Manual de Necrópsia Veterinária

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AF_NecropsiaVETERINARIA_16,7x24cm.pdf

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12/10/16

17:26 11,5 mm

17cm x 24cm

Coordenação

Maria da Conceição Peleteiro Coautoria José Ferreira da Silva I Patrícia Dias-Pereira I Tânia Carvalho Augusto Faustino I Jorge Correia I Hugo Pissarra I George Stilwell Uma das competências essenciais dos médicos veterinários é a capacidade de realizar necrópsias das várias espécies animais, sejam elas domésticas ou não. Contudo, como qualquer técnica que não é realizada por rotina, a necrópsia necessita de apoio para a sua concretização.

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Coordenação

Maria da Conceição Peleteiro

A obra está dividida em quatro partes:

. Considerações Gerais: apresenta conceitos fundamentais como técnicas

de eutanásia, alterações que ocorrem no cadáver após a morte; e condições básicas para a realização de necrópsias;

. Técnicas de Necrópsia: trata em detalhe da técnica de necrópsia adaptada a diferentes espécies, incluindo equídeos, ruminantes, répteis, peixes e roedores;

. Elaboração de Relatórios e Exames Complementares de Diagnóstico:

. Patologia Veterinária

referência para a formação de todos os estudantes e uma ferramenta de trabalho útil para todos os médicos veterinários no ativo que queiram rever conceitos fundamentais sobre a necrópsia.

Forense: apresenta os conceitos da Medicina Legal que se utilizam em Medicina Veterinária na realização de necrópsias ao serviço da aplicação da justiça.

ISBN 978-989-752-196-6

9 789897 521966

Maria da Conceição Peleteiro

incide sobre a terminologia a utilizar na elaboração de relatórios de necrópsia e como devem ser efetuadas as colheitas para os exames complementares, imprescindíveis na grande maioria dos Este livro casos para a obtenção de um diagnóstico definiserá certamente uma tivo e seguro;

www.lidel.pt

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O objetivo deste livro, o mais completo possível à luz dos conhecimentos atuais, é servir de guia sobre os corretos procedimentos a seguir para tirar o máximo partido desta técnica. Tratando-se de uma obra prática, os textos são complementados por ilustrações de elevado rigor científico.

NECRÓPSIA VETERINÁRIA

NECRÓPSIA VETERINÁRIA

NECRÓPSIA VETERINÁRIA

C

manual de

manual de

manual de

17cm x 24cm

Coautoria

José Ferreira da Silva I Patrícia Dias-Pereira I Tânia Carvalho Augusto Faustino I Jorge Correia I Hugo Pissarra I George Stilwell


Índice

Autores.............................................................................................................................. VII Palavras prévias................................................................................................................ IX PARTE

I

Considerações Gerais..................................................................................................... 1 1 Porquê necropsiar?...................................................................................................... 3 Maria da Conceição Peleteiro

2 Princípios básicos........................................................................................................ 7 Augusto Faustino, Patrícia Dias-Pereira

3 Métodos de eutanásia.................................................................................................. 11 José Ferreira da Silva, George Stilwell

4 Alterações cadavéricas ou post mortem...................................................................... 19 José Ferreira da Silva

PARTE

II

Técnicas de Necrópsia................................................................................................... 37 5 Técnica de necrópsia de mamíferos monogástricos................................................... 39 Augusto Faustino, Patrícia Dias-Pereira

6 Técnica de necrópsia de equídeos.............................................................................. 57 Maria da Conceição Peleteiro, Jorge Correia

7 Técnica de necrópsia de ruminantes........................................................................... 67 Maria da Conceição Peleteiro, Jorge Correia

8 Técnica de necrópsia de roedores............................................................................... 81 Tânia Carvalho

9 Técnica de necrópsia de aves...................................................................................... 97 Maria da Conceição Peleteiro

10 Técnica de necrópsia de répteis................................................................................ 105 José Ferreira da Silva

11 Técnica de necrópsia de peixes................................................................................ 113 © LIDEL – EDIÇÕES TÉCNICAS

Maria da Conceição Peleteiro

PARTE

III

Elaboração de Relatórios e Exames Complementares de Diagnóstico.................... 119 12 Terminologia descritiva para as lesões macroscópicas............................................. 121 Augusto Faustino, Patrícia Dias-Pereira

13 Relatório de necrópsia............................................................................................... 125 Jorge Correia, Hugo Pissarra

V


MANUAL DE NECRÓPSIA VETERINÁRIA

14 Seleção, recolha e envio de material para laboratório............................................... 131 Jorge Correia, Hugo Pissarra

PARTE

IV

Patologia Veterinária Forense........................................................................................ 139 15 Patologia Veterinária Forense.................................................................................... 141 José Ferreira da Silva

Bibliografia geral para consulta......................................................................................... 151

© LIDEL – EDIÇÕES TÉCNICAS

Índice remissivo................................................................................................................. 155

VI


Autores

COORDENADORA/AUTORA

Maria da Conceição Peleteiro Médica Veterinária; Professora Catedrática de Anatomia Patológica na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa; Responsável pelo Laboratório de Anatomia Patológica; Diplomada pelo Colégio Europeu de Patologia Veterinária.

AUTORES

Augusto Faustino Médico Veterinário; Professor Associado de Patologia Veterinária no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.

George Stilwell Médico Veterinário; Professor Auxiliar de Clínica das Espécies Pecuárias na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

Hugo Pissarra Médico Veterinário; Mestre e Residente do Colégio Europeu de Patologia Veterinária; Técnico Superior do Laboratório de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

Jorge Correia Médico Veterinário; Professor Auxiliar de Anatomia Patológica na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

José Ferreira da Silva Médico Veterinário; Professor Auxiliar de Histologia, de Embriologia e Biologia do Desenvolvimento e de Anatomia Patológica na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

Patrícia Dias-Pereira Médica Veterinária; Professora Auxiliar de Patologia Veterinária no Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto.

Tânia Carvalho © LIDEL – EDIÇÕES TÉCNICAS

Médica Veterinária; Doutorada em Ciências Veterinárias; Diretora do Laboratório de Histologia e Patologia Comparada, Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

ILUSTRADOR

Diogo Guerra Ilustrador Médico na área da Medicina Veterinária; Mestre em Medicina Veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa (2012); Doktorarbeit no Instituto de Parasitologia de Zurique, Suíça (2014); colaboração como Ilustrador com o Instituto de Virologia de Zurique (2014-2015). VII



Palavras prévias

Mais se erra por não ver do que por não saber. Radostitis

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Onde beberes a água não esqueças a fonte. (provérbio oriental)

É possível que seja do conhecimento de apenas um pequeno grupo de médicos veterinários dedicados à patologia animal que a última produção de manuais sobre a técnica de necrópsia em língua portuguesa ocorreu há mais de cinco décadas, tendo os dois exemplares mais recentes sido publicados quase ao mesmo tempo, por três eminentes patologistas portugueses, Nunes Petisca e Tavares Montano, em 1962, e Monteiro da Conceição, em 1963. O primeiro, intitulado A Técnica de Necrópsia em Medicina Veterinária, foi amplamente divulgado entre os estudantes da Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa (a que se sucederia a Faculdade de Medicina Veterinária da mesma universidade) durante várias décadas, tendo os últimos exemplares sido vendidos pela editora, a Livraria Luso-Espanhola, por volta de 1974. À data da publicação do seu livro, Nunes Petisca dirigia o Serviço de Histopatologia do Laboratório Nacional de Investigação Veterinária, no qual trabalhava Tavares Montano, que contribuiu também para a publicação com os seus desenhos muito claros e explicativos. Já o segundo livro, intitulado Técnica de Necrópsia e Elementos de Diagnóstico Sobre o Cadáver (Editora Lello), foi mais divulgado em Angola, onde Monteiro da Conceição era Chefe do Serviço de Patologia Comparada do Instituto de Investigação Científica de Angola, a funcionar em Nova Lisboa, atual Huambo. Entretanto, partir de 1987, foram surgindo novos cursos de Medicina Veterinária nas universidades portuguesas, públicas e privadas, sem que o ensino da técnica de necrópsias dispusesse de apoio bibliográfico organizado. Algumas monografias e manuais didáticos foram suprindo as necessidades da docência, mas quem se dedica ao ensino da Anatomia Patológica deverá ter sentido, à semelhança dos autores deste livro, a falta de um texto completo, que fosse também um guia para profissionais. A presente publicação foi justamente concebida para aglutinar os conhecimentos dos seus autores, selecionando para cada capítulo aqueles cujas competências são reconhecidas, com o objetivo de criar um texto o mais completo possível à luz dos conhecimentos atuais para quem quer tirar partido do que é o primeiro passo de toda a investigação recorrendo a espécies animais – a necrópsia. Uma das competências dos médicos veterinários, reconhecida como devendo sê-lo desde o primeiro dia da sua formação profissional, é justamente a capacidade de realizar necrópsias das várias espécies designadas “domésticas”, pretendendo-se que o Manual seja o texto didático que necessitam. Contudo, como qualquer técnica que não é realizada por rotina, a necrópsia necessita IX


MANUAL DE NECRÓPSIA VETERINÁRIA

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de apoio na sua concretização. Assim, outro dos objetivos deste livro é servir de guia aos profissionais sobre os procedimentos corretos a seguir para que seja possível tirar o máximo partido da necrópsia. O facto de a técnica de necrópsias dever ser adaptada à espécie em causa e ainda as espécies animais com as quais os médicos veterinários têm de lidar estar a ser alargada a algumas até há pouco tempo consideradas exóticas levou-nos a incluir capítulos sobre a necrópsia de répteis, incluindo ofídeos e quelónios, e peixes. A necrópsia de roedores, geralmente usados como animais de laboratório, também merece uma referência particular. A sua utilização termina geralmente com a eutanásia, sendo fundamental que o seu sacrifício não tenha sido em vão, assegurando com uma necrópsia correta que os tecidos indispensáveis são colhidos segundo as melhores práticas. Foi ainda preocupação dos autores reunir informação relevante sobre como podem ser efetuadas colheitas para os exames complementares, imprescindíveis na grande maioria dos casos para a obtenção de um diagnóstico definitivo e seguro. Acresce ainda que o português é língua nativa para 250 milhões de cidadãos em todo o mundo, e merece que sejam produzidos manuais técnicos e científicos pelos e para os seus falantes. Somos muitos e não o podemos ignorar! A todos quantos nos ajudaram no propósito de produzir este texto, nestes incluídos os nossos estudantes cuja natural curiosidade nos tem acompanhado e estimulado ao longo dos anos de docência, um sincero muito obrigado!

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Palavras prévias

PARTE

I

Considerações Gerais


PARTE I

1 Porquê necropsiar? 2 Princípios básicos 3 Métodos de eutanásia 4 Alterações cadavéricas ou post mortem


1

Porquê necropsiar? Maria da Conceição Peleteiro

Necropsy is indispensable to an intelligent and scientific understanding of disease processes.

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Feldman, 1954 A necrópsia (do grego nekro, corpo morto, e opsis, vista), também designada de exame pós-morte (do latim postmortem), consiste num conjunto organizado de observações e de exames que se realiza ao cadáver de um animal. Muitas vezes, a palavra autópsia é utilizada como sinónimo; no entanto, deverá ser reservada à medicina humana, uma vez que o termo autus (o próprio) implica uma ação sobre um ser semelhante. A necrópsia é, e sempre será, um ponto de partida de qualquer procedimento destinado a obter um diagnóstico sobre a causa da morte. Em Medicina Veterinária, os motivos que justificam a realização de uma necrópsia são: 1. Investigar as circunstâncias que conduziram à morte de um animal ou grupo de animais, quer tenha ocorrido de forma inesperada ou não; 2. Confirmar um diagnóstico clínico; 3. Responder à solicitação do proprietário; 4. Avaliar a eficácia de tratamentos instituídos; 5. Aprofundar o conhecimento sobre as alterações que afetaram o estado hígido ou a capacidade de crescimento e de produção de um animal ou grupo de animais. Em grandes efetivos, tal pode ser encarado como medida profilática, no sentido de identificar o

processo patológico em curso e instaurar regimes terapêuticos adequados e atempados à restante população; 6. Investigar os efeitos induzidos experimentalmente em animais de laboratório; 7. Contribuir para a formação do próprio operador, que tem, assim, a oportunidade de aperfeiçoar a técnica e desenvolver a sua capacidade de observação, de descrição e de interpretação das lesões.

Além destes motivos, que se podem considerar “principais”, muitos outros, deles decorrentes, encontram nos dados obtidos numa necrópsia resposta para um sem número de questões: aferição dos meios de diagnóstico, avaliação da toxicidade ou da inoperância da terapêutica aplicada, identificação do agente ou dos agentes infeciosos implicados, caracterização da ação de fatores ambientais nos processos patológicos, apoio a ações litigiosas por danos infligidos ou em caso de morte de origem criminosa, peritagens envolvendo pedidos de indemnização, etc. A necrópsia é, de facto, um procedimento irrepetível, particularmente rico em ensinamentos, sejam eles obtidos durante a sua realização, ou resultantes dos subsequentes exames 3


MANUAL DE NECRÓPSIA VETERINÁRIA

1.3.5. Abertura do canal raquidiano e remoção da medula espinhal

A abertura do canal raquidiano é uma operação complexa, que deverá ser levada a cabo em situações em que a história pregressa indique uma possível lesão medular. É fundamental usar as indicações clínicas para localizar a secção provavelmente afetada. Deve remover-se a pele e todas as massas musculares que recobrem as apófises espinhosas e os processos articulares. A abertura do canal raquidiano concretiza-se mais facilmente na zona lombar, mediante a execução de dois cortes longitudinais, ligeiramente oblíquos no sentido dorsoventral, realizados a nível da lâmina vertebral, entre a apófise espinhosa e as apófises transversas, abaixo dos processos articulares procurando não inserir demasiado a lâmina no canal raquidiano. A porção dorsal da coluna vertebral é removida, expondo-se a medula espinhal. A dura-máter está aderente às outras meninges, ao contrário do que sucede no crânio, onde está aderente ao osso. A partir do momento em que a medula está exposta, torna-se mais fácil prosseguir a secção das vértebras no sentido dorsal ou caudal. Para

cortar as vértebras sagradas, caso seja necessário visualizar e remover a totalidade da cauda equina, é preciso seccionar as asas do ilíaco. A observação dos nervos raquidianos deve ser feita com cuidado, à medida que se vai removendo a medula espinhal. Os gânglios dos nervos raquidianos estão a poucos milímetros da sua emergência da coluna vertebral, devendo ser pesquisados na mesma altura em que se remove a medula espinhal. Uma outra técnica de abertura do canal raquidiano, mais adequada para gatos e canídeos de pequena estatura (até oito quilos), consiste em remover a pele e as massas musculares que recobrem as apófises e os arcos vertebrais ao longo de toda a coluna. Pode ser necessário cortar a inserção dos membros anteriores. Na transição lombossagrada, logo à frente das asas do ilíaco, cortam-se os arcos vertebrais com um alicate cortante de pontas finas ou com a serra de cortar ossos, até aceder à cauda equina. Uma vez esta exposta, vai-se avançando de trás para a frente, cortando os arcos vertebrais de cada lado. Uma das pontas do alicate é inserida entre o osso do arco vertebral e a medula, com cuidado para não a danificar. A técnica pode repetir-se até à primeira vértebra

Apófise espinhosa Processos articulares Lâmina vertebral

Apófise transversa Corpo da vértebra

FIGURA 5.10 Linhas de corte para abertura do canal raquidiano.

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Canal vertebral


FIGURA 6.1 Linhas de incisão para abertura de grandes cavidades. Nesta fase da necrópsia já foram removidos os membros anterior e posterior esquerdos e a pele foi rebatida de forma a deixar livres as zonas onde vai ser feita a abertura das grandes cavidades.

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Técnica de necrópsia de equídeos

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Técnica de necrópsia de répteis

Traqueia Tiroide

Átrios Ventrículo

Fígado

Estômago Pâncreas Intestino delgado Ovário

Intestino grosso Gordura Rim

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Bexiga

FIGURA 10.1 Sáurio – esquema dos órgãos visíveis após o corte da pele e parede ventral do tronco, segundo uma linha mentopúbica.

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Bibliografia geral para consulta

CAPÍTULO 1 Petisca JLN, Montano AT (1962). A Técnica da Necrópsia em Medicina Veterinária. Lisboa: Livraria Luso-Espanhola, p. 41.

CAPÍTULO 2 Dias-Pereira P (2002). Técnica de Necrópsia do Cão (relatório para aula teórico-prática elaborado para Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica). Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto. Moreland RE (2009). Color Atlas of Small Animal Necropsy. Irvine, EUA: Remsoft Publishing. Smith H (1954). “General principles of necropsy procedure”. In Jones TC, Gleiser CA (orgs.), Veterinary Necropsy Procedures. London: Sir Isaac Pitman & Sons, Ltd., pp. 3-9.

CAPÍTULO 3 AVMA (2001). “2000 Report of the AVMA Panel on Euthanasia”. Journal of the American Veterinary Medicine Association, 218: 669-696. Close B, Banister K, Baumans V, et al. (1997). “Recommendations for euthanasia of experimental animals: Part 2”. Laboratory Animals, 31: 1-32.

© LIDEL – EDIÇÕES TÉCNICAS

Cooney KA, Chappell JR, Callan RC, Connally BA (2012). Veterinary Euthanasia Techniques – A Practical Guide. Ames, EUA: Wiley-Blackwell. Grandin T (1994). “Euthanasia and slaughter of livestock”. Journal of American Veterinary Medical Association, 204: 1354-1360. Hatch RC (1982). “Euthanatizing agents”. In Booth NH, McDonald LE (orgs.), Veterinary Pharmacology and Therapeutics, 5.ª Ed. Ames: Iowa State University Press, pp. 1059-1064.

Leary S, Underwood W, Anthony R, et al. (2013). AVMA Guidelines for the Euthanasia of Animals: 2013 Edition. Schaumburg, EUA: American Veterinary Medical Association. Meyer RE, Morrow WEM (2004). “Euthanasia”. In Benson GJ, Rollin BE (orgs.), The Well-being of Farm Animals – Challenges and Solutions. Iowa: Blackwell Publishing, pp. 351-362. Pavek T (2015). Fish and Amphibian Euthanasia. Institutional Animal Care and Use Committee. University of Cornell. Disponível em: http:// www.neacha.org/resources/Humane.livestock. Euthanasia.pdf, acedido a: 2016-09-26. Shearer JK, Nicoletti P (2007). Procedure for Humane Euthanasia – Euthanasia of Sick, Injured and/or Debilitated Livestock. College of Veterinary Medicine, Florida University. Disponível em: http://lacs.vetmed.ufl.edu/HumaneEuthanasia/acrobat/brochureEng.pdf, acedido a: 2016­ ‑09-26. Stillwell G (2009). “A eutanásia de bovinos”. Albeitar, Vol. V, 2: 20-28.

CAPÍTULO 4 DiMaio VJ, DiMaio D (2001). Forensic Pathology, 2.ª Ed. Boca Raton, EUA: CRC Press. França GV (1998). Medicina Legal, 5.ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, S.A. Lynnerup N (2007). “Mummies”. Yearbook of Physical Anthropology, 50: 152-190. Nunes JJRS (1989). “Abordagem da necrópsia em Medicina Veterinária”. Medicina Veterinária (Revista da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina Veterinária), 33: 19-28. Petisca JLN, Montano AT (1962). A Técnica da Necrópsia em Medicina Veterinária. Lisboa: Livraria Luso-Espanhola, p. 41. 151


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Coordenação

Maria da Conceição Peleteiro Coautoria José Ferreira da Silva I Patrícia Dias-Pereira I Tânia Carvalho Augusto Faustino I Jorge Correia I Hugo Pissarra I George Stilwell Uma das competências essenciais dos médicos veterinários é a capacidade de realizar necrópsias das várias espécies animais, sejam elas domésticas ou não. Contudo, como qualquer técnica que não é realizada por rotina, a necrópsia necessita de apoio para a sua concretização.

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Coordenação

Maria da Conceição Peleteiro

A obra está dividida em quatro partes:

. Considerações Gerais: apresenta conceitos fundamentais como técnicas

de eutanásia, alterações que ocorrem no cadáver após a morte; e condições básicas para a realização de necrópsias;

. Técnicas de Necrópsia: trata em detalhe da técnica de necrópsia adaptada a diferentes espécies, incluindo equídeos, ruminantes, répteis, peixes e roedores;

. Elaboração de Relatórios e Exames Complementares de Diagnóstico:

. Patologia Veterinária

referência para a formação de todos os estudantes e uma ferramenta de trabalho útil para todos os médicos veterinários no ativo que queiram rever conceitos fundamentais sobre a necrópsia.

Forense: apresenta os conceitos da Medicina Legal que se utilizam em Medicina Veterinária na realização de necrópsias ao serviço da aplicação da justiça.

ISBN 978-989-752-196-6

9 789897 521966

Maria da Conceição Peleteiro

incide sobre a terminologia a utilizar na elaboração de relatórios de necrópsia e como devem ser efetuadas as colheitas para os exames complementares, imprescindíveis na grande maioria dos Este livro casos para a obtenção de um diagnóstico definiserá certamente uma tivo e seguro;

www.lidel.pt

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O objetivo deste livro, o mais completo possível à luz dos conhecimentos atuais, é servir de guia sobre os corretos procedimentos a seguir para tirar o máximo partido desta técnica. Tratando-se de uma obra prática, os textos são complementados por ilustrações de elevado rigor científico.

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