#50 Jan. | Fev. 2014
revistaladoa.com.br
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Editorial
Eba, é Carnaval! por Allan Johan
Os cinco dias mais felizes do ano se aproximam. Não tem pecado nos dias de Carnaval, a festa pagã que representa o sincretismo brasileiro e muito mais. Os gays são aceitos como nunca nesses dias de festa em nossa sociedade preconceituosa. Vale até se vestir de mulher. As travestis viram rainhas, os artistas gays das escolas de samba se tornam celebridades. Para parte da comunidade gay é o tempo de mais festas, de exibir o corpo, cair na folia, para alguns, ao som da música eletrônica, em mega festas. No Carnaval, tem até campanha do governo contra a Aids na tevê e muitas vezes com casais gays. No resto do ano, nos tornamos invisíveis para essa sociedade.
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Nosso país expressa durante o Carnaval uma tolerância que deveria durar o ano inteiro. A alegria que exportamos como imagem do país mas que cada vez mais some no dia a dia. É tempo de Carnaval, de se permitir, de viver um sonho de liberdade que termina em seguida, assim que começa o ano de verdade para muitos. Nossa edição expressa esse sentimento, com ensaios lindos, muita cor e super festas. Nosso primeiro ensaio brincando com os papeis de gênero e um ensaio extremamente sensual. Não precisaríamos dizer para usar camisinha e não extrapolar os limites, mas é sempre bom lembrar. Se joga na folia!
06 Editorial Eba, é Carnaval!
LADO A #50 Janeiro e Fevereiro de 2014
Expediente Tiragem 5 mil
08 Entrevista Lucas Malvacini 11 Moda Strip Time 16 Coluna Social
Jornalista Responsável Allan J. Santin DRT PR 8019 Projeto Gráfico Dan HaPoZa Colaboradores do site: Raquel Gomes, Arthur Virmond de Lacerda Neto, Beto, Leandro Allegretti, Alecks Spake, DJ Geh Colusk e Wladi. Contato Redação Para anunciar (41) 3027.6599 contato@revistaladoa.com.br
22 Especial Antonio Botto 25 Psicologia Os impactos da homofobia internalizada na clínica homoafetiva
Correspondências CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR
27 Ensaio Camaleônicx
As matérias assinadas não expressam a opinião editorial da Revista Lado A. Proibida a reprodução total ou parcial de conteúdo sem autorização prévia.
31 Guia GLS Sul SC, RS e PR
Capa Foto e Produção Executiva : Lado A
36 HQ Pastel e seus amigos 38 Estúdio DJ Jaime Müller
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Entrevista
Lucas Malvacini
O modelo Lucas Malvacini tem um corpo perfeito, um rosto bonito e carismático e um belo sorriso. O Mister Brasil 2011 é um cara na dele, de boa, como um bom mineiro de Juiz de Fora. Com 1,83m, olhos verdes e 24 anos, o gato provocou suspiros na TV, na novela global Amor à Vida, em que vive o personagem “Anjinho”, amante de “Félix”. O personagem que era para ser apenas
uma participação, acabou fazendo parte de toda a trama. O “Anjinho” despertou em Lucas a vontade de seguir a carreira de ator e o moço tem se dedicado bastante. Em Janeiro, ele estreou em sua terceira peça de teatro, “Crônicas do Amor Mal Amado”, no Rio de Janeiro. Conheça um pouco mais de Lucas e do “Anjinho” :
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Como é o Lucas no dia a dia, na intimidade? Sou um cara reservado, gosto muito de ficar no meu quarto escutando música, lendo alguma coisa ou vendo algum filme legal. Se você não fosse modelo, artista, que carreira iria seguir? Cheguei a fazer dois períodos de Turismo pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora ) em Minas, mas mesmo quando cursava já sabia o que eu queria para minha vida. A sua participação na novela Amor à Vida foi muito comentada, você esperava que o seu personagem trouxesse tanto sucesso? Não, foi uma linda surpresa pra mim. Só tenho a agradecer. Você teve alguma preparação para o papel? Como modelo, e ator em início de carreira, se o personagem exigisse um beijo gay, você encarava? Desde que soube da minha volta (do personagem) estou estudando e isso se tornou um hábito pra mim, não me vejo mais sem o estudo. Claro que encararia isso com muita naturalidade, as pes-
soas criam rótulos onde não deveriam existir. Se querem tanto o fim do preconceito por orientação sexual, por quê se espantar ou criar “fantasmas” pra uma cena de beijo gay? Contraditório, no mínimo. O personagem Anjinho, ele gostava do Félix ou era um oportunista? O “Anjinho” tinha uma história? Para quem assistiu ficou claro que o “Anjinho” era modelo, voltou de Barcelona e tentava se manter no Brasil. A relação dos dois era muito mais sentimental do que interesseira. O Félix conseguia se abrir com o “Anjinho” pois sabia que não haveria um interesse por trás daquilo. Parece que os homens mineiros sempre estão em alta, o que o mineirinho tem? Mineiro é discreto e come quietinho.... Rs Você participaria de um reality show? Não tenho interesse algum em participar de “realitys”, meu objetivo é a minha carreira artística e não ser famoso. Apesar do mundo dar muitas voltas, acredito que não participaria.
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Recentemente, houve um episódio em uma festa, em que te fotografaram em um posto médico e afirmaram que você teria sido drogado. O que aconteceu? Infelizmente existem pessoas ruins no mundo em que vivemos. Foi um fato lastimável, onde, graças a Deus, consequências maiores não aconteceram. Você atribui o seu corpo perfeito à genética ou a
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muito treino e disciplina? Não existe dieta ou genética que supere seu estado interior. Desde que entrei pra Novela estou fora dos treinos e continuo me sentindo muito bem. O segredo está dentro da gente. O público gay te idolatra, qual você acredita que é o motivo de tamanha devoção? Tá aí, também sempre quis saber essa resposta! (Risos)
Ensaio
STRIP TIME
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Regata Liah Doni Collection
Fotos e Produção Executiva : Lado A (Books: contato@revistaladoa.com.br)
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CONCA FLORIANÓPOLIS
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Especial
ANTONIO BOTTO Por Arthur Virmond de Lacerda Neto — Busco a beleza na forma; E jamais Na beleza da intenção A beleza que perdura. Só porque o bronze é de boa qualidade Não se deve Consagrar uma escultura. Antonio Tomás Botto nasceu em Abrantes (Portugal), em 1897 e morreu na cidae do Rio de Janeiro, em 1959. Em 1908, mudou-se, acompanhando a sua família, para Lisboa, onde trabalhou em livrarias, o que lhe permitiu conviver com personalidades da vida literária portuguesa. Também trabalhou como funcionário público (escriturário), de que foi demitido em 1942, sob as increpações seguintes: “a) ter desacatado uma ordem verbal de transferência dada pelo primeiro oficial investido ao tempo em funções de director, por impedimento do efectivo; b) não manter na repartição a devida compostura e aprumo, dirigindo galanteios e frases de sentido equívoco a um seu colega, denunciando tendências condenadas pela moral social; c) fazer versos e recitá-los durante as horas regulamentares do funcionamento da repartição, prejudicando assim não só o rendimento dos serviços mas a sua própria disciplina interna.”
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De então por diante, subsistiu mediante a colaboração como articulista, colunista e crítico literário em gazetas e revistas, dentre as quais a Contemporânea e a Revista Municipal. Para lá de extensa produção poética, publicou “Os Contos de António Botto” e “O Livro das Crianças”, exitosa coleção de contos para crianças (que seria oficialmente aprovada como leitura escolar na Irlanda, sob o título The Children’s Book). Padecia de sífilis, que se agravou para o grau terciário e que ele recusava-se a tratar, ao mesmo tempo em que o seu prestígio literário esmorecia. Porque notoriamente homossexual, tornou-se objeto de troças que se dizia ao adentrar livrarias, cafés e teatros. Emigrou para o Brasil em 1947, para esquivar-se aos maus tratos homofóbicos de que era objeto. Angariou fundos para a viagem mediante recitais de poesia, de êxito de público e de crítica (elogiaram-no, dentre outros, Aquilino
Ribeiro, expoente da alta cultura portuguesa e que jaz no Panteão Nacional de Portugal). Viveu em São Paulo em 1951, ano em que migrou para o Rio de Janeiro. No Brasil, sustentava-se graças à colaboração em gazetas brasileiras e portuguesas, em programas de rádio e por meio de récitas de poesia. Morreu atropelado em 1959, já reduzido à miséria; deixou viúva. Em 1966 os seus restos foram trasladados para Lisboa; em 1989 o seu espólio foi doado à Biblioteca Nacional de Portugal. Em 2012, estreou a curta-metragem “O Segredo Segundo António Botto” em que se sugere relação amorosa entre António Botto e Fernando Pessoa. Notabilizou-se pelo livro de poesia intitulado Canções, de fundo abertamente homoafetivo e que suscitou a hostilidade dos meios católicos da altura. O conjunto da sua obra poética exprime, de modo assinalável, a sua homoafetividade e representa, provavelmente, “o mais distinto conjunto de poesia homoerótica da língua portuguesa”. Antonio Botto foi conversador brilhante e inteligente, malgrado dicaz; sabia ser amigo, bem assim maligno com quem lhe fosse desafeto, o que lhe custou variadas inimizades. Freqüentava os bairros boémios de Lisboa e as suas docas marítimas, em que desfrutava da companhia dos marujos. A publicação das suas Canções originou o escândalo designado de Literatura de Sodoma: Fernando Pessoa
publicou-lhe uma recensão, na revista Contemporânea, de julho de 1922 (“Antonio Botto e o Ideal Estético em Portugal”), a que se seguiu a publicação de Sodoma Divinizada, de Raul Leal. No ano seguinte, Judite Teixeira publicou os seus livros de poemas, de temática também lésbica. Os meios conservadores reagiram com hostilidade: a Federação Acadêmica de Lisboa, representada por Pedro Teotônio Pereira denunciou, em gazeta, em fevereiro de 1923, a “vergonhosíssima desmoralização, que sob os mais repugnantes aspectos, alastra constantemente”. Em março, as edições de Canções, de Sodoma Divinizada e de Decadência foram apreendidas e queimadas por ordem do governador civil de Lisboa. Raul Leal volta à polêmica, por meio do panfleto Uma Lição de Moral aos Estudantes de Lisboa e o Descaramento da Igreja Católica. Foi espancado, após o que se absteve de colaborar na imprensa. Da poesia de António Botto, disse Fernando Pessoa, no prefácio do seu livro Motivos de Beleza (1923): “A elegância espontânea do seu pensamento, a dolência latente de sua emoção asseguram-lhe facilmente, conjugando-se, a mestria nesta espécie de lirismo [...] Distingue-se pela simplicidade perversa e pela preocupação estética destituída de preocupações. Foge da complicação com o mesmo ardor com que se esconde da intenção directa. É em verdade singular que se seja simples para dizer exactamente outra coisa, e se vá buscar as palavras mais naturais para por meio delas ter entendimentos secretos. Certo é que o que António Botto escreve, em verso
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ou em prosa, há que ser lido sempre com a intenção posta em o que não está lá escrito.”
Botto (1942; literatura infantil), Ele Que Diga Se Eu Minto (1945). Redigiu, em 1933, a peça dramatúrgica Alfama.
Antonio Botto publicou os seguintes livros poéticos: Trovas (1917), Cantigas de Saudade (1918), Cantares (1919), Canções do Sul (1920), Canções (várias edições, revistas e acrescentadas pelo autor, entre 1921 e 1932), Motivos de Beleza (1923), Curiosidades Estéticas (1924), Pequenas Esculturas (1925), Olimpíadas (1927), Dandismo (1928), Ciúme (1934), Baionetas da Morte (1936), A Vida Que te Dei (1938), Sonetos (1938), O Livro do Povo (1944), Ódio e Amor (1947), Fátima - Poema do Mundo (1955), Ainda Não se Escreveu (1959). Como livros de ficção, produziu: António (1933), Isto Sucedeu Assim (1940), Os Contos de António
A câmara municipal de Abrantes concede o Prêmio Antonio Botto a autores de literatura infantil, em que se galardoaram Antonio Mota (em 1996), Manuel Alegre (em 1997); Maria de Lourdes Tavares Soares e Manuela Bacelar (em 1998).
Foi n’uma tarde de Julho. Conversávamos a mêdo, —Receios de trahir Um tristissimo segrêdo. Sim, duvidávamos ambos: Elle não sabia bem Que o amava loucamente Como nunca amei ninguem. E eu não acreditava Que era por mim que o seu olhar De lagrimas se toldava… Mas, a duvida perdeu-se; Fallou alto o coração! —E as nossas taças Foram erguidas Com infinita perturbação! Os nossos braços Formaram laços. E, aos beijos, ébrios, tombámos; —Cheios d’amôr e de vinho! (Uma suplica soáva:) «Agora… morre commigo, Meu amôr, meu amôr… devagarinho!…»
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Malgrado o conservadorismo de costumes existente em vida de Antonio Botto, as mentalidades evoluiram em Portugal, que se tornou dos países pioneiros em matéria de liberdade de costumes, ao instituir o casamente homoafetivo, em 2010. Em jeito de amostra, eis dois poemas de Canções: Anda, vem… ¿por que te négas, Carne morêna, toda perfume? ¿Por que te cálas, Por que esmoreces Boca vermêlha,-rosa de lume! Se a luz do dia Te cóbre de pêjo, Esperemos a noite presos n’um beijo. Dá-me o infinito goso De contigo adormecer, Devagarinho, sentindo O arôma e o calôr Da tua carne,-meu amôr! E ouve, mancebo aládo, Não entristeças, não penses, —Sê contente, Porque nem todo o prazer Tem peccado… Anda, vem… dá-me o teu corpo Em troca dos meus desejos; Tenho Saudades da vida! Tenho sêde dos teus beijos!
Especial
OS IMPACTOS DA HOMOFOBIA INTERNALIZADA NA CLÍNICA HOMOAFETIVA
Durante meus mais de vinte anos de experiência clínica atendendo os mais variados tipos de pacientes e auxiliando na resolução de diferentes problemáticas, especialmente no que se refere à denominada “clínica homoafetiva”, ou seja, no atendimento dos pacientes homossexuais, verifiquei que um tema central em torno do qual gira o tratamento se refere a questão da homofobia e as suas mais variadas formas de expressão na sociedade e nos indivíduos.
A homofobia é observada clinicamente como um comportamento crítico e hostil que exclui e não reconhece o indivíduo homossexual como um ser igual aos outros com base na percepção de que a orientação de gênero ou sexual não heterossexual é negativa, imoral, errada ou anormal.
A homofobia que é uma espécie de fobia no sentido de medo ou aversão irreprimível, manifestada através de uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, especialmente antipatia, desprezo, preconceito, aversão, isolamento, invisibilidade e medo irracional, está presente em todos os casos de pacientes homossexuais, trazendo os mais variados tipos de sofrimento e problemas àqueles que
Existem vários tipos de homofobia: a internalizada, a familiar, a institucional, a social, entre outras. Todas elas estão relacionadas e é possível constatar clinicamente que todo indivíduo homossexual possui algum grau de homofobia internalizada, ou seja, de aversão, medo, negação ou não aceitação de sua orientação de gênero ou sexual, mesmo que o paciente em uma primeira etapa do tratamento não consiga perceber ou
Por Paulo Cogo buscam tratamento.
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negue que possui esse tipo de fobia. A explicação para a homofobia internalizada é relativamente simples e se justifica no fato da nossa sociedade ser uma sociedade heterocentrada e heteronormativa, ou seja, onde a orientação de gênero e sexual ainda é predominantemente heterosexual. Dessa forma, todo indivíduo que possui uma orientação diferente da dominante é considerado “fora da norma” ou, de certa forma, “anormal”. Para a Psicologia Afirmativa, que é a área da psicologia que estuda e auxilia os pacientes homossexuais na construção de uma identidade de gênero e sexual positiva e afirmativa, ajudar os pacientes homossexuais a identificar a presença da homofobia em suas vidas, o tipo de homofobia que apresentam e sofrem diariamente na construção e afirmação da sua identidade homossexual, bem como a extensão dos danos que os diferentes tipos de homofobia têm trazido as suas vidas é uma questão central do tratamento. No que se refere as homofobias familiar, institucional e social, que dizem respeito as diferentes formas e graus de aversão que as pessoas não homossexuais dentro das famílias, no ambiente de trabalho ou escolar e no ambiente social manifestam contra os indivíduos homossexuais, de forma explícita ou velada, são elas que geram a homofobia internalizada ou interiorizada, ou seja, aquele tipo de homofobia que os próprios indivíduos homossexuais apresentam pelo fato de terem nascido normalmente no seio de famílias homofóbicas, de terem estudado e trabalhado em es-
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colas e empresas homofóbicas, fruto de sociedades, por sua vez, também homofóbicas. Dessa forma, é quase impossível escapar do processo de internalização da homofobia, na medida em que nossa sociedade ainda não aceita e não se encontra preparada para lidar com a questão da homossexualidade. Assim, o número de indivíduos homossexuais que apresentam conflitos em relação à identidade homossexual é hoje muito grande e a busca de auxílio para lidar com essa questão é cada vez maior. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, o número de profissionais da Psicologia que estão preparados para auxiliar os indivíduos na construção de uma identidade de gênero e sexual positiva e apreciativa é ainda muito pequeno em nosso país. Cabe aos cursos de Psicologia preencher essa lacuna na formação dos futuros psicólogos para que estes possam cumprir sua função de ajudar um número cada vez maior de pessoas homossexuais a resolver seus conflitos de identidade e construir uma vida mais saudável e harmônica. SOBRE O AUTOR: Paulo Cogo é Psicólogo Especialista em Psicologia Transpessoal pela UNIPAZ, atuando nas áreas clínica e organizacional, dentro do enfoque da Psicologia Afirmativa; Doutor e Mestre em Sociologia pela UFRGS; Professor e pesquisador dos cursos de Psicologia, Comunicação Social e Design na UniRitter; Personal Coach nas áreas de planejamento e gestão de carreira.
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A novela está acabando..
Vc é noveleiro???
Será q o Félix fica com o Anjinho?
E outra...o Félix é bicha má... Vc torce pra eles ficarem juntos?
Ah...rs...Quem não tem um pouco do Félix dentro de si...
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Estúdio
DJ JAIME MÜLLER
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O curitibano Jaime Müller tem a música em sua vida desde a infância, quando tocava piano. Uniu seu amor pela música eletrônica e em São Paulo vem escrevendo uma história de sucesso como DJ e produtor. Tocando nas melhores casas do Brasil e acumulando hits em seu currículo, ele contagia por onde passa com seu carisma, beleza e talento. Guarde este nome. Fb.com/jaimemullersound
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