O Magazine da Câmara de Comércio Suíço-Brasileira The Magazine of the Swiss-Brazilian Chamber of Commerce
2012 R$ 10,00
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swisscam
BRASIL
foco
Tecnologia da Informação focus
Information Technology
jurídico
Visto de dependentes no Brasil: estrangeiros homossexuais legal
Visa for dependents in Brazil: homosexual foreigners notícias da SWISSCAM
Presidents’ Club FIMAI Nova funcionária Presidents’ Club FIMAI New employee
Fo t o : Fo t o l i a
chamber news
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editorial
Mercado brasileiro de TI: copo meio cheio? Em tempos de mobilidade e de redes sociais, os riscos de ataques cybercriminosos às empresas (e de possibilidades de defesa) são cada vez maiores. Não somente por parte de hackers, mas até mesmo pelo descuido ou má intenção de um colaborador da própria companhia. por Ricardo Dastis
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as os riscos cibernéticos não aumentam apenas com o avanço da tecnologia. Períodos de contração econômica, quando o orçamento fica comprometido em benefício de outras necessidades empresariais, são conhecidamente mais propícios aos ataques. Por isso, saber como as empresas conduzem a segurança da informação em momentos de instabilidade, ainda mais num momento em que economia mundial não dá sinais de recuperação e não há indicadores promissores para o próximo ano, não é só pertinente, mas necessário. Esse é o foco da edição 2012 da Pesquisa Global de Segurança da Informação, recém-lançada pela PwC. A maioria dos 9.600 executivos ouvidos, dos quais quase mil brasileiros, está confiante na eficácia das práticas de segurança de informação adotadas nas suas empresas. O índice global de confiança de 72%, embora alto, está 12 pontos abaixo do registrado em 2006. A favor dos otimistas, está o fato de que o conhecimento sobre a frequência, o tipo e a origem das violações de segurança aumentaram muito nos últimos 12 meses. Segundo o estudo, mesmo num período de contenção de despesas, os CEOs preveem elevação dos orçamentos com iniciativas nessa área nos próximos 12 meses. A “descoberta” é que os líderes consideram a demanda do cliente como a mais relevante justificativa para a segurança com a informação. Investimentos nas tecnologias de prevenção, detecção e naquelas relacionadas à web são os que atraem mais atenção e recursos.
Se há perspectivas de maiores investimentos e avanços significativos na capacidade das empresas em aplicar tecnologias de prevenção, detecção e relacionadas à web, de maneira oposta, demonstra a pesquisa, há degradação, desde 2008, nos níveis das competências fundamentais relacionadas à segurança nas empresas, entre eles gestão de identidades, continuidade de negócios e recuperação de desastres. Os riscos de segurança relacionados a outras categorias de “pessoal interno” também seguem em alta. Isso significa que para “proteger a casa”, não basta se preocupar com funcionários ou ex-funcionários, mas também com terceiros, fornecedores e até mesmo clientes. A maneira de gerenciar esses riscos sempre foi um problema e não estamos evoluindo. Segundo o relatório, o Brasil se destaca pela desenvolvida capacidade detectiva (ou investigativa) das empresas locais. No país o percentual de origens desconhecidas de ataques é dez pontos percentuais menor que o global. Assim mesmo, nossos executivos estão mais preocupados em relação ao risco de vazamento de informações confidenciais que os do restante do mundo. Se estamos bem na detecção da origem dos ataques, seguimos defasados em relação aos países melhor precavidos nas estratégias de segurança para o uso de dispositivos pessoais e móveis. E estamos no mesmo patamar desses países em estratégias de segurança para mídias sociais e computação em nuvem. Ou seja: no tocante às novas tecnologias, é como
O fato de 66% dos executivos brasileiros ouvidos indicarem perspectivas crescentes de gastos deixa claro que as empresas dos país estão num ritmo forte de avanço em segurança da informação. se nossas empresas fizessem a lição de casa com foco no ambiente externo (nuvem e Web 2.0), mas não no que diz respeito às soluções de mobilidade. O fato de 66% dos executivos brasileiros ouvidos indicarem perspectivas crescentes de gastos deixa claro que as empresas dos país estão num ritmo forte de avanço em segurança da informação. Essa evolução, entretanto, não significa necessariamente maturidade. Há uma lacuna entre os padrões de segurança adotados pelas empresas brasileiras e o dos países da América do Norte e da Ásia. Aceitável, já que os países desenvolvidos “puxam” padronizações para cima; mas frustrante quando se trata de temas que estão em pauta há muitos anos, como gestão de identidades e avaliação de riscos internos. A maturidade do mercado local vem aumentando de forma consistente a cada ano. As perspectivas de crescimento de segurança da informação são animadoras e, sem dúvida, teremos muito trabalho pela frente. swisscam magazine 67
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editorial
Brazilian IT market: is the cup half full? In times of mobility and social networks, the risks of cybercriminal attacks on companies (and possibilities of defence) are on the rise. Not only due to hackers, but also due to the carelessness or malicious intent of an employee of the company itself. b y Ricardo Dastis
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ut the cybernetic risks do not only increase with the advance of technology. Periods of economic contraction, when the budget is compromised in benefit of other corporate needs, are certainly more propitious to the attacks. For this reason, knowing how companies conduct their information security in moments of instability, even more so when the global economy is not showing any signs of recovery and there are no promising indicators for the next year, is not only pertinent, but necessary. This is the focus of the 2012 edition of the Global Survey of Information Security, recently launched by PwC. Most of the 9,600 executives heard, of which almost one thousand were Brazilians, are confident with the efficiency of the information security practices adopted in their companies. The global trust index of 72%, despite being high, is 12% lower than that recorded in 2006. In favor of optimists is the fact that knowledge of the frequency, type and origin of security violations has increased considerably in the last 12 months. According to the study, even in a period of spending cuts, the CEOs predict budget increases with initiatives in this area over the following 12 months. The “discovery” is that the leaders consider customer demand to be the most relevant reason for security of information. Investments in technologies for prevention and detection and
The “discovery” is that the leaders consider customer demand to be the most relevant reason for security of information. 4
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To “protect the house”, it’s not just a question of being concerned about employees or former employees, but also third parties, suppliers and even customers themselves. those relating to the web are the ones that attract more attention and resources. If, on the one hand, there are perspectives of higher investments and significant advances in the capacity of companies to apply technologies of prevention and detection and those relating to the web, on the other hand, according to research, there has been degradation, since 2008, in the levels of basic competences related to security in the companies, among which are identity management, business continuity and disaster recovery. The security risks related to the other categories of “internal personnel” are also on the high. This means that in order to “protect the house”, it’s not just a question of being concerned about employees or former employees, but also third parties, suppliers and even customers themselves. The way these risks are managed has always been a problem and we are not evolving in this respect. According to the report, Brazil is the leader in the detective (or investigative) capacity developed by local companies. In the country, the percentage of unknown origins of attacks is ten percent lower than the global percentage. Even so, our executives are more concerned with the leaking of confidential information than their colleagues worldwide.
If we are doing well in detecting the origin of attacks, we are lagging behind better-prepared countries in security strategies for the use of personal and mobile devices. And we are at the same level as these countries in terms of security strategies for social media and cloud computing. In other words: regarding new technologies, it is as if our companies have done their homework based on the external environment (cloud and Web 2.0), but not in terms of mobility solutions. The fact that 66% of the Brazilian executives heard indicated increasing expenditure makes it clear that the companies in the country are advancing at a strong rhythm in information security. This evolution, however, does not necessarily mean maturity. There is a gap between the standards of security adopted by Brazilian companies and those adopted by countries in North America and Asia. It is acceptable, since the developed countries “pull” standardization upwards; but it is frustrating because it deals with themes that have been on the agenda for many years, like identity management and internal risk assessment. The maturity of the local market has been increasing consistently every year. The growth perspectives of information security are encouraging and, without any doubt, we still have a lot of work ahead of us.
Ricardo Dastis é gerente sênior da PwC Brasil, especialista em segurança de TI. Ricardo Dastis is senior manager of PwC Brasil, specialist in IT security.
Diretor do Magazine e de Comunicação Magazine and Communication Director Christian Hanssen Coordenação Editorial Editorial Coordination Stephan Buser Anúncios - Advertisements Mariana Badra
foco:tecnologia da informação focus: information technology 6 Hospital oferece telemedicina em Zurique desde 1999. Hospital offers telemedicine service in Zurich since 1999. 14 Gestão da reputação na era da mídia social: 3 tendências básicas. Reputation management in the age o f social media: 3 key trands. economia economy
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O Magazine da Câmara de Comércio Suíço-Brasileira The Magazine of the Swiss-Brazilian Chamber of Commerce
Projeto Gráfico Editorial Design Markus Steiger
08 Liberdade econômica e a crise do euro. Economic free and the euro crisis.
Direção de Arte Art Direction Felipe Ledier
jurídico legal
12 Visto de dependentes no Brasil: estrangeiros homossexuais. Visa for dependents in Brazil: homossexual foreigners.
Revisão e Tradução Proofreading and Translation Global Translations.BR Denise Ortega, Hanna Weisskopf, Stephan Buser
atualidade business update
Jornalista responsável Journalist in charge Ester Tambasco, MTB 48.058
16 Dynexity: o grande desafio das organizações. Dynexity: the great challenge facing organizations.
Produção Gráfica - Printing Neoband
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A reprodução das notícias é permitida, contanto que seja mencionada a fonte. As opiniões contidas nos artigos não refletem necessariamente a posição da SWISSCAM. The reproduction of items is permitted as long as the source is mentioned. The opinions contained in the articles do not necessarily reflect the position of SWISSCAM.
recursos humanos human resources
Câmara de Comércio Suíço-Brasileira Swiss-Brazilian Chamber of Commerce Schweizerisch-Brasilianische Handelskammer Chambre de Commerce Suisse-Brésilienne Avenida das Nações Unidas, 18.001 04795-900 São Paulo (SP) Brasil Tel +55 (11) 5683 7447 Fax +55 (11) 5641 3306 swisscam@swisscam.com.br www.swisscam.com.br Presidente - President Christian Hanssen Vice-presidentes - Vice-Presidents Carlos Roberto Hohl Antonio Carlos Guimarães A Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, constituída em 1945, é filiada à União das Câmaras de Comércio Suíças no Exterior e à Câmara de Comércio Internacional. The Swiss-Brazilian Chamber of Commerce, founded in 1945, is affiliated to the Swiss Foreign Trade Chambers and the International Chamber of Commerce.
www.swisscam.com.br
20 A computação em nuvem como vantagem para a pequena e a média empresa. Cloud computing as an advantage for small and medium-sized companies. 24 Atingindo seus clientes de qualquer forma. Reaching your customers by any means. 28
19 Criatividade e inovação. Creativity and innovation. s u c e s s s t o r y : swiss life / icatu
22 Icatu Seguros comemora 15 anos de parceria com Swiss Life Network. Icatu Seguros celebrates 15 years of partnership with the Swiss Life Network.
Ferramentas e suas utilidades. Tools and their uses.
Próxima edição: Capital humano. Next edition: Human capital.
comunidade suiça no Brasil Swiss community in Brazil
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Associação Criança Feliz. Associação Criança Feliz (Happy Child).
n o t í c i a s d a S W I S S C A M chamber news 10 FIMAI e nova funcionária SWISSCAM. FIMAI and new employee SWISSCAM. / 11 Coquetel de confraternização. End-of-year cocktail. / 18 Novos associados. New members. / 26 Participação em feiras internacionais. Participation in international fairs. / 27 Presidents´ Club 2011. Presidents´ Club 2011.
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Hospital oferece telemedicina em Zurique desde 1999
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foco: tecnologia da informação
Esse serviço é apreciado cada vez mais pelos usuários, apesar de ser um setor em que as fontes disponíveis em linha não são sempre confiáveis. p o r Andrea Clementi, s w i s s i n f o . c h . A d a p t a ç ã o Alexander Thoele
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pós o nascimento do seu filho, essa internauta, uma mãe na casa dos trinta anos, reclama de estar perdendo os cabelos. Ao mesmo tempo, ela não confia no diagnóstico feito pelo seu médico e procura uma segunda opinião de especialistas. Outro exemplo: um jovem de 25 anos deseja conhecer os efeitos colaterais de um remédio contra a acne. Ele explica o caso aos médicos e pede conselho. Esses são dois exemplos que ilustram as centenas de atendimentos realizados pelo serviço de telemedicina “eHealth” do Hospital Universitário de Zurique graças a formulários eletrônicos. Os seis médicos da equipe examinam os casos e respondem em 24 horas, cobrando uma taxa de 75 francos. O diagnóstico pode ser redigido em alemão, francês, italiano ou em inglês, em caso de necessidade. “O serviço de consulta em linha foi criado em 1999. No início o objetivo era apenas acumular experiência nessa área”, explica a médica Christiane Brockes, que dirige esse serviço do hospital de Zurique desde 2005. Desde o fim dos anos 1990, Christiane Brockes havia trabalhado em um instituto privado na Basileia (noroeste), que fazia consultas telefônicas e eletrônicas de executivos em viagem. Essa experiência permitiu-lhe “compreender o enorme potencial da telemedicina.” Os números comprovam essa tese: em uma década, o serviço de Zurique, o único na parte alemã da Suíça, já recebeu mais de 50 mil chamadas, apesar de uma queda de seis a dois mil formulários por ano desde a introdução da taxa em 2008. A evolução do número de pacientes foi motivo de grande satisfação para os médicos. Segundo a responsável, o sucesso da experiência se explica também por outros fatores: “Graças ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação, o papel do paciente também mudou. Ele não é mais apenas um usuário passivo, mas sim um interlocutor ativo e informado quanto ao sistema de saúde e que quer decidir, com os médicos, a melhor forma de terapia.” Hoje, graças à internet, as pessoas se documentam mais sobre as questões de saúde. Mas a moeda também tem seu reverso: “Muitas vezes é difícil avaliar
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a qualidade das informações encontradas e decidir como utilizá-las. Essa é a razão pela qual um serviço como o nosso é importante para esclarecer e melhorar as competências do paciente”, reforça Brockes. De uma forma geral, o recurso às tecnologias de informação e de comunicação em um hospital representa uma base fundamental no conjunto da política de saúde: “As aplicações são múltiplas. Elas vão da ficha eletrônica do paciente à consulta e às intervenções à distância. No conjunto, o objetivo é melhorar a qualidade e conter os custos.” E o que desejam saber os pacientes que procurar os serviços de telemedicina no Hospital Universitário de Zurique? “Nós recebemos solicitações de todos os tipos. Por exemplo, questões relativas a sintomas, causas possíveis, terapias, pedidos de detalhamento dos diagnósticos não muito claros ou análises de laboratório e diagnósticos complementares”, acrescenta a médica. A esse ponto acrescenta-se também outra categoria de questões: “Essas que não são feitas de bom grado diretamente ao médico envolvido como de esfera íntima ou sexual. Nesse ponto a internet é, sem dúvida, de uma grande ajuda.” Christiane Brockes menciona ainda outro aspecto: “As pessoas que nos escrevem têm a possibilidade de redigir sua pergunta tranquilamente na casa delas, com tempo suficiente. Por isso os textos são, em geral, bastante claros e detalhados, acompanhados também por questões precisas, o que é uma grande vantagem, pois não podemos examinar os pacientes fisicamente”, afirma. Christiane Brockes começou a praticar a telemedicina após uma experiência de muitos anos no exercício da profissão em hospitais. Nesse ponto, ela ressalta que “além da formação completa em medicina, é preciso ter uma sólida experiência prática para exercer essa atividade.” Contrariamente à consulta médica telefônica, os “pacientes imprimem frequentemente nossas respostas para mostrar ao seu próprio médico ou outros. Por isso é preciso ter bastante cuidado na formulação de nossos diagnósticos. Essas respostas escritas exigem mais do que um aconselhamento oral.”
Além disso, “os padrões de consulta médica por internet estão em constante processo de melhora”. Os colaboradores do serviço em Zurique fazem com bastante frequência cursos de aperfeiçoamentos específicos, com o objetivo de garantir o desenvolvimento constante dessa oferta “eletrônica”. Sem esquecer os casos práticos, tratados pelo serviço e também utilizados no domínio da pesquisa médica do hospital universitário. “No momento em que consideramos necessário, não hesitamos em aconselhar que o paciente procure diretamente o seu médico pessoal”.
focus: information technology
Hospital offers telemedicine service in Zurich since 1999
This service is increasingly appreciated by the users, although it is in a sector in which the available online sources are not always reliable. b y Andrea Clementi, s w i s s i n f o . c h
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fter the birth of her son, this internet user, a mother in her thirties, started complaining about hair loss. At the same time, she did not trust the diagnosis given to her by her doctor and sought a second opinion from specialists. Another example: a young man of 25 wishes to know about the side effects of a medication for acne. He explains the case to the doctors and seeks advice. These are two examples that illustrate the hundreds of appointments provided by eHealth, the telemedicine service provided by the University Hospital Zurich thanks to electronic forms. The six doctors in the team examine the cases and answer them within 24 hours, charging a fee of 75 francs. The diagnosis may be written in German, French, Italian or in English, if necessary. “The online appointment service was created in 1999. At the beginning, the objective was simply to gain experience in the area”, explains Doctor Christiane Brockes, who has directed this service in the Zurich hospital since 2005. Since the end of the 1990s, Christiane Brockes had worked in a private institute in Basel (northwest) that made telephone and electronic appointments for executives during their trips. This experience allowed her to “understand the enormous potential of telemedicine”. The numbers back up this belief: within a decade, the Zurich service, the only one in the German part of Switzerland, has already received more than 50 thousand calls, despite the decrease from six to two thousand forms a year since the introduction of the fee in 2008. The increase in the number of patients was cause for great satisfaction among the doctors. According to the person responsible, the success of the experience is also explained by other factors: “Thanks to the development of communication technologies, the role of patients has also changed. They are not only passive users, but active and informed interlocutors about the health system who want to decide, with the doctors, on the best form of therapy”.
O paciente não é mais apenas um usuário passivo, mas sim um interlocutor ativo e informado quanto ao sistema de saúde e que quer decidir, com os médicos, a melhor forma de terapia.
Today, thanks to the internet, people are better informed about health issues. But the other side of the coin is that: “It is often difficult to evaluate the quantity of information found and to decide on how to use it. This is the reason why a service like ours is important in clarifying and improving the competences of the patient”, reinforces Brockes.
In general, the resource for information and communication technologies in a hospital represents a fundamental basis of the health policy group: “There are multiple applications. They go from the electronic file of the patient to the appointment and to long-distance interventions. Overall, the objective is to improve quality and restrict costs”. And what do patients who seek the telemedicine services at the University Hospital Zurich want to know? “We receive all sorts of requests. For example, questions related to symptoms, possible causes, therapies, requests for the detailing of an unclear diagnosis or laboratory analysis and complementary diagnosis”, the doctor adds. This point also raises another category of questions: “The ones that are not made freely and directly to the doctor involved like personal or sexual questions. In this respect, the internet is, without a doubt, of great help”. Christiane Brockes also mentions another aspect: “The people who write to us are able to write their question calmly at home, in their own time. This is why the texts are, in general, very clear and detailed, also accompanied by clear questions, which is a great advantage, because we cannot examine the patients physically”, she affirms. Christiane Brockes started practicing telemedicine after many years of experiencing the profession in hospitals. In this respect, she highlights that “besides having a full qualification in medicine, a solid practical experience is necessary to undertake this activity”. Contrary to the medical appointment made by telephone, the “patients often print out our replies to show to their own doctor or other people. This is why great care is needed in the formulation of our diagnosis. These written answers require more than just oral advice”. In addition, “the standards of online medical appointments are in the process of being continually improved”. The collaborators of the service in Zurich frequently promote specific refresher courses, to guarantee the continuous development of this “electronic offer”. We must not forget the practical cases, covered by the service and also used in the domain of medical research at the university hospital. “Whenever we deem it necessary, we do not hesitate to advise the patient to directly contact his or her family doctor”.
Andrea Clementi é jornalista da swissinfo.ch – empresa do grupo da Sociedade Suíça de Radiodifusão e Televisão (SRG SSR). A plataforma internet em nove línguas informa um público internacional e aos suíços do estrangeiros sobre eventos de relevância na Suíça. Da Suíça, sobre a Suíça – além dos clichês. Andrea Clementi isjournalist at swissinfo.ch – a branch of the Swiss Broadcasting Corporation SRG SSR. The nine-language platform informs an international public and Swiss living abroad about events in Switzerland. From Switzerland, about Switzerland – beyond the clichés.
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Economic Freedom and the Euro Crisis Economic freedom has always been crucial for a country’s growth, prosperity and economic welfare. This can be said for the small, landlocked economy, Switzerland. And its status proves to be vital as the never-ending euro crisis sees no sign of ceasing. by Pierre Bessard
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witzerland is in no way immune to events taking place in the region. Its long history of integration with the European economy goes back many centuries to major trade routes that ran through it from the north to the south of the country. As early as the 14th century, some Swiss regions were specializing in agricultural exports. In the 16th and 17th centuries, Swiss textiles exports boomed as industrialization took off. In the 19th century, watchmaking, machinery, and chemical and pharmaceutical products started to predominate. Due to the small size of its domestic market, Swiss companies were also very quick to invest abroad. In fact, on the eve of World War I Switzerland had the world’s highest stock
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of foreign direct investment on a per capita basis. In the 1920s, the exporting capacity of companies resulting from Swiss foreign direct investment surpassed that of their Swiss-based parent companies. Tiny Switzerland now accounts for 1.7% of all exports and 0.5% of worldwide value added, which is 500 times more than its demographic weight comprising only 0.001% of world population, and its GDP per-capita is one of the highest too. Switzerland has always been a part of the European economy and one of the continent’s more open economies. In fact, non-EU Switzerland is often viewed as being more integrated into the European economy than most EU members themselves. Over two-thirds of Swiss trade takes place with the European Union: 80% of imports come from the EU, 60% of Swiss exports go to the European Union. Over one million EU citizens live and work in Switzerland, comprising 12.5% of the resident population. In addition, some 200,000 EU citizens are daily commuters in and out of Swiss border regions such as Geneva, Basel or Lugano. Switzerland is also the EU’s third-largest trading partner, after the United States and China, and before Russia and Japan. Foreign trade comprises about 50% of Swiss GDP. The Swiss franc’s climb of approximately 50% against the euro over the last few years has prompted the usual concerns for export competitiveness, since the Swiss economy runs a trade deficit with the Euro Zone. However, Swiss firms have actually proved remarkably resilient (even if the expected economic downturn in 2012 will no doubt leave their mark). Imported inputs have become much cheaper for Swiss firms, who mostly
deal in specialized hi-tech goods that are less pricesensitive. An appreciating currency favours outward foreign investment, so many of our multinationals have recently been seizing these opportunities on Europe’s weakness to strengthen mutually advantageous relations with countries such as China, India, and not least Brazil. Free and open markets are the best response to the crisis in Europe.
economia
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Liberdade Econômica e a Crise do Euro A liberdade econômica sempre foi crucial para o crescimento, a prosperidade e o bem-estar econômico de um país. Isso se aplica à pequena economia isolada da Suíça. E sua situação mostra ser vital, à medida que a eterna crise do euro não vê nenhum sinal do fim. por Pierre Bessard
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e modo algum a Suíça está imune aos eventos que acontecem na região. Sua longa história de integração à economia europeia remonta por muitos séculos às principais rotas comerciais que atravessavam o país de norte a sul. Já no século XIV, algumas regiões da Suíça estavam se especializando em exportações agrícolas. Nos séculos XVI e XVII, as exportações têxteis da Suíça aumentaram à medida que a industrialização decolou. No século XIX, a produção de relógios, máquinas, produtos químicos e farmacêuticos começou a predominar. Devido ao pequeno tamanho de seu mercado doméstico, as empresas suíças também se apressaram em investir no exterior. De fato, às vésperas da I Guerra Mundial, a Suíça tinha o maior volume per capita de investimento estrangeiro direto do mundo. Na década de 1920, a capacidade exportadora das empresas, decorrente do investimento estrangeiro direto na Suíça, ultrapassou a de suas matrizes sediadas na Suíça. A minúscula Suíça agora representa 1,7% de todas as exportações e 0,5% do valor mundial agregado, que é 500 vezes maior do que seu peso demográfico, que compreende apenas 0,001% da população mundial, sendo também seu PIB per capita um dos mais altos. A Suíça sempre fez parte da economia europeia como uma das economias mais abertas do continente. De fato, uma Suíça fora da União Euro-
peia é muitas vezes considerada mais integrada à economia europeia do que a maioria dos próprios membros da UE. Mais de dois terços do comércio suíço são realizados com a União Europeia: 80% das importações vêm da UE e 60% das suas exportações vão para a União Europeia. Mais de um milhão de cidadãos da UE vivem e trabalham na Suíça, representando 12,5% da população residente. Além disso, cerca de 200.000 cidadãos da UE fazem diariamente o percurso entre a casa e trabalho nas regiões da fronteira suíça, como Genebra, Basileia ou Lugano. A Suíça também é o terceiro maior parceiro comercial da UE, atrás dos Estados Unidos e da China e na frente da Rússia e do Japão. O comércio exterior compreende cerca de 50% do PIB suíço. A valorização do franco suíço de aproximadamente 50% frente ao euro nos últimos anos trouxe as preocupações corriqueiras para a competitividade das exportações, tendo em vista que a economia suíça tem um déficit comercial com a Zona do Euro. No entanto, as empresas suíças têm realmente
Às vésperas da I Guerra Mundial, a Suíça tinha o maior volume per capita de investimento estrangeiro direto do mundo. mostrado uma extraordinária capacidade de recuperação (mesmo que o revés econômico esperado em 2012 venha, sem dúvida, a deixar sua marca). Os insumos importados se tornaram mais baratos para as empresas suíças, que negociam principalmente com bens de alta tecnologia, que são menos sensíveis aos preços. Uma moeda valorizada favorece a saída de investimento estrangeiro, de modo que muitas de nossas multinacionais têm recentemente aproveitado essas oportunidades da fraqueza da Europa para fortalecer relações mutuamente vantajosas com países como China, Índia e até o Brasil. Mercados livres e abertos são a melhor resposta para a crise europeia.
Pierre Bessard é membro do conselho de administração e presidente do Liberales Institut em Zurique, www.libinst.ch. Pierre Bessard is a member of the board of trustees and president of the Liberales Institut in Zurich, www.libinst.ch.
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notícias da swisscam
FIMAI Pela sexta vez a SWISSCAM organizou um Pavilhão Suíço na feira FIMAI que já está em sua 13ª edição. Tivemos uma área de 54m² onde 9 empresas de origem suíça: Bachema, Biolatina, Biosol, Clariant, DIGI SENS, EcoWin, Geoklock, Hofstetter Umwelttechnik e Jakob Stiefel, apresentaram suas tecnologias e serviços voltados para o setor de meio ambiente. No coquetel inaugural para a abertura do Pavilhão Suíço, os expositores puderam convidar seus contatos importantes para reforçar o networking.
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FIMAI For the sixth edition SWISSCAM organized a Swiss Pavilion at the fair FIMAI that is already in its 13th edition.
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1, 2) Pavilhão Suíço na FIMAI 2011. Swiss Pavilion at FIMAI 2011. 3) Urs Heutschi, Swissenviro.ch, apresenta a tecnologia ambiental suíça para a prefeita de Itajobi/SP, Cátia Rosana B. Cardoso, e delegação. Urs Heutschi, Swissenviro.ch, presents the Swiss environmental technology for the mayor of Itajobi/SP, Cátia Rosana B. Cardoso, and delegation.
Nova funcionária SWISSCAM
New employee SWISSCAM At the beginning of 2005, I started the course for a BA in Tourism at the Centro Universitário Senac, in São Paulo. During the period of the course, I acquired competences in various modalities that make up the area: production of events, hotel management, assembling and coordinating undertakings, identifying demands for consumption in the sector, evaluating the social and environmental impacts of a corporate initiative, introducing quality processes, ecotourism and rural tourism and, above all, performance according to the provisions of social responsibility.
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Após a conclusão do curso, pude atuar na área de Treinamento e Qualidade em uma empresa de Re-
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We had an opening cocktail to inaugurate the Swiss Pavilion, where exhibitors could invite their key contacts to enhance networking.
chamber news
o início de 2005, ingressei no curso de Bacharelado em Turismo pelo Centro Universitário Senac em São Paulo. Durante o período do curso, adquiri competências nas diversas modalidades que compõem a área: produção de eventos, hotelaria, montagem e direção de empreendimentos, identificação das demandas de consumo no setor, avaliação dos impactos sociais e ambientais de uma iniciativa empresarial, implantação de processos de qualidade, ecoturismo e turismo rural e, sobretudo, atuação de acordo com os preceitos da responsabilidade social. Já no primeiro ano da faculdade, atuei como Monitora do Laboratório de Turismo do Senac sob a coordenação de um professor do curso. Nessa experiência, desenvolvi atividades práticas, como a organização de roteiros e destinos turísticos, planejamento de eventos e participação em grupos de discussão. Também estagiei no Hotel Transamérica em São Paulo, no Departamento de Hospedagem, onde tive a oportunidade de conhecer a dinâmica de uma grande empresa.
The pavilion occupied an area of 54m² where 9 companies with Swiss origin: Bachema, Biolatina, Biosol, Clariant, DIGI SENS, EcoWin, Geoklock, Hofstetter Umwelttechnik and Jakob Stiefel, presented their technologies and services devoted to the environmental sector.
In the first year of university, I worked as a Monitor in Senac’s Tourism Laboratory under the supervision of a course professor. In this experience, I developed practical activities, like the organization of trips and tourist destinations, planning of events and participation in discussion groups. I also worked as a trainee at Hotel Transamérica in São Paulo, in the Department of Hospitality, where I had the opportunity to learn about the dynamics of a large company.
cursos Humanos que prestava serviços para o cliente Ambev. Em 2010, minha paixão pela área de eventos foi despertada quando trabalhei como produtora no Clube Alto dos Pinheiros. Estou desde outubro na SWISSCAM na área de Eventos & Marketing. Organizo eventos corporativos, participo de ações de Marketing e auxilio na produção da SWISSCAM Magazine e do Relatório Anual. Por desempenhar funções que me agradam muito e pelo excelente ambiente que encontro diariamente na SWISSCAM, minha experiência aqui tem sido cada vez mais motivadora.
After concluding the course, I started working in the area of Training and Quality in a Human Resources company that provided services to our client Ambev. In 2010, my passion for the events area was awakened when I started working as a producer at Clube Alto dos Pinheiros. Since October, I have been working at SWISSCAM in the area of Marketing & Events. I organize corporate events, participate in Marketing actions and assist in the production of the SWISSCAM Magazine and the Annual Report. As a result of working in roles that I enjoy and for the excellent environment at SWISSCAM, my experience here has been more and more motivating.
notícias da swisscam
chamber news
Coquetel de confraternização
End-of-year cocktail
O
tradicional coquetel de confraternização da SWISSCAM foi realizado no dia 14 de dezembro de 2011. Contou com seus associados e parceiros para comemorar mais um ano repleto de conquistas.
Carlos Roberto Hohl, ABB; Michael Pronin, Clariant; Emanuel Baltis, Zurich Seguros; Christian Hanssen, SWISSCAM.
The traditional end-of-year cocktail of SWISSCAM took place on December 14, 2011. The members and partners of SWISSCAM were present to celebrate another year full of achievements.
Stephan Buser, SWISSCAM; Martin Matter, Swiss Business Hub; Hamilton Belizario, GGBA; Christopher Hesketh.
Associados e parceiros da SWISSCAM no coquetel de confraternização. Members and partners of SWISSCAM at the end-of-year cocktail.
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swisscam ? BRASIL
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jurídico
Visto de dependentes: estrangeiros homossexuais O estrangeiro que vier ao Brasil com o intuito de trabalhar ou estabelecer-se de forma definitiva tem direito, a título de reunião familiar, de chamar seu cônjuge ou companheiro como dependente, conforme a Resolução Normativa nº 36 do Conselho Nacional de Imigração (CNI). por Renê Ramos
A
principal norma que regulamenta a concessão de visto temporário ou permanente para dependentes é a Resolução Normativa n. 77 de 29/01/2008.
De acordo com o artigo 2º da Resolução n. 77, para comprovar o vínculo faz-se necessário: I) atestado de união estável emitido pelo órgão governamental do país de procedência do chamado; ou II) comprovação de união estável emitida por juízo competente no Brasil ou autoridade correspondente no exterior. Na ausência destes documentos, a comprovação da união estável pode realizar-se de outra maneira, porém nestes casos mais de um documento é exigido, conforme determina o artigo 3º da mencionada norma. Já quando o casal homossexual houver contraído matrimônio em países onde esta situação, é permitida, à exemplo da Espanha, Alemanha além de alguns Estados dos Estados Unidos, basta a apresentação da certidão de casamento civil em conjunto com outros
Quando o casal homossexual houver contraído matrimônio em países onde esta situação é permitida, [...] basta a apresentação da certidão de casamento civil em conjunto com outros simples documentos para que o (CNI) conceda o visto temporário ou permanente para o dependente. 12
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simples documentos para que o (CNI) conceda o visto temporário ou permanente para o dependente. Sendo assim, não é necessário que o casal homossexual busque o Poder Judiciário no Brasil para que seu cônjuge tenha direito a um visto temporário ou permanente na condição de dependente no Brasil. Por outro lado, quando um juiz de direito brasileiro autoriza que homossexuais se casem no Brasil de forma ofi cial, isto não signifi ca que havendo estrangeiros neste rol, eles não precisem procurar pelo (CNI) para a concessão do visto temporário ou permanente para o estrangeiro na condição de dependente. Neste caso, o Poder Judiciário decidiu uma questão de direito, convertendo uma situação de união estável em casamento, porém o Poder Judiciário, mesmo o Supremo Tribunal Federal, não pode invadir a política de imigração que pela Lei nº. 6.815/80 (Lei do Estrangeiro) tem que ser analisada pelo Poder Executivo e que nesta específica matéria, tem que ser avaliada pelo (CNI). Importante salientar que o pedido de visto temporário ou permanente perante o (CNI) demora em média seis meses para ser apreciado, e o pedido de visto uma vez protocolado não garante ao dependente o direito de permanecer no Brasil enquanto o processo estiver em andamento. Por fim, apesar da demora na análise administrativa do pedido e na considerável documentação para a sua concessão, a legislação brasileira de imigração, pelo menos no que tange a união estável sem distinção de sexo e mesmo no caso de casamento de homossexuais, é uma das mais modernas do mundo, vencendo barreiras discriminatórias e encarando a realidade da sociedade atual. Esta é uma vitória do (CNI) que não podemos deixar de parabenizar.
A legislação brasileira de imigração, pelo menos no que tange a união estável sem distinção de sexo e mesmo no caso de casamento de homossexuais, é uma das mais modernas do mundo.
legal
Visa for dependents: homosexual foreigners The foreigner who comes to Brazil with the intention of working or seeking permanent residency has the right, as family reunification, to consider their spouse or partner as a dependent, according to Normative Resolution no. 36 of the Conselho Nacional de Imigração (CNI – National Immigration Council). by Renê Ramos
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he main norm that regulates the concession of a temporary or permanent visa for dependents is Normative Resolution no. 77 of 29/01/2008.
According to Article 2 of Resolution no. 77, to prove the relationship the following are necessary: I) certificate of stable union issued by a government agency from the country of origin of the person summoned; or II) proof of stable union issued by a competent judge in Brazil or corresponding authority abroad.
I l u s t r a ç õ e s : Fo t o l i a
In the absence of these documents, there is an alternative means to prove the stable union, however in these cases more than one document is required, as determined in Article 3 of the norm stated. If the homosexual couple gets married in a country where this situation is allowed, for example Spain, Germany and some States in the United States, they will need to present the certificate of civil marriage, along with some other simple documents, so the CNI can grant a temporary or permanent visa for the dependent. Therefore it is not necessary for the homosexual couple to seek the Judiciary in Brazil to request the right to a temporary or permanent visa for their partner in the condition of dependent in Brazil.
If the homosexual couple gets married in a country where this situation is allowed, [...] they will need to present the certificate of civil marriage, along with some other simple documents, so the CNI can grant a temporary or permanent visa for the dependent.
The Brazilian immigration legislation, at least pertaining to stable union with no distinction of gender, and even in the case of homosexual marriages, is one of the most modern in the world. On the other hand, when a Brazilian judge authorizes homosexuals to get married officially in Brazil, this does not mean that, in the case of foreigners, they will no longer need to seek the CNI for the concession of a temporary or permanent visa for the foreigner in the condition of dependent. In this case, the Judiciary has decided an issue of legal rights, converting a situation of stable union into marriage. However, the Judiciary, even the Supreme Federal Court, may not interfere in the immigration policy, which by Law no. 6815/80 (Law for Foreigners) must be analyzed by the Executive and which, in this specific matter, must be analyzed by the CNI. It is important to stress that the request for a temporary or permanent visa from the CNI takes around six months to be processed. When the visa request is received, it does not guarantee the dependent the right to remain in Brazil while the process is still ongoing. Finally, despite the delay in the administrative analysis of the request and in the considerable amount of documentation involved in the concession, the Brazilian immigration legislation, at least pertaining to stable union with no distinction of gender, and even in the case of homosexual marriages, is one of the most modern in the world, overcoming barriers of discrimination and facing up to reality in current society. This is a victory of the CNI that needs to be commended.
Renê Ramos é sócio da EmDOC Serviços Especializados. Renê Ramos is partner of EmDOC Serviços Especializados.
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foco: tecnologia da informação
Gestão da Reputação na era da mídia social: 3 tendências básicas As aplicações da mídia social facilitam a coleta, mudança, criação ou compartilhamento de conteúdo por qualquer usuário. Quer o usuário esteja escrevendo artigos em blogs, transmitindo vídeos pelo YouTube, relacionando-se com amigos pelo Facebook ou compartilhando notícias pelo Twitter, um motivo comum é nitidamente visível: um consumidor tradicionalmente passivo de conteúdo criado e disseminado pela mídia de massa está se transformando em um comunicador ativo. por Christian P. Hoffmann
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onsequentemente, as empresas estão passando a entender a necessidade de participarem desses novos foros de comunicação on-line. Como os efeitos da mídia social sobre nossa cultura e hábitos de comunicação e as atuais formas de interação não são apenas uma moda ou fase, os comunicadores sociais precisam aprender como eles podem promover sua reputação por meio dessas aplicações. Há muito tempo, a comunicação corporativa tem sido formada por dois modos de comunicação: comunicação 1:1 e 1:n. Enquanto a comunicação 1:1 indica a interação direta de uma empresa com um parceiro de uma conversa, por exemplo, por telefone ou e-mail, a comunicação 1:n é usada quando uma mensagem precisa ser entregue a
um público disperso. Plataformas como blogs, wikis e Facebook são, ao invés disso, o que pode se chamar de mídia n-n: cada participante de uma rede é simultaneamente um potencial remetente e recebedor de informações. Mais ainda, como os usuários conversam uns com os outros – publicamente e sempre que, onde quer que e sobre o que eles quiserem – esse desenvolvimento implica em uma falta de controle sobre a interpretação pública de dados disseminados por uma empresa. Mas ele também oferece algumas oportunidades interessantes para a gestão da reputação. À medida que a comunicação entre os grupos-alvo se torna mais aberta e acessível, também fica mais fácil captar as atuais tendências de opinião e os sentimentos autênticos monitorando as respectivas comunidades e redes.
Há anos a comunicação em massa se encontra na posição confortável de “vigia”: sempre que as empresas queriam alcançar um público em massa, o único caminho para a atenção dele era através do interesse do pessoal editorial. Hoje, a agenda é determinada cada vez menos frequentemente pelos jornalistas, enquanto a rede possibilita a interação direta entre as empresas e seus grupos-alvo. Essa falta de intermediação tem aumentado consideravelmente a velocidade da disseminação das informações. A rede social facilita o compartilhamento de informações entre um grande público, através da integração em rede, da classificação da qualidade e da relevância dos dados, de recomendações e ligações. As empresas precisam estar presentes nessas redes para perceberem os acontecimentos em curso e reagirem rapidamente a eles.
Fo t o : U n i v e r s i d a d e S t . G a l l e n
A comunicação dentro de um processo clássico de compra se baseia em três fases: conscientização, consideração e compra. A mídia social enriquece esse processo facilitando a troca entre os gruposalvo. Desse modo, todas as fases de um funil de compra estão embutidas nas redes, onde uma multidão de participantes interage e mutuamente influencia suas considerações. O feedback na rede social é principalmente gerado através de comentários e recomendações e a comunicação profissional pelas empresas está cada vez mais ofuscada pelo boca a boca virtual. A boa notícia para as empresas é que elas têm toda chance de se transformarem em comunicadores importantes e confiáveis, estando presentes, ativos e receptivos na rede social. Mas esse compromisso também
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focus: information technology
Reputation Management in the age of social media: 3 key trends Social media applications make it easy for any user to collect, change, create or share content. Whether the user is writing blog posts, uploading videos on YouTube, networking with friends on Facebook, or sharing news on Twitter, one common motive is clearly discernible: a traditionally passive consumer of content created and disseminated by mass media is changing into an active communicator. b y Christian P. Hoffmann
A Fo t o : Fo t o l i a
ccordingly, companies are coming to understand the need to participate in these new forums of online communication. Given that the effects of social media on our communication culture and habits and current forms of interaction are not just a fad or phase, professional communicators need to learn how they can foster their reputation through these applications.
Plataformas como blogs, wikis e Facebook são mídias n-n: cada participante de uma rede é simultaneamente um potencial remetente e recebedor de informações. significa se sujeitarem a constantes avaliações e críticas severas dos outros participantes. A mídia social é mais do que uma moda passageira. Ela é também mais do que apenas um amontoado de canais adicionais de comunicação. A mídia social influencia o modo como as pessoas se comunicam, interagem e colaboram. Ela leva a uma nova cultura de comunicação que traz novos desafios para as comunicações corporativas e para a gestão da reputação. Os profissionais de RP se veem diante da tarefa de desenvolverem novas soluções feitas sob medida para a situação de suas empresas, bem como para as necessidades e desejos de seus principais grupos-alvo. Quanto mais cedo as empresas encontrarem uma resposta apropriada, decidirem as adaptações necessárias e empreenderem experiências promissoras, mais elas terão as chances de promoverem e manterem uma reputação positiva nesse novo ambiente.
For the longest time, corporate communication has been shaped by two forms of communication: 1:1 and 1:n communication. While 1:1-communication denotes the direct interaction of a company with a conversation partner, e.g., by telephone or e-mail, 1:n-communication is used when a message needs to be delivered to a dispersed audience. Platforms such as blogs, wikis and Facebook, instead, are what can be called n-nmedia: each participant in a network is simultaneously a potential sender and receiver of information. What’s more, since users talk to each other – publicly and whenever, wherever and about whatever they want – this development implies a loss of control over the public interpretation of data disseminated by a company. But it also offers some interesting opportunities for reputation management. As communication among target groups becomes more open and accessible, it also becomes easier to gain insight into current opinion trends and authentic sentiments by monitoring relevant communities and networks. For years, mass media have found themselves in the comfortable position of “gatekeepers”: whenever companies wanted to reach a mass audience, the only way to their attention was through the interest of editorial staff. Today, the agenda is set less and less frequently by journalists, as the web enables direct interaction between companies and their target groups. This disintermediation has considerably increased the speed of information dissemination. The social web facilitates the
sharing of information among a wide audience through networking, rating of data quality and relevance, recommendations and linking. Companies need to be present in these networks in order to perceive and quickly react to ongoing developments. Communication within a classic buying process is based on three phases: awareness, consideration and purchase. Social media enrich this process by facilitating the exchange among the target groups. Thereby, all phases of a buying funnel are embedded in networks, in which a multitude of participants interact and mutually influence their considerations. Feedback in the social web is mainly generated through comments and recommendations, professional communication by companies is increasingly overshadowed by multimedia word of mouth. The good news for companies is that they have every chance to establish themselves as relevant, trustworthy communicators by being present, active and receptive in the social web. But this commitment also entails subjecting themselves to the at times harsh evaluation and criticism of other participants. Social media are more than a fad. They are also more than just an accumulation of additional communication channels. Social media influence the way people communicate, interact and collaborate. They lead to a new communication culture that brings new challenges for corporate communications and reputation management. PR professionals are faced with the task of developing new solutions, tailor-made to their company’s situation as well as the needs and wishes of their core target groups. The sooner companies find a fitting response, decide on necessary adaptations and embark on promising experiments, the higher their chances of fostering and maintaining a positive reputation in this new environment.
Christian P. Hoffmann é professor assistente de gestão de comunicações no Instituto de mídia e Gestão de Comunicações da Universidade de St. Gallen. Ele é palestrante da Universidade de Ciências Aplicadas em Administração de Empresas em Zurique e de pesquisa direta de um grupo de pensadores suíços. Christian P. Hoffman is an assistant professor for communications management at the Institute of media and Communications management, University of St. Gallen. He is a lecturer at the University of Applied Sciences in Business Administration Zurich and research direct of a Swiss policy think tank.
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atualidade
Dynexity: o grande desafio das organizações Dinamismo e complexidade. A combinação desses dois elementos resulta no que o Prof. Heiko Riekmann, mestre alemão de ciências econômicas e renomado catedrático em liderança, definiu como dynexity, que me atrevo a traduzir como “dinexidade”, o grande desafio do século 21. O ambiente de mercado impõe às empresas e a seus líderes diversas “dinexidades”, que devem ser não apenas enfrentadas, mas também – o mais importante – superadas, para o sucesso dos negócios.
Fo t o : Fo t o l i a
p o r Sven Schultheis
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amos analisar o cenário macroeconômico da indústria química, que é um exemplo típico de dynexity. A velocidade com que esta indústria se transformou nos últimos 15 anos foi impressionante. Muitas empresas, consideradas ícones do setor, simplesmente desapareceram. Novos players – particularmente em países emergentes, como China, Índia e Arábia Saudita – surgiram com um poder econômico assombroso. Muitos mercados atendidos pela indústria química foram transferidos da Europa ou dos Estados Unidos para a Ásia, especialmente para a China e a Índia, como também para a América Latina. Alguns setores, como o têxtil, já estão deixando estes mercados e se transferindo para os países emergentes do futuro, como Vietnã, Indonésia e os do norte da África. Ao mesmo tempo, nos últimos 15 anos, a produção da indústria química triplicou. Também podemos observar os efeitos de dynexity no setor de tintas. Essa indústria cresceu, em caráter global, no período entre 2002 e 2007, a uma taxa anual de 5% em volume e 7% em valor. No ano de 2008, houve uma estagnação, devido à queda abrupta no último trimestre. Na sequência, 2009 acusou um declínio de mais de 3% em volume e valor. Mas, mesmo assim, segundo estudos da Orr & Boss, as vendas globais de tintas e vernizes durante o ano de 2009 se aproximaram dos 90 bilhões de
dólares e 26 bilhões de litros. Ainda me recordo da época em que tive meu primeiro contato com a indústria de tintas, no final da década de 1990, quando se estimava um mercado mundial menor do que 50 bilhões de dólares. Vale destacar que, embora o mercado global tenha apresentado uma queda em vendas e volume, existe uma variação significativa ao comparar as diferentes regiões. Ao contrário do que observamos na América do Norte, a Ásia-Pacífico evidenciou forte crescimento, consolidando-se como a região de maior consumo de tintas no mundo, seguida da Europa, Nafta e América Latina. Avançando um pouco mais no tema e analisando o ambiente interno das organizações, podemos dizer que dynexity também impacta na vida e no comportamento das pessoas. Facebook, Twitter, universidades globais, virtuais e multilinguísticas – todos estes elementos já estão incorporados à nossa realidade. Isso significa que as pessoas têm, cada vez mais, acesso ao conhecimento e às oportunidades, estão melhor preparadas e possuem maior ambição, revelando um desejo intrínseco de ter autonomia para tomar suas decisões. Desta forma, devemos nos perguntar se os modelos organizacionais, a exemplo da liderança hierárquica, baseados em condutas tradicionais, como dar ordens e controlar, ainda funcionam de maneira eficaz nas organizações.
Os valores moldam o comportamento e guiam as pessoas para a tomada de decisões. Este novo cenário exige um modelo diferente de gestão. Compartilhar informações, cooperar, comunicar de forma proativa, dentro de limites necessários e pré-estabelecidos, alinhar as estruturas para conquistar metas comuns – essa é a receita para ser bem-sucedido neste ambiente de dynexity, em que as decisões precisam ser tomadas cada vez mais rápido, o que requer um modelo de liderança diferente, mais sofisticado, baseado em valores. Essa tem sido minha convicção durante os últimos anos, diante dos desafios como Gerente Geral, Diretor Regional e, agora, líder global de uma área de negócios. Os valores definem o caráter de uma organização, descrevem o que a empresa representa, expressam sua essência e suas crenças. E, principalmente, os valores moldam o comportamento e guiam as pessoas para a tomada de decisões. Dynexity é uma realidade, tanto na esfera macroeconômica como na pessoal, à qual estamos expostos hoje e estaremos amanhã. O crescimento profissional e pessoal, baseado em um modelo de gestão orientado por valores, revela-se como a resposta para este mundo cada dia mais dynex.
business update
Dynexity: the great challenge facing organizations Combining dynamism with complexity leads to what Professor Heiko Riekmann, the German economist and renowned management professor, has defined as dynexity, the 21st century’s great challenge. A market environment poses for firms and their managers various “dynexities” that must not only be faced, but also – and most importantly – overcome, to ensure the success of a business. b y Sven Schultheis
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ombining dynamism with complexity leads to what Professor Heiko Riekmann, the German economist and renowned management professor, has defined as dynexity, the 21st century’s great challenge. A market environment poses for firms and their managers various “dynexities” that must not only be faced, but also – and most importantly – overcome, to ensure the success of a business. Take the macroeconomic scenario for the chemicals industry, a typical example of dynexity. This industry has transformed at a striking pace in the last 15 years. Many of the industry’s former iconic firms have simply vanished. New players have risen – particularly in emerging countries such as China, India and Saudi Arabia – and shown astonishing economic vigour. Many of the markets of the chemical industry have been transferred from Europe or the United States to Asia, especially China and India, but also to Latin America. Some sectors, such as textiles, are already leaving the latter markets and migrating to the emerging markets of the future, such as Vietnam, Indonesia and North Africa. At the same time, the output of the chemical industry has tripled over the last 15 years. We can also see the effects of dynexity in the paint industry, which has grown worldwide at an annual rate of 5% in terms of volume and 7% in value over the 2002–2007 period. In 2008, there was stagnation due to a sharp fall in the last quarter; the following year of 2009 posted falls of over 3% in volume and value. Nevertheless, an Orr & Boss report shows that global sales of paints and varnishes in 2009 totalled approximately US$ 90 billion and 26 billion litres. I still remember my first contact with the paint industry in the late 1990s, when the world market was estimated to be less than US$ 50 billion. A point to note is that while the global market has shown lower sales and volumes, there has been significant variation across different regions. Unlike North America, the Asia-Pacific region showed strong growth and consolidated its position as the world’s top paint consumer, followed by Europe, the NAFTA, and Latin America. Moving on to analyze the internal environment of organizations, we may say that dynexity also impacts people’s lives and their behaviour. Developments such as Facebook, Twitter, and virtual, multilingual and glob-
al universities have already become a part of our lives. Therefore, people increasingly have access to more knowledge and opportunities, and are better prepared and more ambitious, while showing an innate urge to enjoy autonomy for their decision-making. Therefore, we must ask ourselves whether organizational models, such as the leadership hierarchy, based on traditional conduct, ways of giving orders and controlling people, still work effectively in organizations.
Values shape behaviour and guide people in their decision-making. This new scenario calls for a different management model. Sharing information, cooperating, communicating proactively within necessary predetermined limits, aligning structures to reach common targets – this is the recipe for success in this environment of dynexity, in which decisions must be made more and more quickly, thus requiring a different leadership model that is more sophisticated and value-based. This has been my belief for the last few years, in light of the challenges I have faced as the General Manager, Regional Director, and now Global Leader of a business area. Values define the character of an organization, describe what it represents, and express its essence and beliefs. Above all, values shape behaviour and guide people in their decision-making. Dynexity is a reality that we are exposed to today and will be tomorrow, on both the macroeconomic and personal level. Professional and personal growth based on a value-driven management model is clearly the response to this increasingly dynex world.
Dr. Sven Schultheis é vice-presidente e gerente geral da Clariant – BU Emulsões. Dr. Sven Schultheis is vice-president & general manager of Clariant – BU Emulsions.
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notícias da swisscam
Novos associados / New members Temos o prazer de apresentar os nossos novos associados. We are glad to introduce our new members. Empresa
Breve descrição
Categoria
24translate GmbH.
Serviços de tradução. Translation services.
Associado na Suíça
CII Centro de Cursos e Traduções Ltda. ME
Gerenciamento de projetos e consultoria em informática; Traduções juramentadas e simples (inglês - português - inglês) & cursos de idiomas. Project management and IT consulting; Legal and simple translations (English - Portuguese - English) & language classes.
Institucional I
Demadis, Apostolos
Bancário de Private Banking. Private Banking clerk.
Bronze Sênior
Dznhando Ideias - Agência de Comunicação
Campanhas integradas, planos de comunicação, branding, web, planejamento marketing. Integrated campaigns, communication plans, branding, web, marketing plan.
Institucional I
ECCAPLAN Consultoria em Sustentabilidade
Relatório de Sustentabilidade, inventário de emissões, gestão de resíduos e compensação ambiental (neutralização de carbono). Sustainability reports, emissions inventory, waste management and environment compensation (carbon neutralization).
Institucional I
Ernst Basler + Partner
Consultoria e serviços de engenharia. Consulting and engineering services.
Associado na Suíça
Furriela Advogados
Advocacia. Law firm.
Institucional I
GGBA Greater Geneva Bern Area Economic Development Agency
Apoio aos investimentos estrangeiros das empresas brasileiras na Suíça. Support to foreign investments of Brazilian companies in Switzerland.
Institucional I
Goiano Produkte AG
Comercialização de produtos energéticos de guaraná e açaí produzidos no Brasil. Sales of Brazilian guaraná and açaí energy drinks.
Associado na Suíça
Kienbaum - Keseberg & Partners Consultoria em R.H. Ltda.
Executive Search, Gestão de Negócios e Recursos Humanos. Executive Search, Business Management and Human Resources.
Institucional VI
Lewandowski, Aloisio Marcel
Empresário / Advogado. Businessman / Lawyer.
Bronze Sênior
MAM Babyartikel
Produtos de cuidado oral para bebês de 0-3 anos: chupetas ortodônticas, mamadeiras, esterilizadores, copos antivazamento, escovas dentais, mordedores e acessórios. Oral care products for babys from 0-3 years: orthodontic soothers, bottles, sterilisers, spill-proof cups, toothbrushes, teethers and accessories.
Institucional II
Marufuji, Cláudia
Advogada. Lawyer.
Bronze Sênior
Minibar Enterprises AG
Venda de frigobar para hotéis. Minibar sales for hotels.
Associado na Suíça
Pezco Pesquisa e Consultoria SC Ltda.
Consultoria Econômico-Financeira e Treinamentos. Economic and Financial Consulting and Training.
Institucional I
Ryser, Philippe
Auditor. Auditor.
Associado na Suíça
Schaffner EMV AG
Filtros EMC, filtros harmônicos, componentes magnéticos. EMC filters, harmonic filters, power magnetic components.
Associado na Suíça
Schalch Sociedade de Advogados
Escritório de advocacia especializado em direito securitário e ressecuritário: nacional e internacional, consultivo e contencioso, mediação e arbitragem. Idiomas: Português, Inglês, Alemão, Francês, Italiano e Espanhol. Legal Office specialised in insurance and reinsurance law: national and international, consulting and litigation, mediation and arbitration. Languages: Portuguese, English, German, French, Italian and Spanish.
Institucional II
Stierli, Bruno
Administrador Hoteleiro. Hotel Management.
Bronze Sênior
Ulrich, Jan-Niklas
Compra e venda de imóveis. Real estate purchase and sale.
Associado na Suíça
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recursos humanos
Creativity and innovation
Criatividade e inovação
A CEO is the key person in charge of generating a creative culture to spark collaboration between different people and across areas of business while encouraging people to express their ideas freely.
O CEO é o principal responsável pela geração de uma cultura criativa. Esta cultura provoca a colaboração entre pessoas e áreas de trabalho e o estímulo para que as ideias sejam manifestadas com total liberdade.
b y Ugo Franco Barbieri
por Ugo Franco Barbieri
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n high-performing companies, senior management plays an important role in enabling innovation to a much greater extent than in mid- or low-level performers. This means that directors and managers have to contribute ideas, and be creative too, not just hope that their subordinates will show this kind of behaviour. If a CEO has no time to engage directly with innovation, the post of Chief Officer for Innovation may have to be introduced. In the absence of creative people occupying key positions, a culture of creativity is unlikely to gel. Managing an innovative project portfolio, and coordinating innovation processes in progress, requires a person who can take comprehensive view of everything ongoing in this field of activity. Of course, the role of a leader of an innovation process is different to that of a CEO; the former have their action restricted to a specific project rather than an overall vision, while the latter can inspire the entire company. Innovation processes, and their most crucial components must be included in a portfolio of projects, so a business strategy is needed. Leaders of innovation projects must have someone with authority to report to, whom they can rely on for support. For innovation to take place, people must generate ideas, and if they are not doing so, something is blocking and inhibiting them, namely factors such as: management style; relationships created by informal power in the company; or even issues related to the organization’s past that situate many people in their comfort zone, as if there was nothing new to be done toward creativity and change. Other creativity inhibitors relate to the fear of making mistakes and punitive measures, tight deadlines, destructive and non-constructive internal competition, frequent crises and reorganizations, and also the lack of suitable methods for generating ideas. You cannot be sure of the results that will be obtained during innovation, which adds to the feeling that it is a high-risk process. Humans are known to be risk-averse. Anything unfamiliar can prompt fear and paralyze our actions. Finally, I would emphasize that a creative and innovative organizational culture can only be generated when a company has leaders on every level making an effort to listen, support, integrate and participate in operations, thus enabling collaborators to generate ideas and suggestions without fear of criticism or negative assessments.
Fo t o : D i v u l g a ç ã o
human resources
V
erifica-se que a alta administração tem papel destacado de viabilização da inovação nas empresas de alto desempenho, em forma muito maior do que nas empresas de médio ou baixo desempenho. Isso exige que diretores e gerentes tenham que contribuir com ideias, sendo também criativos, não esperando que apenas os subordinados tenham tal comportamento. Quando o CEO não tem tempo para se envolver diretamente com a inovação, pode ser necessário criar a posição de Diretor de Inovação. Não existindo pessoas criativas ocupando cargos chave, a cultura da criatividade dificilmente irá se formar. O gerenciamento do portfólio de um projeto de inovação, bem como a coordenação dos processos de inovação em andamento, requerem uma pessoa com visão abrangente de tudo o que está acontecendo neste campo de atividade. Naturalmente, o trabalho dos líderes dos processos de inovação é diferente do papel do CEO, pois os primeiros têm sua ação limitada a um projeto específico, não tendo uma visão de conjunto e a capacidade de inspirar toda a empresa, como o segundo tem. Os processos de inovação, e as suas partes mais fundamentais, precisam estar incluídos num portfólio de projetos, o qual demanda uma estratégia empresarial. Os líderes de projetos de inovação precisam de uma figura de autoridade a quem devem reportar, tendo todo apoio da mesma. As pessoas precisam gerar ideias para que a inovação ocorra. Se isto não acontece, algo está bloqueando e inibindo os colaboradores. Assim, devem estar ocorrendo fatores de inibição como: estilo de gestão; relações criadas pelo poder informal existente na empresa; ou até fatos relacionados com o passado da organização, que colocam muitas pessoas numa zona de conforto, como se nada novo tivesse que ocorrer na direção da criatividade e da mudança. Outros inibidores da criatividade têm relação com medo de cometer erros e de medidas punitivas, prazos apertados, competição interna destrutiva e não construtiva, crises e reorganizações frequentes e também a falta de métodos adequados para a geração de ideias.
O livro “Gestão de Pessoas nas Organizações – Práticas atuais sobre o RH estratégico”, de Ugo Barbieri, será lançado no início de 2012, mas já está disponível online no site da Editora Atlas. The book “Gestão de Pessoas nas Organizações – Práticas atuais sobre o RH estratégico” (People management in organizations – Current practices about strategic HR), by Ugo Barbieri, will be published early 2012, but it is already available online on the website of Editora Atlas.
Na inovação não se tem a certeza dos resultados que serão obtidos, o que aumenta a percepção de que o processo é arriscado. É sabido que o ser humano tem aversão ao risco. Tudo o que nos é desconhecido provoca medo e paralisação da ação. Como comentário final, enfatizo que somente é gerada uma cultura organizacional criativa e inovadora quando existem líderes, em todos os níveis da empresa, que se preocupem em ouvir, apoiar, integrar e participar das operações, permitindo que os colaboradores gerem ideias e sugestões, sem terem medo de críticas e de avaliações negativas.
Ugo Franco Barbieri é sócio da Horton International.
Ugo Franco Barbieri, is partner at Horton International.
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foco: tecnologia da informação
A computação em nuvem como vantagem para a pequena e a média empresa A computação em nuvem está virando, ou melhor, já virou o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação de cabeça para baixo. Se você tem um modelo de negócio que faz sucesso há vários anos, ou mesmo décadas, pode estar certo: neste momento, em algum lugar que pode ser uma garagem, há alguém desenvolvendo algo que vai tornar este modelo de sucesso numa fórmula totalmente obsoleta. Este é um fato ao qual devemos nos adaptar, uma vez que mudá-lo é absolutamente impossível. p o r Dominik Maurer
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sta nova tendência trouxe uma significativa mudança na maneira como nos comunicamos com o mercado. O tema das conversas com clientes ou prospects não é mais a tecnologia, mas os seus modelos de negócio, e a respeito das maneiras como as novas tecnologias de comunicação e informação podem contribuir para o seu bom desempenho. Os processos dos negócios estão ampliando o uso de terminais móveis, e os usuários têm acesso em tempo real a milhões de dados de forma extremamente segura. Este é um enorme desafio. A única maneira de manter todos estes dispositivos sincronizados, com seus diferentes sistemas operacionais e volumes de dados, é por meio da computação em nuvem. Os últimos avanços da tecnologia transformaram dados inúteis em valiosas informações. Por exemplo: para a Shell, antes da nuvem, as informações relacionadas a vazamentos de óleo nas areias eram desconsiderados, em virtude do alto custo que envolvia a sua extração, processamento e análise. Hoje, o cenário é diferente, e o custo do óleo justifica o investimento que se tornou infinitamente menor, graças à computação em nuvem, que traz inovação a forma de pagamento, com o modelo pay-per-use. Outro segmento fortemente impactado pela nuvem é o do varejo. Este modelo de processamento dispõe de plataforma robusta e eficiente de equipamentos redundantes, ou seja, que guardam as informações em dois locais diferentes, ideal para atender as necessidades diferenciadas de sazonalidade do negócio. Sendo a nuvem o maior centralizador de bases de dados de que se tem notícia, a segurança é uma questão extremamente vital nas soluções desta na-
tureza. Há uma crença de que a segurança por trás desta questão é de 100%. Não é verdade. Todo mundo sabe disso, e o mesmo acontece com a eficácia do sistema. Nos dias de hoje, os clientes compram e pagam por soluções com disponibilidades de 99,98 ou 99,99% seguras e eficazes. Várias organizações de grande porte estão bastante avançadas em termos de segurança, mas as companhias menores estão há uma grande distância do ideal. Grandes companhias estão armadas com poderosos sistemas de detecção de invasores que monitoram diariamente os sistemas para identificar ameaças de ataques e dar a eles uma resposta imediata. Em geral, as empresas de médio e pequeno porte não dispõem dos recursos necessários para investir em segurança, e além disso, as soluções criadas para os organizações de grande porte, além de super dimensionadas, não contemplam 100% das suas necessidades. A situação é análoga à dos usuários privados: quase nenhum costuma atualizar regularmente o software dos seus PCs, notebooks ou Smartphones com o objetivo de obter os benefícios dos últimos padrões de segurança. Mas não abrem mão de usar a Internet, mesmo sabendo que quase todos os sites que visitam estão infectados com malware. Só a computação em nuvem pode ajudar estas companhias. Por meio dela, será possível desenhar seus sistemas de segurança de acordo com suas necessidades específicas ao custo justo. Passada a era das mega soluções para corporações de grande porte, o foco do mercado agora é promover o acesso delas às novas tecnologias. Que sejam bem-vindas ao clube.
Fo t o : Fo t o l i a
focus: information technology
Cloud computing as an advantage for small and medium-sized companies Cloud computing is turning, or better, has turned the sector of Information Technology and Communication upside down. If you have a business model that has been successful for many years, or even decades, you can be sure that now, in some place that could be a garage, there is someone developing something that will turn this successful model into a completely obsolete formula. This is a fact we need to get used to, because it is absolutely impossible to change it. b y Dominik Maurer
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his new trend has brought about a significant change in the way we communicate with the market. The theme of discussions with customers or prospects is no longer about technology, but about their business models, as well as the ways in which the new communication and information technologies can contribute towards giving them a good performance. Business processes are increasing the use of mobile terminals, and users also have extremely secure access to millions of details in real time. This is a huge challenge. The only way to keep all devices synchronized, with their diverse operating systems and volume of data, is to use cloud computing. The latest advances in technology have transformed worthless data into valuable information. For example, for Shell, before the cloud, information relating to oil leaks in sand was not considered, due to the high cost involved in extraction, processing and analysis. Today, the scenario is different, and the cost of oil justifies the investment that has become significantly lower, thanks to cloud computing, which brings innovation to the form of payment, with the pay-per-use model.
Retail is another segment strongly impacted by cloud. This model of processing has a robust and efficient platform of redundant equipment, i.e. one that stores information in two different places, ideal for meeting the differentiated and seasonal needs of the business. As far as we can tell, the cloud centralizes the largest database known today, where security is extremely vital in solutions of this nature. There is a belief that this security is 100% safe. This is not true. Everyone knows this, and the same thing happens with the effectiveness of the system. Nowadays, customers purchase and pay for secure and efficient solutions with availabilities of 99.98% or 99.99%. Many large organizations are very advanced in terms of security, but the smaller companies are a long way from where they should be.
The situation is analogous to that of private users: hardly anyone is in the habit of updating the software on their PCs, notebooks or Smartphones in order to obtain the benefits of the latest standards of security. But they will not give up using the Internet, despite knowing that almost every site they visit is infected with malware. Only cloud computing can help these companies. In using it, they are able to design their security systems according to their own specific needs at a fair price. Now that the era of mega-solutions for large corporations has passed, the focus of the market is to promote their access to the new technologies. Welcome to the club.
Large companies are armed with powerful systems of invasion detectors that monitor the systems daily in order to identify threats and respond to them immediately. In general, medium-sized and small companies do not have the necessary resources to invest in security, and, in addition, the solutions created for large organizations, besides being super-dimensioned, do not cover 100% of their needs.
Como funciona o cloud computing
Software plataform
Virtual desktop
Aplicativos Aplications
Servidores
No cloud computing (ou computação na nuvem), as informações não estão “guardadas” em uma única máquina física, mas sim em um conjunto de máquinas que realiza o armazenamento e processamento dos dados, e compartilha também, além da memória, a capacidade de cálculo, tudo por meio da Internet.
Dominik Maurer is president and member of the management Board of T-Systems do Brasil.
Plataforma de software
Área de trabalho virtual
How cloud computing works No mundo das nuvens
Dominik Maurer é presidente e membro do management Board da T-Systems do Brasil.
Servers
Armazenamento de dados Data storage
Roteador
Switch
Router
Switch
In the world of clouds In cloud computing, the information are not stored on a single physical machine, but on a group of machines which realizes the data storage and processing, and shares, besides memory, the capacity of calculation as well, all through the internet.
Usuário final End user
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sucess story: swiss life / icatu
Icatu Seguros comemora 15 anos de parceria com Swiss Life Network
Um grande almoço com a participação de 80 convidados foi realizado em 19 de outubro de 2011 no Grand Hyatt Hotel, em São Paulo, para comemorar 15 anos de parceria entre a líder brasileira em seguros de vida, Icatu Seguros, e a Swiss Life Network. p o r Daniel Urs Dubach e Vanessa Donke Ferrari
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iscursos de boas-vindas apresentados por Luciano Snel, Vice-Presidente, Diretor Gerente da Icatu Seguros, e por Margrit Schmid, Chefe da Swiss Life Network, fizeram um resumo do sucesso dos parceiros no atendimento de cerca de 100 empresas multinacionais no Brasil, com soluções e serviços de benefícios classe mundial para empregados. As coberturas incluem seguro de vida, incapacidade, morte e desmembramento acidental em grupo, além de planos de aposentadoria com pensão e valor total e esquemas de anuidade. O Diretor do Swiss Business Hub (Consulado Geral da Suíça em São Paulo), Martin Matter, descreveu o longo histórico de comércio exterior, amizade e investimentos entre os dois países, e o destaque do evento foi o discurso de Betânia Tanure, que apresentou suas visões sobre RH e liderança. O relacionamento entre Icatu e Swiss Life iniciou em 1996, quando a Swiss Life Network, sediada em Zurique, estava buscando um parceiro de primeira linha e financeiramente sólido no setor de serviços para empregados para atender subsidiárias multinacionais no Brasil. A Icatu, fundada em 1991 como parte do grupo Icatu, é a maior empresa independente de pensão, seguros de vida e administração de ativos no Brasil, que oferece uma ampla gama de serviços e fundos inovadores para clientes. Com sede no Rio de Janeiro, a Icatu Seguros tem operações em todo o Brasil.
Martin Matter, SBH; Margrit Schmid, Swiss Life; Stephan Buser, SWISSCAM; Daniel Dubach, Swiss Life.
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A Swiss Life, líder em seguros de vida na Suíça, foi fundada em 1857, em Zurique. Atualmente a empresa emprega 7.500 pessoas em todo o mundo. A Swiss Life fundou a Swiss Life Network em 1962 para atender as necessidades de soluções internacionais de empresas multinacionais. Atualmente a Network inclui 61 empresas de seguro de vida locais independentes em todo o mundo, abrangendo 73 países e territórios. Cerca de 25% das parceiras da Swiss Life Network estão entre as primeiras colocadas dos respectivos países em participação no mercado de benefícios para empregados, com dois terços delas entre as cinco primeiras.
s u c e s s s t o r y : swiss life / icatu
Icatu Seguros celebrates 15 years of partnership with the Swiss Life Network A grand lunch attended by 80 guests took place on October 19, 2011, at the Grand Hyatt Hotel, São Paulo, to celebrate 15 years of partnership between leading Brazilian life insurer Icatu Seguros, and the Swiss Life Network. by Daniel Urs Dubach and Vanessa Donke Ferrari
José Eduardo Vaz Guimarães – Vice-Presidente, Icatu Seguros - São Paulo; Daniel Ortiz – Consultor de Vendas Swiss Life, Icatu Seguros; Vanessa Donke Ferrari – Gerente Swiss Life, Icatu Seguros; Luciano Snel Correa – Vice-Presidente de Planejamento e Vendas, Icatu Seguros; Margrit Schmid – Chefe da Swiss Life Network, Swiss Life; Kati Almeida Braga – Presidente, Icatu Seguros; Daniel Dubach – Diretor Regional de Vendas para a América Latina, Swiss Life. José Eduardo Vaz Guimarães – VP São Paulo, Icatu Seguros; Daniel Ortiz – Swiss Life Sales Advisor, Icatu Seguros; Vanessa Donke Ferrari – Swiss Life Manager, Icatu Seguros; Luciano Snel Correa – Planning and Sales VP, Icatu Seguros; Margrit Schmid - Head, Swiss Life Network, Swiss Life; Kati Almeida Braga – President, Icatu Seguros; Daniel Dubach – Regional Sales Director Latin America, Swiss Life.
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elcome speeches by Luciano Snel, Vice President and Managing Director at Icatu Seguros, and Margrit Schmid, Head of the Swiss Life Network, provided an overview of how the partners successfully serve around 100 multinational companies in Brazil with world-class employee benefits solutions and services. Coverages include group life, disability, and accidental death & dismemberment, as well as retirement pension and lump sum plans, and endowment schemes. The Director of the Swiss Business Hub (Consulate General of Switzerland in São Paulo), Mr. Martin Matter, outlined the long history of trade, friendship and investment between the two countries, while the highlight of the event was the speech by Betania Tanure, who shared her insights on HR and leadership.
The relationship between Icatu and Swiss Life began in 1996, when the Zurich-based Swiss Life Network was seeking a first-class, financially sound employee benefits provider to serve multinational subsidiaries in Brazil. Icatu, founded in 1991 as part of the “Grupo Icatu”, is the largest independent pension, life and asset management company in Brazil, offering a range of innovative services and funds to clients. With headquarters in Rio de Janeiro, Icatu Seguros has operations throughout Brazil. Swiss Life, the leading life insurer in Switzerland, was founded in 1857 in Zurich, Switzerland. The company currently employs 7,500 people worldwide. It set up the Swiss Life Network in 1962 to meet multinational companies’ demands for international solutions. Today, the Network includes 61 independent local life insurance companies around the world, covering 73 countries and territories. Some 25% of the Swiss Life Network Partners rank first in their country’s employee benefits market, with two-thirds among the top five companies.
Daniel Urs Dubach é diretor regional de vendas para a América Latina, vice-presidente da Swiss Life. Daniel Urs Dubach is regional sales director Latin America, vice president of Swiss Life - International Division. danielurs.dubach@swisslife.com (Zurich).
Martin Matter, Swiss Business Hub.
Vanessa Donke Ferrari é gerente Swiss Life da Icatu Seguros, membro da Swiss Life Network. Vanessa Donke Ferrari is Swiss Life manager of Icatu Seguros, member of the Swiss Life Network. vdonke@icatuseguros.com.br (São Paulo).
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Atingindo seus clientes de qualquer forma Estamos vivendo em um mundo de múltiplos canais. A popularidade dos Smartphones e Tablets criou e mudou o ambiente de marketing e de comunicação pelo qual todas as empresas devem agora ter a capacidade de se conectar com seus clientes não somente através dos canais tradicionais de correio e e-mail, mas também através de canais móveis, aplicativos, SMS e até mesmo sites de redes sociais, como Facebook, Twitter ou LinkedIn. por Felix von Planta
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capacidade de implementar com êxito uma estratégia de comunicação de marketing de múltiplos canais será um desafio e uma oportunidade para as empresas ao longo dos próximos anos. Atender às necessidades do cliente efetivamente gira em torno de ter acesso às informações que ele deseja da forma e no momento que ele deseja - dia ou noite, de forma impressa ou por meios eletrônicos, na Internet, em telefones, Tablets, celulares ou SmartTVs. As empresas bem sucedidas de hoje têm uma estratégia de comunicação com o cliente cuidadosamente planejada que atende a esses requisitos e usa uma tecnologia da informação robusta. Uma das primeiras decisões a ser tomada é a de usar uma solução interna ou de terceirizar esta importante competência. Muitas empresas usam serviços de terceiros para impressão e correio
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I m a g e m : g m c S o f t w a r e Te c h n o l o g y. I l u s t r a d o r e s : E l t o n J o h n e B r u n o R e y s
foco: tecnologia da informação
e para outras comunicações com o cliente. É importante avaliar a capacidade dos seus representantes para garantir que eles possam atender às suas necessidades em termos de agilidade, flexibilidade e controle sendo que as questões de conformidade e segurança de dados podem já ser decisivas. Imagine um extrato bancário, que é o veículo principal de comunicação entre um banco e seus clientes. Uma comunicação significativa é vital nesse caso e um banco sábio enxergaria isso como uma de suas principais competências. Em vez de compartilhar as preferências do cliente com um provedor de serviços, o banco irá optar por manter essas informações internas como parte de sua inteligência de negócios. Há soluções de software disponíveis que ajudam a gerenciar os dados de preferência dos clientes, possibilitando aos usuários criar uma estratégia de comunicação personalizada e de múltiplos canais. São softwares amigáveis e têm a flexibilidade que os usuários comerciais precisam para criar internamente comunicações interativas e personalizadas para os clientes e, ao mesmo tempo, garantir que os custos sejam controlados através de uma produção centralizada. Tão importante quanto comunicar com seus clientes através de múltiplos canais é fornecer o tipo certo de conteúdo que seja fácil de entender, relevante para o cliente e otimizado para o aparelho. A personalização das comunicações de acordo com as preferências específicas e canais específicos irá aumentar a confiança do cliente. Por exemplo, se você é careca, não vai querer promoções de secador de cabelo no seu extrato bancário, como acontece com frequência, enquanto poderia estar interessado em um novo plano de saúde para seus filhos. A capacidade de personalizar as comunicações é essencial. Todas as iniciativas de gerenciamento de comunicações com o cliente enfrentam os desafios de
integração com as arquiteturas existentes, sendo os três desafios mais comuns:
1. Obter dados de qualidade Muitas vezes, os dados são armazenados em silos de informação por toda a empresa e pode ser um desafio obter e consolidar dados realmente úteis. Certifique-se de que sua solução de comunicação possa se conectar à ampla gama de fontes de dados que impulsionam sua empresa.
2. Integrar todos os canais Embora aumentar a abrangência de comunicação através de todos os novos canais que estão surgindo seja um primeiro passo, a próxima consideração seria a capacidade de integrar as comunicações em todos os canais – incluindo a capacidade de aproveitar o feedback dos clientes através de um canal eletrônico – como aspecto crítico de uma estrutura de múltiplos canais bem-sucedida.
3. Projetar para múltiplos canais O conteúdo entregue a um cliente em um extrato impresso pode estar em um formato e em um layout completamente diferente do conteúdo entregue ao mesmo cliente em um iPhone. Assim, outro fator crítico de sucesso de uma solução de comunicação através de múltiplos canais é o conteúdo flexível que varia automaticamente para combinar com o canal de entrega. As comunicações através de múltiplos canais não são mais uma tendência chave no futuro das empresas. Os clientes já têm o controle hoje e suas expectativas sobre como uma empresa se comunica com eles são maiores que nunca. Uma estratégia bem pensada de comunicação com os clientes pode ajudar a garantir a confiança do cliente pela entrega mais rápida de informações essenciais – e com um toque pessoal através do canal preferido do cliente.
focus: information technology
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Reaching your customers by any means
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We are living in a multichannel world. The popularity of smart phones and tablets has created and changed the marketing and communication environment whereby every enterprise must now have the ability to connect with their customers not only through traditional mail and email channels, but also through mobile channels, apps, SMS, and even social media sites such as Facebook, Twitter or LinkedIn. b y Felix von Planta
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he ability to successfully implement a multichannel marketing communication strategy will be both a challenge and opportunity for enterprises over the coming years. Meeting client needs effectively revolves around having access to the information they want as and when they want it— day or night, in print or in electronic media, on the web, phones, tablets, mobiles or SmartTVs. Today’s successful enterprises have a carefully planned customer communications management strategy that caters for these requirements and uses robust information technology. One of the first decisions to be made is whether to use an in-house solution or outsource this important capability to a third-party. Many enterprises use thirdparty service providers for print and mail and other customer communication. It is important to evaluate your vendor partner’s capabilities to ensure they can meet your needs in terms of agility, flexibility and control. Compliance and data security requirements sometimes predefine a decision. Imagine a bank statement being the central communication vehicle between a bank and its clients. Meaningful communication is the lifeline in this case and a bank would be wise to see this as one of its core capabilities. Rather than share customer preference data with a service provider, a bank will want to keep it in-house as part of its business intelligence. There are software solutions available that help manage customer preference data by enabling users to devise a multichannel, personalized communication strategy. They are user-friendly and have the flexibility business users need to create interactive, personalized communication pieces for clients in-house, while ensuring that costs are controlled through centralized production and outreach. Just as important as communicating with your clients through multiple channels is providing the right kind of easy-to-understand, customer-relevant, deviceoptimized content. Tailoring communication to specific preferences and specific channels will build client trust. For example, if you are bald, you do not want hairdryer
promotions on your bank statement, as is often the case, whereas you would be interested in a new health care plan for your children. The ability to personalize communication is key. All customer communication management initiatives face the challenges of integrating with current architectures and the three most common are as follows:
1. Obtaining quality data Data is often stored in disjointed silos across an enterprise and it can be a challenge to obtain and consolidate really useful data. Be sure your communication solution can tap into the broad range of data sources that drive your business.
2. Integrating all channels While adding the capability to deliver to all new emerging channels is a first step, the next consideration is the ability to integrate communication across all chan-
nels – including the ability to leverage clients feedback obtained through an e-channel – as a critical aspect of a successful multichannel framework.
3. Designing for multiple channels Content delivered to a client on a printed statement may be in a completely different format and layout than the content delivered to that same client on an iPhone. So another critical success factor for multichannel communication solutions is flexible content that automatically varies to match the delivery channel. Multichannel communications are no longer a key trend in the future for enterprises. Clients are already in control today and their expectations as to how a company communicates with them are ever higher. A well-thought-out customer communication strategy can help ensure client trust by getting key information to your customers faster – and with a personal touch via their preferred channel.
Felix von Planta, baseado em São Paulo, é diretor da GMC Software Technology e parceiro da CastworkCommunications, uma agência de mídia digital especializada em comunicações de múltiplos canais em novas mídias. Felix von Planta, based in São Paulo, is managing director at GMC Software Technology and partner of Castwork-Communications, a digital media agency specializing in multichannel, new media communication. f.vonplanta@gmc.net
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Participação em feiras internacionais
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Câmara de Comércio Suíço-Brasileira, desde meados da década de 1980, desenvolveu sua estrutura para oferecer às empresas suíças a oportunidade de expor seus produtos e tecnologias a públicos especializados da América Latina nos maiores eventos de negócios do território brasileiro, com um pequeno investimento. Vale ressaltar que a partir de 2002 essa atividade intensificou-se consideravelmente, possibilitando a presença contínua em diversas feiras de negócios. A participação em uma feira ou congresso é altamente recomendada tanto para empresas recém-chegadas ao mercado brasileiro, bem como para empresas já estabelecidas no país. Para os recém-chegados a feira possibilita a obtenção de informações de mercado e do potencial de seus produtos e tecnologias através de feedback recebido de potenciais clientes, representantes e distribuidores. Por outro lado, as empresas já estabelecidas no mercado podem ampliar suas ações de marketing e marcar presença frente a competidores.
chamber news
Participation in international fairs
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ince mid-1980s the Swiss-Brazilian Chamber of Commerce developed its structure to offer Swiss companies the cost-efficient opportunity to showcase their products and technologies to specialized Latin American businesses in the major events within the Brazilian territory. It is noteworthy that since 2002 this activity has intensified considerably, enabling the continued presence in many trade fairs. The participation in trade fairs or conferences is highly recommended for both newcomers to the Brazilian
Pavilhão suíço organizado pela SWISSCAM na CIOSP (2011). Swiss pavilion organized by SWISSCAM at CIOSP (2011). market, as well as companies already established in the country. For newcomers the fair allows obtaining market information, learn about the potential of their products and technologies in the given market through feedback from potential customers, representatives and distributors. On the other hand, established companies in this market can expand their marketing activities and presence against competitors. Regardless of the business activities developed in the country, the fair or congress also provides an overview of local and international competitors already operating in the Brazilian market. Nowadays SWISSCAM organizes an average of fi ve Swiss collective booths per year, covering the main sectors of activities of Swiss companies. Additionally we also offer our expertise in organizing stands on-demand for single companies.
Independentemente do nível de desenvolvimento das atividades da empresa no país, a feira ou congresso também fornece um panorama sobre os concorrentes locais e internacionais que já atuam no mercado brasileiro. Atualmente a SWISSCAM organiza em média cinco estandes coletivos suíços por ano, compreendendo os principais setores de atuação de empresas suíças. Adicionalmente oferecemos nossa expertise para a organização de estandes em projetos individuais on-demand.
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Estande suíço organizado pela SWISSCAM na ExpoAgro Rio (1985). Swiss stand organized by SWISSCAM at ExpoAgro Rio (1985).
notícias da swisscam
Presidents’Club 2011 Presidents’ O chamber news
Club 2011
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his year’s Presidents’ Club was held at the Club Transatlântico on 31st October. A talk was given by Professor Antonio Delfim Netto, who graduated with a degree in Economics from the School of Economics and Business Administration at the Universidade de Sao Paulo. Over the course of his career, he has held several key economic and political positions in the State of Sao Paulo, the federal government, and also in the diplomatic area as Brazil’s ambassador to France. He has had several books published on the problems regarding the Brazilian economy and currently writes for the Folha de Sao Paulo and Valor Economico newspapers, and for the magazine Carta Capital.
Presidents’ Club deste ano foi realizado no Club Transatlântico, no dia 31 de outubro, e contou com a presença do Professor Antonio Delfim Netto como palestrante. Economista formado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, exerceu ao longo de sua carreira vários cargos de destaque nas áreas de economia e política nos governos do Estado de São Paulo, Federal e também na área diplomática como Embaixador do Brasil na França. Publicou vários livros sobre problemas da economia brasileira e, atualmente, escreve para os jornais Folha de São Paulo, Valor Econômico e na revista Carta Capital. O tema abordado pelo Professor em sua palestra foi o Cenário Macroeconômico Brasileiro. Discorreu sobre a participação brasileira no PIB mundial e abordou os últimos 60 anos da economia brasileira: o seu crescimento e suas limitações. Explanou sobre a crise cambial e de energia de 1940 a 2010, analisou a inflação no período de 1945 a 2011 e evidenciou
que, de 1985 a 1993, a inflação apresentou-se totalmente fora de controle. Além disso, falou sobre o aumento das dívidas brutas dos governos de outros países com renda per capita acima e abaixo de 20 mil dólares e do Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC’s), em 2007. Abordou os principais desafios atuais para a economia brasileira frente às crises europeia e americana. Concluiu que o Brasil possui potencial para enfrentar a atual crise mundial desde que aumente a eficiência do setor público, controle o endividamento privado, a inflação e a taxa de juros interna que deve ser igual à externa. De acordo com o Professor, outro fator a ser considerado é o controle da taxa de câmbio para evitar a excessiva valorização cambial, prevenindo assim a deterioração da estruturação industrial. A apresentação completa em formato Power Point do Professor Antonio Delfim Netto encontra-se disponível no site da SWISSCAM (www.swisscam.com.br).
The Professor addressed the issue of the Brazilian macroeconomic scenario. He spoke about Brazil’s share of world GDP and looked at the last 60 years of the Brazilian economy, its growth and its limitations. He provided an overview of the currency and energy crisis from 1940 to 2010, and analyzed inflation in the period of 1945 through to 2011 to show that inflation was completely out of control between 1985 and 1993. In addition, he spoke about the rising level of gross indebtedness of governments in other countries with a per capita income above and below US$ 20,000, and in the BRICs (Brazil, Russia, India and China) in 2007. The major challenges now facing the Brazilian economy due to the European and American crises were also addressed. He concluded that Brazil has the potential to weather the current global crisis on condition that it boosts public-sector efficiency, curbs private indebtedness and inflation, and holds down the domestic interest rate, which should not exceed international rates. Professor Delfim Netto added that another factor to consider was control over the exchange rate in order to avoid excessive appreciation, thus preventing deterioration of Brazil’s industrial structure. The full version of Professor Antonio Delfim Netto’s Power Point presentation is available on the SWISSCAM website (www.swisscam.com.br).
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1) Patrick Wächter, PWC; Martin Matter, Swiss Business Hub; Stephan Buser, SWISSCAM. 2) Recepção do evento Presidents’ Club. Reception of the event Presidents’ Club. 3) Christian Hanssen, SWISSCAM; Antonio Delfim Netto. 3) Mesa do palestrante Antonio Delfim Netto. Antonio Delfim Netto lunch table. swisscam magazine 67
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foco: tecnologia da informação
Ferramentas e suas utilidades “Tecnologia da informação”: Esta palavra já soou melhor. Hoje temos mais funções à disposição do que podemos consumir, ingerir, digerir. Deixamos nos envolver em uma complexidade desnecessária. p o r Markus Steiger
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grande problema da tecnologia é a dependência da energia elétrica. Tecnologia gera ferramentas. Estas ferramentas facilitam a execução de uma tarefa, mas de outro lado precisam de energia. Não tem milagre. Mesmo a tecnologia da informação, leve e solta, que nem parece mais tecnologia, parece que faz parte de nós, integrada, aceita (queira ou não queira), consome muita energia. Pouco tempo atrás vi um cartaz de propaganda para impressoras. A foto mostrava uma mulher no supermercado mexendo no celular com os seguintes dizeres embaixo: “Quando você chega em casa, a receita já está impressa. Você pode mandar via eCloud.” Levar a sério? Uma dona de casa que manda a receita do celular para a impressora em casa. Por que ela faz isto? Para economizar tempo? Para se divertir? Para assustar o cachorro que ficou em casa? Ou ela nem faz isto, só o publicitário que achou que ela gostaria de fazer? Estamos cercados de milhares de produtos e funções da tecnologia, com os seus apelos para facilitar o nosso dia a dia. E com isto aumenta a quantidade de decisões a tomar que, sem perceber, gastam muita energia. Neste exemplo da dona de casa temos um celular (aparelho indispensável do ser moderno) como emissor, temos a impressora (aparelho grande que custou muita energia para ser produzido) como receptor e temos a computação em nuvem (eCloud, iCloud, xCloud etc.), uma novidade no vocabulário da tecnologia. A instrução, em nosso caso “imprimir receita”, é transmitida do celular para um servidor (computador dentro de uma rede) e do servidor para a impressora em casa. Mas cadê a nuvem? O servidor é agora chamado de nuvem. Esta é a novidade. Uma palavra bonita, leve e limpa. Neste caso o publicitário trabalhou bem! Este é o desafio para empresas de tecnologia: nos equipar com brinquedos (gadgets), passa-tempos e ‘ganha-tempos’ para nos fazer esquecer das montanhas de celulares usados, baterias, estragando o solo, computadores refrigerados, que gastam energia, linhas de produção que produzem o que não precisamos. Lixo. Muito lixo!
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Falamos até agora sobre hardware (máquinas). Eis dois acontecimentos que chamaram a atenção envolvendo software (código que pode ser executado por máquinas): Computadores comunicam entre si: existem transações nas bolsas que são totalmente feitas por sistemas de computadores, os quais interagem, analisando dados com alta velocidade e quantidade e “tomam decisões” através de algoritmos (regras que devem ser executadas em certa circunstância). Entre muitas funções, como fazer previsões, eles tentam se aproveitar de mínimas oscilações dos valores e assim fazer lucros sem risco. “High Frequency Trading”! O problema é que podem acontecer erros, redes serem alimentadas com dados errados, gerando um “curto-circuito” como em maio de 2010. Quando o próximo bug (erro de programação) trará pânico às bolsas?
Sempre é possível simplificar uma tarefa [...] Mas às vezes, com esta mudança, outras tarefas se tornam mais complexas. Outro episódio que chamou a atenção em 2011 foi o Egypt’s Internet shutdown. O país simplesmente se desligou da Internet. E nem precisou ser cortado um cabo ou desligado um servidor. A alteração de um simples protocolo (neste caso o BGP – Border Gateway Protocol), que define como dados são transmitidos pela Internet e entre países, resolveu. Detalhe, voltando ao assunto bolsa: o governo deixou somente um servidor em funcionamento: o que liga a bolsa do Egito com a Internet. Como são importantes as bolsas! Na verdade, queria dar destaque neste artigo para outra ferramenta: o SCRUM. Tive contato com este método de trabalho, que reúne regras para a gestão de projetos, especialmente para projetos de desenvolvimento de software. Se você quer desenvolver
“Computação em nuvem”, que nada tem a ver com nuvem, quer dizer: usar espaço de armazenamento de dados de terceiros, os quais posso acessar via uma rede, normalmente a internet. São computadores grandes que gastam energia. Sim, energia. Precisam de manutenção, precisam de segurança. São também chamados “servidores”. “Cloud computing”, which has nothing to do with clouds, means: using third-party data-storage space, which I can access via a network, normally the internet. They are large computers that waste energy. Yes, energy. They need maintenance, and need security. They are also called “servers”.
um software, aplicativo ou produto, o SCRUM pode ajudar a estruturar o dia a dia da sua equipe, entre 7 e 12 pessoas, e organizar o seu projeto, mas não garante sucesso. Vejo a qualidade do SCRUM nos vários rituais ligados à motivação da equipe: comunicação intensiva, equipes sem hierarquias, equipe responsável pelas metas estabelecidas. Para saber mais: faça uma pesquisa pela palavra “SCRUM”. Dois pontos positivos para terminar, relacionados a gestão de projetos. Para se lembrar que ferramentas são importantes, mas nem tanto: l
fator mais importante para o sucesso de um O projeto é a equipe, o conjunto de pessoas que tentam atingir os objetivos.
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A ntes de mais nada, deve-se perguntar se o projeto resolve o problema em questão. Sempre é possível simplificar uma tarefa, um Human Task, diminuir espaço de armazenamento e tempo de execução. Mas às vezes, com esta mudança, outras tarefas se tornam mais complexas.
focus: information technology
Tools and their uses “Information technology”: This sounded good once. Today, we have more functions available than we can consume, ingest and digest. We have opened ourselves up to unnecessary complexity. b y Markus Steiger
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he biggest problem with technology is the dependency on electrical energy. Technology generates tools. These tools facilitate the execution of a task, but on the other hand, they require energy. There is no miracle. Even information technology, light and loose, which no longer seems to be technology but seems to be part of us, integrated, accepted (if we like it or not), consumes a lot of energy. A little time ago I saw a poster with an advertisement for printers. The picture showed a woman in the supermarket with her cell phone in her hand with the following wording underneath: “When you get home, the recipe will already be printed. You can send it using eCloud.” Is it serious? A housewife who sends the recipe from the cell phone to the printer at home. Why does she do this? To save time? For fun? To frighten the dog that stayed at home? Or maybe she doesn’t even do this; it is just a publicist who found something she would like to do? We are surrounded by thousands of products and functions of technology, along with their appeals that they facilitate our daily lives. And this increases the amount of decisions we make and, without even realizing it, it wastes a lot of energy. In this example of the housewife, we have: a cell phone (an indispensable device for modern people) as the emitter, we have the printer (a large device that cost a lot of energy to be produced) as receiver and we have cloud computing (eCloud, iCloud, xCloud, etc.), a novelty of technology vocabulary. The instruction, in our case “print the recipe”, is transmitted from the cell phone to a server (computer inside a network) and from the server to a printer at home. But where is the cloud? The server is now called a cloud. This is the novelty. A pretty, light and clean word. In this case the publicist worked well!
This is the challenge for technology companies: to equip us with toys (gadgets), pastimes and ‘gain times’ to make us forget the mountains of used cell phones and batteries, spoiling the soil, computers with coolers, which waste energy, production lines that produce what we don’t need. Waste. A lot of waste! So far we talked about hardware (machinery). Here are two events that attracted my attention, involving software (code that can be executed by machines):
It is always possible to simplify a task [...] But sometimes, with this change, other tasks become more complex. Computers communicate amongst themselves: There are transactions on the stock-exchange market that are done totally by computer systems, which interact, analyzing data at a very high speed and quantity and “making decisions” using algorithms (rules that must be executed in certain cases). Among many functions, like making predictions, they try to take advantage of minimum oscillations of amounts to make profits without any risk. “High Frequency Trading”! The problem is that there may be errors, networks that can be fed with incorrect data, generating a “short circuit”, as happened in May 2010. When will the next bug (programming error) bring panic to the stock-exchange market? Another episode that attracted my attention in 2011 was Egypt’s Internet shutdown. The country simply shut itself down from the Internet. And that was without cutting any cable or switching off the server. The alteration of a simple protocol (in this case the BGP - Border Gateway Protocol), which defines how data is transmitted by Internet and between countries, was enough. One
detail, returning to the stock-exchange incident: the government left only one server in operation, the one connecting the Egyptian stock exchange to the Internet. The stock exchanges are very important! In fact, I would like to point out another tool in this article: the SCRUM. I came across this work method, which includes rules for the management of projects, especially for software development projects. If you want to develop a software, application or product, the SCRUM can help to structure the day-to-day of your team, between 7 and 12 people, and organize your project, but it does not guarantee success. I see the quality of SCRUM in the various rituals associated with the motivation of the team: intensive communication, teams without hierarchies, teams responsible for the targets established. If you want to know more: search for the word “SCRUM”. Two positive aspects to conclude, related to project management. To remember that tools are important, but not that much: l
The most important factor for the success of a project is the team, a group of people aiming to achieve goals.
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B efore anything else, you must ask yourself if the project resolves the problem in question. It is always possible to simplify a task, a Human Task, decreasing the storage space and execution time. But sometimes, with this change, other tasks become more complex.
Markus Steiger é pesquisador, designer e fotógrafo. Markus Steiger, is researcher, designer and photographer. steiger.01241@gmail.com Website: www.01241.com
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Fo t o s : A s s o c i a ç ã o C r i a n ç a Fe l i z
comunidade suíça no Brasil
Associação Criança Feliz Fundada em 9 de março de 1985 pelo Prof. Dr. Paul Gottfried Ledergerber, a Associação Filantrópica “Criança Feliz” é uma entidade sem fins lucrativos, localizada em Caucaia do Alto, Cotia-SP, com o objetivo de atender crianças e adolescentes provenientes de famílias com baixa renda assegurando seus direitos, reforçando a auto-estima e fortalecendo a identidade para o exercício da cidadania através dos projetos Centro Juvenil, grupo musical Guaçatom e Informática. Duzentos e vinte crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos são atendidas no contraturno escolar. É possível ajudar com doações (espécie), apadrinhamento e incentivo fiscal – pessoa física (através do Fundo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FUCONDI de Cotia-SP)
e pessoa jurídica (através de depósito direto na conta bancária da Associação Filantrópica “Criança Feliz” ou pelo FUCONDI de Cotia-SP).
Prefeitura Municipal de Cotia-SP (FUCONDI) Banco do Brasil: 001 Agência: 0916-4 Conta corrente: 39414-9 Após o depósito o colaborador deverá comunicar a Associação Filantrópica “Criança Feliz” enviando através de e-mail, fax ou correio cópia do comprovante do depósito para emissão de recibo para constar na declaração de imposto de renda do doador.
Swiss community in Brazil
Associação Criança Feliz (Happy Child) “Criança Feliz” [Happy Child] is a philanthropic association that was founded on 9 March 1985 by Prof. Paul Gottfried Ledergerber. This non-profit entity is located in Caucaia do Alto, Cotia (SP), and its mission is to help children and adolescents from low-income families ensure respect for their rights, boost their self-esteem and reinforce identity for exercising citizenship through three projects – a youth center, a musical group named “Guaçatom”, and computer training. Some 220 children and adolescents aged 6 to 16 attend in their free time, before or after school hours. You can help by donating (in kind) or sponsoring a child. As an individual taxpayer, you may also earmark and deduct part of your income tax to go to the town of Cotia’s Municipal Council Fund for Rights of Children and Adolescents (FUCONDI). Corporates or other organizations may make a direct deposit in the bank account of Associação Filantrópica “Criança Feliz” or earmark part of their tax for FUCONDI, Cotia (SP). Municipal Government of Cotia-SP (FUCONDI)
Fo t o s : A s s o c i a ç ã o C r i a n ç a Fe l i z
Banco do Brasil: 001 Branch: 0916-4 Current account: 39414-9 If you deposit money, please e-mail, fax or mail “Criança Feliz” [Happy Child] association a copy of the bank’s ticket or printout showing the deposit – then we can issue a receipt for you to submit with your Income Tax declaration.
diretório directory Confira os endereços da comunidade suíça no Brasil e da comunidade brasileira na Suíça em nosso site. Acesse www.swisscam.com.br e clique em “Informações úteis”.
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Find the addresses of the Swiss community in Brazil and the Brazilian community in Switzerland on our website. Go to www.swisscam.com.br and click on “Useful information”.
Associação Filantrópica Criança Feliz CNPJ: 51.443.885/0001-34 Tel/Fax: +55 (11) 4611 1129 / 4611 1805 Rua Urbano Mendes da Silva, 48 - Caucaia do Alto - Cotia - SP CEP: 06725-115 www.criancafeliz.org.br
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