NATUREZA
substantivo feminino
NATUREZA
substantivo feminino
Abertura 16 de junho de 2016 às 19h Período 16 de junho a 4 de setembro de 2016 Visitação Terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas Local Museu de Arte de Mato Grosso Endereço Rua Barão de Melgaço, 3565, Centro, 78005-300, Cuiabá - MT Antiga Residência dos Governadores Informações (65) 3025-3221 ou museudeartemt@gmail.com Museu de Arte MT
Sumário Apresentação Secretaria de Estado de Cultura
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Apresentação Museu de Arte de Mato Grosso - Curadoria
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Ruth Albernaaz e Imara Quadros Curadoras da exposição
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Artistas
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Artistas Performance
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Artistas Convidadas para a Abertura
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Ficha Técnica
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A Secretaria de Estado de Cultura e o Museu de Arte de Mato Grosso abrem nova exposição, dessa vez dedicada ao universo feminino e à natureza, em que 34 artistas revelam sua percepção sobre o tema. Além dos suportes tradicionais como pintura, gravura e desenho, integram a mostra coletiva trabalhos tridimensionais, esculturas, instalações, xilogravuras, gravura digital, vídeo, performances, música e grafite. Artistas consagradas e outras em início de carreira fazem o contraponto que oxigena o segmento com ideias, propostas e novas abordagens. A exposição presta justa homenagem à memória de três artistas que contribuíram, de maneira ímpar, com a cultura mato-grossense: Ignêz Corrêa da Costa, Osvaldina dos Santos e Conceição dos Bugres. Vivemos um momento de transformação, de retomada do entusiasmo e da efervescência das artes e da cultura mato-grossense. Este novo ciclo é marcado não só pelo fomento e oferta ao público de exposições e prêmios, mas também pelo reaquecimento do chamado ‘mercado da arte’, fazendo com que consumidores de obras de arte voltem a investir nos autores regionais, gerando trabalho e renda aos profissionais da cultura. Esta nova exposição revela a enorme sensibilidade das artistas apresentadas através de um olhar mais afetivo e delicado, intrínseco ao universo feminino, que merece sempre ser visto e revisto.
Leandro Carvalho Secretário de Estado de Cultura
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A Natureza Feminina
A ligação entre natureza e mulher se manifesta na própria denominação da palavra: natureza é um substantivo feminino. Natureza é definida como um conjunto de elementos do mundo natural ou, do ponto de vista religioso, conjunto das coisas criadas, e podemos dizer que se trata de um coletivo. Dentro dessa perspectiva de abordagem, a exposição intitulada “Natureza: Substantivo Feminino” é fruto de um conjunto de 34 artistas, mulheres, da área cultural, nos segmentos: artes visuais, audiovisual, literatura, teatro e música que traz como temática o universo feminino e conexões com a natureza. As obras revelam, através da expressão e olhar mais sensível, característica intrínseca ao universo feminino, inquietações e angústias, percebidas e sentidas por estas artistas em diversos contextos. A palavra “natureza” que compõe o título da mostra é ampliada ao extremo e vários sentidos e significados da palavra podem ser percebidos na exposição, não apenas aqueles ligados aos elementos naturais 1. Essência dos seres. 2. Conjunto das forças que atuam no Universo. 3. Propriedades e caráter de cada coisa. 4. Qualidades, essência, ou modo de ser das coisas e das pessoas. 5. Espécie, gênero. 6. Temperamento. A discussão sobre a figura e o papel da mulher tem sido frequente nos últimos tempos. Tempos que coincidem com a preparação da exposição, que vem sendo pensada há sete meses e, portanto se mostra extremamente atual e sensível. Mulheres têm ocupado cargos e alcançado patamares não antes imaginados, entretanto ainda estamos sujeitas a situações degradantes e ao preconceito. Acontecimentos recentes reforçam essa colocação, tais como comentários e xingamentos chulos nas redes sociais contra a presidente, hoje afastada, Dilma Rousseff, independente de ideologias partidárias; a barbárie no caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro contra uma jovem de 16 anos e alguns
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indicadores: a cada 5 minutos uma mulher é agredida no Brasil; nos últimos três anos a presença de mulheres em cargos de liderança vem caindo no país e mulheres ganham apenas 77% do valor pago, em média, aos homens. No campo das artes essa situação não é diferente. Para o curador da Saatchi Gallery, em Londres, Nigel Hurst, há um descompasso nas oportunidades entre homens e mulheres nesse universo. Segundo o curador, se considerarmos o número de pessoas que frequentam as escolas de Belas Artes, a divisão é igual entre homens e mulheres, mas ao olhar para o top 50 dos leilões em 2015, apenas três dizem respeito a obras concebidas por mulheres. Esses dados reiteram a importância do tema e o papel social do Museu de Arte de Mato Grosso - MAMT, disposto a tocar e estar sensível a temáticas que precisam ser debatidas e mostradas, pelo olhar da arte. Nesse período de 80 dias, o museu apresenta ao público trabalhos que remetem ao universo de história, memória e percepções individuais de cada artista, que ocupam as partes interna e externa nas linguagens: pintura, gravura, xilogravura, escultura, videoarte, desenho, instalação, grafite, música, poesia e performance.
A identidade visual da exposição é um estudo iconográfico sobre o feminino, optando assim pelo referencial da deusa mitológica romana Vênus, conhecida na cultura grega como Afrodite. Mais especificamente utilizamos o monte púbico - monte de Vênus - da estatueta Vênus de Willendorf que aqui representa a arte. Usamos também uma topologia de rede que representa as conexões entre as artistas e a temática, conectadas pelas bordas das relações profissionais, gênero e arte. As cores rosa e amarelo simbolizam os ipês que são abundantes na natureza do nosso Estado. Para o MAMT é uma honra receber essas criadoras veteranas e iniciantes, que compartilhamos agora com o público.
Viviene Lozi Diretora Executiva do Museu de Arte de Mato Grosso e curadora da exposição 7
Natureza: Substantivo Feminino instaura o contexto desta importante mostra coletiva. Aqui a natureza traduzida pelo universo feminino se configura como representação de emoções, sentimentos, lembranças, memórias, sonhos e desejos permeados por experiências, vivências, relações com os outros seres, transformações de paisagens, naturezafenômeno, natureza-mítica, dilemas e conflitos. Reunimos artistas que em seu fazer utilizam diversas linguagens como: pintura, escultura, gravura, fotografia, colagem, grafite, instalação, performance, videoarte, poesia e música. Houve uma busca das mesmas em experimentar outros suportes como: placas de aço, tecidos, aplicação de ornamentos em gravuras, objetos do cotidiano feminino como extensão do corpo e uma diversidade de figurações de seus imaginários. No processo de construção coletiva, estabelecemos uma rede de comunicação intercambiando “afetos e reflexões” permeados pelo tema. Este trabalho traz em si uma provocativa mistura entre artistas iniciantes com potência criativa e a vanguarda da arte feminina em Mato Grosso. É nesse entrelaço que propomos refletir sobre questões como: - O que é Arte? O que é ser artista? Por que somos artistas? Para que e a quem serve a Arte? Qual o lugar da arte feminina no mundo e em Mato Grosso? Essa teia resulta em uma mostra com 34 artistas que vivem em Mato Grosso e se propuseram a olhar para a natureza pela perspectiva feminina, desvelando trajetórias de vida, revelando arte na sua perspectiva atual. É uma exposição histórica e inédita para Mato Grosso por reunir um número expressivo de artistas que se encorajaram a comunicar sobre o tema, ancorada na Arte Contemporânea.
Ruth Albernaaz Imara Quadros Curadoras da exposição 8
Artistas
Adriana Milano
Keila Albernaz Silveira
Ângela Godinho
Lua Brandão
Anna Marimon
Mari Bueno
Bárbara Fontes
Marília Beatriz
Cecília Dossa
Osvaldina dos Santos | In memoriam
Conceição dos Bugres | In memoriam
Paty Wolff
Cristina Campos
Raquel Mützenberg
Dalva de Barros
Regina Pena
Deborah Chaves
Rimaro
Eliz Haddad
Rita Ximenes
Emanuelle Calgaro
Rosylene Pinto
Fabrícia Campello
Ruth Albernaaz
Guadá Senatore
Soraia Mourão
Ignêz Corrêa da Costa | In memoriam Suely Reindel Imara Quadros
Tânia Pardo
Isa Sousa
Vitória Basaia
Juliana Fernandez
Wânia de Paula
Adriana Milano Lupionópolis, PR, 1966
Artista visual autodidata. Iniciou a carreira artística em 2001 criando relicários, abriu o Ateliê Bendito Santo em 2003 onde trabalha com arte e artesanato. Atualmente interessada em arte contemporânea, vem participando de oficinas e workshops. Participou de algumas exposições: Relicários (Casa das Molduras, 2002 individual e 2008 - coletivo); Coletivo Arte Cidade (Shopping Goiabeiras, 2014); Exposição Seres de Luz (Door 607, 2014) e Exposição Na Fé (Museu Histórico de Mato Grosso, 2015). Em 2016 compõe a lista dos 40 artistas selecionados para o 25º Salão Jovem Arte Matogrossense.
Adriana Milano | É sobre o tempo e o amor... baby | Instalação | Materiais diversos | 140x110x110 cm | 2016
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Ângela Godinho Sorocaba, SP, 1956
Nascida no interior de São Paulo, escolheu Chapada dos Guimarães para viver e se inspirar desde 1998, abrindo o Atelier e Galeria Coração da América ao lado do esposo Renato Campello e da filha Fabrícia. Em 1986 decide com a família deixar o trabalho nas editoras para se dedicar à busca da sua arte pessoal, passando a expor seus trabalhos em feiras. Seu trabalho, inspirado no cerrado, foi crescendo com a utilização de novos suportes e novos materiais buscando passar para o público uma nova consciência e respeito pelo meio ambiente, mostrando como a arte pode embelezar coisas simples que muitos descartariam, dando vida aos objetos com cores, flores, recortes e um senso de harmonia e sutileza.
Ângela Godinho | Uma árvore no cerrado | Objeto | Mista sobre aço galvanizado | 100x80 cm | 2016
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Anna Marimon Santa Maria, RS, 1959
Artista multimídia. Participa da cena cultural local desde a década de 70, atuando nas artes plásticas, artes cênicas, visuais, literatura e outras estéticas urbanas como o rock performático e poético do Caximir, banda surgida na década de 80 que se mantém ativa até hoje. Participou do 1º, 2º e 3º Salão Jovem Arte Mato-grossense obtendo o grande prêmio no 1º, hors concours no 2º e Prêmio Fundação Cultural no 3º. Participou também do Panorama das Artes Plásticas de Mato Grosso, mostra coletiva no Museu de Arte Popular da UFMT. Na década de 80, participou da Mostra do Desenho Brasileiro em Curitiba, e de duas edições do Salão de Arte Universitário, obtendo prêmio Funarte em ambos. Como artista plástica, além do desenho e da pintura desenvolve um trabalho com objetos sucateados do cotidiano, extraindo deles a poesia e a substância para a criação de um universo surreal e autobiográfico. Em 2016, recebeu o prêmio de 2º lugar na 25ª edição do Salão Jovem Arte Mato-Grossense.
Anna Marimon | A natureza inorgânica Instalação elaborada com cimento, metais, plástico, bonecas Barbies e outros objetos extraídos do cotidiano 200x200 cm | 2016
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Bárbara Fontes Mogi das Cruzes, SP, 1974
Vive em Mato Grosso há 30 anos. Iniciou a carreira como cineasta em 1994, porém, desde o início da década de 1990 já trabalhava como assessora de comunicação, além de escrever roteiros, produzir vídeos e fotografar. Como cineasta, roteirista e montadora realizou muitas obras cinematográficas, muitas delas premiadas em festivais de cinema. É especialista em Educação (pesquisa em Cinema e Educação). Lecionou na UFMT (curso Comunicação Social) e ministrou vários cursos, oficinas e workshops na área de cinema/audiovisual. É poetisa, seu livro Projeto de Poetisa está no prelo.
Bárbara Fontes | A Mangueira | Vídeo instalação | 3´| 2016 13
Cecília Dossa Umuarama, PR, 1979
Cantora e compositora. Atua nas áreas de ensino e pesquisa sonora em ambiente audiovisual. Iniciou sua paixão pelas trilhas participando como intérprete no documentário de Bárbara Fontes sobre o cineasta Arne Sucksdorff. Seu primeiro CD, Cultura Utilitária (2005), reúne canções originais produzidas para documentários fomentados pelo governo de Mato Grosso. Em 2005, também iniciou a publicação de artigos e pesquisas sobre trilha sonora. A participação como compositora nos CDs Mato Grosso canta e encanta, de Gléris Domingues, e Obras para violão, de Teresinha Prada, bem como a I Mostra de Música Sesc Arsenal e a I Bienal de Música Brasileira Contemporânea de Mato Grosso, demonstra sua relação entre o popular e o erudito, a natureza e o regional. Professora do IFMT, é doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, desenvolvendo sua tese sobre cartografia musical no cinema.
Natureza O sabor do amar, da vida inteira a flor do campo, o sabiá na laranjeira Ver o mundo em flor, marcha primeira a vida inteira com o sabor de quero mais Vou virar natureza, colorir o céu de luz Vou virar coisa inteira, com sabor de manga e pé no chão Nato, natureza reza de toda beleza, presa por toda nobreza da vida Na tua reza a flor da vida em prece, natureza! 14
Conceição dos Bugres In Memoriam Povinho de Santiago, RS (1914-1984)
Conceição Freitas da Silva, conhecida como Conceição dos Bugres, mudou-se para Mato Grosso aos seis anos de idade, de onde nunca mais saiu. Criou um protótipo "O Bugre", esculpido em madeira com golpes secos e retos de facão e recoberto com cera de abelhas; os cabelos e os detalhes do rosto foram feitos inicialmente com carvão, logo substituído por tinta preta. Identificáveis à primeira vista, sem dúvidas sobre a autoria embora pareçam ter sido feitas em série e apenas variando na altura, suas peças são diferentes umas das outras; cada espectador, a seu modo, saberá encontrar estas diferenças. Para Conceição, eram bem diversas entre si; uns olham para cima, outros para baixo e todos olham para lados diferentes. Por isso não são iguais.
Conceição dos Bugres | Bugres | Escultura | madeira revestida de cera | 1975
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Cristina Campos Rio de Janeiro, 1962
Doutora em Educação (USP, 2007); mestra em Educação (UFMT, 1999); especialista em Língua Portuguesa (UFMT, 1989), Semiótica (UFMT, 1995) e Semiótica da Cultura (UFMT, 1996). Professora aposentada de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pelo IFMT – Campus Cuiabá. Ocupa a Cadeira 16 na Academia Mato-grossense de Letras. É autora das seguintes obras: Pantanal matogrossense: o semantismo das águas profundas (Cuiabá: Entrelinhas, 2004), Conferência no Cerrado (Carlini & Caniato, 2008), Manoel de Barros: o demiurgo das terras encharcadas (Carlini & Caniato, 2010), e O falar cuiabano (Carlini & Caniato, 2014).
CHAPADA SEM GUIMARÃES Gaviões-tesoura recortam nuvens formando fugazes puzzles a flutuar no azul. O rio claro expõe seu avesso. Casmurrentos cascudos chocam ninhos de pedras roladas. À flor d’água, lambaris e piquiras beliscam iscas de sol. 16
Flores descabeladas espetam seu perfume orvalhado de borboletas gordas, enquanto abelhas celosas zumbezumbem sua promessa de ferroada.
Dalva de Barros Cuiabá, 1935
Pintora e animadora de arte. Supervisionou o Ateliê Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso entre 1976 e 1980 e orientou o Ateliê Livre do Museu de Arte e de Cultura Popular da Universidade Federal de Mato Grosso entre 1981 e 1996. Começou a pintar mais intensamente a partir de 1962. Em 1966, obteve o terceiro prêmio na Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-grossenses (Campo Grande). Entre 1968 e 1970, estagiou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, ocasião em que participa do Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, 1968). Participou do Panorama das Artes Plásticas em Mato Grosso (1975), Visão/Cuiabá – iconografia urbana (1976); Momentos da República na Arte Mato-grossense (1989), todas no Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT, em Cuiabá. Entre outras, expôs individualmente na Fundação Cultural de Mato Grosso (Cuiabá, 1977); Dalva de Barros – Garimpo da Memória (MACP, 2001), por ocasião do lançamento do livro de mesmo nome, de autoria de Aline Figueiredo; e Dalva de Barros 80 Anos, na Galeria Lava Pés (Cuiabá, 2016).
Dalva de Barros | Imaculado Coração de Maria | Pintura | Óleo sobre tela | 50x40 cm
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Emanuelle Calgaro Toledo, PR, 1978
O trabalho da artista revela com sensibilidade o universo feminino enfatizando em sua visão as curvas sinuosas dos corpos em simbiose com a natureza e a tatuagem. As linhas desempenham um grande papel em seu trabalho, com o jeito que elas podem enfatizar a forma do corpo nos diferentes suportes (tela ou pele), por isso, cada novo projeto é tão único/individual como o corpo é. A artista participou de alguns projetos e exposições como: Artista Plástica Selecionada para o Projeto Museu Itinerante – Arte/Água – Essenciais para a Vida (Campo Verde, MT, 2014); Projeto de Intervenção Urbana Arte na Beira Rio (Cuiabá, 2007); artista selecionada no VI Salão Livre de Artes Plásticas (Associação Cuiabana Belas Artes – Acubá, MT, 2007); exposição individual Flores da Primavera (Pantanal Shopping, Cuiabá, 2005);artista selecionada na XXIII edição do Salão Jovem Arte Mato-grossense (Cuiabá, 2005); Exposição Coletiva realizada na sala de teatro do Sesc Arsenal (Cuiabá, 2004).
Emanuelle Calgaro | Mulheres Raiz - Sagrado Feminino | Pintura | Posca sobre tela | 50x100 cm | 2016
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Fabrícia Campello Osasco, SP, 1976
Nascida em uma família de artistas, desde cedo se viu rodeada por tintas e pincéis e isso despertou seu gosto pela arte. Sempre trabalhando com figurativismo, tem a figura humana e os animais como fonte de inspiração com a busca de uma linguagem poética de interpretação dos elementos naturais, sempre tendo no olhar feminino a base para a interpretação de sentido desses elementos. Trabalha com técnicas e suportes diversificados, aquarela, acrílica sobre tela, óleo, xilogravura, entre outras. Há 18 anos vivendo em Chapada dos Guimarães, mantém um ateliê com as obras da família em exposição permanente desde 1998, onde oferece oficinas de desenho e pintura. Participou de várias exposições coletivas neste período, principalmente durante os nacionalmente reconhecidos Festivais de Inverno.
Fabrícia Campello | Minha Mãe (da série Mãe) | Pintura | Acrílica sobre eucatex | 90x70 cm | 2016
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Guadá Senatore São Paulo, 1960
A r t i s t a v i s u a l , f o r m a d a e m Pe d a g o g i a c o m Especialização em Metodologia do Ensino Superior. Atualmente cursa Design de Moda na Universidade de Cuiabá. Participou do ateliê de xilogravura Sesc Arsenal. Frequentou ateliê de Célia de Oliveira em Dourados, MS, com o artista Elias de Paula no Pavilhão das Artes e com o artista Benedito Nunes no Sesc Arsenal MT. Em 2014, participou da Exposição coletiva Fecundo Cerrado, no Museu da Caixa D’Água, Cuiabá.
Guadá Sentaore | Diversidade | Gravura | Xilogravura sobre papel | 1/10 | 30x41,5 cm | 2016
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Ignêz Corrêa da Costa In Memoriam Cuiabá (1907-1987)
Ignêz é inserida na arte da pintura pela irmã salesiana Alzira Bastos. Em 1924, a freira chegou de São Paulo e lecionou pintura durante 11 anos no Asilo Santa Rita, transmitindo noções mínimas de cores e composições para algumas moças, além de ensinar piano e encenar alguns dramas. Na década de 30, a pintora mudou para o Rio de Janeiro onde foi aluna de Candido Portinari. Ignêz pintou principalmente em óleo sobre tela, mas também fez desenhos e telas em guache. A obra de Ignêz possui traços de algumas das tendências modernistas, como o impressionismo e o expressionismo. Na produção da artista destacam-se telas de paisagens, personagens da vida mato-grossense e sertaneja, natureza morta e retratos.
Ignêz Corrêa da Costa | Família | Pintura | Óleo sobre tela | 95,5x76 cm | 1975
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Imara Quadros Passo Fundo, RS, 1962
Frequentou a Escola de Artes Carlos Barone em Passo Fundo, RS, aproximadamente por 12 anos. Graduou-se em Educação Artística – habilitação em Artes Plásticas na Universidade de Passo Fundo – UPF-RS. É mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, desenvolvendo pesquisas em Arte-Educação Ambiental. Atuou como docente na graduação de arte-educadores por 15 anos na Universidade de Cuiabá – Unic-MT. Atualmente, é docente de Arte (Arte-Educação) na modalidade Arte Contemporânea no Instituto Federal de Mato Grosso – IFMT Campus Cuiabá. Desenvolve criação artística através de diversas linguagens: intervenções, instalações, performances, pintura, fotografia, entre outras.
Imara Quadros | Mulheres e as Substâncias Femininas | Instalação | Colagens de Objetos | 200x200m | 2016
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Isa Sousa Goiânia, 1984
Formada em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso UFMT. É pós-graduada em Fotografia: Memória, Imagem e Comunicação, pela Universidade Cândido Mendes Ucam, no Rio de Janeiro. Foi professora e curadora de fotografia no projeto social Poesia Necessária, em Cuiabá, ao lado de Antônio Sodré e Viviene Lozi. Participou da exposição Híbridos, no Festival Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro, o FotoRio. Em 2013, foi convidada pela revista francesa Photographe a publicar sua série "Retratos de uma obsessão: Paris, um passeio em preto e branco pela Cidade Luz". O tema memória é recorrente em suas pesquisas fotográficas e encontrou na fotografia vernacular seu objetivo. A fotografia vernacular é aquela feita de modo por vezes amador, como registro familiar e, portanto, como forma - ou tentativa - de se resgatar a memória.
Isa Sousa | Relicário Delicado | Fotografia | 28x28 cm | 2013
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Keila Albernaz Silveira Cuiabá, 1964
Keila vive em Chapada dos Guimarães desde criança. Pinta as temáticas ligadas às paisagens rurais e retratos em grafite sobre papel. Em 1996, começou a estudar desenho, pintura e grafite sobre papel. Confecciona presépios e oratórios se apropriando de elementos do Cerrado e em suportes inusitados como casca de árvores e de frutos. Participou de: Mostra de Arte do projeto Vivaarte por um mundo melhor, Cuiabá (2002); Exposição de Artes realizada pela Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães, MT (2003); Ganhou o primeiro lugar no I Concurso de Presépios de MT (2009); Exposição Coletiva no XXVI Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães (2010); Exposição Eu só queria agradecer [Manoel de Barros] realizada na Casa das Molduras (2011). Atualmente se dedica a cuidar da raça de gado Franqueiro, ameaçada de extinção, patrimônio imaterial de Mato Grosso.
Keila Albernaz Silveira | A Mulher que Corre com a Loba | Desenho | Grafite sobre papel | 42x53cm | 1996
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Lua Brandão Cuiabá, 1990
Formada em Comunicação Social, criou aos 18 anos seu primeiro personagem de história em quadrinhos: Boneco de Osso. O desenho composto por uma caveirinha pode se transformar em diversas pessoas representando a sociedade, e sua mensagem é levada em forma de estampas em camisetas, o que a artista chama de “telas”. Com oito anos desenhando em camisetas, iniciou o trabalho de arte nas ruas da cidade com os desenhos do boneco de osso como outra forma de se comunicar. Levando a ideia da arte como forma de expressão, sua proposta nesta exposição se baseia no retrato de mulheres que marcaram época com sua arte como, por exemplo, Frida Kahlo e Carmem Miranda. Personagens representadas na técnica de pintura manual em camisetas gigantes como se fossem grandes telas. Um ambiente de um ateliê em que linhas, agulhas, tesouras e tintas se comunicam entre si formando um grande espetáculo de arte.
Lua Brandão | Expositor Ateliê Boneco de Osso | Instalação | Materiais Diversos | 350x360x880 cm
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Mari Bueno Marechal Cândido Rondon, PR, 1971
Desde 1979 a artista mora e trabalha em Sinop, MT. Seus trabalhos são as expressões das características amazônicas e da inculturação na Arte Sacra. Sua arte é reconhecida tanto no Brasil como em outros países onde ela ganhou 19 prêmios, na Itália, França, Alemanha, Suíça, Inglaterra, EUA, Portugal e Egito. Também foi convidada para bienais na Europa, duas vezes para a Bienal de Chianciano na Itália e duas vezes para a Bienal de Londres, onde recebeu uma Menção Especial. Em 2014 participou da mostra Percurso no MACP - UFMT e realizou uma exposição individual com 49 obras sacras em dois espaços de Portugal: Museu de Arte Sacra e Etnologia em Fátima e Museu da Misericórdia em Viseu. A mesma exposição foi para a Basílica de Santo Ambrogio em Milão, Itália, em 2015 e em 2016 na Basílica de Aparecida, na Galeria Mari Bueno e no Museu de Arte Sacra de Mato Grosso. Como especialista em Arte Sacra e Espaço Litúrgico Celebrativo, Mari Bueno já pintou mais de 1000m² de murais na Catedral Sagrado Coração de Jesus em Sinop e em outras igrejas.
Mari Bueno | O Caminho | Pintura | Mista | 177,5x93cm | 2016
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Marília Beatriz Rio de Janeiro, 1941
Formada em Direito pela Uerj, Teatro pela PUC-SP e Cinema pela MEC-RJ. Participou de Cursos sobre Romance (Academia Brasileira de Letras) História da Arte (FAAP-SP). É Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), professora fundadora da UFMT. Produziu no Rio de Janeiro o espetáculo A Paixão com ex-favelados da Cruzada São Sebastião no Leblon. Dirigiu os seguintes espetáculos: A Palavra – O Homem e o Objeto, (adaptação de poema de Affonso Romano de Sant’Anna) Poluição, Poluição-Galáxia XIII (criação coletiva do Grupo GT1). Na Rádio Cultura (Cuiabá) criou e apresentou o programa Falando de Cinema. Publicou: O Mágico e o olho que vê, De(sign)ação Arquigrafia do Prazer (ed. Anna Blume, SP) Agenda cultural em parceria com Wlademir Dias-Pino e Silva Freire, apresentação de vários livros, entre os quais de Olga Savary (Eden Hades), Lucinda Persona (Por Imenso Gosto) e Eduardo Mahon ( Nevralgias e Doutor Funéreo), tem artigos e poemas publicados em revistas do Rio, São Paulo e Brasília, bem como em jornais mato-grossenses. Apoiou o início do caderno Cultura em Circuito do jornal Circuito Mato Grosso. Ocupa a cadeira n.º 2 da Academia Mato-grossense de Letras.
QUERO ENTREGAR MINHA ESSÊNCIA ................................ E quando meus presos começam a correr eu sinto que de todas as gaiolas do mundo se desprendem os meus passarinhos: meu sorriso-meu irmão minha água-luz do dia minha pena-sentido de chão minha rede-suja e limpa.
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Paty Wolff Cacoal, RO, 1989
Mestre em Geografia e pesquisadora do campesinato brasileiro e mato-grossense. Desenha desde criança, porém somente em 2014 começa a projetar as artes visuais como ofício. Em 2015, inicia o curso de pintura no Ateliê Livre do MACP-UFMT com Nilson Pimenta, e os cursos de Desenho e Pintura com Benedito Nunes e de Escultura e Modelagem em Argila com Junne Fontenele, ambos no Sesc Arsenal-MT. Hoje, além da pintura e desenho artístico, tem a escultura e outros trabalhos em argila como meio de expressão da arte e de reflexão sobre questões sociais da contemporaneidade. Integrou as coletivas (À) Diversidade (Museu do Morro da Caixa D’água Velha, 2016) e Transmitologismo João e Maria (A Casa do Parque, 2016).
Paty Wolff | (far)tura I | Escultura | Argila | 25x16x21 cm | 2016
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Osvaldina dos Santos In Memoriam Cuiabá (1931-2010)
Osvaldina exerceu o magistério dos 19 aos 46 anos. Quando pensava em se aposentar como professora primária, descobriu as artes plásticas como nova atividade a ser desenvolvida. Uma idade considerada avançada para adestrar as mãos para a pintura. Na década de 70, começou a frequentar o Ateliê da Fundação Cultural de Mato Grosso, na época supervisionado pela artista Dalva de Barros. Osvaldina foi participante de inúmeros Salões de Mato Grosso e recebeu premiação no Salão Jovem Arte Mato-grossense, com a tela São Benedito. Em 1983 foi premiada no VI Salão Nacional de Artes Plásticas e recebeu diversos prêmios em salões no interior de São Paulo, além de vencer, em 1989, a Concorrência Fiat, com o conjunto de telas homenageando os casarios. De "aluna" do Ateliê Livre da FCMT, a artista passou a orientadora e lá trabalhou por quase 20 anos.
Osvaldina dos Santos | Os Turistas | Pintura | Acrílica sobre tela | 103x115 cm | 1996
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Regina Pena Cuiabá, 1952
Pintora, desenhista e objetista. Dedica-se à pintura desde 1972, tendo participado de diversas coletivas promovidas pelo Museu de Arte e de Cultura Popular - MACP da UFMT, entre elas a Mostra Estadual (1974); Botânica: formas e cores na arte mato-grossense; Momentos da República na Arte Mato-grossense, ambas em 1989, em Cuiabá. Participou do IV, VIII e do XVII Salão Jovem Arte Mato-grossense (Fundação Cultural, Cuiabá, 1979/1984 e 1998, recebendo prêmio Aquisição no VIII); I Salão Nacional de Artes Plásticas de Goiânia (1984) e III Salão Paulista de Arte Contemporânea (SEC de São Paulo, 1985). Por ocasião do lançamento do livro Arte aqui é mato, de Aline Figueiredo, participa da coletiva do mesmo nome realizada no Museu de Arte de São Paulo (MASP, São Paulo) e no Museu de Arte Brasileira (Brasília), ambas em 1991; Grande Olhar 1 e 2, na Estação Rodoviária de Cuiabá (2000) e Artistas do Século (MACP, 2000). Individualmente expôs na Fundação Júlio Campos (Várzea Grande, 1988), no Moitará Sebrae Center, quando apresentou a série Voos e Mergulhos (1999), a série Desinventando Coisas (Cuiabá, MACP, 2001) e a série Voos Solos na Arto Galeria de Arte (Cuiabá, 2015). Em 2016, está entre os 40 artistas selecionados do 25º Salão Jovem Arte Mato-grossense.
Regina Pena | Lírios | Gravura | Gravura digital sobre papel | 24x32 cm | 2015
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Rimaro Cajuri, MG, 1949
Maria das Dores Soares Vital, de nome artístico Rimaro, participou de várias exposições na Secretaria de Estado de Cultura, no Museu do Rio, no Museu da Caixa D’Água Velha. Participou do 1º Salão de Arte Naïf em Mato Grosso. Participação do V e VI Salão Livre Acubá. Recebeu o “Título de Cidadã Matogrossense”. Expôs no Museu de Arte de Goiânia uma coletiva e outra individual. Medalha de Prata e de Ouro no Instituto Cultural em Arceburgo, MG. Participou do V Salão Internacional de Artes Plástica SINAP-AIAPSP. Projeto Interiores Museu do Café em Botucatu, SP. Participou da 1ª Exposição Internacional de Artes Plásticas Saber Cultural. Foi selecionada para o Salão Jovem Arte de Mato Grosso. Ilustrou os livros Contos e Lendas de Mato Grosso, Maria Antônia e O Perfumista. Seus trabalhos mostram o cotidiano do povo rural, com suas pescarias, colheitas, festas, crenças, e em sua fase crítica, a queimada e a morte do Pantanal. Em 2016, está entre os 40 artistas selecionados do 25º Salão Jovem Arte Mato-grossense.
Rimaro | O Poço Azul | Pintura | Acrílica sobre tela | 30x40 cm | 2010
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Rita Ximenes Glória de Dourados, MS, 1973
Arte-educadora e artista plástica. Formada pela Universidade de Cuiabá no Curso de Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas. Atua na área de Estamparia ministrando cursos no Sesc Arsenal Cuiabá, além de Curso de Batik e técnica de Rapport (chita) pop, em vários estados do Brasil. Trabalha, a i n d a , c o m o p r o f e s s o ra d e a r t e s . I n q u i e t a , questionadora, sempre buscando inovar, aprender e ensinar novas técnicas de trabalho, semeando o gosto pela arte às crianças, incentivando adolescentes e adultos, fomentando a arte nas mais diversas formas, pois, para ela, a arte é uma maneira de expressão criativa, sem limites, pela qual pode expor seus pensamentos, sentimentos, protestos. Apaixonada pelo Batik, arte originária da Indonésia, técnica em que se trabalha o desenho com cera quente sobre as mais diversas texturas, pesquisa alternativas de aplicação da técnica e procura aplicá-la, juntamente com a estamparia, na Arte Contemporânea, brincando com a estilização dos peixes mais comuns em nossa região.
Rita Ximenes | Movimentos da Piracema | Panô | Aquarela com Batik | 295x180 cm | 2016
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Rosylene Pinto Cuiabá, 1969
Desde criança, sempre gostou de tudo que era relacionado à arte, seus primeiros contatos com as artes foram através do seu pai que era um excelente desenhista autodidata e sua avó materna que era ceramista. Mas só em 1999 iniciou sua carreira artística integrando-se a um grupo de artistas orientado pela professora Vilmali, nas artes da pintura em tela. Hoje, além da pintura, tem como sua principal atividade artística esculturas em cerâmica figurativa, realiza também trabalhos em xilogravuras, desenhos e fotografia. Participou de diversas exposições coletivas, com destaque para a Mostra de Arte Contemporânea dos Artistas de Mato Grosso (2013) e do Salão de Arte de Mato Grosso (2013).
Rosylene Pinto | Sempre Viva | Gravura | Xilogravura sobre tecido com ornato | 42X30 cm | 2016
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Ruth Albernaaz Chapada dos Guimarães, MT, 1972
Bióloga, mestre em Ciências Ambientais. Doutoranda em Biodiversidade Amazônica com pesquisa junto ao povo indígena Rikbaktsa pelo viés arte/cultura/conservação da biodiversidade. De 2000 a 2005 coordenou o projeto de arte-educação “Vivaarte por um mundo melhor”; I Prêmio Unimed Receita de Cidadania (2003); Moção de Louvor pela Assembleia Legislativa (2003); Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Cuiabá (2003). Participou das coletivas: XIX Salão Jovem Arte Matogrossense (2000); Salão de Arte de Mato Grosso (2013); Fecundo Cerrado, Museu Morro da Caixa D’Água Velha (2014); Prova de Artista convidada da Exposição Poesia da Linha e do Corte de Lasar Segall, Galeria do Sesc Arsenal (2015); Coletiva Transmitologismo João e Maria, Casa do Parque (2016). Exposição Individual Voos Xamânicos, Galeria do Sesc Arsenal (2014).
Ruth Albernaaz | Natureza: Substantivo Feminino | Pintura | Mista sobre tela | 160x100 cm | 2016
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Soraia Mourão Xambioá, TO, 1960
Artista experimental contemporânea, cria peças conceituais e atemporais com um olhar apurado, busca aliar o bem-estar à estética humana. Chapeleira, compõe uma mistura de beleza e proteção. Em busca de levar a arte para a rua, inova nos suportes e transforma tecidos, couros, rendas, bordados em esculturas que podem ser prolongamentos do corpo e outros objetos tridimensionais, tendo a sombrinha como exemplo. Com seu trabalho junto ao Sebrae, participou de grandes eventos como Mãos de Minas e Artes do Rio Grande do Sul. Com sua grife Saco de Luxo, inova com suportes inusitados e materialidades essenciais e reflexivas para o cotidiano feminino.
Soraia Mourão | Por que te quero sombra? | Instalação | bordado manual | 2016
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Suely Reindel Campo Grande, 1961
Chapadense de coração desde 1976. Frequentou aulas de desenho e técnicas de pintura no Atelier D'Fátima em Cuiabá. Começou fazendo retratos em grafite no ano de 1995. Expunha suas obras na Praça Dom Wunibaldo, em Chapada; atualmente expõe na própria residência. Impulsionada pela admiração da natureza da Chapada, tenta recuperar o contato dos olhos com um mundo inabitual.
Suely Reindel | A Borboleta Morpha... | Pintura | Acrílica sobre tela | 70x100cm | 2016
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Tânia Pardo Tupã – Arco-íris, SP, 1971
Bacharel em Letras pela Universidade de Marília, SP. Professora de pintura em telas e artesanatos em geral. Em 2011, foi admitida como Membro Associado da Academia Nacional de Artes Plásticas - Anap; participação no Salão Internacional 2011 promovido pela Anap na cidade de Poços de Caldas, MG, com a obra Bambus com reconhecimento Medalha de Ouro. Em 2012, participou do Salão Internacional de Artes Plásticas, com reconhecimento; Medalha de Bronze categoria Moderno e Menção Honrosa na categoria Escultura, promovido pela Anap em Poços de Caldas. Em 2013 participou da II Mostra Brasileira promovida pela Anap e realizada no Museu do Louvre em Paris com reconhecimento de Menção Honrosa. Em 2014 participou da Exposição Extremos da Natureza realizada na Galeria Sesc Rondonópolis. Em 2015, Exposição Individual Extremos da Riqueza Mato-grossense: Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica na Casa do Parque (Cuiabá) e Extremos no Museu Catavento (São Paulo). Em 2016 compõe a lista dos 40 artistas selecionados para o 25º Salão Jovem Arte Mato-grossense.
Tânia Pardo | Floresta II | Pintura | Acrílica sobre tela | 80x120 cm | 2015
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Vitória Basaia Rio de Janeiro, 1951
Pintora, desenhista, escultora e arte-educadora. Radicada desde 1981 em Mato Grosso. A partir de 1990 vem desenvolvendo o projeto Galeria do Povo, fazendo interferências urbanas em murais, fachadas de casas, lojas, muros, feiras e clubes, com o propósito de levar a arte às ruas. Desenvolve também o projeto Não dê o peixe, ensine a pescar, voltado ao ensino de crianças e trabalhadores de rua, em reciclar o lixo da cidade em objetos criativos. Em 2000 assume o cargo de conselheira no Conselho de Cultura de Várzea Grande. Sua casa, com um acervo de mais de mil obras, é aberta ao público, fazendo parte de vários roteiros para visitação. Participou do XI, XII, XIV, XV, XVI e XVII Salão Jovem Arte Matogrossense (Cuiabá, 1990-91, 1993, 1995 e 1997); I Bienal de Arte Incomum (Museu de Arte Contemporânea, Goiânia, 1993). Entre outras, integrou as mostras Artistas do Século (Cuiabá, MACP, 2000); Grande Olhar 1 e 2, na Estação Rodoviária de Cuiabá (2000) e no Mercado Municipal (2001). Individualmente realizou as exposições Arte Ambiência Pintando com a Poluição (diversos pontos de Cuiabá, 2000), Do Universo inquieto de Vitória Basaia – arqueologia urbana (MACP, UFMT, Cuiabá, 2006) e Percurso (MACP, UFMT, Cuiabá, 2014).
Vitória Basaia Pintura | 140x100 cm 38
Wânia de Paula Cuiabá, 1982
Fotógrafa, pedagoga, assessora cultural e produtora. Atua na área há mais de cinco anos, executando projetos lúdicos e artísticoculturais. Sua atuação remete à coordenação e produção de mostras fotográficas, campanhas publicitárias, oficinas e ações empreendedoras. Na fotografia, inclina-se ao seu projeto autoral, que tem como característica a fotografia de retratos, pessoas e comunidades tradicionais, registrando particularidades de formas e cores.
Wânia de Paula | Flor de Laranjeira | Fotografia | 50x90 cm | 2016
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Artistas Performance
Raquel Mützenberg Cuiabá, 1991
Atriz-pesquisadora. A artista investiga formas animadas, corpo e performance. Em Maiêutica se permitiu afetar pelas questões do corpo feminino em um partejar de ideias. Ideias que compõem um corpo-matéria que se dobra, desdobra e se faz em dobras, atualiza e condensa as fisicalidades e a plasticidade de seres em cena. O corpo é recurso material e plástico, que se deixa dividir ou multiplicar pelas subjetividades femininas: a capacidade de renascer, de se re-parir. Mestranda em Estudos de Cultura Contemporânea na Universidade Federal de Mato Grosso, onde participa do grupo de pesquisa Artes Híbridas: intersecções, contaminações e transversalidades. Atua no Grupo Teatro de Brinquedo (MT) desde 2006, no qual iniciou a vida artística e vive o amadurecimento do coletivo.
Raquel Mützenberg | Maiêutica Performance 41
Deborah Chaves Campo Grande, 1983
Ainda em tenra idade se viu atraída pela Natureza e pelos enigmáticos mecanismos do Universo. Curiosa, resiliente e obstinada, determinou-se a se expandir - na Física, área em que adquiriu conhecimentos científicos sobre a tessitura do Cosmos, na Moda, rasgando as preconcepções do tecido, e na Arte, em experimentações. Perambulando universos, a artista - qual alquimista - explora a transmutação da matéria, lapidando formas e conceitos. Insatisfeita com o discurso científico da verdade absoluta, propõe-se a explorar a emaranhada Teia de Indra, tangenciando o indizível. Eis Deborah Chaves: carinhosamente apelidada pelos autores deste texto como Tecelã do Espaço-Tempo
Deborah Chaves | Descoberta | 42
Eliz Haddad Cuiabá, 1981
Eliz se descobriu artista desde que pegou em lápis de cor e tintas quando criança. Nunca parou de desenhar desde então. Tatuadora, tem como profissão a arte, e como hobby, tem arte também. De estilo bastante versátil, gosta de experimentações. Meio budista, fã de Tarantino, bruxa nas horas vagas, adora ler sobre seres extraterrestres e extradimensionais, e a teoria da conspiração pra ela é um fato. E adora café.
Eliz Haddad | Descoberta | 43
Juliana Fernandez Cuiabá, 1992
Artista plástica, designer gráfica e jornalista. Reside em sua cidade natal. Hoje sua arte é altamente influenciada pelo realismo mágico, e sua principal personagem é a mulher latina e suas facetas em explosões de cores.
Juliana Fernandez
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Paty Wolff Ciranda, cirandinha, vamos todos nos cuidar?
Unidas pelas mãos, as extensões dos corpos se projetam no espaço em movimento de dança. De olhos muitas vezes fechados, as sensações individuais fundem-se em coletivo com o calor das mãos entrelaçadas. O sentido que move a ciranda é a harmonia, o respeito à diversidade, a solidariedade e o cuidado mútuo. A representação artística da ciranda feminina nesta performance sugere o compartilhamento e a reciprocidade destes princípios entre mulheres no processo de resistência à violência e à desigualdade de gênero.
Tânia Pardo RETRATO DA NATUREZA, CERRADO
Amante da natureza, Tânia Pardo retrata a flora, além de se aproveitar do fato de que o estado é rico nesse aspecto, pois tem três dos seis biomas existentes. Dessa maneira, as inspirações são abundantes. A artista explora a força e a beleza do Cerrado nas suas diversas, cores, formas e sobrevida, sendo esta a principal fonte de inspiração e criação, que retratam a força e a beleza existente neste bioma, com o intuito de despertar nas pessoas o senso de preservação e cuidado com esta riqueza. Com as mãos, a artista espalha as tintas e dá formas e cores ao nosso Cerrado. 45
Artistas Convidadas para a Abertura
Apresentações Musicais
Artistas Visuais
Ana Gabriela
Alana Chico
Daniella Berends
Andréia Pariz
Keila Laís
Camila Freire
Luisa Lamar
Coletivo Cor Fluente
MC Karla Vecchia
Fernanda Neitzel
Vera Capilé
Hiasmyn Lorraynne Izadora Borges Julia Muxfeldt Karla Mesquita Letícia Haddad Mah Almeida
Literatura
Mirella Duarte Sika
Luciene Carvalho
Tahiza Tanji
Rafaella Elika
Tamires Soares
Yaemi Yamauchi
Vitória Abreu
Ficha Técnica Governo do Estado de Mato Grosso Governador do Estado de Mato Grosso Pedro Taques Vice-governador do Estado de Mato Grosso Carlos Fávaro Secretário de Estado de Cultura Leandro Falleiros Rodrigues Carvalho Secretária Adjunta de Cultura Regiane Berchieli Superintendente de Políticas Culturais Cinthia de Miranda Mattos Diretoria Executiva - Associação Casa de Guimarães Érika Maria Abdala Carlos Eduardo dos Santos Espíndola Museu de Arte de Mato Grosso Diretora Executiva Viviene Lozi Curadoria Imara Quadros Ruth Albernaaz Viviene Lozi Consultoria de Expografia Paulo Crispin Coordenação de Projetos Ana Graciela da Fonseca Voltolini 47
Assessoria de Comunicação e Imprensa Lidiane Barros Protásio de Morais Coordenação de Montagem Rodrigo Leite Designer Daiane Marafon Natália Nogueira Créditos de Imagens Izan Petterle - Foto Ângela Godinho Joycy Ambrósio Natália Nogueira Protásio de Morais Rai Reis - Foto e obras Adriana Milano Roberto Higa - Foto Conceição dos Bugres Wânia de Paula - Foto Dalva de Barros Revisão Marinaldo Custódio Mediadores Joycy Ambrósio Natália Nogueira Nathalye Pereira Apoio Técnico Mara Rúbia Anderson Amorim Colaboradores Amanda Nery André Eduardo
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REALIZAÇÃO
MUSEU DE ARTE DE MATO GROSSO
PRODUÇÃO
Associação das Artes, Comunicação e Cultura de Mato Grosso
APOIO CULTURAL
PARCERIA