Verde que te quero ver

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Verde que Te Quero Ver

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Verde que Te Quero Ver Produzido por Ana Maria B. Lima e Otelo Codognoto

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Dedicatória

Dedicamos este livro aos alunos que colaboraram com suas ideias, textos e sugestões. Aos profissionais que nos apoiaram: a direção escolar, a Profª Simone Abrahão e a Orientadora Marcelle Lopes.

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Epígrafe

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”

Fernando Pessoa

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ConteĂşdo Trabalho com o Lixo ............................................... 11 Releituras ............................................................... 12 O Lugar Onde Vivo.................................................. 31

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Artesãos das Palavras

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)

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Colocar o aluno numa situação sociocomunicativa em que ele escreve com um destino social, não só para o professor em sala de aula, e incentivar nossos pequenos escritores foram nossos objetivos quando sugerimos aos professores a elaboração de livros nas escolas. O pensamento que norteia este trabalho pode ser comparado ao trabalho das lavadeiras de Alagoas. Nossos alunos foram envolvidos em um processo de escrita e reescrita de textos, em oficinas de produção de textos. Em 2011, alunos e professores elaboram um livro e editaram. O resultado foi apresentado na Feira do Livro em 2012. Neste ano (2012), o projeto foi a elaboração de um livro digital por escola, cujo resultado será visto em nossa exposição pedagógica. Felizes com as produções que muitas vezes mostram o resgate e a inclusão de alunos que apresentavam grandes dificuldades, temos consciência de que ainda há muito a fazer por nossos alunos. Convidamos você para ler estas linhas de nossos escritores principiantes, pois temos certeza de que essa leitura proporcionará momentos de alegria, prazer, emoções, como toda boa leitura. Parabéns alunos, professores e equipe gestora pelo belo trabalho realizado!

Simone Abrahão Coordenadora da área de Língua Portuguesa

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Apresentação

Este livro tem por objetivo expor uma coletânea de textos produzidos pelos alunos da EMEFEM Prof. Alfeu Luiz Gasparini, a partir de discussões propostas para as produções textuais. O trabalho realizado teve por fim gerar reflexões e conscientizar os alunos sobre a importância da preservação do espaço em que vivemos. A coletânea dos textos e organização da obra foram feitas pelos professores Otelo Codognoto e Ana Maria B. Lima.

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Arte e Lixo

Vik Muniz (1961) é artista plástico brasileiro, conhecido, por usar lixo e componentes como açúcar e chocolate em suas obras.

A Relação Textual com as obras do artista Vik Muniz

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Reciclar é importante Segundo estudos, em Ribeirão Preto, cada pessoa produz em média, cerca de 500mg de lixo por dia. Parece pouco, mas se multiplicarmos esse valor, uma família de quatro membros, teremos dois quilos de lixo por dia e quatorze quilos por semana. Se o lixo não for reciclado e tratado de forma correta, os efeitos sobre o meio ambiente podem ser severos, acarretando desde doenças à falta de água potável, destruindo a vida vegetal e animal. Para um bom tratamento ambiental não é necessário apenas a reciclagem do lixo, seja ele orgânico ou não é preciso também a conscientização da população. Vale lembrar que os tipos de lixo mais nocivos são os hospitalares, químicos e eletrônicos que possuem o potencial de acarretar doenças, falhas genéticas e contaminação por radiação. Estes tipos de lixo devem receber um tratamento especial por parte da população e dos órgãos responsáveis.

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O nosso lixo é privado ou público? O lixo produzido por cada um é individual, porém a partir do momento em que passa a interferir sobre o meio ambiente e por conseguinte sobre a vida de toda a sociedade, deve ser tratado como público, uma vez que exige uma consciência e responsabilidade coletiva. William – 3º col. A

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O lixo e o descaso

Muito se fala hoje em dia de lixo reciclável, mas poucas são as pessoas que colaboram e têm atitudes certas em separá-lo. Já existem até leis que regularizam isso e tentam punir as pessoas que sujam as vias públicas, mas isso não adianta, não faz nenhum efeito. Todos falam sobre enchentes, inundações, bueiros entupidos, mas não colaboram, jogam lixo nos rios, deixam espalhados em terrenos baldios, jogam por aí. As pessoas não pensam nas consequências que isso pode causar, as provas estão por toda parte, até boiando nos rios. Há também os catadores de recicláveis e muitos vivem desta prática. Além de tirarem o sustento do lixo, ajudam a preservar o meio ambiente. No entanto a maioria da população não dá importância a isso, muito menos o governo. Aqui, na cidade de Ribeirão Preto, existem alguns lugares que fazem a coleta seletiva de 14


recicláveis, mas é pouco, se houvesse isso em todos os bairros, não haveria tanto descaso em relação à limpeza pública. O que falta na realidade é um interesse político com a limpeza pública e valorizar mais certas ONGs que fazem trabalhos sociais com reciclagem. Se isso ocorresse, então, teríamos um ambiente mais agradável para vivermos, e quem sabe um futuro mais garantido. Mirian – 3º col. A

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Lixo

Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. O lixo causa enchentes, entope bueiros e diminui a vazão da água dos rios. É um dos maiores problemas da sociedade moderna. O lixo indevidamente administrado provoca mau cheiro, doenças, polui o solo e o lençol freático e também o ar. Não jogue lixo no chão, carregue-o até uma lixeira mais próxima. Ensine as crianças dando exemplo. Recicle e reutilize o que puder. Vamos fazer a nossa parte.

Wanderley – 3º col. A

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Lixo

No mundo cada pessoa produz em média 500mg de lixo por dia e em muitos países e cidades não dão tratamento correto a ele, Apesar do Brasil ser um dos maiores recicladores de lixo, ainda temos muitas cidades que nem têm coleta ou não lhe dá destino adequado, causando grandes transtornos e desastres irreparáveis à natureza. No entanto, não devemos culpar apenas o governo, porque temos nossa participação e 17


uma parcela de culpa, pois em cidades em que há coleta, usina de tratamento e leis que regularizam algumas ações, o mesmo problema se repete. Sem dúvida, o lixo é produzido por todos e também é de todos. Se a população não se conscientizar e participar na solução deste fato não chegará a lugar nenhum, a não ser na manutenção e criação de mais lixões. Paulo Sérgio – 3º EJA

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Releitura

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JOSÉ

E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama protesta, e agora, José?

E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro,

Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?

seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio - e agora?

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Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora?

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Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse… Mas você não morre, você é duro, José!

Sozinho no escuro qual bicho-do-mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José! José, pra onde?

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E agora E agora. Terra? E agora, Terra? A mata queimou

E agora, Terra?

O planeta girou

Sua doce palavra,

A água sujou

A fome do povo,

A noite não escureceu

Os vulcões

E agora, Terra?

As destruições As inundações

Está sem árvores

Os terremotos

Está sem carinho

Os tsunamis

Já não pode fazer nada

As guerras,

O dia não veio

E agora, Terra?

E tudo acabou.

Tudo acabou?

Milena e Ruth – 8ªG

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Planeta

E agora planeta? A natureza acabou,

E agora, planeta?

A água secou

E agora você?

O homem destruiu

Que está sem ar puro

E agora, planeta?

Que vive na poluição

E agora?

Sem amor de ninguém Nem sequer alguém.

Você que era belo

E agora, planeta?

Que esbanjava natureza Com imensas paisagens

Não há mais floresta

De enorme beleza

Nem ao menos paisagens

E agora, planeta?

Junto com a ausência De todos os animais

A natureza acabou

E agora, planeta?

O gelo derreteu

O que será de você?

As águas subiram Naiara, Jennifer e Guilherme Yuri – 8ªH

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Planeta

E agora planeta? A felicidade acabou A paz desapareceu A bondade se escondeu A luz do dia já não aparece mais. E agora, planeta? E agora você? Você que é maltratado Que sofre pelos seres humanos Você que luta para ainda estar de pé... E agora, planeta?

Está sem proteção Está sem defesa Já não pode mais lutar Já não pode mais se defender.

E agora, planeta? Se você chorasse... Se você falasse... Se você morresse... Se você se tocasse... Bruno 8ªH

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Planeta Terra

E agora, Planeta Terra? O verde acabou, O sol apagou, A água sumiu, A terra esquentou. E agora, Planeta Terra? E agora nós? Está sem plantas, Está sem ar puro, Esta sem cuidado, Já não pode viver, Já não pode nos confortar, Amar já não pode, A água sumiu, Os pássaros não vieram O sol não nasceu, Não veio o vento refrescante E tudo acabou E tudo desapareceu E agora, Planeta Terra?

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Seu cheiro único, Seu instante de poluição, Seu ar, sua fumaça, Seus animais, Seus animais. Seu povo, sua incoerência, Sua tristeza ___ e agora? Com o povo na mão Quer abrir a porta da vida, Mas não existe esta porta; Quer ter mares, Mas os mares secaram Quer ir para um universo melhor Mas não há um universo melhor. Planeta Terra, e agora? Se você gritasse, Se você gemesse, Se você protestasse, Por um mundo melhor. Se você descansasse, Se você dormisse, Se você vivesse... Mas você não vive. Você está fraco, Planeta Terra! Para aonde vai nos levar? Anna Carolina – 8ªG 26


Terra

E agora, Terra? A água acabou, O sol apagou, O povo sumiu, Tudo esfriou, E agora, Terra? E agora, você? Você que me acolheu, Que protege os outros, Você que faz as manhãs, Que nos ama e nos afaga, E agora, Terra? Está sem ar, Sem oxigênio, Está sem água, Já não pode beber, Já não pode respirar, Preservação não tem mais, A noite esfriou, o sol não veio, A lua não veio, As estrelas não brilham mais, E tudo acabou... E tudo fugiu... E tudo mofou... 27


E agora, Terra? Sua inocente existência, Não pode fazer nada? Só se lamentar? E deixar tudo se acabar? Será que podemos ajudar? Com a solução em suas mãos Quer solucionar, Mas não existe solução. Quer morrer no espaço, Mas espaço não há mais. Quer ir para Via-Láctea, Via-Láctea não há mais Terra, e agora? Se você girasse... Se você rodasse... Se você planasse Para galáxias não existentes... Se você parasse... Se você morresse... Mas você não morre. Você é dura, Terra!

Cristian – 8ªG 28


Terra

E agora, Terra? A floresta acabou O sol apagou A água sumiu O rio secou E agora, Terra? Está sem floresta... Está tudo escuro... Já não consegue respirar... Os animais já não têm lar... E agora, terra? Como era doce Viver... Amar... Cantar... Encantar... Lá... Ah! Mas o sol reapareceu Os animais reapareceram O rio transbordou E a vida Voltou!

Victor Hugo, Nicolas, Yago e Gabriel – 8ªH 29


O Lugar Onde Vivo

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O lugar onde moro

Eu moro no bairro Ipiranga, próximo à Avenida D. Pedro I, na verdade em uma travessa entre a avenida e a Rua Maranhão. O lugar é muito tranquilo. No aspecto facilidade de vida, é excelente para se morar, pois tudo que eu preciso encontro aqui mesmo, nas proximidades, como por exemplo: bancos, farmácias, supermercados, lojas etc. No quesito ecologia, no entanto, deixa um pouco a desejar, pois há poucas árvores, não há coleta seletiva de lixo, as pessoas não são nada educadas em relação à limpeza em frente de suas casas. Ainda assim, acho que sou privilegiada, pelo menos por enquanto, pois tem, no fundo de minha casa, um terreno com algumas árvores frutíferas que proporciona a vinda de vários pássaros. Quanto a Praças, a mais próxima, é esta em frente da escola, onde estudo. Lá faço minhas caminhadas e até mesmo alguns exercícios físicos nos aparelhos colocados pela prefeitura. É isso, esse é o lugar onde moro. Não se compara com as ruas limpas e belas praças dos bairros nobres da cidade, mas sou feliz aqui.

Maria das Graças – 6ª EJA

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Califórnia Brasileira?

A cidade em que moramos já foi considerada a Califórnia brasileira, mas isso só foi visto por alguns especuladores que visavam à valorização dos seus imóveis. Nossos governantes esqueceram que para o crescimento de uma cidade, a população precisa de transporte de qualidade, saneamento básico, áreas de lazer para todos e não só para alguns. Digo isso, porque em meu bairro não há praças, quadras e nem um atendimento médico digno no posto de saúde, que atende a população somente das sete às dezessete horas. Temos até uma mata ciliar, mas que é cuidada só do lado do posto de saúde, na outra margem tem entulhos, moveis velhos e não tem calçada. Será que em meu bairro só tem morador de um lado do córrego? Será que só um lado paga imposto? Penso que o poder público deveria cuidar da cidade como um todo e não só de algumas partes.

Emerson – 6ºEJA

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O bairro em que moro

Cheguei em Ribeirão Preto há quatro anos, moro no bairro Alexandre Balbo. Neste lugar não tem muitas árvores. Moro perto de um córrego, onde as pessoas jogam muito lixo. Perto da minha rua tem uma pracinha, mas nós nem podemos usá-la, porque está sempre suja, cheia de mato e usuários de drogas. Um pouco mais distante da minha casa tem o parque Tom Jobim onde gosto de levar meus filhos para brincar, jogar bola com o pai. Às vezes eu faço caminhada, tem também uma academia ao ar livre para as pessoas fazerem exercícios físicos. È uma pena, pois não vai durar muito. E a culpa é da própria população que não impõe limites aos filhos. Espero que a polícia tome uma providência. Já do outro lado da cidade, as coisa são bem diferentes. As praças, os parques, as ruas são bem cuidados, tanto pela população como pelo poder público. Maria do Carmo – 8º EJA

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O bairro onde moro

Moro no bairro Quintino Facci II, na cidade de Ribeirão Preto. Gosto muito de minha casa, no final da rua tem uma mata nativa que era para ser uma área de lazer, mas infelizmente as pessoas não têm educação e nem respeito pelo outros. Fazem deste lugar um depósito de lixo e não se tem segurança para passear, respirar um ar puro. Nas avenidas de meu bairro tem muitas lojas, supermercados, lanchonetes, pizzarias. Parece uma cidade pequena. Não precisamos nem ir ao centro da cidade. Muitos de meus familiares moram no mesmo bairro que eu, estamos sempre juntos e isso é muito bom. Infelizmente, às vezes temos que conviver com vizinhos que reclamam da natureza, pois na época do inverno as folhas das árvores caem muito e eles reclamam de ter que varrer a rua, ainda mais se não tiver árvore e ter que recolher as folhas da árvore do vizinho. Surgem até brigas por causa disso. Espero que um dia se conscientizem de que folha de árvore não é lixo e sim natureza e precisamos dela para viver, sem ela morreríamos. Roseli – 8ºEJA

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É o melhor ponto da cidade

O lugar onde eu vivo é bem movimentado. Uma avenida bem arrumadinha, com muitas lojas: de cosméticos, de roupas, brinquedos, padarias, e outras. Há até posto de saúde e igrejas... Tudo em uma avenida só. Ela tem nome de rei: Dom Pedro I, e fica no Ipiranga, na cidade de Ribeirão Preto. Apesar do barulho, é bem legal morar aqui, principalmente por todas essas opções de comércio perto da minha casa. Nem precisamos ir longe para buscar o que precisamos. Quando posso, dou uma passada na sorveteria que tem aqui, ela vende um picolé que é muito bom. Não é todo bairro que oferece tanta facilidade. Por isso gosto muito de morar aqui. É um lugar organizado, atualizado e repleto de opções para compras, lazer, saúde e educação. É, para mim, o melhor cantinho da cidade.

Giovana B. Romano – 7ªH

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Meu Cantinho

Numa casinha simples, mas de grande conforto: é lá que moro na cidade de Ribeirão Preto. Em uma rua repleta de moradores velhinhos, mas onde moram também todas as minhas amigas. Esse lugar tem me deixado muitas lembranças. Apesar de ficarmos perto da Avenida Dom Pedro I, a mais movimentada do bairro Ipiranga e uma das mais antigas da cidade, com muito comércio e trânsito de pessoas, a nossa rua tem pouco movimento e fica bem escondidinha. A casa da minha família é pequena, mas tem meu cantinho especial de que gosto muito, meu quarto, onde passo horas, a maior parte do tempo quando estou em casa. É lá que faço meus trabalhos escolares e mantenho contato dom todo o mundo: por meio da internet e telefone, meios de comunicação muito usados hoje, posso interagir com qualquer pessoa sem sair do meu espaço. E é nesse lugar que tenho passado minhas histórias mais divertidas com meus amigos e família. É aqui em que me sinto completamente feliz, é minha casinha, é o meu cantinho.

Ana Carolina Pazello – 7ªH

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O lugar em que gosto de estar

Moro em uma cidade grande e movimentada, em que há muitos pontos de comércio. Há três centros de compras (Shopping Centers), onde se concentram grande parte das lojas e opções de Ribeirão Preto. O de que mais gosto é o Ribeirão Shopping, pois nele há muitas áreas de lazer. É uma pena que nenhum desses está no bairro em que moro. Mas mesmo assim ele é um ótimo bairro, com escolas lojas e residências. Na Avenida Dom Pedro I há até agências bancárias. É nesse bairro que fica a Rua Tapajós, onde eu moro. Vivo na casa em que estou há mais de um ano. Esse é meu lugar preferido. É onde guardo os pertences que uso para minha diversão: computador, videogame e televisão. Além de ser o lugar onde a família se encontra para conviver.

Igor A. Rodrigues – 7ªH

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É aqui o meu lugar...

O lugar onde vivo é um bairro muito agitado, com muitas lojas, pessoas e carros. Também, não é por menos, pois cresceu junto com a cidade de Ribeirão Preto, que hoje já possui mais de 600 mil habitantes e muitos veículos. Moro nesse bairro há três anos, mas já gosto tanto que nem sei o que faço se sair de lá. Perto da rua em que moro há a avenida de maior movimento. Adoro passear por lá com a minha mãe para fazer compras. Almoçar na padaria, tomar sorvete... Ou visitar minhas amigas que também moram todas naquela região. Mas o lugar de que mais gosto nesse bairro, é mesmo minha casa. É lá que posso ler, escrever sobre minha ideias e até conversar com minhas amigas trocando mensagens. É nele que descanso ou fico quietinha, sossegada para pensar. Daqui eu nem penso em me mudar: Eu amo esse lugar!

Giovanna de Sousa Santos – 7ªH

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Minha rua, minha cidade, meu mundo...

Eu vivo no estado de São Paulo. A minha cidade, Ribeirão Preto, é muito populosa. O bairro em que moro é muito antigo e movimentado, chama-se Ipiranga. Ele faz parte da história e do crescimento da cidade. É nele que fica a rua onde moro. A minha rua é muito boa para viver. Só não gosto do descuido das pessoas, como por exemplo, lixo e entulho jogado em lugares impróprios. A sujeira, além de ser poluição, deixa tudo mais feio, mais triste, e atrai até transmissores de doenças. Nessa rua tem até uma casa abandonada, onde há focos de dengue: são muitas latas com água da chuva, que podem acomodar ovos do mosquito e alastrar o problema. Mas apesar dos descuidos, há também quem se preocupa e ajuda a cuidar do nosso espaço. Acontecem campanhas e mutirões na cidade para ensinar as pessoas. Por tudo isso e pelas pessoas que nessa cidade há, vale a pena cuidar do lugar onde moramos.

Nayara Rúbia Borges Castilho – 7ªH

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O lugar que me faz feliz

Esse lugar é tão movimentado e tem uma das avenidas mais antigas da cidade, a Avenida Dom Pedro I, que é ponto de referência do bairro Ipiranga, na cidade de Ribeirão Preto. Há no bairro uma antiga estação de trem, muito importante para a cidade – o Barracão – que fica atrás da escola Alfeu Luís Gasparini, onde estudo, e que é um dos pontos mais antigos do bairro também. Aliás, existem muitos pontos patrimoniais na cidade. São parques ecológicos, praças tradicionais e prédios históricos, como a Catedral, localizada no centro da cidade. Ela é enorme, muito alta, e permanece cercada por muitas árvores em duas praças. Em Ribeirão Preto há muitos centros universitários, e um deles está nesse bairro. A Faculdade Anhanguera se estabeleceu nesse espaço e hoje atende a muitos estudantes da cidade e da região. Não posso deixar de falar ainda da Companhia de Bebidas Ipiranga, que leva o nome do bairro. Tradicional na cidade, é uma das maiores fábricas do refrigerante mais conhecido no mundo, e faz parte da história da cidade a partir de meado do século passado. E é tudo isso e muito mais que faz o lugar onde vivo ser especial para mim. Principalmente por meus amigos e minha família fazerem parte desse espaço comigo, o que me faz muito feliz.

Bruno Luã Baptista – 7ªF

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Realidades de uma cidade

É uma bela cidade do estado de São Paulo a nossa Ribeirão Preto. Recebe muitas pessoas de outros municípios, estados e até países. Possui belos monumentos históricos, como o Teatro Pedro II, além de muitas opções para educação, saúde e lazer. No entanto, há muitos problemas na infraestrutura. Ribeirão, como toda cidade, tem seus problemas. Um deles é o destino do lixo orgânico e reciclável, esgoto doméstico e resíduos industriais etc. Quando descartados em locais impróprios, esses podem causar danos à saúde e à qualidade de vida das pessoas, pois poluem as águas, o solo e até o ar. Outro problema é a limitação de verbas para saúde, educação e segurança, entre outras ações importantes. Mesmo sendo muito bonita, não se pode deixar de notar a falta estrutura na cidade, além dos casos de violência e criminalidade. Mas, apesar disso, muitas pessoas se conscientizam e tentam fazer sua parte para mudar essa realidade, mudando a forma de pensar e cobrando novas ações. E é isso que faz toda a diferença, a vontade da população de fazer melhor a nossa Ribeirão.

Vinicius Lança de Almeida – 7ªH

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Um lugar sobre medida

Minha família e eu moramos em um bairro que faz parte da história de Ribeirão Preto, o Ipiranga. Um lugar muito movimentado, repleto de estabelecimentos comerciais que nos ajudam a viver melhor. Esse bairro se torna a cada dia um lugar ótimo, cada vez melhor para se morar. No bairro existe até uma antiga estação de trens, hoje considerada patrimônio histórico. O Barracão, como é conhecida, foi muito importante para a construção do município, pois ajudou a trazer desenvolvimento para a cidade. Tal crescimento trouxe até uma fábrica do refrigerante mais conhecido no mundo, a Companhia de Bebidas Ipiranga. O trânsito de veículos no bairro é muito intenso. A sua principal avenida, Dom Pedro I, tem um grande número de ônibus e carros transitando a todo instante. Como são várias as escolas que há no bairro, é preciso ter muita atenção, tanto os pedestres como os motoristas, para não se envolver em acidentes. Mesmo com os cuidados que se precisa ter para morar aqui, sou muito feliz nesse lugar. Moro com minha família, tenho bons vizinhos, escola... Tudo o de que gosto e preciso perto de casa.

Gabriela Dassie Dacanal – 7ªF

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O lugar onde moro

O lugar onde moro é muito agradável pra se viver. Muito antigo, faz parte da história de Ribeirão Preto. Moramos nele há dez anos, tempo em que passei parte da minha infância e adolescência. Tenho desses anos muitas lembranças, inclusive da minha bisavó, que morou no mesmo bairro por mais de 60 anos, mas hoje já não está mais aqui. Próximos do centro da cidade, estamos cercados por vários pontos de comércio e prestadores de serviços, temos aqui até uma fábrica que engarrafa o refrigerante mais conhecido no mundo, e ela leva até o nome do bairro. Há nele também pontos históricos como o Barracão – antiga estação de trem. Ponto conhecido por muitas pessoas das cidades vizinhas que usaram esse meio de transporte há décadas. Bem perto dessa estação, nasceu e cresceu a Avenida Dom Pedro I, referência para o bairro. Essa avenida é muito movimentada. Passam ônibus e carros a todo instante. E por isso é muito bem sinalizada, com semáforos e faixas de pedestres. O que não impede de que ocorram alguns acidentes, muitas vezes, por falta de prudência. Esse bairro, o Ipiranga, já faz parte da minha história e da história da minha família. É um lugar que ficará para sempre na minha memória. Eu amo esse bairro!

Letícia Casanova – 7ªF

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Uma referência de cidade

Do estado de São Paulo Ribeirão Preto é uma cidade populosa, referência no interior. Possui diversidade na saúde, educação e lazer. Oferece parques com destaque para a natureza e diversão ao ar livre. Mas possui muitos defeitos, de cidade grande, que dificultam a vida aqui. Problemas como acidentes de trânsito, com mortos e feridos, são constantes. O número de ocorrências policiais também é muito alto, com roubos, homicídios e latrocínios, e surpreende a população a cada dia pela perversidade. Contudo Ribeirão é uma boa cidade e tem motivos para se orgulhar, sua população é disposta a ajudar, para fazer dessa cidade um lugar melhor para se morar. Prova disso são problemas que foram contornados, como a dengue e as enchentes, que já melhoraram em muito a nossa cidade. O que não se pode é deixar de acreditar. Precisamos continuar buscando melhorias para a nossa qualidade de vida. Assim faremos desse município uma referência ainda maior, quem sabe até para esse país.

Tiago Pestini Lança – 7ªH

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ReferĂŞncias: http://www.e-biografias.net/vik_muniz/ http://www.aperture.org/exposures/?tag=vik-muniz http://inclinedtocreate.com/blog/tag/vik-muniz/ http://www.bestofneworleans.com/blogofneworleans/archives/2011/01/13/waste -land-chronicles-vik-munizs-portraits-of-garbage http://mdemulher.abril.com.br/blogs/redacao-minha-novela/novelas/vik-munizna-abertura-de-passione/ http://decoreadesivosdeparede.com/loja .

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO PREFEITA: DÁRCY VERA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MARIA DÉBORA VENDRAMINI DURLO Secretária da Educação

SIMONE ABRAHÃO Coordenadora da área de Língua Portuguesa

EMEFEM PROF. ALFEU LUIZ GASPARINI Diretora: Maria Eliana de Sousa Moreto Assistente de Direção: Adriana Besteti Campi da Cruz e Sandra Marina Prado Coordenadora: Neire Aparecida de Brito Produzido por Ana Maria B. Lima e Otelo Codognoto

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