ANO 1 | #01 | DEZ•2011 |
ESTILO VINTAGE A MODA DOS BONS TEMPOS
AMÉRICA LATINA:
o turismo em alta. Venga a conocernos!
QUALIDADE VIDA
DE
Nunca é tarde para sonhar: histórias de realização pessoal
ENTREVISTA com Emílio Fanton: piloto aos 60
EDITORIAL Todo mundo traz em si um sentimento de nostalgia, uma saudade de momentos vividos ou até mesmo de épocas que se passaram antes mesmo do nosso nascimento. Lendo página a página a revista Déjà Vu, qualquer nostálgico poderá voltar no tempo e reviver boas lembranças. Para os nascidos nas décadas de 40, 50 e 60, nossos textos farão ainda mais sentido e nossas imagens trarão diferentes recordações. Mas a gente sabe que outros interesses existem e, pensando nisso, nossas páginas também trazem conteúdos diversos como relacionamento, tecnologia, críticas, turismo e mais sobre o mundo que também interessa à vocês. Além de apresentar fontes oficiais para conferir credibilidade aos nosso jornalismo, a prioridade é apresentar personagens, pessoas como a gente, como vocês. É tão mais prazeroso ler histórias de gente de verdade, que podemos encontrar ali na esquina. É como se fosse um espelho da gente ou mesmo uma visão de futuro. Queremos que os leitores se identifiquem com as histórias, que deixem a curiosidade crescer diante das linhas e que se entreguem verdadeiramente às nossas matérias. Jornalistas que somos, gostamos de pessoas, de vida e se cada um trouxer uma história única e personalizada é ainda melhor. Esse é o espírito da Revista Déjà Vu. Somos uma equipe de 11 meninas e nosso projeto pretende resgatar histórias e mostrar novos horizontes para quem já se permite vivê-los. Caso você ainda tenha receios em relação ao futuro, a partir de agora a leitura de Déjà Vu pretende te apontar caminhos e sugerir roteiros para uma nova caminhada. Uma visão jovem sobre as possibilidades que ainda existem para uma antiga geração é o que nos move. A Déjà Vu é um projeto de nostalgia, esperança e novos sonhos para quem já viveu os anos de juventude, mas ainda tem a ambição de viver momentos ímpares que se adéqüem à sua realidade!
EXPEDIENTE EDITOR RESPONSÁVEL Mauro Ventura
EDITORA ADJUNTA Karla Beraldo
EDITORA GRÁFICA Tassia Zanini
EQUIPE DE REPORTAGEM Débora Pavan F e r n a n d a Vi l l a Gabriela Ferri Helena Sylvestre Helena Ometto Isabela Zamboni Juliana Baptista Juliana Rosa Larissa Lotufo Lilian Figueiredo Natália Zen
Serviços gráficos: Gerente Industrial: Fernando R drigues Coordenadora Gráfica: Josefa Alves Teixeira
Seja bem vindo ao universo retro, aos novos caminhos e boa leitura!
éjà pe D i u q E
Vu
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Índice
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Realizações para toda a vida
Crítica
Ciranda
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A proatividade de Emílio Fanton
Relacionamentos
União sem amarras
Quando os pais tomam o lugar dos filhos na internetw
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Crítica
Psicose
18 Crítica
Deep Purple & A diferença entre nós
O retorno dos ídolos
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Qualidade de vida Nunca é tarde para sonhar
8 Entrevista Emílio Fanton
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Relaçoes abertas: a moda da vez
Tecnologia
A geração x nas redes sociais
17 Top Mês
20 Música
A volta dos que nao foram
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CAPA: Nostalgia
Mara Borges mostra como trazer a moda de varias época para os dias atuais
Produtos do tempo da vovó
Saiba como dar um toque retro a sua casa
Com o passar do tempo...
31 Ensaio Fotográfico
Colecionando o passado
36 Pé na estrada
Venga a conocernos
42 Perfil
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Crítica
Comer, rezar, amar
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Coleções: Um passado no presente
Crônica Quando a gente se apega
38
América Latina: um mundo mais pórximo
Miscelânea
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Algumas curiosidades do maior rebelde dos anos 70
Q U A L I D A D E
“Nunca é tarde para sonhar”
D Conheça E a história de pessoas V maduras que I correm atrás D de seus A projetos e dão novos sentidos à vida Por Natália Zen
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Ilustração Surya Ali Zaidan / Foto Natália Zen
O que poderia fazer uma pessoa já aposentada voltar para os bancos da escola? Os motivos são variados, mas para a dona Maria Florisbela de Oliveira foi o amor ao neto o principal motivo para retomar os estudos. A aposentada de 71 anos, residente em Bauru, está fazendo o 1º ano do ensino fundamental através do CEJA (Centro Educacional de Jovens e Adultos). Todos os dias, ela deixa o neto de 12 anos em um centro para integração escolar de crianças especiais. Eliel nasceu com paralisia cerebral e tem problemas na coordenação motora. Por ser um cadeirante, a avó é sua fiel escudeira: para qualquer lugar que ele precise ir, lá vai a dona Maria. Contudo, um episódio foi fundamental para mudar a vida da aposentada: por não conseguir ler as inscrições de uma vacina que o neto toma, teve que jogar parte do conteúdo pois já estava fora do prazo de validade. Diante das dificuldades enfrentadas por não ser alfabetizada, há 2 meses dona Maria aceitou o desafio de ser a única aluna de cabelos brancos da sala. Nascida no Ceará, se mudou para o Paraná com 16 anos. Casou-se com um pau-
lista e se mudou para o interior de São Paulo. Em relação a sua escolaridade, dona Maria afirma que estudou pouco, porque o pai não deixava. Ele queria pagar um professor particular, mas não tinha condições. Além do mais, ela explica dando risada que “adorava estudar, mas meu pai dizia que não podia porque moça ia escrever pro namorado! Os antigos viviam na ignorância: o necessário era aprender a escrever o próprio nome e já estava bom. “ Consciente de que é preciso mais, a avó relata que não tem tido dificuldades durante as aulas, tirando a “sua vista um pouco fraca”. Já se sente orgulhosa em escrever em letra de forma, pronunciar corretamente algumas palavras e conseguir ler os letreiros dos ônibus, além de não ter mais que pedir ajuda para entender o medicamento do neto. Incentivada pelos filhos, Maria Florisbela tem planos de estudar pelo menos até a 4ª série. No dia da entrevista, ela estava a caminho da escola e disse em tom de brincadeira ao pintor de uma casa: “ Eu vou estudar porque sou muito jovem. Tenho um futuro grande pela frente!”. Com um sorriso nos lábios,
dona Maria pode não saber sobre o dia de amanhã, mas o seu presente parece estar sendo muito bem utilizado. Segundo a psicóloga Rosilene Pinto, o homem pode suportar tudo, menos a falta de sentido. Ele se orienta para o significado e para os valores. Seu maior desafio, portanto, é descobrir e realizar o significado da própria existência, por meio das realidades concretas da vida. “A realização de valores, dentre eles, nossos sonhos, é o caminho que nos leva para além de nós mesmos e permite encontrar nossa verdadeira essência”, salienta a psicóloga. A dificuldade em passar um sonho para a realidade está no fato de que poucas pessoas transformam essa ideia abstrata em um projeto de vida. Enquanto o sonho está ligado ao desejo, a vontade, a impulso emocional, a uma determinada fantasia, o projeto é a organização, sistematização e planejamento dos sonhos que implica em comprometimento e responsabilidade. Sonhos de outrora, projetos de hoje A dona de casa Carla Maria Tofaneto, 46 anos, sempre gostou de água. Quando era criança, enchia uma bacia e podia ficar brincando ali por horas. O tempo foi passando e sempre que ia em uma piscina, ficava só observando os outros, sem conseguir se movimentar. “Era muito sem graça”, comenta. Tomou coragem e aos 39 do segundo
tempo, entrou em um curso de natação. No início, sua maior dificuldade era o medo de se soltar naquele meio líquido. “Ainda mais quando se é adulto, você não se solta de cara, vai aos poucos.”, relembra Carla. Depois desse obstáculo, ela se sente orgulhosa em poder “se virar” na água: nada crawl e costa, mas diz saber um pouco do peito e está aprendendo o borboleta. Ela ressalta a diferença
Dona Maria Florisbela de Oliveira foi o amor ao neto o principal motivo para retomar os estudos
que esse esporte causa em atividades do cotidiano: ao subir uma rua mais ingrime para pegar o metrô, ou mesmo uma escada, nas pequenas coisas não há sinais de cansaço. “Não faço essa atividade para emagrecer, mas é pela saúde, pela disposição que essa prática física me dá’, explica a dona de casa quando questionada sobre a finalidade do seu projeto. Disposição é o que tem de sobra o analista judiciário Paulo Sérgio Marques,
55 anos. Ao menos quando o assunto é bateria. Com as baquetas em mãos a 3 anos, ele frequenta as aulas durante uma hora por semana. Mas a prática acontece em casa, com uma bateria eletrônica instalada na sala de estar. E a família apoia as batucadas dentro do apartamento? “Elas (mulher e filha) gostam. Ficam pedindo para eu tocar uma outra que é mais preferida”, comenta o funcionário público. Desde a adolescência Marques se interessa por percussão: aos 15 anos ele entrou na banda marcial de Jaú, ficando ali por um ano e meio. Depois disso, a prefeitura da cidade fez um convênio com a banda, cedendo professores para o ensino de música. “Eu me candidatei e as aulas eram aos sábados: comecei do zero, estudando solfejo, as notas musicais. Basicamente a parte teórica”, relata o “ baterista”. Pela desistência da maioria, a turma foi fechada e Marques acabou guardando o sonho dentro do tambor. Mais de 40 anos depois, hoje ele se diverte aprendendo novas batidas, tendo já feito apresentações com os outros alunos da escola de música. “No final do ano passado, fizemos uma homenagem aos 40 anos de término dos Beatles. Esse ano, vou tocar uma música de 5 minutos sozinho, então estou treinando bastante”, comenta. Essas histórias comprovam que mais que nunca ser tarde para sonhar,” nunca é tarde para ser feliz”. Está esperando o quê?
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O amor é tudo que precisamos! Natália Zen
Di ção lga vu
Após o terceiro toque as luzes se apagam e cada participante anseia por algo que o surpreenda. A história é simples, e talvez por isso mesmo emociona. Com apenas duas atrizes, Tania Bondezan e Daniela Galli, somos apresentados aos conflitos de três mulheres: avô, mãe e neta. Lena é dona de um restaurante vegetariano e a marca viva dos anos 70, o que pode ser observado em sua sala de estar, cheia de referencias à década e também em seu figurino riponga. Já Boina, sua filha, representa em convicções e atitudes o oposto: uma empresária bem-sucedida que encontra felicidade no poder e nos benefício de um mundo material. O texto da jornalista Célia Regina Forte é recheado de ironia e humor ácido, o que faz com que as risadas rolem soltas na platéia. Mas a aparente leveza não impede que a reflexão seja construída ao longo do espetáculo, afinal todos temos dificuldades nos relacionamentos, principalmente nos mais íntimos, que suportam uma alta carga emocional. A direção de José Possi Neto ressalta a valorização do trabalho interpretativo, já que são as intenções, gestos e discursos que dão o tom intimista que nos envolve nas histórias das três gerações dessas mulheres. Mas como são três personagens e duas atrizes? Enquanto em um primeiro momento o público conhece Lena e Boina, há uma reviravolta na ciranda da vida e a avó sai de cena, voltando uma Boina mais flexível depois de 15 anos de seu sumiço no exterior. O seu reencontro com a descolada filha Sara, criada pela avó, acontece, apesar das discussões. O interessante é a competência das atrizes ao defender os valores que a pouco estavam criticando: as duas atrizes se transformam nas filhas de suas primeiras personagens. A peça vai ficando cada vez mais intensa e o ápice, a leitura de uma carta deixada pela avó às duas personagens, recorda no íntimo dos espectadores que, acima de verdades e crenças particulares, é essencialmente o amor e a aceiServiço: tação que importam e dão sentido a vida. Ciranda
Local: Teatro Eva Herz
Livraria Cultura
End.: Av. Paulista, 2.073 -
Cerqueira Cesar
Horário: quarta e
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quinta-feira, às 21h Classificação 12 anos Preço: R$ 40,00
E N T R E V I S T A
Gabriela Ferri
E para hoje, o que temos?
N
atural de Itatinga, interior do esa Agência Nacional de Aviação Civil tado de São Paulo, o médico ve(Anac) exige que os aviadores em atuterinário Emilio Benedito Fanton não é ação realizem todo ano um exame de daqueles que gosta de ficar apenas na saúde para que possam permanecer vontade. E muito mecom a BREVÊ. Mas, nos de esperar o tempo para o recém piloto passar. Em seu escritóque possuí mais de 60 “...sem tantos comrio isso se torna ainda anos esse período é promissos percebi mais claro ao nos dereduzido a 6 meses. paramos com o enorme O veterinário revela que precisava de mural fixado na parede a manutenção da caruma ocupação dida sala, com fotografias teira de piloto se tordos filhos e de todas as na mais um dos vários ferente.” antigas e recentes reamotivos para manter lizações. seu corpo e mente Aos 64 anos ele saudáveis, e longe de conta com orgulho que se tornou, qualquer doença. em 2010, uma das pessoas mais veAssim, imerso em uma vida atarefalhas, na cidade de Bauru, a tirar a da o simpático doutor Emilio encontrou carteira de piloto de avião, conheum espaço na sua agenda para rececida nacionalmente como BREVÊ. ber a reportagem da revista Dèjá Vu e Durante o bate-papo com a repordescrever qual é a sensação de realitagem da revista, Emilio explicou que zar sonhos.
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Déjà Vu - Como surgiu a idéia de ter a carteira de piloto? E o sonho de voar? Emilio Fanton - Na verdade, ter a carteira de piloto sempre foi um desejo. E por questões do trabalho e do dia-a-dia, fui protelando. Quando cheguei a estabilidade profissional, e sem tantos compromissos percebi que precisava de uma ocupação diferente, mesmo porque sempre pensei que quando ficamos mais velhos temos prevenir aquele alemãozinho chato, o Alzheimer. Notei que precisava fazer algo, e resolvi tirar a BREVÊ. O mais importante era que para começar tinha que ter uma boa concentração e outros fatores que iriam requer da minha habilidade de pensar. Maia do que todas essas qualidades também tinha a vontade de voar. E para mim, pilotar um avião é uma possibilidade maravilhosa na vida do ser humano. Antes de pilotar avião você chegou a praticar outras atividades? Tirar a carteira era um desejo pessoal, pelo prazer de voar e pela realização de ter que quase um total domínio sobre uma máquina. Mas, antes disso tentei outras coisas. Em 2003, comecei a andar de kart. Pilotei durante 4 anos. Era maravilhoso, de baixo risco, mesmo assim, tive que parar, porque na época tive um problema na coluna. Depois do kart, fui para a moto. Passei 2 anos viajando em motos estradeiras. Mas, como era um esporte extremamente perigoso e pensei que poderia me machucar e resolvi parar. Foi então, que parti para a carteira de piloto. Foi uma surpresa ver que aprender a pilotar um avião é preciso ter uma base teórica? É na parte prática onde temos mais prazer. Mas, depois que conhecemos a parte teórica, percebemos que ela passa a ser até mais bonita do que a prática. É importante ver como funcionam as comunicações, a meteorologia, os motores, os critérios para o tráfego aéreo, quais as exigências. É comum, antes de apren-
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dermos a teoria, olharmos para o céu vermos um avião e falar: “É mais fácil que andar de carro, sai de um ponto e vai para outro”, não é exatamente assim, o piloto deve obedecer a regras rígidas, mais até do que as do tráfico de carros. O que foi a mais difícil ao tirar a BREVÊ, a parte prática ou a teórica? São duas coisas que se completam. Acredito que não exista nada difícil na vida. O que existe é, quando você quer realizar algo deve ter sempre dedicação. Se temos um foco naquilo que desejamos, nada é difícil, até mesmo aprender a falar japonês. Como foi a experiência do primeiro vôo? O vôo solo é uma surpresa. Os instrutores fazem um batizado, tem comemoração, é uma bagunça. Comigo aconteceu quando estava com 25 horas de instrução. O instrutor disse: “Vamos parar”. Quando saia da pista para o pátio ele falou de novo: “Não, não pare o motor. Você vai voar sozinho”. É uma surpresa, dá um frio na barriga, você fica emocionado, é muito bacana. Quando estamos voando sozinho experimentamos uma sensação maravilhosa, indescritível. Dá a impressão de que somos um passarinho que foi solto da gaiola. É a sensação algo justo, um sentimento de dever cumprido. O vôo solo é marcante na vida de qualquer piloto. Depois de tirar a carteira existe mais algum sonho para ser realizado? Assim que tirei a BREVÊ já realizei mais um sonho, comprei um avião nos Estados Unidos, e o trouxe para o Brasil pilotando. Além disso, devido a minha profissão tenho usado o avião. Costumo fazer pouso em 11 fazendas que visito, assim, são 11 pousos em pistas diferentes. E para mim isso já é outra aventura, onde me auto-realizo. Mas, tenho mais sonhos. Como o de pilotar em São Paulo, onde o tráfego aéreo é muito intenso. É preciso observar as altitudes de
vôos, os pontos de vôo, é uma complicação sobre o aspecto tráfego aéreo. Isso se aprende em teoria nas aulas, mas é um desafio na hora de colocar em prática. O que sua família e amigos falaram desse seu hobby? Existe uma teoria de que papagaio velho não aprende a falar (risos). Muitas pessoas duvidavam de que iria conseguir passar na prova teórica e depois nos vôos. Ainda hoje, têm amigos que convido para voar e falam que não podem. O risco sempre existe, até mesmo para o piloto mais experiente, o que tento é diminuir o risco à zero. Por outro lado, tenho amigos fantásticos que dão a maior força. A minha família também me dá total apoio. Meus filhos são fãs de carteirinha e sempre me incentivaram. Quando comprei o avião me desfiz de algumas coisas e, ao invés de me criticarem, foram eles quem mais me incentivaram. Você sofreu algum tipo de preconceito? Questões desse tipo são normais, mas nunca foi algo que me incomodou. Inclusive no meu modo de ser, prefiro demonstrar até um pouco de falta de conhecimento, assim, vou ter oportunidade de aprender, do que a arrogância de dizer que já sei, mas na realidade não sei. Se eu não sei fazer uma operação pergunto, ouço, aplico e corrijo. Como testou o kart, a moto e agora o avião, ainda resta algum desejo a ser realizado? Penso em fazer outra fase da aviação. Onde o avião possuí multimotores. Mas, ainda estou pensando, não é nada certo. Também quero aprender é voar instrumentos, quando você fecha o avião inteiro e decola, não olha para lado nenhum, apenas para os instrumentos na sua frente. Essas duas aviações só possuem em comum apenas a aeronave e os motores, mas os instrumentos e os tipos de vôo são totalmente diferentes. Mas ainda não tenho certeza se vou fazer.
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R E L A C I O N A M E N T O
União sem amarras Isabela Zamboni
Os relacionamentos abertos e extra-conjugais são cada vez mais comuns: será que isso pode virar tendência? Os tempos mudaram. Com o passar dos anos, o papel do casamento e dos relacionamentos amorosos sofreram transformações radicais. O divórcio, no passado, era humilhante e denegria a imagem da mulher na sociedade. Segundo a última pesquisa realizada pela IBGE, em 2008, o divórcio cresceu 200% em 23 anos no Brasil. A explicação para essa taxa seria a mudança de comportamento na sociedade brasileira e também da instituição da Lei 11.441, que deixou mais simples os procedimentos de separações e de divórcios consensuais. A partir disso, é possível concluir que as
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pessoas não consideram mais o casamento como algo para o resto da vida - mas como uma fase que pode ou não ser passageira. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, os relacionamentos do século 21 são líquidos, fáceis de acabar e comparados a investimentos. Ele cita em seu livro Amor Líquido:”É um investimento como todos os outros: você entrou com tempo, dinheiro, esforços que poderia empregar para outros fins, mas não empregou, esperando estar fazendo a coisa certa e esperando também que aquilo que perdeu ou deixou de desfrutar acabaria,
de alguma forma, sendolhe devolvido – com lucro. Você compra ações e as mantém enquanto seu valor promete crescer, e as vende prontamente quando os lucros começam a cair ou outras ações acenam com um rendimento maior […] Mas esteja alerta: quando se entra num relacionamento, as promessas de compromisso são “irrelevantes a longo prazo”. Durante esse processo de mudança nas relações afetivas, surge a expressão “relacionamento moderno”. E o que seria exatamente isso? O chamado “amor livre” é quando o casal decide ficar junto, mas tam-
bém consegue manter relações com outras pessoas, promovendo o desapego. A exclusividade na relação amorosa pode ser considerada como sentimento de posse e desagrada diferentes casais. Alguns preferem os relacionamentos a curto prazo - sem amarras, sem compromissos sérios. Também existem (e é cada vez mais comum) os solteiros convictos, que não sentem necessidade de um parceiro, já que se preocupam mais com a vida profissional. O jornalista Alessandro Martins, autor do blog Cracatoa, contou que está num relacionamento aberto e que acha esse tipo de relação um aprendizado valioso: “Normalmente, o que vemos são muitos relacionamentos monogâmicos fechados: assim, há mais exemplos desse tipo de relacionamento, dos que funcionam e dos que não funcionam. Mas relacionamentos abertos são mais raros. Atualmente, estou em um, já há seis anos e tem sido uma das experiências mais enriquecedoras, física, emocional e intelectualmente”. Na questão do ciúme, Alessandro afirma que é possível ter um relacionamento aberto e saudável sem neuras: “O ciúme deriva do medo da perda. À medida que você supera o medo, ele desaparece. O ciúme é socialmente aceito porque é normal ter medo, a maior parte das pessoas tem medo de tudo. Com o fim do medo, o ciúme é substituído cada
vez mais pela confiança. É preciso dizer também que o ciúme, num nível sutil e até mais denso, é falta de educação e caracteriza-se pela invasão e agressão da individualidade do outro”. Já a estudante de Direito “Srta. Encalhada” (não quis revelar o nome), autora do “Blog da Encalhada”, está solteira e acredita que o ciúme faz parte de qualquer relacionamento: “Acho muito difícil o ciúme não se manifestar em um relacionamento aberto, porém isso pode ser perfeitamente administrado quando as duas pessoas estão de acordo com o modo com que o relacionamento está sendo levado. Por mais que se possa negar, todas as pessoas tem um sentimento de posse inconsciente e a contrariação deste sentimento se manifesta pelo ciúme. É difícil ver a pessoa amada íntima de outra pessoa que não é você”. Ela também acredita que os casamentos monogâmicos
tendem a acabar: “Talvez por algum inconsciente coletivo, a monogamia como é ensinada há gerações sempre teve um caráter repressor, quase ditatorial, principalmente para as mulheres. Hoje em dia os mais jovens que estão começando suas jornadas sentimentais tem medo da famigerada monogamia, que para muitos foi a grande culpada pelo grande índice de separações da geração de seus pais que, entre os 40 e 50 anos, andam à procura de ‘recuperar o tempo perdido’ , fugindo de relacionamentos estáveis. Todo este pré-conceito sobre o que na realidade é um relacionamento monogâmico, faz com que muitos, por receio de cair na monotonia e terem os ‘corações partidos’, vivam relacionamentos passageiros”. Agora só resta saber se manter vários parceiros é uma tendência moderna ou o rumo para o fracasso nos casamentos. Eis a questão.
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T E C N O L O G I A
A Geração X nas Redes Sociais
Como os pais das inovações tecnológicas estão se adaptando as redes Juliana Baptista
Foi-se o tempo em que tecnologia e redes sociais eram diretamente ligadas aos adolescentes. Com a expansão das vendas de computadores, smartphones e tablets no Brasil e o aumento do uso de banda larga, o público das mídias sociais também ampliou e ficou mais diversificado. Muitas empresas focam suas estratégias de venda e divulgação online pensando apenas no público entre 19 e 24 anos, mas a última pesquisa realizada pelo IBOPE Nielsen e pela AdMob apontaram que o público acima dos 40 anos está consolidando seu espaço na web. Vive-se o momento em que os pais estão disputando com os filhos o seu espaço no mundo virtual. A geração X, que compreende as pessoas nascidas desde o começo dos anos 60 até final dos 70, não teve o privilégio de crescer com um computador em casa e nem teve as facilidades do uso da internet para fazer pesquisas
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e se comunicar. Então a adaptação ocorreu tardiamente, quando o mercado de trabalho começou a exigir conhecimentos em informática e o uso crescente de tecnologia pelas empresas se tornou constante. Atualmente, além de esta geração ter aprendido a conviver com os computadores, acabou “tomando gosto” e adotou as tecnologias para suas rotinas. A última pesquisa realizada pelo IBOPE em 2010 apontou que o uso das redes sociais por pessoas acima de 35 anos aumentou, enquanto o público de 25 a 34 anos representa 28% do público total, pessoas de 35 a 49 representam 26% e as acima de 50 anos, 12%. Além disso, 54% faz parte do sexo masculino, acessa as redes sociais mais de uma vez ao dia, usa principalmente para se comunicar com amigos e um terço se utilizam destas mídias para se informar. Este é o caso de Edilaine Henrique, 44, que se considera uma usuária assídua
das redes sociais. Ela criou um perfil no Orkut depois de ter visto os filhos usando a rede social e então, o tempo gasto na internet só aumentou. Usando as redes sociais, ela descobriu como podia monitorar o que os seus filhos adolescentes fazem na internet. “No início, eu usava somente o Orkut, minha finalidade era conversar com parentes distantes. Depois, passei pro MSN porque era mais rápido pra conversar, agora o mais recente é o Facebook, mas uso somente para me distrair.” Mas Edilaine afirma que o tempo gasto nas redes sociais não atrapalha a sua vida offline, disse que sabe conciliar os dois e que até ajuda com o diálogo com os filhos, já que é algo comum entre eles. Ela afirma que em alguns casos esse uso constante pode atrapalhar muitos relacionamentos, mas que no seu caso é algo positivo, já que o uso é regrado e que a família é a prioridade.
<TECNOLOGIA>
O uso das novas tecnologias
Independente da idade, os usuários de tablets usam seus dispositivos para enA AdMob, uma empresa viar e-mails, fazer buscas do grupo Google responsá- e visitar os sites da web. vel pela publicidade em dis- Enquanto que o público enpositivos móveis, publicou tre 19 e 24 anos utilizam os uma pesquisa em março tablets para jogar, usar as deste ano mostrando o per- redes sociais e ouvir músifil dos usuários de Tablets. ca, os usuários acima de 35 A pesquisa apontou as se- anos, checam suas contas melhanças e diferenças en- bancárias, usam como GPS e lêem notícias. tre o uso por faixa etária.
As empresas começaram a se preocupar mais com o público desta plataforma já que a perspectiva de venda de tablets no Brasil este ano é de 450 mil unidades. Depois que o governo garantiu isenção de impostos e redução significativa do preço, o interesse dos brasileiros por esta tecnologia aumentou.
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<TECNOLOGIA>
Aquisição tecnológica da geração X Juliana Santa Rosa
O acesso pleno ao mundo digital ainda não faz parte da realidade da geração X. Com base em pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, os números indicam que apenas 20% dos brasileiros têm acesso à Internet, sendo este percentual composto por jovens até os 30 anos. Apesar do acesso ao mundo digital ainda não estar inserido de modo pleno no cotidiano do público acima dos 40 anos, a questão relacionada à procura e venda de computadores demonstra que esta parcela da população está apresentando um maior interesse pelo mundo tecnológico. Segundo a IDC, International Data Corporation, o mercado mundial de computadores pessoais cresceu em 2011. A IDC aponta que fatores como redução de investimentos, saturação nas vendas de computadores e a maior demanda por novas tecnologias com os tablets, no lugar de desktops e notebooks, tem contribuído para que o setor de computadores cresça em ritmo menos acelerado.
A retração do setor é comprovada também no cenário municipal. Segundo Robson Alves, técnico em informática, “a principal razão da queda de vendas dos microcomputadores foi a segmentação que aconteceu no setor, pois hoje os antigos consumidores de microcomputadores tem outras opções como tablets, smartphones e netbooks”. Alves aponta que apesar da leve queda nas vendas, o público consumidor, tanto de microcomputadores quanto os das novas tecnologias, se mantém numa faixa etária que vai dos 25 aos 44 anos. O perfil do consumidor vem modificando, pois a tecnologia não se encontra mais diretamente ligado aos jovens. “O público mais adulto, superior aos 40 anos, tem descoberto as vantagens da internet e passou a navegar mais intensamente e conquistando seu espaço na web, e com isso a procura desse público por computadores aumentou consideravelmente”. A presença do público acima dos 40 anos na inter-
net está aumentando significativamente. De acordo com estudo divulgado pelo Ibope/NetRatings, no ano passado, a quantidade de usuários residenciais brasileiros com mais de 25 anos evoluiu 21,5%. Já entre o público mais novo, o crescimento foi de 4,5%. Os usuários adultos estão indo além das redes sociais e navegando mais em conteúdos diversificados como automóveis, comércio eletrônico, assuntos de casa e notícias. As causas do aumento de interesse pela internet e a adoção de novas tecnologias são variadas: manter maior contato com amigos e familiares, buscar informações ou pagar contas. O amadurecimento do perfil do internauta aponta para uma nova tendência de acesso ao mundo digital. Essa tendência de uso da Internet pelo público acima dos 40 anos busca contestar a ideia de que há um fosso digital entre gerações e eliminar a disputa com os jovens por um espaço no mundo virtual.
Cresce mercado de computadores
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Segundo pesquisa divulgada pela IDC, International Data Corporation, empresa especializada em tecnologia da informação, o mercado mundial de computadores pessoais cresceu 2,7% em 2011. O que representa um índice abaixo das expectativas, de 2,9%, anunciadas em 2010. Os resultados levaram a consultoria a reduzir, de 4,2% para 2,8%, as projeções mundiais das vendas de computadores (desktops e notebooks) nos 12 meses de 2011. Também com base nesse cenário, a IDC reduziu as previsões das vendas de computadores para 2012. Segundo a consultoria, em vez do crescimento de 10,2%, o mercado tende a apresentar uma aceleração de 9,3% no próximo ano. Enquanto que, entre 2013 e 2015, o avanço anual tende a ficar em torno dos 11%.
Quem tem medo de Norman Bates? Isabela Zamboni
Quem não se lembra da famosa cena do clássico “Psicose”, quando a personagem principal leva facadas durante o banho? O longa, que estreou em 1960, é dirigido por Alfred Hitchcock e um considerado uma obraprima do cinema mundial. Mas por que tanto sucesso? A história é simples: tem início com a secretária Marion dando um golpe na imobiliária em que trabalha. Ela pede ao patrão para sair mais cedo e foge com um pacote contendo 40 mil dólares. Com poucos dias para fugir, Marion sai dirigindo sem destino pelas estradas e, durante a viagem, resolve descansar no motel Bates, um lugar decadente e abandonado. No local, é recepcionada por Norman Bates, um rapaz tímido que vive na sombra de sua mãe. A partir disso, surge o clima de suspense, transformando a história numa obra magnífica
de pura tensão e desespero. Uma curiosidade é que o filme foi filmado em branco e preto porque Hitchcock temia que a cena ficasse chocante demais com o vermelho do sangue. Na época em que foi lançado, o filme não agradou a todos, pela sua narrativa assustadora. A trilha sonora também foi marcante e usada até hoje em paródias e cenas de outros longa metragens. O melhor do filme é Norman Bates, um personagem intrigante e interessante, vivendo às custas da mãe doente num lugar pra lá de assustador. O desenrolar da história é fantástico, causando surpresas e comoções. “Psicose” se tornou um filme marcante para o gênero de terror e inesquecível para os fãs. Até hoje é repassado na televisão - quem assistiu sabe o quanto esse clássico é valioso. Quem ainda não viu, está esperando o que?
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Divulgação
[Cultura]
O Homem do Futuro Censura: 10 anos. Filme produzido e dirigido por Claudio Torres (A Mulher invisível), é um longa nacional que mistura comédia romântica com um pouco de ficção científica. Wagner Moura é o solitário cientista Zero, que acidentalmente descobre uma maneira de voltar ao passado e tentar falar com seu eu 20 anos mais jovem para não perder o amor de sua vida. Larry Crowne: O amor está de volta Censura: 10 anos. A comédia dramática estrelada por Julia Roberts e Tom Hanks mostra um homem que é rebaixado de cargo no trabalho após a recessão nos EUA. Ele então busca se reinventar, e no processo acaba se apaixonando pela sua professora da faculdade. Planeta dos Macacos: A Origem Censura: 12 anos Filme de ficção que mostra como a arrogância do Homem deflagra uma cadeia de acontecimentos que leva os símios a ter um outro tipo de inteligência e a desafiar nosso posto de espécie dominante no planeta. Caesar o primeiro símio inteligente é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida de sua espécie rumo à liberdade e ao
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Top5domês
Fernanda Villa
inevitável confronto com o em um trem em movimento - o Esquadrão Voador do Homem. circo Irmãos Benzini. Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o Esses Amores empresário tirano do circo, e Censura: 14 anos O drama francês dirigido de August, o intratável chefe por Claude Lellouch e estre- do setor dos animais. É tamlado por Audrey Dana conta bém sob as lonas dos Irmãos a história de Ilva: nascida na Benzini que Jacob se apaixoprimeira metade do século na: primeiro por Marlena, a XX. Uma mulher moderna, a bela estrela do número dos frente de seu tempo que vive cavalos e esposa de August, intensamente sua paixões e depois por Rosie, a elefansem deixar que as regras so- ta aparentemente estúpida ciais ou as dificuldades a im- que deveria ser a salvação peçam de sonhar. Ilva é ro- do circo. mântica heroína que encarna Comer, toda coragem e as con tradiRezar, ções de uma mulher livre. Amar – Elizabeth Apollo 18 – A missão Gilbert Proibida (ObjetiCensura: 14 anos va) Oficialmente a Apollo 17 Elizabefoi lançada em 17 de dezemth Gilbert bro de 1972 e foi a última é uma mumissão tripulada à Lua. Mas lher de 30 um ano depois em dezembro Divulgação anos em crise da meiaidade 1973 dois astronautas americanos foram enviados de. Enfrentou um divórcio, em uma missão secreta à uma depressão e um amor Lua financiada pelo Departa- fracassado. Foi então que mento de Defesa dos EUA. O decidiu largar tudo e viajar que você está mais »prestes o mundo por 1 ano. Comer, a ver é o registro real que os Rezar, Amar é a crônica desastronautas gravaram du- se ano. Escrito com ironia, rante a missão. Enquanto a humor e inteligência, Comer, NASA nega a sua autentici- Rezar, Amar é um relato de dade outros dizem que é a auto-descoberta que fala soverdadeira razão porque eles bre a importância de assumir a responsabilidade pelo prónunca voltaram para a Lua. prio contentamento e parar Água para Elefantes – de viver conforme os ideais da sociedade. Sara Gruen (sextante) É um livro para qualquer Jacob era um estudante de veterinária cuja sorte um que já tenha se sentido muda quando seus pais mor- perdido, ou pensado que derem num acidente. Ele deixa veria existir um caminho dia faculdade e acaba pulando ferente, e melhor.
Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil – Leandro Narloch (Leya Brasil) leandro Narloch adota uma postura diferente sobre a história do Brasil – que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele avisa: “Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos”. Saga Brasileira – Miriam Leitão (Record) Miriam Leitão mostra como os brasileiros sofreram até a estabilização da moeda. Um livro sobre a história econômica recente do país. Miriam é jornalista econômica e já ganhou vários prêmios em sua área, como “Jornalista Econômico” “Maria Moors Cabot Prize” e “Camélia da Liberdade”. Paixão – Lauren Kate (Galera) Terceiro livro da série Fallen, que conta a história de amor entre Luce – uma adolescente de 17 anos que vê sombras misteriosas – e Daniel. A jovem não faz ideia de que seu amado é um anjo caído e de que há uma maldição no amor dos dois. É justamente o porquê dessa maldição que o livro promete explicar.
Amy Winehouse – Back to Black (Republic) Mesmo depois de seu trágico falecimento, as musicas da cantor britânica Amy Winehouse continuam fazendo sucesso. O seu segundo álbum, “Back to Black”, está entre os mais vendidos no mundo todo. O CD conta com os sucessos “Rehab”, “You know I’m No Good”, “Back to Black” e “Tears dry on their on”, no melhor estilo soul, com a voz potente de Amy.
Adele – 21 (XL, Columbia) “21” é o Segundo album da cantora Adele, que com apenas 23 anos de idade tem uma voz única e forte. Algumas músicas do album já ficaram em primeiro lugar na Billboard, como “rolling in the deep” e “Someone like you”. A cantora foi uma das recordistas no AMA de 2011, levando três prêmios. Para quem gosta de uma mistura de rock alternativo e blues, vale a pena conferir.
Wynton Marsalis & Eric Clapton – play the blues: live from jazz at Lincoln center (Warner) Um encontro entre um dos maiores guitarristas e um dos melhores trompetistas de jazz e blues do mundo. O show que originou o CD foi feito com a formação de grupos de jazz do século passaDivulgação do, e não deixou a desejar, Paula Fernandes – Ao nem na qualidade, nem no Vivo (Universal Music) repertório, que contou com Paula Fernandes roubou a sucessos como “Forty-Four cena no especial de fim de “ de Howlin’ Wolf e “Joe Turner’s Blues”, de W.C Han- ano de Roberto Carlos e ganhou destaque em toda a mídy e Walter Hirsch. dia nacional. Já participou do primeiro Fantástico do ano Alicia Keys – songs in com entrevista e imagens do A Minor: deluxe edition primeiro CD da carreira. (Sony Music) O primeiro CD e DVD ao O primeiro álbum de uma das principais representan- vivo conta com vários sucestes da musica negra Ameri- sos como “Passaro de Fogo”, cana está sendo relançado “Quando a Chuva Passar”, com um CD com remixes e “Meu Em Você”, “Quero Sim”, musicas inéditas. Sua influ- “Jeito de Mato” e músicas ência vai desde o gospel até inéditas, além de participao pop dos anos 70. O álbum ções especiais de outros canconta com sucessos como tores consagrados da musica sertaneja. “Fallin’” e “The Piano & I”.
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[Música]
foto de divulgação
Pioneiros do heavy metal e do hard rock, Deep Purple, volta aos palcos brasileiros
Ansiedade saudosista pelo bom e velho rock n’ roll
Juliana Santa Rosa
O Deep Purple, juntamente com Black Sa- In Japan (1972) que os tornaram um dos grubbath e Led Zeppelin, é considerado uma das pos de rock mais populares em todo o mundo, bandas pioneiras do heavy metal e do hard gerando turnês e mais turnês, e mais de 100 rock moderno, e também uma das mais rele- milhões de discos vendidos até hoje. vantes e populares bandas da história do rock. O Deep Purple passou por diversas mudanCom mais de 100 milhões de discos vendidos, ças em sua formação, além de uma parada o Deep Purple volta a se apresentar nos palcos entre 1976 e 1984, e voltou à ativa de forbrasileiros em outubro. ma gloriosa com o álbum Perfect Strangers O quinteto inglês fará um apanhado dos (1984), que trazia de volta ao time Gillan, seus grandes sucessos, entre Glover e Ritchie Blackmoos quais as canções mitológire. Embora integrantes de cas Smoke On The Water, Black grande relevância para a “...resta aos fãs Night, Highway Star, além de história da banda como aguardarem ansiosamente mostrar as músicas de Rapture pelo retorno dos riffs simples Ritchie Blackmore (guitarOf The Deep, seu mais recenra) e Jon Lord (teclados) e fortes...” te álbum, de 2005, e que está tenham saído, o grupo sendo relançado em edição esconseguiu a façanha de pecial. A atual formação do grupo, considera- obter substitutos à altura, os excelentes Steda uma de suas melhores formações, traz Ian ve Morse (ex-The Dixie Dreggs) e Don Airey Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (Ex-Whitesnake, Rainbow e Ozzy Osbourne), (bateria), Steve Morse (guitarra) e Don Airey devidamente aprovados pelos fãs. (teclados). Agora só resta aos fãs aguardarem ansiosaFormada em Hertford, Inglaterra, em 1968, mente pelo retorno dos riffs simples e fortes, a banda pioneira do heavy metal e do hard e solos vigorosos, marca registrada do Deep rock, embora alguns de seus membros te- Purple. Além disso, a imensa ansiedade dos nham tentado não se categorizar como apenas fãs é por uma das canções mais conhecidas e um destes gêneros, se firmou durante a pri- um dos maiores sucessos da banda, o clássico meira metade dos anos 70 graças a um hard Smoke on the Water, gravado em 1972 e conrock consistente, criativo e incorporado com siderado como o maior riff de todos os tempos elementos de música clássica, blues-rock, pop na história do rock. e rock progressivo, repleto de espaços para As apresentações acontecerão em Belém solos de seus ótimos músicos e para o carisma (5, Cidade Folia); Fortaleza (7, Siara Hall); do cantor Ian Gillan. Campinas (8, Expo America); São Paulo (10, Entre seus 18 álbuns destacam-se Shades of Via Funchal); Belo Horizonte (11, Chevrolet Deep Purple (1968), Deep Purple (1969), Fire- Hall); Florianópolis (12=à venda com valores ball (1971), Stormbringer (1974), The Battle que vão de R$ 130 a R$ 300. Rages On (1993), Purpendicular (1996), Abandon (1998), e Rapture of the Deep (2005), entre outros. Porém, foram álbuns como In Rock (1971), Machine Head (1972) e o ao vivo Made
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[Cultura]
Romance de jornalista indiana retrata uma realidade severa O livro mostra as relações entre duas mulheres de classes sociais muito distintas Fernanda Angelino
Sera e Bhima, a patroa rica e a empregada analfabeta que conduzem este arrebatador romance de Thrity Umrigar, moram na Índia contemporânea. Mas a relação de atração e repulsa entre as duas soa familiar no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Na Bombaim contemporânea, a empregada doméstica Bhima deixa seu barraco na favela onde mora para cuidar da casa de Sera Dubash, onde trabalha há mais de vinte anos. No apartamento de classe média alta onde a patroa viúva vive com a filha, Dinah, que está grávida, e o genro, Viraf, Bhima lava a louça, esfrega o chão e corta as cebolas para a omelete matinal do clã, lutando contra a dor nas mãos causada pela artrite e também contra a preocupação que toma conta de seu pensamento: sua neta, Maya, também está grávida. Mas, diferentemente de
Dinah, ela não é casada e se recusa a revelar a identidade do pai da criança. A distância entre nós, romance da jornalista indiana Thrity Umrigar, é apresentado ao leitor como uma complexa encruzilhada de semelhanças e diferenças entre Bhima, a empregada, e Sera, a patroa. Distantes pelas diferen-
ças entre classes, elas se aproximam na condição de mulheres oprimidas, que dedicaram as vidas para cuidar dos outros. O leitor acompanha o cotidiano das duas como senhoras maduras e, na narrativa em flashback, percebe como estas existências vão se construindo juntas, sempre alimentadas por uma relação de atração e repulsa. “Pode não ser meu livro preferido, mas sempre que eu leio ou penso na história, me impressiona. Me deixou mais chocada do que ‘O caçador de Pipas’, e te faz não acreDivulgação ditar em mais nada da humanidade”, diz a leitora Martha Dias. Ao final, o leitor descobre além de uma ligação mais forte entre as duas. Sera já havia sido abusada pelo exmarido, e ajudava com os estudos de Maya. Além da forte conexão entre as duas, o livro relata de maneira fiel a realidade do que é ser uma mulher na índia.
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A volta dos que não foram M Ú S I C A
A banda inglesa The Police é uma das candidatas à tentativa de buscar o sucesso que já havia ficado lá atrás. O tempo passa, as tecnologias avançam, os gêneros musicais se modificam, mas parece que os nomes de sucesso de décadas passadas não conseguem se desprender do cenário que um dia os colocou no topo das paradas. Décadas de 60, 70, 80 ou 90. Não importa de qual época, a grande tendência dos últimos anos vem sendo o retorno de grupos e bandas antigos que já haviam se desfeito. Os motivos são variados, desde a busca por dinheiro, o amor à música ou mesmo o apego pela fama. O fato é que Kiss, Backstreet Boys, The Police, Creed e Faith no More são alguns
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dos candidatos à tentativa de buscarem o sucesso que já havia ficado lá atrás. Os fãs de longa data vibram, a nova geração fica curiosa, e uma parcela passa a gostar. Mas será que é possível conseguir alcançar novamente a fama nas mesmas proporções de antes? Na opinião do jovem administrador de empresas João Copola, de 23 anos, as músicas atuais nem se comparam aos clássicos das décadas anteriores. “São músicas que não têm como serem esquecidas com o passar do tempo, porque não são músicas puramente comerciais.
Helena Sylvestre
O talento sem dúvida alguma é a diferença entre as bandas antigas e das novas, já que antes não havia recursos como hoje em dia”, enfatiza João. Alvos de sucesso ou não, o fato é que a “ressurreição” musical tem propósitos que vão além das aparências, inclusive sociológicos. De acordo com o sociólogo Wagner Alonge, a questão da necessidade mercadológica da renovação constante do mercado é um dos principais motivos que acabam ocasionando esse fenômeno. “O velho acaba se renovando e se tornando novo de novo. Tem tudo a ver com o apelo do chamado pós-moderno, que tem relação com a sensação de que nada mais pode ser criado, apenas
renovado”, diz Wagner. Isso implica dizer que, revisitar o passado é uma tendência na cultura ocidental como alternativa para o inédito. Quando se toma por base os conceitos de Adorno e Horkheimer, da Indústria Cultural, as bandas antigas podem até continuar agregando alguns poucos fãs das novas gerações, mas a grande maioria não dá muita atenção ao renovado, mas apenas ao novo. O motivo recai sobre o fato de que o principal foco da música na atualidade é vender, o que acaba acarretando uma necessidade constante do desencadeamento da chamada obsolescência compulsiva musical. Para o músico Fernando Andrade, é aí que a indústria sente a necessidade de produzir artistas com um padrão musical sempre semelhante a padrões anteriores que já deram certo. Assim é possível garantir que se atinja um número de vendas desejado. “Hoje em dia as bandas são todas iguais, todo mundo copia melodia e letra uns dos outros, existe uma padronização muito grande. Só se destacam artistas autênticos, que tocam de acordo com sua própria vontade, e não conforme a mídia impõe”. Essa é a palavra final do musico paranaense.
Ou seja, é possível que as bandas do passado continuem a retornar para o presente, e um legado continue fielmente a segui-los ao longo da trajetória, mas para boa parte dos críticos musicais, faltam ouvidos que saibam ouvir o clássico, ouvidos musicais que saiam do padrão comercial.
“...Só se destacam artistas autênticos, que tocam de acordo com sua própria vontade”
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N O S T A L G I A
Larissa Lotufo
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Almoço em família...
Bata Masc. com gola Renner (79, 90)
Vestido Renner (79, 90)
Bolsa Le postiche (69, 99)
Calça reta em sarja Renner (69, 90)
Sapato-boneca Bottero (109, 99)
Sapatenis Feracini (179, 00)
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Festa vintage...
Vestido e Smoking Roupa de mulher (preรงo a consultar)
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Produtos retrô atraem clientes que gostam de reviver os tempos ‘da vovó’ Débora Pavan
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estilo retrô não estampa somente o mundo da moda. Ele pode figurar também diversos outros itens, como eletrodomésticos, móveis, objetos decorativos etc. E cada vez mais, movidas por um sentimento nostálgico, as pessoas têm procurado por esses produtos do tempo da vovó. Há 41 anos no ramo, a empresária Ângela Maria Sturmioro, dona de um antiquário na cidade de Bauru, explica que as pessoas que entram em sua loja estão em busca do “belo, do diferente e do bom”. De acordo com Ângela, essas pessoas têm um gosto diferenciado, além de serem mais sensíveis quanto à história que os objetos carregam.
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O casarão, que contém vários ambientes decorados a moda antiga, (que podem ser vendidos na íntegra), possui, também, inúmeras peças que vão desde louças, abajures, até móveis, como mesas, poltronas etc. Todas elas passam pelas mãos de um restaurador interno da loja antes de serem colocados à venda. Os preços dos produtos variam bastante. Vão de 10 reais à 10.000 reais (preço de uma sala de jantar completa, por exemplo, composta por uma mesa de oito lugares, aparador e espelho). Segundo Osmar Costa Junior, um dos restauradores do antiquário, uma média de 30 peças são restauradas por mês. “O que os clientes mais trazem são cristaleiras, taller, mesas, guarda-roupas, rádios e vitrolas”, diz. Ele ainda ressalta que os clientes que procuram o serviço normalmente têm idade mais avançada, mas que, por outro lado, tem aumentado bastante o interesse de jovens por peças restauradas.
Se preferir, o cliente ainda tem a opção de somente alugar a peça. “Os nossos móveis são muito procurados por buffets para decorar o ambiente da festa. Eu mesma estou separando alguns para a festa de aniversário de 60 anos do meu marido que será este final de semana”, diz Ângela, com ar de risos. Ela ainda afirma gostar muito desse estilo de decoração e diz ter várias peças retrô em sua casa. “São móveis diferenciados; você não encontra na casa de todo mundo”. Para a designer de interiores, Carolina Calijuri, é preciso se identificar com o estilo e não só transformar a casa em retrô por que ‘está na moda’. “O ambiente no qual vivemos deve refletir nossa personalidade e, para isso, deve-se realizar projetos adequados às necessidades do usuário e que resolvam criativamente os problemas de seu habitar e proporcionem melhoria no padrão social e estético”, diz ela.
Retrô e Tecnologia juntos
É possível?
Eletrodomésticos agregam características antigas com tecnologia moderna Débora Pavan
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om a tendência retrô em alta hoje, algumas empresas estão investindo no design de seus produtos e lançando aparelhos que unem tecnologia atual com o estilo do passado, os chamados Retrô Hi-tech. Com funções de última geração e design inspirador, esses aparatos unem luxo e tecnologia, garantindo charme e elegância ao ambiente. A mistura entre passado
e futuro, aparece nas linhas retrô da Brastemp (geladeiras e fogões) e da LG (televisores), podendo ser encontrada também em eletrodomésticos menores, como nos liquidificadores e nas batedeiras da KicthenAid. Todos os itens reunidos nesta página já se encontram disponíveis nas lojas. Os preços variam de objeto para objeto, mas a tendência é que esses aparelhos custem mais caro que os convencionais, devido ao seu design diferenciado.
Liquidificador retrô da KicthenAid, possui sensor eletrônico que mantem a velocidade constante. R$ 690
Batedeira retrô da KicthenAid, também pode ser usada como mixer. RS 1.690
Refrigerador retrô da Brastemp tem capacidade para 325 litros e é frost-free. R$ 7.999
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Fogão retrô da Brastemp com timer digital avisa quando o tempo de preparo chegou ao fim. R$ 3.999
TV com design baseado nos anos 60, pode ter a cor da tela alterada para colorido, sépia ou preto e branco, da LG. R$ 449
Então...
Lilian Figueiredo
...comer, rezar, amar: as três palavras do livro lançado em 2008 permanecem até hoje entre os mais vendidos da não-ficção. A história baseada nas experiências da autora, Elizabeth Gilbert, virou best-seller e chama a atenção de um público maduro para o prazer e a reflexão da leitura. O romance representa a busca filosófica do ser humano que vai além das conquistas materiais. Então, a personagem Elizabeth é uma escritora norte-americana bem sucedida, casada e de vida financeira estável que descobre estar “presa” no ideal da sociedade e entra em uma crise pessoal. Elizabeth deixa tudo que tem nos Estados Unidos para temporadas sem prazo fora do estereótipo de mulher em que se via e do país. Entre Itália, Índia e Indonésia, a comida, o encontro espiritual e amoroso são experiências vivenciadas pela escritora para reencontrar seu equilíbrio. O livro traz muitas descrições dos diferentes lu-
gares do mundo e do conflito interno da escritora. Aos poucos o leitor que se identifica com a personagem também compartilha
as mesmas sensações, da tristeza à contemplação. Entre os comentários dos leitores, essa “identificação” parece ser o grande segredo do livro contextualizando uma personagem do estereótipo norte-americano que alcança o sucesso
material, mas percebe que ainda falta o crescimento pessoal. Por outro lado, a história passa longe do gênero de “auto-ajuda” porque não traz uma solução exata para os problemas, mas sim um relato autobiográfico de Elizabeth Gilbert transposto em narrativa. O fato é que a história conta o momento de uma geração que foi criada para atingir metas e ser bem-sucedida no sentido material, mas que acabou se distanciando do que é essencial ao homem. A redescoberta dos sabores, da oração e de um amor representa apenas um título de livro que está presente no cotidiano de mulheres como Elizabeth e de muitos homens como o brasileiro Felipe que a personagem conhece em Bali. Em uma linguagem simples e espontânea, o recorde de vendas do livro Comer, Rezar, Amar é diferente de uma expressão técnica literária. Trata-se de uma projeção dos leitores em personagens em uma história que eles gostariam de viver.
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COLECIONANDO P A S S A D O
Helena Sylvestre
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Helena Sylvestre
Helena Sylvestre
Helena Sylvestre
Quando a gente se apega Helena Ometto
Se tem uma coisa a que realmente me apeguei são as pequenas tradições. Aquelas coisas que a gente faz inconscientemente todos os anos ou toda vez que uma situação se repete sem saber por quê. Tomei para mim que Natal só é Natal se tiver uma bela árvore cheia de enfeites e pisca-pisca. Se é Páscoa os chocolates estão presentes, mesmo que na forma de bombom para as épocas de vacas magras. Se o caso é visitar alguém pela primeira vez, a certeza é de flores e algum presente debaixo do braço. E assim vão se passando os anos... Nos idos dos anos 60, as noivas se vestiam de branco, véu e grinalda e casavam-se na Igreja frequentada desde menina. A benção do padre, amigo da família, muitos convidados, uma festa de arromba e a despedida do buquê são partes indispensáveis do cerimonial. Nascimento de um sobrinho ou afilhado? Sinônimo de corrida para o centro da cidade em busca de uma roupinha para o batizado. Convites para casamentos? Mais um presente sempre acompanhado por um cartão de felicidades que faço questão de escrever. Aniversário da criançada era garantia de tardes de domingo regadas a bolo de chocolate e refrigerante na casa da vó. Os anos passam, as crianças crescem e vem as formaturas. O começo do be-a-ba lá no grupo escolar, era sempre
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comemorado. Formavam-se no ginásio, ou melhor, ensino fundamental e uma grande brincadeira com os colegas. Aos 18 anos em média, saiam do colegial e mais festa! Mas a faculdade...Ah, a formatura de faculdade traz uma festa para ninguém botar defeito e um orgulho imenso de ter um filho doutor! Por falar em festa, as meninas contavam os dias para o baile de debutante. Toda a gala para serem apresentadas para a sociedade. Parece que a tradição está de volta, talvez com a mesma ansiedade das moças, mas sem a significação de antes. Superstições e simpatias também fazem parte do leque de tradições. A cada virada de ano a roupa branca, pulando as sete ondas e comendo as uvas. Há quem diga que seguir tradições é ser metódico, conservador e não abrir horizontes para novas experiências. Mas eu discordo. Já são 57 anos seguindo meus costumes e rituais, já transmitidos para meus filhos, com uma imensa satisfação. E quem não tem um costume, uma tradição, uma simpatia, crendice que seja? A vida seria bem mais sem graça sem elas. Do que me lembraria hoje se não fossem as tardes montando a árvore para o Natal, a ansiedade pelas festas, a certeza de um réveillon à beira mar? São as tradições que produzem as melhores lembranças de uma vida e delas eu não abro mão!
[Cultura]
Woody Allen retoma sua carreira
Fernanda Angelino
Gil, alterego do diretor, viaja ao passado e reflete sobre nossa visão da realidade.
“Meia Noite em Paris”estreou no Brasil noscinemas no mês de junho.A impressão que o filmepassou para a maioria deseus espectadores, foi de que Woody Allen transmitiu todo seu amor pela cidade de Paris e sua filosofia devida através do personagem de Owen Wilson, Gil. O filme começa com Paris surgindo numa série de cartões postais, do amanhecer ao pôr do sol. Os personagens são introduzidos com a mesma naturalidade, talvez por seguirem os moldes clássicos do cineasta. Owen Wilson interpreta Gil, um roteirista de sucesso em Hollywood, responsável por filmes “adoráveis, mas esquecíveis”. Passeando com a noiva, Inez (Rachel McAdams), e os pais dela por Paris, ele só pensa em se mudar para lá, escrever seu primeiro romance e fazer algo relevante. Enquanto fantasia com as ruas molhadas da cidade na década de 1920, sua “Era de Ouro” cultural, e se interes-
s a e m conhecer o restaurante onde James Joyce comia salsichas, Gil enfrenta o desinteresse de Inez, uma americana média (“eu nunca poderia viver fora dos EUA”), mais preocupada em ver detalhes do casamento, comprar uma casa em Malibu e ouvir seu ex-professor pedante (Michael Sheen). Aí então começa a psicodelia. Bêbado, ao ouvir as 12 badaladas de um relógio, Gil é sugado para a Paris antiga, e apaixonase pela amante de Picasso, Adriana (Marion Cotillard). O túnel do tempo serve de pretexto para Woody refletir sobre as ilusões que temos sobre a existência – o diretor continua o fatalista de sempre, debaixo da máscara da comédia – e lotar o filme de referências. O roteiro brinca com Salvador Dalí, Man Ray, Luis Buñuel (o que rende uma ótima piada com os surrealistas e “O Anjo Exterminador”) e as participações especiais abrem espaço para pontas célebres de Kathy
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Bates, Adrien Brody e Carla Bruni, uma guia de museu sem grande apelo.O diretor termina o filme com a ideia de que não vale a pena idealizar o passado, pois a vida não muda, mesmo. Para o crítico de cinema Marco Tomazonni, no entanto, é difícil acreditar numa existência miserável quando se vê as belas imagens de Paris. “O que fica, isso sim, é uma sensação tão agradável e inebriante que fica difícil acreditar numa existência miserável. O entretenimento impera e a Cidade Luz resplandece. É bom ter Woody Allen de volta”, afirma. O estudante Fernando Mello concorda com o crítico. “Quem acompanha os filmes de Wood Allen ja esta acostumado a ver citações aos artistas homenageados nesta obra maravilhosa. Acho que este longa junto com Ponto de Vista e Vicky Cristina Barcelona, mostram que Wood nunca esteve em tão boa forma”, conclui.
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N A E S T R A D A
Venga a Conocernos!
Os brasileiros estão ganhando o mundo e conhecendo melhor nossos hermanos Helena Ometto Lilian Figueiredo
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onhecer o mundo e ampliar os horizontes. Tem coisa melhor para isso do que viajar? Está cada vez maior o número de brasileiros turistas mundo a fora, indica a pesquisa do Ministério do Turismo. Com a ascensão da classe média, a economia nacional estável e a queda do dólar ficou mais barato viajar. Em 2010, mais de 5,3 milhões de pessoas saíram do Brasil para destinos internacionais, contra 4,9 milhões em 2009. Além de viajar mais, os brasileiros também estão conhecendo novos destinos. Até pouco tempo, viagem internacional era sinônimo de Estados Unidos e Europa, mas agora viajar para o exterior está mais perto. Literalmente. Uma ótima viagem pode estar aqui do lado e com opções que vão de praias caribenhas a montanhas nevadas a poucas horas de distância: a América Latina. São 11 países para visitar, conhecer a cultura e saber mais sobre os nossos vizinhos. Quem sabe não temos uma inspiração para acreditar no poder do sangue latino? Cada país reserva lugares encantadores e atividades para todos que quiserem conhecer “los hermanos”.
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Macchu Picchu
Para onde ir? Alguns lugares que não podem faltar na lista de destinos: a “hermosa” Argentina, especialmente a capital Buenos Aires e as estações de esqui de Bariloche; Chile, com os encantos de Santiago, Valparaíso e Viña Del Mar e o Deserto do Atacama; a capital da Costa Rica e os Lagos Andinos, que passam pelo Chile e Argentina. Sem deixar de citar as badaladas praias do Uruguai, como Punta Del Este; os vulcões do Equador; o deserto de sal da Bolívia; o Caribe venezuelano em Los Roques; Cartagena na Colômbia e o arquipélago de Galápagos. Essa diversidade de lugares é um atrativo para os turistas brasileiros. Por outro lado, a identidade lingüística nos aproxima dos nossos vizinhos falantes do espanhol. A agência de viagens CVC, divulgou que o destino mais procurado pelos brasileiros continua sendo a Argentina, especialmente a capital Buenos Aires e Bariloche. Mas esse cenário está mudando e outras cidades latinas estão ganhando procura, a exemplo de Machu Picchu, no Peru e Montevidéu, no Uruguai.
Machu Picchu está localizada na região dos Andes e é um dos destinos mais procurados pelos visitantes que buscam calma, tranqüilidade e o contato com uma das regiões mais antigas do mundo. É o monumento arqueológico mais importante da Terra, construída a 2400 metros de altitude e perfeita para quem gosta de história, natureza e viajar pelo tempo. As agências organizam grupos especiais de excursão para Machu Picchu com uma programação especial de turismo e conhecimento histórico. Destino decidido é a hora de escolher um pacote turístico e conhecer passo a passo os cantinhos latinos.
Montevidéu Montevidéu, a capital do Uruguai, reserva uma viagem ao passado e um turismo sem pressa. A cidade guarda o patrimônio histórico do país em museus e, especialmente, na Ciudad Vieja. O Porto, o Mercado Del Puerto, a travessa Bacacay e a feira de antiguidades são paradas obrigatórias. Os destinos são muitos e a escolha é a decisão mais difícil. Se você não pode conhecer todos em uma única viagem, veja a história de alguns turistas que recomendam a América Latina e destinos específicos para sua lista.
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Diário de Bordo
para a Costa Rica, conheceu o Movimento dos Focolares no país e produziu uma matéria sobre a realidade política para a revista Um jornalista na dos Focolares. estrada latina Em 2009, o destino foi a Argentina para um conViagens a trabalho ou gresso de História na comacadêmicas também ren- panhia da esposa. dem atividades turísticas, Para Luis, a maior atracomo aconteceu com Luis ção da América Latina é a Henrique Marques, de 42 “Prefiro trananos, casado jornalista e professor universitário, Ele qüilidade nas viafaz parte do Movimento dos gens e encontrei isso Focolares, uma organiza- nos países latinos” ção internacional ligada à Igreja Católica e em suas natureza exuberante e diviagens sempre encontra versificada, especialmente tempo para conhecer um na Costa Rica e no Chile. pouco mais da cultura da“A natureza é um espetáquele povo. culo à parte e o orgulho dos A primeira viagem que nativos chama a atenção fez em terras latinas foi em dos turistas”. 1997 para o Chile, em lua No Chile, ele viu de perto de mel. Em 2007 viajou as diferenças entre o nor-
Dica de turista O jornalista Luis Henrique Marques destaca o Chile no álbum de viagem: “A natureza chilena, as águas térmicas e esverdeadas, a Cordilheira dos Andes coberta de neve ficarão na memória. A culinária também faz do Chile um espetáculo à parte com os pescados”.
te, cada vez mais árido com o deserto de Atacama, e o sul mais verde. “Na Costa Rica e Argentina fiquei mais nos ambientes urbanos por causa dos compromissos de trabalho”, conta Luiz. A proximidade da língua também é destaque. O diálogo entre português e espanhol possibilita um entendimento mais rápido e fácil entre os falantes. “Sou um turista pouco aventureiro e evito situações inusitadas. Para alguns isso pode ser chato, mas é a minha maneira de curtir! Tenho vontade de conhecer alguns lugares latinos que ainda não tive oportunidade e que imagino serem interessantes. É garantia de uma boa viagem e eu indico. “ O Caminito é uma rua-museu e um dos endereços mais tradicionais de La Boca, em Buenos Aires. Esse lugar inspirou a composição do tango Caminito (1926), de Juan de Dios Filberto.
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Um conto chileno
um tronco e caí. A onda se aproximava com tanta for“Estávamos em Santia- ça que me ‘engoliu’. Fiquei go, aos pés da Cordilhei- inteiro molhado, perdi a câra dos Andes e descemos mera, mas felizmente conpara o litoral para conhe- segui salvar o “chip” com as cer o Oceano Pacífico e as fotos. Resultado: perdemos praias de Valparaízo e Viña o passeio porque tivemos Del Mar. Eu queria muito ti- que andar pela cidade prorar fotos e sentir ‘um ocea- curando roupas secas.” no diferente do que conhecemos’. Pedi para a Sonia chegar bem perto da água, com uma temperatura de 10 graus. Foi quando uma onda muito forte se aproximou e Sonia começou a correr e eu também corri de costas para não perder as imagens que estava filmando. De repente tropecei em
Para toda la familia Uma família de brasileiros escolheu passar as férias de Julho na América Latina. Andreia e Celso Golia pretendiam conhecer a região nos 10 anos de casados, mas não foi possível. Agora, em 2011, os planos deram certo e eles levaram Beatriz, 16 e Matheus, 20
para o passeio. O quarteto passou por Bariloche, Buenos Aires e se despediram em Santiago. O casal conta que buscavam novos destinos divertidos para a família e com um preço acessível eles colocaram o pé na estrada. “O que mais chamou a atenção foi a educação, a limpeza e a arquitetura diferente da brasileira”, disse
Além das praias o casal também aproveitou a neve e o clima europeu de Buenos Aires. Andreia. A família pretende fazer mais viagens latinas. “Conhecemos novos lugares e culturas sem precisar mudar de continente ou falar uma língua desconhecida. Quero voltar mais vezes.”, disse Matheus. Conhecer a neve entrou para a história da família Golia na primeira viagem que estiveram na América Latina. América Latina em alta “Los hermanos” estão recebendo mais visitas: esse turismo internacional cresceu 15% no primeiro semestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a OMT. O aumento é um indicativo de que o turismo dos países emergentes está alcançando o dos países europeus e os brasileiros são os maiores turistas da região.
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MISCELÂNEA Smartphone com discagem mecânica Se você é daqueles que é apaixonado por aparelhos retrô, mas que não abre mão de tecnologia, vai adorar este smartphone ao lado. Criado pelo designer Richard Clarkson, o aparelho contém um sistema de discagem por rotação mecânica, mas, também, conta com uma pequena tela para exibir informações como contatos e compromissos. A proposta, segundo o designer, é relembrar o passado e despertar um sentimento mais íntimo com o dispositivo. Débora Pavan
Ringo Starr
Site deixa suas imagens com toque retrô O InstatRetro.com é um site capaz de transformar qualquer imagem do seu computador em imagens antigas. Com apenas um clique, consegue-se inserir um efeito na foto, tornando-a envelhecida. O próprio site tem um ar vintage. Em sua página inicial, o usuário irá encontrar o botão “Upload a Pic”, onde irá selecionar a foto deseja modificar. Logo depois, o site o encaminhará para outra página em que ocorrerá a edição. É muito simples. Depois de editada, a pessoa ainda pode mostrar aos amigos como ficou a foto, uma vez que o site possui conexão com o Facebook. No caso das fotos ao lado, a primeira (de cima para baixo) é a original e, nas demais, foram aplicados os efeitos “Nostalgia” e “Vintage”, respectivamente.
Débora Pavan
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A turnê brasileira do exBeatle vai começar no dia 10 de novembro, no Ginásio do Gigantinho, em Porto Alegre, e seguirá para São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife. Em sua primeira visita ao país, o ex-baterista dos Beatles vai tocar com sua All Starr Band nos dias 12 e 13 de novembro no Credicard Hall, em São Paulo, 15 de novembro no Citibank Hall, no Rio, 16 de novembro no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte, 18 de novembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, e se despede dos palcos brasileiros dia 20 do mesmo mês, no Chevrolet Hall de Recife. No palco, o músico britânico promete misturar sucessos dos Beatles e de sua carreira solo. Fazem parte da All Starr Band Gregg Bissonette, Gary Wright, Edgar Winter, Wally Palmar, Richard Page e Rick Derringer. Juliana Baptista
Da imaginação para as telas do cinema Quem nunca ouviu a música de Renato Russo, Faroeste Caboclo? Uma das canções mais famosas da banda brasileira de rock, Legião Urbana, teve seus 9 minutos de letra transformado em roteiro, com lançamento para Maio de 2012. A canção conta a história de João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira), que sai de Salvador e vai para Brasília traficar drogas. Onde, o protagonista se apaixona por Maria Lúcia (Ísis Valverde) e se envolve em uma disputa com Jeremias (Felipe Abib). O roteiro produzido pela dupla Marcos Bernstein e Victor Atherino tem tudo para ser mais um grande nome do cinema brasileiro que nos mostra que ainda tem muito a nos apresentar. Fica a dica para quem então passou anos imaginando e sonhando com a música de uma forma mais concreta. Gabriela Ferri
Duran Duran Para os fãs de histórias em quadrinhos
Novo álbum, novo produtor e novos desafios, mas com o frescor de uma banda iniciante. Assim o tecladista Nick Rhodes definiu o atual momento do Duran Duran, banda que ajudou a fundar há 30 anos e que desembarca no Brasil em novembro, como uma das principais atrações do festival SWU. A banda vem para o Brasil para promover o novo álbum “All you need is now”, 13º e mais recente trabalho de estúdio do grupo britânico. Elogiado por algumas das publicações especializadas mais importantes do planeta, o disco chegou ao mercado brasileiro em março deste ano e recolocou o conjunto de volta à estrada. O Duran Duran se apresenta no festival SWU dia 13 de novembro e os ingressos podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido e variam de R$130 a R$500. Juliana Baptista
Com estréia marcada para Abril de 2012 o filme Os Vingadores da Marvel pretende marcar recorde de bilheteria. O principal objetivo do filme é fazer muita gente se lembrar da época em que iam nas bancas em busca das aventuras do Homem de Ferro e toda a liga dos Vingadores. Além de um emocionante enredo o filme conta com um elenco de grandes nomes do cinema como, Samuel L. Jackson e Scarlett Johansson. Além de outros atores que já fizeram participação em filmes lançados pela Marvel em 2011. Para não decepcionar os fãs de um dos mais populares grupo de heróis dos anos 70 e 80, a empresa apresentou um orçamento estimado em US$ 150 milhões na produção do longa. Agora só nos resta aguardar o primeiro semestre de 2012.
Gabriela Ferri
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