atelier
Zé Cèsar
Disciplina: Projeto I Ateliê do Artista
Docentes: Frederico Rabelo e Fábio Lima Discente: Lorena Passos Silva
Partido O partido segue um padrão de planos e linhas, tendo como maior referência o arquiteto Mies Van der Rohe, que marcou e influenciou o século XX e a arquitetura moderna. O uso de linhas que se cruzam na perpendicular, fazem com que o observador percorra os detalhes com os olhos, e geram leveza visual e sofisticação seguindo uma abordagem racional de limpeza na forma, como o próprio arquiteto usa «menos é mais». Há ainda como ponto importante, o uso do vidro e a verdade dos materiais, fazendo com que o interior e o exterior se conectem visualmente, sem haver sua clara delimitação e havendo integração dos espaços.
A laje inclinada Um ateliê deve ter em sua composição um caráter mais plástico, visto que é onde se trabalha com a manipulação da arte. Linhas na diagonal denotam maior plasticidade com a quebra da monotonia, gerando maior interesse e fazendo com que o observador procure todos os detalhes do edifício e o entenda como um todo. Reanalizando o edifício e as obras do cliente, que procura a crítica ao crescimento da cidade, houve a opção pela laje inclinada, gerando quebra intencional da expectativa e da linguagem do edifício, trazendo o diferencial do edifício e sendo seu elemento de maior evidência.
Ritmo As paredes soltas, com vidro em sua extremidade superior, se repetem trazendo ritmo para a composição. Os elementos na vertical que trazem iluminação para a parte molhada do ateliê também geram ritmo para a fachada, criando unidade no ateliê.
Os jardins Há no ateliê dois jardins pequenos que cortam o edifício, dividindo a área de trabalho da área de recepção e exposição. Os jardins trazem iluminação, ventilação e ajudam a diminuir a temperatura pois ajudam a resfriar o ar. O primeiro, na passagem da recepção para os ateliês, é apenas uma transição com grama. O segundo se localiza próximo à entrada da garagem e serve como descanso visual do artista, além de trazer iluminação devido aos cortes na laje.
Varanda e área de convivência Ventilação
A parte molhada do ateliê tem uma parede inteira de vidro, a qual gera permeabilidade visual com o exterior, criando uma varanda e trazendo o exterior para dentro do edifício. A área de convivência serve como uma espécie de parque público, trazendo vida ao exterior do ateliê.
Detalhe A parede dos vizinhos gerariam monotonia ao ateliê, por esse motivo, houve a opção por um jardim vertical, o qual alterna peças de madeira com plantas de pequeno porte e agradam visualmente o ambiente.
Materiais
Concreto
Vidro cinza
Textura de madeira
Cimento queimado