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FIGURA 25
from PGE Connect
by Lanna Rubia
e) Utilização de câmeras com mecanismos de controle de temperatura Com a precária prestação do serviço de saúde no ambiente prisional, torna-se necessário também a utilização de tecnologia de monitoramento de temperatura do indivíduo tutelado, a fi m de se evitar a propagação de doenças.
Com a propagação da COVID-19 no ano de 2020 e 2021, observou-se a necessidade de aferir a temperatura dos indivíduos antes de entrarem em algum local fechado, tal medida evita a propagação do vírus através de pessoas que possuam sintomas de febre, desta forma, foram adotadas estas medidas em vários aeroportos em todo o mundo e posteriormente lojas e supermercados em todo o mundo, apesar de existirem pessoas assintomáticas que transmitem o agente viral sem necessariamente manifestarem quaisquer sintomas, a medida coíbe que pessoas que eventualmente não estejam se sentindo bem saiam de casa.
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No caso dos estabelecimentos prisionais, a medida de aferimento de temperatura torna-se necessária para evitar que presos que estejam com sintomas de algum agente viral ou bacteriano transmitam esse para outros indivíduos, de forma que se possa proporcionar de forma efetiva o direito à saúde preventiva dos indivíduos.
Figura 25: Exemplo de aplicação de câmera de alta precisão para medição de temperatura a fi m de evitar a propagação de doenças Fonte: ParanaShop. Disponível em: <https://paranashop.com.br/2020/05/camera-de-alta-precisao-para-medicao-detemperatura-pode-ajudar-a-conter-disseminacao-de-doencas-como-a-covid-19/>. Acesso em: 13/09/2020.
Com as medidas relacionadas é possível se realizar um melhor controle das medidas de saúde nos estabelecimentos prisionais com a aplicação clara do disposto no artigo 5° e 6° da
Constituição Federal, bem como na Lei de Execução Penal.
f) Utilização de mecanismos de telemedicina para melhoria do acesso à saúde no sistema prisional
A telemedicina permite aos profissionais de saúde avaliar, diagnosticar e tratar pacientes à distância usando a tecnologia de telecomunicações. A abordagem passou por uma evolução notável na última década e está se tornando uma parte cada vez mais importante da infraestrutura de saúde americana.
O que reconhecemos como telemedicina hoje começou na década de 1950, quando alguns sistemas hospitalares e centros médicos universitários começaram a tentar encontrar maneiras de compartilhar informações e imagens por telefone. (CHIRON, 2020).
No início, a telemedicina era usada principalmente para conectar médicos que trabalhavam com um paciente em um local a especialistas em outro lugar. Isso foi de grande benefício para as populações rurais ou de difícil acesso, onde os especialistas não estão prontamente disponíveis. Ao longo das décadas seguintes, o equipamento necessário para realizar visitas remotas permaneceu caro e complexo, de modo que o uso da abordagem, embora crescente, foi limitado.
A ascensão da era da Internet trouxe consigo mudanças profundas para a prática da telemedicina. A proliferação de dispositivos inteligentes, capazes de transmissão de vídeo de alta qualidade, abriu a possibilidade de prestação de cuidados de saúde remotos para pacientes em suas casas, locais de trabalho ou instalações de vida assistida como uma alternativa às visitas pessoais para cuidados primários e especializados.
A saúde da população privada de liberdade possui aspectos peculiares dada a elevada prevalência de infecções sexualmente transmissíveis, lesões dermatológicas e transtornos mentais agravados pela superlotação e precárias condições das unidades penitenciárias. O atendimento à saúde oferecido é de baixa resolutividade, baseado na abordagem de queixas pontuais, com dificuldade de acesso a outros serviços de saúde. A integração ensino-serviço é uma das diretrizes para os cursos de medicina, que tem o papel de formar médicos críticos e reflexivos a partir das necessidades sociais.
Em artigo publicado em 27 de maio de 2010 foi realizado um estudo de satisfação do provedor e resultado de paciente associados a um programa estatual de telemedicina penitenciária na Lousiana (MARY ANN LIEBERT, 2010), in verbis:
A tecnologia da informação em saúde, incluindo a telemedicina, oferece potencial para melhorar os resultados do atendimento ao paciente. Como parte da resposta aos furacões Katrina e Rita em 2005, a Divisão de Serviços de Saúde da Louisiana State University expandiu seu programa de telemedicina em todo o estado. O objetivo deste estudo foi avaliar a satisfação do provedor e os resultados dos pacientes associados à telemedicina quando usada para a administração de cuidados médicos presos. Os provedores responderam a uma pesquisa após cada encontro com o paciente em tempo real; as perguntas foram adaptadas de índices de satisfação padrão. Os métodos estatísticos incluíram uni, bi e multivariável, incluindo métodos de regressão ordinal para caracterizar fatores não ajustados e ajustados associados ao uso de telemedicina e satisfação do provedor, e resultados do paciente. Os dados foram coletados entre dezembro de 2007 e maio de 2008 e analisados com SAS e Stata. De 737 consultas de pacientes, a maioria dos pacientes eram afro-americanos (68,6%), homens (92,9%), atendidos por doenças infecciosas ou saúde mental (46,2% e 50,2%), com a maioria das pesquisas respondidas por um médico (63,1%) A maioria dos encontros de telemedicina foi concluída (92,8%), um plano de tratamento foi estabelecido (97,0%), o provedor percebeu que a tecnologia era adequada para realizar a visita (93,4%) e uma consulta de telemedicina de acompanhamento foi solicitada (90,8%). A maioria dos provedores ficou satisfeita com a telemedicina para a visita geral (87,0%), acredita que a telemedicina melhorou o prognóstico do paciente (88,2%) e percebeu que o paciente estava satisfeito (83,0%). Este estudo sugere que a telemedicina foi um método eficaz e aceito de prestação de cuidados de saúde.
Ante o exposto, resta claro que, com a utilização da tecnologia de telemedicina em presídios em conjunto ao sistema de reconhecimento de saúde por câmeras, é possível se estabelecer um paralelo onde o direito à saúde bem como sua aplicação convirjam juntos em prol da melhoria da saúde humana.
4.2 – ATUAÇÃO NO MERCADO
Após analisar e estudar todo o contexto e o atual cenário do sistema carcerário do Brasil, a melhor maneira de executar a solução proposta pelo grupo seria utilizando as tecnologias existentes e automatizar todo o sistema carcerário.
Porém, qual seria o nosso produto de venda? O sistema, a implementação do sistema, o equipamento a ser utilizado ou a equipe de análise dos dados? Ou a Connect iria oferecer todos os produtos de sua autoria?
Bom, ao analisar todo o cenário e o mercado, chegamos a conclusão que o melhor seria terceirizar os equipamentos, já que existem esses produtos de extrema qualidade no mercado, e oferecer a equipe para a análise.
Mas por que terceirizar parte do serviço?
Primeiro que com a terceirização a Connect poderá prender todo o seu foco Primeiro que com a terceirização a Connect poderá prender todo o seu foco em criar meios de solucionar todo o caos do sistema prisional, é o chamado foco em criar meios de solucionar todo o caos do sistema prisional, é o chamado foco no core business. Segundo que assim, a Connect contará com uma equipe especializada no core business. Segundo que assim, a Connect contará com uma equipe especializada para cada setor. para cada setor.
No mesmo segmento, terceirizar signifi ca redução de custos operacionais, como o direito trabaNo mesmo segmento, terceirizar signifi ca redução de custos operacionais, como o direito trabalhista, sendo um enorme benefício para a empresa. lhista, sendo um enorme benefício para a empresa.
Portanto, a Connect é uma empresa que oferece um sistema operacional e a análise e gestão de Portanto, a Connect é uma empresa que oferece um sistema operacional e a análise e gestão de dados carcerários, que conta com terceirizados para oferecer um serviço completo. As empresas dados carcerários, que conta com terceirizados para oferecer um serviço completo. As empresas terceirizadas serão a Microsoft, Intelbras, IBM Cloud, Amazon Web Service, Samsung, Nvídia e a terceirizadas serão a Microsoft, Intelbras, IBM Cloud, Amazon Web Service, Samsung, Nvídia e a Intel. E por fi m, a Connect irá realizar a análise de todos os dados coletados e sugerir as possíveis Intel. E por fi m, a Connect irá realizar a análise de todos os dados coletados e sugerir as possíveis soluções ao Estado. soluções ao Estado.
Neste segmento, para alimentar o sistema com os dados do detento, no momento de ingressão Neste segmento, para alimentar o sistema com os dados do detento, no momento de ingressão deste no presídio, serão coletados todos os dados do encarcerado, os quais fi carão salvos no sisdeste no presídio, serão coletados todos os dados do encarcerado, os quais fi carão salvos no sistema e servirão como base para os dados futuros. tema e servirão como base para os dados futuros.
Outrossim, para coleta diária dos dados serão utilizadas câmeras, as quais estarão espalhadas em todos os das câmeras, as quais estarão espalhadas em todos os cantos do presídio e posteriormente passaram para cantos do presídio e posteriormente passaram para o sistema de armazenamento de dados.
Por fi m, a equipe da Connect fará uma análise apuPor fi m, a equipe da Connect fará uma análise apurada dos dados – como os humores dos detentos, as rada dos dados – como os humores dos detentos, as temperaturas e quantidade de detentos no interior temperaturas e quantidade de detentos no interior dos presídios – e apresentará as possíveis soluções dos presídios – e apresentará as possíveis soluções ao Estado, visando melhorias do sistema carcerário ao Estado, visando melhorias do sistema carcerário com as melhores estratégias possíveis perante cada problema, para que o Estado realmente execute as propostas e o sistema carcerário evolua ao longo do tempo, se tornando efi caz.
E é aqui que está a questão.
Com a análise completa dos dados carcerários, o Estado terá uma visão geral e transparente do sistema prisional e assim implementará as políticas públicas de melhorias. Entretanto, é válido ressaltar que para isso, a CONNECT irá sugerir as melhorias, mas não será responsável caso o estado permaneça inerte.
Sim, é isso mesmo. A Connect é uma empresa que presta serviços de meio, não de fi m. Então nada há o que se falar sobre a inércia do Estado. A Connect não tem o poder de fi scalizar o Estado, isso quem faz é a Administração Pública.
Todavia, iremos apresentar as melhores e mais viáveis soluções e iremos nos comunicar a todo tempo com o Estado para garantir que melhorias sejam feitas, afi nal nos importamos e queremos que o sistema carcerário evolua. Essa evolução é importante para todos os brasileiros, ela sempre será a missão da Connect.
Assim, o enfoque da solução visa organizar todos os dados carcerários para facilitar na criação de políticas públicas, para que o Estado consiga aprimorar o sistema carcerário e este deixe de ser tão precário.
4.3 – NOSSO POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
4.3.1 PERSONA
Inicialmente, faz-se necessário pontuarmos quem será o público alvo da Connect. Assim, por ser um sistema que visa melhorias públicas direcionadas ao sistema carcerário do Brasil, a Connect entendeu que a nossa persona será o Estado.
Portanto, todo nosso marketing, estratégias e soluções serão direcionadas e específicas para o poder público. Nosso intuito é ser contratados pelo Estado, por meio de parceria público privada, para auxiliar nas melhorias do sistema carcerário brasileiro.
4.3.2 CONCORRÊNCIA
É válido ressaltar que a atividade executada pela Connect é totalmente inovadora no setor carcerário. Portanto, não há o que se ponderar sobre a concorrência, pois não existe no mercado empresas que se proponham a realizar a atividade que a Connect executará no sistema penitenciário.
Assim, isso se torna um grande diferencial. No mercado não há concorrentes diretos, apenas indiretos. Isto pois, há empresas que utilizam de tecnologia similar, mas nenhuma com foco no sistema carcerário. O que faz a Connect se destacar ainda mais no seu negócio.
4.3.3 ENFOQUE DA CONNNECT
O enfoque da Connect, como já dito anteriormente, é solucionar a precariedade existente na gestão de dados do sistema carcerário, com o intuito de auxiliar nas melhorias deste sistema como um todo. Destarte, a Connect foi criada e desenvolvida com o intuito de assessorar o Estado no sistema carcerário, para que consiga criar políticas públicas eficazes, capazes de melhorarem amplamente o sistema carcerário.
A melhoria buscada pela Connect, interfere em inúmeras vertentes, até mesmo na área econômica do país.
Se o sistema carcerário se torna eficaz e cumpre sua função de reeducar e reinserir o detento na sociedade, a taxa de criminalidade cai exacerbadamente, a economia flui melhor, as pessoas se sentem mais seguras e amparadas e o Estado economiza bastante.
Por isso a Connect foi criada. Temos o intuito de melhorar a gestão de dados do sistema carcerário para que o Estado automaticamente melhore inúmeros outros setores do país.
4.4 – PLANEJAMENTO DE MARKETING
As metas da Connect Transparência e Tecnologia estão direcionadas a alcançar cada vez mais penitenciárias do Brasil para auxiliarmos a gestão de todo o sistema carcerário brasileiro e participar das melhorias destes, tendo em vista o intuito da empresa é gerar melhorias parar este setor.
Em razão de ser uma empresa especializada no setor de automação para o sistema carcerário, nossas ações de marketing são personalizadas e pontuais objetivando a promoção de sua marca no mercado e a conscientização dos órgãos públicos no que diz respeito a conhecerem todos os benefícios que podemos trazer ao sistema prisional nacional.