TCC:
s Xcem mistérios para sua elaboração, formatação e correção
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TCC sem mistérios!!
Tá
na
ho ra!
!
Todo estudante que pretenda se formar ou conseguir um “título” acadêmico, a partir da graduação, vai precisar elaborar um trabalho que evidencie, ao menos em parte, o conhecimento adquirido no curso que realizou. Quer dizer, todo curso acadêmico, de graduação ou pós-graduação, vai solicitar requisitos, tais como presencialidade mínima, realização de atividades didáticas (exercícios, seminários...), avaliações, etc. Os artigos, relatórios, monografias, dissertações e teses fazem parte desses requisitos ou exigências. Mas, embora sejam trabalhos que pedem atenção a normas específicas, não precisam ser encarados como uma barreira ou tortura. É o que esse e-book (e os demais que o complementam) pretende demonstrar. TCC sem mistérios quer ser um auxílio na construção desse tipo de trabalho acadêmico.
Mistério 6
A organização da estrutura e apresentação do TCC depende da criatividade do autor. Em termos de trabalhos científicos, mas não apenas trabalhos de conclusão de cursos de graduação, a criatividade é um elemento importante, sim, mas depende de onde essa criatividade é utilizada. Sabe-se de casos em que estudantes de pós-graduação, defendendo dissertação ou doutorado sobre ensino a distância, apresentaram seus trabalhos por meio de recursos digitais (exposição em videoconferência), embora tenham submetido, primeiramente, os trabalhos em mídia impressa. Nesse caso, o meio utilizado para a defesa da dissertação ou tese foi um elemento a mais para a comprovação das argumentações presentes no trabalho escrito. Há um caso em que um trabalho de conclusão de curso, na área de marketing, que versava sobre marketing político, trouxe um dos candidatos para uma discussão de sua estratégia de campanha que se embasava em marketing digital. Não passou despercebido que essa estratégia, pela época em que foi apresentada, e em ano eleitoral, tinha uma conotação mais política que acadêmica. Essas são, porém, observações feitas quanto à apresentação do trabalho acadêmico. Sua estrutura genérica, contudo, é pré-estabelecida, com partes que são obrigatórias e partes que são optativas. Quanto a isso, a criatividade do autor fica mais limitada à forma como vai dispor o conteúdo dentro da estrutura predefinida.
Mistério 7
Os recursos e exigências normativas para formatação de um trabalho científico são difíceis de dominar.
Pode-se dizer que a formatação do trabalho científico é uma disciplina ou uma linguagem, um idioma; e, como tal, exige o conhecimento das regras que o constituem. Na verdade, a formatação de um trabalho científico é a execução de conteúdos de parte de uma disciplina, sim: a metodologia do trabalho científico. Portanto, é natural que existam partes desse conteúdo que sejam mais complexas que outras. No entanto, tudo depende da compreensão da lógica que está por trás das normas. Até porque, uma vez compreendidas, as mesmas serão utilizadas, com pequenas adaptações, em todo e qualquer trabalho científico, desde pequenos projetos de pesquisa, iniciação científica, artigos, até teses. E mesmo os mais complexos dos elementos – como a construção de referências, por exemplo – podem ser elaborados com o auxílio de inúmeros recursos existentes, física ou digitalmente. Nesta mesma série de e-books será possível encontrar dicas, tutoriais e orientações de como formatar, com mais facilidade e sem complicações, um trabalho científico.
Mistério 8
Existem normas que determinam quais partes do TCC são obrigatórias e quais não.
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Mistério 9
O levantamento bibliográfico ou revisão de literatura é algo extremamente importante na elaboração do TCC. Não é possível reinventar a roda. E até mesmo os gênios (quando são humildes!), reconhecem que só conseguiram enxergar mais longe por terem se colocado sobre o ombro de gigantes. Quer dizer que, quando se discute um assunto, geralmente isso é feito a partir de argumentos já formulados, que serão mais consolidados ou contestados. Tem mais: não é interessante que Darwin e Wallace tenham desenvolvido teorias semelhantes? Ou que Piaget e Vygotsky tenham desenvolvido teorias relacionadas com o pensamento e a linguagem da criança? Não quer dizer que tiveram ideias similares apenas na mesma época, mas que a pesquisa, a partir de uma determinada lógica, pode conduzir pessoas em pontos diferentes e distantes da terra a conclusões semelhantes e próximas. Fazer o levantamento bibliográfico significa tomar conhecimento do “estado da arte”; ou seja, entender em que estágio se encontra determinada situação ou discussão (científica, cultural, política, tecnológica...). O que evita a frustração de se dedicar ao desenvolvimento de toda uma pesquisa ou redação textual e descobrir, no fim, que o tema já havia sido tratado, talvez até de uma forma mais adequada, bem antes. Por outro lado, a revisão da literatura existente sobre um tema pode, sim, contribuir com novas perspectivas e abrir horizontes na abordagem de um tema. Permitindo enxergar, talvez, o que outros não tenham visto... ainda.
Mistério 10
O referencial teórico é o resultado do levantamento bibliográfico que o autor realiza.
Espera-se autonomia intelectual de um estudante de pós-graduação, sobretudo em um programa de doutorado. Mas, mesmo essa pessoa, discute ideias, teorias que já são conhecidas e reconhecidas em seu meio científico. Não obstante a autonomia intelectual, em qualquer nível de estudo, a pessoa que estuda, investiga, pode encontrar uma consistência significativa nos fundamentos de uma determinada teoria ou autor. Por exemplo, pode-se discutir se os jogos eletrônicos contribuem para o desenvolvimento intelectual de uma criança; embora muitos jogos sejam analisados como parte da pesquisa, as observações sobre o processo do jogo, em si, podem ser realizadas a partir daquilo que Piaget ou Vygotsky teorizaram. E o estudante poderá, então, a partir da concepção e análise que esses cientistas teceram, avançar suas próprias pesquisas, conclusões e, mesmo, propor uma nova abordagem do fenômeno. Logo, o referencial teórico, que são as lentes utilizadas para se enxergar os fatos, é uma chave de leitura que tem como pano de fundo a bibliografia consultada pelo autor. E não apenas durante a elaboração de seu trabalho ou pesquisa, mas que pode remontar há muito tempo antes.
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