Robson Braga de Andrade Divulgação/Fiemg
Presidente do Sistema Fiemg aposta no crescimento sustentável da indústria mineira no Pós-Crise
Publicação Institucional do Sindimiva Dez 2009/Fev2010 Distribuição Gratuita
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carta do presidente Jeferson Bachour Coelho
DIRETORIA Jeferson Bachour Coelho - Presidente Gláucio Luiz Gaze Campelo - Vice-Presidente Carlos Afonso de Carvalho - Diretor Administrativo José Geraldo da Rocha - Diretor Financeiro Antônio José Moreira - Diretor de Desenvolvimento Daniel das Dores Muniz - Diretor Social Diretores Adjuntos Márcia Maria Souza Silva, Luiz Campelo Filho, Geraldo Eder Drumond Alves, Flaviano Mirco Gaggiato CONSELHO FISCAL Efetivos - Geraldo Cristóvam Silveira Ribeiro, Ailton Duarte e Rosélio de Miranda Suplentes - Anderson Bachour Coelho, Fernando Magno Gomes e José das Graças Macieira Delegados junto ao Conselho de Representantes da FIEMG Efetivos - Jeferson Bachour Coelho e Gláucio Luiz Gaze Campelo Suplentes - Antônio José Moreira e José Geraldo da Rocha Marcília Moreira Silva - Gerente Administrativo/Comercial Nilton Diniz - Gerente Executivo A Revista Sindimiva é produzida e comercializada pela Letra de Forma Editora e Comunicação EDITOR Paulo Assis | MG 07169JP paulo@letradeforma.com REDAÇÃO Aline Alves e Paulo Assis redacao@letradeforma.com CRIAÇÃO Gabriel Tôrres e Paulo Assis publicidade@letradeforma.com COMERCIAL Daniele Assis (31) 3823-1316 | 8634-2450 comercial@letradeforma.com CARTAS À REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões, releases e critícas às matérias - redacao@letradeforma.com RECEBER A REVISTA A Revista Sindimiva é distribuída gratuitamente. Para recebê-la basta enviar um e-mail para comercial@letradeforma.com informando nome de destinatário, empresa, endereço, e-mail e telefone. TIRAGEM 1.730 exemplares IMPRESSÃO Gráfica Damasceno
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SEDE DO SINDIMIVA Rua Cristóvão Colombo, 15, 3º andar | Cidade Nobre | Ipatinga-MG CEP 35162-363 | Telefone: (31) 3824-2710 E-mail: sindimiva@fiemg.com.br e sindimiva@hotmail.com Sindimiva Revista | Nov.Dez 2009 www.sindimiva.com.br
Enquanto o mundo afora ainda luta para acertar o caminho na saída da crise financeira mundial, o Brasil vive um dos melhores momentos econômicos da sua história recente. Para os próximos cinco anos, os investimentos em infraestrutura deverão atingir 4% do Produto Interno Bruto, índice abaixo do ideal, mas acima daquele verificado na última década. É inegável que o Pré-Sal é a menina dos olhos, contudo existem cerca de 1.200 grandes obras em andamento ou programadas no Brasil, seja por causa do pré-sal, da Copa 2014, das Olimpíadas ou empreendimentos incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Um mundo de oportunidades bate à porta no pós-crise. O trabalho desenvolvido pelo Sindimiva junto aos associados - prospecção de mercados, melhoria da competitividade, capacitação dos gestores - no momento mais crítico tornouos mais fortes e competitivos, mudou conceitos, expandiu horizontes. Nesta edição vemos que os setores de siderurgia e mineração - principais clientes do Pólo Metalmecânico co Vale do Aço - voltaram a investir. É um ótima notícia. Mas, ao mesmo tempo, indústrias associadas já começam a receber cotações da Petrobras e até realizar vendas para clientes da cadeia de Petróleo, Gás e Naval. Sabemos que estamos apenas no início de uma longa caminhada e muitas ações ainda serão implementadas (confira alguma delas nesta edição). Nada disso seria possível se atuassemos isoladamente. O apoio dos associados e de entidades, como o Sistema Fiemg, foram fundamentais. Também é essencial que o Poder Público invista em infraestrutura e a duplicação da BR-381, de Belo Horizonte a Governador Valadares, é mais do que emergencial. Nesta edição da Revista Sindimiva debatemos vários desses assuntos. Destaco aqui uma entrevista e uma justa homenagem ao presidente do Sistema Fiemg, Robson Braga de Andrade, que desde 2002 conduz a Federação das Indústrias com brilhantismo. Diversas autoridades políticas e empresariais atestam sua competência, sua articulação e seu compromisso com o desenvolvimento do nosso País.
LETRA DE FORMA|P2SA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL
Pantone: 2955
Negativo
PB
Opção 2
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Este ano, a Câmara de Ipatinga tem conquistas importantes para dividir com toda a população. Muitos projetos foram aprovados e já estão sendo implantados, fazendo de 2009 um dos anos mais produtivos da história da instituição. Conheça agora três exemplos de uma Câmara participativa, que trabalha para melhorar a vida da cidade.
Em 2009, a Câmara promoveu um profundo ajuste nas contas da instituição: corte de despesas, uso racional dos recursos e otimização das compras da casa. Com o equilíbrio do caixa, a Câmara já economizou mais de R$ 3 milhões entre março e dezembro. Hoje esses recursos estão sendo investidos em projetos, como o Programa Olho Vivo, Patrulha Escolar e Revitalização do Centro, reivindicações antigas da população.
Com a aprovação e os recursos da Câmara, a cidade está ganhando um moderno sistema de vigilância, contribuindo para a redução da criminalidade. É o Programa Olho Vivo que prevê a instalação de câmeras para vigilância eletrônica 24 horas, em pontos estratégicos da cidade. A Câmara economizou R$ 1,3 milhão e devolveu à Prefeitura, que já comprou os equipamentos.
Referência em todo o Estado por seu pioneirismo e eficiência, o Projeto Câmara Mirim promove a interação entre jovens estudantes e o Legislativo de Ipatinga. Criando oportunidades para que os alunos do Ensino Fundamental conheçam de perto as atividades da Câmara, o Programa contribui para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender e transformar a realidade.
CÂMARA DE IPATINGA
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I n ves t i nd o na ci d ad e e nas p es s o as
novos associados
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índice Gestão
Prêmio Regional de Qualidade
14 Mercados
Associadas na Cadeia de Petróleo
42 Entrevista
Robson Braga
18 novos associados
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A Revista Sindimiva é uma publicação dirigida à classe industrial envolvida no setor metalmecânico brasileiro. Além das empresas do setor metalmecânico e elétrico, oficinas mecânicas, serralherias, clientes e parceiros, a publicação é encaminhada a Prefeituras, Governos Estadual e Federal, Federação das Indústrias e Confederação Nacional da Indústria, além de dezenas de entidades de classe de todo o País. São 1.730 exemplares direcionados aos proprietários e/ou gerentes dessas empresas, pessoas que são responsáveis pelas decisões de compra.
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GIRO SINDICAL DiaV
Wôlmer Ezequiel/Letra de Forma
sustentabilidade O consultor Sérgio Orlando Pires de Carvalho foi o convidado do Sindimiva para realizar a palestra “Sustentabilidade e Responsabilidade Social” no Centro Integrado Sesi/Senai Rinaldo Campos Soares. O evento aconteceu no dia 8 de dezembro e reuniu cerca de 50 pessoas no auditório do Senai. De acordo com o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, os temas farão parte das atividades e ações do Sindicato em 2010.
O Sindimiva participou ativamente das ações do Dia V 2009 no Vale do Aço, com a criação de comitês e o incentivo do voluntariado nas empresas associadas. No dia 6 de dezembro, o vice-presidente do Sindicato, Gláucio Campelo, participou da cerimônia de abertura no Parque Ipanema, em Ipatinga. Estiveram presentes o presidente da Fiemg Regional, Luciano Araújo, o prefeito de Ipatinga, Robson Gomes, o superintendente geral da Usina Intendente Câmara da Usiminas, Francisco Amério, o presidente do Sinpava, Aloísio Santos, e o presidente do Sinduscon, Kléber Muratori. O balanço divulgado pela Fiemg revela que 9.075 voluntários participaram de 687 ações em 15 cidades do Vale do Aço.
contribuiçãosindical As indústrias têm até o dia 31 de janeiro de 2010 para fazer a contribuição sindical patronal. As Guias de Recolhimento serão expedidas a todas as indústrias, aquelas que não as receberem poderão solicitá-las ao Sindimiva. Para as indústrias que venham a se estabelecer após o dia 31 de janeiro, o recolhimento deve ocorrer na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. O recolhimento da contribuição sindical é obrigatório e deve ser feita de uma só vez, anualmente. As repartições federais, estaduais ou municipais
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não concederão registro ou licenças para funcionamento ou renovação de atividades para os estabelecimentos, nem concederão alvará de licença ou localização, sem que sejam exibidas as provas de quitação da contribuição sindical. O recolhimento da contribuição efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10%, nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% por mês subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade.
FUTEBOL A equipe da Usiminas Mecânica foi a grande campeã do II Campeonato de Futebol Society, realizado pelo Sindimiva. A equipe venceu o time da Bema Indústria Mecânica. O torneio foi realizado no Show de Bola, em Ipatinga, no dia 12 de dezembro, com o objetivo de promover a integração das empresas e fez parte das comemorações de final de ano do Sindicato.
plantiomudas Estudantes da Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus, em Ipatinga, plantaram 10 mudas de árvores ao lado da guarita do Distrito Industrial da cidade. A ação foi promovida pelo Sindimiva, com o apoio da Solução Engenharia Ambiental e Recóleo, e demais parceiros do Comitê de Mobilização e Ação Voluntária. A atividade contou com a participação de empresários, do secretário de Desenvolvimento Econômico de Ipatinga, Marco Aurélio Senna, do presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, do gerente executivo da Agência de Desenvolvimento de Ipatinga, Elísio Cacildo, além de associados ao Sindimiva. A atividade aconteceu no dia 3 de dezembro, como parte do Dia V 2009.
Divulgação Fiemg
Divulgação/Fiemg
encontrolideranças
Café C/ Design
O Sindimiva participou do encontro promovido pela Usiminas com lideranças políticas e empresariais do Vale do Aço. A reunião no dia 4 de dezembro contou com a presença do presidente da siderúrgica, Marco Antônio Castelo Branco, do novo diretor de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa, Eduardo Lery Vieira, e do superintendente de Comunicação Corporativa, José Edward Lima. No encontro, a Usiminas discutiu questões relativas ao relacionamento da empresa com a comunidade regional. Um ponto crucial para o Pólo Metalmecânico também foi abordado: a instalação de uma unidade de distribuição de chapas na região. Reivindicação do Sindimiva, a unidade deverá funcionar no Distrito Industrial de Ipatinga.
Ipatinga - 31. 3826-1342 Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista www.obedestopografia.com.br
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PAINEL navipeças A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) lançaram no dia 18 de novembro, na sede da Fiemg, o Catálogo Navipeças, um portal de divulgação e relacionamento integrado por fornecedores nacionais destinado a contratantes globais da indústria naval. O catálogo visa apresentar as empresas capacitadas para fornecimento de bens e serviços utilizados da proa a popa dos navios. A perspectiva de crescimento da indústria naval brasileira, impulsionada pelos investimentos do setor de óleo e gás, exigia ações na direção de se consolidar e ampliar a participação de “players” nacionais neste mercado. Com o portal, será possível organizar informações sobre cerca de 1.800 itens demandados por esta indústria, efetivando assim a contribuição destas entidades ao incremento do conteúdo nacional nos empreendimentos da indústria naval. O funcionamento do catálogo é simples e o acesso é gratuito. As empresas interessadas se cadastram diretamente no portal www.onip.org. br/cadastros/navipecas e enviam a documentação comprobatória para a análise dos aspectos técnicos e jurídicos pela Comissão de Avaliação de Empresas (CAE). Em caso de aprovação, a empresa passará a figurar no Catálogo Navipeças, apresentando seus bens e serviços.
chapas grossas De olho no potencial e nas necessidades dos mercados naval e off-shore, a Usiminas Mecânica inova em tecnologia, com a compra de novas máquinas de corte a plasma com quatro eixos Controle Numérico Computadorizado (CNC) para chanframento automatizado - procedimento que prepara a borda da chapa para a soldagem. Esses novos equipamentos permitem que o corte e o chanframento sejam feitos ao mesmo tempo, o que possibilita mais precisão e velocidade ao processo. Outra vantagem é que chapas inteiras podem ser cortadas com essas máquinas. Com a compra desses novos equipamentos, que têm 9 metros de largura e 36 metros de comprimento, a Usiminas Mecânica eleva sua capacidade de processamento de chapas grossas para 17 mil toneladas por mês, destinadas aos setores naval, de máquinas agrícolas, de torres eólicas, de tanques de refinarias e outros. No caso das torres eólicas, por exemplo, com o uso dessas máquinas de corte a plasma, as chapas já saem prontas para o cliente.
CANAL DE COMPRAS Com o objetivo de identificar e abrir oportunidades para potenciais fornecedores, e também de conhecer ainda mais os produtos e serviços oferecidos pelos seus atuais fornecedores, a Usiminas desenvolveu um canal de divulgação de contratações futuras em seu site. A ferramenta informa as demandas da Usiminas e o fornecedor tem a possibilidade de se cadastrar para, caso seja escolhido, participar da concorrência realizada pela empresa. A criação desse espaço está alinhada ao valor da “abertura”, que orienta a identidade corporativa da siderúrgica. “Esse canal é mais um passo para estreitarmos ainda mais as relações com a cadeia de fornecedores e buscarmos uma sintonia cada vez maior com as empresas e pessoas que participam do nosso processo produtivo”, destaca o superintendente corporativo de suprimentos, Antônio Carlos da Rosa Pereira. O processo de seleção dos fornecedores considera, entre outros fatores, os requisitos básicos presentes na Cartilha do Fornecedor, disponível no site, as exigências específicas para cada produto ou serviço ofertado na tela de candidatura e o termo de aceite, que detalha as condições para o acesso às informações relativas aos potenciais processos de compras estratégicas e orienta os procedimentos para a candidatura dos interessados em participar dos processos.
Serviço: www.usiminas.com Área de Negócios>Suprimentos>Co ntratações Futuras
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qualidade
Associadas recebem Prêmio de Qualidade Três empresas associadas ao Sindimiva – Cipalam, Emalto e GNV - conquistaram o reconhecimento do compromisso com a excelência da gestão através do Prêmio Regional da Qualidade, promovido pelo Instituto Qualidade Minas, com o apoio do Governo de Minas e da Fiemg.
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Rodrigo Zeferino/Grão Fotografia
Fundada em 1986, a Cipalam Indústria e Comércio Ltda, sediada no bairro Iguaçu, em Ipatinga, foi premiada por ter se destacado na avaliação de examinadores e juízes. Igual reconhecimento teve a Emalto Indústria Mecânica, indústria fundada em 1974, que hoje está instalada em Timóteo. Outra associada, a GNV Mecânica e Prestação de Serviços, em operação na cidade de Belo Oriente desde 2000, foi reconhecida pelo compromisso com os critérios Modelo de Excelência da Gestão® da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). A Emalto pretende, através da premiação, alçar vôos mais altos. De acordo com o diretor de planejamento e qualidade da empresa, Eduardo Torquetti, a Emalto vai se preparar para um novo desafio: participar do Prêmio Mineiro da Qualidade (PMQ) que acontece em 2011. “Através do PRQ-VA fortalecemos a gestão da empresa, enxergarmos tudo de bom que possuímos, utilizando os critérios de excelência que nos deram confiança para obter sucesso”. Segundo o Diretor Presidente Alexandre Torquetti, “a conquista do Prêmio Regional da Qualidade - Vale do Aço (PRQ-VA) representa um importante passo na realização das estratégias da Emalto, que têm como foco a melhoria contínua do negócio em ambientes de mudanças constantes e alta competitividade”. Para Hernani Victor, assessor da qualidade da Cipalam, a conquista do Prêmio vem coroar um importante trabalho, especialmente a maneira inovadora de pensar e conduzir seus processos. “Isto teve seu início com a criação e implementação do sistema de gestão da qualidade em 2000. O resultado se deve à participação de todos, aos quais dedicamos este Prêmio: os funcionários que se comprometem com a nossa missão, aos clientes que são a razão de nossa existência; aos acionistas pela credibilidade, aos fornecedores e parceiros; e à comunidade ao qual fazemos parte. Este Prêmio mostra nosso compromisso e responsabilidade pela busca contínua da qualidade e excelência de nosso negócio.” Para a GNV, a participação no prêmio é uma oportunidade para a empresa diagnosticar as oportunidades de melhoria. “É nesse relatório que vamos trabalhar os pontos negativos e melhorar os pontos positivos”, diz o diretor Neroci Torres de Oliveira. Compuseram a Banca de Juízes o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Adailton Vieira Pereira, o coordenador executivo do Programa GesPública em Minas Gerais, Edimar Antônio Nunes Júnior, e o coordenador de Planejamento e Gestão da Samarco Mineração, Hélio Sérgio de Souza. De acordo com Almir Antônio Vieira, todas as empresas participantes receberão um relatório apresentando os pontos fortes e as oportunidades de melhorias em cada instituição. “Não é uma competição entre as organizações. Utilizando os critérios do MEG® como referência, uma organização pode realizar uma auto-avaliação e obter um diagnóstico da gestão organizacional. A utilização dos critérios proporciona também a oportunidade de candidatura em premiações internas, setoriais e regionais.” No total, sete empresas chegaram à etapa final do PRQ-VA. Além da Cipalam e Emalto, a Brunauer Transporte e Locadora de Máquinas, de João Monlevade, foi premiada, e o Colégio e Faculdade Kennedy, também de João Monlevade, obteve o reconhecimento do compromisso com a excelência da gestão. No Vale do Aço, o Instituto Qualidade Minas está localizado na sede da Fiemg Regional Vale do Aço, no bairro Cidade Nobre. Mais informações: 31 3822-1414.
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Fotos Divulgação
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Tremonhas de Retenção para Alto Fornos
Dutos para precipitador eletrostático
Sistema de Injeção de Óleo nos Fornos de Reaquecimento de Placas
Chutes – Fabricação de Chutes
Silenciador da Válvula Snort – Alto Forno
A CMI Montagem Industrial LTDA, oferece mão-de-obra treinada e qualificada, com softwares específicos adequando às suas necessidades. Com um excelente corpo técnico e profissionais capacitados, coloca-se à disposição de seus clientes para a formação de parcerias e soluções capazes de contribuir para melhoria da performance e adaptáveis às suas condições, ofertando produtos e serviços com qualidade, segurança e pontualidade, atendendo através de contratos, execução de serviços e fabricação.
Rua Tucanuçu, 1164 - Vila Celeste Ipatinga / MG - CEP: 35.162-530 Telefax: (31) 3828-8100 cmi@cmiipa.com.br Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista
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entrevista
Robson Braga Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Robson Braga de Andrade é presidente do Sistema Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) desde 2002. Vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, Robson apresenta, nesta entrevista à Revista Sindimiva, sua visão da crise, do aprendizado e dos desafios, do imenso mercado aberto pelo pré-sal e dos gargalos da infra-estrutura, como a duplicação da BR-381.
Divulgação/Fiemg
“Investir é necessário para garantir o crescimento futuro, pois nenhuma crise é eterna.”
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“Não adianta a indústria ampliar investimento se não há condições adequadas para o escoamento da produção.”
Que lições a indústria mineira aprendeu com a crise mundial? O setor produtivo brasileiro, inclusive de Minas Gerais, aprendeu que sólidas parcerias entre os setores público e privado são essenciais para a superação de crises. As políticas públicas, como a desoneração tributária e o parcelamento de dívidas, associadas à manutenção de investimentos, resultaram na retomada do crescimento que presenciamos hoje. Se o PIB brasileiro voltou a crescer, apresentando expansão de 1,3% no terceiro trimestre, é graças à confiança no futuro do país, que estimula a ampliação dos investimentos. Investir é necessário para garantir o crescimento futuro, pois nenhuma crise é eterna. A crise nos ensinou, contudo, que investir sempre requer cautela. Como o pré-sal vai influenciar a indústria mineira? A descoberta do pré-sal injetou confiança e ânimo em diversos setores que pretendem investir apostando na expansão da indústria petrolífera. O país vive uma ótima oportunidade para consolidar uma gigantesca cadeia de fornecedores. Diversas indústrias mineiras já participam desse processo, sobretudo empresas do segmento metalmecânico. A chegada do pré-sal vai estimular a ampliação desse leque. O Sistema Fiemg construiu um importante diálogo com o Governo de Minas. Quais as
principais conquistas?
inovar ou fechar as portas?
Arrisco dizer que a parceria entre o governo estadual e o setor produtivo foi a grande conquista desta década. É uma sólida aliança baseada no benefício mútuo. Hoje o governo entende, e muito bem, que não há desenvolvimento pleno sem o auxílio do setor privado. Somos os grandes geradores de mão de obra e renda no município, estado e no país. Mais emprego e renda refletem em uma maior arrecadação de impostos, algo necessário para que o estado possa suprir a sociedade com serviços essenciais, como educação, saúde e segurança.
Inovar é uma questão de sobrevivência. O executivo que não se recicla e se atém à máquina de escrever provavelmente vai perder terreno para o concorrente que opera perfeitamente um computador e domina todas as ferramentas de Internet. A regra vale para todos e com a indústria não poderia ser diferente. Inovar reduz custos, preserva o meio ambiente e abre portas para novos mercados. Quem inova sai na frente e bebe a água limpa.
Para a região do Vale do Aço, a duplicação da BR-381 é fundamental para o escoamento da produção. Como o Sistema Fiemg tem acompanhado essa situação? Melhorar as condições das rodovias brasileiras é condição essencial para o desenvolvimento, pois elas constituem o principal modal logístico brasileiro. Não adianta a indústria ampliar investimento se não há condições adequadas para o escoamento da produção. Estradas mal conservadas encarecem os custos de transporte e reduz a competitividade de nossas empresas. Melhorá-las, contudo, traz um benefício adicional e que talvez seja o mais importante: aumenta a segurança e preserva a vida de milhões de brasileiros.
“Inovar reduz custos, preserva o meio ambiente e abre portas para novos mercados. Quem inova sai na frente e bebe a água limpa.”
E quanto ao tema Inovação? É
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“A Federação das Indústrias de Minas Gerais e o seu presidente Robson Andrade desempenharam papel decisivo na retomada do crescimento econômico e no processo de modernização e desenvolvimento social de nosso Estado. Além de imaginação e criatividade, todo processo de mudança econômica, social e política exige uma liderança inovadora, corajosa e segura. Tanto no âmbito da própria Federação quanto em relação ao conjunto da sociedade, Robson Andrade tem exercido essa liderança de forma incontestável. Trabalhamos juntos em parceria na desburocratização do Estado, na implantação do ambicioso projeto da Estrada Real, na criação e disseminação de novas tecnologias, na formação de profissionais sintonizados com o futuro, na conquista de novos mercados para os produtos mineiros e nas ações solidárias de mudança social. Criamos assim, ao longo desses anos, um modelo de relacionamento que trouxe benefícios concretos para a sociedade e para o Estado. Em nome dos mineiros, parabenizo este líder que vem realizando plenamente o seu ideal de cidadania e de responsabilidade social.” Aécio Neves Governador de Minas Gerais Wellington Pedro/Imprensa MG
“Sob a liderança de Robson Braga de Andrade, o Sistema da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) desempenha um importante papel no estado. A partir do diálogo estreito com o governo, da influência sobre as políticas públicas de desenvolvimento e de medidas em defesa do setor produtivo, o companheiro Robson e o Sistema FIEMG contribuem para o dinamismo da indústria mineira.” Armando Monteiro Neto Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) José Paulo Lacerda/CNI
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“Robson Andrade construiu uma carreira que lhe confere a admiração e o apreço da indústria de Minas e do Brasil, como empresário e líder sindical. Reúne as principais virtudes dos mineiros – é conciliador, articulador e determinado. Na Fiemg, uma de suas obras mais importantes foi exatamente a valorização da marca da entidade, transformando-a no principal instrumento de interlocução entre a indústria, a sociedade e o poder público. Outro traço marcante do Robson é seu compromisso com o contemporâneo, com o moderno. É um empresário com forte preocupação social e o resultado disso é que a Fiemg hoje lidera notável programa de responsabilidade social - empresarial no País.” José Alencar Gomes da Silva Vice-Presidente da República José Cruz/Abr
“O Dr. Robson Braga tem contribuído de maneira inequívoca para o desenvolvimento de todos os setores da indústria mineira. Creio, no entanto, que a sua contribuição maior foi antecipar sempre os posicionamentos de nossa indústria, fazendo com que Minas Gerais se transformasse em carro chefe das reivindicações da Indústria Nacional.” Fernando Henrique da Fonseca Diretor-Presidente da CENIBRA
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PERFIL “Através de uma parceria franca, estreita e leal com o Governo de Minas, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga de Andrade, vem realizando um grande trabalho em favor do desenvolvimento da indústria mineira. Empresário de espírito aberto e com disposição para o diálogo, ele tem dado larga contribuição ao crescimento de vários segmentos, especialmente à expansão da cadeia produtiva de petróleo e gás, tendo em vista as grandes oportunidades de negócios que se avizinham com a exploração da camada pré-sal da nossa plataforma continental. A parceria estabelecida com o setor público, desde a primeira hora do governo Aécio Neves, pelo que tenho conhecimento, já é uma tradição iniciada com aqueles que me antecederam à frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Faço votos que ele mantenha essa linha de atuação até a conclusão de seu mandato à frente da Fiemg, no primeiro semestre do ano que vem, postura que, sem dúvida, vai permitir-lhe alçar vôos ainda mais altos.” Sérgio Barroso Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico
Wellington Pedro
“Robson Andrade é sinônimo de sucesso no meio empresarial, não apenas por suas inegáveis virtudes de líder, mas por sua capacidade de aglutinar o pensamento industrial de Minas Gerais em torno de uma mesma orientação estratégica. Durante seus dois mandatos à frente da FIEMG, coube a ele o papel de estimular nossas indústrias a pensar de forma integrada sobre questões prementes, como as novas relações entre capital e trabalho, sustentabilidade, inovação tecnológica e competitividade. Sua atuação valorizou sempre o diálogo equilibrado, sem nunca deixar de defender os interesses da economia mineira de forma contundente, quando necessário. Como um agente econômico relevante para Minas e para o Brasil, cabe à Usiminas se associar ao importante legado deixado por Robson Andrade na FIEMG e lhe desejar uma auspiciosa carreira, sempre em direção a novos e nobres desafios”.
Usiminas/Divulgação
Eduardo Lery Vieira, diretor de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa de Usiminas
“O empresário Robson Braga de Andrade, presidente do Sistema Fiemg, é uma das mais destacadas lideranças empresariais mineiras e o relevante trabalho que realiza à frente dessa entidade de representação do setor industrial contribui de modo importante para o desenvolvimento socioeconômico de Minas.” Wander Luis Silva Presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas)
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Antônio Cruz/Abr
Rinaldo Campos Soares
Luciano Araújo, Presidente Fiemg Regional Vale do Aço
Sérgio Roberto/Agência Cobertura
“O presidente Robson Andrade tem feito um trabalho admirável à frente da Fiemg. Líder empresarial firme, obstinado e sereno, Robson tem sido um defensor incansável dos interesses da indústria mineira, que representam, numa dimensão maior, os interesses de Minas Gerais e de seu povo. Soube trabalhar em fina sintonia com o governo do Estado, numa parceria vitoriosa que vem levando progresso e desenvolvimento para todas as regiões de Minas. Sob o comando de Robson, a Fiemg ganhou voz nacional, dando à indústria mineira a real dimensão e importância que ela merece no cenário brasileiro. Minas é hoje um dos estados mais industrializados do país e pólo de excelência em vários setores, como siderurgia, mineração, automotivo, têxtil, alimentício e de tecnologia. E, através de vários programas, a Fiemg vem apoiando de maneira incontestável o surgimento e a consolidação de outros segmentos igualmente vitais para o crescimento de Minas, como o de micro e pequenas empresas e moda. Robson é um guerreiro, e Minas precisa de guerreiros como ele.”
A atuação do Presidente Robson Braga à frente da indústria mineira é um exemplo para todos nós. Seu perfil conciliador e articulador à frente do Sistema FIEMG contribui para um modelo nacional de parceria entre o Público e o Privado. Em sua gestão, as ações implementadas contribuíram para o fortalecimento do associativismo no interior do Estado, promovendo o desenvolvimento social e econômico de uma forma sustentada.
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“O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Robson Braga Andrade, é merecedor de todo respeito e reconhecimento de Ipatinga. Graças ao seu esforço e visão de líder empreendedor, Ipatinga recebeu mais uma unidade do Senai. A parceria entre a Fiemg e a Administração Municipal de Ipatinga, na concretização do moderno Senai Rinaldo Campos Soares, é sem sombra de dúvidas, mais um importante instrumento humanizador e de capacitação profissional, que contribui sobremaneira para o progresso de Ipatinga em muitas as direções.” Robson Gomes, prefeito de Ipatinga
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“Acredito que o desenvolvimento de um município, do seu potencial produtivo passa necessariamente por ações perenes que abarcam desde a qualificação da mão de obra à criação da infraestrutura para os diversos setores produtivos. Mas isto só é possível quando o poder público trabalha de maneira integrada com quem produz e consome. E o Sistema Fiemg, através do seu presidente Robson Braga, atua justamente com este objetivo, na busca de ações criativas e coesas que estimulem o empreendedorismo e a vontade de crescer.” Geraldo Hilário Torres Prefeito de Timóteo
Deputada Estadual Rosângela Reis (PV)
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“O permanente incentivo à responsabilidade social, que já se tornou uma marca da Fiemg, a inovações que visem à preservação do meio ambiente e equilíbrio do consumo e à valorização dos trabalhadores e das comunidades. O presidente da Fiemg procura reforçar a atuação do empresariado de acordo com os Objetivos do Milênio, traçados pela ONU em 2000, e no Brasil chamados de Oito Jeitos de Mudar o Mundo. O voluntariado é uma das formas de atuar em prol dessas mudanças necessárias e, além de todo um trabalho que já desenvolve nesse sentido, a Fiemg tem participado ativamente do grupo que ajudou a construir o PL 3653/09, que apresentei este semestre na Assembléia, prevendo a instituição da política estadual do voluntariado transformador.”
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Paulo Assis/Letra de Forma
Diagnóstico da compe Em quais mercados investir? Quais melhorias promover? Essas e outras perguntas fazem parte do dia-a-dia dos empresários associados ao Sindimiva.
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Eles estão desenvolvendo ações de inovação e identificação de mercados, projeto implementado pelo Sindimiva e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), como parte do Projeto Metalmecânico do Vale do Aço, iniciado há quatro anos. “O objetivo desse trabalho é melhorar a competitividade das indústrias do setor metalmecânico. Num primeiro momento, analisamos as dificuldades das empresas, o mercado global e quais as perspectivas. Depois, as empresas definem o novo
posicionamento diante do mercado. E por fim quais serão as ações que devem ser implantadas para alcançar esse posicionamento”, explica Simone Mendes, coordenadora do Projeto Metalmecânico. Em novembro, cerca de 20 empresários participaram de reuniões no Vale do Aço para debater as oportunidades de melhorias das indústrias. Paralelamente, o consultor Eduardo Cruz, diretor da Ergon e com passagens pela Acesita, Fiemg, Fundação Dom Cabral, INDI, Ce-
capacitação
Certificação ISO com 34% de economia Quase um terço das empresas associadas ao Sindimiva possui a certificação ISO 9001 e boa parte delas terá que migrar para a versão atualizada. Em novembro do ano passado, foi publicada a ABNT NBR ISO 9001:2008, que entrou em vigor no dia 28 de dezembro. Com uma nova versão foi concedido um prazo de dois anos para a atualização. Com o intuito de minimizar o custo para as associadas, o Sindimiva firmou uma parceria com a Foco Apoio Implantação de Sistemas para desenvolver o projeto Certificação das Empresas. “Através dessa parceria vamos viabilizar uma consultoria com um custo 34% menor para as nossas associadas”, destaca o gerente executivo do Sindimiva, Nilton Diniz. Com sede em Belo Horizonte e atu-
ando há cinco anos no Vale do Aço, a Foco participou da certificação de diversas empresas do Pólo Metalmecânico. “O trabalho que já tem sido desenvolvido com o Sindimiva tem um rendimento melhor”, analisa Pedro Canto, diretor da Foco. Segundo ele, algumas empresas levam até dois anos para implantar a ISO 9001, mas o trabalho conjunto com o Sindimiva permitiu, em certos casos, a obtenção em apenas cinco meses. O vice-presidente do Sindicato, Gláucio Campelo, explica que, além de obrigatório para as empresas já certificadas, é uma ótima oportunidade para aquelas associadas que ainda não conquistaram o certificado. NOVOS MERCADOS Gláucio Campelo explica que para
ingressar em mercados como o de Petróleo e Gás, a certificação ISO é obrigatória. “Hoje a certificação da gestão da qualidade não é um diferencial e sim uma obrigação”, explica o vice-presidente do Sindimiva. Com o intuito de fortalecer o Pólo Metalmecânico, além da certificação ISO 9001, o Sindimiva também inicia uma ação de Gestão Integrada para que as associadas conquistem a ISO 14001 (meio ambiente) e a OHSAS 18.001 (Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupacional). “Conseguimos atravessar a primeira etapa, agora é desafio é ainda maior”, reforça Pedro Canto. Em 2010, o Sindimiva irá fornecer treinamentos em sistemas de gestão. Mais informações 31 3824-2710.
etitividade mig e outros, concluiu o estudo de mercados. “Analisamos os mercados nos quais o APL (Arranjo Produtivo Local) pode se relacionar”, frisa Eduardo. Entre janeiro e março, o Sebrae irá elaborar o posicionamento estratégico do Pólo Metalmecânico. Com essa definição, explica Débora Mariana Moreira Rabelo, do Departamento de Acesso a Mercados e Relações Internacionais do Sebrae, as ações começam a ser implementadas em abril de 2010. “Quem de-
seja participar do projeto pode ingressar, a qualquer momento. Basta procurar o Sindimiva ou o Sebrae”, ressalta. O PROJETO O Projeto Metalmecânico iniciou suas atividades em abril de 2005. Além da participação das empresas do setor metalmecânico, Usiminas, Cenibra, Caixa Econômica Federal, Sistema Fiemg, Sebrae, Prefeitura Municipal de Ipatinga, Senac, Agência de Desen-
volvimento de Ipatinga e Sindimiva estão juntos no Projeto que estabeleceu 27 ações para chegar aos resultados desejados. O projeto tem como público alvo as empresas do setor metalmecânico da região, com ênfase nas categorias de caldeiraria, usinagem e estruturas metálicas. O objetivo geral é ampliar mercados e incrementar a competitividade e a lucratividade do Setor Metalmecânico do Vale do Aço, gerando renda de forma sustentável. Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista
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mercado
Entenda a Central de negócios Diretor da Central de Negócios Metal Mecânico do Vale do Aço, o empresário Jorge Vello, associado ao Sindimiva, explica o funcionamento desse importante mecanismo.
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A Central de Negócios Metal Mecânico do Vale do Aço (CNMM) já existe juridicamente? Não. Estudamos a melhor maneira para constituir a CNMM juntamente com a assessoria jurídica da Fiemg e estamos nesse processo. O trabalho está caminhando para a constituição de uma “sociedade com fins não econômicos”. Onde ela funciona? Estamos mobilizando e irá funcionar em uma sala cedida pelo Luciano Araújo, no prédio da Fiemg Regional Vale do Aço. Quantas empresas já aderiram? Temos 20 empresas confirmadas e mais duas em processo de admissão. O Sr. pode citá-las? As 20 sim, quanto às duas que estamos em processo, vamos aguardar seu ingresso. São elas: AÇOVALE; ARCON REFRIGERAÇÃO; ATA; BEMA; CMI MONTAGENS INDUSTRIAIS; COMAP; EMFER; FACEME; INDÚSTRIAS GLOBO; GNV; GSU; HEXA; JM SERRALHERIA; MECÂNICA LIDER; MACAM; MEIC; MUNIZ; RAMAC; THERMON e VIGA CALDEIRARIA
Quais as vantagens de participar? Existem grandes vantagens em participar da Central de Negócios. Dentre elas podemos citar: Compraremos com menores preços em função do maior volume de compras; Teremos garantias de entrega, em função dos compromissos assumidos com os fornecedores; Será reduzida a necessidade de estoques nas empresas; Seremos mais competitivos em preços e prazos de entrega; Teremos maior abertura de mercado com a união das competências individuais das empresas; Será aumentado o poder de escala de fornecimento com a união das empresas conseguindo assim atender a projetos de maior envergadura; Os fornecedores locais serão fortalecidos por gerarmos maiores volumes de compras; Estamos formando a cultura de compra conjunta; Serão reduzidas as atividades dos compradores nas empresas, podendo serem aproveitados em outras funções; Estamos aumentando a confiança entre os empresários; Centralização das atividades dos fornecedores com as vendas em lotes maiores; Desenvolvimento de novos produtos e insumos; Padronização dos produtos e insumos, melhorando a especificação de compras. Existe algum custo? Sim. Inicialmente, como não temos geração própria de recursos, a CNMM está sendo custeada pelos empresá-
rios associados. Temos hoje uma pequena taxa mensal que será absorvida à medida que as compras forem sendo intensificadas. Entendemos que dentro de seis meses não mais haverá necessidade desse aporte de capital pelas empresas. Quem pode participar? A princípio, toda empresa que pertence ao quadro de associados do Sindimiva. Hoje ainda não estamos cobrando taxa de adesão o que será implantado em curto prazo. Como fazer para participar? Só há possibilidade de se associar a CNMM sendo sócio do Sindimiva e estar adimplente no mercado. Obedecidas estas condições, é só procurar a mim ou ao Ronaldo no Sindimiva para receber o “Termo de Adesão” que depois de preenchido, assinado e com o carimbo do CNPJ da empresa será avaliado e o retorno será dado ao empresário. Temos muito interesse na participação de todos, pois quanto maiores formos maiores serão nossos volumes de compras e poder de negociação. Salientamos que a CNMM está sendo constituída para comprar e vender em conjunto, mas estamos iniciando apenas com o processo de compras até o completo amadurecimento do grupo.
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artigo
Reginaldo Winther |
Eng. Mecânico, com Especialização em Engenharia de Materiais, Gestão de Manutenção e Mestre em Engenharia de Materiais
O PROFISSIONAL EMPREENDEDOR No século XX, a Revolução Industrial já se falava no termo empreendedorismo, de origem francesa, que significa aquele que assume riscos e começa algo novo. Atualmente, o empreendedor é a pessoa criativa, marcada pela capacidade de estabelecer e atingir objetivos, que mantém um alto nível de consciência do ambiente, usando-a para detectar oportunidades de negócios. Com a crise mundial, um novo ambiente de negócios esta surgindo, levando as organizações empresariais a um processo de transformação tanto na maneira de realizar seus negócios, quanto na sua própria estrutura interna. Portanto, para que haja esta transformação, precisamos de profissionais empenhados a fazê-la acontecer. Em meio a estas transformações o ser humano pode ser um dos fatores responsáveis pela competitividade permanente da organização. É preciso por em pratica e fazer! Como educador, entendo que não se trata de introduzir novos cursos, mas sim, mudar a maneira de ensinar. O profissional deve definir para si mesmo as suas necessidades de aprendizagem em função da visão do que quer realizar. Com isso, buscar as necessidades do seu mercado e procurar servi-lo da maneira possível e assim mostrar que se encontra qualificado, e mais importante ainda, torne um empreendedor dentro do seu negócio (operação, manutenção, etc.), pois seguramente será valorizado cada vez mais.
Desd e 1983 construindo um Vale com Ferr o e Aç o Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista
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Av. Tancredo de Almeida Neves, 553 - Todos os Santos - Coronel Fabriciano (31)3841-3833
“Não adianta termos bons produtos se não conseguimos escoar essa mercadoria com eficiência e segurança até o seu destino. Acredito que a duplicação da BR381 será mola propulsora para o desenvolvimento regional.” Como iniciou essa corrida para a duplicação da BR-381?
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Alexandre Silveira é formado em Direito, casado, pai de dois filhos e reside na cidade de Ipatinga-MG com a família. Eleito em 2006 entre os cinco deputados federais mais votados de Minas, alcançou perto de 150 mil votos. Na vida pública, foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de 2003 a 2005. Em sua gestão contratou o estudo de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente da duplicação da BR-381. Como deputado federal, preside a CPI da Violência Urbana e é membro da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Nesta entrevista à Revista Sindimiva, o parlamentar fala um pouco do imbróglio envolvendo a duplicação da rodovia, principal via de acesso do Vale do Aço a Sul e Nordeste do País.
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Não é normal uma rodovia registrar a morte de mais de 200 pessoas por ano. Existe algo errado nisso. O traçado sinuoso e ultrapassado, com curvas a cada 500 metros, contribui para que essa triste estatística salte aos nossos olhos. Quando assumi o Dnit, tive a oportunidade de trabalhar para mudar essa realidade. Consegui, junto ao Ministério dos Transportes, R$ 10 milhões para o estudo de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente que foi o primeiro passo rumo à duplicação da rodovia. Sem esse estudo, a discussão sobre a duplicação estaria no campo do imaginário, como ficou por muitos anos. Por falar em duplicação, estamos vendo mobilização de todos os lados pelo início da obra. Pela sua experiência, a duplicação sai ou não do papel? O processo de duplicação é irreversível. Quando contratamos o projeto de viabilidade técnica, traçado e meio ambiente, demos um passo definitivo para que a duplicação acontecesse. No passado, ouvimos inúmeras lideranças políticas afirmarem que a duplicação da BR-381 iria acontecer. Foram vários anúncios feitos por deputados estaduais e federais, senadores e até governadores. Pois bem, quando ocupei o cargo de coordenador do DNIT em Minas (a UNIT), perguntei aos técnicos do órgão onde estava o projeto de engenharia da duplicação da BR-381 (trecho de BH ao Vale do Aço) para, junto ao Vice-Presidente José Alencar, colocar a duplicação na pauta de investimentos do Governo Federal.
infraestrutura
O desenvolvimento PASSA PELA BR-381 Após 15 dias, recebi a resposta que não existia esse projeto por aqui e muito menos em Brasília. Daí por diante a ficha caiu. Fizeram, durante muitos anos, promessas que não tinham conteúdo prático, queriam fazer, porém não deram sequer o primeiro passo. Está em fase final a contratação do projeto executivo (engenharia) para, a partir daí, realizar a licitação da obra. Já, como deputado, incluímos a obra de duplicação da BR-381 Norte no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para isso, contei com a permanente ajuda do Vice-Presidente, do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da bancada federal mineira. O fato novo que está atrapalhando, é que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apresentou um projeto diferente do elaborado pelo DNIT. Além disso, eles querem a cobrança de pedágio antes mesmo de serem iniciadas as obras de duplicação. Como membro da Comissão de Transportes, manifestei minha opinião contrária à ministra Dilma Rousseff e ao presidente da ANTT. Acredito que valeu a resistência.
estudo técnico e sério, sem fazer política pequena com este ou aquele município. Uma vez realizado o projeto do DNIT, os usuários teriam acesso à pista dupla e, somente após as obras realizadas, haverá a concessão da rodovia. Dessa forma, entendo que o cidadão comum não tem conhecimento técnico de qual projeto é o melhor. Nossa obrigação é defendê-lo de um possível erro de interpretação por parte de quem vai decidir qual será executado. Já fui à ministra Dilma, ao presidente da ANTT, à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, ao ministro dos Transportes e ao Vice Presidente José Alencar. Defendo o projeto do DNIT porque o Governo, antes de onerar o usuário, há de fazer jus a importância dessa rodovia para o País, proporcionando um traçado melhor e mais seguro. Continuarei a participar, juntamente com outros deputados, da mobilização pela duplicação, porém, defenderei o melhor projeto, e não um projeto de melhorias bem aquém do que a população do Leste Mineiro deseja e merece.
Por que o senhor é contra a proposta de duplicação apresentada pela ANTT?
Tenho defendido junto ao Secretario de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sérgio Barroso, a indústria Metal Mecânica da região. Estamos trabalhando para que os Estados do Norte do País adquiram produtos dessa natureza aqui no Vale do Aço e não fiquem apenas no eixo Rio – São Paulo. Para que esse comércio seja facilitado, é necessária uma malha viária digna da sua importância. Não adianta termos bons produtos se não conseguimos escoar essa mercadoria com eficiência e segurança até o seu destino. Acredito que a duplicação da BR-381 será mola propulsora para o desenvolvimento regional.
Sou fiel defensor da duplicação da BR-381. Enfatizo que a minha discordância com a proposta apresentada pela ANTT é que ela defende a cobrança do pedágio antes da rodovia ser duplicada. O problema que vejo é que os usuários iriam continuar a utilizar uma rodovia de pista simples, com traçado irregular e ainda pagar o pedágio. Fui diretor geral do DNIT e posso informar que o projeto de duplicação da BR-381, coordenado por especialistas, foi desenvolvido a partir de um
Como a duplicação pode acrescentar no desenvolvimento da região?
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Aproximação com
A CEMIG
Empresa participa do Projeto “Grandes Clientes” promovido pelo Sindimiva. Objetivo é integrar fornecedores regionais nos empreendimentos da Cemig Promover a aproximação entre empresas com projetos de grandes investimentos e indústrias associadas ao Sindimiva. Esse é o objetivo do Projeto “Grandes Clientes” realizado pelo Sindicato no dia 8 de outubro no Centro Integrado Sesi/ Senai Rinaldo Campos Soares. Nesta edição do projeto, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que está trabalhando para o desenvolvimento de fornecedores no Vale do Aço com o intuito de aumentar a participação de empresas da região no fornecimento global de bens e serviços, foi a convidada pelo Sindimiva. De acordo com o assessor empresarial do Sindimiva, Ronaldo Wanderson Soares, o projeto estabelece o primeiro contato empresarial da Cemig com potenciais fornecedores da indústria metalmecânica do Vale do Aço. O evento contou com a participação de 28 empresas associadas ao Sindimiva que puderam conhecer melhor a Cemig. O encontro foi dividido em duas etapas: a primeira teve a apresentação da companhia, sua atuação no mercado, como se cadastrar para participar das licitações, como ser um fornecedor, sua participação em concessionárias de energia em outros estados e debate. À tarde, houve uma agenda de negócios, que consiste na apresentação individual de cada empresa associada cadastrada aos quatro consultores da Cemig. Para o gerenciador de Planejamento do Suprimento, Cadastro e Gestão do Mercado Fornece-
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Gabriel Torres/Letra de Forma
dor da Cemig, Wander Canuto Rocha, o encontro é positivo, pois proporciona a oportunidade das pessoas conhecerem e se interessarem pela Cemig para se cadastrarem e participarem das licitações. “A Cemig tem hoje sete mil fornecedores cadastrados ativos, mas algumas áreas são deficientes de material, como parafuso, cruzeta de aço e serviços de caldeiraria em geral”, declarou. CONTÍNUO A participação da Cemig no Projeto “Grandes Clientes” é fruto de um trabalho permanente realizado pelo Sindimiva na prospecção de novos mercados e clientes. Em junho, durante audiência pública organizada pela Comissão Extraordinária
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para o Enfrentamento da Crise Econômico-financeira Internacional da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o presidente do Sindicato, Jeferson Bachour Coelho apresentou um documento com nove sugestões para incorporar novos mercados e áreas de atuação para a economia local. Entre elas estava um acordo com a Cemig para que empresas do Vale do Aço forneçam peças para a construção das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e da hidrelétrica do Rio Madeira. Através das reivindicações do Sindimiva, foi viabilizada uma reunião entre o presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, o presidente da Cemig, Djalma Moraes (foto), o vice-presidente da empresa, Arlindo Porto, e a deputada estadual Ro-
sângela Reis. Em conseqüência do encontro, o Sindimiva também articulou uma viagem à usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. No Norte do País a Cemig faz parte do consórcio que constrói um dos maiores empreendimentos do Brasil, que prevê um investimento total de R$ 13,5 bilhões. A construção da usina começou pela margem direita do rio Madeira em setembro de 2008. O cronograma de construção prevê que a usina começará a operar gradativamente a partir de maio de 2012. No auge das obras, em 2011, serão mais de 10.800 trabalhadores diretos. A previsão de conclusão total é 2015.
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associada da edição
Valdir, Neroci e Geraldo exibem a placa do PRQ-VA Paulo Assis/Letra de Forma
Geraldo, Neroci e Valdir ou simplesmente gnv Eles tinham entre 40 e 45 anos, estavam aposentados e decidiram aderir ao plano de incentivo de desligamento oferecido pela Cenibra em 2000. O destino de Geraldo, Neroci e Valdir mudaria para sempre com uma sugestão do então supervisor Neroci: montar uma empresa de manutenção. Nascia ali a GNV Mecânica e Prestação de Serviços, hoje com cerca de 160 colaboradores fixos. “A idéia era fazer um bico para pagar os estudos dos filhos”, recorda Neroci Torres de Oliveira. “Falar que a empresa seria o que é hoje... Não tínhamos idéia. O objetivo era
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ter uma pequena empresa para nos manter. Até porque não tínhamos a idéia de gerenciamento da empresa. Foi no peito e na raça, com a cara e a coragem”, relembra José Geraldo Gonçalves Dutra. Com 25 anos vividos na Cenibra, os três conheciam bem a realidade da empresa e vislumbraram nela o primeiro cliente. “Fomos os três à sala do gerente de departamento (hoje gerente industrial da indústria, Robinson Félix) e falamos a nossa idéia”, conta Neroci. Saíram de lá com a oportunidade de oferecer serviços de manutenção para a Cenibra.
O primeiro serviço foi um desafio, acredita Neroci. Além dos três sócios, mais seis pessoas atuaram na primeira “parada”. “Hoje fazemos paradas com 300 a 400 pessoas”, completa José Geraldo. Depois desta experiência, eles contrataram um estagiário de engenharia (o atual gerente Pedro César Cometti) que cuidou de todo o planejamento e permitiu que a GNV firmasse o primeiro contrato. Claro que nada foi tão simples ou rápido, que possa ser contato em poucas linhas. Não foram poucas as noites de insônia e choro. A trajetória de sucesso só foi possível
com o apoio de pessoas comprometidas com a filosofia da GNV. “A parte técnica a gente dominava, mas a parte administrativa foi difícil. Precisamos encontrar as pessoas certas”, diz Geraldo. Com apenas 9 anos de existência, a empresa, que é associada ao Sindimiva, é especializada em fábricas de celulose e papel. “Mas não quer dizer que não fazemos outros serviços”, ressalta Geraldo. Além da Cenibra, a empresa atende Suzano, Santher e Klabin. A qualidade dos serviços e a propaganda boca-a-boca garantem os novos contratos. Apesar da pouca idade, a qualidade sempre foi um item obrigatório. Em 2006, a empresa iniciou o processo de certificação ISO 9001. Ela foi obtida no ano seguinte, graças ao trabalho de uma consultoria. De temporária, a participação da equipe se tornou permanente. Estudante de Administração, Suellen Miranda chegou à empresa como estagiária da área de qualidade. Hoje, é responsável pela área. Suellen foi quem incentivou a diretoria a participar do Prêmio Regional da Qualidade Vale do Aço, promovido pelo Instituto Qualidade Minas, com o apoio do Governo de Minas e Sistema Fiemg. A empresa não conquistou o troféu, mas foi reconhecida pelo compromisso com os critérios internacionais da excelência da gestão. De acordo com o gerente Pedro César Cometti, a participação no prêmio é uma oportunidade para a empresa diagnosticar as oportunidades de melhoria. “Sabíamos que não ganharíamos, mas que estaríamos entre os melhores”, pondera. “É nesse relatório que vamos trabalhar os pontos negativos e melhorar os pontos positivos”, completa o diretor Neroci. Valdir Honório, que chegou ao
final da conversa com a equipe da Revista Sindimiva, resumiu a visão da empresa sobre o PRQ-VA. “Estamos na frente. Quando tivermos a idade das empresas que ganharam estaremos num patamar muito mais alto.” A GNV agora também tem novos desafios. Há dois quilômetros do seu escritório, instalado na planta industrial da Cenibra, a empresa está finalizando a estrutura da GNV Caldeiraria. Hoje, esse tipo de serviço é feito exclusivamente para a Cenibra. “O mercado deu uma parada em 2009, mas as perspectivas são boas para 2010 e queremos uma fatia desse mercado”, destaca Neroci. Por enquanto, a empresa só atua nesses ramos, embora das confusões pelo seu nome sempre ocorram. Numa viagem ao Rio de Janeiro, Geraldo parou o carro da empresa em um posto na cidade de Guapimirim para almoçar. Um rapaz se aproximou e perguntou: “quando o gás natural veicular vai chegar à região?”. “Temos que explicar sempre”, brinca Geraldo.
Há 32 anos, a Oliveira Comércio atua com toda linha de materiais de segurança, ferramentas, máquinas, abrasivos, parafusos e outros.
Galpão para a GNV Caldeiraria Divulgação
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mercado
As ações de prospecção de novos mercados desencadeadas pelo Sindimiva no último trimestre de 2008 já estão se transformando em negócios para empresas associadas. Ramac Indústria Mecânica, Muniz Indústria Mecânica, Arcon Refrigeração e Líder Indústria Mecânica executam serviços para a Petrobras e o Estaleiro STX. Proprietário da Líder, localizada no Distrito Industrial de Ipatinga, e presidente do Sindimiva, Jeferson Bachour, explica que, em conjunto com a Muniz e a Ramac, foi realizada uma venda de portas de visita para o estaleiro STX. “Foi através de uma visita realizada pelo Ronaldo (assessor empresarial do Sindicato) ao estaleiro que conseguimos esse contato e pudemos fazer essa venda conjunta”, explica Jeferson. “Tudo iniciou-se durante a NavalShore, onde o Sindimiva instalou um stand”, completou. Para Carlos Afonso, diretor da Ramac, instalada em Timóteo, apesar de a empresa não ter obtido a venda diretamente, já foi uma grande conquista. “Sem o Sindicato isso não seria possível. Agora, acabamos de receber uma cotação da Petrobras. Estamos conseguindo abrir várias portas. Sozinhas, as empresas do Pólo Metalmecânico não conseguiriam”, defende. Na Muniz, que realizou o serviço do STX em parceria com a Meclíder e Ramac, as cotações da Petrobras também começaram. “O Sindimiva foi o principal agente quanto à conquista do cadastro nestas empresas, pois foi contratado uma pessoa para desenvolver este trabalho”, avalia Bruno Muniz. Desde outubro do ano passado, o Sindimiva intensificou o trabalho de novos negócios. Na área de petróleo, gás e indústria naval, foram realizadas missões empresariais ao Nordeste, à Regap, participação em importantes feiras do setor, além de visitas localizadas. Com essas ações, empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço saíram fortalecidas da crise mundial, que afetou os setores de siderurgia e mineração, principais mercados das indústrias regionais. Agora, elas estão mais capacitadas para novos mercados e ainda melhores para atender os setores tradicionais.
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Divulgação Petrobras
Associadas vendem para Petrobras e STX
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saúde
Divulgação Sesi
a partir de R$ 1 SESI subsidiará programas de Saúde e Segurança do Trabalho para empresas associadas Empresas associadas ao Sindimiva poderão cumprir exigências das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, NR 07 e NR 09, com um custo subsidiado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), entidade do Sistema FIEMG.
A ação faz parte do programa “SESI Indústria Saudável”. O projeto inclui a realização integrada dos programas legais: PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e curso gratuito de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). O engenheiro de segurança do trabalho do SESI, Ricardo de Paula Figueiredo, explica que os dois programas são obrigatórios por lei. “As micro e pequenas indústrias são aquelas que têm a maior necessidade e possuem maior dificuldade de evoluir na área de SST. Um fomento que garanta o acesso destas empresas tanto em preço como em qualidade, representará uma
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ação efetiva na redução de acidentes e doenças ocupacionais”, destaca. Através do SESI, os programas custarão de R$ 1,00 a R$ 3,00 por trabalhador, conforme o porte da indústria. Uma simulação realizada pela entidade mostra que uma empresa com 20 funcionários terá uma despesa mensal de R$ 20,00, enquanto uma indústria com 80 colaboradores pagará R$ 95,50 mensais. O detalhamento do projeto e as planilhas de custos serão apresentados ao setor produtivo. Diretor da Macam Mecânica Industrial, o ex-presidente da Fiemg e do Sindimiva, Luiz Campelo, já renovou o contrato de sua empresa com o Sesi dentro da nova modalidade, que tem validade garantida até 2015. “A Macam foi a terceira empresa a participar do programa de medicina ocupacional do Sesi. Esse novo modelo de contrato foi um prêmio para as empresas porque partiu do Sesi Nacional e essa unificação dos serviços é muito importante.” De acordo com o Sesi, para a empresa obter o benefício ela precisa ser associada ao sindicato patronal de sua categoria e sua ficha de inscrição no programa deve ser assinada pelo presidente da entidade. Para o gerente do SESI de Ipatinga e Coronel Fabriciano, Frederico Dantas de Castro, o subsídio é, ainda, uma contrapartida às indústrias que contribuem para o Sistema S. “Além do valor mais acessível, as empresas têm no SESI uma instituição com presença nacional, fundada há seis décadas, e de credibilidade reconhecida”, enfatiza Frederico, frisando que o SESI já oferece esses serviços em todo o País. Além da Macam, a ATA e a ATF, localizadas no Distrito Industrial de Timóteo, também assinaram o contrato com o Sesi. Mais informações através do telefone (31) 3823-3029.
infraestrutura
ATENÇÃO Problemas na infraestrutura nos distritos industriais de Santana do Paraíso, Timóteo e Ipatinga têm causado insatisfação entre os empresários associados ao Sindimiva que tem suas empresas instaladas nesses locais. Wilson de Freitas/PMT
No Distrito Industrial de Santana do Paraíso, os problemas surgem logo no trevo, às margens da BR-458, onde crateras obrigam os motoristas a manobras arriscadas para desvio dos buracos. Os empresários sugeriram à prefeitura assumir os custos de manutenção e promover melhorias; em troca teriam desconto no IPTU. Como a lei não tem essa previsão, nenhum acordo foi firmado. De acordo com Laudeli de Ávila Santos, gerente administrativo da Viga Caldeiraria, empresa instalada no distrito próximo ao aeroporto da Usiminas, o local carece de iluminação pública, policiamento, aumento dos horários de ônibus interurbanos, agência dos Correios e, principalmente, conservação da pista. Opinião semelhante tem o diretor da Comap, Adilson Barbosa. Para ele, a inexistência de fornecimento de água por empresa pú-
blica, acúmulo de terra nas pistas e a falta de manutenção das vias de acesso é de responsabilidade dos órgãos públicos. “A prefeitura, em reunião com os empresários, expressou a sua dificuldade em dar assistência, além da coleta de lixo, motivada pela falta de recursos, equipamentos e distância da sede em relação ao distrito”, afirmou. A Prefeitura informou que, dentro da sua realidade financeira, faz investimentos para atender aos anseios dos empresários. Segundo a Prefeitura, um diálogo é mantido junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para manutenção periódica e acompanhando o pedido de reestruturação do trevo. “A secretaria de obras já realizou a recuperação das ruas do distrito e tornou mais eficiente o serviço de limpeza como coleta de lixo, varrição e capina dentre outros serviços”. Nov.Dez 2009 | Sindimiva Revista
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Falta internet banda larga Com 45 empresas em funcionamento, gerando 1,2 mil empregos diretos, os problemas também existem no Distrito Industrial de Timóteo. De acordo com Anízio Tavares Filho, presidente da ATA Indústria Mecânica, é preciso priorizar o acesso ao local. “Hoje estamos ilhados, precisamos de ruas/estradas condizentes com o Distrito Industrial”, declarou. Por meio de incentivos fiscais e doação do terreno, a Meic Engenharia se instalou no DI, onde construiu um galpão para fabricação de estruturas metálicas e caldeiraria. Do ponto de vista do diretor da empresa, Baltazar Gonçalves Filho, a maior dificuldade é o acesso à internet banda larga, ferramenta que tornou essencial na execução de trabalhos. “Mesmo depois da pavimentação ocorrida esse ano, ainda enfrentamos problemas de acúmulo de barro nas ruas após a ocorrência de chuvas. Também temos sérios problemas com a poluição ambiental gerada por uma empresa que faz beneficiamento de escória instalada recente-
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mente no distrito”, completou. Procurada, a assessoria de comunicação da prefeitura comunicou que o Município tem realizado constantes investimentos no parque industrial, que agora conta com serviços de drenagem pluvial, sistema de iluminação pública mais eficiente e pavimento asfáltico especifico para o transporte de cargas pesadas. As obras de revitalização do distrito contemplaram o redimensionamento da rede coletora de esgoto, contenção de encostas, correção de níveis, abertura de novas ruas, construção de passeios e meio-fios, além da instalação de telefones públicos e lixeiras. O pacote de melhorias soma R$ 1,5 milhão em recursos do município. A Prefeitura trabalha também na elaboração do diagnóstico do DI. O objetivo é criar um banco de dados com informações sobre as empresas em funcionamento e áreas disponíveis para novos empreendimentos, com a proposta de traçar o perfil produtivo do distrito e suas potencialidades diante do mercado.
infraestrutura
Acesso é problema Responsável por gerar mais de 2 mil empregos para a região, o DI de Ipatinga disponibiliza de uma área total de 586 mil metros quadrados, dos quais 352 mil metros são de área industrial, espaço que muitas vezes não é ocupado. A Prefeitura de Ipatinga informou, por meio de sua assessoria, que foram feitos investimentos como intervenções na sinalização viária e implantação do transporte coletivo, disponível com uma linha de ônibus diária nos horários de entrada e saída dos funcionários das empresas. Ainda conforme a administração municipal está sendo discutida a construção de um centro de convivência com refeitório, creche, auditório e uma sala de expedientes para
a associação dos empresários do Distrito Industrial. Na cidade, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), empresa responsável pela administração do distrito, vem debatendo a ocupação de 100% das áreas vagas. “O intuito é traçar linhas estratégicas para que empresários que compraram áreas no Distrito Industrial, que ainda estão ociosas, possam se instalar efetivamente no local”, informou a assessoria. A prefeitura aguarda o levantamento da Codemig sobre o número de áreas vagas do local para a partir dos dados estabelecer políticas que visem produzir desenvolvimento
para o município. Mas, para o diretor administrativo da Engimapi, Aluízio Alves Fontes, a “prefeitura não dá assistência suficiente pela importância que o Distrito Industrial representa para o município, gerando empregos e um grande volume de impostos”. De acordo com Aluízio, para que o DI torne um lugar de melhor acessibilidade e infraestrutura, é preciso maior atenção para a área. “Investindo nas melhorias dos acessos de entrada e saída, inclusive alternativa ligando o distrito a BR, regulamentar linha de ônibus para atender os funcionários; criação de centro convivência para os funcionários e limpeza urbana em geral, incluindo serviço de roça”, destacou.
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mercado
minas recebe novos
investimentos Duas gigantes da indústria nacional anunciaram investimentos em Minas Gerais que poderão afetar, positivamente, as empresas do Pólo Metalmecânico do Vale do Aço envolvidas na cadeia de mineração e siderurgia. As boas notícias foram repassadas pelos presidentes da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, e Vale, Roger Agnelli, ao governador Aécio Neves, no mês de outubro. Os projetos da CSN incluem a implantação de uma usina siderúrgica em Congonhas, que totalizarão investimento de R$ 9,5 bilhões, podendo chegar aos R$ 11 bilhões, até
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2013. O conjunto de investimentos vai gerar 13 mil empregos no Estado. Além da implantação da siderúrgica, os investimentos da CSN serão feitos na ampliação e verticalização da produção das minas de minério de ferro e implantação de unidades de pelotização, localizadas nos municípios de Congonhas e Arcos (Centro-Oeste). A usina terá capacidade instalada de produção de 4,5 milhões de toneladas por ano, e o início da instalação está previsto para janeiro de 2011. A usina siderúrgica vai produzir placas de aços longos para construção civil, chapa grossa para
construção naval e petróleo, e trilhos. “São todos produtos que hoje a CSN não faz. Vamos atender ao mercado interno e externo”, informou o presidente da CSN. Já o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o governador Aécio Neves assinaram um comunicado conjunto de investimentos de R$ 9,5 bilhões da empresa na implantação e expansão de mina e usinas de beneficiamento de minério em Minas Gerais, abrangendo sete municípios do Estado: Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Caeté, Raposos, Rio Acima e Santa Bárbara. O projeto vai gerar 2.200 empregos diretos
CSN Usina siderúrgica - Do total previsto, R$ 6,2 bilhões serão investidos na implantação de uma usina siderúrgica em Congonhas, que envolve aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. A previsão é que esse projeto gere 5 mil empregos, entre diretos e indiretos. A usina terá capacidade instalada de produção de 4,5 milhões de toneladas anuais. O início de instalação está previsto para janeiro de 2011, com operação iniciando em janeiro de 2015. Pelotização - O projeto inclui a instalação, em Congonhas, de uma unidade que transforma o minério de ferro em pelotas, produto usado no alto-forno para a fabricação de aço. O investimento será de R$ 850 milhões, na aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. Esse projeto deverá gerar 1,4 mil empregos, sendo que a unidade terá capacidade instalada de produção de 6 milhões de toneladas/ano. Mineração - O investimento nessa atividade é de R$ 2,2 bilhões, na expansão da mineração Casa de Pedra, em Congonhas. Os recursos serão usados na aquisição de máquinas, equipamentos e obras civis. Com esses investimentos, a capacidade instalada de produção da Casa de Pedra será ampliada de 16 milhões para 55 milhões de toneladas/ano de minério de ferro. A expansão vai gerar 6 mil empregos. Esse investimentos já está em andamento. Fábrica de clinquer - A CSN vai instalar no município de Arcos uma fábrica de clinquer, principal matéria-prima do cimento. O investimento será de R$ 180 milhões, com geração de 250 empregos. A fábrica terá capacidade instalada de produção de 830 mil toneladas/ ano. Planta de cal - Também em Arcos, serão investidos R$ 25 milhões, com a geração de 200 empregos, na implantação de uma unidade produtora, que terá capacidade de produção de 120 mil toneladas de cal por ano. Distribuição e beneficiamento de aço - O pacote de investimentos da CSN também prevê a implantação de um centro de distribuição e beneficiamento de aço, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no valor de R$ 20 milhões.
VALE Wellington Pedro/Imprensa MG
até 2015, quando estará concluído. Roger Agnelli afirmou que a mineradora está se comprometendo a acelerar os investimentos em Minas. O setor de mineração começa a dar sinais de recuperação, apontando novas oportunidades para os próximos três ou quatro anos. “Em função de algumas minas já estarem com os custos relativamente elevados, a gente tem começado minas novas para substituir aquelas minas que vão entrar na fase final de vida. E isso terá um impacto bastante positivo para Minas”, disse Agnelli. (Com informações da Agência Minas)
Apolo - O projeto Apolo consiste na abertura de lavra e implantação de uma usina de beneficiamento, para a produção de minério de ferro não aglomerado (sinter feed e pellet feed). Serão investidos R$ 4,4 bilhões na aquisição de equipamentos de mina, construção de barragens e sistema de captação de água, ramal ferroviário de 25 km, com estação de carregamento e linha de transmissão. Com esse projeto, serão criados 70 empregos diretos e 4,1 mil indiretos durante as obras, e 1.449 diretos na fase de operação. O início de implantação está previsto para 2010, com término em 2013. A produção será de 24 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa). O Apolo era inicialmente chamado de Maquiné-Baú e está localizado entre os municípios de Santa Bárbara e Caeté. Itabira - O projeto Itabira serão investidos R$ 2,68 bilhões no aproveitamento de 500 Mtpa de itabiritos pobres para implantação de uma nova usina. Haverá investimento para implantação de barragem, material rodante e via permanente. Nessa unidade serão produzidos 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano (Mtpa), de sinter feed e pellet feed. Nele, serão criados 320 empregos diretos na fase de operação, 23 diretos e 3.192 indiretos durante as obras. A implantação desse projeto começa em outubro de 2010, com término previsto para maio de 2012. Vargem Grande - O projeto Vargem Grande é greenfield, ou seja, consiste na instalação de uma nova usina, com o objetivo de aproveitar minérios itabiríticos das Minas de Abóboras, Tamanduá e Capitão do Mato. Serão investidos R$ 2,3 bilhões nessa nova unidade, e a produção prevista é de 10 Mtpa de pellet feed (pelotização). O cronograma de execução do projeto prevê o seu início em janeiro de 2010, com término em outubro de 2012.
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