DELIBO NA ERA DIGITAL
Mariney Satiko M. Hamano Gislaine Ap. Lourensato Leoni Colaboração:Ana Maria B.Luchesi
EMEF VEREADOR JOSÉ DELIBO 2012
Neste livro, serão apresentados gêneros textuais variados. Guardaremos nele um tesouro pertencente à nossa escola: os trabalhos feitos em sala de aula por nossos alunos. Muitos escritores se revelaram por meio de seus textos que temos orgulho de apresentar aqui. EMEF VEREADOR JOSÉ DELIBO
Dedicamos este livro à equipe gestora de nossa escola e à Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão Preto que tanto se empenharam em proporcionar condições para que o nosso trabalho se realizasse com sucesso. Agradecemos a todos por possibilitar a realização desse projeto, realizado em sala de aula sob nossa orientação, concretizando os sonhos de nossos alunos. Professoras Mariney e Gislaine
Artesãos das Palavras "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)
Colocar o aluno numa situação sociocomunicativa em que ele escreve com um destino social, não só para o professor em sala de aula, e incentivar nossos pequenos escritores foram nossos objetivos quando sugerimos aos professores a elaboração de livros nas escolas. O pensamento que norteia este trabalho pode ser comparado ao trabalho das lavadeiras de Alagoas. Nossos alunos foram envolvidos em um processo de escrita e reescrita de textos, em oficinas de produção de textos. Em 2011, alunos e professores elaboram um livro e editaram. O resultado foi apresentado na Feira do Livro em 2012. Neste ano (2012), o projeto foi a elaboração de um livro digital por escola, cujo resultado será visto em nossa exposição pedagógica. Felizes com as produções que muitas vezes mostram o resgate e a inclusão de alunos que apresentavam grandes dificuldades, temos consciência de que ainda há muito a fazer por nossos alunos. Convidamos você para ler estas linhas de nossos escritores principiantes, pois temos certeza de que essa leitura proporcionará momentos de alegria, prazer, emoções, como toda boa leitura. Parabéns alunos, professores e equipe gestora pelo belo trabalho realizado! Simone Abrahão Coordenadora da área de Língua Portuguesa
Sumário POEMAS........................................................................................11 TROVAS.........................................................................................25 POEMAS DE CORDEL.....................................................................30 QUADRINHAS................................................................................49 LENDAS..........................................................................................52 MEMÓRIAS....................................................................................56 CONTOS.........................................................................................71 PARÓDIAS.....................................................................................76 REDAÇÕES EPTV...........................................................................97 TEXTOS DOS 5ºS ANOS...............................................................102
POEMAS
FALA SÉRIO, PROFESSOR! Eu tive um professor que, na aula, só ficava sentado. Passava lição e nada de explicação. Para passar o tempo, que horror! Preenchia cupom de supermercado! Todo dia tínhamos que falar: - A gente veio aqui para estudar! Fala sério, professor! Dá pra mudar?
Larissa Carleti 8ª Série A
PROFESSOR LINHA DURA
Eu tenho um professor que sempre foi legal. Ultimamente ele está chato! Ele está cara de pau! Todo dia ele me dá bronca. Estou cansado de escutar! Quatro vezes por semana, em minha orelha vem falar! A matéria não entendo, pois na cabeça tenho dor. Sua explicação não compreendo. Fala sério, professor!
Felipe Alluê
FALA SÉRIO, PROFESSOR!! Segunda, aula de Português. Substantivos, verbos, conjugar. Coisa de outro mundo. Nossa, de arrepiar! Depois, a Matemática... Expoente, frações, equacionar. Cabeça gira, boca treme. Nossa, é de apavorar! Agora, o intervalo... Tomar um suco, relaxar... Pouco tempo, vem História. Teste surpresa, pra arrasar! Deu branco, deu um zero. Que horror! Fala sério, professor!
Murilo Gianeti
FALA SÉRIO PROFESSOR!
Sou aluno interessado vou à escola pra aprender. Mas com tanta bagunça, no futuro, o que vou ser?
Tá na hora! Cai na real! Somos o futuro da nação. Fala sério, professor! E mostra sua intenção.
Fala sério, professor! Dá um jeito nessa turma! O que eu quero é entender as lições de uma em uma.
Você é o nosso espelho. Torne a aula interessante! Não deixe que atrapalhem atividades desse instante.
José Carlos Vivancos Junior 6º Ano C
MEUS PROFESSORES Professores bons são os que eu tenho Porque só eles na prova me fazem passar Mas é melhor eu ir estudando Porque o SABER já já vai chegar.
Por hoje saber ler e escrever.
Professores que tenho e que tive Me dão muito orgulho. Porque só tenho que agradecer
Para todos os professores Deixo a minha gratidão Porque amo vocês demais Do fundo do meu coração!
Mas tem dia que de tanto escrever Me dá uma baita de uma dor E lá vem ele me mandar fazer Fala sério, professor!
Leonardo Feliciano C.Ribeiro 6º A
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O QUE EU APRENDI COM OS PROFESSORES Trabalhar com a Educação É um dom especial Onde professores se dedicam Quase em tempo integral. A vida nos ensina muito Nossas famílias o alicerce nos dão E na escola, com os professores Buscamos o conhecimento Pra nos tornarmos cidadãos. Muito já aprendi Muito vou aprender Agradeço aos professores Esse meu saber. Obrigada professores! Tainá Barbara 6ºA
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O MEU MUNDO O lugar em que vivo Leva o nome Ribeirão. Eu cresci nesta terra, Ela é meu céu e é meu chão.
São 156 anos de conquistas Da cidade cheia de glória São 156 anos e mil e uma vistas.
Graças a seu capital, Paixões e encantos mil, Leva a fama merecida De “Califórnia do Brasil”.
O Museu do Café, O Theatro Pedro II, O Parque Curupira, Fazem a história deste mundo.
É a terra do açúcar Era a terra do café. Essa terra, aos poucos, Será uma terra de fé.
Eu agradeço muito Por aqui poder estar O ar puro deste mundo Poder sentir e respirar.
São 156 anos de história Jéssica de Andrade Molesini – 6º A
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MINHA CIDADE Ribeirão Preto, cidade rica, rica de amor e amizade. Encanta a quem vê, lugar de felicidade. O Parque Curupira é lindo, com muito verde e tranqüilidade. E o Aquífero Guarani mata a sede da nossa cidade. O comércio é importante, todos querem visitar. E, no Pinguim, um chope podem tomar! O Theatro Pedro II é deslumbrante, as peças teatrais são bem interessantes. Tenho muito orgulho de viver nessa cidade, Que sempre nos acolheu com imensa felicidade! Marina Prado 6º Ano A
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AS BELAS ATRAÇÕES Na cidade que eu moro, há muitas e lindas atrações. Lugar que eu adoro, por muitas e várias razões. Ribeirão, maravilhosa e graciosa. Museus, Teatros, Shopping, Lazer, a cidade do futuro é bondosa onde existe conforto pra se viver. Curupira é um parque divertido, onde estão os melhores animais.
O povo todo fica unido, para deixá-los especiais. Theatro Pedro II, música e atuação. Palácio grande e importante, é o melhor lugar de Ribeirão de onde me orgulho de ser habitante. O Museu do Café é esplêndido! Vive lá um coração. A cada dia vivido, melhora a nossa Ribeirão.
Larissa da Silva Castro 6º Ano A
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ONDE VIVO Ribeirão Preto, é um bom lugar de se morar. Antes era a terra do café, agora a cana-de-açúcar ocupa seu lugar A minha terra é maravilhosa. As pessoas são muito legais, principalmente as idosas. Os pontos turísticos são maravilhosos. Theatro PedroII , fonte luminosa e outros que nos deixam orgulhosos. Venha para a minha cidade, você vai se encantar! Ribeirão Preto vai te animar! Gabriel Henrique Destido da Silva 6º Ano A
FALA SÉRIO, PROFESSOR!
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CIDADE DO CORAÇÃO Ah! No lugar onde eu vivo, Quando acordo, ouço os passarinhos. Aí abro um gostoso sorriso, Quando vejo o sol iluminando os ninhos. Quando é fim de semana Vou ao Shopping passear Às vezes faço compras bacanas Às vezes vou só almoçar. Quando posso vou ao teatro Ver uma apresentação espetacular Vejo aquilo, me emociono e penso: “A arte brasileira só vai aprimorar”.
De vez em quando vou ao bosque Viajo no mundo dos animais Vejo de aranhas até leões e, tendo sorte Vejo-os fazendo coisas legais. Quando vou à Biblioteca Viajo no mistério dos mortos-vivos. Os livros são para mim A única forma de viagens sem fim. Para mim não tem explicação Tem São Paulo e Rio de Janeiro Mas com certeza, Ribeirão É a única Califórnia Brasileira.
Irving Lucas Marinho 6º. C
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MARAVILHAS DE RIBEIRÃO Cinema, teatro, parque, Bosque, shopping, cultura Assim é a cidade do lazer Que dá lugar a grandes aventuras. Árvores e pássaros cantando Ribeiros lindos para explorar Verdes infinitos ao seu canto Todos para nos agradar. Muitas escolas em muitas vilas Tantas oportunidades para trabalhar Onde posso achar tantas maravilhas? Só aqui você pode encontrar. Ribeirão Preto é a minha cidade Nenhum outro lugar vai achar Que lhe dê tanta felicidade Pois aqui é o único lugar. Juan Emanoel Tasso Nabas 6º. C
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MINHA CIDADE Minha cidade é Ribeirão Onde tem coisas legais Por exemplo, uma atração O Parque Curupira é muito mais! Tem o bosque também Com muitos animais, Mas não são maltratados, estão bem Todos gostam, até os meus pais! Ribeirão Preto, Nessa cidade vou viver Se um dia me mudar, Nunca vou te esquecer! Brida Estefani Beserra Toledo 6º.C
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TROVAS
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FATO Violência é mais um fato que temos de superar, Não podemos ser uns gatos olhando a chuva passar. BOATO O boato que se ouve vai passar de boca em boca, Mas quando tudo se resolve a que inventou fica louca. Ana Lívia Santos Zampar 7ªa FATO Não sei se é fato ou fita. Não sei se é fita ou fato. O fato é que ele me fita me fita mesmo de fato Gabriel Venturin da Silva Galhardi 6º ano A BOATO Ouvi falar um boato A menina ganhou um cão Correu ele atrás do gato Que morreu do coração Thayla Caroline dos Santos 6ºano A
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BOATO Inventaram um boato Era a mais pura mentira Disseram que comi rato Despertando minha ira. Toshiyuki Fukushima 6º.ano C FATO Dentro do meu coração, Moram meus sentimentos. O fato é que a emoção Traz muitos ensinamentos. Maria Eduarda Alves de Camargo
6º ano A
BOATO Dona Carmem foi à feira Um boato apareceu Ela é muito fofoqueira Foi já contar pro Alfeu Marina Prado de Souza 6º ano A BOATO Tenho que fazer a trova Não é boato, sem saber Mas tenho que ganhar nota Então o que vou escrever? Laila Maria Bacurau Feitosa
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BOATO Eu estava lá na rua E ouvi um boato: ETs que moravam na lua Queriam fazer contato! Jéssica de Andrade Molesini 6º ano A FATO Sim! É fato que na vida Precisamos estudar A pessoa prevenida, No futuro vai ganhar Victor Hugo de Marco Serie: 7ºa BOATO O boato só é aceito Se bem fundamentado Falar de qualquer jeito É melhor ficar calado! Sueyoshi Fukushima 8ª Série B BOATO Eu morava numa vila De lá saiu um boato Que eu tomava só bebida Depois cuspia no prato Leonardo Ignacio de Faria 8ª Série B FATO O fato dado em notícia
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Dum bandido perigoso Dava fuga na polícia Tive um ataque nervoso. Gabriel Galati Peroni da Silva 8ª Série B BOATO Dona Carmem foi à feira Um boato apareceu Ela é muito fofoqueira Foi já contar pro Alfeu Marina Prado de Souza 6º ano A
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POEMAS DE CORDEL
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O SACI O Saci é trapaceiro Brincando é bagunceiro Junto com a turma É bem sapequeiro Então fique quieto Seu encrenqueiro.
O Saci é sapeca Adora uma traição Mas não permite nunca Nenhuma comparação Ele quer ser exclusivo No meio da plantação.
O Saci vira furacão Derruba tudo no chão E quando quebrar tudo Ele leva um safanão Mas na hora da bagunça Tem muita imaginação.
Carapinha de cabelo É pretinho que nem só Fuma cachimbo com rolo De corda da sua avó Fuma o dia inteiro Até fazer virar pó.
O Saci é mentiroso Conta coisas de montão Mas na hora da história Passa o medo depressão Arrepia todo mundo Com sua imaginação.
Em agosto comemora Seu aniversário Sempre aprontando Ele é um cenário Com suas palhaçadas Sempre é um lendário.
Pedro Henrique 6º Ano
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O LOBISOMEN Adivinhe quem é! Ele é muito grande É muito esperto Fica bravo de repente É muito feroz que até Mete medo na gente.
Amanhã de madrugada É melhor tomar cuidado Porque o Lobisomem É horrível e agitado Como um grande Rio bem alagado.
Seu nome é lobisomem Dá medo em todos. Se não sabem, vou dizer Ele é um horrível lobo. Alguns o chamam de monstro Mas para mim ele é bobo.
Era um dia horrível E estava chovendo Depois de um tempo Já trovejando Adultos irritados E bebês chorando.
É melhor tomar cuidado Para não se machucar Pois com esse monstro Você não vai parar de chorar Nunca ande sozinho Pois ele vai te matar
Lá bem longe viram O tremendo Lobisomem Todos ficaram com medo Mulheres até chorando Tremeu até o homem Com o lobo uivando
Lívia da Silva Balbino 6º Ano B
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SACI PERERÊ O Saci é negrinho E também é sapeca Mas tem um jeitinho Meio de atleta É também agitadinho E faz grande meleca.
Esse ser pequenininho É também espertinho Ele usa seus poderes Para dar de ligeirinho Mas na verdade É muito bem saidinho.
Esse querido amiguinho É aquele danado Saci Pererê Tome muito cuidado Para não se encontrar Com aquele safado!
Esse mito do folclore É história meio antiga Que veio para nós Cheia de causos e nós Fala até de mulheres Que não cobriam o seio.
O Saci Pererê tem Só uma perna no chão Para ele não cair Na tramóia de cão Ele passa em janelas À procura de pão.
Eu só queria dizer Que ele também é legal Mas mesmo assim, Tome cuidado no Natal Senão poderá deixar De ser época especial.
Leonardo Whitehead Corrêa
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SACI Saci tem um cachimbo E também uma perna só Sempre faz traquinagens Até em fumaça dá nó Ele tem alguns amigos E também tem sua avó.
Saci é levado E muito brincalhão Quando fica estressado Parece um furacão Se enfia na floresta E faz arte de montão.
Saci tem um gorro Que é algo especial O gorro é vermelho Para amigos é legal Só é muito arteiro E isso é fatal.
Saci fica na mata Bem difícil de sair Mas se vem o caçador Saci o faz sumir Enche tanto a cozinheira Que até a faz sorrir.
Saci é negrinho É muito encrenqueiro Quando faz alguma arte Aí fica ligeiro Depois pra consertar Se veste de vaqueiro.
Saci é bonitinho Até tem namorada Ela se chama Sissi E se encontram na madrugada São tão fofos os dois Que até parece piada.
Tainá Rimi Varalda 6º B
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CURUPIRA Curupira é um índio Das florestas tropicais Assusta os caçadores Que matam os animais Tem cabelos vermelhos Os pés virados pra trás.
Agradeceu ao Curupira E saiu olhando Onde passava pra não ser mira de outro caçador
Um dia o Curupira Estava na sombra a descansar Avistou um caçador De espingarda na mão Mirando a onça Pronto para atirar.
Um dia passeando estava o Curupira ouviu um tucano chorando. Ele deu seu assovio, Os caçadores espantando. Eles se assustaram tanto Que correram gritando.
O Curupira deu Um grito ensurdecedor E assustou o valentão Que saiu para outro corredor Nunca mais o Curupira Encontrou esse homem gritador. A onça ficou muito alegre,
O tucano agradeceu E saiu voando O Curupira saiu Por aí andando Estava tudo certo na floresta Já ouviu o sabiá cantando.
Thainá Bárbara Nascimento Santos 6º B
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SACI PERERÊ Quando o Saci nasceu Era um menino negrinho Que tinha uma perna só Na mão tem um furinho Desde sempre travesso Maltratava até os bichinhos. Queimava o feijão Comia torta de maçã Corria atrás do galo Todo dia de manhã, Fugia, queriam pegá-lo Principalmente da alemã. Mesmo assim ele continua Queimando o feijão Comendo muita torta Deixando com calo Os pés das pessoas De tanto correr para encontrá-lo.
Vou te dar uma dica Se você o quer capturar Deve roubar seu gorro E guardar pra ele não achar Coloque numa garrafa Sem chance dele escapar. Feito isso, só festejar Ele não aparecerá Você ficará sossegado Sem ele atormentar O feijão não queima A torta não sumirá. Mas para capturá-lo Pode demorar um pouco Tome muito cuidado Pra você não ficar rouco Pois gritará muito E te deixará louco.
Matheus S.Firmino Ano: 6º B
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LOBISOMEM Existe uma lenda Sobre o belo homem Que aos treze anos Virou um lobisomem A partir daí nada lembrava Até do que aconteceu ontem.
Ele só se transforma Na noite de lua cheia No horário de Meia noite e meia Ele uiva tão alto Que ouve até na aldeia
Seu corpo era grande, E bastante forte Era peludo igual um lobo Mas tem que ter sorte Irei falar sobre isso Na próxima estrofe.
O lobisomem é uma Lenda, não sabe se é verdade ou mentira só se sabe Que ele tem habilidade Pra percorrer sete cemitérios Vai ter que ter velocidade.
A lenda diz que se acaba Com uma maldição Se o lobisomem correr Sete cemitérios com muita determinação Para ter sua libertação.
Pra mim a lenda É uma mentira Para assustar as crianças E elas castigar Para ter medo e Fazê-las chorar..
João Gonçalo 6º B
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IARA Iara mãe das águas De beleza ardente Rosto de menina Corpo de mulher cativante De cabelos longos Pra jovem delirante. Seu canto é magia Que aos homens domina As mulheres enlouquecem Os meninos alucina Crianças não esquecem É jóia que fascina. Já para homens vividos É um eterno castigo Encontrar-se com Iara É um grande perigo Eficaz e maligna Para homem antigo.
Na beira do riacho Seu perfume forte Busca sua vítima Para sua sorte E pela voz, vem o rapaz Encontrar a morte Iara é traiçoeira Tem medo de fogueira Só sossega conseguindo Tudo aquilo que queira Sua lenda antiga É de primeira. Iara uma lenda Que emociona Adultos e crianças E só questiona A sabedoria do povo E tudo funciona.
Karen Cristine Pantoni 6º Ano B
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O LOBISOMEM O lobisomem com seu uivo assustava muita gente, escutando as pessoas dizendo, ficava com a mente quente. Mas sempre se controlando para não acabar com a gente. Chegando na escola, sempre era zoado por não ser bonito e também não ser amado. Por pessoas ao seu redor, sempre foi chutado. Quando chegou na biblioteca, ele começou a ler a história do lobisomem, e nela começou a se ver, ficando muito assustado, não conseguia entender Quando chegou seu aniversário, ele já sabia que ia virar um grande lobisomem
e decidiu não contar. Então, ficou quieto, com medo de uivar. Ele, com medo, foi para seu quarto deitar. Todos foram embora só para descansar. Quando deu meia noite, ele começou a se transformar. Ele ficou mais feio, peludo e estranho, com garras muito afiadas, com o pelo castanho. Seus dentes grandes Que nunca tomavam banho. O padre falou que, para matar o animal, era preciso uma espada de prata, bem afiada, para ele voltar e ficar normal Como um novo ser humano Muito, muito legal!
Bruna Caroline Camargo de Castro 6º Ano A
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BOITATA Se a outra for esperta Até consegue escapar Dela e da morte certa.
Outro dia estava eu Acampando ao luar Com vários amigos E contos de assustar Um me chamou a atenção E começou a narrar: Eu vinha sempre aqui Com meu pai acampar E ele contava histórias Com o vento a soprar E dois olhos brilhantes Sempre a me vigiar... Meu pai sempre dizia Para a mata respeitar E com a tora em chamas Nunca me aproximar Pois eu, sem querer, Posso a incendiar.
Ele não quer isso não, Não quer vê-la acordar, Sair do rio onde mora, Para vir me pegar Boitata a grande cobra Com seu corpo a queimar. Se alguém queima a mata Ela sente e desperta Sai do rio e vai atrás
Meu pai um dia me contou Uma coisa que ocorreu Com meu avô, Dentro da mata, Ainda jovem se perdeu E a noite na fogueira Ele, por pouco não morreu. No meio da noite ele Acorda sem motivo nenhum, Só vê bolinhas brilhando E escuta um “Bum!” Surge um tronco de fogo Ele grita, sem som algum. Ele corre, tenta fugir E a cobra o vai pegar, Com todas as suas forças Ele consegue escapar E a cobra não o alcança Nem consegue o matar. Os outros têm muito medo Dessa história encantada
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De todos eles alguns Vêem uma cobra parada E o contador repara Na turma paralisada Ele ri de sua brincadeira
Outra o soca, chocada E os dois olhos brilhantes Assistiam a cena toda: Uma cobra de fogo não Pode ser subestimada...
Jéssica Andrade Molesini 6º Ano A
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O Saci Pererê É muito levado Irrita as pessoas É muito safado Mas pelo seu jeito É até engraçado.
O SACI PERERÊ Escondeu seu gorro E o cachimbo lhe tomou O neguinho ficou triste E com seu amigo desculpou
Ele só tem uma perna Usa um gorro vermelho E de fato feio que é Até racha o espelho E tem cicatrizes De machucado no joelho. Às vezes faz brincadeiras Que são muito maldosas Como num dia em que Jogou as meninas feiosas Num caldeirão quente. Escaparam, eram jeitosas! Ou como no aniversário De sua querida avó Deu uma caixa Amarrada com cipó Deu o maior trabalho Para desatar o nó Depois dessas artes Seu amigo se calou
Alguns dias depois O neguinho xereta O cachimbo e o gorro achou Ficou feliz o perneta Saiu rodopiando E tocando sua corneta. Voltou a fazer travessuras Escondeu as tesouras Da coitada da costureira Também roubou vassouras Da loja de Dona Li, E ainda levou cenouras. Até foi amaldiçoado Pela dona do casarão Que era feiticeira Dona do caldeirão E fazia seus feitiços Na total escuridão. Foi amaldiçoado
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Por sua travessura Todos estavam cansados De sua inútil figura E juraram vingança Sem nenhuma compostura.
O neguinho tomou juízo Maneirou nas brincadeiras Daí em diante parou De fazer suas besteiras E quando fizer arte O castigo é na cadeira!
Marina Prado de Souza 6º Ano A
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IARA Iara foi uma das sereias Que encantava todo dia Mas com muita formosura Era feliz e não sabia Cantava todas as horas Quando um rapaz via.
Muita gente acredita, Muita gente não, Mas acho que habita Os rios do sertão Do lado das matas Chamando a atenção.
Quando chamava um rapaz Para o fundo o levaria Para logo matá-lo Onde ninguém enxergaria Depois de encantado, o mataria E sem ver, à hora do dia.
Se conseguir ver a Iara Não confie muito nela E a música não para Coitada por que ela Conhece muito cara Lógico problema é dela.
Iara não tinha pai E nunca o encontrou E nunca o amou Mulher nunca encontra E o homem sempre adorou.
Iara é um ser mágico Que canta todos os dias A magia das águas e dos troncos Brincando com a magia Encantando todos os amigos Mas ninguém sabia.
Gabriel Navarro 6º Ano
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CURUPIRA Tem os pés ao contrário Índio bem sabido Seu nome é Curupira E é bem destemido Os lenhadores espanta Não tem medo do perigo. Sol, chuva ou vento Em qualquer ocasião Ajuda os animais E tem um bom coração Lenhadores destroem a floresta E ele lhes dá uma lição. Nos troncos vai batendo As árvores olhando Só pode ser uma coisa Tempestade vem chegando Não ocorre imprevisto Com ele no comando. Curupira assovia Para assustar caçadores Se alguém gritar “socorro”! Vai correndo ajudar Por lá nenhum estrago
Pois ninguém irá Causar A aparência não é boa Dentes esverdeados Cabelos vermelhos, Pés enrugados, Os animais não temem Lá na mata afastados. Curupira é um índio Não é nada bonito Quem visita a mata Sempre fica aflito Pois acham que Curupira Tem aparência de maldito. A intenção de Curupira, Não é alguém assustar Mas da fauna e flora Tem dever de cuidar Enfim é bom amigo Essa impressão quer causar. Índio super protetor Não tem medo de ninguém Mas se querem com ele brigar
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Confusão aí vem O rei dos animais É amigo também. Quem não é amigável Curupira nunca resistiu Deu uma lição bem dada E nunca desistiu Deu aulas para eles
E sua missão cumpriu. Esse índio de quem falo Não é brinquedo não Cuida bem de tudo Com seu bom coração E quando o avistar Nada de medo então.
Maria Luiza de Lima Zanoello 6º Ano A
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O GRANDE LOBO Muitas pessoas dizem que é lenda Várias delas já ouviram As crianças vivem com medo Muitos adultos disseram Que a culpa é daqueles Povos que ali morreram.
Tinha se transformado Em um grande lobisomem Correu até sete cemitérios Para virar de novo homem Conseguiu correr a tempo E ali volt0u a ser um homem do bem.
A lenda do lobisomem Se quiser acreditar, Aconteceu com um menino Que iria se transformar Num enorme e feio monstro Que ali iria sim, machucar.
Teve corrida dia seguinte Onde teria só um vencedor Disse que conseguiria Pois não era um perdedor Ninguém acreditava nele Que seria o ganhador.
Sendo o único filho homem Na escola, foi a um lugar Onde encontrou um livro Leu e quis se apavorar Os treze anos estavam chegando E mais velho iria ficar.
Todos olharam para ele Que no instante percebeu Que havia descoberto Que o lobisomem não morreu Ele ficou envergonhado Foi embora e desapareceu
Teve feito os treze anos Nada de errado aconteceu Acabou a festa, o povo se foi Ele no seu canto permaneceu Ficou feliz com a festa Saiu de casa e correu.
As pessoas haviam pensado Que o monstro iria caçar O que o monstro queria Era só mesmo conversar O tempo passou e ninguém Escutou alguém gritar.
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Só sabemos que isso Bem que foi verdade O que o lobisomem fez Foi tudo realidade Ninguém gostava dele Não havia alguma amizade.
Deve existir a lenda Todos estamos preparados Não precisamos ficar Desesperados Para não sermos E ficarmos condenados.
Larissa da Silva Castro 6º Ano A
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QUADRINHAS
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Às pessoas que gostamos De fato nos dão amizade Àquelas que nós amamos Damos amor de verdade Larissa da Silva Castro 6º Ano A Dentro do meu coração, Moram meus sentimentos. O fato é que a emoção Traz muitos ensinamentos. Maria Eduarda Alves de Camargo
6º ano A
BRASIL SALOMÃO Grande Brasil Salomão Com 40 anos de carreira Evoluindo com Ribeirão É o maior advogado da região. Gustavo Galdino O. Macha 7ª Série B ALEXANDRE AZEVEDO O grande autor de Belo Horizonte Criou mais de 70 obras Sendo todas elogiadas No mercado não há sobras. Ivan Marcelo R. Nunez 7ª Série B
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INGLATERRA, TERRA MÁGICA Inglaterra, bela mistura De moderno e tradicional Mais que um ótimo exemplo De uma intensa vida cultural. Jéssica 6º Ano A
THALITA REBOUÇAS Homenageada na Feira do Livro Essa autora Infanto-Juvenil Com obras tão procuradas É conhecida em todo o Brasil Gabriele dos Santos Garcia – 8ª.B INGLATERRA Inglaterra, país de valor E de grandes escritores Shakespeare escreveu com louvor Nessa terra de vencedores João Vitor Severino Oliveira 8ª. B FAZEDORA DE LIVROS “Fazedora de livros” é chamada Ou Thalita Rebouças se preferir Os adolescentes a amam Pois, a eles muito escreve e faz rir. Matheus Barban Terra 8ª Série B
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LENDAS
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A APARIÇÃO DA PRIMEIRA ROSA
Diz a lenda que há muitos anos atrás, uma mulher casada traía seu marido com vários outros homens mais jovens que ela. Ela não traía por amor aos outros homens, mas sim por atração a eles. Seu marido nunca soube de nada, sempre achou que ela fosse incapaz de faltar com fidelidade a ele. Anos se passaram e ela continuava a trair seu marido. Um dia, a mulher morreu e, no seu velório, estavam seu marido e seus amantes. Todos jogaram no caixão, flores brancas e sem tom. Depois de um tempo, houve necessidade de se abrir o caixão e, qual não foi a surpresa quando viram que apenas uma flor estava viva e cor de rosa, entre todas as outras que estavam secas e sem cor. A flor que estava viva era a rosa que seu marido lhe oferecera. Aquilo fora resultado do verdadeiro amor que sentia pela mulher. Pedro Andrade 6º. C
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A PRIMEIRA ROSA No meio de uma guerra, há duzentos anos atrás, estavam Duque John III e Duquesa Rosa I. A guerra era entre Inglaterra e Alemanha. John e Rosa estavam a favor da Inglaterra e ficavam escondidos nas ruínas do seu castelo. John ia defender seu país na guerra, mas estava preocupado com sua esposa. Assim mesmo foi e não voltou tão cedo.Levou pelo menos um mês para voltar para a sua amada. Quando chegou, descobriu que Rosa fora seqüestrada. Partiu correndo para procurá-la. Logo que saiu, encontrou uma margarida que apanhou, pensando em dá-la a Rosa assim que a encontrasse. Encontrou-a, porém estava morta. Colocou a margarida em cima do corpo de Rosa. Suas lágrimas de dor caíram sobre a margarida cujas pétalas foram se entortando e adquirindo uma cor de sangue. Em homenagem a Rosa deram à flor o seu nome. A flor também levava consigo uma armadilha para os desavisados: espinhos para se proteger de uma tragédia que pudesse voltar a acontecer. João Antonio Araújo de Souza 6º. C.
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O SURGIMENTO DA ESTRELA-DO-MAR Em uma tribo, acreditavam que a lua era uma deusa que escolhia as moças mais bonitas para ficarem ao seu lado. Elas, então, se tornavam estrelas. Nessa tribo havia uma índia chamada Jádi que sempre quis se tornar uma estrela, mas nunca conseguia. Ela não possuía nenhum defeito, por isso foi em busca da deusa. Jádi viajou muito. Passou pelo deserto, pela floresta selvagem, até chegar à uma praia que banhava um imenso mar. A jovem, sem imaginar a impossibilidade de conseguir, tentou atravessar nadando. Como as suas forças foram acabando e estava há muito tempo sem alimentar-se, desmaiou e acabou morrendo. A deusa que acompanhou a sua trajetória, penalizada, transformou-a em uma estrela, porém, uma estrela diferente: a Estrela-do-Mar. José Carlos 6ºAno C
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MEMÓRIAS
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Tempos da roça Nasci e fui criado no interior de Minas, desde criança eu tinha que ajudar na lida da lavoura, a cuidar de gado. A vida era dura, mas sempre havia tempinhos para as brincadeiras.Não estas que conhecemos hoje em dia, mas naqueles tempos, bastava um cabo de vassoura, uma cordinha velha, e pronto! Já se tinha um cavalinho.Também com uma lata de óleo vazia, um chinelo velho para fazer as rodinhas e estava pronto o carrinho. Mas coisa boa mesmo, era pescar no Rio grande, caçar passarinhos com estilingue, armar arapucas para pegar perdiz, codorna.Eu era fera nisso, mas tudo isso nas férias da escola. Ah! Bons tempos de garoto!Escolinha rural na sede da fazenda de um grande criador de gado da região. A verdade é que eu estudei pouco, mal sei escrever meu nome, mas a vida era boa e simples. Os anos foram passando, sempre no mesmo ritmo da tranquilidade do campo. Quando fiz 19 anos, gostava mesmo era dos bailes, das festas de Reis, das quermesses na igrejinha da comunidade! Numa dessas festas, flertei com uma moça “supimpa”, também da roça, e eu gamei nela e ela gamou em mim, mas, naqueles tempos, namoro só se fosse mesmo pra casar.Eu era insistente e corajoso, tratei logo de falar com o pai dela e pedi-la em namoro. O casamento veio logo e com ele o filho, muitos filhos, dez ao todo.
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Com o passar dos anos, os filhos foram crescendo,e com a necessidade de educá-los, foi preciso mudar para a cidade.Aí toda aquela vida pacata de tranquilidade foi ficando pra trás. Na cidade, era tudo mais difícil, emprego, alimentar aquele monte de filhos. Alguns já moços trabalhavam e me ajudavam a manter a casa: minha mulher lavava roupa pra fora, fazia farinha de mandioca pra vender e ajudar nas despesas. Hoje, com 70 anos, todos os filhos criados, alguns casados e morando em outras cidades, com filhos também, porém não tantos quanto eu tive. Vivo muito feliz ao lado de minha mulher, recordando aqueles bons tempos em que vivi na roça!.
Glenda Santos Graciano Silva Série: 7ª B
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Uma lembrança encantadora O que vou contar é uma lembrança muito boa que trago comigo até hoje. Eu tinha 14 anos e naquela época ainda morava em Cajuru, minha terra natal. Era muito feliz lá, junto aos meus pais e irmãos. Cajuru era uma cidade muito pequena e pouca desenvolvida. Lá predominava a área rural e todos se conheciam. Era uma típica cidade do interior, onde todas as crianças brincavam na rua de pique-e-pega, escondeesconde, subir nas árvores e etc. Ela fica cerca de 60km de Ribeirão Preto,que era a grande cidade da região. Eu e minhas irmãs sempre sonhávamos em um dia conhecer a grande Ribeirão Preto, pois todas as nossas amigas que foram lá, disseram que era encantadora. Em um certo dia, recebi a notícia de que minha mãe iria a Ribeirão visitar minha tia. Para não perder a oportunidade, perguntei se poderia fazer companhia a ela, e ela aceitou. A viagem foi demorada, pois o ônibus estava cheio e a estrada não tinha asfalto. Quando cheguei a Ribeirão, já era noite e fiquei maravilhada com aquelas ruas sem fim, com muitas pessoas andando de um lado para o outro, com os arranha-céus, com as propagandas que não acabavam mais. Mulheres bonitas como uma flor apareciam nas praças, nas lojas tentadoras e aquelas milhares de casas. Mas o que mais me chamou atenção foram as luzes e os enfeites de natal, pois estávamos na época de final de ano.
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Quando o ônibus parou, fomos até a casa da minha tia. Enquanto andávamos, vi uma “discoteca” onde uma “vitrola” tocava um disco, e várias meninas dançavam com os seus “flertes”.Até anotei o endereço para uma próxima vez. Nós fomos embora no outro dia de manhã, mas eu nunca mais esqueci aquele dia encantador.
Matheus Borges Kamla Série: 7ª B
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Saudades daquela época Muitas coisas boas eu já vivi, muitas lembranças da minha época de ”brotinho” e dos meus primeiros anos de adulta guardo com muito carinho, mas sinto saudade da minha infância. Eu me lembro de como era bom quando chegávamos em casa(a casa velha como chamávamos) e íamos direto para o quarto de pedra. Ele era um cômodo que não era cimentado, e foi onde vivi minhas maiores aventuras. A casa velha também tinha um enorme quintal cheio de árvores frutíferas, tinha até uma enorme mangueira com um balanço. Era muito divertido, tenho muita saudade daquela época. Lembro também das novelas que ouvíamos pelo rádio, os programas de auditório! Nossa diversão era ficar ouvindo o rádio nas manhãs de domingo: eu, meus pais e minhas irmãs. Era muito divertido! Depois mudamos para uma casa que chamávamos de vagãozinho, pois ela era comprida e nossa brincadeira era cantar. Quando nós não cantávamos, nossa ex-vizinha Dona Nena ia ver se tinha alguma coisa com a gente. E foi lá onde aconteceu o fato que mais marcou a minha infância. Foi assistir o homem indo à lua, em 1969. O ano em que meu pai comprou nossa primeira TV. Mudamos, novamente, para um bairro lindo. Ele era redondo, as ruas eram redondas e bem no centro havia uma praça, onde ficávamos olhando para ver se passava algum ”pão” (era assim que chamávamos os meninos bonitos na época). Logo depois disso, nós mudamos para Ribeirão Preto
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devido à morte do meu pai. Nessa época arrumei meu primeiro emprego e vivo aqui até hoje.. Tenho muita saudade daquela época, quando conversávamos na varanda, o muro era baixo e as portas ficavam abertas. Eu gostaria que a simplicidade da época voltasse, pois hoje os valores materiais predominam e, na minha época, eu não vivenciava isso e era muito mais feliz!!! Isabela Venancio da Silva Série: 7ªB
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Eu vi a Califórnia brasileira crescer Tudo começou quando eu nasci em 1946 em um bairro muito bom, chamado Campos Elíseos. Eu cresci em uma casa bem simples. Meu pai, como trabalhava na construção civil, foi melhorando nossa casa, que tinha um terreno grande e bonito. Nela havia um quintal muito grande, que tinha muitas árvores frutíferas como limoeiros, mangueiras, laranjeiras, parreiras de uva, etc. Essa casa ficava em um bairro muito bom chamado Jardim Paulista, um bairro muito novo na época. Ele começou mais ou menos em 1945, as ruas eram todas de terra não tinha luz elétrica, saneamento básico, e nem escolas. Foi aí que se iniciou um grupo escolar com mais ou menos quinze pessoas e que hoje se chama João Rodrigues Guião. Um momento muito difícil que vivi foi quando, ainda muito jovem houve a época da inflação que teve racionamento de alimentos e só era permitido comprar quantidades bem pequenas por família, sempre enfrentando filas . De domingo, nós íamos, pela manhã, na Igreja Sete Capelas, que bem antigamente era a pedreira. À tardinha, na Praça XV ficávamos rodando em volta da fonte, enquanto flertávamos, contávamos lorotas, brincávamos, enfim nos divertíamos. Sempre ouvindo o som de uma música que parecia ser de um gramofole de tromba e manivela em uma casa ali perto.
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Eu tinha muitos amigos de diversas classes, uns da escola, outros do Colégio Santa Úrsula, que logo mais viraria shopping, e também ali da praça mesmo. E foi aí que eu descobri:”a minha vida teve de tudo e mais um pouco”. João Manoel Marques Messias Série: 7ª B
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JARDIM PAULISTA Antigamente, nos anos 50, quando eu tinha 6 anos, o bairro Jardim Paulista era chamado de Vila Paulista e não tinha quase nada. As ruas eram de terra, as casas eram de madeira, não tinha tratamento de esgoto e nem de água, muito menos energia elétrica, não tinha banheiro, a gente fazia “as coisas” numa fossa. Havia muitas chácaras e a única que tinha o famoso moinho de milho era a chácara do Macedo, que hoje é chamado de bairro Jardim Macedo. Era bem legal, eu brincava muito na chácara do meu avô com meus colegas. Eu sinto muita saudade daquele tempo, pois foram momentos da minha infância. Podia ficar brincando nas ruas até tarde com segurança, porque não tinha perigo. Quando eu passo por lá, me lembro dos momentos ótimos que vivi e fico admirado como mudou tudo com a chegada do progresso. Não é mais a mesma coisa! Quando eu era moço, eu saía para dar uma volta nos fins de semana na Praça XV, em volta da famosa fonte luminosa, com meus amigos. Quando eu passo lá, hoje, vejo pessoas apressadas quase correndo, pra lá e pra cá, poucas sentadas nos bancos, não para admirar nem para se divertir, conversar, mas para dar uma descansada, só para fazer uma pausa na correria diária, fico triste, porque antes, na minha época, as pessoas iam lá para se divertir, conversar, se conhecer. Eu conheci minha esposa lá na década de 60. Eu tinha 21 anos e o primeiro lugar que eu saí com ela foi num
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parque de diversões que de vez em quando se instalava na cidade. Eu costumava usar gírias com meus amigos, por exemplo: quando eu ia falar “tô paquerando aquela moça” era “tô flertando com aquela moça”, ou quando passava um carro, que naquele tempo era muito raro, eu dizia: “tô tirando uma linha”, que significa “tô olhando aquele carro” e quando a gente via um homossexual falávamos “olha aquele moço é pó de arroz”. Mas foi com a fábrica da Coca-Cola, nos anos 60, que o bairro começou a crescer com a chegada de: farmácias, mercados, bancos e muitos prédios e vieram junto às ruas asfaltadas, tratamento de água e esgoto e energia elétrica. E hoje o bairro Jardim Paulista é um bairro de classe média, com várias famílias, grandes negócios e a cada dia que passa,fica maior e maior. Victor Hugo de Marco Série: 7ª A
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Minha cidade, minha vida Ribeirão Preto, nossa querida cidade do café...Naquela época, poucas casas nos rodeavam, próximas ao córrego do Retiro. Os mineirinhos imundos e cafonas vinham acenando para nós, já esgotados, procurando pastagem e morada para se abrigarem. Muitas fazendas se formaram, fazendas “supimpas pra bedel”, algumas até um pouco “borocoxós”.Mas com a doação de terras, conseguimos construir a Paróquia São Sebastião, que deu origem à nossa Ribeirão. No ano de 1856, foi legalizada a doação à Igreja, e a data de fundação da nossa Califórnia Brasileira foi em 19 de junho de 1856. Estava “serelepe” com a notícia crescente e contínua da nossa cafeeira que trouxe a riqueza para nossa terrinha, e incentivou as chamadas “Ferrovias do café”. Oh, Ribeirão! Quem poderia imaginar que nossa cidadezinha se transformaria na maior produtora de café do mundo, hein? Bom, eu não tenho muitas lembranças, mas não posso me esquecer do trabalho pesado na roça, das paquerinhas nas tardes de domingo... Agora, nossa metrópole está desenvolvida, não é? Shoppings, lojas grandes e arejadas, um calçadão imenso para fazermos compras! Ai, como mudou... Que saudades do meu tempo!!!
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Victória Maíra Paulinelli 7ª Série B
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A casa mais antiga de Ribeirão Preto. Em uma pequena e humilde casa vivia, nos primeiros anos da cidade de Ribeirão Preto, uma família de imigrantes italianos que arrendou uma fazenda. O casal tinha dois filhos: Jorge, com 14 anos, e Clara com 12. Eles eram espertos e muito obedientes. Aquela fazenda tinha uma boiada para alimentar e, ali, havia uma plantação de café. José era um pobre lavrador, mas gostava de Ribeirão Preto, pois o clima favorecia o plantio de café. O homem não tinha como colocar Jorge e Clara em uma escola, para que pudessem virar médicos algum dia. Então, as crianças não estudavam. Todos os dias, o filho e o pai trabalhavam com a boiada e na lavoura de café, e a mãe e a filha cozinhavam e arrumavam a casa. A dona de casa era boa em cozinhar e Clara, em arrumar a casa. Certo dia, José conseguiu duas vagas em uma escola pública para as crianças. Na primeira semana, foi difícil trabalhar sem ajuda. O pai e a mãe ficaram cansados, mas felizmente conseguiram terminar os trabalhos. Numa sexta-feira, bem cedinho, um advogado passou naquela fazenda, esse homem estava de terno, muito bem arrumado. Disse que seu nome era Carlos e que ia puni-los se eles não pagassem o arrendamento. Carlos era estúpido, maldoso, enfim, não gostava de ninguém. Ele passou na casa de José e disse que ele não pagou o aluguel e que precisava ser pago. O velho ficou constrangido, pois estava tão preocupado pagando o material dos filhos, que não teve dinheiro para
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pagar o aluguel. Então, pediu ao advogado que esperasse mais alguns dias. O homem resmungou, mas aceitou o que o lavrador falou. Era já tarde e os filhos chegaram da escola, e viram seus pais conversando sobre o que tinha acontecido. As crianças escutaram e decidiram ajudar e pensaram num plano para ganhar dinheiro. Na fazenda tinha um moinho, no qual a família moía o café para o uso próprio. Pensaram em moer mais, empacotar e ir para cidade para vender. No final de semana, despediram-se dos pais e foram para a rua vender café para as pessoas e conseguiram arrecadar dinheiro. Quando chegaram em casa, o advogado estava lá, quase prendendo José, mas Jorge parou os policiais e entregou o dinheiro a Carlos. Os policiais soltaram o velho e se despediram. Com o tempo passando, José começou a vender café, isso o ajudou muito, pois iria pagar a faculdade dos filhos, que se formariam como médicos, e ajudou-o a comprar suas próprias terras. (Texto narrativo baseado no Quadro “A Casa Mais Antiga de Ribeirão Preto’’, 2010 – Ary De Lázari) Aluna: Larissa Da Silva Castro Ano: 6º A
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CONTOS
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CONTOS DE TERROR ESTRADA DA MORTE Era uma noite fria. Estava dirigindo em uma estrada onde nunca havia passado. Minha total confiança estava no GPS que, pelo jeito, iria me deixar na mão a qualquer hora. E deixou. Saí do carro na esperança de alguém passar por ali, mas estava tudo deserto, só havia eu na estrada. A solução foi sair andando a procura de informação. Estava desistindo quando encontrei uma estrada precária, parecia que fora feita para improvisar por pouco tempo. Resolvi segui-la até que tudo foi ficando escuro e desmaiei. Acordei em uma casa caindo aos pedaços, com uma grande dor de cabeça. No centro havia uma mesa, com restos de copos quebrados. Não tinha mais nada ali dentro. Fui até uma janela e vi um campo com poucas árvores. Em uma, bem longe, havia um balanço que se movia como se houvesse alguém empurrando. Quando olhei para o outro lado, observei que a grama que estava parada começou a mover-se rápida, e junto com um forte vento, veio uma nuvem preta que me deixou preocupado. Fui andando pela casa, pensando em como tinha vindo parar por ali, até que um dos pisos fez um barulho diferente. Percebi então que estava solto. Tirei-o e encontrei um diário velho. Na capa estava escrito “Sr.T”. Ao abrir, ouvi um trovão forte. Achei melhor encontrar meu carro, antes que começasse a chover. Saí de casa e parei para pensar o que faria para encontrar o
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caminho para a estrada, até que ouvi uma voz gritar: “Não seja curioso, a curiosidade mata! Deixe o Diário aí mesmo!” Olhei apavorado para trás, mas não encontrei ninguém. Estava tão assustado que saí correndo e deixei o diário cair, mas a carta ficou comigo. Depois de horas correndo, achei a estrada que me levava ao carro. Entrei dentro dele. Olhei para a carta, não resisti, tive que abrir. Era uma carta para o tal “Sr T”. Dizia assim: “Caro Sr. T, Estou triste pela morte de sua querida filha. Sei como é difícil e como você a amava. Você vai ter que superar, pois sei que está até doente. É mesmo triste olhar para aquele balanço e lembrar como era difícil tirá-la dali. Sentirei muita saudade dela, mas espero que em pouco tempo descubram quem a matou. Daqui a uma semana prometo que irei visitá-lo. Um abraço do seu amigo, Coronel K.” Estava com um sentimento que não era medo, nem de confusão. Senti um arrepio estranho, estava apavorado, a ponto de chorar como uma criança indefesa. Então olhei para o vídeo e vi um homem com feição furiosa. Ele disse: “ Eu avisei que a curiosidade mata! Sofra, pois as consequências! Por isso estou registrando aqui tudo o que aconteceu comigo. Tenho a sensação de que amanhã não estarei mais neste mundo! No dia seguinte foi achado o corpo dele com uma marca de pedra na cabeça. Ana Lívia S.Zampar 7ª Série A
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UMA LÁGRIMA DE AMOR Era uma vez uma garotinha chamada Miriam. Miriam morava no campo, bem longe da cidade com seus pais e seu irmão Bruno. Um dia, a mãe da menina (Rita) pediu que ela fosse a floresta pegar amoras para fazer uma torta. Ela foi, foi andando até que ouviu um barulho muito alto, como se fosse um tiro. Depois, bem longe ela viu uma fumaça e decidiu ver o que era aquilo. Após ter corrido e achado a fumaça, viu uma coisa preta em uma rede de armadilha. Mas não era uma coisa comum, era muito grande com uma cauda enorme, dentes afiados e olhos vermelhos como fogo. A garota ficou assustada, porém calma, porque a criatura estava presa. Miriam chegou mais perto para observar o estranho animal. Foi ai que ela percebeu que era um dragão. Mas por que estaria preso? E quem o prendeu? - Essas eram as perguntas que a menina não tirava da cabeça. Um pouco mais longe do dragão, havia uma casa velha que provavelmente, era da pessoa que capturou o monstro. Miriam bateu na porta, mas nada. Olhou pela janela e viu que o dono da casa havia saído. Então, de repente, ouviu passos se aproximando, no mesmo momento correu e se escondeu numa moita. Os passos pararam. E apareceu
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um homem de chapéu e espingarda. Pôs a mão no bolso e pegou a chave de casa e entrou. A menina aproveitou que o homem estava dentro de casa e decidiu ir embora. Foi andando bem devagar, na ponta dos pés e quando estava quase lá olhou para trás e viu o pobre dragão. Com aqueles olhos cor de fogo, fez cara de triste e a garota acabou ficando com dó. Ela voltou e começou a desamarrar o bicho. Quando o animal estava solto o homem saiu de casa. O dragão pegou Miriam pela boca e começou a fugir voando. O homem pegou sua espingarda, subiu no seu carro e foi atrás do dragão. O homem começou a dar tiros e um acertou a asa do dragão que caiu. Antes que a menina caísse no chão, o animal a enrolou no corpo, fazendo uma esfera, protegendo a garota de se ferir. Então caíram. O bicho desenrolou Miriam que estava salva. Ela viu uma poça enorme de sangue que vinha da asa do dragão. A garotinha começou a chorar, pois a criatura estava morta. Até que uma lágrima atingiu o animal que ressuscitou. Por fim, os dois viraram amigos e andavam sempre juntos. Miriam descobriu que a cura para seu amigo era uma lágrima de amor. O dragão foi batizado como Rex. E o homem de chapéu e espingarda? – Bom esse ai ficou perdido na floresta procurando o caminho de volta para casa.Brida Estefani Beserra 6º Ano C
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PARÓDIAS
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Só Os Loucos Sabem Charlie Brown Jr Agora eu sei exatamente o que fazer, Bom recomeçar, poder contar com você, Pois eu me lembro de tudo irmão, eu estava lá também, Um homem quando está em paz, não quer guerra com ninguém, Eu segurei minhas lágrimas, pois não queria demonstrar a emoção, Já que estava ali só pra observar e aprender um pouco mais sobre a percepção, Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão, Mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião E disso os loucos sabem, só os loucos sabem, Disso os loucos sabem, só os loucos sabem Toda positividade eu desejo a você, Pois precisamos disso, nos dias de luta, O medo cega os nossos sonhos, O medo cega os nossos sonhos, Menina linda eu quero morar na sua rua, Você deixou saudade, você deixou saudade, Quero te ver outra vez, quero te ver outra vez, Você deixou saudade, Agora eu sei exatamente o que fazer, Bom recomeçar, poder contar com você, Pois eu me lembro de tudo irmão, eu estava lá também Um homem quando está em paz não quer guerra com ninguém.
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PARÓDIA SÓ OS LOUCOS NÃO FAZEM Agora eu sei esse problema resolver Vamos reciclar,e o meio ambiente proteger. Nosso mundo é importante, irmão Vamos cuidar dele muito bem Se não tratarmos o lixo Não vamos acabar bem. Eu segurei minhas lágrimas Quando vi aquela inundação Que devastou as casas e causou medo na população Muitos dizem que é impossível Cuidar do lixo e reverter a situação Mas com união e paz, O impossível é questão de opinião Só os loucos não fazem Só os loucos não sabem. Carolina Felix Silva 7ª A
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É PRECISO SABER VIVER – ROBERTO CARLOS Quem espera que a vida Seja feita de ilusão. Pode até ficar maluco Ou morrer na solidão É preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer. É preciso saber viver... Toda pedra no caminho Você pode retirar Numa flor que tem espinhos Você pode se arranhar Se o bem e o mal existem Você pode escolher É preciso saber viver... É preciso saber viver... É preciso saber viver... É preciso saber viver... Saber viver...
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PARÓDIA É PRECISO SABER COMER Quem ainda acredita Que um salgado ou uma porção Se compara ao bom prato, Ao bom arroz e feijão. Está mostrando que não sabe... Escolher a refeição É preciso saber comer... Mas há doces no caminho Você pode até provar Há frituras, salgadinhos Em festinhas é normal, Mas é preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer É preciso saber comer... É preciso saber comer... É preciso saber comer... Saber comer... Letícia Marques 7ª Série A
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TRENZINHO CAIPIRA
Heitor Villa Lobos Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra, Vai pela serra, vai pelo mar Cantando pela serra ao luar Correndo entre as estrelas a voar No ar, no ar, no ar...(...) PARÓDIA: CARRINHO CAIPIRA Lá vai o carro com o menino Lá vai o pensamento a voar Metrópole sem destino Pro dia velho encontrar Correndo vai pela estrada Vai pela avenida, cai de balsa Roncando pela estrada ao luar Roncando entre o céu a voar Na fumaça, na fumaça... Vinícius Bergantini Parede 7ª Série B
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Tocando Em Frente Daniel Ando devagar porque já tive pressa E levo esse sorriso, porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou nada sei Conhecer as manhas e as manhãs, O sabor das massas e das maçãs, É preciso amor pra poder pulsar, É preciso paz pra poder sorrir, É preciso a chuva para florir. Penso que cumprir a vida seja simplesmente Compreender a marcha, e ir tocando em frente Como um velho boiadeiro levando a boiada, Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou, Estrada eu sou Conhecer as manhas e as manhãs, O sabor das massas e das maçãs, É preciso amor pra poder pulsar, É preciso paz pra poder sorrir, É preciso a chuva para florir. Todo mundo ama um dia, todo mundo chora, Um dia a gente chega, no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história, E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, E ser feliz Conhecer as manhas e as manhãs, O sabor das massas e das maçãs, É preciso amor pra poder pulsar,
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É preciso paz pra poder sorrir, É preciso a chuva para florir. PARÓDIA Ando devagar Porque não adianta ter pressa E agora sorrio, Porque não resolve chorar. Hoje me sinto mais forte Mas feliz, já não sei Mas levo a certeza De que não sei. Conhecer as danças Todas as manhãs O sabor da esperança Em nossas mãos. Não é preciso rancor Pra poder pulsar Mas é preciso paz pra poder sorrir E da chuva para florir. Penso que cumprir a vida Seja simplesmente Compreender a mais pura simplicidade
E ir tocando em frente. Como jovem boiadeiro Levando a boiada Vou tocando os dias Pela longa vida eu vou Vida eu sou. Conhecer as danças Todas as manhãs O sabor da esperança Em nossas mãos. Não é preciso rancor Pra poder pulsar Mas é preciso paz pra poder sorrir E da chuva pra florir. Todo mundo ama um dia, Por isso todo mundo chora Então um dia você chega E depois tem que ir embora. Cada um de nós escreve a sua história
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Cada ser dentro de si Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz...
Livia Santos Zampar 7ÂŞ SĂŠrie A
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LELELE – Elias Filho Em plena sexta-feira Fui tentar me distrair Chegando na balada Toda linda eu te vi. Você no camarote E eu rodando no pedaço Caçando um jeitinho De invadir o seu espaço. Não tenho grana Não tenho fama Não tenho carro
Tô de carona O meu cartão Foi bloqueado E o meu limite Tá estourado Sou simples Mas eu te garanto Eu sei fazer um lêlêlê lêlêlê lêlêlê Você jamais vai me esquecer.
PARÓDIA Em plena sexta-feira Com as amigas fui sair Chegamos na balada Pra dançar e pra curtir.
Não tem fama Não tem carro Tá de carona
Aqui com a galera Só tem festa e curtição Daí chegou um cara Quis chamar minha atenção.
Seu cartão foi bloqueado Acho que não dá nem para o gasto Simplesmente te garanto Não vai ter lêlêlê lêlêlê lêlêlê
Mas não tem grana Pode tratar de me esquecer lêlêlê... Rebeka Miranda Correia 7ª Série A
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Amar Não É Pecado Luan Santana Eu não sei de onde vem Essa força que me leva pra você, Eu só sei que faz bem, Mas confesso que no fundo eu duvidei. Tive medo, em segredo, Guardei o sentimento e me sufoquei. Mas agora é a hora, Vou gritar pra todo mundo de uma vez... Eu tô apaixonado, Eu tô contando tudo E não tô nem ligando pro que vão dizer. Amar não é pecado E se eu tiver errado, Que se dane o mundo, Eu só quero você. PARÓDIA Eu não sei de onde vem Essa rosca que me deram lá no bar Eu só sei que comi Mas confesso que no fundo eu não gostei Tive ânsia, passei mal Guardei um pedaço para você Mas agora, tá na hora
Eu vou gritar dentro do banheiro de uma vez Eu tô com dor de barriga Eu tô passando mal E não tô nem ligando quem vai escutar Sentar no vaso é bom E se eu estiver errado Que se dane a rosca
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Eu não quero comer Eu não sei de onde vem Essa rosca que me deram lá no bar Eu só sei que comi Mas confesso que no fundo eu não gostei Tive ânsia, passei mal Guardei um pedaço pra você Mas agora, ta na hora
Eu vou gritar dentro do banheiro de uma vez Eu tô com dor de barriga Eu tô passando mal E não tô nem ligando quem vai escutar Sentar no vaso é bom Que se dane a rosca Eu não quero comer
Paulo Roberto 7ª Série A
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O PATO PATETA – Toquinho e Vinícius Lá vem o pato Levou um coice Pato aqui, pato acolá Criou um galo Lá vem o pato Para ver o que é que há Comeu um pedaço De jenipapo O pato pateta Ficou engasgado Pintou o caneco Com dor no papo Surrou a galinha Bateu no marreco Caiu no poço Quebrou a tigela Pulou do poleiro Tantas fez o moço No pé do cavalo Que foi pra panela. PARÓDIA Lá vem a Gislaine Gramática aqui Gramática acolá Lá vem a Gislaine Vamos ver o que vai dar O verbo é direto Passado é pretérito Sujeito é simples Se não é oculto Pulou pro mito Nas pernas de Ícaro
Qual é o conflito A culpa é de Mina. Defina o período Será que é composto? Ficou complicado Gislaine explica no ato. E agora o desfecho Parece comédia Tantas vezes ouço “Prestem atenção na regra”
Rafael Gianeti 7ª Série A
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MENINA ESTRANHA RESTART Eu conheço uma menina diferente Me apaixonei e foi assim tão de repente Nunca pensei que pudesse gostar De uma garota que só sabe me esnobar E ela já faz faculdade E eu aqui aprendendo a dirigir Nem sei se vou me formar E ela diz que um garotinho assim nunca vai lhe conquistar Ela não gosta da minha roupa Vive falando do meu cabelo
Reclama sempre do meu estranho jeito de falar Mas quando beija minha boca É uma questão de tempo até eu te conquistar Eu conheço uma menina diferente Me apaixonei e foi assim tão de repente Nunca pensei que fosse gostar De uma garota que só sabe me esnobar. Ela já faz faculdade e Eu aprendendo a dirigir Nem sei se vou me formar E ela diz que um garoto assim nunca vai lhe conquistar
PARÓDIA MENINA GORDINHA Eu conheci uma gordinha diferente Me encantei e foi assim tão diferente
Nunca pensei que pudesse gostar De uma gordinha que só sabe me zoar
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Ela já trabalha e eu na escola Aprendendo a estudar Nem sei se vou me formar E ela diz que um baixinho assim Que só quer zoar Nunca vai lhe conquistar Ela não gosta do meu perfume Vive falando do meu cabelo Sempre reclama do meu jeito de gaguejar Mas quando beija a minha boca Perde a cabeça e fica louca É uma questão de tempo até eu te conquistar
Eu conheço uma gordinha diferente Me encantei e foi assim tão de repente Nunca pensei que pudesse gostar De uma gordinha que só sabe me zoar Ela já trabalha e eu na escola Aprendendo a estudar Nem sei se vou me formar E ela diz que um baixinho assim Que só quer zoar Nunca vai lhe conquistar
Paulo Vinícius de Souza e Caio Henrique de S.Jorge
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Música original: Do lado de cá – Chimarruts Se a vida às vezes dá um dia de segundos cinza E o tempo tic taca devagar Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso Vem pra cá, vem pra cá Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa E tudo não parece funcionar Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa Vem pra cá Do lado de cá, a vista é bonita A maré é boa de provar Do lado de cá, eu vivo tranqüila E o meu corpo dança sem parar Do lado de cá, tem música, amigos e alguém para amar Do lado de cá Se a vida às vezes dá uns de segundos cinza E o tempo tic taca devagar Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa E tudo não parece funcionar Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa Vem pra cá Do lado de cá, a vista é bonita A maré é boa de provar Do lado de cá, eu vivo tranqüilo E o meu corpo dança sem parar Do lado de cá, tem música, amigos e alguém para amar Do lado de cá A vida é agora, vê se não demora, Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade Pra pular Do lado de cá, a vista é bonita A maré é boa de provar Do lado de cá, eu vivo tranqüila
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E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar Do lado de cá
PARÓDIA: DA 8ª PRA LÁ Segunda feira é um dia chato e meio cinza E tudo não parece funcionar Ponho o meu uniforme limpo e vou para a escola Estudar Estudar! Na classe tem aluno que rabisca só à toa E tem também os que gostam de estudar Se a professora é boa No fim do ano eu vou passar Da 8ª pra lá A vida é corrida E não tenho tempo de descansar Da 8ª pra lá Não vivo tranqüilo Não sei no que vou me formar Da 8ª pra lá Tem muitos amigos que vou recordar
Da 8ª pra lá Da 8ª pra lá Algumas aulas sinto que estão meio cinzas O tempo tic-tac devagar Sinto uma grande alegria Quando o sinal vai tocar Vai tocar! Na classe tem aluno que rabisca só à toa E tem também os que gostam de estudar Se a professora é boa No fim do ano eu vou passar Da 8ª pra lá A vida é corrida E não tenho tempo de descansar Da 8ª pra lá Não vivo tranqüilo Não sei no que vou me formar Da 8ª pra lá
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Tem muitos amigos que vou recordar Da 8ª pra lá Da 8ª pra lá A vida é agora O futuro não demora Para chegar É só ter vontade E felicidade Você chega lá
A vida é corrida E não tenho tempo de descansar Da 8ª pra lá Não vivo tranquilo Não sei no que vou me formar, Da 8ª pra lá Tem muitos amigos que vou recordar Da 8ª pra lá Da 8ª pra lá!
Da 8ª pra lá Caroline Lopes Viana Isabela Venancio da Silva 7ª B
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OS TRÊS PORQUINHOS QUASE ESPERTINHOS CONTRA O TEMPO MALUQUINHO Era uma vez, na época em que os animais falavam três porquinhos, Chico, Lelé e João, que precisavam construir suas casinhas. Chico fez uma casa de chocolate pra quando fizesse frio, a casa lhe aquecer, o Lelé fez uma casa de barro para tirar todos os mosquitos, já o João fez uma casa de fibra de carbono que é dura e flexível. Num certo dia, os três porquinhos estavam assistindo ao noticiário quando o jornalista falou: - Extra! Terá uma interferência no tempo mudando todas as estações! Ai, do nada, começou a esquentar e ficou tão quente que a casa de Chico derreteu. Ele foi correndo pra casa do Lelé, mas era tarde demais porque começou a chover e, a casa dele desmoronou todinha. Foi nessa hora que os dois porcos correram pra casa de João, que apesar das mudanças de tempo, não fez nada na casa e os dois porcos foram morar junto com João que lhes disse: - Vocês precisam ser mais modernos, dá próxima vez, usem materiais mais resistentes, espertinhos! Pedro 6º A
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PARÓDIA DE CONTOS DE FADAS BRANCA DE NEVE Era uma vez uma menina chamada Branca de Neve, embora fosse negra. Quando ela tinha sete anos, a mãe da menina faleceu. Após o falecimento da sua mãe, o pai casouse novamente. A madrasta da Branca de Neve era linda e as duas se davam super-bem.Elas passeavam juntas e uma sabia tudo da outra. Enfim pareciam verdadeiras mãe e filha! Quando a menina Branca de Neve fez 18 anos, decidiu ir embora de casa. Saiu floresta a dentro e se perdeu. Ela foi parar, sem saber, na casa dos sete gigantes. A casa deles era linda e muito grande. Branca de Neve fez amizade com os gigantes e passou a cuidar da casa deles. Ela fazia a comida, limpava a casa, lavava e passava as roupas deles. Os gigantes passaram a idolatrar essa menina que trazia grandes alegrias para eles. Um dia a linda menina amanheceu doente. Por mais que se desdobrassem, os gigantes não conseguiram curá-la e depois de muito sofrimento, ela morreu. Para não perdê-la de vez, os gigantes a colocaram em um belo , grande e confortável caixão de madeira com tampa de vidro, colocaram-no debaixo de uma árvore e, todos os dias, iam admirá-la. Depois de alguns dias um príncipe muito belo e rico, passou por ali e achou-a linda! Passou a ir todos os dias admirá-la. Um dia, não resistiu ao desejo de beijá-la. Quando ele a beijou, como por encanto, ela acordou. Eles se casaram e foram felizes para sempre. Os gigantes passaram a visitá-la
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sempre e ela a eles. A sua madrasta ficou sabendo que ela era a Branca de Neve e foi correndo encontrá-la. Nunca mais essa família se deixou. Maria Clara Galati 6º. C
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REDAÇÕES SELECIONADAS EPTV
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Relacionamentos do mundo atual As redes sociais fazem parte da vida de crianças, adolescentes e adultos, muitas vezes, de forma benéfica e muitas outras só espalhando malefícios. Não há como negar que o mundo mudou, globalizou com o uso das redes sociais. Enquanto algumas pessoas as usam para o mal, prejudicando adultos, adolescentes e crianças, há os que as usam para benefício de outros e de si mesmo. Essa forma legal de usá-la levou meus pais a se conhecerem, apesar da distância. Muita gente acha que namoro virtual nunca dá certo, que é impossível mantê-lo. Porém, meus pais Joice e Willie são prova de que pode dar certo sim. Eles se conheceram através das redes sociais no dia 18 de maio de 1996, começaram o namoro no dia 06 de junho do mesmo ano e estão juntos até hoje. Eu nasci dessa união há 14 anos e minha irmã de 3 anos também. Poucas pessoas concordam que duas pessoas que se conheceram pela internet possam se valorizar, mesmo estando muito distantes um do outro. É claro que temos que ser prudentes, cautelosos em relação a fakes, pedófilos e outros perigos. Porém, se a pessoa com quem se relaciona transmite confiança, pode se começar um relacionamento que pode se tornar sério e culminar com um lindo final feliz. É preciso ter discernimento para poder curtir os caminhos que podem nos levar a um novo mundo, quem sabe, melhor que o atual.
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Nathalie Kozlowski de Andrade SĂŠrie: 8ÂŞB
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Redes Sociais: Caminhos para um mundo novo? A Era digital Será que há milhões de anos alguém imaginaria que hoje existiriam amigos virtuais? Ou até mesmo que muitas das informações estariam a um minuto dos nossos olhos? Hoje tudo isso se tornou real, e nessa nova geração, a máquina é capaz de realizar diversas coisas, que muitas vezes, facilitam nossa vida, como por exemplo: podemos saber diversas coisas sobre o Brasil e o mundo, coisa que em dez anos o homem não conseguiria se fosse pelo mundo a fora buscar as informações. Por outro lado, algumas coisas podem nos prejudicar, como por exemplo: podemos pensar que estamos seguros conversando com um novo amigo em um bate-papo, quando na verdade, podemos estar falando com alguém que quer o nosso mal. Com isso, devemos ter cuidado com a internet e redes sociais, pois é preciso discernir na vida, as vantagens e as desvantagens; só assim podemos CURTIR
Yuri Massita
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8ª Série A
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FALANDO SÉRIO! No mundo, desde os primórdios, sempre existiram dois caminhos a seguir: o do bem e o do mal. N o mundo moderno, estamos também nesse dilema em relação às redes sociais, pois, elas nos trazem tanto benefícios quanto malefícios. É o que podemos constatar num simples bate-papo entre duas amigas adolescentes que cursam a 8ª. Série. Lu diz: Amg, tirei nota baixa naquela redação, fiz muitas abreviações acho que é o vício aqui, kkkkk Báh diz: Nossa amg, que ruim!Soube da Dani? Lu diz: O que houve com ela? Bah diz: Vazou umas fotos dela no facebook, ela chapou! Lu diz: Sério? Nossa que mau amg, coitada! Bah diz: Psé! E aquele amg de infância que vc disse que ia tentar achar? Lu diz: Nossa, não te contei? Encontrei o facebook dele e estamos super amigos de novo, graças à rede social. HAHA Bah diz: Uhul amg, que legal. Amei a notícia! Que bom Lu diz: Psé amg, agora vou sair pq tenho um trab para fazer!bjs. Bah diz: Ok,Ok! Bjbj! Diante disso, percebemos que em algumas situações, as redes sociais prejudicam de certa forma, pessoas que não estão bem informadas sobre a utilização correta desse mundo virtual, mas também ajudam a nos relacionarmos e vivermos um mundo novo! Laura Costa da Silva 8ªA
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Textos dos alunos dos 5ยบs Anos
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REFERÊNCIAS:
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REFERĂŠNCIAS: http://www.aprendaja.com/2012/01/perguntasidiotas.html http://www.brincandonarede.com.br/conto/Livros/ capitulo.aspx?cdl=25&cdc=4 http://tneres.blogspot.com.br/2009/05/caricaturasprofessora-de-biologia.html http://psicomania.com.br/?cat=3 http://radioscala.com/home/noticia.php?id=130 http://www.ribeiraopretotem.com.br/ http://www.dueto.ppg.br/blogueto/?p=743 http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato /sitiodopicapau/boitata.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Ribeir%C3%A3o_Preto http://www.ibamendes.com/2011/05/fotos-antigas-de-ribeiraopreto-sao.html http://www.jornalacidade.com.br/editorias/cadernoc/galerias/2011/07/02/ary-de-lazari-prepara-o-livro-fragmentosde-ribeirao.html# http://grasyaraujo.blogspot.com.br/2010/08/iara-maedagua.html
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO PREFEITA: DÁRCY VERA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MARIA DÉBORA VENDRAMINI DURLO Secretária da Educação
SIMONE ABRAHÃO Coordenadora da área de Língua Portuguesa EMEF VEREADOR JOSÉ DELIBO DIRETORA: Zilda Pereira da Silva Assistente de direção: Gladis Villela Januário Coordenador: Maria Ângela Suppino Ribeiro Produzido por Mariney Satiko M. Hamano Gislaine Ap. Lourensato Leoni Colaboração:Ana Maria B.Luchesi
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