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BOLAS NO BREJO

Ano 1959\Edição 00452 (1) Jornal de Noticias (GO) - 1952 a 1959

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Ano 1980\Edição 00062 (1) Jornal do Tocantins (GO) - 1979 a 1987

Ano 1984\Edição 00030 (1) – 8 DE JUNHO Voz de Luziânia (GO) - 1982 a 1985

Ano 1985\Edição 00045 (1) Voz de Luziânia (GO) - 1982 a 1985

(99+) MESTRE SABÚ: Memória Social e práticas culturais da capoeira em Goiás (2015). | Tatiana Tucunduva Academia.edu

Está localizado na região Centro-Oeste. Tem a porção norte de seu território ocupada pela Amazônia Legal, sendo o sul do estado pertencente ao Centro-Sul do Brasil. Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, sendo que a maior parte destes (cerca de 74%) se encontra abaixo dos seiscentos metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Rio Guaporé, Piqueri, São Lourenço, das Mortes, Rio Vermelho e Cuiabá são os rios principais. Tem como limites os estados do Amazonas, Pará (norte); Tocantins, Goiás (leste); Mato Grosso do Sul (sul); Rondônia e a Bolívia (oeste), país vizinho. Ocupa uma área equivalente à da Venezuela e não muito menor do que a vizinha Bolívia. Mato Grosso está organizado em 22 microrregiões e cinco mesorregiões, dividindo-se em 141 municípios, sendo os mais populosos e importantes: a capital Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra, Barra do Garças e Cáceres. Pelo Tratado de Tordesilhas (de 7 de junho de 1494), o território do atual estado de Mato Grosso pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a capitania de Mato Grosso e, lá, construiu um eficiente sistema de defesa. O Tratado de Madri, de 1750, reconheceu as conquistas bandeirantes na região de Mato Grosso, para dirimir questões de limites entre Portugal e Espanha. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o estado retomou o desenvolvimento. Em 1977, a parte sul do estado foi legalmente desmembrada, formando, assim, um novo estado, Mato Grosso do Sul, o que na prática só se daria em 1979. Mato Grosso – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Ano 1861\Edição 00153 (1) A Imprensa de Cuyabá : Periodico Politico, Mercantil e Litterario (MT) - 1859 a 1865

Ano 1880\Edição 00083 (1) O Iniciador : Jornal Commercial, Noticioso e Litterario (MT) - 1879 a 1881 04 DE OUTUBRO

Ano 1893\Edição 00712 (1) O Matto-Grosso (MT) - 1890 a 1937

Ano 1903\Edição 00027 (1) A Reacção : orgão do Partido Republicano de Matto Grosso (MT) 1902 a 1903

Ano 1925\Edição 00010 (1) O Pharol (MT) - 1902 a 1926

Ano 1936\Edição 09365 (1) Tribuna (MT) - 1925 a 1949 –

Ano 1936\Edição 01263 (2) A Cruz : Orgão da Liga Social Catholica Brasileira de Matto-Grosso (MT) - 1910 a 1969

Ano 1941\Edição 00626 (1) O Estado de Mato Grosso (MT) - 1939 a 1972 21\12

Ano 1977\Edição 07790 (1) O Estado de Mato Grosso (MT) - 1939 a 1972

Ano 1978\Edição 08009 (1)

Ano 1978\Edição 08014 (1)

Ano 1978\Edição 08023 (1) 22 DE SETEMBRO

Ano 1979\Edição 08268 (1) – 31 DE JULHO

Ano 1979\Edição 08373 (1)

Ano 1963\Edição 04245 (1)

Ano 1969\Edição 05422 (1)

Ano 1970\Edição 05614 (1) – 8 DE JANEIRO

Ano 1984\Edição 01111 (1) Jornal do Dia (MT) - 1984 a 1986

Ano 1984\Edição 01925 (1) 20 DE JUNHO

Ano 1984\Edição 01937 (1) 05 DE JULHO

Ano 1984\Edição 01987 (1) 02 DE SETEMBRO

Ano 1985\Edição 02120 (2) 17 DE FEVEREIRO

Ano 1985\Edição 02120 (2) 17 DE FEVEREIRO

Ano 1985\Edição 02147 (2)

Ano 1985\Edição 02180 (1) 05 DE MAIO

1985 - MESTRE CARIVALDO E A CAPOEIRA EM RONDONÓPOLIS, POR IRENILDE WINGERT [1] MESTRE CARIVALDO E A CAPOEIRA EM RONDONÓPOLIS | HETEC - HISTÓRIA, EDUCAÇÃO & TECNOLOGIAS (wordpress.com) Na década de oitenta, os rondonopolitanos tinham o contato com a Capoeira através de um rapaz chamado Sinézio (José Fernandes). Ele fazia o jogo da Capoeira na Praça Brasil e na Praça dos Carreiros, onde as pessoas se aglomeravam em passeios na praça como programa familiar aos domingos e feriados. Segundo entrevista do professor Machado, Sinézio era o único que lutava Capoeira na época, não havia academia.

No dia vinte e sete de setembro de 1985, às 18h00min h Carivaldo chegou a Rondonópolis. Foi para um hotel onde pediu informações sobre as academias existentes na cidade. Foi informado sobre a academia Líder de Artes, do professor Venâncio. A academia Líder de Artes funcionava na esquina da Avenida Dom Pedro II com a Avenida Amazonas no centro de Rondonópolis. (atualmente é uma sorveteria) Ao chegar à academia Líder de Artes o mestre Carivaldo se apresentou à secretária que pediu que ele esperasse, pois o professor Venâncio estava dando aula. Após longa espera conseguiu falar com ele. Venâncio o atendeu e ficou de dar uma resposta. Aconteceu na cidade, no ginásio Marechal Rondon, um campeonato de artes marciais, onde o mestre Carivaldo conseguiu fazer demonstração de Capoeira sozinha. Ligou sua radiola com um disco de músicas da Capoeira e fez sua apresentação. Na semana seguinte foi trabalhar na Academia Líder de Artes. A fama do mestre Carivaldo se espalhou na cidade. Em pouco tempo a grande maioria dos alunos da academia eram os praticantes de Capoeira. Diante da repercussão do seu trabalho e de ecoar pelos quatro cantos da cidade o quanto o “mestre é bom em lutar Capoeira”, Sinézio foi até a academia para saber se tudo era verdade chamando o mestre Carivaldo para a roda de Capoeira. Começaram a disputa como brincadeira, mas quando as coisas esquentaram, o Carivaldo deu-lhe um golpe que o deixou no chão. “Não é nada. Isso é para você ver que está lidando com profissional”, disse mestre Carivaldo massageando seu abdômen para que recobrasse as forças. A partir daí, Sinézio passou a ser também, aludo do mestre Carivaldo na academia.

Arquivo M.C. – 1986 Arquivo M.C. – 1986 Arquivo pessoal do Mestre Carivaldo – 1985 Em 28 de Setembro de 1986 aconteceu em Rondonópolis o 1º Campeonato Mato-grossense de Capoeira, onde mestre Carivaldo foi campeão no peso médio e Sinézio (José Fernandes) ficou em 2º lugar no peso leve.

Em 1986 o mestre Carivaldo dava aula na academia e trabalhava na Sadia.

A Capoeira alcançou grande prestígio em Rondonópolis e todo o Mato Grosso. Havia aqui um campeão! Houve grande divulgação da Academia e da Capoeira. Cada vez chegava mais alunos para “o mestre”. “Em dois meses tinha mais de cem alunos”, segundo mestre Carivaldo. Sucederam-se apresentações em eventos e nas praças.

Em 1987, o mestre Carivaldo saiu da Academia Líder de Artes e funda a Academia Chibata, na Avenida Fernando Correa da Costa, Vila Aurora, próximo à cadeia pública. Foram tempos difíceis. Poucos alunos tinham possibilidades de pagar a mensalidade. Com cerca de 50 alunos e poucos pagando, o mestre andava a pé de porta em porta pedindo patrocínio. Pouco conseguia. Pedia ajuda na feira para sustentar esposa e os quatro filhos que trouxera de São Paulo após seis meses de ter se estabelecido em Rondonópolis. Nos dias de feira faziam a roda de Capoeira e após a apresentação passavam o chapéu para ganhar algum dinheiro. Para participarem de um campeonato em Cuiabá, mestre Carivaldo ganhou um saco de “pão dormido” da padaria do Léo Rabelo. Comprou mortadela e pôs no meio do pão. Era o que tinham para comer na viagem. Só com o dinheiro da passagem, chegaram a Cuiabá e foram dormir na porta da Igreja Matriz de Cuiabá. O padre os viu e mandou o mestre e seus quinze alunos entrarem e se abrigarem dentro da igreja, onde passaram a noite. No dia seguinte ganharam café da manhã e em agradecimento os garotos limparam todo o mato que havia ao redor da igreja e ganharam também o almoço. Participaram do campeonato em Cuiabá e saíram vice-campeões da competição mato-grossense. MESTRE EDSON

Em 1987 chegou à cidade e entrou na academia dizendo: “Eu sou o mestre Edson”. Ao que o mestre Carivaldo respondeu: “Pode entrar que a casa é sua”. Edson chegou à academia fardada, pois era policial militar. “Eu vim de São Paulo sou professor Edson e vim fazer uma visita”. Então o mestre Carivaldo falou: “Tire o revólver”. Ele tirou e disse: “vamos jogar Capoeira”. Ao entrar na roda o mestre Carivaldo percebeu que estava diante de um bom capoeirista. Jogaram por algum tempo e se despediram. Do ano de 1988 ao ano de 1993, a Academia Chibata realizava apresentações no desfile de 7 de setembro em Rondonópolis.

Primeiro Grupo de Capoeira da Academia Chibata – 1987 Desfile de 7 de setembro de 1993 – Arquivo Mestre Carivaldo.

Diante das dificuldades na época, mestre Carivaldo e mestre Edson trabalhavam juntos ministrando aulas e divulgando a Capoeira. Sem o apoio dos meios de comunicação, faziam apresentações nas praças, faziam caminhadas e corridas nas ruas com os alunos para chamar a atenção das pessoas. Conforme entrevista do mestre Edson, “aos poucos as pessoas foram falando: olha aquilo lá é Capoeira. É uma luta, é uma dança, tal, aos poucos as pessoas começaram a conhecer e aí nós começamos a proliferar nosso trabalho através do boca a boca na cidade”. Edson abriu sua academia a Afro Brasil. Inicialmente os alunos da Chibata e do Afro Brasil tinham rivalidade apenas na roda de Capoeira. Ao saírem dali, eram bons amigos. Com o passar do tempo, os alunos começam a fazer disputas, longe de seus mestres, para ver qual academia ira melhor e o que começava no jogo de Capoeira, terminava em pancadaria.

Em 1989, chegou a Rondonópolis o Wellinton, que veio de Brasília (DF) formando do mestre Cal, da Ave Branca, Academia de Capoeira de Brasília, um dos maiores grupos de Capoeira do Brasil. Cal foi menino de rua e hoje é um grande mestre que tem alunos dando aula de Capoeira até nos Estados Unidos, segundo mestre Carivaldo.

“O Wellinton era bom de Capoeira e metido a valentão. Enxergava só de um olho, era alto e forte”, disse mestre Carivaldo. Chegou à academia Chibata e falou ao mestre Carivaldo: “Eu sou Wellinton, contra mestre, sou de Brasília”. “O mestre Carivaldo falou: Pode chegar que a casa é nossa”. Ele então perguntou: “posso jogar?” E o mestre respondeu: “pode”. Ele colocou o abadá (roupa de jogo) e entrou na roda. “O jogo começou na academia minha tinha o Edson, um negão que era o carrasco da minha academia. Aí os dois se pegaram”. Se pegava eu ia lá e tirava de novo, se pegava eu ia lá e tirava de novo, só que o Edson não dava moleza não pra ele, sabe? Aí pronto! Ele foi, jogou com nós. Aí falei pra ele: olha vai devagar com os moleques aqui, que os moleques são novos. Aí joguei com ele, era bom capoeirista também. “Aí ele foi e abriu a academia lá no bairro da Coophalis, no salão do São Cristóvão”. Esta foi à narrativa do mestre Carivaldo sobre a vinda do mestre Wellinton para Rondonópolis. A partir daí os alunos foram chegando para a academia de Wellinton e aumentou a rivalidade entre as três academias existentes em Rondonópolis. Sempre que se encontravam nas ruas da cidade, os alunos queriam medir forças para ver quem era o melhor no jogo da Capoeira e acabava em pancadaria. Foi um período de bastante crescimento e divulgação da Capoeira, porém havia muita rivalidade entre as academias, principalmente por parte dos alunos que acabavam envolvendo seus mestres. Houve muitas brigas entre as academias. Wellinton ficou na cidade de Rondonópolis até 1992. Ele foi embora e seus alunos não entraram em academia nenhuma. “Ficaram por aí”, segundo mestre Carivaldo. Em 1991 o Edson formou oito alunos que ficaram aqui mesmo. O Edson foi embora depois de alguns anos e hoje o Jeguinho segue com os “Filhos do Quilombo”, que são os que saíram da formação do grupo do mestre Edson.[2] MESTRE CARIVALDO PERDE A MÃO EM ACIDENTE NA SADIA

Após dez anos de trabalho na Sadia, como classificador de soja, mestre Carivaldo perde a mão direita em um acidente. Ele conta que seu colega saiu para tomar água. A máquina embuxou e ele desligaram para arrumá-la. O colega ao voltar ligou a máquina sem perceber que mestre Carivaldo estava mexendo nas engrenagens que prenderam sua mão. Com o acidente continuou dando aulas falando para os alunos como teriam que fazer. Em sua entrevista de 26 de Janeiro de 2007, mestre Jeguinho diz que seu “início na Capoeira foi péssimo, porque eu treinei durante cinco anos da minha vida, eu treinei escondido da minha mãe, minha mãe não podia saber. Porque naquela época quem praticava o pessoal falava que era malandro”. Esta realidade não era só a da família do mestre Jeguinho, muitas outras mães se opuseram a participar dos seus filhos nas academias ou grupos de Capoeira. Quando os grupos de diferentes mestres se encontravam nas ruas, e começavam a disputa para mostrar a superioridade na roda de capoeira e acabava em pancadaria. Seus mestres eram severos ao tratar a questão dentro das academias, porém seus alunos tinham a necessidade de provar aos rivais a superioridade da sua luta, muitas vezes longe dos olhos do seu mestre. Em seu relato na entrevista de 26 de Janeiro de 2007, mestre Edson fala que após algum tempo houve uma divisão na cidade: “Então nós tivemos uma negociação no qual ele ficava depois da ponte da Vila Aurora e eu ficava pra cá da ponte da Vila Aurora. Então eu não invadia o espaço dele e ele não invadia o meu… “ Cada mestre de Capoeira tinha seu território definido para conseguir seus alunos e trabalhar com a Capoeira. Segundo Domingos André dos Santos, mestre Di Mola, que tem 47 anos e 40 de Capoeira “quando a fama de um capoeirista habilidoso corria pelas regiões, sempre tinha quem queria desafiá-lo. Só que não era de um pra um. Eram cinco ou seis que vinham pra cima”.

A rivalidade existente na capoeira vem de longa data. Cada capoeirista na luta com seu adversário. Quer mostrar suas habilidades e malícia pra superioridade de seus golpes. Eles têm orgulho em exaltar o nome de quem foi seu mestre. Deixando de lado a violência, podemos dizer que o desafio faz parte do jogo. O ser humano tem a necessidade de mostrar a que veio. Ele precisa desafiar e ser desafiado para crescer e buscar novas formas, no caso da Capoeira, novos golpes, novo jeito, maior conhecimento para o desempenho no jogo e nas lutas. Podemos perceber que hoje os capoeiristas buscam a capoeira arte, a cultura, o jogo seguro, onde o desafio é chegar em todas as camadas da sociedade. Saindo da senzala para a casa grande. Eles querem conquistar seu espaço, viver a liberdade tão sonhada. Em sua entrevista, o professor Machado afirma que a classe média ainda é um objetivo a ser alcançado pela Capoeira. Por que tanta resistência uma vez que a capoeira é o segundo esporte em movimentos do corpo e nossa sociedade busca cada vez mais fazer esporte para obter uma vida saudável? Será que a capoeira ainda é “coisa de preto malandro?” Em todas as entrevistas realizadas podemos aplicar aos capoeiristas a celebre frase: “Capoeira não e explica, se sente.” Sentir e viver a capoeira é o que todos fazem. Mas que se possa dizer, o capoeirista deixa toda a sua emoção fluir ao falar da Capoeira. Como dizia mestre Bimba, “Capoeira é capoeira”. Não importa se Angola, Regional ou Contemporânea, é Capoeira.

Principais Característias da Capoeira Rondonopolitana

Inicialmente em Rondonópolis houve uma mistura da Capoeira Angola com a Capoeira Regional, segundo o professor Machado (professor de Capoeira, aluno do mestre Carivaldo da 1º turma de Capoeira em Rondonópolis). O som do berimbau era de Angola e os golpes, a luta da Regional. Denominava-se Capoeira Regional, mas com o toque de Capoeira Angola. Não se diferenciavam os toques e os fundamentos dos dois segmentos da Capoeira. Com o tempo o mestre Carivaldo foi esclarecendo os alunos, que por sua vez também buscaram esclarecimentos fazendo cursos e participando de simpósios e encontros de Capoeira, onde foram aprendendo a diferenciar a Capoeira Angola e a Regional. Hoje, os professores de Capoeira em Rondonópolis estão seguindo a Capoeira Contemporânea, difundida pelo mestre Camisas na década de 90. Ele propôs a unificação da Capoeira. Daí surgiu a ABADÁ (Associação Brasileira de Desenvolvimento e Apoio a arte e Capoeira). Passados dez anos a abadá cresceu e é o maior grupo do mundo. O mestre Camisa fez um resgate do jogo de Benguela, Juna e outros. Ele resgatou o que Bimba fez de maneira mais dinâmica e para os novos tempos. Os movimentos foram modificados de maneira que não haja lesão nos nervos e tendões dos praticantes da Capoeira. Os movimentos foram melhorados para não prejudicar as articulações. Houve maior envolvimento com professores de educação física e outras áreas que colaboraram para o melhoramento de exercícios que machucavam o joelho, os nervos, por serem movimentos muito abertos. Hoje todos seguem o ABADÁ, segundo o professor Machado.

A filosofia da Capoeira do Grupo Chibata, é “resgatar o mestre de Capoeira como educador, como a pessoa que vai ajudar um cidadão e contribui para a formação de um cidadão crítico e participativo”, segundo professor Machado. As academias têm cada uma a sua formação, a sua filosofia individual. A Federação Mato-grossense faz a avaliação dos alunos para emitir os Certificados de graduação. As características técnicas da Capoeira em Rondonópolis diferem de academia para academia por muitos anos não evoluiu. Ficou muito aqui dentro, sem sair em busca de aprimoramento e renovação. Ela veio evoluir há pouco tempo, com a chegada do Cavalo e do professor Machado, que saíram em busca de novas técnicas e novos conhecimentos trazendo para Rondonópolis o que aprenderam. Encontraram aqui resistência por parte de membros do grupo que dizem que eles estão “querendo colocar algo na Capoeira que não existe”, conforme entrevista do professor Machado. Até então o nível técnico da Capoeira era muito ruim. Mas está melhorando. Os capoeiristas professores estão buscando novas informações e formações na capoeira, pois ela está sempre evoluindo. Mestre Bimba dizia que a Capoeira é assim: o mestre ensina o golpe de uma maneira, mas o jeito e o corpo de executar o golpe são da pessoa que está aprendendo. Ela vai colocar aí todo o seu potencial, a sua maneira de ser e fazer o movimento, então, o

movimento nunca será exatamente igual ao que o mestre ensina. Na Capoeira há esta dinâmica, há esta possibilidade. Os mestres e professores de Capoeira em Rondonópolis estão buscando uma forma de trabalho em conjunto. Hoje é possível encontrarmos numa roda várias academias, sem brigas, sem desavenças, apenas o jogo, a luta, a arte se sobrepõe a qualquer resquício do que tenha acontecido no passado. Segundo a professora de Capoeira Vudu, há um “intercâmbio entre os grupos, pra tentar cada vez mais crescer”. (…) isso aí é a melhor forma. “Os grupos de Capoeira estão percebendo que a união entre eles os fortalece e aumenta a possibilidade de renovação, de crescimento e divulgação da Capoeira”. Eles querem mostrar para toda a sociedade o valor do seu trabalho, da cultura capoeirística e todas as possibilidades de melhoria de vida que ela oferece. A Capoeira rondonopolitana busca atingir a classe média-alta da sociedade, como forma de aceitação, reconhecimento e demonstração de que a Capoeira não é só coisa de “preto”, marginal e malandro. Mestre Bimba do alto de sua sabedoria fez esta ligação da Capoeira com as classes elevadas na Bahia. Seus alunos eram médicos, advogados, filhos de coronéis, entre outros. Na periferia, a capoeira está crescendo juntamente com os movimentos populares como o Hip Hop, que se utiliza dos movimentos e da capoeira para ajudar na dança do Hip Hop. A aceitação da Capoeira na periferia é muito boa. O trabalho está sendo desenvolvido no sentido de levar a Capoeira para as universidades, escolas particulares e para as academias do centro da cidade. Das academias da cidade, segundo professor Machado, apenas a Centauro, que é academia de artes marciais e funciona no prédio da academia Chibata, trabalha também com a Capoeira. Em algumas escolas particulares já foram ministradas aulas de Capoeira, mas não estão sendo realizadas no momento. Segundo a professora Vudu, há cinco anos ela trabalha na Escola Ramiro e continuará neste ano com aulas de Capoeira. Fica bem caracterizado que a Capoeira rondonopolitana ainda é bem aceita na periferia. No centro da cidade esteja começando um trabalho para atingir as classes médias e altas, que ainda oferecem resistência na aceitação e principalmente na mudança da maneira de pensar e agir em relação ao negro, ao pobre, à cultura que vem do popular, do povão e que de certa forma os amedronta, até por falta de melhores esclarecimentos.

A Capoeira rondonopolitana está em fase de crescimento, de renovação, de transformação. Seus integrantes estão buscando o seu jeito de ser Capoeira.

Problemas na Capoeira em Rondonópolis

Durante muitos anos a Capoeira foi relacionada à violência, à negros vagabundos e a uma luta perigosa. Era coisa de negro pobre. Em Rondonópolis não foi diferente. Houve resistência, porém o principal problema é a aceitação da Capoeira pelo próprio negro que por sua vez também a considera “coisa de malandro”. “Outro problema é entre os capoeiristas também, pois até pouco tempo os capoeiristas não podiam se encontrar que saía baderna, isso ainda existe um pouco, é preciso para”. Os professores estão buscando maneiras de conviver pacificamente e que a disputa seja apenas na roda, no jogo, na diversão e na arte da Capoeira, conforme entrevista com professor Machado. O grupo Chibata, formado por mestre Carivaldo sofreu várias facções. Os alunos saíam da academia Chibata e formavam outra academia. Com o tempo a formação de alguns capoeiristas ficou sem consistência, num processo muito rápido de formação, onde não se levava em conta os fundamentos da Capoeira. Segundo o professor Machado, “tem muito professor de Capoeira aqui em Rondonópolis de formação duvidosa.” Os professores e mestres de Capoeira em Rondonópolis estão buscando junta uma maneira de crescimento na formação dos novos capoeiristas. Fomenta a capoeira arte, a cultura, o resgate do cidadão,

fazendo um trabalho social em suas academias. Até pouco tempo, dois anos atrás o nível técnico dos capoeiristas não era o melhor, não havia busca de conhecimentos, informação e melhor formação dos capoeiristas. Segundo professor Machado em sua entrevista: “era uma sarobeira só”. A Secretaria de Cultura dispõe de verba para eventos culturais e segundo o professor Machado, houve erro na construção do projeto ou no preenchimento do projeto por falta de experiência dos capoeiristas, a verba não saiu integral, e o pouco que recebeu foi graças à intervenção de um deputado. Alguns capoeiristas alegam a falta de recursos como um dos grandes problemas da Capoeira, porém, o que está faltando é esclarecimento quanto às leis e as possibilidades de viabilização de recursos. Mestre Edson em sua entrevista falou da falta de reconhecimento, uma vez que ele e mestre Carivaldo já trouxeram títulos brasileiros e estaduais para a cidade. Falta de valorização dos atletas da Capoeira.

Condicionantes Tendências e possibilidades da Capoeira em Rondonópolis.

A tendência da Capoeira em Rondonópolis é de grande transformação. A Capoeira Contemporânea dá abertura para que haja criação e inovação nos golpes. Mestre Nenel diz que se mudar um movimento na maneira de executar um golpe, já não é mais capoeira Regional e sim Contemporânea. A Capoeira não é estática. Está sempre em transformação. As possibilidades da Capoeira são diversas: pode ser arte e ofício. Através da Capoeira vive-se a cultura brasileira, resgata-se a origem do povo brasileiro. No ofício da Capoeira conquista-se a cidadania. Existe a possibilidade de a Capoeira fazer parte do currículo de algumas escolas em Rondonópolis, como a André Maggi, Ramiro, Renilda ela já existe; já houve em algumas escolas particulares. A academia Chibata está preparando um grande evento para o mês de outubro de 2007, será um encontro de capoeiristas do Brasil. O lançamento de um CD também está nos projetos da Chibata para 2007. Fazer cursos de capacitação para os professores é uma meta a ser alcançada dentro da Capoeira. A tendência da Capoeira rondonopolitana é de crescimento e integração entre os vários grupos existentes na cidade, eliminando as antigas rivalidades que relutam por vezes e persistem ainda hoje. A busca de novos conhecimentos na prática dos golpes e da maneira de jogar, lutar e difundir a arte e a cultura capoeirística, vai tirar a Capoeira da sarobeira, dando-lhe uma nova face. Mestre Carivaldo (Antonio Lopes dos Santos). Nascido aos 20 de Março de 1955, em Souto Soares (BA) (antigo distrito de Oricuri). Bisneto de escravos, filho de Maria Etelvina de Jesus e de Antonio Lopes dos Santos, tem 5 irmãos (sendo 2 falecidos). Em entrevista no dia 31 de Janeiro de 2007, mestre Carivaldo relatam sua infância, até os doze anos: “Eu nasci no ano de 55, né, quando eu tinha 12 anos de idade fui trabaiá na roça, nos canaviais e minha mãe era mulher muito pobre, trabalhava também na roça, meu pai morreu, deixo nós tudo pequeno e aí pra sustenta eu tive de ajuda minha mãe. Eu não tive uma infância, hoje que nem os menino, eu não tinha carrinho de brincadeira, não tinha nada, minha brincadeira era a enxada na mão, né, nós passava fome, viajei não tinha nada pra come em casa. Eu tive de pedi aos vizinho, minha mãe mando, era uma vida muito difícil. Então, chegava de noite ia dormir cansado, pra no outro dia trabaiá. Minha mãe era analfabeta, meu pai também era. A minha mãe não colocava nós na escola, que não tinha, ta entendendo? Que a escola era longe. Era quase 40 km da minha cidade, minha cidade tinha 4.000 habitantes, era uma cidade muito sofrida. Com doze anos perdi meu pai. Meu pai foi pra roça, chegou lá ele foi corta madeira, caiu uma árvore em cima dele.” Após a morte de seu pai, sua mãe casou-se novamente. Seu padrasto tinha um bar, mexia com alambique e jogava um pouco a Capoeira e ensinou ao Carivaldo os primeiros movimentos da Capoeira.

Sua mãe vendia acarajé, coxinha e outros salgados em Salvador nos finais de semana, na praia, onde o Carivaldo conheceu melhor a Capoeira. Em entrevista para o livro Valores Culturais da Nossa Terra, mestre Carivaldo declara ao falar da Capoeira que assistia na praia acompanhando sua mãe: “Apaixonei-me na hora. Aquilo me marcou muito. A dança, a música, o berimbau. Coisas da África. Parecia que tinha estado. Havia uma coisa dentro de mim que me chamava para a Capoeira.” Aos doze anos Carivaldo conhece mestre Caiçara e fica oito meses na sua academia. Aos quinze anos vai com um Tio para São Paulo para trabalhar na construção civil. Chegando lá, hospedouse na casa de Dona Ivone que era a patroa de sua tia e dona da construtora em que iria trabalhar. Dona Ivone vendo que o rapaz era muito jovem, o deixou ajudando nos serviços da casa como jardineiro, lavador de carro, cuidador dos cachorros, enfim, tudo o que fosse necessário, e depois ia para a escola. Aí aprendeu várias coisas entre: “Comer direito, as horas, atravessar a rua, comprar pão e depois de dois meses fazia a compra do mês no mercado sozinho”, conforme sua declaração em entrevista no dia 19 de Janeiro de 2007.

Estudou no Mobral, na Escola Regina o Mundo, escola particular. Ganhou uniforme camisa branca, calça azul, gravata borboleta e sapato preto. O mestre Carivaldo se emociona ao relatar sua história. “Dona Ivone era como uma mãe pra mim.” Estudou nesta escola por 3 anos. Aprendeu a dirigir e muitas outras coisas.

Parou de estudar na 5º série porque começou a trabalhar de ofice boy para a construtora e não dava mais para chegar no horário das aulas. Em 1976, Carivaldo conheceu a academia Capitães de Areia no Parque Dom Pedro. Onde os professores eram de Salvador e Almir das Areias era conhecido de sua mãe, que recomendou eu ele ficasse com eles. Começou a trabalhar de “orelha” no SESC. De 1977 retorna para a Bahia para se formar na Capoeira com seu mestre lá na Bahia. Ao chegar à Bahia, o mestre queria muito dinheiro para formá-lo, não tendo como pagar a alta quantia, volta para São Paulo. Começa treinar e dar aula na academia do mestre Ferreira. Ficou aí por três anos. Formou-se em 1979. Em 1983 abriu sua academia “Senhor do Bonfim”, no bairro Ipiranga. Em 1984, com o registro da Academia entra na Federação Paulista. Mestre Carivaldo participou em 1984 do Campeonato Paulista, ficando em 3º lugar. Foi Campeão do Festival de Verão e de inverno em São Paulo.

Em 1985, veio para o Mato Grosso. Havia muita academia em São Paulo. Tinha esperança de ganhar mais dinheiro em Mato Grosso. Segundo o relato de um amigo caminhoneiro que o mestre Carivaldo encontrou no Mercado Municipal de São Paulo, no Mato Grosso ele nunca tinha visto Capoeira. Indicou ao mestre Carivaldo que fosse à rodoviária e pegasse o ônibus para Cuiabá. “Aí eu me invoquei, eu acho que eu vou lá mesmo. Oh pessoal! Sem eu me perder… aí no dia 26 de setembro de 1985 peguei o ônibus lá da Andorinha e vim parar aqui.” Dentro do ônibus um passageiro que vinha ao seu lado disse que em Rondonópolis não havia Capoeira. Então lhe pediu que indicasse quando da chegada à Rondonópolis que ia descer lá.

“No dia 27 de setembro de 1985 eu cheguei aqui na rodoviária, dez horas da manhã, na rodoviária velha. Sol quente! E eu com o cabelão desse tamanho! Calça jeans da bocona, com uma bolsa de couro, menina oh! Cabelão aqui assim. Camisa jeans, sol quente, eu forte. Aqui assim cheio de colocar tudo sapatão. Falei meu pai do céu. Olhei a lua assim. Que sol quente é esse meu pai do céu. Aonde que eu to? O povo olhando em mim assim, aquele sol quente. Aí eu desci e vi o hotel Sumaré, fiquei lá dois dias.” Em seguida perguntou como fazia para chegar ao centro. Chegou à praça Brasil, “feiazinha, plantinha feia, setembro , tudo sem folha, o pessoal tudo assim, meio caipira ainda. Cheguei sentei assim na praça, assim sabe? O povo olhava em mim assim sabe? Olha! Aquele negão do cabelão assim, eu era um negão forte, aí eu procurei ao povo: olha, aonde tem academia aqui? – olha, aqui ó, pega essa rua aqui que tem uma academia de karatê, o dono dela chama Venâncio.”

Mestre carivaldo relatou na entrevista que chegou na Academia do Venâncio falou com a secretaria que queria falar com o professor. Ela disse-lhe que ele estava dando aula e que ele esperasse. Depois de muito tempo de espera ele apareceu e perguntou: V – “O que você quer falar comigo?” C – “Eu disse, não! Eu sou mestre de Capoeira, vim de São Paulo.” V – “Ah! É uma novidade aqui! Você espera mais um pouco que to acabando a aula.” O mestre Carivaldo esperou mais ou menos uma hora. O Venâncio então chegou e disse: V – “Toda pessoa que chega aqui fala que é professor.” C – “Não Venâncio, eu sou professor de verdade! Aí eu peguei meu documento, né minha carteirinha e mostrei pra ele.” V – “Nem eu tenho essa carteira! Nem eu! Então me desculpe que você é um mestre de verdade.” Depois de algumas conversas, acertam-se para que o mestre Carivaldo começasse a dar aula. O primeiro campeonato de Capoeira Mato-grossense realizou-se em Rondonópolis, no ginásio de esportes Marechal Rondon, no dia 28 de Setembro de 1986. O mestre Carivaldo vence o campeonato representando a academia Líder de Artes. Em 16 de junho de 1986, mestre Carivaldo funda a Academia Chibata, onde começa a dar aula, na Avenida Fernando Correa, próximo à cadeia pública, hoje é a auto-escola Dourado. Hoje, a Chibata tem mais ou menos 400 alunos e é o 2º grupo de Capoeira em Mato Grosso. Mestre Carivaldo foi formado pelo mestre Ferreira pela Associação de Capoeira Regional, no dia 19 de Março de 1979 em São Paulo. Possui Curso Técnico Desportista de Capoeira, pela Federação Paulista; Curso do I grau pela Federação Paulista de Capoeira em 1974. No Registro geral dos Mestres de Capoeira do Brasil seu número é o 055 – Confederação Brasileira de Pugilismo. Foi Bicampeão do Festival de Verão realizado no Embuí – SP, 1974/75. Vencendo também em 1975 o festival de inverno do Embuí – SP.

Em Rondonópolis a Capoeira está presente nos jogos Estudantis, graças ao trabalho incansável do mestre Carivaldo.

Uma vez por ano realiza-se o batizado da Capoeira em Rondonópolis, onde os alunos jogam a Capoeira com seus professores e mestres e recebem o cordão pela primeira vez ou trocam de cordão. Ao som do berimbau organiza-se a roda. Após a ladainha iniciam-se as palmas e o jogo começa. A cerimônia consiste no jogo do mestre com o aluno, onde o aluno é avaliado. “hoje é dia de festa Dia de batizado

Quem não for meu amigo “É meu convidado”

Arquivo PETI – Batizado 2006 Após a luta que dura pouco instantes o aluno recebe o cordão. No projeto em que trabalha, mestre Carivaldo dá aula para aproximadamente 350 crianças que formam 14 turmas e todas passam pela Capoeira, bem como pelas outras atividades existentes. Em conversa com alunos que estavam em sua aula no dia 31 de Janeiro deste, podemos perceber que o envolvimento do mestre Carivaldo com seus alunos vai além do ensinamento de golpes de Capoeira. Há certa identificação delas com o mestre. Ao fazerem suas perguntas sabem exatamente do que estão falando. Sua infância embora não seja na zona rural também é sofrida. Esperei o mestre Carivaldo terminar sua aula. As crianças que estavam fazendo sua aula têm entre 7 e 8 anos de idade. Comecei pedindo que ele falasse de sua infância e após seu relato todos queriam fazer-lhe perguntas. E que perguntas!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pesquisar e estudar a capoeira, não é uma tarefa fácil, sobretudo quando se é de fora da roda. Porém ao longo deste trabalho percebi que não estudava apenas a capoeira, mas sim a construção da sociedade, da cultura e do povo brasileiro. Nosso conhecimento da cultura negra é bastante restrito. Encurralamos os negros nas senzalas e só os vemos a partir daí, trancados, tristes, quase sem vida. Infelizmente é esta mentalidade que mina em nossa historiografia. Luiz Luna na obra “O negro na Luta Contra a Escravidão” diz que: “A ignorância de um lado e a ganância de outro foram os principais fatores que concorrem para que a escravidão perdurasse, atrasando o país em muitos anos de progresso.”(1976,251). Ainda somos ignorantes e a ganância nos cega. Há muitos pontos obscuros na história quando se refere aos negros. Foram queimados documentos para apagar a presença deles na história do povo brasileiro. Em nosso curso não tivemos História da África. Continuaremos ignorantes se não buscarmos por conta própria um maior conhecimento do nosso povo. A ganância é a fonte de tudo o que é ruim e o jogo de interesses a expande por todos os lados. A capoeira, segundo o professor Machado, “é a rainha da cultura brasileira.” Sendo assim, salve, salve nossa rainha! A ti e a todos os mestres e capoeiristas e mestres, o reconhecimento do teu poder. O trono e a coroa também são teus. A Princesa Isabel apenas usufruiu da posição em que se encontrava. Tu Capoeira és a expressão plena da liberdade. Em ti o negro encontrou refúgio e força para continuar vivendo. Os mestres de capoeira ainda hoje são reverenciados e respeitados. O mestre Carivaldo do alto da sua sabedoria deixa à sociedade rondonopolitana o seu maior legado: a Capoeira. A luta-arte que expressa à cultura e a ânsia de liberdade do povo brasileiro. A roda da vida nos lembra sempre que a força de uma nação está no seu povo e na sua cultura. Desta todos fazemos parte, não importando a cor da pele, a religião ou qualquer atitude que queiramos apresentar para provar o contrário.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADORNO, Camille. Arte da Capoeira. São Paulo. A biblioteca virtual do estudante brasileiro. bibvirt@futuro.uesp.br. 1998. AREIAS, Anandes das. O que é Capoeira. 4ª edição. SP. Editora Tribo, 1983. CAMPOS, Hélio. Capoeira na Escola. Salvador. EDUFBA, 2003.

CRUZ, José Luiz Oliveira. Capoeira Angola: Do iniciante ao Mestre. Salvador. EDUFBA. Pallas, 2003. DECANIO FILHO, Ângelo. A. A herança de Pastilha. 2ª ed. Salvador. Editoração Eletrônica do texto, 1997. FUNARI, Pedro Paulo. Palmares, ontem e hoje. Pedro Paulo Funari e Aline Vieira de Carvalho. Rio de Janeiro. Jorge Zahar. Ed. 2005. GOMES, Flávio dos Santos. Negros e Política (1888 – 1937) Rio de Janeiro. Jorge Zahar. Ed. 2005. LUNA, Luiz. O negro na luta contra a escravidão. 2ª ed. Revista. Rio de Janeiro. Catedral, Brasília, INL, 1976. MARKUS, Maria Elsa. Falando sobre experiências vividas: de outras e minhas. Coletânea do nosso tempo. História. Rondonópolis. Ano 06, n° 06. nov. 2003. MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. SP. Ed da Universidade de SP, 200004. MOURA, Clóvis. História do negro brasileiro. São Paulo. Atica, 1989. NASCIMENTO, Abdias do. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo massacrado. 1ª ed. Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra, 1978. REVISTA, Praticando Capoeira. Ano III. N° 29. SUN (Grupo Editorial). SANTOS, Valdenor Silva dos. Conversando nos bastidores com o capoeirista. 1ª ed. Editora Parma Ltda. 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 19ª ed. SP. Cartaz Editora, 1995. SILVA, Gladson de Oliveira. Capoeira de Engenho à universidade. 2ª ed. SP. CEPE USP, 1995. VIEIRA, Maria do Pilar de Araújo; PEIXOTO, Maria do Rosário Cunha; KHOURY, Yara Maria Aun. A pesquisa em história. 4ª ed. SP. Atica, 2002.

[1] É formada em história UFM/CUR, especialista em Geo-História e professora da Rede Estadual de Ensino. [2] A academia dos Filhos do Quilombo funcionava no Parque Universitário.

Ano 1986\Edição 02418 (1) 21 DE FEVEREIRO

Ano 1986\Edição 02436 (1) 14 DE MARÇO

Ano 1986\Edição 02453 (2) 05 DE ASBRIL

Ano 1986\Edição 02469 (1) 28 DE ABRIL

Ano 1986\Edição 02470 (1) – 27 DE ABRIL

Ano 1986\Edição 02507 (1) 12 DE JUNHO

Maria Clara Cabral maria.clara@olivre.com.br

Parte integrante do universo cultural afro-brasileiro, a capoeira hoje é aceita, ensinada e praticada em diversos espaços educacionais de Mato Grosso. Mas nem sempre foi assim. O histórico da manifestação e sua chegada no Estado são relatados por mestres pioneiros no livro “Capoeira: da senzala a imaterialidade”, da pesquisadora Adinéia Leme. A obra será lançada neste sábado (04), na Livraria Janina do Shopping Pantanal, em Cuiabá. Conforme a descrição do trabalho, será o primeiro material publicado sobre o assunto no Estado.

Durante a pesquisa, a autora se debruçou na história oral, utilizando as narrativas e memórias dos mestres da capoeira mato-grossense. Entre os achados do estudo, o livro mostra, um nascimento “espontâneo e pautado no prazer da prática”, durante a década de 1960. “Os mestres são os principais atores dessa história, e, portanto, detentores do conhecimento de sua própria trajetória e do início em Mato Grosso. Pioneiros na arte de ensinar e perpetuar a capoeira. As narrativas revelam o mundo da simbologia da arte afro-brasileira em músicas, movimentos, histórias e tradições, onde o corpo e a alma se fundem em um só”, destaca a escritora. Compartilham seus testemunhos os mestres Eron, Sombra, Lindomar e os professores Biro, Coral e Veto; todos escolhidos diante da representatividade reconhecida no Estado.

- História da capoeira em Mato Grosso é tema de palestra - O evento é gratuito e é voltado para professores, historiadores, pesquisadores e público geral interessado no tema. As inscrições são feitas online. Graciele Leite | Assessoria Secel A palestra será proferida por Adinéia da Silva Leme, autora do livro - Foto por: Christiano Antonucci | Secom MT . Para difundir e preservar a memória dos mestres da capoeira no Estado, a Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça promove no dia 25 deste mês a palestra ‘Capoeira: da senzala à imaterialidade’. O evento é gratuito e é voltado para professores, historiadores, pesquisadores e público geral interessado no tema. Ao todo são 50 vagas, e as inscrições podem ser feitas online. A palestra será proferida por Adinéia da Silva Leme, autora do livro ‘Capoeira: da senzala à imaterialidade. As vivências dos mestres e a história da capoeira em Mato Grosso’, lançado este ano pela editora CRV. Os participantes terão direito a certificado, e o evento será realizado no dia 25, das 8h às 12h, no Palácio da Instrução. O evento integra o trabalho de divulgação do livro, que aborda a capoeira como uma arte que une povos e culturas diferentes. “O início da história da capoeira no Brasil se funde com a história da resistência dos negros no país. Pois, mesmo com o fim da escravidão, os capoeiristas tinham a capoeira como uma das formas de manter o ideal de liberdade e resistência”, destaca a sinopse. Como método de apuração, a autora conversou com mestres para captar significados, memórias e sentimentos deles. A proposta da pesquisadora foi contar a história pela perspectiva das pessoas para estimular o sentimento de pertencimento, perpetuação e valorização da capoeira às gerações futuras.

2021 - Exposição no Várzea Grande Shopping mostra a história da Capoeira em Mato Grosso

A exposição conta com mais de 250 itens e pode ser visitada até o dia 14 de agosto - Fonte: Secom/VG Reporter: Fred Nogueira

Os admiradores e praticantes da capoeira terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre este esporte visitando a exposição “Capoeira, uma viagem pela história em Mato Grosso”, que foi aberta na noite de ontem, 14, no segundo piso do Várzea Grande Shopping. A exposição é o resultado de uma parceria entre a Prefeitura Municipal, por meio da Superintendência de Cultura da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer com o Instituto Semente Brasil e o VG Shopping. A exposição, que é gratuita, pode ser visitada até o dia 14 de agosto. De acordo com o superintendente Joilson Marcos da Silva, a exposição conta com mais de 250 itens, entre cartazes, quadros, fotografias, pinturas, ilustrações, documentos antigos, revistas especializadas, vídeos, livros, vestuário e muitos outros objetos que contam um pouco da trajetória do esporte, criado pelos ancestrais africanos escravizados no tempo do Brasil colonial e que hoje é uma arte marcial muito conhecida, praticada e difundida pelo mundo afora.

“Essa exposição é um reconhecimento público pela característica cultural que o esporte representa e aqui neste espaço da Superintendência, podemos mostrar ao público a história da capoeira em Várzea Grande, assim como valorizar seus praticantes e homenagear nossos mestres locais” afirmou Joilson. Representando a Assembleia Legislativa, o deputado Gilberto Cattani (PSL) disse na abertura do evento, que tramita no Poder Legislativo um projeto para tornar Patrimônio Cultural do Estado de Mato Grosso todas as artes marciais praticadas no estado, inclusive a capoeira, que poderá favorecer a captação de recursos públicos por parte de instituições que trabalham com o esporte, beneficiando assim as comunidades carentes. “A Assembleia Legislativa cumpre seu papel social e reconhece a necessidade da prática esportiva como ferramenta de inclusão social e da melhoria da qualidade de vida saudável”, declarou.

O presidente da Federação Mato-grossense de Capoeira, Everton Moreira Salgado, disse que serão 30 dias de exposição, onde o público vai assistir apresentações de capoeira de diversas vertentes, dança folclórica baiana, como o Maculelê, participar de rodas de conversas e apresentações de vídeos sobre a capoeira e seus principais mestres como Vicente Joaquim Ferreira (Mestre Pastinha), criador da Capoeira Angola e Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba) criador da Capoeira regional. Para a subsecretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Maria Alice Barros, a exposição faz parte de uma importante parceria com o Instituto Semente Brasil que já desenvolve várias ações culturais no município. “O Instituto Semente Brasil é um dos pontos culturais de Várzea Grande onde realiza um belíssimo trabalho, levando o esporte, o lazer e a alegria para nossas crianças. Essa exposição conta a história da capoeira em Mato Grosso e vai contribuir ainda mais para o fomento dessa arte tão importante que deve ser, cada vez mais, valorizada por fazer parte da nossa cultura nacional”, finalizou.

- Fortalecer a cultura e vivência da capoeira acontece na Casa Cuiabana - O evento acontecerá no dia 14 de junho e trará rodas de capoeira, samba de roda, apresentações de maculelê, bate-papo com mestres de capoeira e noite de autógrafos 5 de junho de 2019, 07:51

FacebookTwitterWhatsAppLinkedInMessengerCompartilhar Esporte, dança, luta ou música, seja qual for a designação, a capoeira é reconhecida como uma expressão cultural brasileira que contribuiu para o processo de resistência do povo negro no país. Sua trajetória em Mato Grosso será celebrada no Luau “Vivências da Capoeira” a ser realizado na Casa Cuiabana, no dia 14 de junho, a partir das 19 horas. O evento busca reunir os mestres de capoeiras apontados no livro “Capoeira: da senzala à imaterialidade. As vivências dos mestres e a história da capoeira em Mato Grosso”, da historiadora e professora Adinéia Leme. Resultado da dissertação de mestrado e da tese de doutorado em Ciências da Educação, o livro é o primeiro a narrar a história da capoeira no Estado e será vendido e autografado pela professora durante a festa.

A realização do luau também oportunizará um diálogo aberto entre a Secretaria Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e o Fórum de Capoeira de Mato Grosso. Na ocasião, o secretário da Secel, Allan Kardec, vai conversar com os representantes, debatendo o papel da capoeira na história e na atualidade mato-grossense e ouvir as demandas do setor. Para Joacelmo Borges, o mestre Biro, um dos representantes do Fórum de Capoeira, o bate-papo vai estreitar laços e, por isso, está sendo considerado um grande avanço na trajetória da prática capoeirista em Mato Grosso. “É a primeira vez que um secretário de Estado vai sentar para nos ouvir. Ninguém nunca nos ouviu. E nesse luau vamos poder falar sobre as necessidades e demandas de interesse da capoeira em Mato Grosso. Essa possibilidade de visibilidade e de escuta é uma conquista significativa para nós”, relata mestre Biro. Com o intuito de levar conhecimento sobre a formação da cultura afro-brasileira, o Luau vai proporcionar ao público apresentações que têm em comum a raiz africana, como o samba de roda e o maculelê, esta última uma dança que simula a luta tribal usando como arma dois bastões. Haverá também, é claro, rodas de capoeira manifestando toda a musicalidade da arte marcial brasileira determinante para a valorização da identidade e das manifestações culturais do povo afro-descendente.

Parceria

Divulgação Secel

Tela ilustrando a prática de capoeira Por compreender tanto o esporte quanto a cultura, a parceria da Secel para a difusão e preservação da capoeira no Estado, teve início com a palestra ‘Capoeira: da senzala à imaterialidade’, promovida em maio na Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça. A capacitação foi proferida pela autora do livro de mesmo nome, Adinéia da Silva Leme. “Capoeira: da senzala à imaterialidade” faz uso das narrativas de memórias dos mestres de capoeira matogrossenses: Mestre Edmundo, Mestre Eron, Mestre Sombra, Mestre Lindomar e Mestre Ray Kintê e os professores Biro, Coral e Veto. A noite de autógrafos do livro está na programação do Luau “Vivências da Capoeira”, realizado numa parceria entre a Secel e o Fórum de Capoeira de Mato Grosso.

Memória dos mestres de referência da Capoeira do estado de Mato Grosso do Sul - YouTube

Mato Grosso do Sul - Localiza-se no sul da Região Centro-Oeste. Limita-se com cinco estados brasileiros: Mato Grosso (norte), Goiás e Minas Gerais (nordeste), São Paulo (leste) e Paraná (sudeste); e dois países sul-americanos: Paraguai (sul e sudoeste) e Bolívia (oeste). É dividido em 79 municípios e ocupa uma área é de 357 145,532 km², com uma população de 2 839 188 habitantes em 2021, é o 21º estado mais populoso do Brasil. A capital e município mais populoso de Mato Grosso do Sul é Campo Grande. Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são Dourados, Três Lagoas e Corumbá. A extremidade ocidental do estado é coberta pelo Pantanal; o noroeste cobre as planícies; O desejo de desmembrar Mato Grosso do Sul de Mato Grosso se iniciou nas primeiras décadas do século XX, com uma revolta sob a liderança do coronel João da Silva Barbosa, resultando que os rebeldes foram derrotados. O norte sempre teve resistência, por ter medo de que o estado se esvaziasse economicamente. Por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, efetivou-se a adesão do sul ao movimento, sob a condição de que se fosse vitorioso seria dividido o antigo estado. No dia 11 de outubro de 1977, finalmente concretizou-se o desmembramento de Mato Grosso do Sul, que o presidente Ernesto Geisel elevou à categoria de estado em 1º de janeiro de 1979, sendo primeiro governador empossado Harry Amorim Costa, além da Assembleia Constituinte. O acontecimento das primeiras eleições deu-se apenas em 1982. Como justificativa de desmembrar o novo estado, foi argumentado pelo governo federal que a grande extensão da área do antigo estado tornava-o difícil de administrar, além da apresentação dos verdadeiros ambientes naturais diferenciados.

1980 - Mestre Meia - Associação de Capoeira Pantanal LORIVAL ROCHA DA CRUZ

Em 1979 Meia-Noite recebeu graduação de Instrutor pelas mãos do Mestre Paulo Índio do Brasil, começando suas atividades no Bairro Tiradentes com um pequeno número de alunos. Já em 80, transferiu suas atividades para a Igrejinha São Benedito, fundando assim o Grupo. Em 1990 Meia-Noite tornou-se Mestre pela Associação Filhos de Pinatti de São Paulo, que tinha como titular o Mestre Carlos

Almir Índio do Brasil (irmão do Mestre Paulo Índio do Brasil – atualmente estabelecido em Presidente

Prudente/SP). Hoje, no com o Mestre Meia-Noite executa um trabalho no Bairro Tiradentes

1985 - Mestre Guerreiro 11 de setembro de 2017 · Mestre Guerreiro a mais de 30 anos atua na cidade de Dourados-MS onde dedica sua vida a ensinar a arte da capoeira a comunidade douradense. Mário Alves dos Santos, conhecido no mundo da capoeira como Mestre Guerreiro, nascido em 18 de Junho de 1950, natural do Sergipe, apaixonou-se pela capoeira ainda criança, treinando na rua e em campos aquilo que assistia nas rodas de capoeira da época. Já na cidade

Salvador –BA treinou com Mestre Carlinhos no bairro Cosme de Farias e Mestre Antonio Diabo. Em 1974 muda-se para a cidade de São Paulo onde começa a fazer parte da Associação de Capoeira Vera

Cruz, dirigida pelo saudoso Mestre Silvestre com quem formou-se professor. Radicado na cidade de

Dourados- MS desde 1985 onde Dirige a Associação de Capoeira Baiana. Em 2011 foi um dos

Mestres de capoeira brasileiros a ser contemplado com o prêmio Viva Meu Mestre que buscava premiar 100 mestres com 55 anos ou mais cuja trajetória de vida tenha contribuído de alguma forma para a transmissão e a continuidade do esporte-luta no Brasil.

TRABALHO DE MESTRE GUERREIRO É RECONHECIDO PELO IPHAN 23 outubro 2011 -

11h16

O trabalho realizado por Mario Alves dos Santos, o Mestre Guerreiro, na Associação de Capoeira Baiana, em Dourados, foi finalmente reconhecido. Na última quarta-feira (19) ele foi homenageado em Brasília com o prêmio “Viva meu mestre”, oferecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O prêmio é um reconhecimento ao trabalho realizado pelos mestres de capoeira em todo o país. Em sua academia, Mestre Guerreiro dá aulas a pessoas de todas as idades, mas recebe, também, crianças e jovens carentes e indígenas. Ele foi o único sul-mato-grossense a ser homenageado. “Esse prêmio foi muito importante para mim e tenho certeza que só veio a coroar e motivar o nosso trabalho. Assim, tenho certeza de que estou no caminho certo. Ofereço o prêmio a todos os mestres, as pessoas que me ajudam e, em especial, minha família e alunos”, comemora. Sergipano, Guerreiro é mestre há 30 anos, o mais antigo do Mato Grosso do Sul. Mas, desde a infância, joga capoeira. O prêmio recebido do Iphan será usado para dar continuidade ao trabalho social que ele realiza.A ministra da Cultura, Ana de Holanda, lembrou a diversidade cultural do país e disse que o prêmio é uma celebração da iniciativa de “preservação do nosso patrimônio histórico e cultural”. O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, vai mais além e afirma que a homenagem “reconhece “a recuperação” desse patrimônio pela sociedade.

2000 - GRUPO CAMARÁ CAPOEIRA é entidade sem fins lucrativos, fundada no ano 2000, sendo legalizada em 13 de janeiro de 2006, tem o titulo de UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL e ESTADUAL, é registrada e faz parte do Conselho Municipal de Cultura, Rede MS Ponto de Cultura, tem (02) CD, (06) seis DVDs gravados, é PONTO

DE CULTURA, patrocinado pela Fundação Estadual de Cultura e Ministério da Cultura, foram premio na Fundação Itaú Social – UNICEF e outros, realizou vários eventos culturais e esportivos, pelo relevante trabalho conquistou a sua própria sede, local apropriado com salas, onde é desenvolvido aulas de Capoeira, danças afro/brasileira ( macule le, samba de roda, puxada de rede), inclusão digital, palestras sócio/cultural, expandiu suas atividades para vários municípios do Mato Grosso do Sul e outros Estados do Brasil .

2008 -

Mestre Pernambuco - Instituto de capoeira Cordão de Ouro/MS LAMARTINE JOSÉ DOS SANTOS Nascido no Cabo de Santo Agostinho, litoral de Pernambuco, Iniciou com o Mestre Bem te vi (Associação de Capoeira Bem te vi - PE), depois com o Mestre Irani (Grupo Cordão de Ouro –RN), formado a Mestre de Capoeira em 2012 e atual presidente do Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro/MS - 2017/2018 e atual Presidente, atuou no Conselheiro Municipal de Desenvolvimento de Direitos do Negro de Corumbá/MS - 2014/2016, também atuou no Conselheiro Municipal dos Direitos do Negro de Campo Grande,Conselheiro Estadual Gestor do Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados de MS - 2015/2017, Coordenador Geral do Fórum da Capoeira de Mato Grosso do Sul, Membro do Comité Gestor da Salvaguarda da Capoeira do Mato Grosso do Sul, Membro do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro/MS, Membro da Rede Nacional de Ação pela Capoeira, Membro do Setorial Nacional de Expressões Artísticas Culturais Afro Brasileiro e atuou no Conselho Nacional de Políticas Culturais - CNPC - 2015/2017, Fundador do Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS fundado em 13 de março de 2008, constituída juridicamente em março de 2011, recebeu o Mérito Legislativo Zumbi dos Palmares conferido no dia 20 de Novembro 2009, em 19 de Julho de 2013 a CDOMS se tornou uma instituição de Utilidade Publica Municipal –Lei nº 2.331/2013 e em 29 de setembro de 2015 a Lei nº 4.726/2015 declarou de Utilidade Publica Estadual e a homenagem Amigos da Juventude de Corumbá/MS no mesmo ano r no ano de 2017 recebeu o Prêmio Aleixo Paraguassú Netto e o Prêmio Amigos dos Direitos Humanos, conferidos pela Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos da Cidade de Campo Grande/MS, em 2017 recebeu da Assembleia Legislativa, a Medalha Manoel dos Reis Machado – Mestre Bimba. Hoje o Mestre Pernambuco, desenvolve suas aulas na Capital do Mato Grosso do Sul.

2010 - O Grupo de capoeira liderado pelo Professor “Abraão” como é conhecido no município, possui 12 anos de fundação, foi criado através de um grupo de amigos que participavam de outro grupo de capoeira que atualmente foi extinto, desde então o Professor Abraão procurou se especializar na área e logo no inicio fez pareceria com o Grupo de Capoeira “Liberdade e Expressão” de Campo Grande que tem como líder o mestre “Profeta” e sob a chancela deste grupo realizou atividades de 2010 até 2013, quando recebeu a proposta de tocar seu projeto sobre a chancela de outro grupo de Capoeira de Campo Grande denominado “Roda de Bamba” do Professor Leandro Bussanelo, do qual realizou suas atividades de 2013 até 2015. Com a finalidade de criar sua própria marca foi em 2016 que o Professor Abraão criou sua marca própria “Arte Expressiva”, que realizou suas atividades de 2016 a 2017; Já de meados de 2017 até os

dias atuais o Grupo de Capoeira do Professor Abraão voltou a usar a chancela do grupo “ Liberdade e Expressão”, porém nestes 10 anos de história é um dos poucos grupos “vivos” em Aquidauana e já faz parte de seu patrimônio cultural. Abraão de Araujo Ferreira - Professor de Capoeira a mais de 12 anos em Aquidauana e Anastácio (MS), Atualmente possui uma academia de capoeira no Bairro Santa Terezinha em Aquidauana e ministra aulas de capoeira de forma gratuita na sede do Instituto Ressoarte em Anastácio MS. Mapa Cultural de Mato Grosso do Sul - Academia de Capoeira Liberdade e Expressão - Mapa da Cultura Brasileira

2013 - Parque Cultural recebe visita de mestre e alunos de capoeira de Nova Mutum: As crianças que participaram dessa aula integrada aprenderam maculelê, samba de roda, capoeira angola, regional e contemporânea Por Ascom/Francieli Cela 26/09/2013 09:52/ Na tarde de ontem (25), o Parque Cultural realizou um Aulão de Capoeira que contou com a presença do mestre de capoeira Claudinei Paulo Ferreira, e, dos alunos do professor de Nova Mutum. As crianças que participaram dessa aula integrada aprenderam maculelê, samba de roda, capoeira angola, regional e contemporânea, e algumas informações sobre a história da capoeira e das músicas que embalam o esporte. Claudinei é natural do Mato Grosso do Sul, também trabalha como professor de danças afro-brasileiras e há 25 anos pratica capoeira. De acordo com o professor, a aula integrada entre os municípios é uma oportunidade de aumentar o conhecimento dos jovens participantes. “O capoerista precisa ser artista, precisa ter a sensibilidade em saber das potencialidades do corpo, da música, da expressão ao jogar, do elaborar e manusear os instrumentos”, destacou Claudinei. Em um mês de funcionamento, o Parque Cultural atende mais de 800 crianças nos períodos matutino e vespertino, e adultos, no período noturno. As aulas de capoeira atendem cerca de 160 alunos. Parque Cultural recebe visita de mestre e alunos de capoeira de Nova Mutum |

Prefeitura de Lucas do Rio Verde

2014 -

2015 - Mestre de capoeira de Campo Grande comemora 25 anos de trabalho - Mestre Liminha é uma das referências na arte da capoeira no estado. Evento neste sábado vai marcar as comemorações da data.

O mestre de capoeira Antônio Marco de Lima, o mestre Liminha, de Campo Grande, (Foto: Divulgação/Capoeira Conterrâneo)

O mestre de capoeira Antônio Marco de Lima, o mestre Liminha, de Campo Grande, que é uma das referências na expressão cultural que mistura arte, esporte, cultura e música, comemora em junho 25 anos de trabalho. Para marcar a data e também seu aniversário de 40 anos, o grupo que ele criou, o Capoeira Conterrâneo, promove neste sábado (6), às 17h (de MS), no centro cultural José Octavio Guizzo, o primeiro batizado e troca de graduação. "Durante todos estes anos temos feito um trabalho sério com a sociedade e de respeito a esta arte que encanta a todos. Um dos nossos objetivos dentro do ensinamento é valorizar esta cultura genuinamente brasileira que tem papel fundamental na história do nosso país", diz o mestre Liminha, completando que a capoeira além do condicionamento físico trabalha também com a coordenação motora, raciocínio e equilíbrio dos praticantes. O grupo - O Conterrâneo Capoeira foi criado este ano pelo mestre e conta com 14 professores e 400 alunos. Atua em projetos sociais, institutos e escolas. Mestre Liminha explica que mesmo com o grupo sendo novo, o trabalho que o cerca já vinha sendo desenvolvido há mais de duas décadas e seus professores têm em média aproximadamente 15 anos de treinamento na capoeira.

2016 - Vivendo a Capoeira Camuanga de Angola UFMS Campo Grande Protocolo do SIGProj: 214468.1071.202977.30092015 De:31/01/2016 à 14/12/2016 CoordenadorExtensionista Luis Alejandro Lasso Gutiérrez nstituição UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Unidade Geral CCHS - Centro de Ciências Humanas e Sociais Unidade de Origem GAB/CCHS - Gabinete do Diretor Resumo da Ação de Extensão O projeto de vivência de Capoeira Camuanga de Angola oferece aulas e treinos permanentes de capoeira angola para a comunidade acadêmica (discentes, técnicos e docentes) e a comunidade externa (jovens, adultos e idosos) tanto dentro de Universidade, quanto em outros espaços na cidade de Campo

Grande. Tem por objetivo resgatar aspectos da cultura afro, com as rodas de capoeira angola (produto da senzala), maculelê e samba de roda, expressões culturais que com custo tem sobrevivido dentro de nossa sociedade. No projeto também são abordadas questões tais como saúde, expressão corporal, musicalidade, esporte e lazer. A realização dessas atividades também leva a um debate sobre a história do escravizado afro-brasileiro e sua libertação, abrindo espaço para um estudo teórico a respeito da história e da cultura afro-brasileira. Serão realizadas ações de extensão regulares tais como duas aulas de capoeira angola por semana, às terças e quintas, das 18:00 as 20:00, na área esportiva da UFMS ministradas pelo Mestre Pequeno, e duas aulas semanais às segundas e quartas feiras no mesmo horário na Central de Comercialização em Economia Solidária no centro da Cidade. Além disso, serão realizadas atividades e eventos em espaços públicos e os três grandes eventos de vivência da Capoeira

Angola com oficinas, palestras, aulas práticas e troca de experiências. Por outro lado, a proposta tem parceria com a Escola Municipal Professora Maria Lúcia Passarelli para a realização de treinos na escola com alunos do ensino básico e demais membros da comunidade escolar no bairro Aero Rancho em Campo Grande.

Público-Alvo O projeto Camuanga de Capoeira Angola oferece aulas de capoeira angola para a comunidade acadêmica (discentes, técnicos e docentes) e a comunidade externa (crianças, jovens, adultos e idosos). Tem por objetivo resgatar aspectos da cultura afro com as rodas de capoeira angola (produto da senzala), maculelê e samba de roda, expressões culturais que com custo tem sobrevivido dentro de nossa sociedade. No projeto também é abordado questões como saúde, esporte, expressão corporal, musicalidade e lazer. A realização dessas atividades também leva a um debate sobre a história do escravizado afro-brasileiro e sua libertação, abrindo espaço para um estudo teórico a respeito da história e da cultura afro-brasileira. Atualmente as aulas de Capoeira Angola organizadas pela Associação Camuanga de Capoeira Angola são realizadas em três localidades: 1- Na UFMS campus de Campo Grande. As aulas de capoeira angola são realizadas duas vezes por semana, às terças e quintas, das 18:00 as 20:00, ministradas pelo Mestre Pequeno (José Leandro Leite). 2 - Na Escola Municipal Professora Maria Lucia Passarelli, Bairro Aero Rancho. As aulas são ministradas duas vezes por semana, segundas e quartas, das 18:00 as 20:00, ministradas pelo Mestre Pequeno (José Leandro Leite). 3 - Central de Comercialização em Economia Solidária, Centro. As aulas são ministradas duas vezes por semana, segundas e quartas, das 18:00 as 20:00, ministradas pelo instrutor de capoeira Adailton Xavier.

- SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL DISCUTE A VALORIZAÇÃO DA CAPOEIRA - Categoria: Geral | Publicado: segunda-feira, dezembro 12, 2016 as 08:53 | Voltar

Campo Grande (MS) – Teve início na manhã deste sábado (10) o III Encontro Estadual para a Salvaguarda da Capoeira em Mato Grosso do Sul e o VI Simpósio Estadual de Educação Patrimonial. O evento acontece no auditório do Instituto Histórico e Geográfico, em Campo Grande. Compuseram a mesa debatedora Marley Sigrist, da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore; Carlos Versoza, da Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial e da Cidadania (Subpirc/Sedhast); Norma Daris, superintendente do instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Caciano Lima, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura de MS; Andréa Freire, secretária adjunta de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação (Sectei) e Lucimar Espíndola (Mestre Cai Duro), do Fórum Estadual da Capoeira de MS. Norma Daris, superintendente do Iphan, iniciou os trabalhos fazendo um breve resumo das ações do Iphan. Em 2014 aconteceu o Primeiro Encontro da Salvaguarda da Capoeira em Mato Grosso do Sul e em 2015, o Segundo Encontro, que gerou o Fórum Estadual da Capoeira. “O Iphan estará sempre ao lado dos mestres e estudiosos da capoeira, dando todo o apoio necessário”. A secretária adjunta da Sectei, Andréa Freire, saudou a todos os mestres presentes e capoeiristas que ajudaram a construir “essa expressão tão genuína da cultura brasileira”. “É uma satisfação que a Fundação de Cultura esteja junto com vocês para contribuir na ampliação do espao da capoeira em Mato Grosso do Sul. Queremos agradecer ao Iphan, à professora Marley, ao Carlos Versoza, subsecretário da Igualdade Social, que é uma conquista do Estado. Que deste evento possam sair proposições positivas, que em 2017 possamos estar cada vez mais juntos”. Marley Sigrist, da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore, cumprimentou a todos os mestres que fazem com que a capoeira se mantenha viva na memória nacional. Ela falou sobre o registro, pelo Iphan, em 2008, da Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira. O Patrimônio Imaterial é composto pelas práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas, junto com os

instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. O Patrimônio Cultural foi instituído pelo artigo 216 da Constituição Federal de 1988 e nos parâmetros do Patrimônio Imaterial, criado por decreto em 2000. Suas características são: transmitido de geração a geração, o patrimônio cultural imaterial é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza. Os bens culturais imateriais passíveis de registro pelo Iphan são aqueles que detêm continuidade histórica, possuem relevância para a memória nacional e fazem parte das referências culturais de grupos formadores da sociedade brasileira. Segundo Marlei, o decreto 3.551, de 4 de agosto de 2000, institui o registro de bens culturais de natureza imaterial e cria o Programa Nacional de Patrimônio Imaterial, que implementam políticas públicas para o reconhecimento, a valorização e o apoio sustentável aos bens culturais de natureza imaterial. A salvaguarda é um conjunto de medidas no intuito de garantir a viabilidade e a revitalização de diversos aspectos da manifestação cultural eleita como patrimônio cultural imaterial. Logo depois, o subsecretário de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial e da Cidadania (Subpirc/Sedhast), Carlos Versoza, fez um resumo das ações da subsecretaria, criada no fim de 2014. Seguiu à sua fala a palestra de Caciano Lima, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura de MS, que fez um retrospecto dos Simpósios de Educação Patrimonial já realizados. “Trazer a capoeira enquanto patrimônio cultural para o simpósio é muito importante, principalmente pelas questões que foram levantadas sobre a educação formal. Os mestres de capoeira sem curso superior ganham menos que os professores formados, principalmente em educação física. Queremos fomentar as discussões desta questão no campo formal da educação, especificamente da educação patrimonial”. Lucimar Espíndola, o Mestre Cai Duro, fez um breve relato das ações do Fórum Estadual de Capoeira, que existe há um ano, e distribuiu aos presentes o regimento interno do Fórum. As discussões proporcionadas pelo evento, intercaladas com as palestras, foram intensas e calorosas, com ampla participação dos presentes. Lamartine José, o Mestre Pernambuco, disse que como patrimônio cultural, a capoeira teve um reconhecimento, “para que a sociedade enxergue esta manifestação cultural com outro olhar, sem a criminalização. O Estado olhar para a arte negra é de extrema importância, pois a sociedade nos olha diferente, sem preconceito. Hoje ainda tem muito isso. Aqui em Mato Grosso do Sul temos um diferencial, pois a capoeira faz parte de alguns fóruns, como o Fórum de Educação da Diversidade Étnico-racial de Mato Grosso do Sul; o Fórum das Entidades do Movimento Negro; o Fórum de Saúde Estadual e o Fórum Estadual de Cultura. Capoeira não é só levantar a perna, estamos em busca das políticas públicas para a população negra”. Para Mestre Pernambuco, a Sectei e a Fundação de Cultura sempre receberam os mestres capoeiristas e deu todo o apoio “para desenvolvermos nosso trabalho”. “A Sectei tem um papel importante na capacitação para elaborar projetos, nos capacita para buscar recursos não só aqui mas também em nível nacional. Os grupos de capoeira daqui de Mato Grosso do Sul são voltados para a questão pedagógica, não só como esporte. O trabalho social é muito forte, há assistentes sociais, professores de educação física, pedagogos, psicólogos… os grupos são mais bem estruturados. Isso levou um tempo para que o pessoal entendesse”. As discussões continuam na tarde deste sábado e acontecem no domingo no período da manhã e da tarde. Os produtos a serem concretizados ao final do encontro, o Plano de Salvaguarda e a Eleição do Conselho Gestor, permitirão colocar o Estado de Mato Grosso do Sul junto às regiões pioneiras na salvaguarda da capoeira. (Karina Lima)

2018 – FÓRUM ESTADUAL DA CAPOEIRA/MS

Mestra Léa (Pantaneira) - Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS - A presença feminina na Capoeira não é novidade e as mulheres estão conquistando cada vez mais este espaço. Alguns exemplos do poder feminino na Roda de Capoeira, de acordo com relatos históricos, são: Maria Doze Homens, que ficou conhecida assim após derrubar 12 homens; Maria Salomé; Chicão e, agora no nosso estado, Léa Vieira, a Mestra Pantaneira (CDOMS). https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2610586149166436&id=1658989734326087

Mestre Amauri - Porto da Barra AMAURI OLIVEIRA SOUZA - Mestre Amauri faz parte do grupo Porto da Barra. É descendente do Mestre Bradesco, da técnica Capitães da Areia. Tornou-se Mestre em 2012. Atualmente tem um trabalho no bairro Buriti.

Mestre Pernalonga - Modelo Cidadania DOUGLAS CORRÊA DA SILVA - PARAÍSO DAS ÁGUAS Mestre Pernalonga vem da descendência Capitães da Areia, foi condecorado mestre em 2010 e filiou-se ao Grupo Modelo Cidadania em Abril de 2016 . Teve o primeiro contato com a Capoeira aos 03 anos de idade e nunca mais parou de praticar. Leva um lindo trabalho com a Capoeira na Região Norte do Estado de Mato Grosso do Sul, no Município de Paraíso das Águas - MS. Atualmente, cursa a Faculdade de Pedagogia pois acredita muito na importância da educação na Capoeira.

Mestre Caiduro - Movimento Certo LUCIMAR ESPÍNDOLA DA SILVA - CAMPO GRANDE Mestre Caiduro é fundador do grupo "Movimento Certo", vem da linhagem do Mestre Caiçara, recebendo seu cordel azul em 1983, cordel trançado em 1986 e Contramestre em 1987. Foi condecorado a Mestre em 1993. Atualmente desenvolve trabalhos na área de artesanato da Capoeira na confecção de instrumentos como atabaques e berimbaus, além de oferecer aulas de capoeira em comunidades carentes da cidade.

Mestre Ceará - Porto da Barra ALEX DAVALOS BARROS - CAMPO GRANDE Mestre Ceará é descendente da Farol da Barra, técnica Capitães da Areia. Formou-se pelo grupo Porto da Barra em 31/09/2000, sendo consagrado a Mestre em 07/11/2015. Hoje, desenvolve um trabalho voltado a crianças carentes nos bairros, denominado "Toque do berimbau nos bairros", abrangendo Coophatrabalho e Nova Lima

Mestre Corumba - Libertos da Capoeira CLÍDIO DANIEL DE LIMA VERNOCHI CAMPO GRANDE Descendente do Mestre Negrande e Mestre Caçula, foi aluno do professor Terrorista, praticante da técnica Capitães da Areia. Atualmente, realiza aulas no PCAF(Projeto Crianças e Adolescentes Feliz), Cacimba da Saúde e na própria academia de Capoeira.

Mestre Liminha- Conterrâneo Capoeira ANTONIO MARCOS DE LIMA - CAMPO GRANDE Mestre de Capoeira a 25 anos, técnica Capitães de Areia. É fundador do grupo "Conterâneo Capoeira" e atualmente oferece oficinas de Capoeira gratuitamente na Plataforma Cultural. "Durante todos estes anos temos feito um trabalho sério com a sociedade e de respeito a esta arte que encanta a todos. Um dos nossos objetivos dentro do ensinamento é valorizar esta cultura genuinamente brasileira que tem papel fundamental na história do nosso país".

Mestre Sadã Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS Irã Oliveira da Silva Aquidauana - MS Vice-Presidente da CDOMS

Mestre Ratinho - Associação de Capoeira Pantanal OSMAR ALVES DA SILVA - AQUIDAUANA – MS Associação de Capoeira Pantanal, está presente em Aquidauna pelo trabalho do Mestre Ratinho. Formado pelo Mestre Dantas (Grupo Golpe Bonito, Osasco-SP) é Mestre desde 1995.

Mestre Shallon - Raízes da África APARECIDO TEODORO LUIZ Mestre Shallom vem Linhagem do Mestre Pinatti do grupo São Bento Pequeno e Dois de ouro. Tornou-se Mestre em 11-02-99. Grupo Raízes da África.

Mestre Cachorrão Cleyton Blanco - Jardim – MS Grupo Luanda Capoeira - CDO

2021 - Cultura afrobrasileira é representada pela capoeira no Campão Cultural com exposição de

fotografias e oficinas - 29 nov 2021 Cultura afrobrasileira é representada pela capoeira no Campão Cultural com exposição de fotografias e oficinas – Fundação de Cultura (fundacaodecultura.ms.gov.br)

Campo Grande (MS) – A capoeira está representando a cultura afrobrasileira no Campão Cultural – I Festival de Arte, Diversidade e Cidadania. Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, a Roda de Capoeira é um dos símbolos do Brasil mais reconhecidos internacionalmente. Ela expressa a história de resistência negra no Brasil, durante e após a escravidão. No festival está acontecendo uma exposição de fotografias sobre a capoeira de Mato Grosso do Sul no Memorial Educativo, que tem a curadoria da artista visual Rose Borges. A exposição faz um paralelo entre os primórdios da capoeira em MS e a nova geração pujante e ativa que mantêm viva nosso patrimônio imaterial. As fotografias apresentam as duas esferas entre o novo e antigo, o saber do mestre e a roda de capoeira, as manifestações da “capoeira de rua” na década de 90 e a capoeira de rua dos anos 2000.

Pará- Está situado na Região Norte, sendo o segundo maior estado do país em extensão territorial, com uma área de 1 245 870,798 km², constituindo-se na décima-terceira maior subdivisão mundial. É maior que a área da Região Sudeste brasileira, com seus quatro estados. É dividido em 144 municípios, que possuem área média de 8 651,881 km². O maior deles é Altamira com 159 533 km², o quinto município mais extenso do mundo e o maior município do Brasil; o menor é Marituba, com 103 km². Sua capital é o município de Belém e seu atual governador é Helder Barbalho. Com 8,7 milhões de habitantes, é o estado mais populoso da Região Norte e o nono mais populoso do Brasil. Dois de seus municípios possuem população acima de 500 mil habitantes: Belém, a capital e sua maior cidade com 1,4 milhão de habitantes em 2018 e Ananindeua, com 525,5 mil habitantes. O estado é ainda, subdividido em 7 regiões geográficas intermediárias e 21 regiões geográficas imediatas. Seus limites são com o estado do Amapá a norte, Roraima a noroeste, Amazonas a oeste, Mato Grosso a sul, Tocantins a sudeste, Maranhão a leste; além do Suriname e Guiana ao extremo norte. O Pará possui uma densidade demográfica considerada baixa, sendo superado apenas por Rondônia em sua macrorregião. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2018 a densidade demográfica equivalia a 6,70 habitantes por quilômetro quadrado. Existem duas regiões metropolitanas no estado: a Belém e Santarém, com população de 2,5 milhões e 335 mil habitantes, respectivamente. A região que hoje forma o estado do Pará foi explorada, inicialmente, pelo espanhol Francisco de Orellana. Orellana iniciou sua viagem partindo da foz do rio Amazonas, percorrendo todo o Vale Amazônico, enquanto descrevia em cartas as belezas e possíveis riquezas do local (como as drogas do sertão), com os fatos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. A partir do século XVII a região foi denominada Conquista do Pará, passando a integrar a então Capitania do Maranhão da América Portuguesa. Em 1616 foi criada a Capitania do Grão-Pará e a cidade de Belém do Pará, quando os portugueses decidiram expandir seus domínios para o oeste. Posteriormente foi criando o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, que englobava tanto o atual estado do Pará como a Capitania de São José do Rio Negro (atual estado do Amazonas). O território paraense é coberto pela maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontram abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas seguintes serras: Serra dos Carajás, Serra do Cachimbo e Serra do Acari. Nos últimos anos, o estado experimentou um notável crescimento econômico, registrando um Produto interno bruto (PIB) considerado alto e uma urbanização maciça em suas maiores cidades. No entanto, o Pará ainda registra vários problemas sociais e ambientais, especialmente em seu interior. Vem do Pará o maior índice de desmatamento no Brasil, mesmo em áreas de preservação ambiental, alinhado a outras anomalias sociais. Problemas como a pobreza e criminalidade são encontrados demasiadamente e o estado possui a segunda pior educação pública do Brasil, conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Brasil), além do quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da nação, com 0,698 (2017) e o município com a pior qualidade de vida em todo o país, Melgaço, situado na Ilha de Marajó Pará – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Ano 1868\Edição 00031 (1) Diario de Belém : Folha Politica, Noticiosa e Commercial (PA) - 1868 a 1889 12 DE SETEMBRO

Ano 1868\Edição 00080 (1)

Ano 1873\Edição 00069 (1) O Pelicano (PA) - 1872 a 1873

Ano 1876\Edição 00049 (1) A Tribuna : Periodico Popular (PA) - 1876

Ano 1876\Edição 00189 (1) A Constituição : Orgão do Partido Conservador (PA) - 1874 a 1886

Ano 1876\Edição 00242 (1)

Ano 1876\Edição 00263 (1)

Ano 1876\Edição 00274 (1)

Ano 1878\Edição 00203 (1) 11 DE SETEMBRO

Ano 1879\Edição 00054 (1)

Ano 1879\Edição 00145 (1)

Ano 1882\Edição 00257 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1883\Edição 00018 (1) A Vida Paraense (PA) – 1883

Ano 1884\Edição 00139 (1) A Constituição : Orgão do Partido Conservador (PA) - 1874 a 1886 19 DE JUNHO

Ano 1884\Edição 00084 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1884\Edição 00099 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1887\Edição 00117 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1887\Edição 00119 (1)

Ano 1888\Edição 00040 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1888\Edição 00200 (1)

Ano 1888\Edição 00207 (1)

Ano 1888\Edição 00210 (1)

Ano 1888\Edição 00224 (1)

Ano 1888\Edição 00036 (1) Amazonia (PA) – 1888

Ano 1888\Edição 00073 (1)

Ano 1888\Edição 00081 (1)

Ano 1889\Edição 00260 (1)

Ano 1890\Edição 00007 (1) A Voz do Caixeiro : Orgão dos empregados do Commercio (PA) – 1890

Ano 1890\Edição 00029 (1)

Ano 1890\Edição 00030 (1) O Democrata : Orgão do Partido Republicano Democratico (PA) - 1890 a 1893

Ano 1890\Edição 00084 (1) A Voz do Caixeiro : Orgão dos empregados do Commercio (PA) – 1890

Ano 1890\Edição 00026 (1) A Republica: Orgão do Club Republicano (PA) - 1886 a 1900 19 de março

Ano 1890\Edição 00176 (1) 24 de setembro

Ano 1890\Edição 00177 (1)

Ano 1890\Edição 00219 (1) 30 de novembro

Ano 1891\Edição 00044 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1891\Edição 00184A (1)

Ano 1891\Edição 00153 (1)

Ano 1892\Edição 00155 (1) Correio Paraense : Diario Noticioso, Commercial e Litterario (PA) - 1892 a 1894

Ano 1892\Edição 00117 (1) O Democrata : Orgão do Partido Republicano Democratico (PA) - 1890 a 18 31 de maio

Ano 1892\Edição 00715 (1) A Republica: Orgão do Club Republicano (PA) - 1886 a 1900 13 de agosto

Ano 1892\Edição 00733 (1) 04 de setembro

Ano 1893\Edição 00274 (1) Correio Paraense : Diario Noticioso, Commercial e Litterario (PA) - 1892 a 1894 05 de abril

Ano 1893\Edição 00309 (1)

17 de março

Ano 1893\Edição 00206 (1) Diario de Noticias (PA) - 1881 a 1898

Ano 1896\Edição 00077 (1) Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00281 (1) Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00308 (1) Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00309 (1) 04 de novembro Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00326 (1) Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00344 (1) 09 de dezembro Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00345 (1) 10 de dezembro Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00351 (1) 16 de dezembro Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1896\Edição 00359 (1) 24 de dezembro Folha do Norte (PA) - 1896 a 1903

Ano 1897\Edição 00015 (1) O Pará (PA) - 1897 a 1900 27 DE DEZEMBRO

Ano 1898\Edição 00031 (1) 13 DE JANEIRO O Pará (PA) - 1897 a 1900

Ano 1898\Edição 00270 (1) 22 DE OUTUBRO O Pará (PA) - 1897 a 1900

Ano 1898\Edição 00274 (1) 27 DE OUTUBRO O Pará (PA) - 1897 a 1900

Ano 1898\Edição 00319 (1) 23 DE DEZEMBRO O Pará (PA) - 1897 a 1900

Ano 1899\Edição 00439 (1) – 19 DE MAIO O Pará (PA) - 1897 a 1900

Ano 1900\Edição 00505 (1) A Republica: Orgão do Club Republicano (PA) - 1886 a 1900 30 de agosto

Ano 1901\Edição 00228 (1) O Industrial (PA) - 1901 a 1903

Ano 1947\Edição 00313 (1) O Liberal (PA) - 1946 a 1989 – 03 de dezembro

\Edição 00419 (1) 15 DE MARÇO

\Edição 00452 (1) 26 DE ABRIL

\Edição 00486 (1) 03 DE JUNHO

\Edição 00508 (1) 30 DE JUNHO 1984

\Edição 00518 (1) 12 DE JULHO 1984

Ano 1989\Edição 22181 (1) O Liberal (PA) - 1946 a 1989

Ano 1989\Edição 22260 (2)

Ano 1989\Edição 22260 (2)

Ano 1989\Edição 22295 (1)

Ano 1989\Edição 22359 (1)

Ano 1989\Edição 22371 (1)

Ano 1989\Edição 22400 (2)

2008 - CAPOEIRA, IDENTIDADE E GÊNERO - UFPA Campus Cametá - https://www.campuscameta.ufpa.br › textos › cap... PDF O resultado pode ser conferido no seu livro A política da capoeiragem: a história social da capoeira e do boi-bumbá no. Pará republicano (1888-1906).

“Espetáculo de Luta”: a presença feminina na capoeira em Belém do Pará no final do século XIX e início do XX "Espectáculo de Lucha": la presencia femenina en la capoeira de Belém do Pará a finales del siglo XIX y principios del XX "Fighting Spectacle": the female presence in capoeira in Belém do Pará at the end of the 19th century and beginning of the 20th Lucenilda dos Santos Passos Luiz Augusto Pinheiro Leal 03-D02_Espetaculo-de-Luta.pdf (generonaamazonia.com)

A Paraíba - localizada a leste da Região Nordeste. Seu território é dividido em 223 municípios e apresenta uma área de 56 467,242 km². Banhada a leste pelo Oceano Atlântico, limita-se a norte com o Rio Grande do Norte, a sul com Pernambuco e a oeste com o Ceará. Com mais de quatro milhões de habitantes, a Paraíba é o 15º estado mais populoso do Brasil. A capital e município mais populoso é João Pessoa. Outros municípios com população superior a cem mil habitantes são Campina Grande, Santa Rita e Patos. Antes da colonização portuguesa, a Paraíba foi habitada por várias tribos indígenas. Em 1534, foi subordinada à Capitania de Itamaracá, adquirindo autonomia política em 1574 com a criação da Capitania da Paraíba, anexada a Pernambuco em 1756 e recuperando sua autonomia em 1799, existindo como unidade política separada desde então. No ano de 1930, Getúlio Vargas indicou o presidente do estado (hoje governador), João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, como vice-presidente do Brasil. O assassinato de João Pessoa por João Duarte Dantas foi o estopim para a Revolução de 1930 e o fim da República Velha. A Paraíba é berço de brasileiros notórios, como Epitácio Pessoa (ex-presidente do Brasil), Pedro Américo (pintor de renome internacional), Assis Chateaubriand (mais conhecido por ter fundado o Museu de Arte de São Paulo e a TV Tupi), Celso Furtado (um dos economistas mais influentes da história latino-americana), além de escritores como Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rêgo, dentre muitos.

Ano 1861\Edição 00040 (1) A Regeneração : Jornal Politico, Litterario, Noticioso e Commercial (PB) - 1861 a 1862

Ano 1888\Edição 00159 (2) Gazeta da Parahyba : Folha Diaria (PB) - 1888 a 1890

Ano 1888\Edição 00161 (1) 20 de novembro

Ano 1909\Edição 00379 (1) O Norte (PB) - 1908 a 1956 30 de agosto

Ano 1915\Edição 02111 (1)

1990, Mestre Dário inicia sua aprendizagem de capoeira no Grupo de Capoeira Lua de Palmares, coordenado por Dorivan Rafael, que fazia parte da Associação Cultural de Capoeira Badauê dos Palmares, de Campina Grande PB, fundada por Mestre Sabiá, que, na ocasião, era aluno do Mestre Nô e era integrante da ABCCAP. O Grupo de Capoeira Lua de Palmares se reunia no Serviço Social do Comércio - SESC, situado na Rua Des. Souto Maior, 281, Centro, João Pessoa-PB (Entrevista com M.D., 2019).

1998 – O Grupo Capoeira Angola Palmares - Roger JP/PB, foi fundado em 17 de março de 1998, com a coordenação de Mestre Dário Pereira João (M.D)1 , que, na época, era instrutor de capoeira. Contou também com a participação de Malu Farias (Contramestra Malu), que era cordel amarelo, e com a supervisão de Mestre Lázaro e com a orientação do Mestre Norival Moreira de Oliveira (Mestre Nô), filiado à Associação Brasileira Cultural de Capoeira Angola Palmares (ABCCAP). Nessa época, foi criado o logotipo do Grupo

2012 - PDF - Flávio Lima.pdf (uepb.edu.br)

2014 - Com mais de 2 mil alunos, Campina faz a maior roda de capoeira do Brasil | globoesporte.com

2016 - Capoeira Angola Berimbau Viola Paraíba Criativa (paraibacriativa.com.br)

Notícia: I Fórum para Salvaguarda da Capoeira vai acontecer na Paraíba - IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

2020 - RACIn, João Pessoa, v. 8, n. 1, p. 226-241, jan./jun. 2020 Roda de capoeira, memórias representadas: ressignificação do grupo Angola Palmares – Roger JP/PB

PROJETO NOSSAS RAÍZES: A História da Capoeira na Paraíba - Menino, Quem Foi Teu Mestre? YouTube PROJETO NOSSAS RAÍZES: A História da Capoeira na Paraíba - Menino, Quem Foi Teu Mestre?

2022 - Capoeiristas da PB falam sobre a importância do legado | Cultura (brasildefatopb.com.br)

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