Viajando com as palavras

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VIAJANDO COM AS PALAVRAS

EMEF MARIA IGNÊZ LOPES ROSSI

2012 1


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Viajando com as Palavras Ana Cristina Cardoso Vieira

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Esse livro ĂŠ dedicado a todos os queridos alunos que se envolveram e participaram das atividades nas aulas de LĂ­ngua Portuguesa, ora realizando leituras, ora produzindo textos tĂŁo ricos que se tornaram parte desse livro digital.

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Artesãos das Palavras

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)

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Colocar o aluno numa situação sociocomunicativa em que ele escreve com um destino social, não só para o professor em sala de aula, e incentivar nossos pequenos escritores foram nossos objetivos quando sugerimos aos professores a elaboração de livros nas escolas. O pensamento que norteia este trabalho pode ser comparado ao trabalho das lavadeiras de Alagoas. Nossos alunos foram envolvidos em um processo de escrita e reescrita de textos, em oficinas de produção de textos. Em 2011, alunos e professores elaboram um livro e editaram. O resultado foi apresentado na Feira do Livro em 2012. Neste ano (2012), o projeto foi a elaboração de um livro digital por escola, cujo resultado será visto em nossa exposição pedagógica. Felizes com as produções que muitas vezes mostram o resgate e a inclusão de alunos que apresentavam grandes dificuldades, temos consciência de que ainda há muito a fazer por nossos alunos. Convidamos você para ler estas linhas de nossos escritores principiantes, pois temos certeza de que essa leitura proporcionará momentos de alegria, prazer, emoções, como toda boa leitura. Parabéns alunos, professores e equipe gestora pelo belo trabalho realizado! Simone Abrahão Coordenadora da área de Língua Portuguesa

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Agradecemos às professoras Simone Abrahão – coordenadora da área de Língua Portuguesa – e Marcelle G. L. Jesus – orientadora da equipe da MSTECH – pela parceira e cumplicidade na confecção de nosso livro. Gostaríamos de agradecer também toda a equipe de direção e de professores da Emef Maria Ignêz Lopes Rossi pelo apoio, incentivo e compreensão em todos os momentos da produção desse livro. Direção: Mariza Stela Furlan Ennes Assistente de direção: Roberta Aparecida Felício de Miranda Coordenadora Pedagógica: Marise Iozzi

Professoras Ana Cristina, Cristiane e Maria do Carmo

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“Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.” Jorge Luís Borges

Jorge Luís Borges

“Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar.” Rubem Alves

“Agora, livro meu, vai, vai para onde o acaso te leve.” Paul Verlaine

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Caros leitores,

Gostaria de convidá-los a apreciar esta coletânea das produções dos alunos as quais foram realizadas ao longo do primeiro semestre do ano de 2012 nas aulas de Língua Portuguesa dos alunos dos 6º anos A e B, pela Prof.ª Maria do Carmo Nobre Parizi, dos alunos das 7ª séries A e B, pela Prof.ª Cristiane Maldonado, e nas aulas de substituição, pela Prof.ª Ana Cristina C. Vieira. Além das propostas de trabalho habituais das aulas, foram realizadas oficinas com os alunos para que eles pudessem se preparar para alguns concursos literários, tais como o Prêmio Literário “Paulo Freire” da 12ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, a 3ª Olimpíada da Língua Portuguesa e um dos

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projetos da escola desenvolvido a partir da leitura do livro “Se essa rua fosse minha”. Os alunos frequentaram as aulas e oficinas e realizaram diversas atividades de produção textual no decorrer deste ano. Tais atividades tem sido de enorme importância para desenvolver em nossos alunos o gosto e o hábito de ler e escrever.

O universo da leitura nos permite viajar para os mais distantes planetas, basta que façamos uso de nossa imaginação. Portanto, viaje nas ideias e palavras aqui contidas e aproveite!

EMEF MARIA IGNÊZ LOPES ROSSI

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Sumário CAPÍTULO I............................................................ 16 Vencendo o tenente Petrônio ................................................ 18 A mentira tem perna curta ..................................................... 22 Amor inseparável ................................................................... 24 Perdidos pelo mundo ........................................................... 278 O sonho assustador ................................................................ 30 A confusão.............................................................................32 CAPÍTULO II........................................................... 33 Ribeirão Preto, minha terra.................................................... 34 Homenagem a Ribeirão .......................................................... 35 Orgulho de São Paulo e do Brasil ........................................... 36 Minha cidade, minha vida ...................................................... 37 Ribeirão Preto......................................................................... 39 Minha cidade bela .................................................................. 40 Vida em Ribeirão .................................................................... 41 CAPÍTULO III.......................................................... 42 Cidade Linda ........................................................................... 43 Brasil........................ ............................................................... 44 Ó São José............................................................................... 45 Bairro onde moro ................................................................... 46

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CAPÍTULO I

Os textos que serão lidos a seguir foram produzidos pelos alunos do 6º ano B nas aulas da professora Ana Cristina C. Vieira, com base na seguinte Atividade de Produção Textual:

Leia o início da história de Carlinhos e termine de contá-la. Dê um título bem interessante para a sua narrativa.

Um ruído forte, constante, mais uma vibração do que um som. Carlinhos abriu os olhos e viu um teto

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escuro. Baixando o olhar, viu as paredes cinzentas, uma janela pequena dando para outras janelas pequenas. Estava deitado num colchão, em uma típica casinha de conjunto habitacional. A vibração, certamente, vinha de encanamentos velhos ou de algum serviço efetuado lá fora. Não tinha a menor ideia de como tinha ido parar ali. Lembrava-se apenas de que tinha acabado de jantar com Leonora e tinha sido preso juntamente com ela. Foram levados à presença do tenente Petrônio, que o separou de Leonora. O que aqueles porcos nojentos teriam feito com a pobre menina?

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Vencendo o tenente Petrônio

Carlinhos só pensava se Leonora estava bem, se tinham feito mal a sua pobre irmã. Ela era mais nova do que Carlinhos, Leonora tinha 12 anos e Carlinhos tinha 14. Nenhum dos dois sabia por que tinham sido presos. Carlinhos queria saber onde Leonora estava. Ele ainda estava preso naquele lugar estranho, então Carlinhos ouviu passos e ficou com mais medo ainda. Era uma mulher, um pouco alta, tinha cabelos pretos e olhos verdes e se chamava Karina. – Olá Carlinhos! – Oi, quem é vo-vo-vovê? – falou Carlinhos gaguejando. – Bom, sou uma velha amiga de seus pais. Surpreso, o menino falou:

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– Dos meus pais? – Sim. O que te contaram sobre seus pais? – Minha avó falou que eles faleceram num acidente de carro quando minha irmã e eu éramos pequenos. – É mentira! Eles saíram em uma missão especial e estão vivos, mas em outro país, se não eles serão presos. Carlinhos não tinha entendido nada do que Karina tinha falado. – Como assim, missão? – Eles eram agentes especiais, mas não temos tempo, devemos sair daqui, rápido! Karina tirou Carlinhos dali e foram embora. Quando chegaram fora da casa, Carlinhos teve uma grande

surpresa:

esperando por ele!

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viu

Leonora

e

seus

pais


Todos se abraçaram e Karina falou: – Ainda não estamos salvos, temos que fugir daqui! – Mas por que fomos presos? – perguntou Leonora? Eles ainda tinham um tempo e ela explicou: – Quando seus pais saíram para a missão tinham o dever de deter o tenente Petrônio, mas não conseguiram, ele estava muito forte e os prendeu. Porém seus pais conseguiram fugir e foram para outro país, entretanto o tenente Petrônio pretendia usar vocês para ter sua vingança contra seus pais. –

Mas

nós

vamos

nos

machucar?

perguntou Leonora. – Não, querida, não vamos! – falou a mãe.

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Eles estavam indo embora quando o tenente Petrônio apareceu. Os pais dos adolescentes lutaram contra ele e tiveram a ajuda dos filhos nessa luta, eles pularam em cima do tenente e o atrapalharam a se soltar, fazendo com que seus pais o prendesse e o entregasse a polícia. Agora sim, com o tenente Petrônio preso e no seu devido lugar essa família conseguia seguir seu caminho e tentar ser feliz!

Aluna: Isabella Fernades Sarraipo Série: 6º B

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A mentira tem perna curta

Carlinhos ficou com essa dúvida, até que conseguiu visitar Leonora. Leonora

estava

desesperada,

pois

os

policiais eram, na verdade, bandidos e iriam sequestrá-la para cometer um atentado contra a polícia portuguesa, pois seus comparsas Maicon, Diego, Ruan e Lucas tinham sido presos. Carlinhos

pegou

seu

celular

e

avisou

Leonardo, um policial experiente. Leonardo

e

sua

equipe

começaram

a

investigar o passado de Petrônio. Depois de dias de investigação, descobriram que Petrônio já tinha cometido assaltos, atentados contra

policiais

e

assassinatos.

Leonardo

apresentou as provas ao juiz Felipe, que tirou

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Carlinhos e Leonora da cadeia e condenou Petrônio a 80 anos de prisão.

Aluno: Leonardo C. Marques Série: 6º B

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Amor inseparável

Ele pensou e disse: – Será que eles estão fazendo ela de escrava ou eles estão armando um plano para eu ir lá e eles me reptarem? Acho melhor eu chamar o homem mais forte do mundo. Ele foi ao castelo do Gustavo e perguntar como chegar até ele. Mas o Gustavo falou: – Você terá que passar por três desafios primeiro, depois eu falo onde o homem mais forte do mundo mora. Carlinhos falou para Gustavo começar os desafios. Gustavo perguntou: – Qual é a primeira letra do alfabeto?

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– Começa com a letra A. – Qual é a cor do cavalo branco de Napoleão? – Essa é fácil, é branco! Gustavo fala a última pergunta: – Qual é o planeta que deixou de existir? Carlinhos fala: – Você está de brincadeira, né? A resposta é Plutão. Pois agora eu falarei onde ele mora. Ele mora ali ao lado. Carlinhos chamou o homem mais forte do mundo para ajudá-lo e ele disse: – Só se você adivinhar meu nome. Carlinhos disse:

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– Seu nome é Douglas. Douglas pergunta: – Como você sabe? Carlinhos respondeu: – Está escrito no seu crachá! Ok! Vamos lá! Chegando ao covil do Petrônio, o Douglas ficou batendo em todos enquanto o Carlinhos fugia com Leonora. Depois eles se casaram e tiveram três filhos. O tenente Petrônio foi para a cadeia e ficará lá até morrer.

Aluno: Maurílio dos Reis Oliveira Série: 6º

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Perdidos pelo mundo

Um dia, num restaurante, Carlinhos levou Leonora para um jantar. No meio do jantar a visão deles começou a escurecer, eles se assustaram, pois não conseguiam ver nada. De manhã cedo, quando a visão deles voltou ao normal, olharam para os lados e viram paredes sujas e janelas pequenas, quando ele foi olhar pela janela, viu mais janelas iguais, e assim ele descobriu que eram outras casinhas de conjunto habitacional. De repente Carlinhos ouviu um barulho e uma vibração estranha, ele não tinha a menor ideia de como tinha ido para lá. Mais tarde, lembrou que tinha ido ao restaurante com Leonora naquela noite. Assim que ele começou a procurar Leonora, descobriu que ela estava presa numa casinha menor do que aquela em que ele estava. Eles foram levados à presença do tenente Petrônio, que deixou Leonora separada.

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Depois que ele saiu da casa em que estava, foi correndo até a casinha onde Leonora estava escondida para salvá-la, porém encontrou outro policial nojento na entrada da casa vigiando com as chaves na mão. Logo foi para cima do policial, travaram uma briga, mas Carlinhos conseguiu se desvencilhar dele com as chaves a salvo. Ele soltou Leonora e como agradecimento ganhou um belo beijo da moça. Os dois fugiram juntos pra bem longe dali.

Aluno: Nêviton C. Melo Série: 6º B

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O sonho assustador

Leonora e Carlinhos tinham sido confundidos com dois famosos ladrões, o tenente Petrônio separou-os porque juntos eles aprontavam muito e eram um terror. Carlinhos, que era inocente, não estava entendendo o motivo pelo qual a menina tinha sido separada dele. Enquanto a Leonora tinha sido levada para a sela

de

segurança

máxima

da

prisão,

os

verdadeiros ladrões estavam aprontando muito, destruindo carros e lojas, então o tenente Petrônio começou a desconfiar que eles não fossem os reais ladrões. Foi nesse momento que o FBI começou a procurar os ladrões de verdade. Passado um tempo, o FBI encontrou-os e soltou Carlinhos e Leonora. De

repente

Carlinhos

acordou

assustado

e

percebeu que era um sonho. Foi correndo contar

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para Leonora e para o restante da família. Descobriu que Leonora sonhara o mesmo sonho. Todos ficaram impressionados com os dois sonhos e resolveram ligar a televisão para esquecer a história dos dois. No jornal passou a notícia de um casal que tinha sido preso por engano, confundidos com dois famosos criminosos que já tinham sido desmascarados e presos pelo FBI. Depois daquele dia ninguém mais quis sonhar naquela família!

Aluno: Samuel Martini do Nascimento Série: 6º B

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A confusão

No dia seguinte, Carlinhos ficou pensando e conseguiu finalmente lembrar-se porque estava naquele lugar. E então a causa foi que, por engano, os policiais pegaram Carlinhos e Leonora, que eram muito parecidos com uma dupla de bandidos bem perigosa, e então Carlinhos explicou tudo para o policial, mas é claro que ele não acreditou. Tentando finalmente

encontrar

reencontrou

uma

Leonora

prova, e

os

ele dois

conseguiram provar a verdade. Eles foram correndo para contar ao policial e explicaram que os bandidos de verdade se disfarçaram e ficaram iguais a eles. O policial finalmente compreendeu a história e ofereceu a Carlinhos e Leonora um emprego como investigadores de polícia. Os dois com o sorriso no rosto responderam que adorariam. Aluna: Taciany Oliveira de Souza Série: 6º B

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CAPÍTULO II

Os textos que serão lidos a seguir foram produzidos com base na seguinte Atividade de Produção Textual: Oficinas de preparação para a 3ª Olimpíada da Língua Portuguesa com os alunos das 7ª séries A e B, pela professora Cristiane Maldonado.

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Ribeirão Preto, minha terra Eu sou de Ribeirão Preto Há doze anos aqui estou Nunca vi uma cidade desse jeito Nem do jeito que você sonhou. Ribeirão Preto é minha terra Tem muitas atrações e coisas belas Quem consegue imaginar O tamanho desse lugar?

Minha cidade Ribeirão Preto, terra do café Povo de raça e muita fé Ribeirão Preto do meu coração Gente humilde por tradição Ribeirão Preto, cidade de amor Cidade linda, com vigor Ribeirão Preto, minha paixão Cidade linda, com emoção Ribeirão Preto, terra de trabalhador Que mesmo com muita dor Aqui derramam seu suor com muito amor.

Aluno: Matheus Martins Dias Aluno: Bruno Bentivoglio de Meira Série: 7ª A

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Série: 7ª A


Homenagem a Ribeirão

Lugar onde eu moro

Vou falar de Ribeirão Preto Sua história, seu dueto A Muitos lugares quero ir Porque sei que vou me divertir

Ribeirão Preto Terra querida Terra de gente esperta Terra de gente unida

Há vários lugares legais Alguns até com animais Quando o dia acabar Haverá muitos hotéis pra se abrigar

Ribeirão preto tem museu Museu pra aprender Museu pra relembrar Museu de gente que quer sonhar.

Há muitos festivais O Tanabata é um dos mais legais Enfim, Ribeirão é minha paixão

Ribeirão Preto Lugar onde abriga belas praças Para se divertir E muitos cinemas para você ir.

E pra mostrar que Ribeirão pra mim é eterno Poderia escrever mil poemas em um caderno.

Aluno: Adriano B. Amâncio

Aluna: Alice Silva de Souza

Série: 7ª A Série: 7ª A

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Orgulho de São Paulo e do Brasil Ribeirão Preto não é apenas A terra do café Tem muitos festivais, teatros E aulas de balé Ribeirão Preto é atração Vem gente do mundo todo Pra festa do peão Que com tanta alegria Arrasta multidão Eu tive a oportunidade de ter Novas amizades Na escola aprendi com reciclagem Pra fazer cada vez mais nossa cidade Ter uma bela imagem Não tenho mais nada a dizer Só agradecer Foi aqui que eu vivi Muitas histórias pra contar E um belo passado Para recordar Aluna: Bruna Crepaldi Série: 7ª A

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Lugar bom pra se morar Ribeirão Preto é minha terra Terra querida e bela Mais feliz é quem mora nela Nela temos rodeio Que sempre fica cheio Temos Stock car Que é espetacular Temos parques Lindos e grandes Temos cinemas Ribeirão preto, cidade espetacular Lugar bom pra se morar

Aluna: Yasmim C. Elesbão Série: 7ªA


Minha cidade, minha vida Ribeirão Preto, minha cidade Ribeirão Preto, minha vida Nela, tenho muita amizade E também humanidade

Ribeirão Preto, para sempre no meu coração Ribeirão Preto é uma linda cidade Onde todo o mundo quer morar

Ribeirão preto tem escola Onde se estuda, brinca e joga bola E também tem os teatros Onde os amadores são astros

Tem cinemas com várias cenas Tem praças pra passear e namorar

Cana-de-açúcar tem bastante Para virar seu adoçante Há parques para caminhar Mas tem gente que prefere passear

Ribeirão Preto todo mundo gosta de morar E uma vez que vem nessa tão bela cidade Pra sempre quer ficar.

Quando o rodeio chega à cidade A multidão se sente à vontade A Stock car é bem veloz Onde o povo vibra e solta a voz No estádio as pessoas torcem Para que os times joguem Depois de marcar um gol Você torceu e ganhou Aluno: Lucas F. Nunes Série: 7ª A

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Aluna: Julia C. dos Santos Carvalho Série: 7ª A


Ribeirão Preto

Cidade do coração

Ao noroeste de São Paulo Existe uma terra legal É um marco de evolução Quase uma capital

Minha terra, minha vida Moro aqui em Ribeirão É uma cidade muito linda Que esta em meu coração!

No esporte é forte Voleibol, basquete e futebol Mas, Comercial e Botafogo Marca como Come-fogo

Frequento shoppings, parques, cinemas Conheço lugares bem legais Muitas vezes que eu fui Foi na companhia de meus pais

Na cultura é também forte Seu povo não queixa não Com peças, sinfonias e orquestras O teatro Pedro II é história Temos o Curupira e o bosque Que nos dão aulas de ecologia E as faculdades que formam Os homens de amanhã Isso é um pouco que posso dizer Amigão, é de coração Essa é a minha querida Ribeirão Aluno:João Victor F. Pitta Série: 7ª A

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Em minha cidade há muitas cores Vários amigos E muitos amores Eu amo minha cidade E sempre aqui vou morar Com meus pais, amigos e familiares De quem nunca quero me separar! Aluna: Giovana J. Moras Série: 7ª B


Ribeirão Preto

Onde sou feliz

Ribeirão, cidade bela Vejo pássaros e flores Quando abro a janela Tudo cheio de cores A cidade é mesmo bela

Minha terra é Ribeirão Bosques e parques têm de montão Sempre que vou neles Abro aquele sorrisão

Parques Curupira, Carlos Raya E Maurílio Biagi Como são belos Enfeitam a cidade

Trabalhadores vêm de todos os cantos Por causa da cana-deaçúcar Que é de onde tiram sua fartura

Há uma feira bem legal Feita pra gente ler Cheia de livros interessantes Acho bom você vim ver. Igrejas, clubes, shoppings e escolas Observe muito bem Pra depois contar histórias Histórias como ninguém Me despeço desse poema Mas não se esqueça De que Ribeirão Preto é a cidade Mais linda de todo o planeta Aluna: Larissa D. N. da Silva Serie: 7ª B

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Escolas pra estudar Traz muita gente também Pois falam bem das escolas E das faculdades também. Ribeirão Preto, minha terra Faz bater forte meu coração Orgulhoso dessa civilização Aluna: Gabriella H. A. Xavier Defende Série: 7ª B


Minha cidade bela Ribeirão Preto é minha terra Ribeirão Preto é meu lugar Ribeirão Preto é muito lindo E aqui sempre vou estar.

E depois vira garapa Que dá água na boca Ribeirão Preto é minha cidade Cidade do coração!

Ribeirão Preto tem escolas Escolas pra estudar Tem gente que acha chato Mas é bom valorizar! Ribeirão Preto tem feira do livro Feira do livro pra você ler Quando ela acabar Vá ao estádio torcer Ribeirão Preto é uma cidade Uma cidade muito bela Com muitos chopes e estádio Venha ver o que tem nela Ribeirão Preto tem um bosque Um bosque muito legal Lá tem muitas plantas e flores E também muito animal Ribeirão Preto tem cana-deaçúcar Cana-de-açúcar muito boa

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Aluno: Matheus Levy Bellório Série: 7ª B


Vida em Ribeirão Minha terra, minha cidade Que abriga felicidade Aqui vou me emocionar Em ver carros tão lindos Na corrida Stock car É mais que emoção Viver em uma cidade Onde fico à vontade Com amigos de verdade Ribeirão cidade linda Linda de montão Ela alegra e anima O nosso coração Ribeirão é onde vivo Vivo aqui até morrer Com grande amor A vida aqui vou escrever

Minha cidade Ribeirão Preto, terra do café Paz, amor e muita fé Ribeirão Preto cabe no nosso coração Com muito amor e fé do cidadão Ribeirão Preto é muito bela E muitas amizades eu fiz nela Aprendi o valor da amizade Paz, justiça e liberdade Muitos amigos aqui posso ter De que nunca vou me esquecer.

Aluno: Wagner da Silva Cardoso

Aluno: Sávio Lima dos Santos

Série: 7ª B

Série: 7ª B

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CAPÍTULO III

Os textos que serão lidos a seguir foram produzidos com base na seguinte Atividade de Produção Textual: Coletânea de poemas produzidos para o Prêmio Literário “Paulo Freire” da 12ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, com o tema: “Fala sério, professor”. Oficinas de preparação para a 3ª Olimpíada da Língua Portuguesa, com o tema: “O lugar onde vivo”. Trabalho

desenvolvido

com

os

alunos

referente à leitura coletiva do livro “Se essa rua fosse minha”, de Eduardo Amos. Todos os textos foram orientados pela professora Maria do Carmo Nobre Parizi.

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Cidade Linda

Meu Ribeirão

Todas as noites De clima quente Olhar o céu É um presente Que todos nós podemos ter

Na cidade onde moro Não existe Corcovado Ela existe é no interior do estado Não é perfeita, eu concordo Mas a saúdo sempre que acordo Grande cidade que eu adoro

Céu puro e perfeito No amanhecer Passarinhos a cantar E borboletas a voar

Todo sábado ou domingo Acordo lá pelas dez horas E o melhor de tudo é quarta-feira Pois sempre vou à feira Compro tudo à vontade Sem me importar com a validade

Cidade linda Com muito a aproveitar Mas a melhor de todas É aqui poder morar!

O calçadão é meio cheio, mas é diversificado Tem pessoas para todo lado Tem também o Centro de Compras, onde tudo É barato e muito organizado O Mercadão é logo ao lado Esse Ribeirão é um barato!

Aluna: Phaola Oliveira Silva

Aluno: Renato Carvalho

Série: 6º A

Série: 6º A

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Brasil

Meu Ribeirão

Um país tão bonito Onde tem um Cristo Um país de terras Maravilhosas E muito espaçosas

Todos os dias eu acordo Pensando em me mudar Mas como eu poderia Deixar esse meu lar?

Um país turístico Com lugares fascinantes Com pessoas elegantes Com muitas raças E cores vibrantes Um país democrático Com os direitos Do cidadão Uma coisa é certa Esse país Me dá emoção É o Brasil Que mora No meu coração Aluna: Sabrina C. da Silva Série: 6º A

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A cidade é bela Mas perigosa O luar é lindo Queria virar uma borboleta Pra chegar bem pertinho A cidade é cheia Muitos nela trabalham Para a vida ganhar A praça tem um jardim lindo Cheio de rosas e violetas O shopping é cheio de lojas Quando vou lá, gasto uma nota O verde existe Nas árvores, nas gramas e nas folhas Ribeirão é singelo Parece um lindo castelo Esse é Ribeirão Que sempre morará no meu coração Aluna: Rebeca Gutierrez Faria Série: 6º A


Ó São José

O bairro em que eu vivo

Ó bairro lindo Ó bairro majestoso Poucos moram lá Mas é todo esperançoso

O bairro em que eu vivo é o São José O bairro é tranquilo Que bom que é

Bairro com poucos Anos de vida Mas todos contentes Com sua vinda

De manhã vou à escola Encontrar meus amigos E também meus inimigos

Eu moro nele Dedes que nasci Pois foi nesse bairro Que me fortaleci Bairro de muitas Alegrias e sorrisos Neste bairro também fiz Meus melhores amigos

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Chegamos cansados A vida é assim Com altos e baixos Vou almoçar E depois vou À praça brincar

Aluno: Christian Sciaretta da Silva Leite

Aluno: Rafael Cantador dos Santos

Série: 6º B

Série: 6º B


Bairro onde moro Bairro com várias flores Cheias de grandes amores Ele é tão lindo E cheio de cores! No campinho de futebol Os meninos brincam de handebol As meninas brincam de boneca Bebendo leite na caneca! No parquinho cheio de gente Ninguém nunca mente Esse é o bairro onde moro Cheio de coisas surpreendentes!

Aluna: Nathália Cristina Carvalho Borges Série: 6º B

Minha bela cidade Na minha rua Tenho amigos Há muito barulho De tampar os ouvidos Quando acordo de manhã O sol aparece E os morcegos adormecem Pois rapidamente amanhece Chego da escola bem cansada Tiro uma soneca e depois Brinco com a criançada

Aluna: Natália Cecília Pinho Navarro Série: 6º B

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Imagens retiradas de:  http://br.freepik.com  blogdajulieta.com.br  gabihenn.blogger.com.br  http://www.otimismoemrede.com  maripcaval.blogspot.com  anjopratablogspotcom.blogspot.com  walldesk.com.br

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO PREFEITA: DÁRCY VERA

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MARIA DÉBORA VENDRAMINI DURLO Secretária da Educação SIMONE ABRAHÃO Coordenadora da área de Língua Portuguesa EMEF PROFª. MARIA IGNÊZ LOPES ROSSI Diretora: Mariza Stela Furlan Ennes Coordenadora: Marise Iozzi Produzido por Ana Cristina Cardoso Vieira

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