Abril 2014

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MODA Satisfashion Brazil falando sobre decoração VIAGEM Líbia e a Primavera Árabe ESPIRITUALIDADE Otimismo: qualidade dos inteligentes SAÚDE E agora Dra? Não vivo sem meu rivotril!


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ABRIL | 2014 03 Editorial

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04 Satisfashion Brazil 08 Otimismo 10 Libia,no Momento Certo 14 Rivotril 16 Aleitamento Materno 20 Posse Responsável

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Projeto e Realização Betina Pons Consultoria Marisa Camara

Eveline Duarte (nutrição maternoinfantil) Distribuição: A revista dicas do Leblon é distribuída em endereços comerciais e residenciais do Leblon. Tiragem: 3.000

Projeto Gráfico Letícia Quintilhano leticiaquintilhano@gmail.com Colaboradores desta edição Lucia Simas (viagem) Vivian Machado (saúde) Roberta Valadão (moda) Maria Eugenia de Castro (espiritualidade) Carlos Fernando Motta (pet)

(21) 4105-3033 Email: betinapons@dicasdoleblon.com.br Site: www.dicasdoleblon.com.br Facebook: dicasdoleblon


Editorial

Ostera, Deusa da fertilidade e do renascimento

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hegou o outono, mês da Páscoa que acontece este ano em abril. Na culturas anglo-saxã, nórdica e germânica, na primavera (hemisfério Norte) ovos e lebres eram associados à Ostera, Deusa da fertilidade e do renascimento. A Páscoa originou-se de seus cultos e foi absorvido pelas comemorações judaico-cristãs. Os costumes dos ovos e coelhinhos continuam até os dias de hoje. Que possamos nos renovar e renascer a cada dia e manter corpo e mente em terrenos férteis da Deusa Ostera. Esta edição vem recheada de dicas e de otimismo. Boa leitura! Betina Pons

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Moda

SATISFASHION BRAZIL É a nossa primeira vez aqui na revista dicas do Leblon e espero de coração que vocês gostem das nossas dicas! A dica do Satisfashion de hoje será sobre decoração. por Roberta Valadão

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scolhi como tema um ambiente que muitas vezes passa despercebido em nosso dia-a-dia, que é o banheiro. Quando pensamos na criação e produção de um banheiro, logo pensamos, pia, chuveiro, box, vaso sanitário e está pronto. Mas quem foi que disse que o banheiro não pode ser uma peça glamorosa? Passamos uma boa parte do tempo nele, tomando aquela ducha ou banho de banheira relaxante, nos produzindo para festas e para dormir, pois nós mulheres seguimos todo um ritual de cremes antes de dormir. E quantas belas canções foram criadas no banheiro? Então, foi pensando neste tempo que dispomos neste ambiente que trago as minhas dicas e inspirações. Como muitos de nós não temos aqueles bathrooms enormes, torna-se muito fácil e barato de compor este ambiente mais glamoroso. Vamos as dicas... 1. A dica para quem quer adotar esta linha de decoração é apostar em lustres, não qualquer lustre, mas aqueles com cristais mesmo, para vocês se sentir no banheiro de uma estrela de cinema.


Moda

2. Outra dica importante é optar por um bom revestimento o mais indicado seria o mármore, como ele tem um preço mais elevado também são boas opções as patilhas, os papéis de parede ou ainda pintar apenas uma das paredes.

3. Tapetes também são acessórios muito bem-vindos nesta deoração, assim como cortinas, mas jamais cortinas plásticas ou aqueles tapetinhos de banheiros comuns que vão ao redor da pia, vaso e na tampa deste. Quando falo em tapetes falo em tapetes mesmo, desde o mais felpudo ao persa.

4. Com relação ao box, opte sempre pelo de vidro, nada vidros muito escuros, para não pesar o ambiente. 5. Outra coisa que não pode faltar são plantas, pois o verde e as flores combinam demais com a proposta.

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6. Um diferencial nestes banheiros é o uso de sofá, poltronas, cadeiras e até mesas de centro, para quem tem um banheiro maior fica muito charmoso o uso desses móveis. 7. Puxadores de armários, torneiras, porta toalhas e cabides, ficam muito charmosos nestes ambientes quando em tons dourados ou metalizados. O dourado é preciso ter muito cuidado para não desvirtuar a proposta da decoração e não deixar o ambiente cafona. Por fim o que de maneira alguma pode faltar são espelhos, os espelhos aqueles sobre a pia e ainda fica muito interessa e dá maior amplitude ao local quando utilizados na extensão de comprimento e largura de uma parede. Os espelhos sobre a pia podem e devem ter molduras elaboradas, já os da parede o mais adequado seria sem moldura para o ambiente ficar mais leve e as molduras não “brigarem” no ambiente. •

Roberta Valadão é gaúcha de Porto Alegre, advogada graduada pela PUCRS, apaixonada por moda e blogueira. acesse www.satisfashionbrazil.com 07


Espiritualidade

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otimista é, antes de tudo, um sábio. Viver esperando o melhor tem mais sentido, o melhor pode não acontecer mas, pelo menos, viveu-se em clima mais ameno. O otimista viaja pela vida com o passaporte da esperança, e isto é uma forma de viver bem mais inteligente, convenhamos.

Qualidade dos inteligentes por Mara Eugênia de Castro

O pessimista se tortura, esperando que todas as desgraças do mundo se abatam sobre ele; alimenta-se do amargo e vive azedando o seu presente com antevisões de um hipotético futuro, que felizmente, nem sempre acontece. Que adianta viver “pré-ocupado”? Lembrando e projetando seus medos e inseguranças. Estraga o dia-a-dia e envenena o presente com o temor do futuro sempre imprevisível. O otimista é muito criticado. Confundem-no com o alienado, que vive fora do mundo real. Mas o que é o real? Será que a realidade é a da maioria que vive olhando para baixo? Se fizermos uma análise numérica, veremos que resultados irrefutáveis confirmarão que, no mundo, há muito mais gente boa do que gente má. O fato é que,

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numa grande cidade, onde moram milhões de pessoas, o grupo de malfeitores é talvez ínfimo comparativamente. O nosso medo diversificado é que dá a eles um espaço gigantesco nos noticiários, e pior, nas nossas mentes. Isto faz crescer o pânico que rapidamente se alastra. O medo abre um canal.

“O otimista proclama que nós vivemos no melhor dos mundos possíveis, e o pessimista teme que seja verdade” J.B. Cabell

Em virtude disso, o pessimismo passou a ser considerado uma postura bem mais realista para analisar o mundo dito real. O pessimista passou a ser um elemento confiável e o otimista um sonhador. Tudo é uma questão de análise não emocional; de preferência – uma avaliação imparcial, não comprometida com o nosso medo ancestral. Perdoem-nos os que vivem de mal com a vida, mas vivê-la bem é quase um dever e, para isto, um pouco de vitamina otimista é um santo remédio. No palco da vida, o otimista é o ator; e os pessimistas, os espectadores desconsolados. • Maria Eugênia de Castro é Astróloga e Pesquisadora de Astrologia f: maria.eugeniadecastrosabereseditora sarj-brasil@uol.com.br | (21) 2294-4943 09


Viagem

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r ao deserto era um antigo desejo meu, desde que assisti “O Céu Que Nos Protege”, do Bertolucci. Em 2009, fui convidada pelo meu amigo François, para acompanhá-lo numa viagem à Líbia. A maior parte do roteiro de doze dias seria pelo deserto do Saara, o que me causou alguma ansiedade, mas nada que interferisse na minha decisão. O país estava aberto ao turismo havia muito pouco tempo. Percebi que era uma oportunidade tão especial, que não me importei muito com detalhes e fui. François estava à minha espera em Paris e de lá, já com os vistos necessários à nossa entrada na Líbia, vo-amos para Trípoli, aonde nos aguardava Ali, o guia local que nos acompanharia por toda a viagem. O aeroporto era uma completa confusão, com a sinalização escrita somente em árabe. Deixamos tudo por conta do guia. No mesmo dia, visitamos Leptis Magna, uma proeminente cidade do Império Romano, cujas ruínas são muito bem preservadas. De Trípoli embarcamos para Sebha, conhecida como a capital do deserto, na região de Fezzan e, já na manhã seguinte, partimos para a nossa aventura. Duas Toyotas Land Cruiser 4X4 nos aguardavam. Na primeira, eu, meu amigo, nosso guia e um jovem motorista chamado Barka. No segundo carro foram o cozinheiro e seu ajudante,

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que levavam o equipamento de cozinha, comida, barracas, sacos de dormir, colchonetes e muita água. Este carro seguia algumas horas a nossa frente e era o responsável por encontrar lugares seguros para as nossas refeições e pernoites. No primeiro dia, depois de viajarmos por cerca de 400 km, a estrada de asfalto se transforma em caminhos nada óbvios de pequenas pedras negras misturadas à areia. Em Akakus, nos deslumbramos com gigantescas e curiosas formações rochosas, verdadeiras esculturas de pedra, produzidas pela erosão do vento. O motorista me explica que essas esculturas são sempre pares: para todo macho existe uma fêmea. Seguimos em frente, até que Barka repentinamente reduz a velocidade e entra com o carro em direção a grandes dunas. Com dificuldade, avistamos ao longe um arbusto seco e sob a sua sombra seria servida a nossa primeira refeição. Ao lado do carro cozinha, um imenso tapete protegido do vento por uma tapa-

deira em L e dois colchonetes. No centro, travessas de saladas, queijos, frutas, suco e chá. Como somos vegetarianos, as nossas refeições, para espanto dos companheiros, não incluíam qualquer tipo de carne. Dormíamos em pequenas barracas, que armávamos nos locais previamente escolhidos. Os dias eram quentes e as noites frias, mas felizmente as temperaturas nunca foram extremas. Na segunda parte da viagem visitamos Ubari, o Mar de Areia. O carro precisou ser preparado para enfrentar as altas, belas e intermináveis sequências de dunas, que reproduziam lindamente as ondas do mar. Barka acelera e faz uma subida mais rápida. Pede para fecharmos os olhos e dá um cavalo de pau. Quando para, vemos à nossa frente um lago azul, cercado por altas tamareiras. Um momento desses que a gente nunca vai esquecer. No deserto, assumimos um ritmo diferente. Em algum desses impressos para turistas, li que seria uma boa ideia levarmos 11


Viagem

muitos livros para ajudar a passar o tempo. Discordo totalmente. Na minha experiência, no deserto, cada sombra, cada grãozinho de areia que muda de lugar, tem uma importância enorme. O nosso olhar se surpreende e se maravilha nos deta-lhes, por mais sutis que sejam. Antes de embarcarmos de volta à Paris, ainda visitamos uma importante cidade histórica, Sabratha, considerada pela Unesco, como Patrimônio da Humanidade. Hoje sinto que, diante do advento da Primavera Árabe em 2011, realizei o meu desejo no momento certo. •

Lucia Simas é Designer e apaixonada por fotografia lulusimas@gmail.com

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Saúde

RIVOTRIL E agora Dra? Não vivo sem meu Rivotril por Dra. Vivian Machado

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iante desta constatação, eu, como Psiquiatra, digo para os pacientes: “vive sim, e vive melhor!!”. Como convencer o paciente que aquele remedinho, tão baratinho – uma caixa custa por volta de 10,00 – e que com algumas gotinhas consegue trazer alívio imediato, pode estar servindo como vilão e não mocinho no tratamento? Apesar da tarja preta na caixa e da receita ser azul e controlada muitas vezes os médicos tem dificuldade na retirada destas medicações, pertencentes à classe chamada de benzodiazepínicos (Diazepam, Alprazolam, Bromazepam são alguns exemplos além do Clonazepam – mais conhecido como Rivotril). O potencial de abuso dos benzodiazepínicos é conhecido desde meados dos anos 70 e embora saibamos que o ideal é que estas medicações sejam usadas por algumas semanas, é conhecido o uso desses medicamentos

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por meses, anos ou até décadas, mesmo que as evidências demonstrem que seus benefícios podem diminuir com o tempo, enquanto o potencial para efeitos adversos permanece. O principal efeitos destas drogas são: sedação, hipnose, diminuição da ansiedade, relaxamento muscular, amnésia anterógrada e atividade anticonvulsivante. O Rivotril é o campeão de vendas, sendo que entre 2006 e 2010 obteve um aumento na venda em 36%. A questão mais intrigante é saber se as pessoas estão realmente precisando mais deste tipo de medicação atualmente ou se os médicos estão prescrevendo sem muito critério. Independente da causa que explique este consumo monstruoso, sabemos que na maioria dos casos, o efeito de alívio imediato que a droga produz acaba sendo enganador e efêmero diante dos efeitos cola-terais produzidos (entre eles perda de


memória ao longo do tempo de uso, crises de abstinência e insônia) além de que a raiz do problema causador da ansiedade acaba sendo “mascarada” e não tratada pela medicação. “E então Dra, tenho como me libertar? Claro que sim! Procure seu medico e reveja a necessidade de uso, a dose e as formas de retirada que devem ser sempre graduais para evitar a síndrome de abstinência. Após ou durante a retirada, devem ser avaliados os problemas para os quais a droga foi receitada, pode ser necessário manter medicação ansiolítica e ou antidepressiva, mas sem potencial de abuso e dependência como a classe dos benzodiazepínicos possui. Muitas vezes somente a psicoterapia já é o suficiente para tratar a origem do problema. Acredite, quando supervisionada, a retirada tem sucesso e o paciente que sentia-se aliviado com a medicação percebe que na verdade estava vivendo lentificado, com lapsos de memória recente e em uma “ressaca” permanente que muitas vezes era confundida com cansaço do dia a dia. Volte a ter percepção real de si mesmo, liberte-se. •

Vivian Machado é psiquiatra formada pela Hospital de Clínicas de Porto Alegre - UFRGS Donne Spa Leblon – Tel. 32153299 Afrânio de Melo Franco, 141/502 - Leblon www.donnespaleblon.com.br | vivimacmed@gmail.com

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Nutrição Maternoinfantil

por Eveline Duarte

O LEITE MATERNO Possui inúmeras substâncias como, proteínas, gorduras, carboidratos e células vivas, que do ponto de vista nutricional, ele é o mais adequado para o bebê até os 6 meses de vida. A qualidade e a quantidade dos seus componentes são especialmente adequados para a criança. Isso quer dizer que, no leite de cada mãe está a medida certa para preencher as necessidades de cada bebê. E o mais importante, o bebê digere e absorve melhor os nutrientes do leite da mãe do que com os leites artificiais.

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VANTAGENS PARA O BEBÊ

VANTAGENS PARA A MÃE

O leite materno é o alimento imprescindível e essencial. Ele protege contra diversas doenças, alérgicas, desnutrição, diabetes, doenças digestivas, cardiovasculares, obesidade, cáries entre diversas outras.

O que muitas mães não têm conhecimento, é que a amamentação também trás muitos benefícios para a própria mulher. Em geral, a perda dos quilinhos a mais adquiridos na gestação acontece mais rapidamente por conta do gasto calórico da lactação, além disso, ajuda a reduzir o sangramento pós-parto diminuindo o tempo em que o útero e o volume do seio costumam levar para voltar de tamanho, aumentando a autoestima e ainda, diminui o risco de câncer de mama e de ovários.

O ato de amamentar também ajuda no desenvolvimento neuro-psicomotor infantil e cognitivo, aumenta o QI, melhora a resposta imunológica possibilitando o aumento do número de anticorpos, auxilia no desenvolvimento das estruturas orais envolvidas no ato de sugar e no movimento dos músculos e ossos da face que participam da futura fala.

VANTAGENS PARA A MÃE E BEBÊ Além de todos os benefícios da amamentação, existe uma muito especial, o fortalecimento do vínculo mãe e filho, uma relação mais próxima que possibilita um melhor equilíbrio emocional. Diversos estudos indicam que a criança amamentada é mais estável emocionalmente podendo ter uma

maior adaptação nas etapas da vida. Mas apesar de todas essas vantagens da amamentação, ainda é grande o número de mães que abandonam o aleitamento materno nos primeiros meses de vida do bebê.

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Nutrição Maternoinfantil

O choro da criança faz com que as mães fiquem muito aflitas e inseguras procurando fazer de tudo para acalmar o bebê e assim, a suspeita mais forte do motivo do choro é de fome, ainda que ele tenha acabado de mamar. É importante saber que o leite de peito é de fácil digestão, e o bebê poderá sentir fome mais rapidamente. Assim, quando a mãe oferece o peito, o bebê pode parar de chorar pela simples necessidade de ser alimentado ou por estar junto à mãe, sentir seu cheiro e calor. E se as mães estiverem convencidas da necessidade desse contato corporal, elas podem acalmar o bebê sem precisar oferecer a mamadeira como complemento. A criança deverá mamar sempre que quiser. Enquanto o bebê suga estão sendo mandados estímulos para que mais leite seja produzido. Por isso, se diz que é preciso colocar sempre o bebê no peito para aumentar a produção de leite. Nos primeiros dias de vida, o bebê mama mais lentamente, suga menos tempo e adormece com facilidade. Com o tempo a criança vai crescendo, ficando mais forte, sugando com mais força e esvaziando mais rapidamente a mama. Enquanto isso, ela vai se adaptando as rotinas da família e começa a ter horários mais certos para dormir ou mamar. Não há um horário rígido para amamentar, nem um tempo determinado quanto à duração da amamentação. E se a criança estiver ganhando peso é sinal que o leite é suficiente. Mas, cuidado: “gordura” não é sinal de saúde. O que importa é o bebê estar ganhando peso frequentemente e se desenvolvendo. 18


ALGUNS PASSOS PARA O SUCESSO NA AMAMENTAÇÃO x Acredite: não existe leite fraco; x Saiba que quanto mais o bebê mama, mais leite você produz; x Cuide adequadamente das mamas; x Retire leite quando for necessário (ordenha); x Tome líquidos, alimente-se e descanse sempre que possível; x Evite o uso de bicos, chuquinhas ou mamadeiras; x Prossiga com a amamentação, se possível, até os 2 anos de idade. O apoio da família é muito importante, todos precisam estar cientes da importância do aleitamento. Realmente, os primeiros meses após o nascimento do bebê representam um período muito difícil para toda a família e em especial para a mãe. Depois do 2° ou 3° mês as coisas parecem se acalmar e entrar na rotina. A amamentação é uma troca de amor! Os principais resultados da amamentação são a segurança, o carinho e a proximidade que o ato propicia entre a mãe e o bebê. Por isso, procure sempre orientação com seu pediatra ou com uma nutricionista infantil. Certamente eles irão contribuir para o sucesso desse momento único na vida da família. •

Eveline Duarte é Nutricionista adulto e maternoinfantil contato (21) 2422-2830 | nutrieveline@gmail.com 19


Pet

Posse Responsável Uma questão de cidadania

por Carlos Fernando Carvalho Motta contato ajudeogapa@gapaitaipava.com.br

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er um animal doméstico é um sonho para muitas pessoas, algumas das quais, despreparadas e desinformadas, lançam-se a realiza-lo sem levar em conta o que envolve esse ato. A começar pelo tempo que em média vive um animal que facilmente ultrapassa 10 anos e não raro chega perto dos 20 anos, o que deveria bloquear qualquer ação tomada de forma intempestiva e sem a participação de todos os membros da família que irá adotá-lo. Raciocine e você verá que dos gatos e cachorros abandonados pelas ruas, a maioria absoluta ali se encontra por atitudes de pessoas que não se responsabilizaram por manter e proteger um animal depois de tê-lo adotado, resgatado ou comprado por impulso. Assim, a posse responsável principia por avaliar com a família a incorporação de um novo membro por muitos anos, evitando que outros tenham que intervir para proteger e resgatar seres inocentes que nada fizeram para merecer o abandono. Mas a posse responsável não para por aí, ela leva em conta o bem estar do animal, e conforto e paz para os humanos que o cercam, também zela para que o animal não reproduza sem nenhum controle gerando mais problemas de animais abandonados, o que se impede esterilizando o animal ainda jovem ou impedindo que possa se reproduzir. Não se trata aqui de desestimular quem queira ter um animal, mas sim tê-lo de maneira correta e no tempo adequado entendendo quais são as suas responsabilidades ao incorpora-lo ao seu cotidiano para que se possa tirar todo proveito da companhia que nos proporcionam esses maravilhosos seres. •

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