Revista Le Lis Blanc | ed. 36 | julho 2012

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ESPECIAL

LE LIS BLANC BEAUTÉ

TURISMO

CHIANG MAI: A JOIA DA TAILÂNDIA

MODA

OS LOOKS DO VERÃO

Penélope Cruz, o rosto da campanha da Le Lis Blanc Beauté




Foto: Marcelo Paez

SÃO PAULO – Al. Gabriel Monteiro da Silva, 820 - tel. 11 3062-5052 D&D Shopping - tel. 11 5506-5248 Shopping Lar Center - tel. 11 2252-2903 RIO DE JANEIRO – CasaShopping - tel. 21 2108-8244 OUTLET SP – Rua Joaquim Antunes, 747 - tel. 11 4362-5244

WWW.BRETON.COM.BR




PONTOdevista

oder apresentar em primeira mão PENÉLOPE CRUZ como a garota da capa foi um sonho que sonhei repetidamente. Mas é verdade, no entanto, que a chance de tê-la como o rosto da beleza para nossa nova marca de maquiagem LE LIS BLANC BEAUTÉ foi nossa maior conquista. Vocês irão encontrá-la num encarte interno deste número. Numa carona também e com a proximidade do Dia dos Pais, a NOIR, Le Lis aproveita e deixa aqui suas sugestões. Juntamente com isso, estamos trazendo nosso olhar da primavera/verão de 2012 sinalizando, como sempre, as tendências que o mundo elege e o que a Le Lis Blanc endossa. Como destino para as matérias de moda e turismo, alcançamos o lado de lá do mundo, e Chiang Mai, na Tailândia, pôde ser retratada lindamente. Bob Wolfenson e Rômulo Fialdini sabem fazer isso como ninguém.

Alexandre Afrange presidente

LE LIS BLANC

7


ONline

lelis.com.br Le Lis Blanc a um clique de você

Shop on-line Em nossa loja on-line, além de conhecer toda a nova coleção Le Lis Blanc, você também encontrará sugestões de looks editados por nossa equipe. Com todo conforto e praticidade, poderá selecionar e comprar as peças e acessórios que mais têm a ver com o seu estilo! Inspirador, não?

Shop by phone

0300 770 22 77

Caso prefira, também poderá realizar suas compras por telefone, com o auxílio personalizado de nossa equipe de vendas Le Lis Blanc!

Mundo Le Lis Já conheceram nossos novos perfis no Instagram e no Pinterest? Cada vez mais presente no universo digital, e com mais de 47.000 seguidores no Facebook, o Mundo Le Lis agora traz novidades e inspirações diárias para todos que curtem e seguem as páginas também nessas duas redes! facebook.com/mundolelis

8 LELISBLANC

twitter: @mundolelis

instagram: @mundolelis

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AGOSTO 2012 7 ponto

de vista

LELISIN 8 on-line

O site da Le Lis 16 adoro

Sugestões bacanas 22 drops

Para curtir 24 essenciais

Vitrine da coleção 28 estilo

175 anos da Tiffany 32 acessórios

Escolha o seu 38 wishlist

Novidades do verão 42 petit

still

Pé de moleca 44 casa

Charme e imaginação

ESPECIAL

LE LIS BLANC BEAUTÉ MODA

TURISMO

CHIANG MAI: A JOIA DA TAILÂNDIA

OS LOOKS DO VERÃO

Penélope Cruz, o rosto da campanha da Le Lis Blanc Beauté

NOSSA CAPA PENELÓPE CRUZ FOTO: KENNETH WILLARDT STYLIST: CRISTINA EHRLICH MAKE: JEANINE LOBELL HAIR: PABLO IGLESIAS


www.chandon.com.br

CONSUMA COM ESTILO, NÃO COM EXCESSO.


130

AGOSTO 2012

LELISMIX 60 beleza

Manchas? Eu? 64 livro

112

Cabelo, Cabeleira, Cabelão 66 perfil

E Deus criou Brigitte Bardot 68 comportamento

Vamos Meditar? 72 moda

Rainha da selva 82 moda

Passagem permitida 92 moda

Cosmopolitan 104 moda

Musa Pop art 112 moda

A dona da festa 120 moda

120

petit

C’est Magnifique

44

LELISVIAGEM 130 turismo

Comer, rezar e amar 146 hotel

Dhara Dhevi, o luxo oriental 158 dicas

Restaurantes de hotel 160 mais

Gula e decoração 162 inspire-se

Caminho do mar

104




LELISIN

wish list adoro acessórios essenciais drops estilo casa

NOVIDADES

FOTO CESAR CURY

Ideias de presentes, sugestões de programas, os novos darlings da moda, a eterna musa do verão, os mistérios do cabelo, o upgrade na decoração e as peças que vão colorir os looks da próxima estação

LE LIS BLANC

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fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES produção CLAUDIA MARINI produção de objetos ANA TONDIN

Escolha o que a temporada tem de melhor para você!

Brilhante Para arrasar a qualquer hora: pretinho com bordado

Baile em Londres O Victoria and Albert Museum está com uma exposição bárbara de vestidos de baile. Em Ballgown, the British Glamour since 1950 além dos vestidos deslumbrantes, você pode assistir a um filme com entrevistas de designers como Nicholas Oakwell, Bruce Oldfield, David Sassoon e outros falando sobre o significado desse traje – o mais sofisticado do guarda-roupa feminino. Até 6 de janeiro de 2013.

Camiseta de malha de algodão rebordada, R$ 339,50

Túnica de seda e viscose bordada, R$ 1.990

Shorts black jeans com apliques, R$ 399,50 Casaqueto de tule rebordado de paetês, R$ 499,50, vestido de malha jersey bordado, R$ 499,50, sandálias de couro, R$ 529,50

Dose dupla

Os irmãos Erwan e Ronan Bouroullec desenham para marcas como Kartell, Alessi, Vitra, entre outras. Seus móveis são simples e ao mesmo tempo especiais. Delicados e poéticos como essa cadeira – Slow chair, de 2007. Vale a pena entrar no site desses designers franceses para curtir e, se quiser, comprar. www.bouroullec.com 16 LELISBLANC

DAVID HUGHES

INadoro!


Puro Prazer Parada nas rotas de carro ou de barco entre Bertioga e

Ilha Bela, o restaurante Giselle’s foi um dos primeiros points gastronômicos do litoral norte paulista a contar com ancoradouro próprio. A chef Giselle Machado vem aperfeiçoando receitas há 14 anos. Das 10h30 à 0h, todos os dias no verão, feriados e julho. Nos demais períodos, de sexta a domingo. Tel. (12) 3744-5001.

Relax

Look confortável para para curtir o pôr do sol

Camiseta de malha de algodão, R$ 199,50

Little purse snake, R$ 69,50

FOTOS CARLOS BESSA E DIVULGAÇÃO PRODUÇÃO CLAUDIA MARINI MODELO BARBARA BELUCO (JOY) MAKE RAUL MELO (CAPA)

Travel wallet snake, R$ 199,50 Jaqueta de couro, R$ 1.799,50

Blusa de tricô de viscose tinturada, R$ 399,50, pulseira de couro e malha de metal, R$ 199,50, saia de sarja destroyed com aplicação de tachas, R$ 279,50, rasteira de nonato estampado, R$ 269,50

Nostalgia Para quem curte os filmes água com açúcar da década de 1940, o divertido As Três Noites de Eva foi relançado em DVD. Henry Fonda e Barbara Stanwyck fazem o par romântico bobinho/espertinha. Uma delícia hollywoodiana!

Calça blue jeans destroyed, R$ 349,50

Cinto de malha de metal e couro, R$ 299,50


INadoro!

Entre nós Com seus corpos esculpidos em ferro, o inglês Antony Gormley invadiu tanto as ruas do centro de São Paulo como os deixou expostos no Centro Cultural Banco do Brasil. A mostra de um dos principais escultores do mundo segue para o Rio, a partir de 6 de agosto, e em seguida para Brasília, a partir de 12 de outubro, nos CCBB dessas capitais

Túnica de seda pura, R$ 489,50

Clutch de falso couro estampado, R$ 199,50

Vestido de seda pura, R$ 659,50

Lustre Extreme, batom efeito gloss, R$ 59,50, Lip Contour, lápis contorno dos lábios, R$ 59,50, ambos Le Lis Blanc Beauté

Flower Leve, alegre e gostoso. Bem verão

Brincos de coral, safiras e diamantes, Izabel Esteves

Segredos da loira

Spencer de laise de algodão, R$ 669,50 18 LELISBLANC

Chegou a vez de se deliciar com a Marilyn Monroe, vivida nas telas por Michelle Williams. Já está em DVD o revelador filme Sete Dias com Marilyn, que mostra a musa nos bastidores de um de seus filmes e tendo um romance com um belo da equipe.

FOTOS CARLOS BESSA E DIVULGAÇÃO PRODUÇÃO CLAUDIA MARINI MODELO BARBARA BELUCO (JOY) MAKE RAUL MELO (CAPA)

Vestido de seda pura, R$ 839,50, corrente de metal usada como pulseira, R$ 259,50, rasteiras de couro com detalhes de metal, R$ 339,50


Bolsa de nonato estampado com fecho de metal de pedras turquesas, RS 599,50

Experimente Dica do fotógrafo e designer João Junqueira: “O La Cabrera é uma churrascaria argentina em Palermo, Buenos Aires, bem descolada e com carnes divinas. Fica na rua de mesmo nome com duas unidades. Se tiver fila, tome um prosecco na calçada. Vale a espera!

Uau!

Combinação perfeita para um fim de tarde caliente

Colar de ouro e corais, Mauricio Monteiro

Túnica de tricô de viscose, R$ 359,50

Olhar único Andorinhas é o título do livro da fotógrafa Nana Moraes. Conhecida por suas capas na cena fashion, ela mudou o foco e registrou cinco prostitutas da Dutra, estrada que liga o Rio a São Paulo, com direito a relatos. Tocante, curioso. Muito bom. Nau Editora.

Vestido de jacquard de seda mista bordado, R$ 899,50

Túnica de georgette de seda bordada com peças de turquesa e coral, R$ 899,50, saia de falso couro metalizado, R$ 399,50, pulseira de couro e malha de metal, R$ 199,50 e R$ 149,50, sandálias de camurça bicolor, R$ 549,50

O Museu de Arte de São Paulo está imperdível nesta temporada. Em 1º de agosto ele recebe a mostra Caravaggio e seus seguidores, a maior exposição do mestre italiano na América Latina. Em paralelo, até 28 de outubro, acontece a mostra Papéis estrangeiros: gravuras da coleção Masp com obras de Rembrandt, Goya e Dürer, entre outros grandes nomes.

JOÃO MUSA

Encontro de Mestres


INadoro!

Espelho meu

Óleo corporal, La Prairie

Chegar em Paris, marcar um tratamento facial no spa Christian Dior, no primeiro subsolo do Plaza Athénée, o hotel das habituées elegantes da capital francesa. Porque nada é mais delicioso do que encarar Paris com o rosto revigorado.

Ousadia Seda, couro, veludo. Um mix de texturas e de sensações

Saia de sarja black bordada, R$ 279,50

Vestido bordado com detalhes em cetim, R$ 1.950

Shorts black jeans com apliques R$ 259,50

Blusa de seda washed bordada, R$ 599,50, saia de couro com apliques de metal, R$ 889,50, clutch de veludo sintético estampado, R$ 199,50, sandálias de camurça, R$ 499,50

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Forever Young O novo desafio do incrível Sean Penn é viver um astro do rock cinquentão que revê sua vida. Em Aqui é meu Lugar, dirigido por Paul Sorrentino, o ator está impecável num look gótico e a música tem a batuta de David Byrne, do saudoso Talking Heads.

FOTOS CARLOS BESSA E DIVULGAÇÃO PRODUÇÃO CLAUDIA MARINI MODELO BARBARA BELUCO (JOY) MAKE RAUL MELO (CAPA)

Bolsa de gorgorão bordado, R$ R$ 259,50



INdrops

Sugestões

LEGAIS

Para dar de presente, curtir ou virar o seu novo must-have! por REGINA VALADARES

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Cheirinhos de rua Uma perfumista francesa lançou o desafio de encontrar o perfume de cada canto de Nova York. O resultado foi a coleção de fragrâncias Bond No.9. São 51 perfumes dedicados às ruas da cidade. Por enquanto receberemos 22 “endereços”. SAC 08007725500.

Sessentinha

Para dar um up na decoração sem ter que fazer reforma, o bar adega toscana de laca brilhante da Breton Actual é a escolha perfeita. O desenho moderno e o detalhe dos puxadores dão um charme todo especial ao móvel. Tel. (11) 3062 5052.

4

O uísque criado para celebrar a coroação da rainha Elizabeth II há 60 anos, o Royal Salute 21 anos, chega em edição limitada – Diamond Jubelee – numa garrafa delicadíssima para nobreza nenhuma por defeito. Cheers! www.pernod-ricard.com.br

Chocolate gourmet e fashion Um dos donos da marca é o estilista Ricardo Almeida. São fabricados um a um, como joias preciosas. E não são? La Nuit Chocolates, Shopping JK, São Paulo, tel. (11) 3152 6640.

Esse todo papai vai adorar: o relógio AMVOX 5, da famosa marca Jaeger Le Coultre em parceria com a Aston Martin. Isso é que é máquina! Jaeger Le Coultre , Shopping JK, São Paulo, tel (11) 3152 6800.

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Ela faz maravilhas

5

A designer Jacqueline Terpins, conhecida por seus objetos de vidro, adotou um novo material: a madeira. Olha essa chaise longue batizada Copacabana! Tel: (11) 3872-4497.

FOTOS DIVULGAÇÃO

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Um brinde à rainha

2


Moema | Av. Lavandisca, 223 | 11 5051-3732 Jardins | Rua Augusta, 2.792 | 11 3064-1315 Shopping D&D | Piso Boulevard | 11 5507-5070 Shopping Cidade Jardim | 1ยบ Piso | 11 3758-4945 Shopping Iguatemi Alphaville | 3ยบ Piso | 11 4195-2006

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INessenciais

Óculos, Max Mara

Túnica de algodão e seda maquinetados, R$ 349,50

Spencer de jacquard de algodão, R$ 720

SOLAR

Tons com a cara do verão

Brincos de pedras naturais, M. Design Túnica de malha de linho, R$ 199,50

fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES produção CLAUDIA MARINI produção de objetos ANA TONDIN Regata de crepe de chine com franjas, R$ 559,50

Camiseta de malha, R$ 239,50

Camisa de viscose, R$279,50

Escarpim de verniz estampado, R$ 489,50

Calça de sarja, R$ 279,50

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Túnica de georgette de seda, R$ 599,50

Calça de alfaiataria, R$ 399,50


Regata de laise de seda, R$ 259,50

Vestido de jacquard, R$ 429,50

Vestido de seda pura, R$ 739,50 Túnica de malha viscose, R$ 379,50

Jaqueta de couro, R$ 1.799,50

ELE & ELE Viva o preto no branco!

Macacão de malha jersey, R$ 599,50

Au jour le jour, loção demaquilante, Le Lis Blanc Beauté, R$ 99,50

Cardigã de tricô de viscose, R$ 299,50

Túnica de cambraia de algodão e renda, R$ 299,50

Anel de ouro e diamantes, Julio Okubo

Calça de alfaiataria, R$ 339,50

Shorts de sarja com apliques de chattons, R$ 279,50 LE LIS BLANC

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INessenciais Regata de tricô bordada, R$ 389,50

Saia de malha plissada com foil, R$ 320 Camiseta de malha de viscose bordada, R$ 259,50

Color Impact Duo, duo de sombras, Le Lis Blanc Beauté, R$ 120

Calça de malha bloqueada, R$ 399,50 Calça black jeans com bordados laterais, R$ 399,50

OÁSIS

Vestido de tule rebordado, R$ 1.650

Quando a terra brilha Gloss, Clinic

Bracelete de prata, Patricia Centurion Perfume Narciso Rodriguez, RR Perfumes Calça de linho e viscose, R$ 459,50 Sandálias de camurça e couro estampado, R$ 489,50 Túnica de tricô de viscose com detalhe em seda, R$ 349,50 26 LELISBLANC

FOTOS CARLOS BESSA EDIÇÃO SILVIA CAMARGO BORGES PRODUÇÃO CLAUDIA MARINI PRODUÇÃO DE OBJETOS ANA TONDIN

Mini saia black jeans com apliques, R$ 299,50


COUPLES

Perfume bebe, RR Perfumes

Combinações bacanas

Vestido de crepe de chine, R$ 799,50

Vestido de voile de seda, R$ 659,50

Túnica de voile de seda, R$ 729,50 Camisa de seda bordada, R$ 699,50

Casaqueto de tricot com acabamento em foil, R$ 359,50

Regata de crepe de chine, R$ 299,50

Túnica de seda, R$ 639,50

Saia de sarja destroyed com apliques de metais, R$ 299,50 Shorts de linho com travetes coloridos, R$ 399,50

Saia de sarja color, R$ 239,50

Corrente com cabuchon Attualità Calça de sarja color com elastano, R$ 259,50 Sandálias de camurça e verniz, R$ 479,50

Shorts de sarja tinturada com apliques de metais, R$ 239,50 LE LIS BLANC

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FOTOS DIVULGAÇÃO

INarte

Tiffany & Co.

175 anos de puro luxo Sinônimo de joias maravilhosas, a Tiffany & Co. faz aniversário em setembro. Com o mesmo glamour que encantou Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo, a grife lança mais um fetiche: um novo metal misterioso como um pôr do sol e a coleção Enchant, de alta joalheria por REGINA VALADARES

arilyn Monroe foi bem clara: “Diamonds are a girl’s best friend”. Coisa que a Tiffany & Co. concorda plenamente. Em 1877, a casa já era conhecida como uma grande joalheria quando comprou um dos maiores e mais belos diamantes do mundo. A pedra, de 287,42 quilates, foi partida ao meio e polida antes de ser batizada de Diamante Tiffany – uma preciosidade de 128,54 quilates que irradiava um brilho inacreditável graças às suas 90 facetas – 32 a mais do que o corte tradicional do brilhante. Desde então, na Tiffany, o corte valoriza mais o brilho do que o tamanho. E a cravação do brilhante com seis garras suspendendo a pedra do aro, para que mais luz a ilumine, tornou-se a mais perfeita prova de amor. Ganhar um solitário da Tiffany, naquela caixinha azul, diz mais do que mil palavras. As pérolas da casa são outra tradição. Nos pescoços de Liz Taylor e Grace Kelly elas ficaram tão famosas quanto os vários fios usados por Coco Chanel – esses presentes de seu romance com um príncipe russo, mas que a estilista eternizou em versões “fantasia” para suas clientes nababas. 28 LELISBLANC


Durante muito tempo a Tiffany & Co. trouxe a beleza das joias da realeza europeia para as grandes fortunas americanas. Não só magnatas e suas famílias frequentavam a joalheria. O presidente Abraham Lincoln foi lá pessoalmente comprar um jogo de brincos, colar e pulseira para sua esposa usar no baile de sua posse. A marca passou por guerras e crises, de onde sempre saiu mais forte. E até hoje entrar na Tiffany é uma experiência única. Tudo dentro de suas mais de 200 lojas espalhadas pelo mundo parece mágico. Como dizia Holy Golightly, personagem de Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo, diante da vitrine da loja que imortalizou a marca da Quinta Avenida, em Nova York, “nada de mau pode acontecer lá dentro”. Nesse tempo todo a Tiffany & Co. continua a manter a capacidade de nos deslumbrar. Para celebrar seus 175 anos, ela lançou um novo metal precioso – mix de ouro, cobre e prata – o Rubedo, de tom rosado. E em outubro chegará ao Brasil a coleção Enchant para coroar a comemoração. Suas peças reproduzem com diamantes brancos e coloridos os desenhos das grades e dos portões de jardins do século XIX. A Tiffany tem muita história para contar desde que o norte-americano Charles Louis Tiffany, aos 25 anos, pegou mil dólares emprestados e deu início ao seu sonho: abrir uma loja de papelaria e artigos finos. Algum tempo depois especializou-se em prata, importou joias da Europa, investiu em gemas... Foi vendo um par de brincos que pertenceu a Maria Antonieta que ele criou o famoso azul Tiffany – a marca registrada da casa até hoje. E o tempo todo ele tinha certeza de uma coisa: um bom design é um bom negócio.

No sentido horário, peças da coleção Enchant, de brilhantes coloridos; a nova linha de joias de Rubedo, o novo metal precioso da casa e a caixinha azul Tiffany, a marca registrada da casa. Na página ao lado, fachada da Tiffany, na Quinta Avenida, em Nova York, a mais icônica das lojas, onde foi gravado o filme Breakfast at Tiffany LE LIS BLANC

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À esquerda, as sensuais peças de Elsa Peretti acompanham os movimentos do corpo. Abaixo, a força do design de Schlumberger: as Jackie Bangle Bracelets – as queridas de Jackie Kennedy – e anel de turmalina, brilhantes, ouro e platina: poderoso, como tudo do autor

Jean Schlumberger

Os Designers

Elsa Peretti

30 LELISBLANC

Reforçando essa filosofia, em 1956 a casa contratou Jean Schlumberger, um dos artistas mais talentosos da Europa. Foi o primeiro designer que assinou suas peças na Tiffany. Apaixonado pelo movimento surrealista, ele criou talvez as mais deslumbrantes e glamorosas joias do século XX. Schlum, como era conhecido, transformou-se no darling das elegantes da época. Jacqueline Kennedy gostava tanto das pulseiras dele, de ouro com esmalte, que ficaram conhecidas como Jackie bangle bracelets. Diana Vreeland, a papisa da moda, era outra fã do artista, o que levou seu trabalho a frequentar as páginas das revistas Vogue e Harper’s Bazaar. Foi ele também que transformou o famoso Diamante Tiffany no broche Bird in the Rock. Schlumberger ficou na casa até 1970, quando se aposentou. Com ele, a Tiffany & Co. ganhou novo esplendor. Em 1974 foi a vez de a italiana Elsa Peretti trazer o seu olhar para a Tiffany. Contratada como designer exclusiva da casa, ela cria peças sensuais e orgânicas, cheias movimento e jovialidade que vestem o corpo como uma segunda pele. Ela devolveu à prata a sua importância e mostrou também como é

FOTOS MICHAEL THOMPSON (FRANK GEHRY), TOM MUNRO (PALOMA PICASSO), CAROLA POLAKOV (ELSA PERETTI) E DIVULGAÇÃO (JEAN SCHLUMBERGER, JOIAS E FACHADA)

INarte


Brincos e bracelete by Paloma Picasso: delicadeza e exuberância estão sempre presentes no trabalho da artista. Abaixo, as formas provocativas das peças de Frank Gehry, o renomado arquiteto que trouxe modernidade para a Tiffany

Paloma Picasso

possível usar diamantes a qualquer hora do dia sem ficar over. Seu trabalho tem o luxo da falta de pretensão, ao mesmo tempo em que apresenta formas intrigantes. Um frisson tanto na sua linha de joias como na de objetos de casa. Paloma Picasso juntou-se ao time em 1980. Nascida na França, a filha de Pablo Picasso já chegou mostrando seu estilo exuberante de peças poderosas, com traços nervosos e pedras grandes, misturando a sofisticação europeia com influências exóticas. Paloma desenhava joias desde adolescente e chegou a criar várias peças para Yves Saint Laurent. Foi chamada pela Tiffany para desenhar um jogo de mesa. No ano seguinte estava contratada para juntar sua originalidade ao universo da marca. O último a chegar foi o canadense Frank Gehry, arquiteto renomado que projetou o museu Guggenheim, de Bilbao, na Espanha. Seu estilo provocativo e moderno está nas peças que ele cria desde 2006 para a Tiffany. Suas joias e objetos de casa contam com um design inovador, cheio de curvas e quinas, além do uso de materiais inusitados. Gehry cria formas fortes, com a mesma vitalidade dos edifícios que constrói pelo mundo.

Frank Gehry

LE LIS BLANC

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INacessórios

2

fino

Colar de metal, R$ 139,50

glam

1

tribal

Colar de contas turquesas e cordão de chamois, R$ 120

Pulseira de metal, R$ 99,50

3

4

mantra Echarpe de cambraia, R$ 139,50

AL MARE Turquesa em alta!

fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES

32 LELISBLANC

5 mix

6

Colar de contas turquesas e cordão de chamois, R$ 120

É justo!

Cinto de couro com contas de turquesas, R$ 369,50, cinto de couro e metal, R$ 439,50, cinto de couro com contas de coral e turquesa, R$ 379,50, cinto de gorgorão bordado, R$ 429,50, cinto de couro com contas corais e turquesas, R$ 459,50


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INacessórios

SUPER STAR Brilhe do pescoço aos pés

trama

1

9

barroco Gargantilha de metal e cristais, R$ 699,50

Colar de malha de metal e cristais, R$ 499,50

diva Gargantilha de malha de metal e cristais, R$ 399,50

2

big band Clutch de miçangas e minipérolas, R$ 299,50

baile

Colar de pérolas e cristais, R$ 599,50

pin-up Peeptoe de camurça, R$ 499,50

4

3 lady

Sandália de camurça, R$ 499,50

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8

7

6

serpente Sandália de camurça e couro estampado, R$ 489,50

5

sexy Rasteira de camurça bordada, R$ 520


Chicletaria.Oficial www.chicletaria.com.br


INacessórios

pura ETNIA Tribos e povos mostram seu charme

fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES

Sandália de couro, R$ 479,50, colar de resinas com pingente, R$ 199,50, colar de resina com pingente, R$ 129,50, carteira de miçangas, R$ 299,50, carteira de miçangas, R$ 279,50, pulseiras, R$ 39,50 cada, bolsa de camurça, R$ 599,50, sandália de camurça, R$ 469,50, cinto de couro rebordado de miçangas, R$ 429,50, cinto de couro, R$ 329,50, cinto de couro com detalhes de metal e miçangas, R$ 459,50 36 LELISBLANC


Xale de seda, R$ 159,50, sandália de couro estampado de cobra, R$ 479,50, cinto de metal, R$ 229,50, colar de miçangas, R$ 259,50, cinto de metal, R$ 229,50, colar de cristais em trança de algodão, R$ 159,50, colar de cristais em trança de algodão, R$ 159,50, xale de linho rebordado, R$ 239,50, xale de linho com apliques de canutilhos e metais, R$ 239,50 LE LIS BLANC

37


ESPECIALwish list Saia de malha jersey, R$ 559,50

Calça white denin skinny, R$ 259,50

Esmalte Chanel

Camiseta de malha bordada, R$ 229,50 Regata de crepe de chine com franjas de metal, R$ 399,50

Vera Wang

folk chic

Relógio com pulseira de borracha e caixa de aço, IWC, Frattina

Um toque do campo suaviza a cena urbana fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES produção CLAUDIA MARINI produção de objetos ANA TONDIN

Túnica de tricô tie dye, R$ 439,50

Blusa de viscose, R$ 449,50 38 LELISBLANC

Pantalona de viscose, R$ 499,50

Vestido, R$ 499,50

Custo Barcelona

FOTOS MODELOS GETTYIMAGES

Batom, Dior


Regata de viscose e apliques de ilhoses, R$ 399,50

Calça blue jeans com detalhe de couro estampado, R$ 359,50

Camiseta de malha com silk, R$ 159,50

Dsquared

Camiseta de malha washed, R$ 189,50

Minissaia jeans washed com apliques, R$ 249,50

it girl

Pulseira com diamantes, Attualità

Cinto de couro com cristais e tachas, R$ 459,50

Sapatilha de camurça com apliques no calcanhar, R$ 399,50

A seleção básica para um closet descolado

Paul Smith

Camisa de chamois, R$ 1.499,50

Regatas de malha de algodão canelada, R$ 69,50

Cinto de couro bordado de miçangas, R$ 459,50, saia de chamois, R$ 889,50

Calça blue jeans, R$ 299,50

Túnica de seda rebordada, R$ 499,50

Shorts jeans destroyed com franjas de metal, R$ 339,50

LE LIS BLANC

39


ESPECIALwish list Túnica de crepe de chine, R$ 769,50

Cardigã de tricô de algodão, R$ 299,50

Cardigã de tricô jacquard, R$ 259,50

Vestido de cambraia de algodão, R$559,50 Vestido de malha jersey R$ 389,50

Perfume, Kenzo

trio ternura

Preto, branco...e pink, que tal?

Collette Dinnigan

Túnica, R$ 299,50

Brincos de diamantes negros e ágata branca, Izabel Esteves

Túnica de malha de viscose, R$ 269,50

Saia de couro com zíperes laterais, R$ 1.300

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Vestido de algodão com aplique de guipure, R$ 399,50

Celular Nextel, Motorola

FOTOS CARLOS BESSA FOTOS MODELOS GETTYIMAGES PRODUÇÃO CLAUDIA MARINI

Cardigã de tricô de viscose, R$ 439,50


Saia bordada de paetês, R$ 639,50

Vestido de seda mista bordado, R$ 1.350

Cardigã de tricô com paetes, R$ 539,50 Regata de tricô com paetês rebordados, R$ 459,50 Carteira de cetim e cristais, R$ 299,50

pérola negra

Alberta Ferretti

Pulseira de ouro e de prata, Montecristo

Vestido de tricô bordado, R$ 499,50

Peças em preto querem brilhar!

Túnica de seda com paetes, R$ 539,50

Colete de viscose bordado, R$ 420

Vestido de malha de viscose com apliques, R$ 399,50 Saia de malha bloqueada rebordada, R$ 829,50

Alexis Mabille

Sombra, Givenchy

LE LIS BLANC

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Pé de moleca Sapatilhas fofas e sandalinhas vão bem com jeans, florais e tons de rosa

fotos CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES produção CLAUDIA MARINI produção de objetos ANA TONDIN

Camiseta de malha de algodão com silk, R$ 49,50

Camiseta de malha de algodão com silk, R$ 69,50

Saia blue jeans destroyed com tachinhas, R$ 129,50

Calça de sarja com elastano, R$ 139,50

Vestido de algodão, R$ 129,50

Sandália de couro, Chicletaria

Sapatilha de verniz, Chicletaria

Camiseta de malha canelada, R$ 59,50


Camiseta de malha canelada, R$ 59,50 cada

Camisa jeans bordada, R$ 129,50

Camisa de algodão, R$ 129,50

Camiseta de malha de algodão, R$ 69,50

Vestido de algodão com passamanaria, R$ 149,50

Shorts de sarja, R$ 129,50

Toalhas de mão, Mundo do Enxoval

Calça de algodão, R$ 149,50 Sapatilha de verniz, Chicletaria


INcasa

O CHARME DA TRADIÇÃO Peças que contam histórias, itens para o conforto elaborados com materiais nobres e a elegância à mesa fazem os melhores cenários fotos CESAR CURY styling e produção ALESSANDRA ALIPERTI

Luminária Praia, de vidro revestido de palha (P), R$ 59,50, luminária Rio, de vidro revestido de palha (M), R$ 79,50, luminária Angra, de vidro revestido de palha (G), R$ 99,50, almofada Dedé, de algodão, bordada, R$ 399,50, almofada Peônia, de algodão, bordada, R$ 249,50, almofada Itália, de algodão, bordada, R$ 399,50, almofada Optical, de algodão, bordada, R$ 249,50, almofada Madame, de algodão, bordada, R$ 249,50, almofada Itália, retangular, de algodão, bordada, R$ 299,50, almofada Lotus, retangular, de algodão, bordada, R$ 199,50, almofada Dedé, retangular de algodão, bordada, R$ 299,50, cabeça Rhino, de resina, R$ 299,50, almofada Dauphine, retangular, de algodão e seda bordada, R$ 329,50, almofada Dauphinoise, de algodão e seda bordada, R$ 329,50, almofada Dauphine, de algodão e seda bordada, R$ 399,50, vaso Punjab, de alpaca, R$ 429,50, vaso Bangladesh, de alpaca, R$ 399,50, Ikat 5, de algodão e seda, R$ 1.200 44 LELISBLANC


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Vaso Firenze, de vidro lapidado, R$ 39,50, portaretratos NY, de latão, R$ 69,50, caixa Chess, de osso entalhado, (P) R$ 399,50, (G) R$ 459,50, caixa Notting Hill, de osso entalhado, R$ 399,50, castiçais Monkey, de latão, R$ 459,50 cada, espelho Saville, com moldura de madeira, R$ 459,50 cada


Flรปte Louis, de vidro lapidado, R$ 59,50, copo Louis, para รกgua e vinho, de vidro lapidado, R$ 59,50 cada, vaso Veneza, de vidro, R$ 39,50, garrafa Twenty One, de vidro lapidado, R$ 129,50, garrafa Elaine, de vidro lapidado, R$ 149,50, garrafa Standard, de vidro lapidado, R$ 149,50, garrafa Thompson, de vidro lapidado, R$ 99,50, caixa Wimbledon, de chifre entalhado, R$ 399,50, bandeja Chelsea, de chifre entalhado, R$ 799,50 (P) ou R$ 1.200 (G), recamier, acervo

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Porta-bolo Antoinette, de cerâmica com borda de metal, R$ 259,50, travessa Antoinette, de cerâmica com borda de metal cromado, R$ 299,50, castiçais Dominicana, de silver plate, R$ 199,50 cada, conjunto aperitivo Pinneaple, de silver plate, R$ 69,50, vaso Violeta, de silver plate, R$ 79,50, bandeja Anne, de vidro com borda de metal cromada, R$ 149,50, bandeja Anne Marie, de silver plate, R$ 169,50, conjunto de talheres aperitivo Provence, de aço inox com cabo de porcelana, R$ 99,50, bandeja Marie, de vidro com borda de metal cromado, R$ 229,50, conjunto de talheres St. Tropez, de aço inox com cabo de porcelana, R$ 99,50


Balde de gelo Antigua, de silver plate, R$ 429,50, bandeja Anne, de vidro com borda de metal, R$ 149,50, copo de vinho Oceano, de vidro lapidado, R$ 35, copo de água Oceano, de vidro lapidado, R$ 35, flûte Oceano, de vidro lapidado, R$ 35, castiçais Petit Ananas, de silver plate, R$ 49,50 cada, caixa Dominicana, de silver plate, R$ 459,50, coaster Antoinette, de silver plate, R$ 89,50, bowls Marie Louise, de cerâmica com borda de metal, R$ 99,50 cada, bombonnière Delícia, de vidro, R$ 69,50, bombonnière Gostoso, de vidro, R$ 89,50, travessa Juliette, de cerâmica com borda de metal, R$ 159,50, travessa Anne Marie, de cerâmica com borda de metal, R$ 239,50, travessa Marie Louise, de cerâmica com borda de metal, R$ 239,50, livro Paul Bocuse, R$ 159,50, bandeja Christian, de silver plate, R$ 399,50, conjunto de talheres aperitivo Antoine, de aço e silver plate, R$ 79,50, travessa oval Antoinette, de cerâmica com borda de metal, R$ 279,50, bowl Antoinette, de cerâmica com borda de metal, R$ 269,50, conjunto de talheres Louis, de aço e silver plate, R$ 99,50

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Abajur Lotus, de latão, R$ 999,50, vaso Capri (P), de vidro, R$ 89,50, vaso Positano, de vidro, R$ 59,50, vaso Napoli, de vidro, R$ 49,50, almofada Belissima, de algodão com aplicações de veludo, R$ 259,50, almofada Tulsi, de algodão com aplicações de veludo, R$ 259,50, livro Taschen’s London, R$ 169,50, ikat Pink, de algodão, R$ 999,50, banco Kanpur, de madeira marchetada, R$ 9.999, vaso Capri (G),R$ 99,50


Abajur Coqueiro, de metal oxidado, R$ 599,50, almofada Provence, de algodão com detalhes bordados, R$ 299,50, almofada St Paul, de algodão, bordada, R$ 359,50, almofada Cannes, de algodão e linho, bordada, R$ 299,50, almofada Vence, de algodão, R$ 299,50, almofada Marseille, de algodão, bordada, R$ 329,50, recamier, acervo

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Castiçal Anne, de silver plate, R$ 129,50, castiçal Wellington, de silver plate, R$ 199,50, castiçal Jean, de silver plate e vidro lapidado, R$ 399,50, castiçal Harry, de silver plate, R$ 129,50, castiçal Phillip, de silver plate, R$ 249,50, castiçal Victoria, de silver plate, R$ 129,50, castiçal Philippe, de silver plate e vidro, R$ 349,50, castiçal Camila, de silver plate, R$ 149,50, castiçal Jacques, de silver plate e vidro, R$ 369,50, castiçal Louis, de silver plate e vidro, R$ 299,50, castiçal Alain, de silver plate e vidro lapidado, R$ 359,50


Apagador de vela New England, com cabo de madeira, R$ 49,50, apagador de vela Bone, com cabo de osso, R$ 49,50, apagador de vela Chic, Screw ou Modern, de silver plate, R$ 39,50 cada, apagador de vela Folha ou Escócia, de silver plate, R$ 49,50 cada, donzelas Rússia, de vidro lapidado, R$ 179,50 (P), R$ 229,50 (M) ou R$ 249,50(G), luminária Madison, York ou Park, de vidro lapidado, R$ 49,50 cada

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Vaso Torcello, de vidro, R$ 39,50, flûte Paris, de vidro lapidado, R$ 35, copo para vinho e água Paris, de vidro lapidado, R$ 35, cada, bandeja Roma, de silver plate, R$ 139,50, saleiro Figo, de silver plate, R$ 79,50, livros Turtle Creek Cookbook, R$ 129,50, L’Art de Recevoir à Française, R$ 179,50, A Taste of the World, R$ 159,50, Fine Linen, R$ 179,50, argola de guardanapo Cavalo Marinho, de silver plate, R$ 15, guardanapos Zoo, de jacquard de algodão, R$ 12,50 cada, panos de prato Zoo, de jacquard de algodão, R$ 29,50 cada, jogos americanos Zoo, de jacquard de algodão, R$ 19,50 cada

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Flûte Ilha, de vidro lapidado, R$ 35, copo para água e vinho Ilha, de vidro lapidado, R$ 35 cada, porta-bolo Renata, de vidro, R$ 69,50 (P) e R$ 89,50 (G), guardanapo Basic, de algodão, R$ 12,50, argola de guardanapo Mar, de silver plate, R$ 15, jogos americanos Montaigne, de algodão bordado, R$ 29,50 cada, jogos americanos Mediterraneo, de palha fake, R$ 15 cada, manteigueira Circo, de ceramica, R$ 49,50, conjunto de talheres Marseille, de aço inox com cabo de porcelana, R$ 139,50

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ASAS DA

imaginação

Nesta temporada, os pássaros emprestam toda sua graça para alegrar os ambientes, estampando objetos básicos com seu colorido fotos CESAR CURY styling e produção ALESSANDRA ALIPERTI 56 LELISBLANC


Gravuras Pássaros, R$ 159,50 cada, linha Amazonas, de porcelana estampada, R$ 49,50 (prato raso), R$ 39,50 (bowl) e R$ 39,50 (prato de sobremesa), passarinho Lili, de cerâmica, R$ 39,50, linha Rio, de porcelana estampada, R$ 49,50 (prato raso) e R$ 39,50 (prato de sobremesa), xícaras de chá e café Amazonas, R$ 49,50 e R$ 39,50 cada, linha Floresta, de porcelana estampada, R$ 49,50 (prato raso), R$ 39,50 (bowl) e R$ 39,50 (prato de sobremesa), passarinho Lilu, de cerâmica, R$ 39,50, linha Tropical, de porcelana estampada, R$ 49,50 (prato raso) e R$ 39,50 (prato de sobremesa), xícaras de chá e café Floresta, R$ 49,50 e R$ 39,50 cada LE LIS BLANC

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Spring 2013


Spring 2013









LELIS MIX

whishlist moda reportagen beleza

FOTO BOB WOLFENSON

SENSAÇÃO É hora de cuidar da beleza, trocar de pele, acalmar a mente, cobrir-se de joias e adotar os looks que chegam com o verão

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MIXbeleza

Manchas?

EU?!

Quer programa pior do que fazer pit stop no espelho encarando as mesmas manchas ano após ano? Comece já o programa de clareamento

uas coisas chegaram praticamente ao mesmo tempo: o inverno e o Spectra. Vale destacar a parceria, porque quando as temperaturas baixam quem mancha ao mínimo raio de sol sai em busca de solução. E o Spectra, explica a dra. Larissa Hanauer, da clínica da dra. Adriana Vilarinho, é um laser eficaz e seguro, desenvolvido exatamente para remover melanoses e melasmas (além de tatoos), sem irritar a pele, evitando o efeito rebote, que é o escurecimento daquelas que já existem (acontece, viu?). Único senão: peles bronzeadas precisam desbotar antes de deitar na maca. O aparelho usa pulsos megarrápidos para fragmentar os pigmentos coloridos, depois reabsorvidos pelo organismo (o mesmo acontece com os pigmentos das tatuagens). Para garantir, pesquisadores acompanharam casos ao longo de seis anos e comprovaram os resultados por tomografias. As sessões duram meros 20 minutos e são indicadas de cinco a dez no total, uma por semana. Na hora fica um pouco vermelho, porém em minutos nada vai denunciar o tratamento. Além disso, o Spectra melhora a textura da pele, a acne e as olheiras. Mas é bom lembrar, explica a especialista, que as manchas podem apresentar características e profundidades diferentes, por isso, não existe um só tratamento para elas. “Podemos usar clareadores, peelings e lasers. Os primeiros melhoram as manchas mais superficiais, enquanto os lasers atuam nas manchas mais profundas e difíceis de suavizar.” Outras apostas, segundo o dermatologista paulistano José Carlos Gomes Júnior, são os lasers de rubi e de túlio – ambos têm afinidade com pigmentos escuros, preservando as áreas vizinhas, portanto, seus alvos são as manchas de sol. José Carlos também é adepto dos peelings, que, explica, não tratam especificamente as tais manchas, mas clareiam a pele como um todo, e dos cremes despigmentantes, com efeito mais demorado. Entretanto, diz que a boa nova para quem vive “pintada” são as cápsulas de polypodium leucotomos, da Heliocare, que foram sensação no último meeting norte-americano de dermatologia, realizado em New Orleans. 60 LELISBLANC

“Uma cápsula de 250 mg/dia protege a pele do sol”, afirma. Não tem truque: os extratos dessa samambaia originária das Américas fazem um escudo contra a radiação – a grosso modo, estudos com um grupo de voluntários demonstrou que a ingestão das cápsulas triplica a proteção ao DNA. E o melhor: tem efeito fotorreparador e reduz o visual “pimentão”, além de escantear os radicais livres. Para quem não abre mão de um creme, e precisa persistir no clareamento, as opções também são boas: o dermatologista Alexandre Okubo, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, costuma indicar o Gel Creme Clareador Blancy, da Mantecorp. “Sem contraindicação, ele é bem tolerado e tem baixo índice de irritabilidade”, afirma. No tubo, ativos que se complementam, como o Sepiwhite, um lipoaminoácido; o Ácido kójico, produzido por um cogumelo japonês; o Alpha arbutin, ativo biossintético; e o Achromaxyl, composto de proteínas fermentadas. Esse pacote todo age nas cinco etapas de formação de manchas: reduz a ação da enzima responsável pela formação da melanina; diminui a produção da melanina e normaliza sua distribuição, controlando seu transporte para a superfície da pele; e remove o acúmulo de melanina visível (pigmento que causa a mancha). Pode ser aplicado até duas vezes ao dia, em qualquer área do corpo, mas evite mucosas e pálpebras. Em um mês, dizem, dá para ver diferença. A vantagem é que o Blancy não é fotossensível, por isso pode ser usado até no verão e continuamente. Mesmo bem avaliado, vale a recomendação: antes de se jogar na farmácia, consulte um especialista para ver se, no seu caso, não é preciso pegar mais pesado. Nessa de produtos com pegada mais natural, é da Pharma Nostra, fornecedora de matéria-prima para a indústria farmacêutica, de dermocosméticos, nutracêuticos, e para as farmácias de manipulação que vem outra novidade: o Citrolumine 8, um ativo botânico, extraído de frutas cítricas, que pode ser incorporado em tônico, sérum, emulsão ou gel. Por ser 100% natural, parabeno free, e sem ácidos na formulação, vem sendo usado sem susto por grávidas, as criaturas que mais acumulam manchas em um período de poucos meses. O que você vai precisar é dar uma passadinha no seu derma de plantão: o Citrolumine 8 pede receita para ser manipulado em farmácias magistrais.

FOTO ELIE BERNAGER/GETTYIMAGES

por GENIA WINITZKI


LE LIS BLANC

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MIXbeleza por GENIA WINITZKI

Cores intensas

NATURAL

MADE IN JAPAN

DUO ETERNO

HIGHLIGHTS

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PARA VICIAR

CONFUSA?

GLAM dose certa

joia perfumada LÁPIS DE COR

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MIXlivro

Cabelo, Cabeleira, Cabelão Preso, solto, liso, crespo. Raspado, cortado, longo ou alvoroçado. Penteado assim ou assado. Para pagar promessa, agradar aos deuses, definir sua classe social... A trajetória do cabelo diz muito mais do que a gente imaginava. E é essa deliciosa história que O Livro do Cabelo nos conta

FOTOS DIVULGAÇÃO

porALVARO MACHADO

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A esquimó trata com esmero a vasta cabeleira, que também serve para aquecê-la: a pesquisa aborda costumes de dezenas de povos. Eugênia Moreyra e seu corte à la garçone. O “mago” Silvinho e a modelo e atriz Elke Maravilha antes de um desfile.

A jornalista e escritora Leusa Araújo mergulhou, nos últimos seis anos, em bibliotecas especializadas e centenas de entrevistas para emergir com essa obra que nos conta quase tudo sobre o cabelo nosso de cada dia. Recém-lançado, seu Livro do Cabelo, editora Leya, reúne as mais saborosas histórias sobre o tema, dos pontos de vista de história, arte, antropologia e sociologia. Enterro definitivo do (pré)conceito que insinua o salão de cabeleireiro como antro de desmiolados, essas páginas lembram que esse profissional maneja, além de tesoura e mechas, uma vasta herança cultural. Mesmo na leitura de um parágrafo ao acaso – e, pela habilidade da escrita, a informação pinçada também faz sentido – percebe-se que o rigor científico anda aqui de mãos dadas com uma maneira de comunicar que poupa consultas a dicionários. Até porque uma foto muito bem selecionada – e são mais de 200 – equivale a meio caminho andado. Com tanto estímulo, mesmo a mais desleixada das cabeças poderá começar a apreciar melhor os fios que a recobrem, e essa é bem a ideia da autora. Leusa é organizadora experiente de livros de consulta frequente. É dela a pesquisa e edição de texto para os megassucessos de Glória Kalil, incluindo Chic e Chic[érrimo] (editora Senac). Aqui, ela decidiu por uma divisão em oito capítulos, nos quais vai desfiando a evolução física e conceitual das nossas tão apreciadas melenas. Na primeira seção há, claro, o início dessa história cultural tão antiga quanto o homem, porém com dados fornecidos, por exemplo, pelos exames de carbono da mais moderna arqueologia. Assim, o estudo de uma múmia com ares fashion nos revela que os hoje tão populares gel e estilo moicano eram adotados por caçadores irlandeses já há 2.300 anos. E seguimos nesse passeio histórico até a era das inacreditáveis perucas da aristocracia europeia, em salões como os de Maria Antonieta. E daí, rumo à libertação das massas capilares, que lentamente vão escapando de chapéus, toucas e lenços, até chegarmos à adoção dos cortes radicais e dos cabelos soltos no século XX, quando a mulher é equiparada em direitos ao gênero masculino. Antes disso, madeixas ao vento eram indicação de libertinagem. E o livro nos mostra que esse conceito ainda é corrente, por exemplo, na Itália, onde uma silhueta feminina com cabelos soltos ajuda a sinalizar uma placa de trânsito com os dizeres: “Atenção, prostitutas”. A parte brasileira da pesquisa é privilegiada. Com isso, entre outras figuras memoráveis, volta à cena a atriz, jornalista e ativista política de esquerda Eugênia Álvaro Moreyra, mineira que, nos anos 1910, foi das primeiras a usar o corte celebrizado por Louise Brooks. Considerada a “primeira repórter brasileira”, participou da Semana de 22 e era tão precursora em estilo e atitude que se tornou capa da revista Life fumando charuto. Mais à frente, Leusa valoriza a chamada “época de ouro do penteado artístico”: os glamorosos anos 50-60, que consumiram rios de laquê e tinham como templo da beleza nada menos que o Copacabana Palace, em concursos organizados por um tal Comitê Artístico Brasileiro. Segundo a autora, o eixo Rio-SP era, então, um verdadeiro caldeirão de nacionalidades e talentos: o catalão Jambert (que chamava sua tesoura de “enxada de luxo”); o brasileiro Silvinho, rei da mídia; o argentino Antoine; o madrilenho Ramon, expert em coloração;

Hufnagel, o alemão dos alisamentos; os franceses Richard Metairon (Beka) e Jacques (Jacques & Janine), entre outros. Para a escritora, uma das mais interessantes estações nessa viagem entre hábitos e costumes do mundo todo localiza-se na criatividade aplicada pelas etnias indígenas sul-americanas às suas fortes e lisas cabeleiras. Estudo capaz de render volume à parte, que ela talvez inicie um dia. Seu olhar treinado para detectar o corpo humano como suporte para expressão cultural já havia destacado antes os nativos americanos. Foi em Tatuagem, Piercing e Outras Mensagens do Corpo (Cosac Naify, 2005), obra referência para os apreciadores da pintura corporal. Esse também foi o destino do livro que organizou para o beauty artist Duda Molinos, Maquiagem (Senac, 2007), continuamente destacado nas vitrines das livrarias. A experiência de décadas na reportagem de moda, beleza e comportamento inclui dezenas de reportagens para as principais revistas brasileiras. Para Leusa, elas “serviram principalmente para mostrar o quanto era insuficiente estudar as tendências só pelos modismos, pelas vogas ocasionais, faltando sempre a abordagem dos fenômenos social e cultural”. Como fios soltos que agora passaram a compor bela trança de 208 páginas.

O que: Livro do Cabelo (Leya) De quem: Leusa Araújo Onde: nas principais livrarias e pontos.com Quanto: R$ 69 LE LIS BLANC

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MIXperfil

Brigitte Bardot

Pele dourada, cabelo farto com as pontas queimadas de sol, lábios carnudos, coloridos de cor de rosa... Ela é a musa de todos os verões! por REGINA VALADARES

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FOTOS STILL CARLOS BESSA BRIGITTE BARDOT GETTY IMAGES

E Deus criou


e biquíni de pano com estampa vichy. De calça capri e camiseta preta. Fazendo biquinho, tocando violão. Dentro de um espartilho, explodindo trens. Nua em pelo na tela dos cinemas, Brigitte Bardot é uma lenda. Linda, loura, leve. Toda mulher queria ser como ela. E ainda quer! Porque apesar de já se ter passado mais de meio século, aquela BB que encantou a todos nos trepidantes anos 1960 continua super na moda. No vestir, no pentear, na maquiagem, no agir, enfim, ela é a cara da liberdade que vem com os primeiros sopros de verão. Aos 15 anos, quando foi capa da revista ELLE francesa, Brigitte Bardot não tinha ideia que seria o maior símbolo sexual de todos os tempos. De família classe média alta, foi incentivada por sua mãe a cursar o Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris. Fez três anos de balé, mas foi na música e no cinema que encontrou seu talento. A francesinha de olhos misteriosos e sorriso largo foi logo descoberta por seu primeiro marido, o jovem e promissor diretor de cinema Roger Vadim, justamente por causa da capa da revista ELLE. Encantado com a moça, ele a levou para o meio cinematográfico. Em cinco anos BB, como sempre foi chamada, fez 17 filmes, nenhum deles um grande sucesso, mas o bastante para torná-la uma atriz conhecida e admirada. Detalhe, no seu segundo filme, Manina, la fille san voile, ela aparecia de biquíni. Seu pai ficou tão bravo que entrou na Justiça para que as cenas fossem retiradas, mas não teve sucesso. Em 1956, Vadim apresentou-a ao mundo em E Deus criou a mulher e BB se tornou o maior símbolo sexual do mundo. Num mix de leviandade e ingenuidade, ela chegou de mansinho e foi ficando. No cinema europeu, a nouvelle vague estava em alta. E uma ninfeta com um sex appeal incrível era o assunto de todos o cahiers. Brigitte contracenava com o então promissor ator francês Jean-Louis Trintignant e passeava nua diante dos olhos atônitos da sociedade da época. Ela desbancou Marylin Monroe e todas as divas de Hollywood que, graças ao puritanismo americano podiam no máximo aparecer de maiô. Depois de Vadim, ela se casou com o ator francês Jacques Charrier, com quem teve seu único filho. E depois com o multimilionário alemão Gunther Sachs. Nos anos 1960 mudou-se para St.- Tropez e em 1964, namorando Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil, transformou Búzios, uma aldeia de pescadores no litoral do Rio de Janeiro, no point mais badalado do verão brasileiro. Lá, de biquíni com sutiã de armação de arame usado bem alto, popularizou o novo traje de banho, revolucionando o jeito de ir à praia – e também de vestir – de toda uma geração. BB fez muitos filmes, foi dirigida por gigantes como Godard e Louis Malle, trabalhou ao lado de Marcello Mastroianni e Alan Delon, gravou discos produzidos por Sasha Distel e Serge

T-shirt de malha com silk Brigitte Bardot, R$ 299,50 cada

Gainsbourg e, um dia, em 1973, aos 39 anos, anunciou que estava encerrando sua carreira. Linda e loura, bateu a porta. Abandonou o jet set e recolheu-se em La Mandrague, sua residência em Saint-Tropez. Resolveu usar sua fama para defender os animais. Fez uma fundação e nomeou o Dalai Lama como seu membro honorário. Casada com um ex-conselheiro de Jean Marie Le Pen, representante da extrema direita francesa, quase não aparece. Isso não faz mal. Afinal, Brigitte Bardot já deu sua maior colaboração. E essa é eterna. Com seu jeito livre, leve e solto, BB será sempre a musa inspiradora das jovens de todo o mundo. Com a chegada do verão o estilo BB volta a colorir as vitrines. Este ano, quando as passarelas declararam a volta da deliciosa calça capri, das camisetas listradas, da sapatilha confortável, dos vestidos de alça, é impossível não reverenciar a musa que tão bem vestiu o espírito da estação. A Le Lis Blanc importou camisetas da marca BB para completar a nova coleção e prestar a sua homenagem a essa eterna musa. São peças confortáveis, estampadas com o lindo rosto de la Bardot, eternizando essa mulher que temperou a moda com a dose de sensualidade necessária para recebermos os primeiros ventos quentes vindos do mar. E, como é de se esperar, parte da renda da marca BB vai para a fundação que protege os animais. LE LIS BLANC

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MIXcomportamento

Vamos

Meditar!

Para encontrar o amor, para ter saúde, para atrair prosperidade. Para usufruir de um pouco de paz, para provar a delícia do silêncio, para integrar as emoções, para acertar o rumo da vida: a solução é não pensar. Mergulhar no nada e tocar o paraíso. Isso é meditar por CARLOS MALTEZ

dá certo. A apresentadora Oprah garante. A presidente Dilma, também. Quem pratica diz que meditar é o poderoso antídoto contra os males contemporâneos. E ainda garante que o resultado é quase imediato. Mas a meditação não é novidade e vem sendo praticada desde que o homem começou a pensar. O fato é que se antes ela requeria um comportamento monástico e religioso, nos tempos de hoje nada disso é preciso. No ano 2000, na enorme cúpula do milênio montada em Londres para identificar, celebrar e sugerir comportamentos, ambientes com formas orgânicas e móveis amebóides acolhiam o visitante. Eles surgiam em pontos estratégicos insinuando-se como opções para as grandes empresas relaxarem seus funcionários. Com música suave e iluminação quase psicodélica, essas cápsulas para descanso eram também casulos para meditação e, mais uma vez, Londres saiu na frente definindo “tendências”. Dez anos depois o cineasta David Lynch, que intrigou o mundo com seu Veludo Azul, deixa o cinema de lado e monta um clube em Paris chamado Silêncio, inspirado e pinçado das suas sessões diárias de meditação ( veja box). Boy George livrou-se das drogas meditando e nosso Wagner Moura postou vídeo no You Tube exaltando as maravilhas do ato de meditar. Wagner fala particularmente do foco mais apurado e da percepção em ver o tamanho real dos problemas. A atriz Julia Lemmertz pratica desde os anos oitenta e tem a meditação como aliada no momento de decorar textos. Já Oprah Winfrey foi mais além, apresentando a meditação transcendental para todos os funcionários da sua empresa e meditando com eles ( 270 pessoas!) duas vezes por dia. Os depoimentos são incríveis! As enxaquecas foram embora! A insônia foi resolvida! As briguinhas acabaram! 68 LELISBLANC


FOTO RÔMULO FIALDINI

Duas outras técnicas de meditação

Maharishi Mahesh Yogi Mas vamos deixar Londres, Hollywood e Paris de lado. Vamos até a Índia, onde tudo começa. Onde Maharishi Mahesh Yogi começa a ensinar a técnica da meditação transcendental nos anos 1950 e revoluciona os padrões vigentes. Ele surge com uma técnica de tradição vedanta, perfeitamente adaptada ao mundo moderno, onde não é preciso ser monge nem santo para praticá-la. Ele insere um comportamento milenar no seio da sociedade de consumo. Coloca uma prática reservada para noviços, iniciados e estudiosos em pleno ambiente de trabalho. Derrama o néctar reservado para poucos sobre um planeta inteiro! Distribui um segredo simples para tornar a humanidade melhor e o planeta mais receptivo. Seria o Maharishi um visionário que percebeu os caminhos tortuosos que o planeta trilhava? Tudo indica que sim. E prova disso é a sua decepção com o ser humano após o atentado de 11 de setembro, quando se declarou decepcio-

Vipassana: Essa é uma das técnicas mais antigas de meditação, sendo conhecida na Índia há mais de 2.500 anos. Hoje ela é mais praticada nos países budistas, principalmente na Tailândia e em Mianmar. Nela o meditante presta atenção aos sentidos. Se a perna está doendo, o foco é na dor da perna. Se o braço fica dormente, o foco é nele. E por aí vai, até as sensações se esgotarem e a mente silenciar. Iam: Meditação transmitida por um guru vivo, a AMMA, a santa dos abraços que vive no Kerala, sul da Índia. Ensinada nos centros AMMA do Rio de Janeiro e de São Paulo.

nado com políticos e cidadãos comuns por não utilizarem a meditação como instrumento de paz e harmonia, capaz de acabar com violência, guerras e atentados. Mas a fama de Maharishi ganhou o mundo quando os Beatles o elegeram como guru. Embaixadores de tal quilate surgiram como um presente! Os meninos de Livepool foram até a cidade sagrada de Rishikesh, nas margens do Ganges, para retiro e meditação no ashram do mestre. Mia Farrow foi de carona e muita gente mais. A “excursão” não deu muito certo, mas o ashram continua lá, abandonado e um tanto esquecido. Maharishi Mahesh Yogi morreu na Holanda no ano de 2008 aos 90 anos de idade e sua técnica é hoje ensinada pelos quatro cantos do planeta. LE LIS BLANC

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MIXcomportamento

FOTO ALVARO MACHADO

O professor Eliceu Máximo já ensinou mais de três mil pessoas a meditar

Meditando em São Paulo

Como silenciar a mente?

Marco um encontro com o professor de meditação transcendental Eliceu Maximo, às 18h30 em plena Avenida Paulista. Eliceu já ensinou a técnica a mais de cinco mil pessoas e tem tese de mestrado na USP. Atravesso a cidade e entre carros, buzinas e hora do rush, chego na hora marcada, mas ligeiramente estressado. Eliceu imediatamente diz: “Vamos meditar?” Fecho os olhos e ouço os mantras que tocavam. Apenas isso. E após dez ou vinte minutos de silêncio, tudo se acalma, e a vida parece bem mais fácil. Mas como alguns minutos podem fazer tudo isso? “Com a meditação as ondas mentais mudam de padrão e isso reflete no nosso estado de consciência. É como se estivéssemos passando um antivírus, desfragmentando um HD, removendo a fadiga, o estresse e as tensões. Claro que é somente uma ilustração. Existem vários estudos científicos que provam isso. O interessante é que foi preciso o parecer de cientistas ocidentais para a meditação ganhar um reconhecimento maior, até mesmo na própria Índia. A meditação transcendental consegue ser uma prática universal onde os credos religiosos não interessam. Ela não depende de um guru e não prega uma negação dos sentidos ou prazeres. A pessoa mantém a vida normal. Apenas medita. Pode ser em casa, no trabalho, em qualquer lugar. Vinte minutos, duas vezes por dia. Não é preciso vestir branco. Não é preciso vestir laranja. Não é preciso raspar a cabeça. Basta procurar o silêncio interior”, conta Eliceu. “Quando fiz meu primeiro curso de meditação, imediatamente percebi que gostaria de me aprofundar. Senti vitalidade, leveza e clareza mental. Fui invadido por uma sensação de silêncio manifesto e de volta à casa”, conta o professor.

Este é o problema-chave. Nas várias técnicas de meditação, o silêncio é fundamental. E no processo meditativo a mente é seu maior inimigo. Ela é que tira a sua atenção do foco desejado. Ela é que brinca com seus sentimentos e emoções, impedindo o tão almejado SILÊNCIO. A mente brinca oferecendo “docinhos” o tempo inteiro para a sua atenção e o seu foco se perderem. Todos nós sabemos da dificuldade em permanecer alguns segundos com a mente vazia, sem pensar em absolutamente nada. Sem fazer lista ou lembrar as tarefas do dia seguinte. Só o vazio. Muita gente acha isso praticamente impossível! Aí é que entra a escolha da técnica que se adapte ao seu perfil. Zen-budista, iogue, transcendental. Com guru ou sem guru. Cabe a você escolher. Pense só em uma coisa: é preciso querer e isso significa criar disponibilidade interna para parar tudo e se dedicar. Independentemente da técnica, alguns professores sugerem alguns truques para driblar a mente. Um deles é o de imaginar o corpo interior como um oceano. Se ele estiver com ondas, cabe ao meditante acalmá-las, acalmando, assim, as ondas do pensamento. Outra forma sugerida é imaginar um enorme trem, com vários vagões. Cada vagão é um pensamento. Aqui o meditante apenas observa, deixando os pensamentos passarem naturalmente, sem apego, sem dar importância, até não restar mais nenhum vagão-pensamento. Outra forma de acalmar a mente é fechar os ouvidos e fazer durante três ou quatro minutos o zumbido da abelha. O som bzzzz. Quando termina o zumbido o meditante é invadido por uma enorme tranquilidade. Cabe a ele se concentrar e não deixar esse estado de paz escapar...

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FOTOS DIVULGAÇÃO

O SILÊNCIO de Paris Dizem que os mantras sagrados (frases, versos, estrofes) foram transmitidos aos homens pelos grandes mestres quando eles estavam em profundo estágio meditativo, há centenas (ou milhares?) de anos atrás. O cineasta David Lynch não encontrou um mantra, mas encontrou uma nova forma de viver. Dizem até que deixou de filmar, fascinado pelo seu silêncio interior. Convidado para montar um clube noturno em Paris, ele não hesitou em colocar SILÊNCIO em letras maiúsculas no nome. E olhe que tal proeza não é novidade na vida de Lynch. Ele já havia feito o mesmo no filme Mullholand drive, que lhe deu o Oscar em 2001, ao batizar o clube da trama de SILÊNCIO. Premonição? Pode ser. O fato é que o clube promete! Tem sala de projeção privada e está ligado às mais diversas manifestações culturais. Nova York teve a fábrica de Andy Warhol. Paris agora tem o SILÊNCIO de David Lynch. E no momento em que a ficção vira realidade, fica uma pergunta no ar: O que balada tem a ver com meditação? Vamos conferir? Índia ou Paris?

Ambientes do Silencio, clube noturno parisiense montado pelo cineasta David Lynch, um adepto fervoroso da meditação transcendental LE LIS BLANC

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RAINHA

da Selva Nos dias mais quentes mostre a mulher aventureira e cheia de estilo. Abuse de animal prints, shorts e itens confortรกveis para suas grandes conquistas fotos BOB WOLFENSON styling VANDA JACINTHO make HELDER RODRIGUES (CAPA)

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Regata de malha de seda canelada, R$ 199,50, calรงa de chamois, R$ 2.300, rasteira de nonato estampado, R$ 269,50, binรณculo, relรณgio e dog tag, U.S. ARMY Patara Elephant Farm

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Jaqueta de couro, R$1.450, regata de malha de seda, R$ 199,50, cinto de couro e metal ouro velho, R$ 639,50, shorts de sarja com apliques de metal, R$ 279,50, sandรกlias de nonato estampado, R$ 539,50 Campos de arroz do Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai

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Camisa de viscose com elastano, R$420,00, saia de chamois, R$ 1.300, sandรกlias de nonato estampado, R$ 539,50, dog tag, U.S. ARMY Patara Elephant Farm

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Colete de chamois, R$ 2.100, saia de cetim opaco com stretch, R$ 249,50, dog tag, U.S. ARMY Patara Elephant Farm 76 LELISBLANC


Regata de seda com correntes de metal, R$ 399,50, pantalona de seda, R$ 699,50 Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai

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Vestido de tricô de viscose, R$ 459,50, cinto de couro estampado de cobra, R$ 299,50, binóculo, U.S. ARMY Patara Elephant Farm

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Spencer de falso couro, R$ 389,50, shorts de falso couro, R$ 320,00, sandĂĄlias de nonato estampado, R$ 359,50, dog tag e bonĂŠ, U.S. ARMY Patara Elephant Farm LE LIS BLANC

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Cinto de malha de metal e couro usado como gargantilha, R$ 299,50, vestido de chamois, R$ 2.390, cinto de couro rebordado com miรงangas, R$ 429,50 Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chian Mai 80 LELISBLANC


Camisa de algodão, R$ 259,50, cinto de resina com detalhes de couro, R$ 399,50, shorts de linho e algodão, R$ 299,50 Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chian Mai Modelo: Doville (Joy) Assistente de fotografia: Pedro Bonacina Produção Executiva: MG Productions Produtor Executivo: Matteo Gottardis Tratamento de imagem: RG Imagem Agradecimentos especiais: Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai X-Mart Patara Elephant Farm, Chiang Mai LE LIS BLANC

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Camisa de cambraia de algodão, R$ 399,50, calça de algodão, R$ 299,50, clutch de madrepérolas, R$ 299,50, sapatilhas, R$ 299,50 Tuc tuc em Tapae Road 82 LELISBLANC


Passagem permitida Justíssimo, curto, evasé, estampado, transparente, hippie e o que você mais quiser. Nessa temporada, o azul é vedete para todas as ocasiões e looks fotos BOB WOLFENSON styling VANDA JACINTHO make HELDER RODRIGUES (CAPA)

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Maxicardigã de tricô com aplicação de foil, R$ 449,50, saia de jacquard, R$ 420, sandálias de couro estampado de cobra, R$ 479,50, acessório de cabeça chinês, acervo stylist Templo Mahawan, Chiang Mai 84 LELISBLANC


Casaqueto de tricô com apliques de cristais, R$ 599,50, saia de linho, R$ 259,50, sandálias de couro estampado de cobra, R$ 479,50 Interior de míni ônibus em Chiang Mai

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Jaqueta de jacquard, R$ 689,50, saia de malha jersey, R$ 559,50 Templo Mahawan, Chiang Mai 86 LELISBLANC


Vestido de jacquard com vivos de seda, R$ 629,50, cinto de camurรงa e fivela de metal com contas coloridas e cristais, R$ 449,50 Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai LE LIS BLANC

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Spencer de laise de algodão, R$ 689,50, calça de alfaiataria, R$ 399,50, colar de argolas douradas da tribo KAREN BAAN THATON (norte da Tailândia) Vila das “Long Neck Women”, nos arredores de Chiang Mai

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Vestido bordado de contas e cristais, R$ 999,50, sandรกlias de couro estampado de cobra, R$ 479,50 Thapae Road, Chiang Mai 90 LELISBLANC


Spencer rebordado de contas e cristais, R$ 839,50, pantalona de linho, R$ 499,50, sandálias de couro estampado de cobra, R$ 479,50, colar, acervo stylist Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai Modelo: Doville (Joy) Assistente de fotografia: Pedro Bonacina Produção Executiva: MG Productions Produtor Executivo: Matteo Gottardis Tratamento de imagem: RG Imagem Agradecimentos Especiais: Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai X-Mart LE LIS BLANC

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cosmopolitan Pelas ruas da Tailândia, ela mostra sofisticação e itens descolados, com bijoux impactantes e salto alto. E, claro, fascina qualquer metrópole fotos BOB WOLFENSON styling VANDA JACINTHO make HELDER RODRIGUES (CAPA)

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Vestido de tule rebordado, R$ 1.450, bracelete Brechó Minha Avó Tinha, brincos, acervo stylist Míni ônibus em rua de Chiang Mai LE LIS BLANC

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Clutch de cetim, R$ 239,50, spencer de crepe, R$ 1.100, calรงa de crepe com bordados laterais, R$ 799,50, sandรกlias de couro estampado de cobra, R$ 489,50, brincos, acervo stylist Mercado na Wang Sing Kam Road, Chiang Mai

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Clutch de cetim, R$ 239,50, camisa jeans, R$ 339,50, cinto de couro e ďŹ vela de metal com cristais, R$ 329,50, saia de tule rebordada, R$ 799,50, body, acervo stylist Nawarat Bridge, Ching Mai

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Saia de tricô com stretch e acabamento em foil, R$ 339,50, sandálias de couro, R$ 529,50, top e brincos, Brechó Minha Avó Tinha Mercado Wawarot, na Chang Moi Road, Chiang Mai LE LIS BLANC

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Camiseta de malha com acabamento em foil, R$ 299,50, cinto de couro com cristais, R$ 569,50, saia de tricô de lurex, R$ 459,50, sandálias de couro estampado de cobra e camurça, R$ 489,50, brincos e pulseiras, acervo stylist Rua de Chiang Mai 98 LELISBLANC


MacacĂŁo de crepe, R$ 749,50, colar, acervo stylist Mercado na Mueang Samut Road, Chiang Mai

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Túnica de tricô com lurex e costas de seda, R$ 349,50, legging de malha com elastano, R$ 299,50, sandálias de couro estampado de cobra e camurça, R$ 489,50, óculos Ventura, brincos, acervo stylist Nimmana Haeminda Road, Chiang Mai

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Vestido de tricô de lurex e viscose, R$ 549,50, brincos, acervo stylist, gargantilha, Brechó Minha Avó Tinha Nimmana Haeminda Road, Chiang Mai LE LIS BLANC

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Calรงa de sarja com apliques de chattons laterais, R$ 359,50, brincos e body, acervo stylist Pub na Nimmana Haeminda Road, Chiang Mai

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Colar de corrente de metal, R$ 99,50, spencer de linho metalizado, R$ 659,50, shorts jeans com apliques de metal, R$ 399,50, sandálias de couro, R$ 529,50, top e colar, Brechó Minha Avó Tinha, brincos, acervo stylis Nimmana Haeminda Road, Chiang Mai

Modelo: Doville (Joy) Assistente de fotografia: Pedro Bonacina Produção Executiva: MG Productions Produtor Executivo: Matteo Gottardis Tratamento de imagem: RG Imagem

Agradecimentos Especiais: Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai X-Mart LE LIS BLANC

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Camiseta de algodão tinturada, R$ 139,50, calça de linho, R$ 439,50, brincos, Júlio Okubo, pulseira, Izabel Esteves

musa

POP ART Itens clássicos da moda mixam com os anos 60 e 80 armando looks vibrantes e joviais fotos EDU REZENDE styling LETICIA TONIAZZO make HELDER RODRIGUES (CAPA)

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Casaqueto de tricô com detalhes de lurex, R$ 439,50, calça de sarja color com elastano, R$ 259,50, cinto de couro bicolor, R$ 129,50, scarpin de verniz, R$ 459,50, colar e brincos, Maurício Monteiro LE LIS BLANC

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Vestido de crepe de chine, R$ 759,50, colar, AttualitĂ , brincos, Izabel Esteves 106 LELISBLANC


Spencer de jacquard de algodĂŁo, R$ 639,50, vestido de voile de seda, R$ 599,50, crucifixo, pulseiras e Rolex, Montecristo LE LIS BLANC

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Vestido de crepe de chine, R$ 889,50, sandĂĄlias de verniz e salto de metal, R$ 529,50, crucifixo, Montecristo, pulseiras, JĂşlio Okubo, pulseiras argola, Izabel Esteves, pulseiras, Montecristo, brincos, Izabel Esteves 108 LELISBLANC


Camisa de crepe de chine, R$ 649,50, calça de sarja color, R$ 259,50, cinto de couro bicolor, R$ 129,50, brincos, Maurício Monteiro LE LIS BLANC

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Spencer de viscose com elastano e apliques de metal, R$ 720, regata de crepe de chine, R$ 299,50, shorts de laise de algodĂŁo, R$ 349,50, Rolex e crucifixo, Montecristo, colar aros e brincos, JĂşlio Okubo 110 LELISBLANC


Túnica de tricô de algodão, R$ 289,50, calça de sarja color, R$ 279,50, scarpin de verniz, R$ 459,50, crucifixo, Monte Cristo, pulseiras, Izabel Esteves, pulseira, Attualità, pulseiras, Montecristo Modelo: Paula Mulazzani (Elite) Assistente de fotografia: Denny Sach LE LIS BLANC

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Na página ao lado: camisa de tule rebordada com cadarço de seda, R$ 459,50, shorts de crepe bordado R$ 399,50, clutch de cetim e apliques de metal, R$ 279,50, sandálias de camurça, R$ 499,50, colar de ouro branco com diamantes negros e brancos (águia), Mauricio Monteiro, pulseiras finas de diamantes negros e diamantes brancos, Frattina, pulseira chapada de diamantes negros e brancos, Frattina, brincos de diamantes negros e brancos, Mauricio Monteiro, top e luvas, acervo stylist

Vestido de renda, tule e franjas, rebordado, R$ 999,50, clutch de cetim bordado, R$ 399,50, brinco de diamantes negros e brancos, redondo, Mauricio Monteiro, anel de diamantes negros, quadrado, Frattina, pulseira chapada de diamantes negros e brancos, Frattina, luvas, acervo stylist 112 LELISBLANC


A dona da

FESTA

Prepara-se para arrasar nessa temporada. Com franjas, brilhos, curtos ou longos, entre no embalo! fotos RENNÉ CASTRUCCI styling THIAGO FERRAZ make RAUL MELO (CAPA)

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Jaqueta de couro, R$ 1.750, saia de franjas, R$ 389,50, clutch de couro, R$ 299,50, colar de cristais, R$ 499,50, anel de diamantes negros e brancos em várias lapidações, quadrado, pedras brancas, Izabel Esteves 114 LELISBLANC


Vestido bordado de cristais e chatons, R$ 1.750, sandálias de camurça, R$ 499,50, anel de ouro branco com diamantes e ônix, Julio Okubo, anel pedra preta pequena, de ônix com diamantes brancos, Montecristo, luvas, acervo stylist LE LIS BLANC

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Túnica rebordada de miçangas e canutilhos, R$ 999,50, saia de franjas, R$ 349,50, sandálias de camurça, R$ 499,50. Braço direito: pulseiras finas de diamantes negros e brancos, Monte Cristo, pulseira de diamantes negros e brancos floral, Frattina, anel de diamantes brancos, Mauricio Monteiro, brincos de ouro branco com diamantes brancos e ônix, Julio Okubo. Mão esquerda: anel nós, de diamantes negros, Montecristo 116 LELISBLANC


Vestido de crepe de chine bordado, R$ 1.660, brincos de diamantes negros e brancos maxigota, Frattina, anel de diamante central Black e diamantes negros, Brown e negros, Izabel Esteves, luvas, acervo stylist

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Vestido com elastano e vivos de cetim, R$ 1.200, sandálias de camurça, R$ 499,50, gargantilha de cristais, R$ 699,50, anel de diamante central Black e diamantes negros, Brown e negros, Izabel Esteves, pulseiras finas de diamantes negros e brancos, Montecristo, pulseira floral de diamantes negros e brancos, Frattina, luvas, acervo stylist Na página ao lado: casaqueto de crepe de chine bordado, R$ 499,50, regata de seda, R$ 299,50, saia de couro com franjas, R$ 1.570, brincos de diamantes e ouro negro déco, Izabel Esteves, anel em diamantes negros e brancos em várias lapidações quadrado pedras brancas, Izabel Esteves, anel de diamante central Black e diamantes negros, Brown e negros, Izabel Esteves Modelo: Solange Wilvert (Eskimo) Assistentes de fotógrafo: Atych Fortes e Bruno Alfredo Pereira 118 LELISBLANC


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c’est magnifique Toda fresquinha, ela passeia por Paris esbanjando charme

fotos FELIPE BARBOSA styling BARBARA CHIRÉ (ABÁ) make DIMITRA LEPPER

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Vestido de algodรฃo com barra de guipure, R$ 99,50, sandรกlias, Zara Kids LE LIS BLANC

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Casaquinho de tricô de algodão com acabamento de crochê, R$ 139,50, vestido de algodão com aplique de laise, R$ 99,50, sapatilhas, Zara Kids 122 LELISBLANC


Túnica decamisa cambraia com com capuz, Legging, de flanela entremeios, R$ 79,50, saia de Tênis, regata de malha com rendinhas. All Star de algodão com couro. guipure, Meias, R$Lupo. 79,50, Pulseira pandinha, sapatilhas, Chicletaria noiacarolina LE LIS BLANC

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Túnica de cambraia com detalhes de guipure, R$ 99,50, shorts de algodão, R$ 59,50

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Túnica de algodão, R$ 99,50, calça de malha com elastano, R$ 139,50

Vestido de malha de algodão. Tênis, All Star. Meias listradas, Puket. Tiara borboleta, Chicletaria. Brincos de ouro branco borboleta, Izabel Esteves. Colar couro com ursinho, noiacarolina

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Jardineira jeans washed, camiseta de malha tye-dye com apliques de cristal. Tênis, All Star de couro branco. Faixa de cabelo, Chicletaria. Pulseira de margarida, Izabel Esteves. Camiseta de malha de algodão tye-dye rebordada. Cinto, Chiletaria. Tênis,All Star com abelha. Meias, Lupo. Anel de ouro com flor, noiacarolina. Brincos de ouro de morango, Izabel Esteves

Vestido de algodão, R$ 129,50 126 LELISBLANC


Túnica de cambraia bordada, R$ 89,50, saia de malha de viscose, R$ 99,50, sandálias, Zara Kids Modelo: Lou Bibaut Assistente de fotógrafo: Floriane Ingrid T. Agradecimentos: Bruno Lienard - Coiffure Beauté Enfants & Parents LE LIS BLANC

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A TUCCA é uma organização não governamental sem fins lucrativos. Desde sua fundação em 1998, oferece tratamento multidisciplinar de excelência a crianças e adolescentes carentes com câncer, em parceria com o Hospital Santa Marcelina.

(11)2344.1050 | tucca@tucca.org.br Acompanhe a TUCCA também pelas redes sociais: facebook.com/tuccainstitucional | @tuccacancer


LELISVIAGEM turismo dicas hotéis

EXÓTICO

FOTO RÔMULO FIALDINI

Siga o nosso roteiro cinematográfico pela charmosa Chiang Mai, na Tailândia – com direito a campos de arroz, templos magníficos, lojas únicas e uma culinária muito especial –, e deslumbre-se

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VIAGEMespecial

Comer, rezar e amar Um destino exótico e absolutamente espiritual para você se deleitar com paisagens, perfumes, sabores e um artesanato deslumbrante. Chiang Mai, na Tailândia, é como um amante cujos atrativos não conseguimos enumerar Por Alvaro Machado Fotos Rômulo Fialdini

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erra de refinamento dos sentidos. O cheiro do jasmim mistura-se ao de frutas como o rambutão e o tamarindo doce e viaja na superfície do Rio Ping até aliar-se às provocações da pimenta verde e do capim-limão, empilhados nos mercados de rua. Chiang Mai é um portal de cultura e sensações que, ao se consolidar como polo turístico nos últimos dez anos, ampliou a oferta tailandesa para além da fervilhante capital Bangcoc; de Phuket, a joia incrustada no Mar da Birmânia; e de Pattaya e outros balneários do belo golfo tailandês. Destino da vez no sudeste asiático, a cidade está listada no site TripAdvisor entre os 25 melhores rumos para 2012, precedida da Cidade do Cabo (África do Sul) e seguida de Dublin (Irlanda). Para suas indicações, o guia de viagens valoriza, entre outros itens, a estrutura hoteleira local. Nesse quesito, a chamada “Rosa do Norte” está para lá de bem servida. Entre o centro histórico, com 200 templos budistas datados de até 700 anos, os novos bairros e as rotas das montanhas ao seu redor, Chiang Mai conta hoje com mais de 600 boas escolhas de alojamento. Destas, cerca de cinquenta são hotéis de quatro a cinco estrelas, além de uma opção extraordinária, o resort Dhara Dhevi, destaque da rede mundial Mandarin Oriental. Com o afluxo de turistas em contínua ascendência e a apenas uma hora de voo de Bangcoc, a capital do Norte tailandês revive nesse momento uma vocação de internacionalidade. Encravada na Rota da Seda, já foi ponto-chave da milenar rede de caminhos entre o Oriente e a Europa. Tecidos e trajes de seda constituem, aliás, garimpo obrigatório num roteiro de compras, pois a variedade regional, às vezes fiada a mão, é tida entre as de melhor qualidade no mundo. A maioria dos hotéis honra uma antiga tradição de hospitalidade e os serviços confirmam a fama do povo tailandês: gentil, educado, alegre, caloroso. Mas é preciso abandonar momentaneamente a segurança e os confortos entre quatro paredes para descobrir por que a cidade, embora não especialmente fotogênica, tornou-se tão famosa. Então os verbos “repousar” e “sonhar” cederão lugar, sobretudo, a “renovar”. Pois Chiang Mai conduz facilmente corpo e espírito a conhecimentos e deleites inéditos. 132 LELISBLANC


Nas páginas anteriores, chedi e budas dourados do templo Doi Suthep; à esquerda, animais da Patara Elephant Farm; abaixo, monumento destruído por terremoto em 1545, no conjunto templário Wat Chedi Luang

O Coliseu, um dos principais monumentos colossais de Roma. Na página ao lado, fachada da Catedral da Basílica da Praça de São Pedro, no Vaticano

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VIAGEMespecial

Em sentido horário: compra no mercado Warorot; tuk-tuk com rosto de Al Pacino como Serpico, herói nacional na luta contra a corrupção policial; degraus para o templo Doi Suthep; no Royal Garden, pagode que recebe casamentos de famílias indianas; tendas no mercado Tom Payon; altar no Wat Phra Singh

Sabores penetrantes A culinária regional será, com certeza, o primeiro passo no roteiro de descobertas, tanto mais porque a maioria dos breakfasts seguem o hábito tai de oferecer um banquete que inclui verduras e carnes. Considerada tesouro nacional, a cozinha do norte é a mais requintada do país e incorpora, ainda, adaptações de pratos do centro e do sul. A cozinha local também revela ao turista as peculiaridades e a força da herança multiétnica Lanna, principal marca cultural da região. O nome designava o reino que há sete séculos compreendia, além do norte tailandês, parte dos países vizinhos de Mianmar (antiga Birmânia) e Laos. Originalidades de religião, arquitetura e artes populares, quase tudo em Chiang Mai guarda traços da civilização Lanna, que até o começo do século XX constituía região independente. Nos últimos trinta anos essa cultura vem sendo recuperada com orgulho pelo povo local, fortalecendo interesses turísticos. O adorado rei Bhumibol Adulyadej, coroado há 62 anos, estimula o sentimento e mantém, na montanha Doi Suthep, um palácio rodeado de roseirais, visitável quando ele não se encontra. O próprio nome Lanna liga-se à rotina alimentar, pois significa “um milhão de campos de arroz”; e em suas andanças o turista fatalmente verá uma dessas plantações, pontilhadas de búfalos. Desde o simples arroz-jasmim frito, as opções culinárias do norte tai superam a casa da centena, e uma refeição típica contempla quatro pratos. Nas saladas de folhas e frutas, que levam tiras de carne bovina ou suína, o sabor local se revela no molho, que mistura ao limão cortes finos de folhas de hortelã, raiz de coentro e dentes de alho, além de molho de peixe (substitutivo do sal) e da pimenta chamada “olho verde de pássaro”, penetrante. Nas sopas de frango ou camarão, cozidos em leite de coco e caldo de legumes, alinham-se outros dos principais sabores tais: nos molhos de pimenta doce, peixe e cogumelos; no galangal (variante do gengibre) batidinho; e em folhas de limão kaffir e de coentro. Já na primeira colherada acendem-se paladar, mente e espírito. 134 LELISBLANC


O prato principal poderá ser peixe de rio cozido em folhas de bananeira, com ervas como o onipresente capim-limão. Para coroar, a famosa sobremesa de arroz tai (mais viscoso), frito e misturado ao leite de coco açucarado, sobre folhas de manjericão tai e pedaços de manga ou pitomba, muito frequentes nesse país campeão em variedades de frutas e grande exportador. Em tempo: embora delicado, o café tailandês esbanja perfumes. Os Cafés Wawee, com wi-fi e free lan house, são boa alternativa. É natural, então, que escolas de culinária se tenham tornado uma das atrações da cidade, dentro ou fora de hotéis, em cursos de até cinco dias. Mestres-cucas iniciam o estrangeiro nos segredos de um dos sete mercados centrais de Chiang Mai. No Tom Payon, de tendas mais modestas, pode-se flagrar o verdadeiro rosto do país, em camponeses e pescadores que vendem diretamente seus produtos e exibem, muitas vezes, beleza e simpatia desconcertantes. Encontra-se aí desde enguias vivas até um pacote com cem gramas de um tipo de açafrão de perfume sutil, por três dólares. Já o enorme mercado principal, Warorot, onde a maioria da população local faz suas compras, exibe qualquer produto imaginável, de correntes douradas a estátuas plásticas de deuses estranhos, mas, sobretudo, flores (e lótus em três cores), condimentos, cerâmicas e todos os vegetais, ervas e peixes frescos. Quando este fecha, começa a fervilhar o célebre Night Bazaar, ativo até as 2 horas, num quilômetro de rua dentro do quadrilátero de antigos muros de fortificação da “cidade velha”. Esta é cortada por moats, os canais que amenizam o calor tropical e úmido. O programa só estará completo se você levar suas compras para o hotel convocando um dentre os milhares de tuk-tuks (triciclos motorizados) que zunem pela cidade, ocasião para um rápido sightseeing. Com poucas compras e boa noção de direção, pode-se experimentar, ainda, um minibus local, o song teaw (“duas fileiras de bancos”).

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Budas de 300 templos Mas Chiang Mai também é, num país de mais de 90% da população budista, uma cidade de templos, os wats. E também de chedis: equivalentes às stupas indianas, essas grandes construções circulares, geralmente brancas, que guardam relíquias sagradas. São cerca de 300 wats no perímetro urbano e o verbo “meditar” pode ser posto em prática a partir da mais antiga construção da cidade: o Wat Chiang Man. Um famoso Buda de cristal, invocador de chuva e carregado em procissões durante os muitos festivais religiosos da cidade (com sorte você topará com um deles), pode ser localizado com a ajuda de um dos guias que aguardam turistas no local. Estes ensinam, também, como entoar com pronúncia correta, numa cartilha, mantras para a proteção do espírito. Em todos os templos permanece de plantão ao menos um monge, para abençoar o visitante com água e orações, sem retribuição monetária obrigatória. Perto dali, o complexo Wat Chedi Luang destaca um enorme chedi de tijolos rosados, “sustentado” por elefantes de pedra e com sua metade superior destruída por um terremoto em 1545. Outro must see local é a capela que guarda os “pilares de sustentação da cidade”. Acredita-se que essa função também seja exercida por uma descomunal árvore da família das dipterocarpas, plantada em 1800 ao lado da singela construção. A quinze minutos a pé, o conjunto Wat Phra Singh é o mais rico em estátuas, incluindo a que dá nome ao lugar, um bronze do século XV no estilo Lanna. Se for preciso escolher apenas um templo da cidade, este é o lugar, também pela qualidade de pinturas murais e da arquitetura, além de dezenas de curiosíssimas estátuas de cera representando líderes santos falecidos, tão perfeitas que muitas vezes os turistas fotografam-nas com se fossem monges mergulhados em meditação. 136 LELISBLANC


Em sentido horário: chedi em templo na rua Thapae; estudante meditando diante de altar com monges de cera; terraças de arroz na montanha Mae Rim; Buda do complexo Phra Singh; devoção no salão do Wat Chiang Man

Caminhos da floresta tropical A 15 quilômetros, na montanha Doi Suthep, o templo do mesmo nome fascina com sua chedi dourada e a vista da cidade. Exatos 309 degraus conduzem a esse lugar de peregrinação, numa escadaria ladeada de cerâmicas que lembram escamas de um dragão: verdes quando se sobe, e cor-de-laranja quando se desce. A riqueza dos bosques no entorno nos lembram, então, que Chiang Mai é ponto de partida para fantásticas explorações, de meio período até dois dias, pelas montanhas e vales do norte tailandês. Ladeadas de vegetação luxuriante, as rodovias de montanha conduzem, também, ao Parque Nacional Doi Khun Tan, com sua queda livre d’água de mais de 30 metros e trilhas bem cuidadas, em meio a animais silvestres e flores – esse é o “país das orquídeas”, como já se percebe pelos vasos que fazem do gigantesco Aeroporto de Bangcoc uma enorme estufa. O parque é acessível também por trens, que partem do centro da cidade. Com a visitação humana crescente e caçadas ilegais, nos últimos 50 anos tigres, elefantes, ursos e gibões fugiram do Parque Doi Khun, mas se a ideia é conhecer a fauna nacional, o melhor é percorrer a montanha de Mae Rim, a vinte minutos do centro de Chiang Mai, que alinha em sua rodovia uma dezena de parques temáticos e três orquidários. Passar a mão no dorso de um tigre custará quantias variáveis, dependendo da idade do animal: quanto mais jovem, mais caro o agrado. Na sequência, um enlouquecido show de najas, um insetário, o jardim botânico (com o nome da rainha Sirikit) e os melhores “campos de elefantes” da cidade. O paquiderme é sagrado para os tailandeses, que seguem fundamentos hindus e búdicos sobre o animal. Os elefantes brancos (na verdade albinos) são raros e simbolizam o nascimento de Buda e um governo justo e próspero. Só o LE LIS BLANC

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À esquerda: salão de chá em Charoenrat Road; entalhes de madeira e artesanato de guarda-sóis na Sankampaeng. À direita: loja de patisserie no centro comercial Khad Dhara do Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai; balconista na loja de chás Vieng Joom; os apreciados entalhes em madeira do norte tailandês

rei pode tê-los, em sua reserva particular em Bangcoc. Em seu ponto mais alto, a estrada de Mae Rim conduz ao Patara Elephant Farm, um dos campos mais apreciados, onde o visitante “adota” um animal, monta-o, alimenta-o e dá-lhe banho. No entanto, as maiores atrações de Mae Rim não são de ordem animal e incluem a reserva ecológica das cachoeiras de Mae Sa, em sete etapas de vistas antológicas. Logo acima, na rodovia, chega-se ao mergulho étnico propiciado pelo parque Baan Tong Luang, uma das mais interessantes atrações, não só de Chiang Mai, mas de toda a Tailândia. Ao longo de um extenso vale, um projeto ecológico estabelecido há dez anos agrega as moradias das “tribos da montanha” (hill tribes). Sem parecer importar-se por constituírem uma espécie de “zoo humano”, cinco etnias donas de admiráveis artesanatos, teares (de algodão e hemp, a fibra da cannabis) e artes musicais aproveitam o fato de o comprador de sua produção ir até suas vilas de casas de palha lindamente trançadas e oferecem ótimos preços. Com dialetos próprios, começaram a migrar para a Tailândia há trinta anos, vindas do politicamente instável Mianmar, Tibete e China. Convertidas ao catolicismo e assistidas medicinalmente por órgãos internacionais, as tribos preservam canções, costumes e uma vida tranquila. As mulheres Ka Young, que esticam seus pescoços com colares de até cinquenta voltas de pesado bronze, são as mais procuradas de Baan Tong. Também chamadas “as pescoços compridos”, elas adotam o ornamento já na infância, embora seja facultado à criança decidir usá-lo ou não. Em parte valendo-se de uma ilusão de ótica (os colares se estendem pelo colo), essas artesãs chegam a crescer seus pescoços para até trinta centímetros e, assim como o pintor italiano Modigliani, consideram isso o máximo da beleza. Fala-se que a espinha dorsal se parte e elas morrem se o colar é retirado, mas isso é apenas mito. Já as integrantes da tribo Lahu adotam enormes alargadores de orelha de prata, de fazer inveja a muito jovem ocidental.

Oásis de bênçãos corporais Na montanha Mae Rim, paisagens de cachoeiras também podem ser desfrutadas junto a refeições. Num dos pontos mais altos, o restaurante Pong Yang tem cozinha razoável. Mais refinado, o Sukantara possibilita, ainda, massagens e terapias em belos pavilhões e jardins que abrigam um casal de pavões brancos, símbolo da realeza Lanna. Massagens são como uma indústria no país, e Chiang Mai ratifica a fama da excelência tailandesa em terapias corporais. A oferta local ultrapassa os mil endereços, desde sessões em salas simples, ao pé da calçada (desde US$ 10), até spas aiurvédicos, que são como oásis de sonho, a US$ 120 por sessão. Não há como errar: as técnicas indianas, chinesas, japonesas e tailandesas (estas com o poderoso auxílio de braços e pernas do terapeuta) são informação inscrita no DNA desse povo. Para quem acredita que águas termais espantam até o mais traiçoeiro dos jet lags, há banhos 140 LELISBLANC


com excelente água sulfurosa (não demais), numa rota a 35 minutos do centro. O spa Rong Aroon, simples, mas tranquilo e com imensos jardins, é a melhor opção. Uma massagem matinal e seus alongamentos são ideia para sustentar o bate-pernas de um dia de compras, que em Chiang Mai têm câmbio vantajoso para o turista, além do atrativo de peças únicas em todos os setores. Fábricas com showrooms concentram-se na Sankampaeng Road, num roteiro que deve incluir o artesanato de porcelana verde-clara céladon, originária da China, porém aperfeiçoada na região. Na Baan Céladon pode-se admirar artistas de mãos firmes como máquinas, a inscrever desenhos minuciosos e cores sobre vasos que receberão depois o banho vítrico verde. Há minimuseu e loja com milhares de peças, entre US$ 25 e US$ 2.800. Outros pontos de interesse são a tecelagem de seda Shinawatra e a fábrica Bo Sang, de guarda-sóis de papel e bambu, a partir de US$ 10 (os de fibra de lótus, enrugados, são mais caros), além de oficinas de joias em prata (P. Collection) e de entalhes em madeira (Tusnaporn), dois orgulhos Lanna. Na mais central Thapae Road, comece descobrindo o céladon da loja Siam e sua bela confeitaria. Colares em prata, pedras e sementes têm preço vantajoso na Achar Silver (barganhar é de lei). Um dos mais interessantes antiquários da cidade, The Lost Heavens rende bom papo com o proprietário, Michael, que garimpa peças, sobretudo nos países vizinhos, para vendê-las a uma média de 35 mil bahts (mil dólares) cada. Quase em frente, a The Hill Tribes tem ótima seleção de artesanato. Em Herb Basics você descobrirá os aromas e essências curativas do Norte. Suas herbal balls de pano, usadas para massagens ou como pot-pourri de aromas, envolvem as folhas mais poderosas e aromáticas da região. Daí para a Charoenrat Road, ao longo do rio Ping, é um pulo. Comece pela loja Nussara, onde o algodão e o bom design são reis. Ao lado, o jovem estilista da Kome Tong mostra suas coleções de roupas e papelaria. Joalheria com gemas locais estão na Crafitti. Pausa no spa RarinJinda, onde se adquire herbal balls e xampus de frangipani ( jasmim-manga) e capim-limão ou faz-se massagem aiurvédica. A hora do chá pode ser encantadora no salão Vieng Joom On, debruçado sobre o rio. Após a degustação, mande embalar uma lata com folhas verde-azuladas de Oolong, preciosidade chinesa bem aclimatada ao norte tai. Quem busca sofisticação deve passar por Hang Dong e Baan Tawai. Nessas vias estão recheadas filiais dos antiquários De Gallery, The Mandala e Chilli. A parada para agrado corporal poderá ser, desta vez, na disputada Angel Nails, que pinta suas unhas com motivos orientais. A vida noturna é mais tranquila que na capital do país, mas o centro tem muitos bares e clubes com shows profissionais. O tailandês leva a sério a produção de entretenimento. A dificuldade será, então, sacrificar a paz e os confortos do hotel pela incursão noturna. Feliz dilema: Chiang Mai é como a (o) amante cujos atrativos não conseguimos enumerar. LE LIS BLANC

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À esquerda: bar típico e loja de chá em Thapae Road, Chiang Mai. À direita: The Lost Heaven, loja de artesanato e antiguidades também em Thapae Road e vista do centro comercial Khad Dhara, no Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai

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Endereços preciosos Aonde ir Mercados da cidade velha, dentro ou ao lado dos muros de fortificação Passeios panorâmicos de barco no rio Ping Templos budistas urbanos e na montanha Doi Suthep Nas montanhas: spas e parques temáticos ou nacionais (trekking e biking) Onde comer Le Grand Lanna, com maravilhosa comida tai; Fujian, com extenso e delicioso cardápio de comida chinesa e Farang Ses, especializado em comida francesa, são três dos dez restaurantes do Mandarian Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai. Tel. +66 (53)888 888. Baan Suan: 25 Moo, 3 San-Phi Miang, tel. 053-854169. Almoço e jantar em pavilhões e salas privadas com linda e despojada decoração, à beira de uma curva do rio Ping, a 20 minutos de carro do centro. Bom serviço, ótimo preço e talvez a melhor cozinha norte-tai da cidade. Pode-se pedir para atenuar as pimentas. Rachamankha: 6 Rachamankha 9, tel. 053-904111. Alto padrão internacional para maravilhas da cozinha tailandesa, com bônus de pão francês com manteiga delicioso. Música tai contemporânea no palquinho do jardim, à noite. Deck 1: 1 Charoenrat Road, tel. 053-302788. Cozinha tai e internacional de bom padrão num deck à beira do rio Ping, com brisa e linda vista. Aberto das 7h às 24h. The Whole Earth: 88 Sridonchai Road, tel. 053-282463. Belas varanda e jardim e ótima cozinha tai e indiana, sobretudo vegetariana. Aberto o dia todo (das 11h às 22h). Onde comprar Charoenrat Road. Ótimo tour por algumas das lojas mais descoladas da cidade, ao longo do rio Ping, com facilidades como café Wawee, salão de chá, spa luxuoso (RarinJinda) e barcos de passeio. O difícil é andar sem calçada e atravessar a rua (espere o momento!). À noite, música ao vivo e restaurantes e bares (como o famoso Riverside) transformam totalmente a via. Sankampaeng Road. A dois minutos do resort Mandarin Oriental, a longa avenida concentra dezenas de fábricas da produção mais característica da região, como cerâmicas, pratarias, algodão, pedras e seda. Rota habitual de guias de turismo, pois pode-se fotografar os artesãos em ação. Thapae Road. Boa para garimpar aquisições vantajosas, em especial roupas, artesanato, antiguidades e prata. Com corredores que levam a limpíssimoss e antigos restaurantes populares, de comida divina a US$ 1. Termina nos muros da cidade. Nimmanhaemin Road. Reúne algumas das mais sofisticadas lojas. Tente a Ginger (roupas, joias, cerâmicas), a Kachama (sedas) e a Gerard Collection (móveis e objetos).

Em sentido horário: o Horn Bar do Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiand Mai, e suas máscaras; Vila Cini, de sedas, e loja do spa, ambos no centro comercial Khad Dhara, no hotel Mandarin. Loja de tecidos e loja de produtos naturais, em Thapae Road; um tuk-tuk e o restaurante Rachamankha. Roupas de algodão e hemp em Charoenrat; loja chás no centro comercial Khad Dhara, no hotel Mandarin. Agradecimentos especiais: Madarin Oriental Dhara Devi, Chiang Mai; X-Mart; Patara Elephant Farm

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Informações relevantes Como chegar A Emirates Airlines leva de São Paulo a Bangcoc, com escala e troca de avião no Aeroporto de Dubai. Prepare-se para cerca de 22 horas de voos. Parte da tripulação da rota fala português (com sotaque lisboeta) e alguns atendentes são cariocas. A Thai Airways faz o trecho Bangcoc-Chiang Mai (mais uma hora de voo). Onde ficar Mandarin Oriental Dhara Dhevi 51/4, Sankampaeng Road http://m.mandarinoriental.com/chiangmai Idioma Tailandês. Boa parte da população arranha o inglês Vacina e visto Para passageiros vindos do Brasil, o país exige cartão internacional de vacina de febre amarela (válido por dez anos). As secretarias de saúde brasileiras emitem o documento. Não há necessidade de visto. Moeda Baht (US$ 1 = cerca de 31 bahts) Fuso horário + 10 horas Voltagem 110 volts

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DHARA DHEVI,

o Luxo Oriental

Um filme inteiro poderia ser rodado, sem repetição de cenários, entre os 63 hectares desse endereço impossível de ser classificado como algo menos que extraordinário Por ALVARO MACHADO fotos RÔMULO FIALDINI

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O

Dhara Dhevi de Chiang Mai, resort da rede internacional Mandarin Oriental, honra o significado de seu nome – Princesa da Via Láctea – com brilhos que nenhum outro hotel no mundo consegue oferecer ao hóspede. Por exemplo? Um arrozal no qual pasta um búfalo branco – animal sagrado para os tailandeses –, plantação mantida apenas para proporcionar vistas repousantes desde os quartos de muitas de suas cerca de sessenta vilas. Ou um lago de lótus brancos a cercar um pavilhão alternativo de massagens, extensão de um dos mais sofisticados spas de saúde e beleza do sudeste asiático. Ou, ainda, um campo gramado rodeado de templos e destinado a festas religiosas às quais o hóspede é convidado, em frente a um salão de bailes e cerimônias para 500 pessoas. As vilas, suítes, residências e quartos “convencionais” (porém muito acima de qualquer padrão) do hotel Dhara Dhevi foram terminados em 2005, após quatro anos de construção do complexo. Muitas das edificações maiores dessa pequena cidade – como lobby, restaurantes, salões de festas, auditórios e outras de uso geral – obedeceram arquitetonicamente ao estilo chamado Lanna. Esse é o nome do reino independente que há sete séculos se estabeleceu no norte da Tailândia, bem como na ex-Birmânia (atual Mianmar) e em parte do Laos (antiga Indochina), extinguindo-se apenas no início do século XX. A recuperação da cultura Lanna incrementa há duas décadas o polo turístico de Chiang Mai e o Dhara Dhevi constitui o maior dos esforços privados nessa empreitada. “Não só estrangeiros, mas os próprios tailandeses vêm hospedar-se aqui, para melhor vivenciar o estilo Lanna”, lembra com orgulho o australiano Greg Liddell, gerente-geral do hotel desde sua abertura.

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Nas páginas anteriores, construção principal do hotel e piscina Colonial; à esquerda, aspecto do lobby; nesta página, pátio de entrada do spa Dheva LE LIS BLANC

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VIAGEMespecial O resort até mesmo editou um livro ilustrado sobre o tema, Lanna Renaissance (2006), disponível para consulta e empréstimo na muito agradável biblioteca Jum Sri Hall, que também oferece filmes e CDs para “levar para casa”. Nesse contexto cultural, o projeto do Dhara Dhevi inspirou-se, sobretudo, na arquitetura refinada dos pagodes e palácios de Mandalay, na ex-Birmânia, e em detalhes de templos de Luang Prabang, no vizinho Laos. A fortaleza Lanna de Chiang Mai foi mandada construir pelo tailandês Suchet Suwanmongkol, também colecionador de objetos de arte e antiguidades, centenas dos quais guarnecem as vilas e quartos do conjunto. Extraoficialmente corre que o empresário gastou cerca de US$ 100 milhões no projeto, assinado pelo designer Rachen Intawong. Assim, à parte peças e móveis de antiquário trazidos de toda a Ásia e de muitos lustres de murano e outros, tudo o mais no hotel é novo, ainda que se persiga a aparência de templos centenários. Para tanto, trezentos artesãos locais entalharam finamente os tetos de madeira de suas maiores construções, sempre em sete águas. Áreas externas e jardins também foram planejados e cultivados: cada arbusto floral e centenas de árvores foram trazidos de algum lugar da região e receberam cuidados que competem com os do Royal Garden, uma espécie de Disneylândia de plantas do mundo inteiro, passeio inaugurado na cidade há alguns anos.

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Em sentido horário: portões de entrada do spa Dheva; o antigo lobby do resort; tanque de hidromassagem com tetos dourados, na piscina em cascata; corredor de lojas com lustres em murano; pavilhão de descanso na recepção do spa

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Em sentido horário: arrozal ao fundo de uma das vilas; quarto da suíte Grand Deluxe, no edifício Colonial; piscina privativa da vila nupcial; banheiro e jacuzzi de uma das vilas; leito com dossel na Vila Nupcial

O Dhara Dhevi projetou, ainda, canais que lembram os moats do centro velho de Chiang Mai, uma piscina em cascata e outra de dimensões olímpicas, além do spa holístico Dheva, famoso em todo o país por suas magistrais terapias aiurvédicas e aulas de ioga, que também são oferecidas num espaço gramado acima de um conjunto de piscina, saunas e centro ginástico. Somando 3.100 metros quadrados de área de suítes de massagens e pavilhões de ginástica e beleza, o spa remete às cenografias de Hollywood em seus dias de Xanadu – ou de Yul Brynner em seus tempos de rei do Sião (antigo nome do reino da Tailândia). Para manter em estado impecável suas 123 acomodações e seus gigantescos espaços comuns, encontra-se a postos um exército de 550 funcionários. O resort costuma atingir 90% de ocupação na alta temporada, que vai de novembro a fevereiro. Essa também é conhecida como temperada, ou “fria” (com poucas chuvas, média de 30 graus durante o dia e 17 à noite). As outras saisons do ano são a quente (março a maio) e a chuvosa ( junho a outubro). O gerente Liddell nota que os hóspedes brasileiros começaram a chegar há dois anos, e que suas preferências de hospedagem são as vilas de dois andares equipadas com cozinha, living room, estúdio com piano, sauna e jacuzzi em área externa. Além dessas, o hotel oferece 16 suítes, residências e vilas especiais, dentre elas a Royal Residence. Esta pode 152 LELISBLANC


abrigar confortavelmente um grande grupo de amigos ou uma família e conta com salão, piano de cauda, refeitórios, três piscinas, saunas e um bar, todos privativos. Mesmo os quartos do edifício chamado Colonial, de dois pavimentos, em estilo que lembra a colonização inglesa na Índia, têm divisão e decoração personalizada e equipamentos como banheiras de porcelana. Nesse setor, destacam-se duas suítes vitorianas de dois andares, cada qual com elevador particular. Para percorrer o complexo pode-se solicitar, a qualquer momento, um cart elétrico com motorista. Ou manter-se uma bicicleta à porta da vila. Ainda segundo o gerente Liddell – que mora no resort com sua bela esposa espanhola, Cecília –, o principal conceito do lugar é oferecer ao hóspede uma vivência personalizada, como se tudo ali estivesse exclusivamente a seu serviço. O staff de funcionários bem treinados é um dos fundamentos dessa filosofia. Sobre o crescimento exponencial do turismo no norte tailandês, Liddell lista alguns motivos: “O projeto agrícola imperial implantado na região; três excelentes clubes de golfe na área urbana; a quantidade de elefantes; os cruzeiros de rios; a beleza das montanhas; o clima mais ameno; e a arquitetura e a cultura Lanna”. Um dado curioso do hotel, por ele lembrado: as largas tábuas de madeira teca que revestem os pisos constituem a maior reunião desse material nobre num só local em todo o mundo. LE LIS BLANC

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A partir da esq.:Farang guarda-sóis o elegante restaurante Ses dede folhas de lótus mesas do cafédo Oriental, no shopping cozinha sobre francesa e o balcão Horn Bar. Khad Dhara; o restaurante francês Na página ao lado: salão e piscina da suíte Farang Ses; e ocorredor balcão do Bar,Colonial no lobby Mandalay; doHorn edifício e do hotel gazebo (mirante) de uma das vilas

Grandezas como essa tornam possível conhecer muito do norte tai sem que seja preciso colocar um pé para fora do Dhara Dhevi. Entre seus dez bares e restaurantes, o mais prestigiado, Le Grand Lanna, serve cozinha tai, acompanhada de um delicado espetáculo de bailarinas, atores e músicos, todas as noites. Já o Fujian propõe cardápio chinês com uma centena de opções. Para fugir às vezes do paladar oriental, pode-se arriscar o bem mais formal Farang Ses – a pronúncia local da palavra “francês”, pois os portugueses eram habituais na Rota da Seda. Uma imponente tela a óleo com retrato de lady birmanesa preside o ambiente, decorado no estilo Mandalay. Aos domingos um brunch especial toma o salão de breakfast do hotel, que se transforma então no restaurante Akaligo. Para os finais de tarde, drinques e appetizers perfeitos podem ser saboreados no Horn Bar, decorado com uma fantástica coleção de centenas de máscaras com chifres, de até mil anos de idade. As compras no interior do próprio hotel constituem outra atração. Já no andar térreo do edifício principal (o do lobby), uma nova loja de tapetes orientais e sedas revela todo um setor a ser inaugurado neste ano, com dezenas de butiques alinhadas em corredores guarnecidos de lustres de murano azul-cobalto. A algumas centenas de metros dali, no centro comercial Khad Dhara do pátio de entrada, vale a pena conhecer lojas como o antiquário Changcome; a Lanna Tea, com chás oolong de folhas top e ricas infusões com as principais ervas locais; a Oriental Style, com t-shirts do ótimo algodão tai; e a Vila Cini, com camisas, robes e écharpes de seda. Na alta temporada, dezenas de artesãos também comparecem a esse amplo espaço para exibir sua produção. Não poderia faltar um café, e os gâteaux e macarons da pâtisserie Oriental Shop atraem frequentadores de toda Chiang Mai. Os doces especiais e muitos outros segredos da cozinha tai poderão ser conhecidos intimamente no interior do próprio hotel. Basta agendar uma manhã de aulas na Culinary Academy, comandada pela alto-astral chef Amara. Com dez conjuntos completos de pias e fogões, em pavimento aberto para jardins e tanques, a escola proporciona uma experiência relaxante e renovadora, além de um aprendizado que certamente fará inveja aos amigos, no retorno à casa. Mas o Dhara Dhevi tem ainda outra atividade especial para ajudar o hóspede a compreender a cultura tai. Em seu Pavilhão de Artesanato, o Dhara Dhevi convoca camponesas locais para ensinar a trançar, na universal linguagem das mãos, cestaria e enfeites que certamente viajarão para outros continentes como delicada recordação de uma estada paradisíaca. LE LIS BLANC

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Entardecer no acesso principal ao Dhara Dhevi de Chiang Mai Agradecimentos especiais: Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai X-Mart

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Bordeaux, França Bordeaux é o principal destino na França para vinhos diferenciados e gastronomia. O Gran Hotel Bordeaux & Spa, um dos pontos altos da cidade, e seu restaurante, o Le Pressoir d´Argent, uma estrela no Guia Michelin, um marco da boa gastronomia. Dirigido pelo chef Pascal Nibaudeau, tem um cardápio com as mais finas iguarias do mar. A decoração é grandiosa e confortável. Todas as refeições são harmonizadas com os melhores vinhos de Bordeaux e outros, sugeridos por “wine concierges”, um equipe de especialistas que, quando agendados, podem organizar visitas aos mais lendários chateaux da região. www.ghbordeaux.com

Genebra, Suíça Le Chat Botté é o restaurante do elegante hotel Beau Rivage, Genebra, e um dos melhores da Suíça. A adega da casa é a maior e a mais rica do país, o que significa uma carta de vinhos magnífica, dessas que deixam os connaisseurs enlouquecidos. A cozinha é pilotada pelo chef Dominique Gauthier, eleito chef cozinheiro do ano de 2009, ganhador de uma estrela no Guia Michelin e 18 pontos de 20 no Guia Gault-Millau. Precisa dizer mais? O ambiente é uma outra viagem de sofisticação e de requinte. E quando o tempo esquenta, o Le Chat Botté recebe seus clientes no terraço, com a deslumbrante vista do lago e do Mont Blanc. Muito encantador. www.beau-rivage.ch

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Paris, França No Sur Mesure o cliente entra numa redoma de exclusividades. Esse restaurante do Mandarin Oriental de Paris, um hotel sofisticado na rua Saint-Honoré, cercado pela alta-costura e a poucos quarteirões do Louvre, é uma experiência existencial. A estética do Sur Mesure é única e extremamente acolhedora. Sob a batuta de Thierry Marx, um dos chefs mais celebrados da França, a casa oferece uma cozinha criativa e inovadora onde o mais importante é a exploração dos sentidos. Por isso, a decoração branca, para aguçar a nossa percepção dos delicados sabores que colorem o cardápio. Detalhe, o traje adequado para jantar é o “smart casual”, diz o site. Elegantíssimo! www.mandarinoriental.fr/paris/dining/sur_mesure_par_thierry_marx/

St Barths, Caribe Pergunte pelo resort mais exclusivo da ilha e qualquer pessoa vai indicar o Hotel Guanahani & Spa. Lá, um resort tropical maravilhoso, fica o restaurante Bartoloméo, um espaço com mesas bem espaçadas, debruçado sobre uma piscina de água azul. Tudo muito cinematográfico e ao mesmo tempo acolhedor. Bem, basta olhar a foto para entender o clima caliente do lugar. A cozinha é francesa e mediterrânea. As lagostas são um must. A terrine de fois gras e figo, uma experiência única. E o risoto de soja e ostras, uma alegre surpresa. E tudo isso para ser degustado apreciando o vento pentear a paisagem desse pequeno paraíso à beira-mar. Impossível não adorar! www.leguanahani.com

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A Atrium é uma loja que vale a pena conhecer. Linda, com sua fachada moderna e vitrines impecáveis, além de vender os trabalhos dos mais conceituados nomes do design internacional – peças únicas criteriosamente escolhidas no acervo dos artistas -, a Atrium representa com exclusividade marcas de excelência como B&B Italia, Minotti e Kettel. Na foto, a poltrona J.J., da B&B Italia, com estrutura tubular em aço, forração com relevo geométrico e fitas de polipropileno, que ligam o tecido à estrutura, é um exemplo da pesquisa e da criatividade que a casa faz questão de oferecer. Esse reduto de peças admiráveis ocupa um espaço privilegiado na meca paulistana da decoração: Avenida Gabriel Monteiro da Silva, 650.

DELÍCIA PURA Numa rua gostosa do Horto, um cantinho francês acrescenta mais charme ao bairro carioca. O francês Henri e a carioca Ana Paula abriram uma mistura de café, bistrô e delicatessen. O segredo é o pão, feito artesanalmente em fornadas cheirosas. Isso sem falar nos croissants, madeleines e toda pâtisserie de comer de joelhos. Usando produtos orgânicos, a dupla começou vendendo seus pães em uma charmosa bicicleta que acabou dando nome à casa, a La Bicyclette. O sucesso fez com que um segundo ponto viesse depressa. O novo endereço fica dentro do Jardim Botânico. Vale visitar qualquer um dos dois e se encantar. Rua Pacheco Leão 320, tel. (21) 3256 9052.

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FOTOS ANA MARIA ANDREAZZA

FOTOS DIVULGAÇÃO

FINO DESIGN


ENDEREÇOS ADORO Izabel Esteves Tel.: (11) 3034-5690 La Prairie Tel.: (11) 3068-8782 Maurício Monteiro Tel.: (11) 3032-6832 BELEZA Arcancil SAC 0800-9709877 bareMinerals atendimento@bareminerals.com.br Clarins SAC 0800-7043440 Dermage SAC 0800-0241064 DKNY SAC 0800-7043440 Escada SAC 0800-7725500 Le Lis Beauté SAC 0300-7702277 M.A.C SAC 0800-8921695 Make Up For Ever SAC 0800 170506 Mauboussin SAC-08009709877 Nina Ricci SAC 0800-7043440 Shiseido SAC 0800-148023

Swarovski SAC 0800-7043440 DROPS Breton Actual Gabriel Tel.: (11) 3062 5052 ESSENCIAIS Anarella Tel.: (11) 3742-2976 Clinique Tel.: 0800-7279991 Dryzun Tel.: (11) 0300-1150100 Julio Okubo Tel.: (11) 3812-8671 M. Design Tel.: (11) 5747-5418 RR Perfumes Tel.: (11) 2167-2389 MODA Attualità Tel.: (11) 3031-0895 Brechó Minha Avó Tinha Tel.: (11) 3801-4124 Fratina Tel.: (11) 3097-0811 Izabel Esteves Tel.: (11) 3034-5690 Julio Okubo Tel.: (11) 3812-8671

Givenchy Tel.: (11) 0800-170506 Izabel Esteves Tel.: (11) 3034-5690 Montecristo Tel. (11) 3032-8905 Motorola Tel. (11) 4002-1244

Mauricio Monteiro Tel.: (11) 3032-6832 Montecristo Tel.: (11) 3032-8905 Ótica Ventura Tel.: (11) 3083-7090 U.S. Army Tel.: (11) 5533-5019 Wolford Tel.: (11) 3088-8279 PETIT Bruno Lienard - Coiffure Beauté Enfants & Parents +33 01.45.48.10.10 (PARIS) www.brunolienard.com Chicletaria Tel. (11) 3063-2264 Mundo Enxoval Tel. (11) 5051-3732 Zara Kids Tel. (11) 2101-1970 WISH LIST Atualittá Tel.: (11) 3031-0895 Chanel Tel.: (11) 3034-3981 Dior Tel.: 08700-0170509 Frattina Tel.: (11) 3062-3244

TURISMO Endereço: Mandarin Oriental Dhara Dhevi, Chiang Mai 51/4 Chiang Mai-Sankampaeng Road, Moo 1, T. Tasala, A. Muang, Chiang Mai 500000 Tailândia Tel. +66 (53) 888 888 fax +66 (53) 888 999 www.mandarinoriental.com Email: mocnx-reservations@mohg.com

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EXPEDIENTE Conselho Editorial Alexandre Afrange, Alessandra Aliperti, Celia Jezler, Rafael de Camargo, Silvia Camargo Borges Direção Editorial Silvia Camargo Borges Direção Executiva Celia Jezler (Literart Editora Ltda.) Projeto Gráfico Graziela Peres e Zé Renato Maia Direção de Arte Zé Renato Maia Projeto editorial Maiá Mendonça

Revisão Claudio Eduardo Nogueira Ramos Direção Comercial e Marketing Célia Jezler, cel. (11) 2503-7830/7855-7909/8339-0888 celia@literart.com.br Contato Comercial Literart Editora Ltda. celia@literart.com.br R. São Tomé, 119/16, tel. (11) 2503-7830 cel. (11) 7855-7909 A revista Le Lis Blanc é uma publicação da Literart Editora, Rua São Tomé, 119/16, tel. (11) 2503-7830 cel. (11) 7855-7909, Vila Olímpia, São Paulo, SP, CEP: 04551-080, sob autorização da Restoque Com. e Conf. de Roupas S/A, Rua Othão, 405, Vila Leopoldina, São Paulo, SP, CEP: 05313-020

Editora-chefe Regina Valadares Jornalista responsável Mtb 15718 Colaboradores Alessandra Aliperti, Alvaro Machado, Ana Tondin, Barbara Chiré, Bob Wolfenson, Carlos Bessa, Carlos Maltez, Cesar Cury, Claudia Marini, Dimitra Lepper, Edu Resende, Felipe Barbosa, Genia Winitzki, Haroldo Pereira Jr., Helder Rodrigues, Letícia Toniazzo, Raul Mello, Renné Castrucci, Rômulo Fialdini, Thiago Ferraz, Vanda Jacintho Arte Claudia Emily Ikari Patricia Teruya

A revista Le Lis Blanc é uma publicação com 5 edições ao ano, distri buí da através de mailing selecionado. Registro nº 089633, matrícula nº 86.948, no 6º Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Cível de Pessoa Jurídica, de acordo com a Lei de Imprensa. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Estão autorizadas a falar em nome da revista Le Lis Blanc ou retirar qualquer material, profissionais portadores de documento de identificação e carta de apresentação, impressa em papel timbrado, assinado por um dos integrantes do Conselho Editorial, o editorchefe e o diretor de arte. Todos os preços de produtos que porventura sejam publicados na revista Le Lis Blanc referem-se exclusivamente aos produtos Le Lis Blanc, Le Lis Blanc Casa, Le Lis Petit, Le Lis Blanc Beauté e Aromas Le Lis são de responsabilidade da Restoque S.A. Os preços dos produtos de terceiros divulgados nesta revista deverão ser consultados em suas respectivas lojas. A disponibilidade das nossas mercadorias está sujeita a consulta do estoque de cada loja.

Data de circulação desta edição Agosto 2012 Produção gráfica Jairo da Rocha e Daniel da Rocha Pré-impressão Retrato Falado

Assessoria de Imprensa Suporte Comunicação Bia Moreira 3816-5312 ramal 117 redacao7@suportecomunicacao.com.br Camila Jacondino – Produção de Moda 3816-5312 ramal 138 cjacondino@suportecomunicacao.com.br

Impressão IBEP Gráfica Tiragem desta edição 80.000 exemplares Tiragem auditada por

LE LIS BLANC

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caminho do mar Transparência, tons quentes e rasteirinhas nos pés foto CARLOS BESSA edição SILVIA CAMARGO BORGES 162 LELISBLANC


SAC (11) 4524 9280

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São Paulo - Flagship Rua Bela Cintra, 2305 - JK Iguatemi - Market Place Belo Horizonte - Brasília - Campo Grande - Goiânia - Londrina - Recife - Rio de Janeiro - Salvador - Uberlândia


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