Revista do 10º Fórum Nacional do Milho | Edição 10 | Ano 2018 |
Abastecimento e produtividade no centro do debate Ao chegar à sua 10ª edição, Fórum Nacional do Milho reúne especialistas para identificar os problemas e propor as soluções para o mercado do grão no Brasil.
“Temos, neste ano, uma condição desfavorável para o setor consumidor de milho, especialmente no Rio Grande do Sul. Temos uma área plantada menor e uma produção em queda. Isso faz crescer o déficit de milho para a cadeia de transformação de proteína animal. A região Sul do Brasil é uma grande produtora de proteína animal, que abastece tanto o mercado interno quanto as exportações. Isso traz a necessidade de uma gestão muito mais eficiente dos estoques de milho, uma das principais matérias primas das agroindústrias.”
Rogério Kerber Presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)
“O grande desafio neste momento é o seguro rural. O governo não está trabalhando em novos programas de apoio e crédito para que o produtor possa se estruturar e fazer o seu planejamento. Em função disso, o seguro rural seria a alternativa para dar estabilidade ao produtor”
Sérgio Feltraco Diretor executivo da Fecoagro
"Os custos de produção são elevadíssimos nas lavouras de milho nos Estados do Sul, especialmente no Rio Grande do Sul. Os insumos, equipamentos e implementos oneram todas as etapas da produção, reduzindo a competitividade do milho plantado por aqui. Também temos o problema do subsídio em outros estados, que desestimula o produtor local. Queremos produzir mais, com mais competitividade. Mas precisamos resolver estes entraves”
Antônio da Luz Economista-chefe da Farsul
“O cenário de 2018 é muito diverso dos anos anteriores. Embora tenhamos começado o ano com os estoques de passagem bastante elevados, com uma média de quatro a cinco meses de consumo, o fato é que as exportações brasileiras estão avançando muito rápido. Além disso, a primeira safra de verão foi menor. E a quebra da safra na Argentina é o ingrediente extra, que vai fazer com que o Brasil coloque ainda mais milho no mercado internacional. É um cenário evidentemente favorável ao produtor, mas claramente desfavorável às cadeias consumidoras do grão”
Carlos Cogo Consultor de agronegócio
02 | Revista 10º Fórum Nacional do Milho
“Sabemos das dificuldades que envolvem cada safra. Os elevados custos de produção são uma espécie de sócio oculto, que drena os ganhos dos produtores. A infraestrutura também dificulta a competitividade do setor. Mesmo assim, o agronegócio é cada vez mais pujante. O campo ensina o setor público uma lição de gestão eficiente. Temos que aprender”
José Paulo Cairoli Vice-governador do Rio Grande do Sul
“O ciclo produtivo do milho é cada vez mais importante e tem sido um dos focos do trabalho da Cotrijal. Nosso maior desafio é resolver os problemas logísticos que envolvem o setor e ainda freiam a produtividade. Por isso, debater as questões centrais em torno do grão é tão importante”
Nei Mânica Presidente da Expodireto/Cotrijal
Revista Fórum do Milho Edição 10 | Ano 2018
Realização Klein & Associados
Jornalista Responsável Patrícia Lima Mtb 9368
Conselho Editorial Fabrício Klein Flávia Klein Santolin Patrícia Lima
Fotografia Leandro Slaviero
Projeto Gráfico LC Soluções Gráficas www.lcsg.com.br
Esta publicação é um documento síntese do 10º Fórum Nacional do Milho, realizado no dia 05 de março de 2018, durante a Expodireto/Cotrijal, na cidade de Não-Me-Toque – RS.
Revista 10º Fórum Nacional do Milho | 03
EDITORIAL
Um grão no centro do debate Em uma década, o milho ganhou protagonismo no agronegócio e ficou em evidência em Fórum Nacional A ideia surgiu da necessidade de debater os problemas e encontrar as soluções para uma cultura tradicionalmente plantada nos campos brasileiros, mas que ainda sofria com a irregularidade das safras e a insegurança de produtores e consumidores. Lideranças do agronegócio, representantes dos órgãos públicos, agentes políticos, governos e produtores se reuniram para debater o milho e sua importância na dinâmica agrícola do país. Nascia, em uma tarde quente, no auditório da Expodireto/Cotrijal, o Fórum Nacional do Milho. Era um período em que o Brasil já havia saído da condição de importador, cenário comum das décadas de 1980 e 1990. Uma série de fatores, como a chegada da tecnologia e o melhoramento de sementes, possibilitou essa virada na cultura do grão. O que era apenas um plantio utilizado para intercalar com a soja passou a ser uma das principais commodities exportadas, ajudando a equilibrar e a tornar superavitária a balança comercial brasileira. “Quando passamos a ser exportadores de milho, tudo mudou. Começamos a nos preocupar com os estoques, o produtor passou a ter mais estímulo para plantar e a nossa produtividade deu um salto”, explicou o consultor em agronegócio, Carlos Cogo, ao definir a evolução do milho na última década. Ainda segundo Cogo, o estímulo decisivo para o crescimento da cultura foi a consolidação da segunda safra, que passou a ocorrer em algumas regiões do país sem comprometer o calendário normal de verão. O aumento no volume produzido deu previsibilidade ao produtor, que conseguia planejar a liquidez e os estoques. Os maiores consumidores de milho, a indústria de transformação de proteína animal, também ganharam segurança para crescer com o aumento na produção do grão que é a base, ao lado do farelo de soja, para a alimentação de aves e suínos. Ao mesmo tempo, precisam disputar o milho com os compradores internacionais. Esse movimento entre mercado interno e exportação, longe de ser negativo, é o que equilibra os preços e mantém a segurança para uma produção em alta nos campos brasileiros.
04 | Revista 10º Fórum Nacional do Milho
Apesar da década de franco crescimento em volume e de ganhos significativos em produtividade, os entraves que ameaçavam o desenvolvimento do milho brasileiro se concretizaram como problemas reais. Capacidade de armazenamento limitada e meios de transporte insuficientes e precários já comprometem o abastecimento no Brasil, encarecendo os fretes e gerando instabilidade nas agroindústrias consumidoras. “As falhas na infraestrutura para a armazenagem e o escoamento das safras são a maior ameaça à competitividade do milho brasileiro. Esse tem sido um tema recorrente nos nossos debates no Fórum Nacional do Milho”, acrescentou Cogo.
Opiniões para construir soluções Ao chegar em sua décima edição, o Fórum Nacional do Milho propôs, como já é de costume, o debate com especialistas de áreas diversas, para que a pluralidade de opiniões aponte caminhos para a solução dos problemas do setor. Em ano de preços em alta, pressionados pelo bom desempenho nas exportações, a animação dos produtores contrasta com a insegurança da indústria que depende do milho para crescer. Nesse cenário, o Fórum expôs os desafios do abastecimento e o futuro da cultura no Brasil. O vice-governador, José Paulo Cairoli, afirmou que discussões como essa são fundamentais para ajustar os rumos de um setor decisivo para a economia do Estado. “Sabemos das dificuldades que envolvem cada safra. Mesmo assim, o agronegócio é cada vez mais pujante. O campo ensina o setor público uma lição de gestão eficiente”. O presidente da Expodireto/Cotrijal, Nei Mânica, ressaltou a importância de discutir e solucionar os entraves na cultura do milho, para que o agronegócio cresça como um todo. “Aqui na Cotrijal trabalhamos para melhorar a produtividade e, principalmente, para enfrentar as questões logísticas que impactam o produtor”, completou.¾
PAINELISTA
Milho: Fundamentos para um futuro mais seguro
Liquidez
O desafio de incentivar uma commodity vital Rogério Kerber Presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) Milho e farelo de soja estão no centro de um debate sobre uma das mais importantes atividades agrícolas do Sul do país: a indústria de proteínas. Ao utilizar as duas commodities como base para a criação de aves e suínos, a região Sul é diretamente afetada pelas oscilações na dinâmica de preços dos grãos, especialmente do milho, mais suscetível aos humores das cotações e ao desempenho dos produtores internacionais. Essa conturbada relação foi o tema principal do painel conduzido pelo presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária (Fundesa), Rogério Kerber. “O milho foi elencado como a prioridade do setor em levantamento feito recentemente, pois é o insumo básico e mais importante para a manutenção das cadeias de suínos e aves no Rio Grande do Sul e no Sul do Brasil”, afirmou. Em sua fala, Kerber alertou para a perda de competitividade do setor de proteínas em períodos de alta excessiva do grão ou em caso de redução na oferta, o que faz com que os produtores dependam ainda mais do milho do Brasil Central, que chega ao Sul com um custo mais elevado em função da precariedade nos transportes, logística e armazenamento. Segundo Kerber, ainda em 2018, Rio Grande do Sul e Santa Catarina registrarão déficit na relação produção-abastecimento, o que gera uma grande apreensão nos setores que dependem do milho. “Neste cenário, nos preocupa a redução nas áreas plantadas nos três estados do Sul, especialmente por que a produção de aves e suínos cresce. Os estoques de milho precisam acompanhar essa perspectiva de crescimento”, ressaltou Kerber. Ele lembrou ainda que a produção do Centroeste, mais abundante em função das duas safras, tende a ser cada vez mais escoada pelos portos do Norte do país para a exportação, devido às condições logísticas favoráveis. Este é mais um fator que retira milho da conta dos produtores sulinos. Diante desse futuro incerto, Kerber elencou três pontos fundamentais para incentivar a produção de milho na região Sul e garantir, com isso, o crescimento da indústria de transformação de proteínas em um prazo não tão longo (Ver Quadro). Ele também ressaltou outras medidas, como o estudo e introdução de cereais alternativos na base alimentar dos suínos e aves, para minimizar o impacto das eventuais oscilações na produção e no preço do milho.
Ainda não se pode oferecer ao produtor a liquidez necessária para tornar a cultura competitiva. Isso ocorre, em primeiro lugar, por que a janela de colheita é muito curta, entre dois e três meses, e depois é preciso carregar este estoque ao longo de 12 meses. Para se ter uma ideia, um exemplo é o setor da suinocultura gaúcha no sistema de integração. Além de ter um estoque de grãos, as agroindústrias precisam manter alojados 4,5 milhões de suínos em produção. Isso exige recursos e capital de giro. Por isso a liquidez ainda é um entrave que precisa ser debatido e para o qual soluções precisam ser encontradas.
Armazenagem Precisamos com urgência de investimentos na área de armazenagem para viabilizar a retenção do milho produzido no Sul do país. Hoje, parte do que é plantado aqui vai para a exportação também por que não temos armazéns capazes de guardar esse volume para utilizar ao longo do ano.
Contratualização Já está acontecendo, é um processo que já começou. Tanto os produtores quanto o setor agroindustrial precisam ter a plena consciência de que é necessário formar parcerias, como já existe na criação de suínos com os produtores integrados. Firmar e contratualizar essas parcerias representará mais segurança para todos os envolvidos na cadeia do milho.
Revista 10º Fórum Nacional do Milho | 05
PAINELISTA
Milho no Sul do Brasil: O contraste de uma produção irregular Antônio da Luz Economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) Produzir milho no Brasil é um bom negócio. Aliás, parece ser um bom negócio em qualquer parte do mundo, já que a demanda por essa commodity agrícola só aumenta. A qualidade e a produtividade do milho brasileiro melhorou tanto que o país já ocupa a segunda posição no ranking mundial da exportação. Mesmo o mercado interno, cujo consumo é liderado pelas agroindústrias de transformação de proteínas, registra crescimento a cada ano. O que explica, então, as reduções na área plantada e nos volumes colhidos na Região Sul, mais especificamente no Rio Grande do Sul, um dos mais históricos produtores do grão? A respotsa, segundo o economista-chefe do Sistema Farsul, passa pelos altos custos de produção e pela perda de competitividade do milho gaúcho em relação ao grão produzido em outros Estados. “Aqui, a soja é muito mais rentável que o milho e essa é a primeira explicação para o fenômeno. Entender o cálculo da rentabilidade é um passo importante para compreender o problema”, explicou Luz. Segundo ele, nosso custo operacional é muito alto, ou seja, custa muito atingir os níveis de produtividade que registramos. E isso desencoraja o produtor, pois a sua lucratividade, ao final, fica muito abaixo do esperado. Um dos principais componentes desse alto custo é o fertilizante, mais caro no Brasil do que em outros países produtores, como os Estados Unidos. O mesmo acontece com os agroquímicos, pelos quais o agricultor brasileiro paga mais do que os seus concorrentes em outros países. As máquinas e implementos
seguem o mesmo caminho, custando mais aqui do que mesmo em países vizinhos, como a Argentina. Como as regras de livre comércio no Mercosul não permitem que o produtor brasileiro compre nos outros países do bloco insumos ou equipamentos, a conta sempre acaba pesando mais para o lado de quem planta milho por aqui. “Em termos de receita por tonelada produzida, estamos muito bem posicionados, perdemos apenas para a Ucrânia. No entanto, quando se amplia essa conta para calcular a lucratividade, estamos no fim da fila. Nosso desempenho só é melhor do que o da Rússia. Nosso custo por tonelada produzida é o mais alto do mundo”, comentou Luz. Outro fator de desestímulo à produção local citado por Luz é o milho safrinha do Centroeste, que chega subsidiado ao Estado, forçando para baixo o valor do produto local. Além das condições climáticas naturais, favoráveis ao cultivo no Centro do país, ainda há o subsídio concedido pelo governo por meio dos leilões. Isso faz com que o milho da Região Sul, especialmente do Rio Grande do Sul, seja impactado com um teto de valorização que, em muitas ocasiões, sequer cobre os custos de produção. “Não é por acaso que estamos produzindo menos milho do que o resto do mundo. Mas nosso produtor quer e pode produzir mais e melhor. Para fazer isso, no entanto, temos que atacar a baixa lucratividade”, ressaltou.¾
PAINELISTA
Brasil: O celeiro natural para abastecer o mundo Carlos Cogo Consultor em Agronegócio O grão mais produzido no mundo, do qual todos precisam para fazer girar a roda de suas indústrias, seja de alimentos ou de energia. Essa é a commodity em cuja produção o Brasil acumula resultados positivos e se prepara para, em alguns anos, tornar-se o líder mundial em exportações. Mesmo assim, ainda são muitas as turbulências nesse mercado, especialmente para quem está diretamente envolvido na cadeia do grão: produtores e consumidores diretos. Esse foi o diagnóstico apresentado pelo consultor em agronegócio, Carlos Cogo, durante sua palestra no 10º Fórum Nacional do Milho. Segundo ele, apesar dos enormes desafios a serem enfrentados, o desempenho excepcional faz do país um líder global. Liderar a produção de milho no mundo significa estar na base de uma série de cadeias que vislumbram um futuro de forte crescimento. Os Estados Unidos, maior produtor mundial, vêm utilizando o milho há décadas como base de seu programa nacional de produção de biocombustíveis, o que alavancou enormemente a demanda interna e o consumo. Essa indústria, no entanto, está chegando a um ponto de estabilidade, segundo Cogo. Situação bem diferente vive um outro setor que tem o grão como sua base: a transformação de proteína animal. Setores agroindustriais já tradicionais – e com liderança brasileira – como avicultura e suinocultura dependem integralmente de milho e farelo de soja para garantir sua expansão e crescimento. Mais
recentemente, entraram na disputa pelos insumos outros setores relacionados à produção de proteína animal, como a piscicultura, que já cresce em ritmo mais acelerado do que todos os outros. (Informações mais detalhadas nos quadros). Para ampliar o olhar, o milho também marca sua presença em um dos setores que mais dispara no mundo: o de rações para animais de estimação. “A realidade do milho hoje é uma demanda que já supera a produção. Isso muda o cenário, com estoques reduzidos e pressionados pelo consumo”, destacou Cogo. O quadro é extremamente favorável aos produtores, especialmente os brasileiros, que estão vendo as áreas plantadas nos Estados Unidos e na China se estagnando ou mesmo diminuindo, enquanto as condições climáticas provocam quebra na safra da Argentina. Tudo isso faz com que o preço do milho esteja em forte alta neste primeiro semestre. Por outro lado, os setores que consomem o grão experimentam apreensão e instabilidade, em função da alta nos preços.
A equação possível entre abastecimento e exportações Em um país em que a demanda por milho é tão intensa, como no Brasil, será possível equilibrar o abastecimento no mercado interno e os volumes para exportação, com boas condições de liquidez ao
produtor e oferecendo segurança às agroindústrias de aves e suínos? De acordo com Cogo, sim. “Não existe dicotomia entre mercado interno e exportações, no caso do milho. O mercado se regula de forma equilibrada quando o comércio internacional é livre e aberto. E não falta produto. Existe milho para atender a todos os setores”, enfatizou. O verdadeiro obstáculo entre o grão e seus consumidores no mercado interno atende pelo nome genérico de logística. Tudo começa no déficit de armazenagem nos Estados produtores e termina no valor altíssimo dos fretes, calculados a partir de
condições precárias das estradas e da praticamente inexistência de modais alternativos, como ferrovias e hidrovias. O entrave logístico que o Brasil ainda não conseguiu resolver é a barreira mais sólida que se posiciona entre o milho abundante do Centroeste e o pólo consumidor, concentrado no Sul. “Nosso modelo de transporte é caótico e o mais caro do mundo. Todos os anos se repetem as imagens de filas de caminhões parados em estradas ou em filas de portos. E, mesmo com todo esse atraso, nossa perspectiva com o milho é de forte crescimento”, finalizou Cogo.¾
Produção mundial de proteínas na última década
FRANGO
+24%
+13%
SUÍNO
BOVINO
+9%
Produção global de grãos em 2017/2018
33%
24%
milho
16%
trigo
11%
arroz
16%
soja
outros
Posição do Brasil no ranking mundial de produção e exportação
Produção
Exportação
Soja
2º
1º
Milho
3º
2º
Café
1º
1º
Açúcar
1º
1º
Commodity
Maiores produtores mundiais de milho em 2017
EUA
de toneladas 371 milhões
36%
CHINA
de toneladas 251,9 milhões
BRASIL
21%
de toneladas 97,8 milhões
9%
Maiores exportadores mundiais de milho em 2017
EUA
de toneladas 52,1 milhões
34%
BRASIL
de toneladas 35 milhões
23%
ARGENTINA
de toneladas 52,1 milhões
15%
Produção total de milho no Brasil em 2017/2018
52%
25%
Centroeste
sul
Consumo do milho no Brasil
68%
região sul
13%
sudeste
7%
nordeste
3%
norte
Abates na Região Sul do Brasil
14%
região centroeste
63,6% aves
69,3% suínos
BASTIDORES
Confira alguns momentos do 10º Fórum Nacional do Milho, realizado no dia 5 de março, no auditório da Expodireto/Cotrijal, em Não-Me-Toque/RS.
Clique aqui e acesse o video do evento. https://goo.gl/cUzX1g Você também pode assistir à cobertura do evento na nossa página do Facebook
Promoção
Realização
Patrocínio
w w w.f o r u m d o m i l h o . c o m . b r
INTERAÇÃO
INFORMAÇÃO
ATUALIZAÇÕES DIÁRIAS
10 ANOS
Acesse as revistas das edições anteriores do Fórum Nacional do Milho