Sindimiva Revista

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Geraldo Falcão/Agência Petrobras

O petróleo é nosso Seminário de Petróleo, Naval Shore, Rio Oil&Gás, RedePetro, encontro com UNSEAL e muito mais. O Pólo Metalmecânico integrando a Cadeia de P&G.

LEGISLAÇÃO

Novas regras para sistema de ponto Publicação Institucional do Sindimiva Setembro/Outubro 2009 Distribuição Gratuita

SEGURANÇA

Cuidados ao movimentar cargas ENTREVISTA

Guilherme Muylaert: Mérito Industrial


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Sindimiva Revista | Set.Out 2009


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carta do presidente Jeferson Bachour Coelho

DIRETORIA Jeferson Bachour Coelho - Presidente Gláucio Luiz Gaze Campelo - Vice-Presidente Carlos Afonso de Carvalho - Diretor Administrativo José Geraldo da Rocha - Diretor Financeiro Antônio José Moreira - Diretor de Desenvolvimento Daniel das Dores Muniz - Diretor Social Diretores Adjuntos Márcia Maria Souza Silva, Luiz Campelo Filho, Geraldo Eder Drumond Alves, Flaviano Mirco Gaggiato CONSELHO FISCAL Efetivos - Geraldo Cristóvam Silveira Ribeiro, Ailton Duarte e Rosélio de Miranda Suplentes - Anderson Bachour Coelho, Fernando Magno Gomes e José das Graças Macieira Delegados junto ao Conselho de Representantes da FIEMG Efetivos - Jeferson Bachour Coelho e Gláucio Luiz Gaze Campelo Suplentes - Antônio José Moreira e José Geraldo da Rocha Marcília Moreira Silva - Gerente Administrativo/Comercial Nilton Diniz - Gerente Executivo A Revista Sindimiva é produzida e comercializada pela Letra de Forma Editora e Comunicação EDITOR Paulo Assis | MG 07169JP paulo@letradeforma.com REDAÇÃO Aline Alves e Paulo Assis redacao@letradeforma.com CRIAÇÃO Gabriel Tôrres, Alisson Assis e Paulo Assis publicidade@letradeforma.com COMERCIAL Daniele Assis (31) 3823-1316 | 8634-2450 comercial@letradeforma.com CARTAS À REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias - redacao@letradeforma.com RECEBER A REVISTA A Revista Sindimiva é distribuída gratuitamente. Para recebê-la basta enviar um e-mail para comercial@letradeforma.com informando nome de destinatário, empresa, endereço, e-mail e telefone. TIRAGEM 1.730 exemplares IMPRESSÃO Gráfica Damasceno

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SEDE DO SINDIMIVA Rua Cristóvão Colombo, 15, 3º andar | Cidade Nobre | Ipatinga-MG CEP 35162-363 | Telefone: (31) 3824-2710 E-mail: sindimiva@fiemg.com.br e sindimiva@hotmail.com Sindimiva Revista | Set.Out 2009 www.sindimiva.com.br

No dia 31 de julho passado, o Sindimiva completou 20 anos de existência e muito trabalho em prol das empresas associadas e do desenvolvimento econômico e social da nossa cadeia produtiva. Não houve jantares, festas ou reuniões para comemorar essa data tão importante. Porém, isso não significa que tenhamos esquecido. Nosso ritmo está tão frenético e nossa equipe focada em projetos estruturadores que optamos por “comemorar” trabalhando. Nesta edição da Revista Sindimiva - uma evolução do nosso Sindimiva Notícias, vocês, associados ou não, poderão conferir as ações que o Sindicato, com o apoio de importantes parceiros como o Sebrae, o Sistema Fiemg, a Agência de Desenvolvimento de Ipatinga, vem realizando. Como dizia o ex-presidente do Sistema Usiminas, Rinaldo Campos Soares, cuja contribuição para o desenvolvimento do Vale do Aço é inegável, existe o momento de semear e o momento da colheita. Em novembro de 2008, quando promovemos uma missão empresarial ao Nordeste, com o intuito de prospectar novos mercados, fomos olhados com desconfiança. O bilionário mercado de petróleo e gás seria algo intocável para nossas empresas aqui do Vale do Aço? Estamos provando que não. Conseguimos estreitar os laços com lideranças políticas e empresarias de Sergipe, quarto maior produtor de petróleo do Brasil, intensificamos nossa participação na Câmara de Petróleo & Gás, promovemos visitas de equipes da Refinaria Gabriel Passos (Regap) e da Unidade Sergipe-Alagoas da Petrobras ao Pólo Metalmecânico do Vale do Aço. Naquilo que parecia apenas um devaneio, realizamos o Seminário de Petróleo, Gás e Energias Renonáveis, um evento que superou todas as expectativas em termos de organização, alcance e reconhecimento da comunidade empresarial. É por isso que acreditamos no associativismo como o caminho para o crescimento e o sucesso. O reconhecimento vem com o aumento do número dos associados e o apoio a projetos importantes, como a Central de Negócios. Motivos não faltam para nos doarmos em prol do associativismo. Unidos somos mais fortes e é com esse lema que desenvolvemos nossas ações no Sindimiva, buscando sempre aperfeiçoar aqueles que nos antecederam na gestão do Sindimiva nestas duas décadas e muito contribuíram para torná-lo hoje esta referência do sindicalismo empresarial. Aqui, abro um parênteses para um agradecimento especial ao Assessor de Relações Sindicais da Fiemg, Antônio Marum, fundamental nesse processo. Em todos os moPantone: 2955 Negativo mentos nos ofereceu o apoio necessário para o desenvolvimento de nossas ações estruturantes. Obrigado primo!

PB

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Opção 2


novos associados

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Ipatinga - 31.Set.Out 3826-1342 2009 | Sindimiva Revista www.obedestopografia.com.br

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entrevista

Guilherme Muylaert O engenheiro Guilherme Muylaert Antunes foi escolhido pela Fiemg Regional Vale do Aço e seus sindicatos associados (Sindimiva, Sinpava, Sinduscon, Sindivest e SIME) para receber a Comenda Mérito Industrial. Muylaert é graduado em Engenharia Mecânica pela Faculdade Mauá em São Paulo, pós-graduado em Administração Industrial pela mesma instituição e milita há mais de 35 anos no mercado nacional e internacional de Bens de Capital. Numa entrevista exclusiva, Guilherme Muylaert fala das mudanças na Usiminas Mecânica, dos investimentos feitos pela empresa e das possibilidades de negócios criadas na Cadeia de Petróleo & Gás.

Sérgio Roberto/Agência Cobertura

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Nos últimos meses a Usiminas Mecânica ocupa um espaço maior no noticiário, tanto o especializado em economia, quanto nos jornais do Vale do Aço. O que mudou? O mercado, a Usiminas Mecânica ou ambos?

fomentando o desenvolvimento na região e, também, no Estado.

Na verdade ambos estão em constante mudança. No início de 2008, a empresa iniciou um processo de mudanças profunda e abrangente, revendo processos administrativos e produtivos, transformando sua postura de atuação, reestruturando a organização e operações. Um dos braços dessa mudança é o projeto, Branding, que tem como meta fortalecer a imagem institucional de todas as empresas e tornar a marca um ativo capaz de gerar valor, ampliando a sua projeção e reforçando a percepção de um grupo dinâmico, criativo e competente. Com o novo jeito de ser Usiminas as empresas do Grupo estão com uma nova postura diante do mercado e é isso o que está sendo percebido.

É uma oportunidade da região se destacar e se firmar como Pólo Industrial do Estado. No entanto, as empresas precisam se qualificar e preparar seus colaboradores e estando atentas as oportunidades que virão com os investimentos direcionados pela Petrobras. A Petrobras prevê investimentos vultosos com grande colocação de encomendas junto aos fornecedores de equipamentos nacionais em toda a cadeia produtiva: exploração e produção, abastecimento, gás e energia, distribuição e bicombustível. É um novo momento em que haverá uma diversificação do negócio, ao atrair empresas com atuação em propostas e projetos diversificados.

Qual será o impacto da exploração do pré-sal para a Usiminas Mecânica e como isso pode ser sentido pelas pequenas e médias empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço? O pré-sal e os investimentos anunciados pelo Plano de Negócios da Petrobras devem ser vistos por todas as empresas, não só do Vale do Aço, como uma oportunidade de desenvolvimento e evolução principalmente para a indústria metalmecânica. A Usiminas Mecânica é conhecida por sua expertise e atendimento ao setor, e por sua qualificação e experiência tem grande potencial no atendimento a esta demanda, se tornando uma empresa Âncora junto à cadeia produtiva,

Até que ponto o senhor acredita que essa cadeia de petróleo e gás vão interferir na economia do Vale do Aço?

mercado de fundição e forjaria? Essa nova Unidade de Negócios na área de Fundição e Forjaria veio ampliar o portfólio da Usiminas Mecânica dentro de um mercado que a empresa tem vocação e capacidade para atender. Os produtos fundidos e forjados compõem a demanda de diversos segmentos, entre eles os setores: ferroviário; mineração; agronegócio de açúcar e álcool, de energia elétrica, eólica, petróleo, naval, siderúrgico e de papel e celulose, dentre os quais a Usiminas Mecânica tem grande participação. Vale destacar que a Usiminas Mecânica possui uma competitividade muito acentuada neste nicho de mercado, que se caracteriza pela disponibilidade de gusa e aço líquido, pelo custo de energia, mão de obra e ainda pelo diferencial representado pela capacidade de fabricar peças fundidas de grande porte.

Quais tipos de profissionais a Usiminas Mecânica, diante dessa nova realidade, irá demandar? Existe perspectiva de contratações futuras? Todo tipo de competências profissionais serão requeridas no contexto desta cadeia produtiva de Petróleo & Gás, como especialistas nas áreas de qualidade, solda, segurança, coordenadores de projetos e projetistas, entre outros. Destacamos aqui, o apoio do SESI/SENAI como de extrema importância para o treinamento e capacitação desses profissionais. O que significa para a Usiminas Mecânica a sua inclusão no

Guilherme Muylaert

Diretor-superintendente da Usiminas Mecânica e Mérito Industrial da Fiemg 2009

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PERFIL

Ant ônio Marum Ele é o responsável pelo relacionamento com os mais de 130 sindicatos associados à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais. Bacharel em Geociências pela UFMG, com pós graduações nas áreas de Desenvolvimento Urbano e Transportes Urbanos, Antônio Marum foi professor universitário, é autor de livros e prestou consultoria para o Ministério dos Transportes e ao Senado Federal. Sua história com o Sistema Fiemg iniciou através do Sesiminas, como consultor na área educacional. Como as viagens ao interior eram constantes, Marum, como é chamado por muitos, estreitou o relacionamento com os presidentes das Regionais e foi convidado pelo presidente do Sistema Fiemg, Robson Braga, a assumir a Assessoria de Relações Sindicais. A ARS possui uma importância vital para o Sindimiva e todos sindicatos associados à Fiemg. Ela auxilia na participação em feiras, missões empresariais - nacionais e internacionais. Quando necessário, a ARS também executa planejamentos estratégicos. É um trabalho de fundamental importância para os Sindicatos, que encontraram em Antônio Marum o elo perfeito.

Arquivo Letra de Forma

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O Sindimiva agradece todo o apoio recebido e sentese honrado em prestar essa homenagem.


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mercado

Paulo Sérgio Oliveira

Seminário apresenta novos

mercados para empresas Garantir novos mercados para as empresas do Vale do Aço e diminuir os impactos da crise mundial. Esses foram alguns objetivos do Seminário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis, realizado pelo Sindimiva, Fiemg e Faculdade Pitágoras, dia 30 de junho, no Centro Cultural Usiminas, em Ipatinga. Por estarem no Vale do Aço, é natural que as empresas da região atendam a siderurgia, a mineração e o setor de celulose, mas a crise internacional trouxe uma importante lição: é preciso estar atento às oportunidades que outros setores podem oferecer. Segundo o BNDES, hoje

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a produção de petróleo representa 45% dos investimentos previstos para o País nos próximos anos. De acordo com o presidente do Sindimiva, Jéferson Bachour Coelho, o Vale do Aço precisa estar inserido nesse processo. “Os grandes investimentos do País são na área de petróleo, gás, construção naval e energias. Então o Sindicato está prestando um serviço à comunidade, aos associados, aos profissionais da área tentando aguçar esse novo segmento, pelo menos para nós aqui dessa região de Minas”, disse. “Hoje ficar preso a somente um segmento é um risco muito gran-

de”, completou o vice-presidente do Sindimiva, Gláucio Campelo, diretor da Macam, que desde 2001 fornece 45 tipos de produtos para empresas de gás veicular e pretende vender peças para a Petrobras. O Seminário contou com a participação de um público superior a mil pessoas – entre estudantes, profissionais e autoridades. O encerramento contou com a presença do presidente da Gasmig, José Carlos de Mattos, e do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Sérgio Barroso, que elogiou a iniciativa do Sindimiva.


mercado Como o senhor avalia a iniciativa do Sindimiva em realizar esse seminário? Temos que pensar em Minas Gerais como um todo e não somente como capital e regiões metropolitanas. Iniciativas como essas são extremamente importantes para a gente ter oportunidade, inclusive, de vir aqui e dizer para as pessoas o que estamos fazendo e principalmente assumir compromissos com a sociedade local para que possamos cada vez mais desenvolver a região.

Em virtude de uma crise, que atacou os setores mineral e siderúrgico do Estado, e que a região está conseguindo manter a atividade econômica é muito impressionante. Isso mostra que a indústria local está sabendo procurar novas alternativas. A indústria do Vale do Aço está deixando de ser uma produtora e fornecedora exclusiva de material para a região para alcançar níveis nacionais e internacionais. Estou vendo cada vez mais a indústria do Vale do Aço abrindo espaço e procurando novas oportunidades, o que é muito bom para eles que não terão mais um número limitado de clientes, mas vão expandir a base de clientes e que vai melhorar a posição no mercado. Estou muito satisfeito. A indústria local está mostrando cada vez mais a capacidade de ultrapassar os grandes obstáculos como foi o obstáculo da crise mundial.

Paulo Sérgio Oliveira

Na opinião do senhor, a região do Vale do Aço está superando bem a crise?

“A indústria local está mostrando cada vez mais a capacidade de ultrapassar os grandes obstáculos como foi o obstáculo da crise mundial.” Sérgio Barroso, Secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

AGENDA DE NEGÓCIOS - As palestras de especialistas do setor de petróleo e gás não foram as únicas atrações do Seminário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis. Paralelo ao evento, ocorreu uma rodada de negócios com empresas como Cemig, Copasa, Mendes Júnior, Gasmig, Usiminas, Cenibra, Arcelor Mittal. Nada menos que 173 agendamentos foram realizados. A ação contou com o apoio do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação, Panificação e Massas Alimentícias (Sinpava).

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ESCOLHA A SUA RAZÃO PARA SE ASSOCIAR. OPÇÕES NÃO FALTAM Oil & Gas io R a n o ã ç ipa 1 Partic 8 cotec 200 E a n e d n nergia itágoras 2 Esta o, Gás e E le aculdade P ó F tr a e P m o e c ênio adeia d 3 Conv ento da C m ora a s n e d A l Exportad e ia tr s ama de r u g d o In r P o do SUAPE 4 io aé/RJ tensã r c x á a E tu M r e d o m P e to hore strial e – Proje Brasil Off S plexo Indu a m ir 5 PEIEX o e F C à – l ia o r ir esas Brasile o Empresa L) às empr Nordeste lagoas A A E o S e 6 Missã a r N e a ip p (U g l r s ia r trobra o de Se o Empresa ores da Pe e Produçã d e o c ã e ç 7 Missã n a r r o lo F p e Ex ocal de Unidade d a Gestão L d GAP) s te n ta n rese trobras (RE p e e P r a e d d s a e r it IVA ecedo 8 Vis obrás ao SINDIM cal de Forn o de L o res da Petr tã s o e d associadas e G c a e s ao setor d n a r s d o a te F li n fi e s ta d a n s o e e adastr empr de repres ntação das ciadas no C e o s s 9 Visita s e r a p s a a s e m r p l – tral), co são de em entos loca orizonte ritório Cen im c r H s p u lo (E 10 Inclu s e r B e io d – n Jú setor entos à Mendes ia e suprim s filiadas ao r a a s h e r n p e 11 Visita g m n e e ção, ção das orçamenta Apresenta – r io n Jú à Mendes o 12 Visita Vale do Aç is e o v d á v o o ic n n e J â R da c Macaé/R Metalme stimentos e Energias lo e s v ó á P in G o , e d o o e le ã ó xpans estand inário Petr jetos de e hore com o ls r a p v a 13 Sem s N o d a ir o e taçã da ipação na F – Apresen stimentos e te v r o in F e 14 Partic to o je ã s Pro expan ipação no rojetos de p s o d 15 Partic o ã tos sentaç investimen COPASA rte – Apre e o F o ã s to n je a o p r P de ex ipação no (PCHs) s projetos o d o 16 Partic Energias Renováveis ã ç ta tos da presen Ômega Forte – A investimen e to o je ã o s r n P a de exp ipação no s projetos o d 17 Partic clear o ã ç ta mentos da – Apresen ti s e Eletronu te v r o in F e to ansão Proje tos de exp ipação no c je ti o r r a p P s o d 8 1 tação a – Apresen timentos d s te Petrobras e r v o in F e to o Proje xpansã ipação no jetos de e o r p s o d s 19 Partic tação rtilizante – Apresen Galvani Fe te r o F to je Pro ipação no 20 Partic Helibrás

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21 Asso ciação do SINDIMIV Gás A ao NIC – Núcleo de Inteligê 22 Partic ncia Comp ipação no etitiva da C P a in el Técnico 23 Partic adeia Petró do NIC – ipação no leo & Empresa P Painel Téc 24 Enco e tr n o ic b o r a s/REGAP do NIC – ntro de N Empresa B egócios p Rondônia & G do Br ara a pre asil Óleo e sentação Gás 25 Partic dos proje tos de inv ipação efe ti e v stimentos a na Câma 26 Visita no estado ra Setorial ao SINAVA d de a In d L ú s – tr S ia in do Petróle dicato da In Nacional d o e Gás dústria da C a Ind. Do Petróleo/U onstrução 27 Apre FRJ Naval e O sentação d ffshore/ON a s empresa 28 Partic IP – Organ s a s sociadas à ipação na ização IN F A O u d D iê E ncia Públic SIGN Enge Enfrentam a organiza n ento da C haria da pela Co rise Financ 29 Partic missão Par eira Intern ipação no lamentar E acional Projeto Min xtraordiná 30 Impla ha Casa, M ria para o ntação da inha Vida p C e n tr ara a inclus al de Negó 31 Reun ão das em cios do SIN ião com a presas asso Presidëncia DIMIVA o enfrenta ciadas da Cemig mento da p a r a a p c r r ise finance esentar pr 32 Pales ira mundia opostas do tras para l a Setor Meta tu a li z ação Tribu Associados lmecânico tária/Fiscal para das empr 33 Pales esas assoc tras para iadas – N atualização unes Ama Ambiental da Legisla ral Adv. ção Amb 34 Partic ie n ta l ipação com para emp o exposito resas asso 35 Partic r ciadas/Solu e s na Feira N ipação da ção a v a C ls e h n o tr r a e l de Negó 36 Visita cios do SIN e apresenta DIMIVA em ção das em Europe coleta/licita presas asso ção na Min ciadas ao S 37 Partic eração Au IN DIMIVA às ipação da rizona in s C ta e la n ç tr õ al de Neg es do Esta Sul ócios do S leiro STXINDIMIVA 38 Partic em coleta ipação da /licitação n C e n tr a l o Estaleiro de Negócio Eólica Atlântico s do SIND IMIVA em 39 Visita coleta/licita e apresenta ção da Imp ção das em Europe sa Wind E presas asso nergia ciadas ao S 40 Impla IN D IM ntação d IVA às insta lações do Sindimiva R e canais de comun Estaleiro S icação com evista TXassociados 41 Parce ria com o e a s o c iedade, atr Jornal Diár e Pólo Me avés do S io do Aço talmecânic ite e da p a r a a veicula o ção de notí cias e infor mações do SINDIMIV A

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GIRO SINDICAL combateàcrise

ALMG

A expansão industrial vinculada ao setor de gás e petróleo foi apontada como a principal alternativa da Região Metropolitana do Vale do Aço para combater a crise econômica, durante audiência pública organizada pela Comissão Extraordinária para o Enfrentamento da Crise Econômico-financeira Internacional da Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 16 de julho de 2009, na Câmara Municipal de Ipatinga. A proposta de expansão para o setor de gás e petróleo foi feita pelo presidente do Sindimiva, Jeferson Coelho. Ele apresentou um documento com nove sugestões do sindicato empresarial para incorporar novos mercados e áreas de atuação para a economia local. Entre elas, destacou um projeto de desenvolvimento de fornecedores para plataformas e petroleiros da Petrobras. Outras sugestões do Sindimiva foram elogiadas pela comissão. Uma delas é a proposta de um acordo com a empresa Helibrás, de Itajubá, para que ela contrate fornecedores na região. Outra é um acordo com a Cemig, para que empresas do Vale forneçam peças para a construção das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e da hidrelétrica do Rio Madeira. Também foram propostas a criação de um Centro de Pesquisa e Inovação Tecnológica no setor de petróleo e gás, em Ipatinga; a isenção de ICMS para fornecimento à indústria naval, como ocorre em São Paulo e Rio de Janeiro; entre outras.

distribuiçãodechapas A Usiminas pretende instalar uma distribuidora de chapas em Ipatinga. A informação foi dada pelo diretor de Relações Institucionais da siderúrgica, Delson de Miranda Tolentino, ao gerente executivo da Agência de Desenvolvimento de Ipatinga (ADI), Elísio Cacildo, durante o Seminário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis. A notícia agradou aos empresários do setor metalmecânico, pois poderão ver reduzidos os custos com frete, aumentando a competitividade no mercado nacional. Hoje, segundo os próprios associados ao Sindimiva, a situação é semelhante àquela vivida pelas pessoas que trabalham com venda de frutas e verduras. “O tomate produzido em Iapu é levado para a Ceasa em Belo Horizonte, lá o feirante compra e traz de volta para Ipatinga. É um desperdício”, disseram. Usiminas

Através do Sindimiva, as empresas associadas participaram de visitas ao Escritório da Mendes Júnior, em Belo Horizonte. Lá se apresentaram aos setores de orçamentação, engenharia e suprimentos. Em outra ação, as indústrias do Pólo Metalmecânica, organizadas no Sindimiva, conheceram as instalações do Estaleiro STX-Europe.

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O Sindimiva, com o apoio do Sistema Fiemg, Sebrae, Sindibebidas e Sindilaticínios, participou da Navalshore 2009 - VI Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, realizada no Rio de Janeiro entre os dias 19 e 21 de agosto. O evento reuniu 258 expositores no Centro de Convenções SulAmérica. A participação de empresas estrangeiras foi expressiva. Os investimentos que serão feitos na indústria naval e offshore por conta do pré-sal e o encolhimento da atividade da construção naval internacional em conseqüência da crise econômica mundial despertaram o interesse de empresas da cadeia de fornecedores para o Brasil. Já é dado como certo que várias novas empresas, entre estaleiros e fabricantes de equipamentos de todos os portes, abrirão plantas no país. O evento teve expositores da Coréia, Cingapura, China, EUA, Alemanha, Argentina, Noruega, Inglaterra e Holanda, entre outros países.

Omar Freire/Imprensa MG

Navalshore2009

cemig

Durante o evento, o Sindimiva sorteou camisas oficiais do Ipatinga Futebol Clube às pessoas que visitaram o estande e também entregou sacolas ecológicas do programa “Vale do Aço embalando o futuro do nosso planeta”, desenvolvido pelo Comitê de Responsabilidade Social da Fiemg Regional Vale do Aço.

Através das reivindicações do Sindimiva durante a audiência pública realizada em Ipatinga para discutir a Crise Mundial, a deputada estadual Rosângela Reis viabilizou uma reunião entre o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, o presidente da Cemig, Djalma Moraes (foto), o vice-presidente da empresa, Arlindo Porto, e Rosângela Reis. Em pauta, a articulação do Sindimiva para que as empresas do setor metalmecânico participem dos investimentos feitos pela Cemig em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em Minas Gerais e em outros Estados.

hidrelétricasantoantônio Com capacidade para atender o consumo de energia elétrica de 44 milhões de brasileiros, a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, está entre os maiores empreendimentos do Brasil. Os números impressionam: a quantidade de cimento daria para construir 37 Maracanãs e o ferro para 18 torres Eiffel, de Paris. Apesar da distância, as empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço, através do Sindimiva, estão de olho neste mercado e vão visitar a obra no Norte brasileiro. A viagem foi articulada pelo pre-

sidente Jeferson Bachour, que se reuniu com o presidente da Cemig, Djalma Morais. A empresa de energia mineira é acionista do empreendimento que prevê um investimento total de R$ 13,5 bilhões. A construção da usina começou pela margem direita do rio Madeira em setembro de 2008. O cronograma de construção prevê que a usina começará a operar gradativamente a partir de maio de 2012. No auge das obras, em 2011, serão mais de 10.800 trabalhadores diretos. A previsão de conclusão total é 2015.

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mercado

Paulo Assis

COMO VENDER para a Petrobras Portal de Negócios Os custos para uma empresa participar das cotações da Petrobras é quase zero, segundo Ubirajara Cruz. Isso porque a empresa criou, em 2002, a Petronect, um portal de compras eletrônicas da indústria de óleo, gás e energias. “Basta ter acesso à internet e um auxiliar de escritório para acessá-lo várias vezes ao dia. A empresa não gasta com vendedor, transporte ou hospedagem”, disse. O gestor local de Fornecedores explicou ainda que a empresa não faz cotações por telefone. “Se alguém telefonar para vocês fazendo uma cotação em nome da Petrobras, podem procurar a Ouvidoria da empresa e denunciar”. O endereço do portal é www.petronect.com.br.

REPRESENTAÇÃO O Sindimiva estuda a contratação de um escritório para representar empresas associadas no Rio de Janeiro. O escritório foi indicado pela Construtora Mendes Júnior.

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Nas visitas às unidades da Petrobras no Nordeste e no Seminário de Petróleo, Gás e Energias Renováveis, realizado no final de junho, em Ipatinga, as empresas associadas ao Sindimiva conheceram de perto o mercado bilionário da cadeia de petróleo e gás. As indústrias regionais receberam elogios de especialistas que foram taxativos: o mercado nacional está aberto para o Pólo Metalmecânico do Vale do Aço. Mas então o que falta para transformar possibilidades em negócios com a Petrobras? Quem apresentou o caminho aos empresários associados ao Sindimiva foi o gestor local de Fornecedores da Unidade de Negócios de Exploração e Produção da Petrobrás em Sergipe a Alagoas, Ubirajara de Brito Cruz. A convite do Sindimiva, ele visitou o Vale do Aço nos dias 30 e 31 de julho. Para uma platéia formada por cerca de 40 associados, Ubirajara explicou que, somente na área de produção e exploração (sem incluir os investimentos do présal), a Petrobras vai investir 104 bilhões de dólares até 2013. Pelas estimativas da estatal, nada me-

nos que 112.625 empregos serão gerados, diretamente, nesses empreendimentos. “Vocês tem um mundo para vender, mas também tem um mundo lhes vigiando”, disse. Por quase três horas, Ubirajara apresentou as etapas de cadastramento de fornecedores, documentos e exigências – que não são poucas. Inclui análise jurídica e fiscal e inspeção das instalações físicas – e como participar das cotações. “Quando pensar em ser fornecedor da Petrobras, você precisa de ISO 9001. Você precisa dessa certificação para o mercado. O produto da Petrobras é colocado no mercado europeu, que é o mais exigente do mundo”, alertou. Ciente dessa necessidade, o Sindimiva está em constante diálogo com a UNSEAL para orientar os associados no processo de cadastramento e qualificação para atender à Petrobras. Afinal, demanda há. De acordo com a empresa, apenas nos três últimos anos a unidade de Sergipe e Alagoas gastou quase R$ 100 milhões com pequenos serviços, sendo 70% na área metalmecânica.


mercado

a todo vapor O setor de petróleo e gás, que respondia por 3% do Produto Interno Bruto brasileiro há 10 anos, já atingiu o patamar de 10% no ano passado e deverá chegar a 20% na próxima década. A indústria naval será uma das grandes beneficiadas com a exploração do pré-sal. De acordo com a Revista Cais do Porto, a Petrobras vai precisar de 42 navios, 146 bar-

cos de apoio e 40 sondas e uma infinidade de plataformas. De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), existem nove estaleiros em fase de implantação no País, um investimento na casa de R$ 9 bilhões. Destaque para o Atlântico Sul, que foi visitado pelos associados ao Sindimiva, e o Rio Grande.

A demanda é tão grande que o setor convive com o fantasma da falta de mão-de-obra qualificada. De acordo com o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás), até 2013 será necessário qualificar 124 mil pessoas para a indústria naval do país. São mais de 7 mil profissionais de nível superior, 33 mil de nível médio e mais de 80 mil operários.

Desd e 1983 construindo um Vale comSet.OutFerr o e Aç o 2009 | Sindimiva Revista

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Av. Tancredo de Almeida Neves, 553 - Todos os Santos - Coronel Fabriciano (31)3841-3833


capacitação Vinte e cinco empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço vão participar do projeto de capacitação de fornecedores da cadeia produtiva de petróleo, gás e energia com o intuito de aumentar as vendas para a Petrobras. O Sebrae/MG, a Refinaria Gabriel Passos (Regap) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) vão investir R$1,7 milhão em um programa de capacitação. O acordo de resultados entre as três instituições prevê o aumento de 20% no número de micro e pequenas empresas fornecedoras da refinaria até 2011.

Empresas associadas participam da RedePetro

Geraldo Falcão/Agência Petrobras

As principais metas são aumentar o volume de vendas brutas em 3% até dezembro de 2009 e em 8% até dezembro de 2010 e o número de postos de trabalho em 5% até dezembro de 2009 e em 10% até dezembro 2010.

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O gestor do projeto de petróleo e gás do Sebrae, Warley do Couto, que esteve com associados do Sindimiva, no dia 12 de agosto, na sede da Fiemg Regional Vale do Aço, afirma que “o objetivo é capacitar as pequenas empresas, para que elas forneçam produtos e serviços de qualidade, de forma competitiva e sustentável para a Regap e toda a cadeia produtiva”. De acordo com a Refinaria Gabriel Passos, representada na reunião com os empresários do setor metalmecânico pelo gerente de suprimentos local, João Luís P. Rouxinol, Minas Gerais representa apenas 2% do volume de compra da refinaria. Na avaliação da subsidiária da Petrobras, as empresas mineiras devem se preparar para aumentar a participação no fornecimento, já que a concorrência e o nível de exigência são grandes. Cláudio Veras, coordenador da Rede Petro/MG, lembrou aos associados do Sindimiva que a Petrobras irá investir US$174,4 bilhões nos próximos quatro anos. “É um dos maiores investimentos do mundo. Temos que entender a demanda para desenvolver e oferecer produtos e tecnologias que serão necessários à cadeia produtiva. O mercado de manutenção é altamente

rentável e o pré-sal reserva muitas oportunidades”. De acordo com o Sindimiva, para participar do projeto, a empresa deve manifestar o compromisso de apoiar sua implementação, além de declarar ter ciência de que não há encargos para a adesão ao programa. “Qualquer serviço pago será avisado previamente e sua adesão só será formalizada após a anuência do empresário”, explicou Ronaldo Soares, assessor empresarial do Sindimiva. Para o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour Coelho, esse novo posicionamento do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço é fruto do trabalho desenvolvido pelo sindicato. “Desde o final do ano passado, intensificamos as missões empresariais, as visitas a órgão de fomento, clientes, promovemos o seminário de petróleo e gás e inúmeras outras ações que vêm contribuindo para o nosso crescimento”, destacou. O convênio entre Sebrae/MG, Regap e o Sistema Fiemg, através do IEL, para capacitação de fornecedores existe desde 2004. Nos quatro primeiros anos do projeto, o fornecimento de pequenas empresas mineiras para a Petrobras aumentou 97,17%. As vendas aumentaram 18,8%. (Com Agência Sebrae)


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gestão

consultorias gratuitas

para 224 empresas Duzentas e vinte e quatro empresas dos setores metalmecânico, siderurgia, vestuário, alimentação e construção civil do Vale do Aço contarão com consultorias gratuitas através de uma equipe multidisciplinar formada por profissionais graduados nas áreas de administração e organização, produto e manufatura, finanças e custos, vendas e marketing, recursos humanos e comércio exterior. A ação faz parte do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEx), desenvolvido com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Governo de Minas e Programa Exporta Minas e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). De acordo com a superintendente do IEL em Minas Gerais, Heloísa Menezes, são seis núcleos de atuação no Estado, um deles no Vale do Aço. “O IEL existe para atender aos empresários e, através do PEIEx, as empresas contarão com um diagnóstico”, destacou. Apesar de atuar com vistas à exportação, o PEIEx Como a empresa se inscreve? Preenchendo e encaminhando ao Núcleo Operacional a Ficha de Inscrição disponibilizada pela equipe técnica e/ou associações de classe, ou em contato direto com o núcleo operacional pelo telefone (31)3821-2102, email peiex-valedoaco@fiemg.com.br Qual é a contrapartida? O trabalho do técnico extensionista não gera ônus para a empresa. Mas o empresário deve disponibilizar parte do seu tempo – e motivar seus colaboradores – para entrevistas e verifi-

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também é uma ferramenta para aquelas empresas que atuam exclusivamente no mercado nacional. “Mesmo aquelas empresas que não vendem para o exterior poderão ser capacitadas e colocarem seus produtos e serviços num nível internacional, tornando-se mais competitivas”, opina o presidente da Fiemg Vale do Aço, Luciano Araújo. O presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour Coelho, também destacou a importância do projeto, mas solicitou aos consultores que apresentem um diagnóstico do mercado consumidor. “No atual momento não temos produtos para exportar e isso poderia levar a uma falta de interesse das empresas pelo PEIEx. Para o trabalho ter um resultado maior, seria interessante apresentar para as empresas do setor metalmecânico o que elas podem exportar.” Serviço Em Ipatinga, o Núcleo Operacional do IEL está localizado na rua Cristóvão Colombo, 15, bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. Mais informações (31) 3821-2102.

cações de procedimentos e controles existentes em todas as áreas da firma. Também é fundamental sua participação nos encontros de capacitação para melhoria de gestão de processos e produtos. Qual a função do técnico extensionista? O técnico extensionista visita a empresa e explica a metodologia do trabalho. Se houver interesse do empresário em se envolver no processo, o passo seguinte é um diagnóstico abrangente de todas as áreas funcio-

nais. Um relatório final indicará os pontos fortes e aqueles com possibilidades de aprimoramento. Os pontos fortes devem ser potencializados e os com menor desempenho, corrigidos com o acompanhamento do técnico extensionista. Como eles atuam nas empresas? O Monitor do Núcleo escolhe o técnico mais capacitado, em função do tipo de melhorias a serem estabelecidas, e capacita a empresa para que conduza o trabalho de implantação. O resultado é ganho de competitividade.


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mercado

Sergipe incentiva instalação de indústrias Nos últimos anos, Sergipe viu sua produção de petróleo aumentar exponencialmente. Em 2002, o Estado produzia 30 mil barris/dia. Hoje já está na casa de 80 mil, impulsionada pela produção do primeiro campo em águas profundas no Nordeste, a do poço de Piranema. Números que colocam Sergipe como o quarto maior produtor nacional de petróleo. Para aproveitar o boom no Estado, o Governo criou o Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). Com incentivos fiscais e de estrutura, a Sedetec intensificou um trabalho em todo o País em busca de empresas interessadas em se instalar em Sergipe. As indústrias do Pólo Metalmecânico estão na lista. No Seminário de Petróleo e Gás, o secretário adjunto da Sedetec, Carlos Augusto, apresentou o Estado e incentivou as empresas a investirem no Sergipe.

“Sergipe tem interesse em itens da produção das indústrias de metalmecânica, como caldeiras, tanques e ferramentas. Para tanto, o governo do Estado oferece incentivos fiscais, de locação e de estrutura. Temos parques tecnológicos e institutos de pesquisas para a área do petróleo, além de uma demanda grande por produtos metalmecânicos”, destacou Carlos Augusto. O convite, contudo, não é para que as empresas deixem o Vale do Aço e levem seus recursos para o Nordeste, frisa o subsecretário. “Não estamos falando em tirar

empregos da região e sim incentivando as empresas que já possuem toda essa capacitação de expandir seus negócios para o nosso Estado, sejam isoladas ou em grupos”, frisou ele.

Piranema Primeiro campo em águas profundas no Nordeste Geraldo Falcão/Agência Petrobras

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mercado

Central de Soluções

INDUSTRIAIS Convênio entre Sindimiva e Sebrae-MG possibilitará a empresas realizar compras em conjunto, reduzindo custos e aumentando a competividade Cresce o número de micro e pequenas empresas que se unem para formar centrais de negócios. Em 2005 eram 257 centrais e atualmente este número já ultrapassa 586 grupos, que já representam cerca de 4% do Produto Interno Bruto do Brasil. A Central de Negócio é uma entidade formada por um grupo de empresas ou pessoas físicas, em busca de soluções conjuntas com o objetivo de ampliar mercado. Paulo Assis

(31) 3826-5005 - provest@provestuniformes.com.br

Entre as vantagens das centrais está o baixo custo da compra e venda em conjunto, ampliação de negócios com a criação de centrais de compras, construção de depósitos de distribuição, capacitação dos colaboradores, criação de produtos e expansão da carteira de clientes. Em grupo há chances de comprar uma maior quantidade de produtos com o fornecedor. Os empresários conseguem melhores preços e obtêm outros benefícios como maior prazo de pagamento, descontos,

melhores embalagens e fretes. Apesar de ser nova no Brasil, a iniciativa vem ganhando adeptos em tempos de concorrência acirrada. Em Minas Gerais existem mais de 24 centrais de negócios de vários segmentos da indústria, comércio, agro-negócio e artesanato. Mesmo sendo concorrentes as micro e pequenas empresas podem ser parceiras e trabalhar juntas para reduzirem custos, ampliar mercado e competir com as grandes empresas.

Cooperar hoje não é mais uma questão de opção, mas sim de sobrevivência. Por isso, com a parceria do Sebrae-MG queremos nos fortalecer e nos tornar mais competitivos. Nesse sentido o Sindimiva e o Sebrae firmaram Convênio em 30 de Junho de 2009, para implantação da Central de Negócios, buscando dessa forma diminuir o custo na aquisição de bens e produtos e aumentar a competitividade das empresas participantes. Set.Out 2009 | Sindimiva Revista

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segurança

Movimentação de cargas

e segurança no trabalho A movimentação de cargas nos diversos segmentos de produção industrial é motivo de preocupação para a segurança dos trabalhadores envolvidos na operação. Trata-se de uma atividade corriqueira no dia-a-dia qualquer indústria, seja na operação de carga ou descarga, no recebimento de materiais, matériasprimas, no deslocamento de equipamentos, produtos ou operações de manutenção. Em consequência, não são raros os relatos de acidentes com trabalhadores durante esse tipo de operação. JOSÉ GERALDO DE ASSIS Diretor da AssisMec Consultoria em Mecânica e Manutenção assismec@assismec.com

A prevenção de acidentes deve passar por um processo de conscientização de todos os colaboradores da empresa, das limitações e dos métodos de utilização dos mecanismos, dos acessórios utilizados e, claro, na visão empresarial. Afinal, os investimentos na capacitação de pessoal e aquisição de aquipamentos de segurança permite uma economia no passivo trabalhista gerado por um acidente de trabalho. Acidentes envolvendo a operação de equipamentos, como pontes rolante, pórticos ( elétricos ou manuais ), talhas de alavanca, de correntes ou elétricas, guinchos de alavanca ou acessórios, como cabos de aço, cintas, corrente, olhais de suspensão, manilhas, etc,

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podem e devem ser evitados com simples procedimentos: inspeção e manutenções periódicas nos equipamentos, especificação e correta utilização dos acessórios. Criada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a norma regulamentadora NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais busca a adequação, pelas empresas, das condições de segurança na execução de tais tarefas. Você empresário, que produz ou presta serviços, conhece a importância do fornecimento do seu produto com qualidade assegurada, e sabe também que essa qualidade passa pela produtividade com o menor índice de acidentes do trabalho. Portanto, se adequando


às suas exigências, não somente estará abrindo o mercado a seus produtos, mas também proporcionando a seus colaboradores a tranqüilidade na execução de suas tarefas diárias. Pouco se diz sobre os procedimentos a serem observados antes de se iniciar o processo da movimentação de uma carga. Porém devemos esclarecer que antes de o realizarmos, devemos observar qual tipo de carga será movimentada e se devemos utilizar cabos de aço, cintas ou correntes, quais acessórios devem auxiliar na fixação da mesma, qual o melhor tipo de equipamento a ser utilizado. O conhecimento do peso da carga, da posição correta de içamento, da capacidade máxima de cargas de cada um dos elementos

utilizados no manuseio garante a integridade dos colaboradores e material a ser transportado. Esta certeza passa por saber adquirir e armazenar corretamente os elementos e acessórios, conhecer o ambiente onde os mesmos serão aplicados, as condições de posicionamento das cargas em relação às máquinas que as movimentarão. Como se cercar de toda esta segurança? Tendo a certeza que seus colaboradores são capazes de saber como determinar a capacidade de cada componente a ser utilizado, garantir que os mesmos se encontram em perfeito estado de conservação e segurança para aplicação imediata. Set.Out 2009 | Sindimiva Revista

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mercado

Marcelo Araújo/Vale

vale inaugura

itabiritos

A Vale inaugurou, no dia 22 de setembro, o Projeto Itabiritos. A unidade integra pelotização e usina de concentração de minério de ferro e é uma das maiores pelotizadoras do mundo: tem capacidade nominal para 10 milhões de toneladas de minério de ferro e 7 milhões de toneladas de pelotas por ano. Ao todo, foram investidos R$ 2,3 bilhões, o segundo maior investimento da Vale em Minas Gerais desde a inauguração da Mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo. Itabiritos está localizado em dois complexos mineradores da Vale:

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Vargem Grande, em Nova Lima, e Pico, no município de Itabirito. Durante as obras, foram gerados 20 mil empregos diretos e indiretos, 7.500 dos quais no pico da construção. Na operação trabalham mil pessoas entre próprios e contratados, sendo 340 na pelotizadora e 660 na usina de concentração. Estudos para a implantação do projeto identificaram reservas de mais de 600 milhões de toneladas de minério de ferro, predominantemente itabiritos, suficientes para manter as operações locais por, pelo menos, mais 25 anos. A usina de

pelotização será também alimentada, em parte, pela produção das minas de Tamanduá e Capitão do Mato, ambas em Nova Lima. Com a pelotizadora de Vargem Grande, a Vale atinge a capacidade nominal de produção de pelotas de 48 milhões de toneladas/ano. A Vale tem, ainda, participação na Samarco, que opera três plantas de pelotização com capacidade de produção de 22 milhões de toneladas/ ano. Em Minas Gerais, a capacidade de produção da Vale passará de 4,5 milhões para 11,5 milhões de toneladas/ano.


inovação

Sistema Alternativo

REFRIGERAÇÃO

Uma idéia simples e de baixo custo. O Sistema Alternativo de Refrigeração para Torno Mecânico, concebido e projetado pela equipe de instrutores do Centro Integrado Sesi/Senai Rinaldo Campos Soares, em Ipatinga, possibilitará uma economia para empresas e centros de treinamento. No mercado, o sistema é encontrado por cerca de R$ 1.000. O equipamento desenvolvido no Senai, por sua vez, custa R$ 70. Como isso foi possível? Bastou pegar um galão de 20 litros, uma bomba de máquina de lavar roupas, uma mangueira, filtro, conexões,

braçadeiras, um suporte para a mangueira e a chave de funcionamento. “A implantação dos sistemas de refrigeração alternativos trará muitos benefícios no aprendizado do aluno bem como nas questões ambientais e econômicas. A segurança do aluno será maior pois ao refrigerar a peça de forma automática evita-se a movimentação dos membros superiores a partes girantes da máquina”, justifica o projeto. Parece simples – e é -, mas ainda não havia sido criada. De tão inovador e aplicável, o projeto foi selecio-

nado entre os 10 melhores de todo o Estado para o Projeto Boas Práticas Educacionais, evento realizado dentro da Olimpíada do Conhecimento Sesi/Senai, entre os dias 6 e 9 de agosto. Segundo o gerente do Senai Vale do Aço, Plínio Perruci, várias unidades do Senai em Minas Gerais já mostraram interesse em adotar o sistema. “Além da economia que gera, o sistema possui um aspecto pedagógico muito importante, ao permitir que o aprendiz utilize as duas mãos para manusear as peças”, destacou.

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sindimiva vai a

exposibram

Divulgação/Vale

O Sindimiva promoveu uma missão empresarial para o maior evento do setor de mineração da América Latina, a Exposibram (Exposição Internacional de Mineração) 2009 e 13º Congresso Brasileiro de Mineração (CBM), que ocorreram entre os dias 21 e 24 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte. Durante quatro dias, os dois maiores eventos do setor na América Latina, ocuparam totalmente os pavilhões do Expominas. Os 383 estandes de 27 países diferentes do Centro de Convenções receberam, em média, pouco mais de 10 mil pessoas por dia. Um total de 43 mil visitantes viu de perto as inovações tecnológicas, máquinas, equipamentos, soluções ambientais, softwares e aprimorou conhecimentos sobre a mineração. Além da exposição, uma programação com 16 painéis e palestras técnicas atraiu centenas de profissionais ao 13º CBM. Reconhecida por estimular a prospecção de negócios, a Exposibram 2009 manteve a tradição. Os olhares atentos dos visitantes se dividiam entre as novidades apresentadas nos 14.000 m², e os lançamentos expostos renderam bons contatos e negócios durante o evento. Ao longo dos quatro dias, os estandes foram palcos de reuniões

de negócios e contatos próximos entre clientes e fornecedores. “É a oportunidade de afinar o relacionamento com empresas não só do Brasil, mas de vários lugares do mundo”, explica o responsável pelo Marketing da Bioagri Ambiental, Luiz Felipe Salles.

RETOMADA O momento é animador, pois a indústria da mineração brasileira prevê a recuperação dos negócios neste 2º semestre, com expectativa de crescimento nas encomendas de minérios nas próximas décadas. De acordo com levantamento do IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração, apesar da crise econômica, a previsão de investimentos do setor no País é de US$ 47 bilhões entre 2009 e 2013. Deste número, só o minério de ferro, por exemplo, representa US$ 31,5 bilhões – o que elevará a produção em 91%, um volume significativo de 670 milhões de toneladas em 2013. “O forte interesse neste evento e também no 13º Congresso Brasileiro de Mineração se deve à observação da retomada dos níveis de produção e de negócios da mineração já a partir deste 2º semestre”, informa o presidente do IBRAM, Paulo Camillo Penna. (Com informações IBRAM)

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mercado

aço para pré-sal Usiminas investe R$ 650 milhões em tecnologia inédita no País para atender mercado em expansão

Divulgação Usiminas

IBS muda seu nome - A entidade representativa da indústria do aço no país há mais de 45 anos, o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), anunciou no final de agosto o novo nome e nova logomarca. O IBS agora é Instituto Aço Brasil. A mudança visa ressaltar a importância do aço no dia a dia das pessoas e no desenvolvimento do país, assim como o papel da indústria produtora em prol da sustentabilidade. Pesquisa realizada pelo Instituto mostrou que o público em geral não faz associação clara da palavra siderurgia com a indústria produtora de aço, setor que cada vez mais sente a necessidade de demonstrar de forma mais clara seu comprometimento com o desenvolvimento do país e as demandas da sociedade. “A população não tem a real consciência da presença do aço, base do desenvolvimento, no seu dia a dia. Sabemos que não é tão fácil mexer em um nome com mais de 45 anos de tradição, mas essa mudança vem alinhada com nosso compromisso com a modernidade e com a demanda de nossa sociedade”, explicou Flávio de Azevedo, presidente do Instituto Aço Brasil. “A nova marca tem forte simbologia, trazendo o conceito de high tech no azul, e o meio ambiente no verde”, completou.

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A Usiminas está instalando na usina de Ipatinga uma tecnologia que vai possibilitar a produção de aços de alta resistência para fornecimento aos setores ligados à cadeia produtiva do pré-sal. Essa tecnologia ampliará o atendimento da empresa aos segmentos naval, de plataformas offshore e de tubos de grande diâmetro. O “Resfriamento Acelerado de Chapas Grossas” possibilita a produção de chapas grossas com alta resistência, ideais para uso nesses setores. A Usiminas será a primeira siderúrgica fora do Japão a usar esse método, desenvolvido pela Nippon Steel. A previsão da Usiminas é que o equipamento entre em operação no 3º trimestre de 2010, com capacidade de produção de 300 mil a 500 mil toneladas por ano. A prioridade será o atendimento ao mercado interno. Em junho, durante o Seminário Petróleo, Gás e Energias Renováveis, realizado pelo Sindimiva as Usiminas e a Usiminas Mecânica participaram da Agenda de Negócios, quando receberam empresários da região para apresentar seus principais projetos no setor. O objetivo desses encontros é possibilitar a identificação de oportunidades para prospecção de novos negócios. Além desse up grade tecnológico, a Usiminas prevê aumentar a capacidade de produção de chapas grossas para até 1,35 milhão de toneladas por ano até 2012. Já para ampliar o atendimento ao setor naval e de energia eólica, atualmente a Usiminas Mecânica tem em curso um investimento de R$ 24 milhões para aumentar a capacidade produtiva de blanks de 60 mil para 120 mil toneladas por ano na sua unidade localizada na Usina de Cubatão.


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A Revista Sindimiva é uma publicação dirigida à classe industrial envolvida no setor metalmecânico brasileiro. Além das empresas do setor metalmecânico e elétrico, oficinas mecânicas, serralherias, clientes e parceiros, a publicação é encaminhada a Prefeituras, Governos Estadual e Federal, Federação das Indústrias e Confederação Nacional da Indústria, além de dezenas de entidades de classe de todo o País. São 1.730 exemplares direcionados aos proprietários e/ou gerentes dessas empresas, pessoas que são responsáveis pelas decisões de compra.

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artigo

Armando Monteiro Neto | Presidente da CNI

Leis sozinhas não criam empregos A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais -sem ajustes nos salários e acompanhada do aumento do adicional da hora extra para 75% do valor da hora normal- está na contramão da tendência internacional. Prevista na proposta de emenda constitucional 231/95, a mudança não alcançará os objetivos de criação de empregos propugnados por seus defensores. Almejamos o mundo ideal, onde as pessoas possam trabalhar menos e ganhar mais, mas convivemos com os limites da atividade econômica e as restrições impostas pela realidade decorrente da severa recessão global. A expectativa é de aumento de custos, se aprovada a PEC. Cálculos preliminares apontam elevação de cerca de 10% no custo do trabalho para todos os setores e todas as regiões do país.

Uma questão sensível neste momento de queda na demanda e acirramento da concorrência, que comprometerá a competitividade brasileira, ameaçará o emprego e adiará a retomada do crescimento no pós-crise. É especialmente preocupante o impacto da redução da jornada nas micro e pequenas empresas. Responsáveis por mais de 50% dos empregos do país, os empreendimentos de pequeno porte enfrentarão dificuldades para absorver e repassar aos preços o adicional de custos. As grandes empresas terão mais facilidade de transferir os encargos ao mercado e, se isso ocorrer, conviveremos com o risco de elevação da inflação e de redução do poder de compra das famílias. Pressionados pelos aumentos dos custos, empresários terão que buscar compensações para manter a competitividade. Entre as medidas que poderão ser adotadas, estão a intensificação do uso dos recursos humanos e os investimentos em automação. Há ainda a opção de produzir menos com o mesmo quadro de pessoal. São caminhos que em nada contribuirão para a abertura de postos de trabalho. O fato é que leis sozinhas não criam empregos. O dinamismo do mercado

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de trabalho depende sobretudo de investimentos na produção, crescimento sustentado e educação de boa qualidade. Prova disso é que a taxa de desemprego no país recuou entre 2004 e 2008, quando o Brasil cresceu mais de 4% ao ano e os empresários elevaram seus investimentos na produção. Em contrapartida, em apenas três meses, entre novembro de 2008 e janeiro deste ano, quando a crise atingiu a economia brasileira, 800 mil postos de trabalho foram fechados no país, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged). A educação e a boa formação profissional são outros aspectos a considerar. Em períodos de crescimento, empresas não conseguem preencher vagas no limite da necessidade pela ausência de candidatos qualificados. A educação de qualidade retém o trabalhador no emprego, porque ele tem as competências para operar as transformações necessárias à modernização e ao aumento da produtividade nas empresas. A experiência mostra que o fórum mais adequado à discussão da jornada é a livre negociação. Afinal, cada setor tem suas peculiaridades. É absurdo tentar im-

por regra única a atividades diferentes. Exemplo disso são os pactos entre trabalhadores e empregadores que asseguram a muitas categorias jornadas inferiores ao limite de 44 horas previsto na Constituição. E há os acordos que reduziram a jornada e os salários para evitar demissões em períodos de queda da produção. Países como Alemanha, Dinamarca e Inglaterra têm jornadas legais de 48 horas semanais e permitem que a duração do trabalho seja definida por empresários e trabalhadores conforme as necessidades e possibilidades das partes. Argentina, Chile e México, economias similares à do Brasil, têm jornada legal de 48 horas semanais. A expectativa da Confederação Nacional da Indústria é que as discussões sobre a PEC 231/95 considerem a realidade. O cenário atual e os desafios que o Brasil precisa vencer para voltar a crescer e criar empregos requerem uma reforma na legislação trabalhista que reduza os encargos sobre o trabalho e privilegie a livre negociação. Regras mais modernas e custos menores desestimularão a informalidade, incentivarão o emprego, garantirão direitos básicos a milhões de trabalhadores e segurança às empresas.


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legislação

Governo regulamenta

ponto eletrônico

Toda vez que bater o ponto no sistema eletrônico, o trabalhador terá de receber um comprovante impresso com o horário em que iniciou ou encerrou a sua jornada de trabalho. A mudança faz parte da regulamentação definida pelo governo federal para o sistema de ponto eletrônico. A utilização da tecnologia foi regulamentada pela Portaria 1.510, publicada no último dia 21 de agosto pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A portaria estabelece o prazo de um ano para a adoção do Registrador Eletrônico de Ponto (REP) que, entre outras exigências, deverá dispor de “mecanismo impressor em bobina de papel, integrado e de uso exclusivo do equipamento, que permita impressões com durabilidade mínima de cinco anos”.

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De modo geral, a portaria define as normas do SREP, um conjunto de equipamentos e programas informatizados destinados a impedir fraudes no registro da jornada. A partir da publicação, está proibida a utilização de programas que: permitam restrições de horário à marcação do ponto; processem a marcação automática (tomando horários predeterminados como parâmetros); exijam autorização prévia

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para marcação de sobrejornada; e tenham qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado. Dada a falta de regulamentação sobre o tema, a mesma tecnologia utilizada na elaboração dos sistemas controladores de ponto pode servir para esconder ou mascarar operações fraudulentas na marcação dos horários, como alteração de registros de horas trabalhadas.

Para o ministro Carlos Lupi, o objetivo é garantir ao trabalhador o correto tratamento da sua jornada de trabalho e aumentar a eficiência do Estado na fiscalização. “O sistema só trará benefícios para a sociedade, inclusive para a maioria dos empregadores que sempre procederam corretamente e que, antes, tinham que conviver com a concorrência desleal de alguns”, afirma.


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Milhares de homens e mulheres doamse, todos os dias, para dar vida a outros seres humanos. São cidadãos anônimos, conhecidos como voluntários, que trabalham pela construção de um mundo melhor.

LETRA DE FORMA| P2SA 36

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

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Foto Wôlmer Ezequiel

Todos trabalhando pelo desenvolvimento


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