Garatujas26

GARATUJAS Jornal da Escola Básica de Vendas Novas Nº. 1 Ano XII Nº 2 junho 2013

Edição e Coordenação: BE/CRE

Montagem: Prof. Paula Barroso

ANDAM PARA AÍ ALGUNS ELEMENTOS SUSPEITOS QUE SE ESCONDEM NAS SOMBRAS DAS BIBLIOTECAS E CHEGAM A IR ÀS ESCOLAS PARA ESPALHAR UM VÍCIO TERRÍVEL E ABOMINÁVEL ESPECIALMENTE JUNTO DOS MAIS NOVOS! DOS MAIS TENROS! DOS MAIS INGÉNUOS! UM VÍCIO QUE SE CHAMA LEITURA (1)

Semana da Leitura POEMAS DA MENTIRA E DA VERDADE

Não foi boato! Foi mesmo o que aconteceu no nosso Agrupamento.

A escritora Luísa Ducla Soares, à margem de qualquer suspeição, contaminou … os mais novos, os mais tenros e os mais ingénuos!

Se o vício da LEITURA já era crónico, a presença da escritora potenciou o seu desenvolvimento.

MAR DE LEITURAS “Têm que fazer um desenho que vos caracterize” Disse a professora BRINCADEIRA DE NOMES

Atelier de Escrita Criativa

Editorial

A LEITURA PREJUDICA GRAVEMENTE A IGNORÂNCIA!(1) Habitualmente, de mãos dadas com a LEITURA, anda outro vício… o da ESCRITA. Manifestou-se através da “terrível” Festa da Palavra – os Jogos Florais – que, na sua IX Edição, reuniram os alunos/escritores, cúmplices dessa “doença”.

Como se estes momentos não bastassem, outras ocasiões surgiram para mostrar o vício. Estes e outros testemunhos comprovam esta propagação, visível através dos trabalhos que os alunos realizaram e se divulgam, aqui neste Jornal Escolar. Porque …

Está visto, este vício não se controla, tem-se manifestado nas anteUMA GERAÇÃO QUE LÊ É UMA GERAÇÃO QUE PENSA! UMA GERAÇÃO QUE LÊ É UMA GERAÇÃO QUE DUVIDA!

Saúde Escolar Concurso “De que livro fui retirado”

UMA GERAÇÃO QUE LÊ É UMA GERAÇÃO QUE QUESTIONA! UMA GERAÇÃO QUE LÊ É UMA GERAÇÃO QUE CRITICA!

(1)

riores publicações do Garatujas, bem reveladoras do trabalho realizado no Agrupamento. A avaliar pelos “estragos “ que já provocou, vaticina-se que há sempre aqueles que se deixarão prender à LEITURA e à ESCRITA. ____________________ (1) Manifesto Anti-Leitura; Fanha, José; escrito no âmbito do projeto “Ler em Todo o Lado” – II Arruada da Leitura; 21 de abril de 2012.

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Histórias em Família Os projetos “Leitura em Vai Vem” (pré-escolar) e “Já Sei Ler” (1º ciclo), promovidos pelo Plano Nacional de Leitura, propõem que a leitura circule entre a escola e casa, envolvendo toda a família. Promove a troca de leituras e realça a importância de registar/ trabalhar o que é lido, podendo ser partilhado entre alunos, pais e professores.

Na sequência da operacionalização destes trabalhos, foi desenvolvido o projeto “Estórias em Família – vivências, artes e muitas leituras”, que promoveu o envolvimento parental no desenvolvimento de atividades transversais à leitura, permitindo a aproximação de gerações e abrindo oportunidades de partilha de saberes e ideias, numa possibilidade de alargar olhares e perspetivas. Tudo culminou com a exposição patente na Escola Básica Nº2, durante a Semana da Leitura. A comunidade pôde apreciar os diversos trabalhos apresentados pelas turmas, os quais traduziram o empenho e criatividade das famílias na colaboração com a escola, relativamente à promoção a motivação para a Leitura, nos seus educandos. A todos, pais, avós, tios, …

Parabéns e o nosso Obrigado!

Plano Nacional de Leitura No primeiro e segundo períodos letivos, os alunos do 1º A do Centro Educativo trabalharam duas histórias da escritora Luísa Ducla Soares: “Os ovos misteriosos” e “Todos no sofá”, no âmbito do Plano Nacional de leitura.

Para exploração destas histórias f o r a m desenvolvidas as seguintes atividades: Pesquisa da vida e obra da escritora; Preenchimento de uma ficha sobre os dados biográficos da escritora; Leitura orientada das obras em estudo, em grande grupo; Exploração oral das histórias; Preenchimento de fichas de leitura; Realização de trabalhos de expressão plástica sobre as histórias; Realização de trabalhos sobre as histórias que tiveram a colaboração dos encarregados de educação; Elaboração de um painel para a exposição de trabalhos realizados sobre as obras exploradas.

Saúde Escolar

No âmbito das atividades desenvolvidas pela Unidade de Cuidados na Comunidade, do Centro de Saúde de Vendas Novas, as enfermeiras da Equipa da Saúde Escolar dinamizaram, na Biblioteca da EB nº2, ações dirigidas aos alunos do 2

1º ciclo.

A temática direcionado aos 1º e 2º anos, incidiu sobre “A Saúde do Meu Corpo”, tendo sido debatidos

assuntos tais como Alimentação, Higiene Corporal e Exercício Físico. Para os alunos de 4º ano, foi abordado o tema “Saúde Reprodutiva”, o qual incidiu sobre questões relativas à educação sexual.

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Semana da Leitura (março 2013)

Histórias em Quadros e Quadradinhos “Roque Gameiro tem a alma de um poeta que substituiu as palavras pela cor.” “… queria sentir o barulho do mar.”

Maria Lucília Abreu in Roteiro do Museu de Aguarela Roque Gameiro, 2009

O projeto Histórias em Quadros e Quadradinhos, dinamizado pelos professores do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, envolveu as turmas do 2º ciclo e integrou as atividades da Semana da Leitura sobre “Mar”. Com Roque Gameiro Autoretrato objetivo de celebrar o Mar, a In http:// Pintura e a Leitura foi jcabral.info escolhido o pintor Roque Gameiro.

No decorrer da referida s e ma na , os a l unos acompanhados pelos r e s p e t i vo s d o c e n t e s remaram para a Biblioteca da Escola Básica de Vendas Novas, nº1, mergulharam na atividade e seguiram uma rota: - Roque Gameiro Os alunos conheceram a biografia do pintor.

-

Roque

Gameiro

pintou…

O mar e as atividades económicas relacionadas com a vida marítima.

- Os poetas escreveram…

Os alunos leram frases e poemas sobre o Mar. - E tu escreves O mar para mim é …

Os alunos escreveram 3

Na Semana da Leitura, Roque Gameiro deu “tinta” aos alunos do 2º ciclo, com os seus quadros relativos à temática do Mar… esta “tinta” escorreu do 2º ciclo para o 1ºciclo e os alunos do 4ºano da Escola Básica de Vendas Novas nº 2 assistiram na Biblioteca da Escolar, a uma apresentação sobre a obra do pintor.

Roque Gameiro realizou um conjunto de quadros/ ilustrações, para a obra Quadros da História de Portugal (1917) e dessas ilustrações foi seleccionada Egas Moniz em Leão.

Durante a apresentação os alunos foram “tingidos” com…

- Roque Gameiro…

Conheceram a biografia do pintor.

- Roque Gameiro pintou…

Observaram quadros relativos à reconquista do território e expansão maritíma.

- Agora a Lenda…

Ouviram a leitura da Lenda de Egas Moniz.

- De uma lenda fez uma pintura …

Observaram a pintura Egas Moniz em Leão.

- E tu escreves…

Os alunos escreveram e aqui estão alguns testemunhos

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IX JOGOS FLORAIS INTERESCOLAS Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano.

José Luís Peixoto Cumpriu-se a IX Edição dos Jogos Florais Interescolas que culminou com a grande Festa da Palavra, no dia 15 de maio, no Auditório Municipal.

Mais uma vez, os alunos do Agrupamento e do Colégio Laura Vicunha, desde o 4º ao 12º ano de escolaridade, se uniram nesta busca pela humanidade, como nos sugere José Luís Peixoto. A vontade de escrever, de expressar por palavras o que a imaginação, reflexão, poesia ou realidade, ditou a cada um, juntou muitos “escritores” que partilharam o gosto que os une – a arte da Escrita.

E, porque as palavras não se gastam, antes se renovam, reutilizam e se reinventam, esperamos que esta constante mutação nos ofereça novas palavras no próximo ano.

Há que continuar a escrever!

A todos os participantes e premiados MUITOS PARABÉNS!

Premiados 2º Escalão 1º Escalão Prosa: 1º Prémio: Francisco Félix, Colégio Laura Vicunha, “Como se sente o Pai” 2º Prémio: Beatriz Valadas, Colégio Laura Vicunha, “Um Dia para Recordar” 3º Prémio: Margarida Costa, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Uma Viagem ao Encontro da Amizade” Menção Honrosa: Bernardo Alcácer, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “ O Grupo dos Três” Poesia: 1º Prémio: Hugo Tomás Fernandes, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas , “Os Palnetas” 2º Prémio: Matilde Silva, Agrupamento de Escolas de Vendas novas, “Natureza” 3º Prémio: Gonçalo Noronha, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “O Príncipe com Orelhas de Burro ” Menção Honrosa: Henrique Monteiro, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “ Ver a Vida”

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Prosa: 1º Prémio: António Gião, Colégio Laura Vicunha, “Nem Todas as Histórias têm um Final Feliz” e Pedro Coelho, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Os Naufragados” 2º Prémio: Miguel António, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Uma Aventura com o Papa Letras” 3º Prémio: Maria Inês Conceição, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Uma Noite na Mansão Moniz” Poesia: 1º Prémio: Ana Barrete, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “A Caminho do Pote de Sonho” 2º Prémio: Jéssica Consciência, Colégio Laura Vicunha, “Ser Poeta é...”

3º Prémio: Ana Oliveira, Colégio Laura Vicunha, “A Bailarina” Menção Honrosa: Paulo Melro, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “ O Lobo”

Ano XII Nº.26 | junho 2013 3º Escalão Prosa: 1º Prémio: Miguel Gésero, Colégio Laura Vicunha, “Acreditar” 2º Prémio: Margarida Laranjo, Colégio Laura Vicunha, “Sou Eu”Prosa: Poesia: 1º Prémio: Maria Leonor Simões, Colégio Laura Vicunha, “A Vida” 2º Prémio: Margarida Marques, Colégio Laura Vicunha, “O Mundo ao Contrário” 3º Prémio: Mariana Laranjo, Colégio Laura Vicunha, “O que Passei Para Isto Acabar” Menção Honrosa: Milene Casimiro, Colégio Laura Vicunha, “ O Tempo” 4º Escalão Prosa: 1º Prémio: Cátia Guerreiro, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “O Zero” 2º Prémio: Miguel Romão, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Há muito Tempo que não Sonho” 3º Prémio: Pedro Botas, Colégio Laura Vicunha, “Encontro com o Destino” Poesia: 1º Prémio: Ana Silva, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “A Vida” 2º Prémio: Margarida Bentes, Agrupamento de Escolas de vendas Novas, “O teu Interior” 3º Prémio: Pedro Botas, Colégio Laura Vicunha, “Amor Eterno ” Menção Honrosa: Artur Papança, Colégio Laura Vicunha, “ On Line”

Vendas Novas , “Terapia” 2º Prémio: Iuri Archer, Agrupamento de Vendas Novas, “Sem Título 2” 3º Prémio: Iuri Archer, Agrupamento de Vendas Novas, “Sem Título 1” Reflexão Filosófica: 1º Prémio: Mafalda Jorge, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Um Sentido Para a Vida” 2º Prémio: André Tapadas, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Nós Estamos a Morrer Desde o Dia em que Nascemos” 6º Escalão Prosa: 1º Prémio: Ana Santos, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Memórias Desenhadas em Gotas de Chuva” 2º Prémio: Joana Romão, Agrupamento de Escolas de vendas Novas, “A Ponte” 3º Prémio: Rita Pragana, Agrupamento de Vendas Novas, “Aceitamos o Amor que Achamos Merecer” Poesia: 1º Prémio: Carina Alves, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Criança” 2º Prémio: Carina Alves, “Tiro da Solidão”, Joana Romão, “Olhar”, Susana Timóteo, “A Droga que te Matou”, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas Reflexão Filosófica: 1º Prémio: Ana Santos, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Reflexo” 2º Prémio: Vasco Lança, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “O Pensamento de Um Adolescente” 3º Prémio: José Calção, Agrupamento de Escolas de Vendas Novas, “Deus Existe?”

5º Escalão Prosa: 1º Prémio: Mafalda Jorge, Agrupamento de Escolas de

MAR DE LEITURAS A Biblioteca da Escola Básica nº1 e a Biblioteca da Escola Básica nº2 navegaram em LEITURAS e foi a escritora Luísa Ducla Soares que traçou a rota, num MAR DE LEITURAS .

Ao longo deste número do Garatujas irás encontrar imagens da decoração.

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A equipa organizadora: Grupo de Filosofia e Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Vendas Novas e Departamento de Língua Portuguesa do Colégio Laura

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Concurso de Leitura Luísa Ducla Soares As Leituras multiplicaram-se, tornando-se num imenso Mar, durante a Semana da Leitura.

Prova disso é o Concurso de Leitura do 1º ciclo que, por estarmos em maré de preparação para recebermos a escritora Luísa Ducla Soares, versou sobre as obras desta escritora. Os alunos de 4º ano, de diversas escolas, rumaram à EB nº2 e mostraram como são bons navegadores da leitura. E da escrita também.

Mar de Leituras Durante a Semana da Leitura, a Biblioteca da Escola Nº2 foi invadida por um Mar de Leituras que salpicou de palavras a imaginação e a consciência cívica dos mais pequenos.

Ao longo das diversas sessões dinamizadas, os poemas “O Mar” e “O castelo de areia” de Luísa Ducla Soares, envolvidos nas ondas de frases sobre o Mar, patentes na instalação montada na BE, e acompanhados das inúmeras imagens projetadas que refletiam a boa/má conservação ecológica dos oceanos, foram o mote para as ponderações efetuadas pelos alunos. Todos souberam “ouvir a canção das ondas” e valorizar uma das maiores riquezas naturais do nosso planeta.

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De que é feita a leitura?

No Mar de Leituras, as ondas são textos que se desenrolam aos nossos pés e nos salpicam com palavras bonitas.

Ping… Ping… Ping… Ping… Ping… tímidas e descompassadas, as vogais de giz branco acordam o quadro, qual gotas de chuva desajeitadas que saciam a sede da terra ainda quente, no final do verão.

Ping… o “i” da igreja…

Ping… o “u”… igual a dois “is” gémeos que andam de mão dada porque já deixaram cair a pinta.

Ping… o “e” de um cavalinho a que a professora chama égua.

Ping… Ping… de tanto serem desenhadas, apagadas, escritas e reescritas, as vogais cheiram a borracha e ao carvão do lápis.

A certa altura as vogais escorrem umas para junto das outras e as gotas engrossam. AI que vem AÍ chuva! UI, que me caiu uma gota na ponta do nariz! AU, esta outra acertou-me no olho! EI! Parem lá com isso ou eu ainda fico todo molhado!

O protesto é só a fingir, pois quem não gosta de andar à chuva e sentir o seu afago a escorregar pelo rosto? continua página 8

Concurso “De que livro fui retirado” Na Semana da Leitura leu-se nas portas.

Alguns textos da escritora Luísa Ducla Soares estavam colados nas portas, à espera de serem lidos e de adivinharem a que livro pertenciam.

Coisa feia …. pareciam que estavam a escutar às portas.

Os alunos adivinharam e o resultado é o seguinte: 1º lugar- Joana Farrica (8ºD) 2º lugar – Jéssica Marques (8ºD) 3º lugar – Ana Leonor Barrete (6ºA)

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De que são feitas as Histórias…

Constituindo uma verdadeira arte de escrita, a obra de Luísa Ducla Soares destaca-se pela irreverência e singularidade das suas histórias, cujos temas abordam essencialmente a guerra e a paz, o respeito pelas diferenças, a crítica social e os direitos das crianças, frequentemente acompanhados de nonsense e muito sentido de humor.

Foram os livros de Luísa Ducla Soares que, este ano, alimentaram as nossas leituras e nos transportaram para o imaginário desta Senhora das histórias, que nos visitou no dia 18 de abril.

O programa era extenso, havia que “beber” todos os momentos permitidos por este contacto e, a tudo e todos, Luísa se predispôs com simpatia, dedicação e um sorriso que ultrapassava os lábios e atribuía um bri-

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lho maior ao azul dos seus olhos.

O dia começou no Centro Educativo. Aqui, a escritora apreciou diversos testemunhos de leitura, através da visita à exposição de trabalhos inspirados na sua obra, e resultantes da articulação com as famílias; ouviu leituras cantadas, em jeito de Jograis, dos versos que riem em

escritora autografou os inúmeros livros, deixando em cada um, um pedacinho de si.

Após o almoço, servido no refeitório da EB nº1,

“Contos para Rir “e declamações de algumas das suas poesias; entregou prémios aos leitores vencedores do Concurso de Leitura e respondeu às muitas perguntas que lhe foram colocadas durante a entrevista. Os alunos quiseram mostrar gratidão e ofereceram demonstrações das suas leituras – “São pequenos símbolos das personagens que povoam a nossa imaginação” disseram. Por fim, a

a exposição que alindava o átrio da escola foi visitada pela escritora, que muito valorizou os livros reinventados por diversas turmas, elaborados a partir das obras “História da Papoila”, “Já calço o 35” e “O Príncipe com Orelhas de Burro”. Os alunos, que rechearam a Biblioteca Escolar, brindaram Luísa com a dramatização de “O tempo em que os animais falavam”, com leituras que brinca-

ram com títulos e poemas de diversas obras da autora. Esta, ainda ajudou a entregar os prémios aos alunos vencedores do Concurso Nacional de Leitura e “De que livro fui retirado?”, baseado na sua obra. Por fim, respondeu às perguntas curiosas que muitos lhe colocaram e voltou a autografar os seus livros.

Luísa Ducla Soares diz que “escrever um livro é como mandar uma mensagem numa garrafa que se larga num rio ou numa praia. Não sabemos quem a irá ler”.

Pois nós apanhámos a garrafa e lemos as palavras que ela continha.

Obrigada, Luísa, por essas palavras que foram e continuarão a ser, fonte para a nossa inspiração.

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POEMAS DA MENTIRA E DA VERDADE Para preparar a visita da escritora Luísa Ducla Soares à nossa cidade, os alunos do 2º ano da escola Básica de Campos da Misericórdia deslocaram-se à Biblioteca Municipal onde ouviram, com muita curiosidade, alguns dos poemas da obra dessa escritora "Poemas da Mentira e da Verdade”.

Depois das muitas gargalhadas que os poemas “arrancaram” aos alunos, foi a altura de deitar mãos à obra e começar a ilustrá-los. Depois foi só eleger os melhores e fazer um trabalhinho para estar presente na exposição da biblioteca Municipal durante a vinda da autora dos poemas ao nosso Agrupamento.

Ficámos a saber que a autora gostou muito… porque, e modéstia à parte, os trabalhinhos ficaram muito bonitos. Já recebemos algumas fotografias e lá estão eles a colorir e enfeitar o espaço da Biblioteca.

Os alunos do 2º ano Escola Campos da Misericórdia

De que é feita a leitura? continuação da pág.4 Agora chegam umas gotas diferentes, esguias, de nariz empinado algumas, compridas e deitadas outras… as que arranham, as que assobiam e até uma que é muda.

Enquanto no chão ficam pequenas poças, no quadro nascem palavras irrequietas onde apetece chapinhar.

Essas palavras entram rapidamente em movimento, alinham-se e as frases já correm por pequenos sulcos que desaguam no rio do texto. Ali conquistam novos significados. O rio pode ser tanta coisa… As suas palavras podem ser límpidas e curtas, lamacentas e

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Atelier de Escrita Criativa

“Descrever é fotografar com palavras”!

Este foi o mote, lançado às turmas dos 8ºC e 8ºD, para a realização dos ateliers de escrita criativa que decorreram na Biblioteca Escolar da EB nº1.

A partir da observação de peças de bijuteria artesanal e de imagens sobre variadas atividades, os alunos desenvolveram as suas capacidades de escrita, seguindo a estrutura específica do testo descritivo. Numa abordagem original ao processo de escrita, os alunos expressaram, através das palavras, as sensações transmitidas por olhares que se tornaram mais minuciosos. indolentes, pálidas, musicais ou, num truque de magia, o que bem se quiser.

Descer o rio do texto é sempre uma viagem única.

Atravessam-se montanhas e vales, descrições e diálogos, navega-se por rápidos e remansos, por metáforas e sinestesias. A viagem é inebriante e acabamos sempre por chegar ao mar dos livros. E o mar é tão azul… e tão grande…

Ali tudo se agita, os livros confrontam-se e complementam-se, perdem as capas, misturam-se-lhes os títulos, soltam-se-lhes as folhas e transformam-se em conhecimento, em cultura, em algo sublime com cheiro de biblioteca e sabedoria. A sua essência eleva-se, fingindo ser nada, para se agasalhar nas nuvens do pensamento de cada leitor. Algum tempo depois, aquele saber condensa-se, ganha corpo, transforma-se numa gota impar que, movida pelo vento da imaginação acaba por cair, sobre a forma de escrita, numa folha sequiosa que bebe de novo a água de uma chuva sempre diferente, mas com o cheiro da primeira vez. Ping… ping… ping…

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“Têm que fazer um desenho que vos caracterize”

VISITA DE ESTUDO

Disse a professora Quando cheguei a casa, pensei: o que poderia eu desenhar? Que característica poderia desenhar? Felicidade, OK, parece ser fácil. Mas como materializo isso?

Será que sou realmente feliz?

Pronto outra coisa. Que outros sentimentos poderia eu descrever? Penso que passa-los para papel seria a parte mais difícil, já que senti-los era natural. Mas não queria fazer nada aldrabado, À pressa. Então, que poderia eu desenhar? Como poderei caracterizarme se não me conheço a mim próprio? É isto que eu sinto, ou tenho algo maior escondido? É isto que me caracteriza: Desconheço-me.

Vamos desenhar uma espécie de fotografia, cabeça vazia, pescoço e ombros. Agora como preencho isto?

Refleti durante mais um tempo. Como gostaria que me vissem?

Se o meu verdadeiro eu não se revela, como me descrevo para alguém em apenas um momento, uma fotografia emoldurada para o resto da vida?

Este sou eu. Ainda continuo com o problema da cabeça sem rosto. Como acabo com o sofrimento deste esboço, que nem boca tem para respirar…

Será que é completamente necessário ter uma cara, uma identidade, ou posso guardar este segredo e manter-me misterioso?

Caneta preta, um ponto de interrogação, que grita “não me conheces”.

Mas isso parece incompleto, para além do óbvio. É a minha missão ganhar identidade e partir do desconhecido, tenho que lutar para ser lembrado.

Tenho que me descobrir.

Espaço de Leitura Lazer Descoberta, Convívio, Aprendizagem 9

No passado mês de abril os alunos da escola de Campos da Misericórdia realizaram uma visita de estudo ao Musical “Peter Pan”, no teatro Politeama. Partimos da escola por volta das 9 horas e chegámos a Lisboa por volta das 11 horas.

Quando chegámos ao teatro, as professoras foram fazer o pagamento dos bilhetes. De seguida entrámos no teatro e ocupámos os nossos lugares. O espaço do teatro era muito bonito, parecia que estávamos num museu.

Depois começou o espetáculo e todos os alunos seguiram atentamente a história numa atmosfera de magia e encantamento, com canções e alegria que agradou a todos os que lá estavam.

De seguida, e aproximando-se a hora do almoço fomos conduzidos ao Parque das Nações, um espaço de lazer, onde pudemos desfrutar do almoço que cada um trouxe de casa, passeios e diversão. À hora marcada os alunos concentraram-se junto ao autocarro para fazer a viagem de regresso à escola, onde chegámos por volta das 16h 45 minutos.

Há a destacar a forma cívica como todos se comportaram ao longo da visita, num clima de agradável convívio entre alunos/alunos e alunos/ professores.

Esperamos ter mais visitas de estudo como esta!...

Os alunos do 2º ano Escola Campos da Misericórdia

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BRINCADEIRA DE NOMES Os alunos do 1º ano B da EB de Vendas Novas nº 2, com palavras, brincaram com os seus nomes… e divertiram -se muito!!!

T é do Tomás que é um ananás.

O é da ovelha que foge da abelha.

M é de Miguel que pinta com o pincel. Á é da Ana que gosta de banana.

S é do Simão que tem um camião.

T é de Tomás que é um ás.

O é de Oliveira que é uma grande banheira.

M é de Mafalda que é uma grande fralda. É é de Eduarda que leva uma farda.

Tomé Chaveiro

Tomás Rabino

B é do Bernardo que é um leopardo.

E é de Estrela que é uma camela.

R é de Romeu que anda no liceu.

N é de Nicole que é um caracol.

A é de André que parece um chimpanzé.

R é de Rita que é muito bonita.

D é de Duarte que sonhava ir a Marte.

O é de Olívia que gosta de lixívia.

Bernardo Júlio

M é de Mafalda que parece a Alda.

A é de Ana que é uma banana.

R é de Rabino que é um pepino.

I é da iguana que é prima da Joana.

A é de Anabela que é uma tagarela.

Maria Eduarda Flamínio

Andei na rua antiga Não vi uma formiga Devia estar escondida

A é de António que rima com comboio.

N é de nabiça que é uma hortaliça.

T é de Tomé que dá um pontapé. Ó é de ovelha que é amiga da abelha.

N é de nascente que nasce a poente.

I é de irmão que é brincalhão.

O é de olho que tem o repolho.

Riu-se a minha amiga Estava distraída André Barbas P é de Pedro que gosta de borrego.

E é da Estrela que está à janela.

António Fradique

D é da Dina, prima do Dino.

R é de Rui e também de rei.

J é de Joana que gosta de uma banana.

O é de Orlando que vai andando.

A é de Ana que é amiga da Susana.

N é de Nicole que é amiga de um caracol.

A é de Anabela que leva uma vela.

Joana Ourives

O é de Olívia que é branca como a lixívia.

Pedro Nobre

G é de Gonçalo, vamos chamá-lo.

O é de Olga que se amolga.

N é de Nádia que tem uma águia.

C é de cão que faz “ão,ão”.

B é do Bernardo que é um leopardo.

E é da Estrela, tão pequenina que eu custo a vê-la.

A é de Ana que come banana.

L é de Luís que está preso pelo nariz.

R é de Romeu que anda no liceu.

O é de ovo que está novo.

N é de Nicole que é um caracol.

Gonçalo Costa

A é de André que parece um chimpanzé.

R é de Rita que é muito bonita.

T é o Tomás que gosta de ananás.

D é de Duarte que sonhava ir a Marte.

O é a Odete que brinca com a Ivete.

O é de Olívia que gosta de lixívia.

M é a Maria, a dona da padaria.

Bernardo Júlio

A é a Ana, a cigana.

S é o Salomão, ele é muito brincalhão.

Tomás Cananão

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Ano XII Nº.26 | junho 2013 G é de Gonçalo que é amigo do Paulo.

N é de Nicole que é um girassol.

O é de Olga que gosta de estar de folga.

I é de Inês que fala chinês.

N é de Nicole que gosta de pôr o cachecol.

C é de Cananão que diz “não”.

C é de Cardoso que é muito jeitoso.

O é de Otília que bebe chá de tília.

A é de Antónia que é uma demónia.

L é de Luís que partiu o nariz.

L é de Luís que não limpa o nariz.

E é de estrela que brilha e eu gosto de vê-la.

O é de Orlando que joga à bola de vez em quando.

Nicole Bernardino

Gonçalo Félix

M é de Mafalda que é prima da Esmeralda.

B é de Bernardo que é um grande leopardo.

A é de André que é um grande chimpanzé.

E é de Ernesto que é um maestro.

F é de Fernanda que toca na banda.

R é de rato que mete medo ao gato.

A é de Ana que gosta de banana.

N é de Natália que foi à Itália.

L é de Lara que tem uma tiara.

A é de Ana que é uma cigana.

D é de Daniela que come da panela.

R é de Rui que fez “ui”.

A é de André que deu um pontapé.

D é de Dário que caiu no aquário.

Mafalda Costa

R é o Rabino que é um menino.

O é de orca que engoliu uma porca.

Bernardo Zurrapa

A é o António que é um finório.

Q é o Quinito que é bonito.

B é de Baião que é um camião.

U é o Ulisses que diz parvoíces.

A é de António que é um campónio.

E é a Eduarda que tem uma farda.

I é de Inês que vai com um camponês.

L é a Leonor que é uma flor.

Raquel Vilelas

A é de anão que come pão.

O é de Óscar que vai jantar.

Gonçalo Baião

B é de Beatriz que é uma atriz.

E é de égua que passa por cima da régua.

T é de Tiago que é um lago.

A é de Ana que passa por cima da liana.

I é de Inês que vai com um camponês.

T é de Tomás que é um ananás.

A é de Ana que é uma cigana.

R é de Raquel que é a Rapunzel.

G é de Gonçalo que é um galo.

I é de iguana que trepou a liana.

O é de Odete que come um filete.

Z é de Zurrapa que deu uma chapa.

Tiago Claro

Beatriz Barbosa

Teatrisses dos pequeninos…

Era uma vez a mosca fosca que vivia num bosque distante.

Farta de zunir, de dar voltas sem parar, decidiu fazer uma casa para morar... Fez uma torta de amoras, cujo cheirinho atraiu sete estranhos animais. Não havia lugar para nem mais um, porém...

Foi a partir da história de Eva Mejuto,“ A Casa da Mosca Fosca”, que os alunos da Sala 1 do Jardim de Infância da EB nº2, deram asas à sua imaginação e alma de artistas e resolveram dar a conhecer esta obra à turma do 4ºB. Primeiro foram à sala “dos grandes” contar a história e depois resolveram dramatizá-la, na 11

Biblioteca Escolar, durante a Semana da Leitura.

E que bem que eles interpretaram os diferentes personagens! Animais delirantes, com personalidade própria, repletos de humor e expressividade, introduziram um atraente jogo de números e tamanhos, rimas, repetições e ritmos, que cresceu em intensidade até culminar num final surpreendente…

Curiosidade? Satisfaçam-na através da leitura desta divertida obra.

Ano XII Nº.26 | junho 2013

A minha casinha Fiz uma casinha de chocolate, tapei-a por cima com um tomate.

Pus lhe uma janela de rebuçado e mais uma porta de pão torrado.

Pus lhe um chupa-chupa na chaminé; a fazer de neve açúcar pilé.

A minha casinha bem saborosa … comi-a ao almoço.

Sou tão gulosa!

Luísa Ducla Soares

Casinha vegetariana Fiz uma casinha de tomate, tapei-a por cima Com um bocado de alface.

Pus-lhe uma janela de feijão e mais uma porta de agrião.

Pus-lhe uma cenoura na chaminé; a fazer de neve arroz em pé.

A minha casinha bem saudável… comi ao almoço.

Foi tão agradável!

Leonor Mártires, Nuno Caetano

Quando pronunciamos a palavra poesia junto de alguns alunos deparamo-nos com trejeitos de enfado e caras enjoadas de meninos pequenos diante da sopa.

Com os Poemas da mentira e da verdade de Luísa Ducla Soares fez-se crescer água na boca, provou-se o gosto dos poemas e saborearam-se as palavras. Dos poemas da autora outros poemas nasceram: os do PCA. Servimolos aqui porque, como dizia Natália Correia, “A poesia é para comer”

Noite

Manhã

Filho, meu filho, vem-te deitar.

Já sobre o mar o sol se deitou.

Filho meu filho, levanta-te.

Já no horizonte o sol se levantou.

Mãe, e a lua se levantou.

Se tenho mãos é para mexer, nunca mais quero adormecer.

Mãe, e a lua já se deitou.

Se tenho sono é para dormir, nunca mais quero acordar.

Filho, meu filho, Levanta-te.

Já no horizonte o sol se levantou

Filho, meu filho, vem-te deitar.

Já sobre o mar o sol se deitou.

Mãe, e a lua se levantou.

Se tenho pés é para correr, nunca mais quero adormecer.

Filho, meu filho, vem-te deitar.

Já sobre o mar o sol se deitou.

Mãe, e a lua se levantou .

Se tenho olhos é para ver, nunca mais quero adormecer.

Pôs-se a contar estrelas no céu; chegou ao vinte, adormeceu.

Mãe, e a lua já se deitou.

Se estou cansado é para descansar, nunca mais me quero levantar.

Filho, meu filho, levanta-te.

Já no horizonte o sol se levantou Mãe, e a lua já se deitou.

Se tenho olhos é para fechar, nunca mais quero Acordar Cheirou-lhe a Pão fresco Vindo da cozinha, Levantou-se.

Rute Santos

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Casamento Casei um cigarro com uma cigarra, fizeram os dois tremenda algazarra porque o cigarro não sabe cantar e a cigarra detesta fumar.

Não digam que errei (mania antipática!) só cumpri a lei que manda a gramática.

Casei um cavalo com uma cavala juntaram-se os dois numa sala.

Mas o cavalo não sabe nadar e a cavala detesta galopar.

Podem dizer que errei por ter casado esta bicharada, mas até foi gira esta palhaçada.

Flávio Rasgado, Sofia Mártires

Ano XII Nº.26 | junho 2013

Mar de Leitura e Ondas de Escrita

Da minha janela à tua

Música

Da minha janela à tua vai o salto de uma rã.

Dá-me bolinhos de mel ao acordar, de manhã.

Paulina toca piano e Virgílio, violino.

Toca Tomás o tambor e o sacristão toca o sino.

Da minha janela à tua vai o salto de um cabrito.

Empresta-me a tua bola, senão ainda me irrito.

Eu toco à porta da rua, para irritar a vizinha, quarenta vezes seguidas o botão da campainha.

Da minha janela à tua vai o salto de um coelho.

Faz-me os trabalhos de casa Pois é dois dias mais velho.

A tocar guitarra parte-se a gambiarra, ao mesmo tempo toca a fanfarra.

Da minha janela à tua vai o salto de um burrico.

Eu estou a pedir um beijo, Tu atiras-me um penico!

Toquei numa rapariga causei uma briga, levei um murro fiquei com dores de barriga.

Da minha janela à tua vai o salto de uma girafa.

Peço-te água E tu dás-me uma garrafa.

Catarina Reisinho, Tiago Nunes,

Da minha janela à tua vai o salto de um gafanhoto. Às vezes dizes-me Que sou um mau garoto.

A menina Feia

Eliana Lourenço, nº5

O tempo Perdi o tempo na rua perdi o tempo a brincar.

Ando agora atrás do tempo não o consigo encontrar.

Mas prometo vinte escudos a quem mo tornar a dar.

Fui à procura dele mas quanto mais o procurava mais ele passava.

Eu perdi-o e mais ninguém o viu.

Nunca mais o irei apanhar Porque ele está-me sempre a escapar

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A Biblioteca Municipal juntou-se à Biblioteca Escolar da Escola Básica de Vendas Novas nº1, e a animadora do sector infanto-juvenil da Biblioteca Municipal dinamizou uma sessão de Leitura/Escrita aos alunos do 5ºE. A turma ouviu a lenda O Castigo do Sal do livro as Lendas do Mar de José Jorge Letria. Após a leitura, os alunos trocaram ideias sobre o que ouviram, de seguida escreveram sobre um dos sentimento que consideraram ser marcante nesta história: a inveja. O Mar inundou a imaginação e surgiram textos muito interessantes, aqui ficam alguns…

Eu sou a inveja , nasci da maldade , ambição e cobiça .

A menina feia tem dentes de rato e pêlos nas pernas à moda de um cacto A menina feia tem olhos em bico e o seu nariz pica como um pico.

A menina feia, sardenta, gorducha não parece gente, só lembra uma bruxa.

A menina feia tem cabelo de aço amarelo e encaracolado parece um palhaço.

Ana Catarino, nº1 PCA

Um dia, ia a passear com a minha amiga cobiça e vimos a nossa inimiga , a amizade .

A amizade , deu-nos cá um sermão, que aprendemos a lição .

A Inveja, Estava dentro de um artista, Que tinha inveja, De uma malabarista. É um sentimento do mal, que nasce dentro do pessoal.

Emanuel Constantino,5ºE Carlos Gomes, 5ºE

Nós temos inveja Mas devemos pensar Que somos como nascemos E foi assim que crescemos.

Inês Catarina, 5ºE Eu tenho inveja do meu cão porque ele não tem preocupações nenhumas.

Se eu fosse o meu cão brincava e ladrava dia e noite sem parar .

Eu tenho inveja do jipe Monster porque pode pisar tudo.

Duarte Ramos, 5ºE

Ano XII Nº.26 | junho 2013

De que são feitas as histórias… ta!

Gonçalo Albino, 6º A

No passado dia 18 de abril tivemos a visita, na nossa escola, de uma grande senhora do mundo dos livros, a escritora Luísa Ducla Soares.

Ao longo do segundo período, as turmas do 6º ano debruçaram-se sobre diversos livros da escritora, nas aulas de Português, Educação Visual e Educação Tecnológica. Foi assim que resultaram trabalhos muito criativos que ajudaram a colorir a nossa escola.

Recebemos a escritora Luísa Ducla Soares na biblioteca. Alunos do 5º A apresentaram uma peça de teatro; lemos poemas; fizemos perguntas e entregámos um presente, todos os trabalhos realizados pelos alunos em formato digital.

No final, com muita simpatia a escritora autografou alguns dos seus livros, como por exemplo, “A história da Papoila”.

Foi um dia muito especial. A nossa convidada ficou muito surpreendida e agradada com todos os nossos trabalhos e nós ficamos mais ricos culturalmente com esta ilustre visi-

Na minha opinião, a escritora Luísa Ducla Soares é uma pessoa com uma história de vida muito interessante. Gostei de falar com ela e da sua simpatia.

O momento que mais gostei foi quando falámos com a escritora na Biblioteca.

Mª Clarisse Moura, 6ºA Para o projeto “De que são feitas as histórias” realizámos “papoilas” para uma adaptação do livro ”A História da Papoila”… concursos de frases retiradas dos livros da escritora…tudo em homenagem à escritora Luísa Ducla Soares.

Mª Inês Conceição, 6ºA Em EV/ET desenhámos uma história, com um aspeto gráfico diferente; em Português, resumimos a obra “A História da Papoila”, que foi o primeiro livro da escritora Luísa Ducla Soares.

No âmbito da visita da escritora Luísa Ducla Soares, os alunos das turmas do 6ºA, 6ºB e 6ºC, com a orientação dos professores das disciplinas de Português, de Educação Visual e de Educação Tecnológica, fizeram trabalhos inspirados nas histórias da escritora. A turma do 6ºA trabalhou “A história da papoila”; a turma do 6ºB baseou-se na história “Já calço o 35” e a turma do 6ºC abordou a história “O Príncipe com orelhas de burro ”.

Filipa Rainho, 6ºA De que são feitas as histórias, neste projeto criámos desde uma sementinha a uma enorme papoila… campos… cidades… crianças… minhocas e toupeiras… nós tivemos de imaginar tudo isto. Histórias e mais histórias que este projeto envolveu, demorou semanas a fio, mas o mais importante foram os conhecimentos, a resistência de começar e acabar os trabalhos. Aprendemos a ser unidos e a não desistirmos facilmente.

Marta Bombico, 6ºA

Margarida Nunes, 6ºA

Em jeito de ode, foram atribuídos “os louros” aos alunos/heróis do Quadro de Valor e Excelência - ano letivo 2011/12, do Agrupamento de Escolas de Vendas Novas. Esta homenagem juntou alunos do 5ºano ao 12ºano de escolaridade, famílias e professores.

As palavras soltaram-se e envolveram a ocasião Momentos para Coroar, principalmente as sábias palavras dos escritores, as mais apropriadas para enaltecer este momento. Provavelmente, o Triunfo e a Alegria foram, de todas, as que mais andaram no ar, vieram das pautas … e agora também se envolveram nas pautas … mas nas pautas musicais da Escola de Música do professor Telmo Falcão, que mesmo sem lira, engrandeceu Momentos para Coroar.

Os alunos ESTUDARam e com ALEGRIA TRIUNFARam, foram HERÓIS… … agora, em final de ano letivo, estes e outros alunos preparam-se para uma nova distinção.

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