Revista Sabores

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A Coca-Cola iniciou a comercialização de toda a linha Del Valle em Minas Gerais, a partir da união com com os sucos Mais e a família Kapo. A empresa optou por integrar todas as suas marcas no segmento de sucos

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Foto: Alisson Assis

LETRA DE FORMA|P2SA

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CHURRASCO - Deliciosas combinações com pães

E MAIS Lei proíbe fumo em locais fechados de Ipatinga Sinpava comemora 20 anos com Baile Especial

Ano 1 - Nº 2 Agosto/Setembro 2009


LETRA DE FORMA|P2SA

Garanta sua mesa no Baile dos Panificadores

Envie o código abaixo para sabores@letradeforma.com e concorra a uma mesa no baile e a um anúncio na revista SABORES.

Poderão concorrer aos prêmios todas as empresas devidamente constituídas que confirmarem o número da revista, através do e-mail sabores@letradeforma.com, informando Nome, Empresa, Cargo, Endereço, E-mail, Telefone e Código da Revista. A promoção não inclui a participação de órgãos públicos e pessoas físicas. O sorteio será realizado no dia 25 de setembro, na sede do Sinpava, à rua Cristóvão Colombo, 15, bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. Os prêmios são: 1 anúncio na Revista Sabores – Edição Especial 20 anos – no formato meia página e uma mesa para o Baile de 20 anos do Sinpava, que ocorrerá no dia 3 de outubro, no Clube Morro do Pilar.


Tele-vendas Cercal

Agora você economiza até no tempo. Sempre buscando estar cada vez mais próximo de nossos clientes, implantamos um moderno sistema de tele-marketing para que suas vendas aumentem ainda mais. Através de nosso tele-marketing você poderá fazer seu pedido sem perder tempo. Na Cercal é assim, você economiza tempo e dinheiro!


SABORES DIRETORIA - GESTÃO 2008/2011

Aloísio Pinto dos Santos | PRESIDENTE Alcimar Dutra da Silva | 1º VICE-PRESIDENTE Afonso Braz de Andrade | 2º VICE-PRESIDENTE Danielly P. A. Augusto | 1º DIR. ADMINISTRATIVO Maria Madalena M.Ferreira | 2º DIRETOR ADMINISTRATIVO Marco Aurélio Alves | 1º DIRETOR FINANCEIRO Rosimary de Ávila Salga | 2º DIRETOR FINANCEIRO Orlando Fernandes de Araújo | DIRETOR DE PATRIMÔNIO Hudson de Almeida | DIRETOR DE EXPANSÃO Sebastião F. de Araújo | DIR. MARKETING E RELAÇÕES PÚBLICAS Webert Geraldo Fernandes | DIR. PROMOÇÃO E EVENTOS Lívia de Sá Guimarães | DIR. RH E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL Antônio Eugênio do S. Fernandes | DIR. DESENVOLVIMENTO SOCIAL E INSTITUCIONAL CONSELHO FISCAL EFETIVOS Adriano César Oliveira Santos, Jânio Moreira Andrade SUPLENTES José Garcia Neves, Jeanderson Euclides Ferreira DELEGADOS JUNTO AO CONSELHO DE REPRESENTANTES DA FIEMG EFETIVOS - Aloísio Pinto dos Santos, Antônio Eugênio do Socorro Fernandes SUPLENTES - Marco Aurélio Alves, Alcimar Dutra da Silva

A Revista Sabores é produzida e comercializada pela Letra de Forma Editora e Comunicação EDITOR Paulo Assis | MG 07169JP paulo@letradeforma.com REDAÇÃO Aline Alves e Paulo Assis redacao@letradeforma.com CRIAÇÃO Gabriel Tôrres, Alisson Assis e Paulo Assis publicidade@letradeforma.com COMERCIAL Daniele Assis (31) 3823-1316 | 8634-2450 comercial@letradeforma.com CARTAS À REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias redacao@letradeforma.com RECEBER A REVISTA A revista Sabores é distribuída gratuitamente. Para recebê-la basta enviar um e-mail para comercial@letradeforma.com informando nome de destinatário, empresa, endereço, e-mail e telefone.

A Revista Sabores é uma publicação bimestral do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação, Panificação, Confeitaria e de Massas Alimentícias do Vale do Aço

Aloísio Pinto dos Santos

PRESIDENTE

A Revista Sabores chega à sua segunda edição mais ampla. Ouvimos elogios, ouvimos críticas. Buscamos sempre melhorar. Dobramos a tiragem: são 2.000 exemplares distribuídos a dedo, depois de um criterioso trabalho de checagem de destinatários. Também ampliamos o número de páginas: a revista nasceu com dezesseis e já são vinte e oito. Isso mostra a credibilidade da nossa publicação, que conquistou o apoio de empresas e entidades de todos os tamanhos, multinacionais ou locais. Nossa meta é sempre nos superar e esperamos atingir isso já na Edição Especial dos 20 Anos, que vai circular na primeira quinzena do mês de outubro, logo após o nosso tradicional Baile. O Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Alimentação, Panificação, Confeitaria e de Massas Alimentícias do Vale do Aço (Sinpava), associado ao Sistema Fiemg, acredita que esta publicação cumpre um importante papel de disseminação da informação na cadeia alimentícia do Vale do Aço. Fique à vontade para sugerir pautas, fazer críticas. Afinal, como uma massa no forno, estamos em fase de crescimento.

Pantone: 2955

TIRAGEM 2.000 exemplares IMPRESSÃO Gráfica Damasceno SEDE DO SINPAVA Rua Cristóvão Colombo, 15, 2º andar Bairro Cidade Nobre | Ipatinga-MG CEP 35162-363 (31) 3824-2334 | sinpava@fiemg.com.br

PB

LETRA DE FORMA|P2SA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL



espaço sinpava

Minaspao O Sinpava, com o apoio do Sebrae, promoveu uma missão empresarial à 10ª Feira Nacional de Panificação, Confeitaria e Sorveteria no Centro de Feira e Exposições de Belo Horizonte, a Minaspão, realizada no Expominas, entre os dias 1 e 3 de julho. Sessenta e um associados ao Sinpava puderam visitar cerca de 200 expositores com equipamentos, maquinários, produtos e serviços, sorveteria, confeitaria, bares e restaurantes. Para auxiliar a missão, o Sinpava e o Sebrae subsidiaram 50% do transporte.

Fipan Com o objetivo de apresentar o que há de mais moderno no segmento da panificação, a 15ª Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente (Fipan), realizada entre os dias 21 e 24 de julho em São Paulo, contou com novidades em máquinas e equipamentos, acessórios, embalagens, alimentos e matéria prima, distribuídos em aproximadamente 300 expositores. Durante o evento, 26 proprietários de panificadoras do Vale do Aço marcaram presença, graças à missão empresarial organizada pelo Sinpava e Sebrae, que subsidiou metade do transporte e hospedagem. Marco Aurélio Alves, dono da Padaria Lalá, em Coronel Fabriciano, relatou que a feira superou suas expectativas. “Apesar da crise mundial, a feira ofereceu o que há de mais moderno em maquinário, montagem, além de um designer arrojado para gôndolas, expositores, vitrines e balcão”, afirmou.


Bolos

Cinqüenta e dois casais oficializaram o matrimônio no dia 11 de julho, durante cerimônia no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa). O casamento coletivo é fruto do projeto “Feliz para sempre”, da Defensoria Pública de Ipatinga, com apoio de 13 parceiros, entre eles o Sinpava, que forneceu os bolos. Cerca de 500 pessoas assistiram à cerimônia. De acordo com Rafael Boechat, a procura pelas vagas do casamento superou todas as expectativas. “Tivemos 85 casais inscritos. Isso mostra como nossa iniciativa foi acertada e o tamanho da demanda”, disse. O coordenador informou que a Defensoria pretende realizar mais casamentos coletivos, desde que estejam devidamente estruturados.

Missa Dia 8 de julho comemorou-se o Dia do Panificador. Para festejar a data no Vale do Aço, o Sinpava ofereceu uma missa em ação de graças aos panificadores na Igreja Sagrado Coração de Jesus, no bairro Cariru, em Ipatinga. Como de costume, após a celebração os empresários reuniram-se e fizeram a ceia com pães, bolos e tortas como forma de agradecimento.


Fumar cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, cigarros de palha ou qualquer outro produto fumígeno em ambientes fechados está proibido em Ipatinga, maior cidade do Vale do Aço. A Lei 2.561, assinada pelo prefeito Robson Gomes no dia 27 de julho, foi publicada no diário oficial do município no dia 30 daquele mesmo mês e deu prazo de 30 dias para a adequação de todos os estabelecimentos. A restrição vale em todos os ambientes fechados de uso coletivo, como teatros, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, hotéis, centro comercias, ambientes de trabalho, de estudo, entre outros. Ficam excluídos da proibição os locais abertos em pelo menos um de seus lados, como varandas, calçadas, terraços, balcões externos e similares. O descumprimento da lei acarretará em multas, interdição do estabelecimento e até mesmo a cassação do alvará de funcionamento. Conforme a lei sancionada, se houver resistência por parte do cliente em apagar o cigarro, o proprietário do estabelecimento está autorizado a chamar auxílio policial para retirá-lo do ambiente. Os recursos arrecadados com a aplicação da multa serão integralmente repassados ao Fundo Municipal de Saúde para o financiamento de ações de vigilância e fiscalização necessárias à execução desta lei, bem como no tratamento municipal de pacientes com doenças causadas pelo fumo. Um aviso de proibição deverá ser afixado nos locais, e a vigilância ficará sob a responsabilidade dos responsáveis pelo recinto. De acordo com o autor do projeto de lei, aprovado na Câmara e sancionado pelo prefeito, vereador Nardyello Rocha (PMDB), a proposição tem como fundamento o fato de diversos estudos já realizados evidenciarem o fumo como causa de grandes males à saúde, prejudicando, além dos fumantes ativos, os fumantes passivos.

Ipatinga proíbe fumo em locais fechados Proprietários dos estabelecimentos que descumprirem a lei poderão receber multas de R$ 1.300 ou ter até a cassação do alvará de funcionamento

Segundo o projeto, na primeira autuação, o proprietário receberá uma multa no valor de 10 UFPIs (Unidade Fiscal Padrão da Prefeitura de Ipatinga), que equivale a R$ 650. O valor atual da unidade do UFPI é de R$ 65,52. Na segunda autuação, multa de 20 UFPI ou pouco mais de R$ 1,3 mil. Já na terceira autuação, interdição do estabelecimento por 30 dias. Caso persista a infração, o Poder Público poderá cassar o alvará de funcionamento do estabelecimento.

FOTO: PAULO ASSIS

Legislação



Carne e pão uma saborosa combinação

Cardápio

Originado no Rio Grande do Sul no século XVII, o churrasco ganhou o paladar dos brasileiros e hoje é associado ao futebol e à cerveja, considerados paixão nacional. Prato típico e acessível a todas as classes sociais, o churrasco possui inúmeras possibilidades de combinações e uma delas são os pães. Criatividade nas receitas não pode faltar na hora de saborear essa iguaria. As opções vão desde o famoso pão francês, pão de alho, cebola, tomate ao pão de bacalhau. Na busca por novas receitas e sabores, a união do churrasco ao pão surge como alternativa prática e apetitosa, principalmente se servidos de entrada, temperados com azeite, orégano ou pasta de alho. Aperitivo que tem presença obrigatória nos típicos churrascos de fim de semana, o pão preparado com pasta de alho é de fácil preparo e custo baixo. De acordo com Célio Lucca, proprietário do Horto Grill Churrascaria, em Ipatinga, o pão com a lingüiça mineira tem uma boa saída. Ele ressalta que o pão é um produto pronto, não sendo necessário assá-lo e sim esquentá-lo na churrasqueira. Já a carne deve ser assada previamente no espeto. Alternativa saudável por apresentar em sua composição carboidratos, proteínas e fibras, o sanduíche também é uma excelente escolha. “Para atender aos mais exigentes paladares e fazer um bom lanche, é recomendável usar carnes de melhor qualidade, como o filé mignon, picanha e alcatra”, destacou. Presente em todos os momentos, o churrasco e seus acompanhamentos proporcionam uma infinita gama de possibilidades na hora de ser servido.


Sanduíche 1 pão com gergelim 100g de picanha assada ao ponto 2 folhas de alface 3 rodelas de tomate Orégano a gosto Molho vinagrete: vinho tinto, vinagre, cebola, tomate e pimentão, sal a gosto.

Pão de Alho 100g de manteiga 8g de alho descascado 10 ramos pequenos de salsinha com talo 1g de orégano 20g de provolone ralado 10g de parmesão ralado Sal a gosto

Modo de preparo Pique a cebola, o pimentão e o tomate em cubinhos pequenos e misture com um pouco de vinho tinto, vinagre e o sal. Reserve na geladeira. Esquente o pão rapidamente na churrasqueira, corte a carne assada em fatias finas e recheie o pão com a carne, a alface o tomate, o vinagrete (sem caldo) e o orégano.

Modo de preparo Derreta a manteiga e bata no liquidificador junto com a salsa e o alho. Depois de batido misture os queijos e o orégano. Misture bem e deixe na geladeira até começar a coalhar, misture novamente e mantenha gelado. Passe no pão e coloque para assar na parte alta da churrasqueira para esquentar por dentro, depois coloque na parte baixa para corar, rapidamente para não queimar.

Pão com linguiça 1 pão ciabatta Picles a vontade 3 linguiças assadas ao ponto Molho tártaro: 50g de maionese, 15g picles.

FOTO: GABRIEL TORRES

Modo de preparo Rale finamente os picles, misture na maionese e reserve na geladeira. Esquente o pão rapidamente na churrasqueira, corte a lingüiça no sentido do comprimento e recheie o pão juntamente com os picles e o molho.


Mercado e Tendências

Gestão da Gastronomia Como estruturar e planejar um negócio na área gastronômica? Quais são os custos envolvidos para sua gestão? O empresário e ex-secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Roberto M. M. Braga responde a essas e outras questões essências no livro Gestão da Gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e planejamento do lucro, publicado pela Editora Senac São Paulo. O título tem linguagem acessível e funciona como um guia prático para auxiliar pequenos e médios empreendedores a conseguir sucesso nesse mercado. O autor explica como planejar a abertura de um estabelecimento gastronômico e o passoa-passo da rotina diária, como controle de custos, produção, elaboração do cardápio e dos preços de cada item e o dimensionamento do salão. Autor: Roberto M. M Braga Editora: Editora Senac São Paulo Preço: R$ 44 Número de páginas: 176

TRIGO ARGENTINO A Argentina, que se autoproclama a grande cesta mundial de pães, encara a perspectiva de ter que importar trigo em 2010 por causa de perdas provocadas pela seca, da escassez de crédito e das políticas do governo. Os produtores argentinos de trigo semeiam cerca de 2,9 milhões de hectares, 30% abaixo da safra passada (4,2 milhões de hectares), a menor área em mais de um século, conforme estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

Incentivar o desenvolvimento da economia brasileira faz parte da nossa missão.

TEC Existe uma discussão entre os moinhos e o governo em torno da necessidade de reduzir a Tarifa Externa Comum (TEC) de 10% sobre o trigo comprado fora do Mercosul. Como a Argentina, principal fornecedor do país, teve forte queda na produção do cereal, a indústria cobra do governo a isenção tarifa. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse, no entanto, que a quantidade de trigo estocada é suficiente para suprir as necessidades da população até o início da colheita e que, por isso, não haverá necessidade de importação.

SA

Isenção prorrogada

O governo federal prorrogou, por mais 18 meses, a isenção de PIS e Cofins para a farinha de trigo e o pão. A medida anunciada no final de junho pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, contribuiu para a estabilização do preço, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip). “Com essa medida, não aumenta o preço do pão e ampliaremos as ações para estimular o maior consumo”, disse o presidente da Abip, Alexandre Pereira.


Normas Técnicas de Amassadeiras e Batedeiras são publicadas Combate ao Trabalho Escravo A JBS, que atua no setor de alimentos há mais de 50 anos, assinou no dia 21 de maio o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil. Além da JBS, outras empresas líderes em diversos setores também apóiam essas causa em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ONG Repórter Brasil e o Instituto Ethos. A proposta do Pacto visa modernizar as relações de trabalho nas cadeias produtivas dos setores comprometidos no Cadastro de Empregadores da Portaria 540 de 15/10/2004, conhecida também como lista suja.

Foram publicadas pela ABNT no dia 09 de Julho de 2009, as seguintes Normas: ABNT NBR 15.734 - Máquinas de Processamento de Alimento - AMASSADEIRAS - Requisitos de segurança e higiene para projeto e fabricação de amassadeiras com capacidades entre 05 e 500 l. ABNT NBR 15.735 - Máquinas de Processamento de Alimento - BATEDEIRAS PLANETÁRIAS - Requisitos para segurança e higiene. Estas Normas estão disponíveis para aquisição no site da ABNT (www.abnt.org.br)

ABORES MARCA REFORMULADA

A Adria, marca tradicional do segmento de massas e biscoitos, está renovando sua marca com o objetivo de modernização e maior aproximação com o consumidor. A mudança acontecerá gradualmente ao longo dos próximos anos, começando pela alteração de logomarca, e apresentação das novas embalagens de biscoitos e massas. A Adria também apresenta nova assinatura que será utilizada em todos os seus pontos de contato com o consumidor: “Adria, compartilhe o que é gostoso”. “A assinatura “Compartilhe o que é gostoso” é um convite para que as pessoas dividam os bons momentos e os produtos Adria com amigos e familiares. Além disso, a frase é atual, já que hoje cada vez mais as pessoas compartilham o que gostam.”, esclarece Carlos Domingos da age.comunicações – agência criadora da nova assinatura da Adria. Para chegar ao novo posicionamento, a Adria se baseou na percepção da marca pelo consumidor, bem como seus valores e personalidade, além de buscar o entendimento dos hábitos de consumo de suas categorias. A nova logomarca da Adria passou por uma evolução e manteve todos os pilares visuais de identificação da marca. A intenção é mostrar que a Adria é uma marca atual e continua fabricando massas e biscoitos de alta qualidade, além de estabelecer um vínculo emocional com o consumidor.

Desde seu início em 1951, a logomarca da Adria já passou por diversas mudanças. A primeira ocorreu em 1980 e desde então a marca continuou seguindo as tendências de mercado, de acordo com pesquisas realizadas com seus consumidores


Sinpava Lançamento

A família

CRESCEU

“Nossa intenção

com a Del Valle

Trade Mark é ser

para os sucos o

que a Coca-Cola

se tornou para os refrigerantes.”

Celso Gonçalves Dias Júnior analista de Marketing

Coca-Cola FEMSA Minas Gerais inicia comercialização de todo o portfólio da marca Del Valle A Coca-Cola FEMSA Brasil, empresa do Grupo FEMSA Fomento Econômico Mexicano S.A., maior companhia de bebidas integradas da América Latina, dá início à comercialização de toda a linha Del Valle em Minas Gerais, São Paulo, Campinas, Santos, Litoral Paulista e Mato Grosso do Sul. Além do prestigiado portfólio de sucos prontos para beber, a Del Valle passa a ser marca guarda-chuva que contemplará Del Valle Mais, para toda a família, Del Valle Kapo, para crianças, e nova linha de bebidas de frutas refrescantes chamada Del Valle Frut, focada no público jovem. Na região atendida pela Coca-Cola FEMSA Minas Gerais, que tem fábrica em Belo Horizonte e 14 centros de distribuição no Estado e Região Serrana do Rio de Janeiro, cerca de 30 mil estabelecimentos comercializarão os produtos, em um mercado onde a empresa é líder na categoria. O novo portfólio com 28 produtos chegará ao mercado ainda neste mês. “Ganhamos grande diferencial competitivo para atender às necessidades do consumidor que busca praticidade,

saúde e bem-estar. Também aumentamos as vendas para consumo imediato e futuro e ampliamos ainda mais a nossa gama de produtos, gerando volume e rentabilidade”, explica Luciane Chimenti Alves, gerente de Marketing de Refrigerantes e Novas Categorias da Coca-Cola FEMSA Brasil. Com o lançamento de Del Valle Frut, a Coca-Cola Brasil espera estimular o crescimento do consumo de sucos fora de casa. A empresa optou por integrar todas as suas marcas líderes no segmento de sucos em uma única. “Del Valle, como pioneira no mercado de sucos prontos para beber, possui uma imagem muito consolidada. É uma marca líder, de referência, com 80% de conhecimento. Por isso, optamos por torná-la a nossa marca guarda-chuva nesta categoria”, explica John Pinto, diretor de Marketing de Novas Bebidas da Coca-Cola Brasil. A unificação de toda a linha de sucos da Coca-Cola Brasil sob a marca Del Valle segue a estratégia de liderança da empresa, que, nos últimos anos, apostou na ampliação de produtos e embalagens e na entrada em novos segmentos de mercado.


Embalagens Sustentáveis Os sucos Del Valle estão disponíveis em embalagens da Tetra Pak certificadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council). A certificação significa que toda a cadeia de fornecimento de papel da embalagem - das florestas até a prateleira do varejista - vem de florestas bem manejadas e fontes controladas. Além disso, as embalagens são 100% recicláveis e seu formato, peso e sistemas de transporte, estocagem e distribuição são altamente eficientes do ponto de vista de energia, economia de espaço e redução de emissões. As embalagens da Tetra Pak também preservam as características nutricionais e o sabor dos sucos, por conta da tecnologia de camadas que protegem os alimentos.


FOTO: ELZA FIĂšZA/ABR

Responsabilidade Social


Unidos contra o trabalho infantil Quem nunca ouviu dizer que lugar de criança é na escola? Pensando nisso a Prefeitura Municipal de Ipatinga, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedese) e o Comitê de Cidadania Empresarial da FIEMG, lançou no dia 12 de junho, Dia Mundial de Combate a Exploração do Trabalho Infantil, a Campanha: “Infância SIM! Trabalho não!”. Com o objetivo de alertar a população quanto à realidade encontrada no município, foram impressos 120 mil papéis toalha (informativo) e 10 mil porta-copos, distribuídos em supermercados, bares e restaurantes da cidade. A iniciativa da campanha surgiu após o resultado de uma pesquisa realizada pela Prefeitura com apoio do Sedese em 2007. O estudo apontou que existem 255 crianças e adolescentes trabalhando nas ruas de Ipatinga. São várias as formas de ganhar um trocado, seja como vendedor ambulante, catador de material reciclável, lavador e vigilante de carro, entregador de panfletos ou vítimas de

exploração sexual. Apoiando a ação, o Comitê de Cidadania Empresarial formado por empresas, indústrias, sindicatos patronais, como o Sinpava, e ONGs da região, colaborou na divulgação do material gráfico dentro de seus estabelecimentos como forma de conscientizar colaboradores e clientes. Para Patrícia Barbosa, agente de Responsabilidade Social da FIEMG Regional Vale do Aço, o comitê foi criado para pensar, planejar e executar ações que sejam de interesse da comunidade. “A grande meta dessas empresas é criar sustentabilidade fazendo a diferença, proporcionando um ambiente mais propício para seus colaboradores, tornandoos mais preparados e motivados, através de ações como essa, que visam o bem-estar comum”, declarou. O Shopping do Vale, como membro do Comitê da Cidadania desde 2006, também participou da divulgação através de diversos lojistas que aderiram à campanha. É o caso do proprietário do

restaurante e lanchonete Maxi Batatas, Fausto José Marques. “Houve um empenho e satisfação de todos os funcionários. É importante que busquemos sempre esse tipo de apoio para que a erradicação aconteça”, destacou. O lojista pôde colaborar durante uma semana para que seus clientes ficassem cientes da realidade e conseqüências do trabalho precoce, através de ilustrações, estatísticas e do Disque Denúncia. Para o superintendente do Shopping, Washington Pimenta, a adesão a campanha, mais que um dever social, é uma obrigação. Para ele, a idéia de lançamento na praça de alimentação foi feliz, pois é um local com grande fluxo de pessoas, além das peças fazerem parte do dia-a-dia dos restaurantes e lanchonetes. “Espero que os cidadãos incorporem projetos sociais ao seu estilo de vida, assim como incorporou o shopping”, enfatizou. De acordo com a diretora do Departamento de Proteção e Promoção Social Especial (DEPPSE), Juliana Zimmermann,

foi interessante fazer um trabalho junto às empresas. “A multiplicação das informações atingem não só os funcionários como os familiares, conscientizando-os a não contribuir no consumo de serviços realizados por crianças e adolescentes nas ruas”, afirmou. E no que depender da equipe do DEPPSE, a campanha vai ter em breve sua segunda etapa direcionada às escolas. Para o Assistente Social, Vasconcelo Lagares, o importante da campanha é abolir o mito de que “melhor no trabalho que na rua”. Segundo Vasconcelo, pesquisas científicas comprovam que o trabalho na infância traz prejuízos à saúde das crianças e adolescentes e os expõe a riscos de lesões e doenças, podendo resultar em complicações de ordem física, emocional e mental, comprometendo o desenvolvimento saudável. Se você conhece algum caso de Exploração do Trabalho Infantil, denuncie: 3829 – 8433 ou 3829 – 8427 – Conselho Tutelar


Responsabilidade Social

Padaria em presídio Farinha de trigo, açúcar, fermento, ovos, margarina e sal. Das mãos de cerca de trinta detentos do Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), saem diariamente, fornadas de pães de sal e pães doces que são consumidas naquela própria unidade e também pelos internos dos presídios José Martinho Drumond, José Abranches Gonçalves e do Centro Socioeducativo de Justinópolis. Qualificados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação (Sitipan) de Belo Horizonte, os detentos são integrantes do projeto Mão na Massa, fruto da parceria entre a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e a empresa Stillus Alimentação. “Nunca tinha feito nada em cozinha e a minha primeira experi-

ência como padeiro não foi muito produtiva. Simplesmente deixei queimar todos os pães de queijo que havia preparado. Hoje, depois de mais de seis meses de trabalho, posso dizer que tenho a confeitaria como preferência”, contou o detento Carlos André, de 25 anos. No início de julho, novas instalações foram inauguradas no presídio. A antiga padaria de 80 m2 agora tem área total de 150 m2 e equipamentos novos como forno, geladeira e batedeira mais modernos. O espaço cedido pela direção do Presídio foi adaptado às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está sob a coordenação de uma equipe de quatro padeiros e um supervisor da Stillus. O material da reforma foi doado pela empresa e a obra, realizada pelos detentos. O cuidado com a higiene e o

manuseio seguro dos pães são algumas das principais preocupações da etapa de treinamento dos detentos. “Eles têm uma capacidade muito grande de absorver os ensinamentos. A disciplina é maior devido ao desempenho e à vontade de crescer que eles têm. Isto é muito gratificante”, conta o supervisor da padaria, Hélio Moura. Em 2007, quando o projeto teve início, eram produzidos 4 mil pães por dia, atendendo somente ao presídio Antônio Dutra Ladeira. Nesta época, 10 presos foram capacitados. Em abril de 2008, a média diária de pães fabricados passou a ser de 10 mil, para atender também outras unidades, capacitando mais 30 presos. Desses 40 detentos que aprenderam a profissão, 19 já ganharam benefício de soltura, sendo que cinco deles já estão empregados no setor de panificação.


Fazemos parte de uma história que é contata por gerações, iniciada em uma união de carinho e esforços de um casal que criou 15 filhos e possuía os dons de promover saúde e bem estar à comunidade, assim como de saciar com assados e guloseimas a todos, de qualquer idade.

30 anos com a sua família

Formamos, então, uma família que se destaca na sociedade mineira por satisfazer a milhares de trabalhadores e apreciadores da arte da panificação. Há 30 anos, dia a dia, noite a noite, hora a hora, todo dia, toda noite. Toda hora é hora de Pão Total

Ipatinga - Rua Siquém, 125, Canaã (31) 3826-6193 . Centro Comercial Cariru, Lojas 05/06, (31) 3825-1715 . Av. Carlos Chadas, 408, Cidade Nobre (31) 3824-9797 . Rua Tiradentes, 48, Cidade Nobre (31) 3824-0220 . Itamarandiba - Rua Padre João Afonso, 78, Centro (38) 3521-1028 . Rua Diamantina, 516, São Geraldo (38) 3521-2065 . Governador Valadares - Praça Júlio Soares, 22, Ilha dos Araújos (33) 3275-1386 . Lagoa Santa - Rua Acadêmico Nilo Figueiredo, 3419, Santos Dumont (31) 3681-4077


Mercado

Garrafa

livre

LETRA DE FORMA | P2SA

A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) está colocando à disposição dos fabricantes de cervejas um novo modelo de garrafa de um litro, de cor âmbar, sem marca em relevo. A fabricação das garrafas é de responsabilidade de cada fabricante e a contribuição da Abrabe foi do desenvolvimento do design da garrafa. O modelo, batizado pela entidade de “garrafa livre”, foi criado para ser utilizado no sistema retornável. Para a entidade, a nova garrafa, por ser de uso comum, “enaltece a liberdade e facilita o ingresso de novos entrantes à indústria cervejeira nacional, o que estimula a inovação e a competição no mercado”, diz a associação, em nota. A entidade afirma que a “garrafa livre” não deve substituir as de 600 mililitros (ml), amplamente utilizadas pela indústria nacional. Os modelos de garrafas de vidro retornáveis são tema de conflito entre as fabricantes de cervejas. A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abriu processo para investigar a AmBev no caso da introdução da garrafa de vidro de 630 ml, retornável, com a inscrição “AmBev” em alto relevo, no Rio Grande do Sul (com a marca Bohemia) e no Rio de Janeiro (com a marca Skol). A investigação foi aberta a pedido da própria Abrabe, ao lado da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) e das cervejarias Imperial e Kaiser (Femsa). Apesar de a investigação ainda estar em curso, a SDE adotou medida preventiva nesse caso e determinou à AmBev a paralisação da produção das garrafas de 630 ml (30 ml a mais de capacidade do que a das concorrentes), além do recolhimento das embalagens já colocadas no mercado.

Tem coisas na vida que não se deve perder Faça como o e seus associados: garanta o futuro de sua família, sua empresa e seus funcionários

Av. João Valentim Pascoal, 669, Sala 612, Centro - Ipatinga-MG

(31) 3822-3415


o melhor para seu churrasco

ATACADO E VAREJO

Av. Fernando de Noronha, 755 Bom Retiro - Ipatinga / 3823-2849 Av. Esperanรงa, 810 Esperanรงa - Ipatinga / 3827-5615


Meio Ambiente

R$ 15 a cada 50 litros e você não gasta nada com isso. Proprietária da franquia no Vale do Aço, a empresária Cátia Azevedo conta que atualmente recolhe apenas 6 mil/litros por mês na região. Sua meta é chegar à casa de 60 mil litros. “É uma importante ação para o meio ambiente e também rentável para o dono da padaria, do restaurante ou de uma lanchonete que, em muitos casos, jogaria o óleo na rede de esgoto”, explica. Reciclado, o óleo vegetal transformase em matéria-prima para as indústrias de produtos de limpeza, ração animal e biodísel. No Vale do Aço, uma campanhafoi lançada pelo Shopping do Vale do Aço, para atingir a população em geral.

Ganhe dinheiro com seu óleo usado Aonde sua empresa deposita o óleo usado para fritar batatas, salgados, tiragostos, biscoitos, entre outros? Pense bem em sua resposta. Provavelmente chegará à conclusão que está fazendo algo errado. Saiba, então, que a destinação correta do óleo usado reverte-se em dinheiro para as empresas do Vale do Aço. Em Timóteo, a unidade da Recóleo - Coleta e Reciclagem de Óleo Vegetal -, uma empresa com licenciamento ambiental que coleta e recicla óleos de frituras, se

responsabiliza pelo fornecimento do dispositivo de armazenamento (de 25 e 50 litros), recolhe o material e ainda paga R$ 0,30 por litro. O montante é “pago” em material de limpeza. Faça os cálculos! São

POLUIÇÃO Cada litro de óleo derramado degrada um milhão de litros de água. Essa quantidade corresponde ao consumo de uma pessoa, durante 14 anos. Em vez de gastar com projetos de destinação correta dos resíduos e encarecimento da água, por quê não ganhar dinheiro com isso?



Consumo Consciente

Aproveite os alimentos Farofa de talo de brócolis, salada de abóbora com casca e suco de abacaxi também com casca. Esses são alguns ensinamentos da Cozinha Brasil, projeto do Sesi desenvolvido em Ipatinga em parceria com a Prefeitura Municipal. Cento e oitenta alunos, divididos em quatro turmas, tiveram aulas teóricas de higienização e manipulação dos alimentos. Os alunos do curso foram introduzidos às primeiras receitas que seguem a linha de aproveitamento integral dos alimentos, um dos preceitos do programa. As aulas aconteceram no Parque das Ciências, no Parque Ipanema. O projeto busca ensinar à população carente como preparar alimentos de baixo custo e alto valor nutritivo, dando preferência aos produtos da própria regional e evitando o desperdício. Segundo a Secretaria Nacional de Segurança Alimentar, entre 30% e 40% dos alimentos produzidos no País são estragados, enquanto 11 milhões de famílias passam fome. Três nutricionistas participam da edição em Ipatinga. “Incentivamos ainda

a ingestão moderada de carboidratos e gordura, incluindo apenas a quantidade necessária para a execução dos pratos”, destaca Márcia Juliana Fonseca, umas das nutricionistas do programa. “Essa foi a primeira realização do Cozinha Brasil em Ipatinga neste ano. Oferecemos o curso apenas quatro vezes por ano em todo o Vale do Aço. Porém, através da parceria com a Prefeitura de Ipatinga, levaremos o “Cozinha Brasil” para mais dois bairros de Ipatinga, entre eles, o Bethânia”, afirma Frederico Dantas de Castro, gerente da Unidades Sesi Vale do Aço. O projeto é custeado pelo Sesi, como contrapartida à contribuição das indústrias na região. Cidades como Barão de Cocais, Jaguaraçu e Rio Piracicaba devem receber ainda este ano a unidade móvel da cozinha do Sesi. Para o prefeito de Ipatinga Robson Gomes (PPS), o projeto é importante para “ampliar os conhecimentos, abrir negócios, gerar renda e defender a sobrevivência”. Ele disse que está apenas iniciando a parceria e outros eventos vão acontecer. Reprodução autorizada pelo autor / www.diariopopularmg.com.br


Leis sozinhas

não criam empregos

Artigo Armando Monteiro Neto Presidente Confederação Nacional da Indústria

A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais -sem ajustes nos salários e acompanhada do aumento do adicional da hora extra para 75% do valor da hora normal- está na contramão da tendência internacional. Prevista na proposta de emenda constitucional 231/95, a mudança não alcançará os objetivos de criação de empregos propugnados por seus defensores. atingiu a economia brasileira, 800 mil postos de trabalho foram fechados no país, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged). A educação e a boa formação profissional são outros aspectos a considerar. Em períodos de crescimento, empresas não conseguem preencher vagas no limite da necessidade pela ausência de candidatos qualificados. A educação de qualidade retém o trabalhador no emprego, porque ele tem as competências para operar as transformações necessárias à modernização e ao aumento da produtividade nas empresas. A experiência mostra que o fórum mais adequado à discussão da jornada é a livre negociação. Afinal, cada setor tem suas peculiaridades. É absurdo tentar impor regra única a atividades diferentes. Exemplo disso são os pactos entre trabalhadores e empregadores que asseguram a muitas categorias jornadas inferiores ao limite de 44 horas previsto na Constituição. E há os acordos que reduziram a jornada e os salários para evitar demissões em períodos de queda da produção. Países como Alemanha, Dinamarca e Inglaterra têm jornadas legais de 48 horas semanais e permitem que a duração do trabalho seja definida por empresários e trabalhadores conforme as necessidades e possibilidades das partes. Argentina, Chile e México, economias similares à do Brasil, têm jornada legal de 48 horas semanais. A expectativa da Confederação Nacional da Indústria é que as discussões sobre a PEC 231/95 considerem a realidade. O cenário atual e os desafios que o Brasil precisa vencer para voltar a crescer e criar empregos requerem uma reforma na legislação trabalhista que reduza os encargos sobre o trabalho e privilegie a livre negociação. Regras mais modernas e custos meno-

artigo

Almejamos o mundo ideal, onde as pessoas possam trabalhar menos e ganhar mais, mas convivemos com os limites da atividade econômica e as restrições impostas pela realidade decorrente da severa recessão global. A expectativa é de aumento de custos, se aprovada a PEC. Cálculos preliminares apontam elevação de cerca de 10% no custo do trabalho para todos os setores e todas as regiões do país. Uma questão sensível neste momento de queda na demanda e acirramento da concorrência, que comprometerá a competitividade brasileira, ameaçará o emprego e adiará a retomada do crescimento no pós-crise. É especialmente preocupante o impacto da redução da jornada nas micros e pequenas empresas. Responsáveis por mais de 50% dos empregos do país, os empreendimentos de pequeno porte enfrentarão dificuldades para absorver e repassar aos preços o adicional de custos. As grandes empresas terão mais facilidade de transferir os encargos ao mercado e, se isso ocorrer, conviveremos com o risco de elevação da inflação e de redução do poder de compra das famílias. Pressionados pelos aumentos dos custos, empresários terão que buscar compensações para manter a competitividade. Entre as medidas que poderão ser adotadas, estão a intensificação do uso dos recursos humanos e os investimentos em automação. Há ainda a opção de produzir menos com o mesmo quadro de pessoal. São caminhos que em nada contribuirão para a abertura de postos de trabalho. O fato é que leis sozinhas não criam empregos. O dinamismo do mercado de trabalho depende sobretudo de investimentos na produção, crescimento sustentado e educação de boa qualidade. Prova disso é que a taxa de desemprego no país recuou entre 2004 e 2008, quando o Brasil cresceu mais de 4% ao ano e os empresários elevaram seus investimentos na produção. Em contrapartida, em apenas três meses, entre novembro de 2008 e janeiro deste ano, quando a crise

res desestimularão a informalidade, incentivarão o emprego, garantirão direitos básicos a milhões de trabalhadores e segurança às empresas.


Guerra dos cartões Câmara barra preço diferente

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Mercado

CRESCIMENTO DO USO DE CARTÕES DE DÉBITO NO BRASIL ENTRE 2003 e 2008

Num mercado cada vez mais competitivo e com margens de lucro cada vez menores, qualquer forma de economia é almejada pelos empresários. Mas uma medida adotada informalmente em alguns estabelecimentos - e que buscava legalização - foi barrada pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares derrubaram a emenda à MP 460 que permitia aos comerciantes fixarem preços diferenciados para pagamentos de mercadorias em dinheiro, cartão de crédito e outras formas de pagamento. Atualmente, o pagamento com cartão de crédito é considerado à vista e é proibida a estipulação de preços maiores para pagamentos com cartão de crédito. As operadoras cobram pelo uso das máquinas e taxas que variam de 1% a 5%, e até mais por cada transação, ou venda realizada no cartão, que devem ser transferidos para os preços nas vendas à prazo. Nos últimos anos, o uso do dinheiro de plástico teve uma expansão devido à segurança e praticidade, além de facilitar a obtenção do crédito por parte de quem compra e vende. O uso do cartão de débito, por exemplo, cresceu 217%, entre 2003 e 2008, passando de 662

milhões de transações para 2,1 bilhões, de acordo com o Banco Central. Um estudo da Federação do Comércio do Rio de Janeiro mostra que o uso de cartões é universal (97% dos estabelecimentos para débito e 92% para crédito) e bastante concentrado nas duas maiores redes. A aceitação dos cartões resulta em um custo mensal médio de R$ 76,16 por máquina, com a taxação de 3,48% sobre o valor da venda. A comodidade de usar cartões de crédito e débito, cheque ou dinheiro exige dos consumidores cuidados para evitar pagar mais caro quando é possível economizar, dizem os especialistas. Além disso, eles consideram importante acompanhar a atuação das empresas no mercado. O consultor em finanças e professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap) Marcos Crivelaro enfatiza que um dos problemas no mercado de cartões de crédito é a falta de concorrência, que hoje é feita basicamente entre Visa e Mastecard. Essa preocupação com a concentração no mercado de cartões de crédito levou o Banco Central e os ministérios da Justiça e Fazenda a pressionarem empresas do setor a adotar medidas. Um diagnóstico desses órgãos concluiu que o mercado atual impede a entrada de novos credenciadores (que habilitam estabelecimentos comerciais para aceitarem cartões como forma de pagamento), já que as máquinas leitoras de cartões não são

compartilhadas e também porque há contratos de exclusividade. No início de julho, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) anunciou que serão unificas máquinas de leitura de cartões de crédito. Para a associação, a medida vai aumentar a competitividade no setor e reduzir custos para os lojistas, que não vão precisar mais de uma máquina leitora para cada bandeira. Além disso, até 30 de setembro, o governo deve concluir a versão final do diagnóstico do mercado de cartões e apresentar proposta de regulamentação. Outra mudança para enfrentar o problema da falta de concorrência, defendida pelo chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, é que haja uma mudança no Código do Consumidor para permitir que os lojistas ofereçam descontos quando o cliente optar pelo pagamento à vista. Segundo ele, assim, os lojistas teriam maior poder de barganha com as empresas de cartão de crédito. Mas essa discussão esbarra no Código do Consumidor.


LETRA DE FORMA|P2SA



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