Revista Mostra Cultural - EI e EF1 2014

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REVISTA DA III MOSTRA CULTURAL Educação Infantil e Ensino Fundamental I

29 de Novembro de 2014 | Escola Lourenço Castanho



REVISTA DA III MOSTRA CULTURAL Educação Infantil e Ensino Fundamental I 04

MAPA DA MOSTRA

EDUCAÇÃO INFANTIL 06 Maternal I 08 Maternal II 10 Infantil I 12 Infantil II 14 Inglês 14 Artes Visuais, Contação de Histórias e Música NÚCLEO DE PROJETOS SOCIAIS 15 Educação Infantil 16 Ensino Fundamental I ENSINO FUNDAMENTAL I 17 1º ano 18 2º ano 20 3º ano 21 4º ano 22 5º ano 24 Ciências EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I 25 Ciências 26

APRESENTAÇÕES / PALCO - PROGRAMAÇÃO

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GRAFFITTI - PAINEL COMEMORATIVO - 50 ANOS DE LOURENÇO CASTANHO

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CENTRO DE MEMÓRIA - EXPOSIÇÃO LOURENÇO CASTANHO 50 ANOS Capa: Painel comemorativo - 50 anos Lourenço Castanho Oficina Desenho e Graffitti do Ensino Médio. Projeto Gráfico: Editoração - Escola Lourenço Castanho.

Sócias Fundadoras: Jeannette Alicke De Vivo; Maria de Lourdes Pereira Marinho Aidar; Marília de Azevedo Noronha; Sylvia Figueiredo Gouvêa Diretor Geral: Alexandre Abbatepaulo | Diretora Educacional: Karyn Bulbarelli | Diretora de Currículo: Fabia Helena Chiorboli Antunes Diretores de Unidade: Educação Infantil - Márcia Sprenger Dalla Stella; Ensino Fundamental I - Leandro Lamano Ferreira Coordenadores de Série: Adriana Nobis; Luciana Maria Loreti Bolonha; Vivian Alboz; Érica Sitrângulo Ditolvo Veríssimo; Marina Buckup Mariotto; Rosana Garcia Solha Coordenadores de Área / Pedagógico: Beatriz Villarroel Andrade Glaessel; Clara Aparecida P. Ribeiro Haddad; Cristiane Mori; Eduardo Zayat Chammas; Eli Mantovani; Fabia Helena Chiorboli Antunes; Fabiana Ferreira Queirolo; Lisângela Kati do Nascimento; Margareth Polido Pires; Vera Lucia Guena Fragoso Coordenador do NUPS EI / EFI: Stefano Bigotti


III MOSTRA CULTURAL Educação Infantil e Ensino Fundamental I

SALA 21

3º ANO - Pág. 20

SALA 22 e SALA 23

2º ANO - Pág. 18

LAB. QUÍM

CIÊNCIAS - EFI - Pág. 24

2o andar

Auditório

Térreo AUDITÓRIO

3o andar

APRESENTAÇÕES / PALCO - Pág. 26

PROGRAMAÇÃO

8h30 - MÚSICA – 1O ANO MANHÃ – CANTOS DE TODOS OS CANTOS 9h00 - MÚSICA – 1O ANO TARDE – CANTOS DE TODOS OS CANTOS 9h30 - MÚSICA – INFANTIL II MANHÃ – CANTORIA 10h00 - MÚSICA – INFANTIL II TARDE – CANTORIA 10h30 - MÚSICA – 2O ANO MANHÃ – FANFARRA 11h00 - MÚSICA – 2O ANO TARDE – FANFARRA 11h30 - MOVIMENTO – 2O ANO MANHÃ – “O CORPO AGORA É SEU BRINQUEDO DA HORA” 12h10 - MOVIMENTO – 2O ANO TARDE – “O CORPO AGORA É SEU BRINQUEDO DA HORA” 12h40 - MÚSICA – 5O ANO MANHÃ E TARDE – BANDAS DIGITAIS

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SALA 31

4º ANO - Pág. 21

SALA 34 e SALA 35

5º ANO - Pág. 22

SALA 11

INFANTIL I - Pág. 10

SALA 12 e SALA 13

1 andar o

SALA 14

1º ANO - Pág. 17

INFANTIL II - Pág. 12

Quadra

Pátio

Térreo QUADRA

Subsolo BIBLIOTECA, SALA DE PROJETO e HALL

CENTRO DE MEMÓRIA Exposição Lourenço Castanho 50 anos Pág. 30

PÁTIO

MATERNAL I - Pág. 06 MATERNAL II - Pág. 08 INGLÊS - INFANTIL - Pág. 14 ARTES VISUAIS, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E MÚSICA - INFANTIL - Pág. 14 GRAFFITI - Pág. 28

CIÊNCIAS - INFANTIL E EFI - Pág. 25 NUPS - INFANTIL - Pág. 15 NUPS - EFI - Pág. 16

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Educação Infantil - Maternal I | QUADRA ME CONTE DO QUE VOCÊ GOSTA?

Maternal I A - Prof.as Andreza Varga Gomes de Lima e Roberta Assalin O projeto “Me conte do que você gosta?” surgiu a partir da observação das professoras sobre o interesse de cada um do grupo. Durante o ano, as atividades foram propostas pensando em contemplar cada criança e envolvê-las num mesmo contexto. Assim, apareceram temas diversos, que enriqueceram a vivência entre os alunos. Dentre eles músicas, animais, circo, bolas, entre outros aspectos significativos à faixa etária. As atividades proporcionaram o manuseio de diferentes materiais, investigação, vivências com músicas e danças, brincadeiras, explorando sempre as possibilidades do próprio corpo e o respeito ao corpo do outro, a compreensão de regras e princípios da convivência em grupo. Ao longo do processo, o grupo pôde, de forma lúdica, vivenciar diferentes experiências.

IMAGINEM UM MUNDO SEM ASAS

Maternal I B - Prof.as Mariana Ferolla e Cristina Tuma O projeto “imaginem um mundo sem asas” surgiu do interesse das crianças pelos pássaros que observavam. A partir daí, começamos a conhecer um pouco mais sobre as aves: características, alimentação, locomoção e nascimento de algumas espécies. Entre os vários assuntos abordados, o ninho de joão-de-barro, trazido por um aluno, também foi foco de investigação. O fato de essa ave construir sua “casa” com esterco e barro despertou o interesse do grupo que, depois de explorar a argila, reproduziu a “moradia” desse pássaro. Por meio de diferentes experiências e do envolvimento das crianças, construímos um percurso de muitas descobertas.

CACHORRO SOBE EM ÁRVORE?

Maternal I C - Prof.as Camila Marani, Fabiana Herculano e Tatiana E. Santo Durante uma contação de história embaixo da árvore em frente à sala, os alunos curiosos observaram o ambiente ao redor e surgiu a pergunta: "Cachorro sobe em árvore?". Começaram a investigar e, por meio de atividades plásticas, rodas de conversa e movimentos corporais, vivenciaram muitas experiências significativas. Primeiramente observaram um esqueleto humano e, ao analisarem uma imagem do esqueleto do cachorro, acharam semelhança com o do dinossauro. A partir daí, demos início a uma pesquisa para comprovar essa hipótese e surgiram novos desafios como descobrir qual era o dinossauro mais pesado e mais alto. Isso proporcionou um trabalho com medidas. Também aguçaram os sentidos na aula de culinária, ao preparem hambúrguer de carne e salada de alface, diferenciando as comidas dos dinossauros carnívoros e herbívoros. Diante da curiosidade do grupo, muitas aprendizagens foram se constituindo ao longo do ano.

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QUE BICHO É ESSE?

Maternal I F - Prof.as Talita Rodrigues Giovanini e Carolini Marino Siqueira O projeto surgiu do constante interesse do grupo pelos bichos de brinquedo, disponíveis na classe. A partir do levantamento do animal de estimação, ou do animal preferido de cada criança, deu-se início às pesquisas, realizadas com diferentes recursos, para a descoberta das respectivas características físicas, habitat, alimentação, sons etc. As atividades propostas envolveram diferentes experiências, que favoreceram a exploração dos sentidos, as possibilidades do corpo e a ampliação da linguagem. Diante do envolvimento do grupo, foi possível ampliar o repertório sobre os animais. A visita à Companhia dos Bichos foi um momento especial em que as crianças puderam observar muito do que já haviam descoberto na escola.

O QUE TEM DENTRO DO OVO?

Maternal I G - Prof.as Angélica Vieira da Silva e Vanessa Dias Schmidt Teixeira O projeto “O que tem dentro do ovo?” surgiu a partir da curiosidade das crianças, durante algumas atividades de culinária realizadas pelo grupo. Dos ingredientes utilizados, o ovo despertou grande interesse da turma. Começamos a descobrir suas características e tentamos encontrar respostas às indagações das crianças sobre o que havia, ou o que poderia sair de dentro dele. Dentre as várias hipóteses, exploramos as diferentes texturas, cores e tamanhos dos ovos, bem como investigamos e conhecemos alguns animais ovíparos.

LÁ NO RECREIO TEM...

Maternal I H - Prof.as Bruna Tena G. Ricciardi e Tatiana Sayegh As brincadeiras e as novidades no recreio chamaram a atenção do grupo desde os primeiros dias de aula, em especial a jabuticabeira. Ao caírem do pé, seus frutos eram recolhidos e explorados por todos. As cores, texturas e sabor possibilitaram diversas atividades e grandes descobertas, como os cuidados necessários e preservação da natureza. Com apoio da música “Pomar” do grupo Palavra Cantada, que esteve presente durante as rodas de conversa, foi possível estabelecer uma relação entre a jabuticaba e a fruta preferida de cada criança. As árvores frutíferas também passaram a ser foco de estudo da turma, ampliando e enriquecendo o conhecimento de todos.

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Educação Infantil - Maternal II | QUADRA LÁ NO CIRCO TEM...

Maternal II A - Prof.as Vivien Yamamoto e Camila Guilger O projeto teve início durante a leitura do livro “Faz e acontece no circo”, de Lalau e Laura Beatriz. As ilustrações suscitaram comentários a respeito dos artistas e suas características. Foram propostas atividades com intuito de ampliar o conhecimento a respeito desse tema, bem como vivências em que as crianças puderam assumir diferentes papéis, como o do equilibrista, palhaço, bailarina, trapezista e malabarista. Desenhos com interferência, releituras, músicas, teatro, miniaturas, adereços e danças estiveram presentes durante todo o desenvolvimento do projeto, tornando nossos estudos muito prazerosos.

LÁ NO JARDIM...

Maternal II B - Prof.as Carolina Laloni Gentil e Ana Carolina Comar Gayotto O projeto “Lá no jardim...” surgiu a partir da descoberta de um louva-a-deus nos arbustos da escola. Iniciou-se, então, a exploração de diversos insetos, árvores, flores, folhas, galhos, sementes, frutos e até pássaros que foram surgindo diariamente e trazendo encantamento às crianças. Ao longo desse processo, os alunos tiveram o privilégio de acompanhar a metamorfose de uma lagarta em borboleta, em um terrário na classe e, na chegada do grande dia, puderam vê-la voar em liberdade. Para registrar esse momento especial, foi produzido um livro, contando essa experiência vivida. Essas vivências estimularam o olhar curioso e investigativo de cada uma das crianças, mobilizando não só o grupo do maternal II B, como também alunos de outras turmas que fizeram questão de dar suas contribuições.

ABRACADABRA: TRANSFORMANDO NOSSO MUNDO

Maternal II C - Prof.as Marina Zylberstajn e Selma Barbosa

Desde o início do ano, o grupo demonstrou grande interesse por brinquedos não estruturados, como tampas, caixas e embalagens. Após uma conversa sobre o assunto, uma criança trouxe um brinquedo feito com sucatas. A partir disso, o restante do grupo passou a trazer esse tipo de material de suas casas, que foi reutilizado e transformado em brinquedos, instrumentos musicais e fantoches. Ao trabalhar com as sucatas, a questão da reciclagem foi abordada. As crianças confeccionaram um lixo reciclável e outro orgânico, aprenderam a separar tais elementos e descobriram a importância dessa ação, no cuidado com o nosso mundo. A partir desse olhar e zelo pelo nosso espaço, os alunos passaram a observar tudo o que estava ao seu redor. A formiga e a borboleta encantaram a todos, e suas características e peculiaridades foram trabalhadas. As experiências vivenciadas nesse projeto contribuíram para a formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a transformação do mundo.

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DA CABEÇA AOS PÉS

Maternal II F - Prof.as Bárbara de Sá Barreto, Sheila J. de Souza Fontes e Tatiana G. de Macedo E. Santo O projeto surgiu durante o período de adaptação, pela percepção do interesse e dos muitos questionamentos das crianças em relação a seu próprio corpo. Nesse percurso, os alunos refletiram sobre o processo percorrido pelos alimentos e como se constituem os ossos do esqueleto humano. Conheceram, também, o funcionamento de alguns órgãos. Descobriram o que ocorre com o corpo em um processo febril e as possibilidades de exploração da origem da vida dentro do útero, as características e vivências de um bebê. Assim, esse trabalho estimulou a postura investigativa dos alunos, proporcionando a todos perceber que é possível descobrir sobre si e sobre o outro, ampliando os conhecimentos prévios.

RODA PIÃO, BAMBEIA PIÃO

Maternal II G - Prof.as Bruna Iza Ribeiro e Mila Silbermann Roda, pião Bambeia, ô pião. O pião entrou na roda, ô pião. Roda, pião Bambeia, ô pião. Trecho da letra da música “roda pião”, de Dorival Caymmi. Para os alunos do maternal II G, os beyblades, piões, trens, bolas e carros eram assuntos recorrentes nas conversas e brincadeiras de todo dia. O interesse por tudo que girava ou rolava era tanto que todos logo se encantaram pela música “roda pião”. Desse modo, esse intenso envolvimento dos meninos e meninas foi ampliado por meio do brincar, quando tiveram a oportunidade de estarem juntos, testando as mil e uma possibilidades de objetos. Outro assunto muito comum nos bate-papos das crianças era contar causos e histórias vividas com seus familiares. Então, surgiu a ideia de ampliar o repertório de brincadeiras, com outras daquelas bastante tradicionais, que pais, mães e avós conhecem bem. Portanto, nada melhor que trazê-los para dentro da sala de aula, para viverem juntos momentos tão significativos e divertidos, que agora são retratados em fotos, desenhos e modelagens presentes nessa mostra.

RAIOS E TROVÕES

Maternal II H - Prof.as Vivien Yamamoto e Katia Alves Em uma tarde de chuva intensa, surgiram hipóteses, observações e questionamentos a respeito desses fenômenos naturais (raios e trovões). A partir do encantamento das crianças, passamos a investigar, por meio de pesquisas (em enciclopédias, vídeos informativos, imagens e experiências), o porquê dessas precipitações e outros elementos relacionados à temática, tais como trovões, raios e arco-íris. Esse trabalho se ampliou para o estudo do universo e, como astronautas, as crianças “viajaram em um foguete para o espaço”, conheceram os planetas, a lua e o sol. Unindo os campos lúdico, científico e artístico, esse projeto possibilitou novas e ricas descobertas.

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Educação Infantil - Infantil I | SALA 11 COMO PERCEBEMOS A PASSAGEM DO TEMPO?

Prof.as Juliana Gomes Groppo, Kamila Campos de Sá, Fabiana de Oliveira Abu-Izze, Bárbara de Sá Barreto, Carla de Marco Toyama, Vânia Correia Araújo, Thaís Kalache, Fabiane de Carvalho da Costa, Kamila Campos de Sá, Daniela Rosa Amado, Carolina Fairbanks de Sá Rodrigues

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O tempo não é concreto, os instrumentos para medi-lo foram socialmente construídos a partir da observação da natureza. Para sensibilizar as crianças sobre a passagem do tempo e aproximá-las da noção de permanência e mudança, muitas atividades foram desenvolvidas, como observações, experimentos, marcações, dramatizações, textos coletivos, histórias, propostas de arte, entre tantas outras.

A biodiversidade, o ser humano, a saúde e o entorno físico-químico foram os eixos norteadores do trabalho. As frutas preferidas, conversas sobre nutrição, a descoberta das sementes e do processo de germinação, a importância da luz solar para o desenvolvimento dos seres vivos foram atividades marcantes. Essas atividades possibilitaram a integração de várias áreas de conhecimento, sustentando a motivação e o interesse das crianças em querer saber sempre mais.

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Educação Infantil - Infantil II | SALA 14 DE ONDE VEM? COMO CHEGA ATÉ NÓS?

Prof.as Marisol Prieto Rodrigues, Giuliana Farah, Fátima Assumpção Ortebland Nogueira, Luciana de Souza Robira, Fernanda Gazal Carnevalli, Fernanda Ayres Kimura, Sylvia Valdibia Taliba, Camila Claro Guilger, Vera M. Assumpção, Camila Groppo, Alessandra Mascigrande Fagiolo, Karina Simas Vianna Nogara,Vânia Correia Araújo

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Diante da questão problematizadora do projeto de série do Infantil II “De onde vem? Como chega até nós?”, as crianças estudaram os processos de produção do chocolate e do papel.

A história da origem do chocolate e do papel aguçou a curiosidade dos alunos para seus processos de produção, vivenciados por meio de diferentes experiências.

Partindo das hipóteses levantadas pelos alunos, foram propostas situações de pesquisa, atividades para a exploração de materiais e experiências que permitiram perceber e testar diferentes propriedades de produtos.

Essa exposição revela parte das atividades realizadas, das vivências e das descobertas das crianças.

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Educação Infantil - Inglês, Artes Visuais, Contação de Histórias e Música | QUADRA INGLÊS

Prof.as Gabriela Marques Weigand Berna e Janaína G. C. de Camargo Lia Utilizando diferentes abordagens, os alunos do Ensino Infantil vivenciaram diversas situações de comunicação que influenciaram na construção de significados em um novo idioma e possibilitaram a ampliação de seu repertório cultural e linguístico, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

ARTES VISUAIS, CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS E MÚSICA

Prof.as Claudia Ferrari El Bayeh, Leila Ramos Monteiro, Adriana Miritello Terahata, Bruna Iza dos Santos Ribeiro e Renata Facury Farias da Silva Para que serve o jornal? Essa pergunta inaugurou uma proposta integrada de Artes Visuais, Contação de Histórias e Música. Um material tão cotidiano e descartável que nos ofereceu, para além da leitura, inúmeras possibilidades de exploração e descoberta para os alunos de todas as séries do Infantil. Os alunos do Maternal exploraram sons e sensações, brincando de montar e desmontar. Os do Infantil I pintaram sobre o jornal, dobrando e imaginando, navegando em barquinhos de papel, que carregavam indicações literárias. Ainda observaram e apropriaram-se de letras e imagens, desconstruindo-as e dando-lhes novos significados. Os alunos do Infantil II elaboraram, também, manchetes das histórias favoritas que conheceram ao longo do semestre. Isso sem falar no nosso querido “travesseirão” – uma espécie de cabana feita de jornal –, utilizado como um novo espaço na escola. Dentro dele, ouvimos histórias, músicas, cantamos e desenhamos. Suporte, textura, som, letras, espaço... Nossa! Foram tantas as aventuras e experiências no contato com esse material, que nossas aulas tornaram-se uma fábrica de ideias, criativas e divertidas, como a infância deve ser... Que tal visitar nosso espaço e descobrir quantas possibilidades encontramos?

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Educação Infantil - NUPS | PÁTIO NÚCLEO DE PROJETO SOCIAIS CAMPANHA DE PÁSCOA: A campanha de Páscoa de 2014, promovida pelo Núcleo de Projetos Sociais da Lourenço Castanho (NUPS), teve início na segunda quinzena de março e, novamente, contou com a colaboração de pais, alunos e funcionários da Escola, resultando na expressiva arrecadação de 1616 ovos de Páscoa. Este ano, além dos alunos do EJA da Lourenço Castanho, 19 instituições foram beneficiadas. Realizamos, também, uma entrega de ovos e uma integração entre as dançarinas da Associação de Balé de Cegos, Fernanda Bianchini com alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. Alunos envolvidos: Todos; Datas: fevereiro e março VISITAS DO INFANTIL II À ASSOCIAÇÃO MARIA HELEN DREXEL: Em busca de aproximar os alunos das instituições parceiras de nossos projetos sociais, levamos todas as turmas de Infantil II para conhecerem um dos espaços que abriga as crianças atendidas pela Associação Maria Helen Drexel e realizamos atividades de integração. Essas atividades ocorreram no horário de aula, e os alunos foram de ônibus fretado, acompanhados pelas professoras de classe e coordenação da unidade. Os alunos brincaram no espaço de convivência das crianças e fizeram um lanche em conjunto. Em seguida, visitaram uma das casas que abrigam as crianças e adolescentes da instituição. Alunos envolvidos: 112 (Infantil II); Datas: 21 de agosto, 02 e 31 de outubro. VISITA – BALLET DE CEGOS, FERNANDA BIANCHINI: Nas visitas, percebemos uma grande integração das diferentes realidades. Na Educação Infantil, as bailarinas fizeram uma apresentação de dança para os alunos, e realizamos uma proposta de leitura de livro em Braille. Após esse momento, abrimos espaço para perguntas e respostas. As curiosidades dos alunos sobre o cotidiano de um cego foram trabalhadas previamente em sala. Alunos envolvidos: 202 (Infantil I e Infantil II); Datas: 02 de abril EXCURSÃO COM AS ALUNAS CEGAS À REPÚBLICA LAGO: Integrando os alunos do NUPS do ensino Fundamental II e Médio, professores e funcionários com as bailarinas cegas, passamos um dia e uma noite no acampamento República Lago (Leme), fazendo as atividades propostas pelo acampamento e, em cada momento, aproximando o universo dos públicos. Percebemos que horas de convívio em um local agradável amadurecem nossas percepções. Os envolvidos ficaram unidos em todos os momentos: alimentação, alojamento, banho, atividades recreativas e jogos propostos. Pessoas envolvidas: 45 (Alunos, professores, bailarinas e funcionários); Datas: 02 e 03 de maio

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Ensino Fundamental I - NUPS | PÁTIO NÚCLEO DE PROJETO SOCIAIS VISITA – BALLET DE CEGOS, FERNANDA BIANCHINI: No Ensino Fundamental I, elaboramos uma caça ao tesouro (as pistas eram em Braille), criando uma relação de dependência dos alunos de primeiros anos com as dançarinas. As crianças guiavam as bailarinas pelos espaços da Escola, e as bailarinas indicavam os próximos locais após a leitura. Para o encerramento da atividade, os alunos de primeiro ano fizeram um círculo com as bailarinas no meio e ofereceram, como forma de troca, uma apresentação musical e de percussão para as cegas. Alunos envolvidos: 126 (Primeiros anos); Datas: 02 de abril BOLO SOLIDÁRIO: Realizamos uma atividade com o objetivo de integrar os alunos dos 2ºs anos da nossa Escola com as crianças da Associação Maria Helen Drexel – AMHD. Essa Associação é uma organização civil que acolhe crianças e adolescentes, cujos direitos básicos tenham sido violados ou ameaçados, proporcionando proteção, assistência, saúde e educação, visando ao seu desenvolvimento. Nessa visita, pudemos constatar que alunos que já haviam feito uma visita no Infantil II lembraram o local e sua função social. Também evidenciamos para nossos alunos quem são os favorecidos do projeto bolo solidário e lanche solidário que ocorrem durante todo o ano letivo. A proposta dessa atividade foi subdividida em três momentos: - Conhecer e revisitar o local de convívio das crianças e uma das casas da instituição. - Integrar os públicos, através de uma troca de brincadeiras que nossos alunos estão aprendendo no projeto de série. - Lanche de confraternização e despedida. Alunos envolvidos: 100 (Segundos anos); Datas: 27, 28 e 29 de agosto ENCONTRO COM IDOSOS: Buscamos, através da visita dos quartos anos ao Lar de Idosos Irmã Alice, Guarulhos/SP, proporcionar várias vivências aos alunos. Todas as propostas, além de seu objetivo específico, também contemplavam o relacionamento dos alunos com os idosos do lar. A vivência foi elaborada e subdividida nas seguintes atividades: - Visita com o acompanhamento dos idosos às mudas plantadas na ação de mutirão realizada pelo NUPS, em outubro de 2013. - Atividade relacionada ao estudo de um gênero literário estudado em Língua Portuguesa: Memórias Literárias (entrevista). - Confecção de aviões de papel e competição com os idosos. - Lanche de confraternização e encerramento. Alunos envolvidos: 94 (Quartos anos);Datas: 06 e 08 de agosto

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Ensino Fundamental I - 1o ano | SALAS 12 e 13 CRIANÇAS EM QUALQUER CANTO, O QUE TEMOS DE IGUAL E O QUE NOS TORNA TÃO DIFERENTES?

Prof.s Aline da Silva Nicodemo, Aline Magalhães Tavares Leite, Ana Paulla dos Reis Ferreira, Andréa de Brito Salles, Anna Carolina Didier, Beatriz Votta Pellizzaro de Oliveira, Eloah Bridger Lima Pinheiro Feitosa, Fernanda Tavares de Mello Dias Barros, Giovanna de Fátima Ballarin Leandro, Gisele Isidoro de Oliveira, Joyce Kissmann Leal de Medeiros, Juliana Gonçalves da Silva, Juliana Silva Ferreira, Maria Helena Blasbalg, Maria Soledad Clari, Mariana de Almeida Lucas, Renato Epstein, Rodrigo de Azevedo Noronha, Sandra Carla Vieira Adelizzi, William Jacques Ribeiro

O Projeto de Série do 1º ano do Ensino Fundamental I “Crianças em qualquer canto, o que temos de igual e o que nos torna tão diferentes?” propõe uma discussão sobre a identidade cultural dos alunos e de crianças de outras culturas. Partindo das perguntas disparadoras “O que é ser criança?” e “Todas as crianças vivem da mesma forma?”, “saímos” pelo mundo em busca de respostas.

partes do planeta, bem como produziram materiais representativos da cultura de cada país estudado. Assim, coletivamente, pudemos observar, investigar e analisar como as crianças vivem no Brasil e em outras partes do mundo, valorizando o respeito pela diversidade cultural.

Considerando os conhecimentos prévios dos alunos, partimos da cidade de São Paulo em direção ao sertão nordestino para investigar a cultura e tradição do sertanejo. Localizamos a Fundação Casa Grande, em Nova Olinda/CE, um espaço dedicado à preservação da cultura do local. Nossa pesquisa avançou para outros lugares do Brasil e do mundo, agregando mais elementos a respeito das diferenças e semelhanças entre as crianças, ampliando o repertório dos alunos. Por meio do estudo dos diferentes modos de vida como alimentação, habitação e vestimenta, e das diferentes manifestações culturais como leitura, música, pintura, danças e brincadeiras, os alunos ampliaram seu conhecimento sobre os povos de outras

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Ensino Fundamental I - 2o ano | SALAS 22 e 23 VEM BRINCAR, CRIANÇADA!

Prof.s Adriana Borelli de Mello, Aparecida Martão Flório, Barbara Zampini Preto, Beatriz Ferreira de Lima Rocha, Bruna Guratti do Nascimento, Claudia de Almeida Boyago Priore, Claudia Hitomi de Abreu Lage Kato, Daniele Blanco Sonnesso, Denise Mandowsky, Denise Soares Angélico, Giovanna de Fátima Ballarin Leandro, Juliane Chimenti Alves Pantaleoni, Luciane Freua Gubeissi Sallum, Marina Durbano Ferreira, Renato Epstein, Rodrigo de Azevedo Noronha, Vivian Batista Gomes, William Jacques Ribeiro Partindo do Tema “Brinquedos e Brincadeiras”, eixo central do 2º Trimestre de História e Geografia, em parceria com o componente Educação Física, os alunos do segundo ano identificaram e exploraram semelhanças e diferenças, mudanças e permanências de alguns brinquedos e brincadeiras, no presente e no passado, em diferentes espaços e diferentes culturas (indígenas e quilombolas). Esse trabalho refletiu no cotidiano das crianças. Elas tiveram a oportunidade de brincar e compartilhar brincadeiras, que foram vistas ao longo do trimestre. A reflexão dos alunos mobilizou uma transformação das atividades realizadas durante o recreio de todas as séries da Escola.

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NÓS, LEITORES

Prof.s Barbara Zampini Preto, Beatriz Ferreira de Lima Rocha, Bruna Guratti do Nascimento, Marina Durbano Ferreira, Vivian Batista Gomes O livro Nós, Leitores é uma produção dos alunos do segundo ano. Eles fazem registros sobre as leituras realizadas nas aulas de biblioteca que permitem que os alunos expressem suas sensações e impressões sobre as aulas e as leituras, utilizando-se de diferentes linguagens: fotos, desenhos, produções plásticas e escritas, entre outras. Durante as aulas de leitura, trabalhamos com os alunos o desenvolvimento de um comportamento leitor, que possibilita a fruição e as apreciações diante de cada leitura. Essas impressões, após serem manifestadas, tornamse memórias, que revelam sobre os momentos que compartilhamos nas aulas de biblioteca, sobre as mensagens que guardamos de cada leitura e sobre as criações que fizemos. Por isso, convidamos vocês a reviver um pouco dessa nossa trajetória no mundo dos livros, encarando o primeiro dia de aula com a Bruxa Onilda, sendo inventores como a Malvina, desvendando o segredo d´A Menor Ilha do Mundo, brincando com as palavras nos limeriques, imaginando um mundo ideal como a Cocanha, dividindo bons momentos com a Bruxinha Zuzu, sendo bruxos por um dia e ajudando o João Esperto a encontrar um presente especial.

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Ensino Fundamental I - 3o ano | SALA 21 QUE DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS PODEMOS PERCEBER NOS BAIRROS POR MEIO DE PAISAGENS?

Prof.s Ana Alice Rocha Scandiuzzi, Ana Carolina Meyer Scramuzza, Aparecida Martão Flório, Claudia de Almeida Boyago Priore, Fabio Vieira Lucente, Gabriela Cordaro, Giovanna de Fátima Ballarin Leandro, Helena Silva Pinto do Carmo, Lais Henriques Gonçalves Torres, Maria Carolina de Sousa Ferron, Marina Salles Biella, Paula Machado Barros, Rafael Cancian Gomes da Cruz, Renata Leone Trócolli, Thais Peluzo Abreu Faleiros Soares, William Jacques Ribeiro Os sentidos são constituídos pela relação que o ser humano estabelece com o meio. Os alunos do 3º ano foram convidados a investigar as paisagens do bairro de Vila Nova Conceição e o Centro de São Paulo, por meio do olhar, do sentir e do escutar, apurando os sentidos e estabelecendo comparações entre esses espaços. As pesquisas realizadas em campo e discutidas em sala de aula permitiram a reflexão a respeito dos elementos que contribuem para a qualidade de vida dos moradores nos seus bairros. Os trabalhos apresentados reúnem as etapas vivenciadas pelos alunos durante a realização do Projeto e buscam responder à pergunta norteadora: “Que diferenças e semelhanças podemos perceber nos bairros por meio de paisagens?”

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Ensino Fundamental I - 4o ano | SALA 31 O PASSADO E O PRESENTE NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL

Prof.s Aparecida Martão Flório, Bárbara Peixoto Forte, Catarina Kim, Danielle Fontenele Martins de Oliveira, Fabio Vieira Lucente, Graziele Pozzi Freitas, Luciane Freua Gubeissi Sallum, Rafael Cancian Gomes da Cruz, Roberto Ohno, Roseli Luz Valle, Valdirene da Silva de Sousa, William Jacques Ribeiro O trabalho com as máscaras africanas surgiu a partir do estudo da cultura africana, que tinha o objetivo de ajudar os alunos a ampliar o olhar para o continente e sua cultura. Os alunos puderam entrar em contato e ampliar a sua percepção sobre a função do uso das máscaras e compreender o significado que esse objeto tem para os povos africanos. Podemos conferir o resultado desse trabalho na diversidade das máscaras dos alunos de todos os 4ºs anos, com as cores, formas e características bem particulares das fisionomias. Dando continuidade ao estudo da diversidade, formação da cultura e espaço, os alunos produziram maquetes do espaço rural brasileiro atual, mostrando representações de paisagens e atividades econômicas. No componente de Língua Portuguesa, o tema da formação da cultura e espaço brasileiros foi ampliado com a discussão sobre mudanças e permanências que ocorreram em São Paulo, por meio da produção do texto Memória Literária. As construções dos objetos tridimensionais em Arte levaram os alunos a compreender conceitos fundamentais da escultura. Em Inglês, os alunos produziram textos informativos sobre a vida marinha (folders Water World) e fizeram os folders Healthy Living, a fim de alertar as pessoas sobre a importância de um estilo de vida mais saudável. Também realizaram o trabalho sobre o “Favourite Animal”.

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Ensino Fundamental I - 5o ano | SALAS 34 e 35 POR QUE PODEMOS CONSIDERAR O CAFÉ COMO UMA ALAVANCA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO?

Prof.s Aparecida Martão Flório, Carolina Dias Inoue dos Santos, Cristiano Guastelli, Fabio Vieira Lucente, Gabriela de Cássia José, Giuliana Cardoso Tortorelli, Helena Silva Pinto do Carmo, Maria Clara Pitol Jucá, Maria Isabel Ferreira de Castro Soares, Marina Salles Biella, Mariza dos Santos Lopis Pereira, Roberto Ohno, Roseli Luz Valle, William Jacques Ribeiro

Em busca de uma resposta para essa questão problema, os alunos do 5º ano se envolveram nesse projeto, realizado em sala de aula, por meio de leituras, discussões, pesquisas e também em três saídas de estudo de campo – Jundiaí, Paranapiacaba e Santos - onde coletaram dados e vivenciaram mudanças e permanências trazidas pelo café. Ao final, produziram uma revista com notícias, textos informativos, infográficos, fotos, legendas, entre outros gêneros textuais, apresentando as mais variadas informações obtidas ao longo de todo esse estudo. A revista, além de outros produtos resultantes desse projeto, estará exposta na sala do 5º ano, na Mostra Cultural 2014, com direito a um delicioso “cafezinho”.

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ENCENANDO HISTÓRIAS

Prof.as Gabriela de Cássia José, Helena Silva Pinto do Carmo, Marina Salles Biella, Mariza dos Santos Lopis Pereira O conjunto de produções aqui reunidas apresenta diferentes formas de contar histórias, que é um conteúdo muito presente, tanto no curso de Arte quanto na Sala de Leitura. No segundo semestre, uma parceria entre essas duas especialidades resultaram em audiofotonovelas digitais, baseadas em obras de William Shakespeare. Antes disso, os alunos realizaram outras práticas cênicas, como o teatro de bonecos, inspirado em histórias do cordel brasileiro, gravado em vídeo nas aulas de Arte. Os dois trabalhos apresentados são frutos de diversos procedimentos, repletos de aprendizagens e do encontro de várias linguagens. Ao apresentar o cenário construído para as fotografias (que compuseram as audiofotonovelas digitais), bem como os mamulengos (tipo de fantoche típico da cultura do Nordeste), inspirados em personagens de nossa tradição popular, pretendemos compartilhar as etapas envolvidas na realização das produções finais, aproximando o visitante do significativo processo vivenciado pelos alunos.

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Ensino Fundamental I - Ciências | LABORATÓRIO DE QUÍMICA CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Prof.s Cristiano Guastelli, Denise Mandowsky, Rafael Cancian Gomes da Cruz O componente Ciências Naturais do Ensino Fundamental I tem como foco instigar a curiosidade das crianças, relacionada aos seres vivos e aos fenômenos naturais, promovendo a aprendizagem por procedimentos investigativos. No decorrer do ano, os alunos tiveram a oportunidade de vivenciar atividades investigativas, realizando experimentos, discussões e registros de ideias. Na Mostra Cultural, os alunos do 2º ao 5º ano apresentaram algumas dessas atividades. O 2º ano apresentou dois painéis diferentes: “A casa dos animais” e “ Os órgãos dos sentidos”; que foram produzidos como trabalhos sistematizadores do estudo. Além dos painéis, houve uma exposição dos caleidoscópios construídos pelos alunos e a apresentação do experimento “Disco de Newton”, duas atividades marcantes sobre o estudo da Luz, cores e sombra. O 3º ano demonstrou que o ar tem peso, com a exposição de balanças caseiras, construídas durante as aulas. Também foi exposto um modelo experimental, realizado para simular o efeito estufa em nosso planeta (atividades relacionadas ao tema ar), e os estetoscópios construídos pelos alunos a fim de investigar o funcionamento de nosso organismo. O 4º ano expôs um modelo experimental de como se forma a chuva, evidenciando o ciclo da água, e também foi possível observar, com o auxílio de um microscópio, um bolor - atividade realizada como parte do tema conservação dos alimentos.

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O 5º ano demonstrou como o ar entra e sai de nosso corpo, a partir do modelo de inspiração e expiração. Mostrou ainda um divertido experimento para compreender o funcionamento de alavancas, usando balanças de braços iguais.


Educação Infantil e Ensino Fundamental I - Ciências | PÁTIO CIÊNCIA NA MOSTRA

Prof.s Cristiano Guastelli, Denise Mandowsky, Rafael Cancian Gomes da Cruz

Que tal um espaço interativo de Ciências? Brincar com engenhocas? Experimentar brinquedos diferentes? Testar coisas novas? CIÊNCIA NA MOSTRA é um espaço interativo onde brinquedos e engenhocas foram especialmente pensados para o público infantil. Nesse espaço espera-se ampliar o potencial investigativo das crianças, possibilitando a experimentação e a vivência, de forma lúdica, de propostas variadas e científicas! Pesquisas recentes sugerem que um forte componente para a aprendizagem e compreensão sobre ciências se dá, para além de propostas investigativas no ambiente da sala de aula, pela vivência em espaços interativos promovidos por museus e exposições. A aprendizagem nesses espaços, a aprendizagem por livre escolha, configura-se pela possibilidade da interação e exploração de propostas diversas, que favoreçam a elaboração de perguntas e estimulem as tentativas de compreensão. Nessa forma de contato, a interação com os materiais permite que cada um se veja como um cientista experimental, levantando hipóteses e dialogando com os fenômenos presentes. CIÊNCIA NA MOSTRA, pretende assim, explorar e promover ainda mais a interação com as ciências naturais, pela vivência, surpresa e encantamento. Confiram, divirtam-se e exercitem seu lado científico!

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Apresentações / Palco | AUDITÓRIO O CORPO COMO MEIO EXPRESSIVO As apresentações ao vivo em eventos como a Mostra Cultural, aberta à comunidade da Lourenço Castanho, são experiências desafiadoras e significativas para nossos alunos e professores. Nelas, o corpo é o próprio meio de expressão, veículo pelo qual se manifestam vivências e aprendizagens artísticas ligadas à música e ao movimento. A capacidade de colocar em ação as próprias habilidades e conquistas, por meio de uma performance ao vivo, é, em nossa escola, uma construção que se inicia na Educação Infantil e percorre as diversas séries do Fundamental. Por isso, valorizamos e abrimos espaço para que todos possam “entrar na dança”. Afinal, o aplauso, o olhar generoso, a cumplicidade e o reconhecimento do público são como alimentos para essa vontade do ser humano de arriscar-se em direção à própria superação - que ela cresça junto com nossas crianças! Neste ano, contamos com algumas apresentações de Música, cujo conjunto contempla diversas faixas etárias, e, no 2º ano do Fundamental, uma elaborada na Aula do Movimento.

Música – Infantil II – Cantoria Prof.a Renata Facury

Baseada em canções significativas para os alunos, essa apresentação musical celebra as aprendizagens conquistadas por eles ao longo da Educação Infantil. Eles aprenderam a experiência rítmica e melódica, o uso da voz e do corpo em sintonia com a música, a pesquisa sonora e a identificação de parâmetros musicais. Caminhamos, dançamos, ouvimos, tocamos e cantamos muito para chegar até aqui. Viva!

Música – 1o ano Cantos de todos os cantos Prof. Renato Epstein

Nas aulas de Música, o trabalho esteve alinhado ao Projeto de Série. Assim, foram entoadas canções de povos e lugares, antes desconhecidos pelos alunos, como “A Haka Mana” da Nova Zelândia, “Hotaru Koi” do Japão e “La Bella Polenta” da Itália, valorizando e contribuindo para a investigação acerca da diversidade musical presente nos diferentes povos.

Música – 2o ano – Fanfarra Prof. Renato Epstein

Alinhadas com a temática “Brinquedos e Brincadeiras”, desenvolvida neste ano, as aulas de Música trouxeram o espírito do Brincante. Brincante é o modo como os artistas populares se autodenominam. Ao realizar um espetáculo, eles dizem que vão “brincar”. Apropriando essa ideia, ao longo do ano, exploramos as origens ibéricas, indígenas e africanas da música no Brasil. Além da ampliação do repertório musical e cultural, os alunos puderam fazer uma reflexão sobre as raízes culturais brasileiras, através de histórias, da apreciação estética e das aulas práticas (no ato de tocar, cantar, ouvir) e desenvolveram sua sensibilidade, concentração, criatividade e organização nos jogos e brincadeiras propostos. Visando a um fechamento das atividades desenvolvidas ao longo do ano, apresentamos uma performance musical itinerante, em que os alunos cantaram e tocaram instrumentos, fazendo um percurso préestabelecido, como uma fanfarra. No repertório, músicas que fazem referência às influências ibéricas, indígenas e africanas na música brasileira. Entre elas, algumas canções tradicionais como “Casa de Farinha” e “Mamãe Oxum”, “Chegança” de Antônio Nóbrega e as “Cirandas Pernambucanas” de Lia de Itamaracá.

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Movimento – 2o ano – “O corpo agora é seu brinquedo da hora” Prof. Rodrigo Noronha

PROGRAMAÇÃO 8h30 - MÚSICA – 1O ANO MANHÃ CANTOS DE TODOS OS CANTOS 9h00 - MÚSICA – 1O ANO TARDE CANTOS DE TODOS OS CANTOS Alinhadas com a temática “Brinquedos e Brincadeiras”, desenvolvida neste ano, as aulas de Música trouxeram o espírito do Brincante. Brincante é o modo como os artistas populares se autodenominam. Ao realizar um espetáculo, eles dizem que vão “brincar”. Apropriando essa ideia, ao longo do ano, exploramos as origens ibéricas, indígenas e africanas da música no Brasil. Além da ampliação do repertório musical e cultural, os alunos puderam fazer uma reflexão sobre as raízes culturais brasileiras, através de histórias, da apreciação estética e das aulas práticas (no ato de tocar, cantar, ouvir) e desenvolveram sua sensibilidade, concentração, criatividade e organização nos jogos e brincadeiras propostos. Visando a um fechamento das atividades desenvolvidas ao longo do ano, apresentamos uma performance musical itinerante, em que os alunos cantaram e tocaram instrumentos, fazendo um percurso préestabelecido, como uma fanfarra. No repertório, músicas que fazem referência às influências ibéricas, indígenas e africanas na música brasileira. Entre elas, algumas canções tradicionais como “Casa de Farinha” e “Mamãe Oxum”, “Chegança” de Antônio Nóbrega e as “Cirandas Pernambucanas” de Lia de Itamaracá.

Música – 5o ano – Bandas digitais Prof. Fábio Freire

9h30 - MÚSICA – INFANTIL II MANHÃ CANTORIA 10h00 - MÚSICA – INFANTIL II TARDE CANTORIA 10h30 - MÚSICA – 2O ANO MANHÃ FANFARRA 11h00 - MÚSICA – 2O ANO TARDE FANFARRA 11h30 - MOVIMENTO – 2O ANO MANHÃ “O CORPO AGORA É SEU BRINQUEDO DA HORA” 12h10 - MOVIMENTO – 2O ANO TARDE “O CORPO AGORA É SEU BRINQUEDO DA HORA” 12h40 - MÚSICA – 5O ANO MANHÃ E TARDE BANDAS DIGITAIS

A tecnologia é um meio interessante e vital para a música, dentro e fora da escola, e sua incorporação já é uma realidade na Lourenço Castanho. Nas aulas de Música desse semestre, os alunos se apropriaram de aplicativos musicais específicos para tablets (Garage Band e Seline Ultimate). Nesse processo, exercitaram a execução de ritmos, melodias e harmonias em instrumentos virtuais. Eles também realizaram um estudo sobre o rock, suas origens e suas variações. O repertório das apresentações realizadas na Mostra Cultural também é resultado desse trabalho, no qual foram incorporados grandes clássicos do rock universal, como Stairway to heaven (Led Zepelin), Satisfaction (Rolling Stones), entre outros.

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Graffitti | QUADRA GRAFFITTI - PAINEL COMEMORATIVO - 50 ANOS DE LOURENÇO CASTANHO

Em comemoração ao cinquentenário da Escola Lourenço Castanho a Oficina de Desenho & Graffitti do Ensino Médio produziu um mural alusivo à trajetória de nossa instituição, do país e do mundo. Esse trabalho teve início no interior da Oficina, envolvendo o professor Sylvio Ayala e seus alunos, espraiou-se com visitas ao Centro de Memória, entrevistas com as sócias fundadoras; ampliou-se com a adesão da professora Vera Helena e seus alunos do Ensino Fundamental II, e com os trabalhos dos alunos da Educação Infantil, sob coordenação da professora Claudia El Bayeh.

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Dessa forma o painel deixou de ser um produto de uma Oficina do Ensino Médio e tornou-se uma realização da escola. A concretização do trabalho se deu no evento ‘Vivência 50 anos de Lourenço Castanho’, oportunidade em que, durante dois finais de semana de setembro e outubro, alunos, professores e convidados realizaram a pintura do paredão da quadra do Ensino Médio. O resultado desse intenso trabalho está disponível para apreciação de todos na Unidade do Ensino Médio.

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Centro de Memória | SUBSOLO EXPOSIÇÃO LOURENÇO CASTANHO 50 ANOS BREVE HISTÓRIA DE UMA MEMÓRIA EM CONSTRUÇÃO: A IMPLEMENTAÇÃO DO CENTRO DE MEMÓRIA DA LC “Uma história de vida não é feita para ser arquivada ou guardada numa gaveta como coisa, mas existe para transformar a cidade onde ela floresceu.” Ecléa Bosi

A epígrafe deste texto, ainda que relacionada às histórias de vida, pode ser lida como expressão de um dos nossos principais objetivos na construção do Centro de Memória da Escola Lourenço Castanho: recuperar, organizar e preservar documentos relacionados à memória e à história da Escola para que, ao mesmo tempo, essa memória “ganhe vida” e ajude a transformar a própria instituição em que ela floresceu. Ao contrário do que se pensa muitas vezes, o papel do Centro de Memória não é arquivar ou “guardar em uma gaveta” documentos antigos da Escola, “daqueles que não servem mais para muita coisa”. A importância do Centro de Memória é preservar e dar vida a esses documentos, colocando-os em circulação, apresentando-os à comunidade escolar, publicizandoos e colaborando, com isso, com a própria escrita da história da Escola. Quais eram as práticas pedagógicas do passado? Como estavam organizadas as salas de aula? Quais eram as propostas de alfabetização de outros tempos e como elas se transformaram? Quem eram os pensadores mais lidos pela Escola, quais eram os referenciais teóricos? Como se ensinava Matemática, Português, Música e tantos outros componentes nas séries iniciais do Ensino Fundamental 1? Quais foram as primeiras saídas de estudo de campo promovidas pela Escola no Ensino Fundamental 2 e como elas estavam articuladas ao dia a dia da sala de aula? Como eram escritos os planejamentos dos cursos nos anos 1970 ou 1980? Como era visto o papel do aluno na sala de aula há 20 ou 30 anos? Como estava organizada a Orientação Educacional na Escola desde os anos iniciais da Educação Infantil? Como a Escola lidou com os desafios da formação dos jovens e a sua preparação para os exames externos depois que abriu o Ensino Médio? Como a Escola foi crescendo, ampliando os seus horizontes e inaugurando novos ciclos?

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O que mudou e o que permaneceu na Lourenço Castanho ao longo dos últimos 50 anos? Essas são algumas das perguntas que o Centro de Memória pode nos ajudar a responder e que nos levam a importantes reflexões acerca da prática em sala de aula e de como ela vem se transformando, além de nos contar um pouco da história da instituição, o que contribui para entender melhor o seu percurso, a sua trajetória, as suas marcas e os seus desafios e cenários para o futuro. A ideia é fazer do Centro de Memória um espaço aberto à visitação e à consulta de documentos e materiais por parte de toda a comunidade escolar, para que o próprio CM se constitua em um espaço de pesquisa, reflexão e debate sobre a história da Escola, sobre a história da educação e sobre a história das práticas pedagógicas na Escola. Além disso, está nos nossos planos transformar os alunos em “pequenos pesquisadores” da história da Escola, colocando-os em contato com esses materiais, levando-os a conhecer a Lourenço em diferentes tempos e contextos.


A sugestão de criarmos o Centro de Memória da Escola Lourenço Castanho veio no ano de 2010, quando tiveram início as conversas que nos levaram à renovação da proposta curricular. A assessora Maria del Carmen G. Chude nos perguntava sobre outras mudanças curriculares que teriam ocorrido ao longo da história da Escola. No entanto, essas informações estavam dispersas e muito dependentes de algumas conversas, principalmente com as quatro sócias. A partir dessa provocação, formou-se na Escola uma equipe responsável pela construção do CM. Com o auxílio de uma consultoria realizada pela Profa. Márcia Pazin, essa equipe vem trabalhando desde 2011 na implementação do CM da Escola. Recolhemos, catalogamos e arquivamos adequadamente documentos espalhados pelos diferentes prédios da Escola, demos início à digitalização de alguns deles, construímos um banco de dados online com uma plataforma para pesquisa, gravamos depoimentos para o Programa de História Oral, instituímos uma política de recolhimento dos materiais que estão sendo produzidos no tempo presente para que as próximas gerações possam conhecer o trabalho feito hoje.

exemplo, o convite feito às quatro sócias para darem os seus depoimentos ao já mencionado Programa de História Oral). Além disso, os 50 anos da Escola se aproximavam e seria essencial preparar o CM para que ele pudesse fazer parte das comemorações. Em meio a tantas mudanças da instituição, nos pareceu imprescindível resgatar um pouco das permanências da Escola para compreender as suas marcas e características fundamentais, olhando tanto para o que mudou quanto para o que permanece. É esse lugar de pesquisa, investigação e reflexão que o Centro de Memória vem ocupando na Escola, e é dessa história que convidamos toda a comunidade escolar a participar.

Outros fatores também contribuíram para fortalecer a ideia de criar um Centro de Memória: o afastamento das sócias da gestão mais cotidiana da Escola trouxe a necessidade de evitar que essas memórias se perdessem ou permanecessem dispersas (daí, por

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