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Impressões
EMEF PROFº PAULO FREIRE 2012
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Impressões Organizado por: Profª Lílian Pereira de Carvalho
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Artesãos das Palavras "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)
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Colocar o aluno numa situação sociocomunicativa em que ele escreve com um destino social, não só para o professor em sala de aula, e incentivar nossos pequenos escritores foram nossos objetivos quando sugerimos aos professores a elaboração de livros nas escolas. O pensamento que norteia este trabalho pode ser comparado ao trabalho das lavadeiras de Alagoas. Nossos alunos foram envolvidos em um processo de escrita e reescrita de textos, em oficinas de produção de textos. Em 2011, alunos e professores elaboram um livro e editaram. O resultado foi apresentado na Feira do Livro em 2012. Neste ano (2012), o projeto foi a elaboração de um livro digital por escola, cujo resultado será visto em nossa exposição pedagógica. Felizes com as produções que muitas vezes mostram o resgate e a inclusão de alunos que apresentavam grandes dificuldades, temos consciência de que ainda há muito a fazer por nossos alunos. Convidamos você para ler estas linhas de nossos escritores principiantes, pois temos certeza de que essa leitura proporcionará momentos de alegria, prazer, emoções, como toda boa leitura. Parabéns alunos, professores e equipe gestora pelo belo trabalho realizado! Simone Abrahão Coordenadora da área de Língua Portuguesa 5
Prefácio Este livro surgiu a partir das impressões despertadas nos alunos a respeito da nossa cidade. Neles, foram cultivadas as características de cada gênero e, a partir disso, criamos este belíssimo livro. Por meio da proposta de escreverem sobre o lugar onde vivem, os alunos dos sextos anos abordaram durante o processo de escrita os locais, eventos, atividades que mais gostavam na cidade. A partir disso, seus versos foram dedicados a tais aspectos. Já para a sétima e oitava séries, para o trabalho com as crônicas sobre o referido tema, foi solicitado que pensassem em acontecimentos do cotidiano, em fatos que aconteceram em suas vidas – ou não -, bem como em notícias publicadas nos jornais da cidade ou o bairro em que moram – Jardim Heitor Rigon. O resultado desse trabalho foi muito proveitoso e muitos dos textos nos surpreendeu! Neste livro, expomos somente uma pequena amostra do que os alunos produziram. E é com muito orgulho que o publicamos! Profª Lílian Pereira de Carvalho
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Dedico este livro a todos os alunos da EMEF Professor Paulo Freire que fizeram possível a criação deste livro.
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Sumário Prefácio ....................................................................... 6 POEMAS .................................................................. 10 No lugar onde eu vivo .............................................. 12 O lugar onde eu vivo .................................................13 A minha cidade ......................................................... 14 Coisas legais ............................................................ 15 Alguns lugares... ...................................................... 16 Ribeirão! ....................................................................17 A cidade que moramos ............................................. 18 Ribeirão Preto ........................................................... 19 CRÔNICAS .............................................................. 20 Visão Íntima............................................................. 22 No meu mundo ......................................................... 24 O amor divino ........................................................... 26 Não, meu nome, não! ............................................... 27 Coincidência ou Destino? .......................................... 28 Fatos reportados do cotidiano ................................. 29 Verão em Ribeirão ..................................................... 30 8
O carro incendiado .................................................... 32 O incidente no boliche ............................................... 34 Consideraçþes ........................................................... 36 Referência...................................................................37
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POEMAS
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Os poemas a seguir foram produzidos pelos alunos dos sextos anos.
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No lugar onde eu vivo Meu bairro é às vezes chato Mas também ele é legal Eu vejo meu irmão Jogando futsal. Minha casa é bonita Por dentro e por fora Lá era uma creche Mas não é mais agora. Meu gato foi pra rua Não sei o que eu faço Eu fico chorando Dentro do meu quarto Terça-feira outro vai gato entrar Mas não sei se ele vai sumir Espero que ele goste do cantinho Onde ele vai dormir. A minha história acabou O fim já começou Mas se você não gostar Faço outro já, já. Daiany de Almeida Lopes – 6º C 12
O lugar onde eu vivo
O lugar onde eu vivo Quero sempre cá viver Viverei aqui até Meus filhos poder ter. Minha vida é o meu lar Lá sempre quero estar Crescer e aprender a viver Um pouquinho mais. Cada dia mais e mais Espero que meus filhos Possam crescer E num bairro saudável Possam viver... Raíssa dos Santos – 6º C
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A minha cidade O curupira é muito legal Por causa dos animais E o bosque também é da hora Por causa da onça e da cobra O shopping também gosto muito Porque lá tem cinema E o cinema é divertido Pois tem filmes de terror E o parquinho é maneiro Porque tem muito brinquedo Tipo a montanha russa E também o tiro ao alvo Vinícius Ferreira Lima – 6º A
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Coisas legais Esse lugar onde eu vivia Tesouro perdido não havia Mas para mim era legal Meus amigos que eu via O que eu mais queria Era se divertir com as pessoas que convivia Com nenhuma brigaria Porque em paz com elas vivia
Gabriel Fernandes – 6º B
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Alguns lugares... Curupira é um lugar Bom de ir passear A natureza é respeitada E bem humorada Catedral é uma igreja Bonita e respeitada Todo mundo gosta dela Por ser muito sagrada Pedro II é um teatro E que é bonito demais Ele é muito grandão E tem um pano vermelho no chão
Iukyara Yasmim Machado - 6o A.
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Ribeirão! Eu moro em Ribeirão Preto Admiro muito essa cidade Pois tem muita alegria e felicidade Paz e harmonia no coração Em cada canto de Ribeirão O shopping é divertido Onde vou com meus amigos Lá passeio e me divirto Para sempre, imbatível. No bosque eu amo ir E como sempre, sorrir Ver os animais saudáveis e com vida E sem nenhuma ferida! Joyce Simões - 6º B
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A cidade que moramos Ribeirão Preto é legal Gosto muito de cá passear Tem o parque Curupira Que eu sempre vou por lá Também tem o shopping Center Que eu vou para me animar Tem ainda um belo clube Onde eu gosto de nadar Esqueci-me do cinema Sempre me divirto lá Tem o centro da cidade Cheio de atração Feira do Livro e shows de montão Guilherme Henrique Rodrigues - 6º B
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Ribeir達o Preto Eu moro em Ribeir達o Preto Aqui nasci, aqui vivi Aqui, muitas pessoas vi partir Quando menor, eu ia em parques Ia em bosques, em grandes jardins Que tem sempre lindos jasmins Em um dia ensolarado Com meus pais ao meu lado N達o me cansava de sorrir!
Caroline Bermudes - 6尊 B
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CRテ年ICAS
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Os textos a seguir foram produzidos
pelos
alunos das sĂŠtimas e oitavas sĂŠries.
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Visão Íntima O lugar onde eu vivo não é o bairro ou a rua mais sofisticada, mas é rico nas coisas que eu mais acho importante: amor, união e amizade. O que eu mais gosto aqui são dos meus amigos, tanto os da rua como os da escola. Aqui na rua, quando junta a turminha, passamos a tarde inteira brincando e fazendo bagunça. Quando a noite chega, ficamos até altas horas conversando. Às vezes, paro e fico reparando nos detalhes que acontecem. Uma vez, entreti-me e fiquei olhando o cachorro correndo atrás do passarinho; a menina com medo do cachorro e um caramujo andando lentamente no tronco de uma árvore. Quando o passarinho pousou em cima de uma árvore e o cachorro desistiu do passarinho, a menina correu para o colo do pai e o caramujo, ainda no meio do caminho e praticamente foi tudo em um piscar de olhos. Quando percebi, voltei a conversar com eles. Já na escola, eu falo que a minha classe é minha segunda família. Sempre passamos por 22
dificuldades e alegrias juntos e às vezes nos desentendemos, mas não dá um minuto e já estamos conversamos. Os meninos são um pouco bagunceiros, mas não sei o que seria de mim e da turma sem eles. Quando as meninas e eu nos juntamos, choramos e rumos do que já passamos nesse tempo todo que já estamos juntos e tentamos esquecer que a oitava série está chegando. Eu sei que minha casa não é uma mansão, mas é onde vivo e sou feliz. A escola onde eu estudo não é a mais rica, mas foi lá que eu encontrei amigos de verdade. Minha rua pode não ser a maior, porém é lá que eu também encontrei amigos que vou levar pela vida toda e pessoas que me fazem feliz nesse lugar que eu vou me inspirar quando crescer. Ter orgulho de falar para qualquer pessoa que eu vivi lá e que a maioria dos meus sonhos se realizaram, lá no meu pequeno bairro. Nome: Larissa Tomaz Alves - 7ª B
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No meu mundo O lugar onde vivo é muito interessante, não tenho tudo que quero, mas dou valor em tudo que tenho. Minha vida pessoal é sem problemas, tranquila, meus amigos da escola e da rua não encontrarei em lugar algum. Não sou uma pessoa perfeita, assim como todos tenho meu defeitos solucionáveis. Moro numa casa boa com meus pais que amo muito e não tenho do que reclamar, na escola e na rua tenho muitos amigos. E meus amigos para mim não importa se são negros, brancos, morenos, gays...O que importa é que todos são verdadeiros e muito especiais mesmo aqueles que não tenho muita conversa e assunto na sala de aula. Com meus professores não problemas, até com os mais chatos. Na minha rua, que é a 37, é muita boa, apesar de os terrenos serem sujos. Algumas vezes, a minha rua é movimentada, principalmente aos finais de semana e feriados. Tem mercados, farmácias, açougue. Tudo o que eu bairro precisa para ser 24
adequado. Podia ficar melhor, ter mais sinalização, como a rua principal do bairro e algumas viaturas da polícia para evitar as ações dos marginais. As casas do meu bairro geralmente são grandes e bem estrututuradas e valorizadas. O posto de saúde foi reformado há pouco tempo, as lojas com materiais escolares , tem campo de futebol para a diversão da garotada. Posso dizer que minha vida no bairro é boa demais.
Higor Neves da Silva - 7ª B
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O amor divino Eu morava em Ribeirão Preto naquela época. Tinha uma garota chamada Patrícia e eu gostava muito dela. Um dia, tive coragem de dizer isso para ela. Eu a convidei para tomar um sorvete e dizer para ela: “meu amor por ti é mais forte do que qualquer terremoto, minha paixão é mais ardente do que qualquer fogo que queima no inferno.” Diante dessa ocasião, eu olhei no fundo dos olhos dela e dei um beijo naqueles lábios vermelhos. Nossa paixão foi aumentando a cada dia. Num certo dia, ocorreu um grande acidente na família dela, no qual ela perdeu os seus pais. Com isso, Patrícia teve que ir morar com os avós no Rio de Janeiro. E nunca mais a vi na minha vida. E até hoje procuro por ela.
Bruno Ostanello - 7ª A
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Não, meu nome, não! Milena, Carol, Júlia e Salomão estavam brincando na casa de sua avó Luíza. Na época, Milena tinha dez anos, Carol tinha oito, a Júlia três e o Salomão, um. Ele estava aprendendo a falar e, no meio da brincadeira, o Salomão soltou: Milena! Carol! Júlia! Milena, espantada, disse: Meninas, o Salomão falou o nosso nome! Que legal! E correram para contar a novidade para a avó: Vó! O Salomão disse o nosso nome! Que legal, Salomão, parabéns! Agora diga o seu nome, Salomão – disse a avó a ele, empolgada com a novidade. E Salomão, na sua ingenuidade, disse: Não, Salomão, não! Milena Yasmin Pereira - 7ª A
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Coincidência ou Destino? No dia 13 de outubro de 1999, um triste acidente aconteceu. Um jovem de 17 anos foi atropelado andando de bicicleta. O taxista, com um cliente atrasado no banco traseiro, teve a infelicidade de colidir com o jovem que, com o impacto, morreu. Até aí, nada de diferente, visto que acidentes como esse acontecem todos os dias. Mas exatamente um ano depois, um outro jovem fora atropelado e morrera também. Normal? Não tanto. Este rapaz tinha 17 anos, era irmão do que morrera um ano antes, estava com a mesma bicicleta do acidente anterior, no mesmo cruzamento, colidiu com o mesmo taxi, mesmo taxicista e, incrivelmente, o mesmo passageiro atrasado se encontrava no assento traseiro...E aí: coincidência ou destino?
Raquel Giurlani Avancini – 8ª A
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Fatos reportados do cotidiano Vocês mesmos sabem que há muitos fatos, crimes, assassinatos, esquartejamentos, etc. Como sou repórter, devo estar ligado a esses fatos do meu dia-a-dia. Uma vez, fazendo uma de minhas reportagens, estava lá eu filmando um ladrão que assaltou o banco e o suspeito era um vizinho meu, o Bruno, que vivia roubando coisas. Então, coloquei no ar e disse, ao vivo: Ladrão assalta banco, leva todo o dinheiro e ainda um refém. Há suspeitas de um morador do bairro Heitor Rigon. Por enquanto, a polícia está procurando por ele, mas até agora não encontrou nenhuma evidência. Bruno, ao chegar em casa, todo empolgado com o dinheiro que roubou, abriu os pacotes e quase teve um ataque cardíaco: encontrou várias roupas femininas que a senhora que limpava o banco, sem querer, havia colocado no cofre!
Willian Guilherme Mesquita - 7ª A
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Verão em Ribeirão Moro na cidade de Ribeirão Preto, cidade do interior do estado de São Paulo, muito conhecida pelo calor intenso o ano todo. Verão é diversão e muita curtição e o principal ponto do verão é...O clube! Uma ótima dica para quem vai ao clube é chegar bem cedo, antes mesmo do porteiro, quando o sol está raiando e todos estão chegando. E assim fez meu vizinho Ivanildo, que levou toda a sua pequena família de dezesseis pessoas para o Leblon Club, localizado na zona sul da cidade. Chegando lá, Ivanildo passou protetor solar em seus quinze filhos: Robson, Cleiton, Vinícius, Maria, Pedro, José, Inácio Arthur, Ana, Fátima, Vanessa, Roniscleidson e Epaminondas. Então, todos se espalharam pelo clube, os mais velhos nadavam e os menores sempre juntos da mãe Geronilda. Passaram um dia muito agradável. No final do dia, todos foram embora felizes da vida... A não ser pelas costas torradas dos filhos, que foram
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dormir todos chateados. Afinal, não há protetor solar que garanta tanta proteção para tanta gente, em um dia todo! E por uma semana continuaram queimadas.
Lorraine Silva Siqueira - 7ª A
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O carro incendiado Certo dia, José estava em casa, acabando de acordar para ir trabalhar. Tomou o café da manhã e foi trabalhar às oito horas, como sempre. Chegou só às 18 horas, tomou banho, assistiu televisão, jantou e dormiu às 23 horas. Todo dia com a mesma rotina, mas isso mudaria uma semana depois. José acordou, tomou o café, teve que ir trabalhar mais cedo do que o normal. Chegou no trabalho e foi perguntar ao seu chefe por que ele tinha que vir mais cedo. Bateu na porta, seu chefe mandou entrar, pediu a José que esperasse. Só ficaram na sala José e Maria, esposa do chefe, uma mulher tentadora e que ficava dando em cima de José. O seu chefe demorou uma hora, tempo suficiente para que eles colocassem um par de chifres no chefe. Mas ele chegou a tempo de pegar os dois no flagra, não pensou duas vezes e demitiu José. E ainda ligou para a esposa de José, contando o acontecido. José foi para casa e, chegando lá, sua esposa e seus dois filhos já tinham ido embora. 32
José, desapontado, pegou uma garrafa de gasolina, foi para uma rua sem saída de carro, jogou o conteúdo da garrafa no carro e acendeu um fósforo.
Igor Patrick Lopes Mota – 8ª A
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O incidente no boliche
Lá estava eu me arrumando para sair com meus colegas, pois tínhamos combinado de ir jogar boliche no shopping a noite. Chegando lá, eu, Guilherme e David, pagamos para jogar uma hora e assim começamos a nos divertir. Percebemos então que na pista ao lado tinha um cara estranho usando uma máscara. Ele havia pago para jogar por cinco horas e não jogava nenhuma...Ficava só olhando as outras pessoas jogarem. Então, ele se aproximou da gente e disse: Percebi que vocês são ótimos no boliche. Querem participar de um torneio? Pensamos e aceitamos o convite. Depois de muito tempo jogando, só o David conseguiu ir para a final. E o cara estranho disse a ele: David, se você não ganhar, vou perder uma aposta e serei obrigado a te matar. Meu amigo ficou em choque. E infelizmente não conseguiu ganhar. Então, o cara estranho disse: Quando você sair, você vai ter o que merece. Então, David saiu, assustado com aquela brincadeira de mal gosto. Mas começaram a cantar ‘Parabéns a 34
você’! Os olhos dele se encheram de lágrimas e descobriu que o tal o estranho mascarado era seu pai, que combinou tudo isso com todo mundo que fez parte da festa!
Lucas Martins Peres – 8ª A
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Considerações
Mostramos neste livro algumas das muitas produções textuais produzidas este ano pelos alunos da EMEF Profº Paulo Freire. Tivemos acesso às belas impressões dos alunos sobre o lugar onde vivemos, alguns por meio de poemas, outros por crônicas. De acordo com o educador Paulo Freire, “o conhecimento exige uma presença curiosa do sujeito em face do mundo”. E, como pudemos ver, essa curiosidade se faz presente nessas produções. Instiguemos sempre a curiosidade nos nossos alunos, para que suas impressões sobre o mundo sejam, de fato, suas.
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ReferĂŞncia
Molduras: acesso em 24/08/2012 WWW.dicasmil.com.br
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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO PREFEITA: DÁRCY VERA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO MARIA DÉBORA VENDRAMINI DURLO Secretária da Educação
SIMONE ABRAHÃO Coordenadora da área de Língua Portuguesa
EMEF PROF. PAULO FREIRE Diretor: Alberto Ceará Assistente de Direção: Antônio Sérgio Coordenadora: Adriana Magro Produzido por Lilian Carvalho
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