Manual de processos graficos

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PROCESSOS G R A F I CO S Luana Marques

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TIPOS DE PAPEL ............................... pag. 6 PROCESSOS DE IMPRESSÃO .......... pag. 13 ACABAMENTOS ............................... pag. 47 CHECK LIST ..................................... pag. 75 GLOSSÁRIO .................................... pag. 81

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Os registros pré-históricos de desenhos e sinais nas pedras e cavernas foram o início de uma história contínua que retrata a cultura e os hábitos de cada sociedade. Na Antiguidade, o povo egípcio desenvolveu uma forma de utilizar o junco (papiro), ensopando-o com água e sovando até obter uma forma de pergaminho, com espessura semelhante a um tecido. Mas o papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: misturando cascas de árvores e trapos de tecidos. Depois de molhados, eram batidos até formarem uma pasta. Esta pasta, depositada em peneiras para escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel. Os árabes assimilaram a técnica e a espalharam na Península Ibérica, quando a conquistaram (isto se iniciou lá por 1300). Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então. Com a invenção da “imprensa”, permitindo a impressão por linotipos em papel, a disseminação da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e corriqueiro.

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Acetinado: melhor impressão de tipos e ilustração. Apergaminhado: qualidade superior, imita o pergaminho. Bouffant: leve, fofo e áspero, utilizado para impressões de livros. Bristol: cartão de boa qualidade, utilizado para cartões de visita, convites, etc. Bíblia: ou também Papel-da-Índia, opaco, extremamente fino e resistente, utilizado em bíblias e obras muito grandes para diminuir o volume Jornal: Papel de baixa qualidade, deve ser usado em apenas rotativas de jornal. Imprensa: É um papel jornal melhorado, apresenta alguns problemas na impressão em policromia, mais utilizado em folhetos de baixíssimo custo. H.D. (Heavy Duty): Possui certo grau de resistência à tração. Utilizado para embrulhos, confetes, serpentinas, etc. Seda: Papel macio utilizado em guardanapos e revestimento de produtos durante o empacotamento. Papel-da-China: Fabricado com a casca do bambu, aspecto sujo, mas macio e brilhante, usado em tiragem de gravuras. Papel Japonês: ou papel-de-arroz, branco ou pouco amarelado, se6


doso, espesso, transparente, frágil, utilizado em gravuras. Pergaminho: Faz lembrar o pergaminho, frequentemente utilizado para capas de volumes. “Papel Moeda”: É uma amálgama de papéis diferentes. Ou seja, são papéis diferentes que são combinados para fazer um só (neste caso, para fazer o papel usado no dinheiro). E, esse tipo de papel não é encontrado em lugar nenhum para comprar. Os motivos são óbvios. Offset: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia. Offset Telado: Suas características são textura e gofrado (papel texturizado ou gravado em relevo). Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias. Pólen Ristic: Papel com um toque rústico e artesanal. Pólen Bold: Papel com opacidade e espessura elevada. Offset Policromia: É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro. Pólen Soft: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prol ongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais. Alta Print: Papel offset “top” de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade.Produzindo através do processo “soft calender on-machine”, oferece a melhor qualidade de impressão e definiçõesde imagens. 7


Couché: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dá aspecto encorpado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos. O papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo vem do francês “Couché” (camada). É necessário distinguir couché de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couché, a camada de branco desfaz-se. Couché L1: Papel com revestimento Couché brilhante em um lado. Policromia Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes. Couché L2: Papel com revestimento Couché Brilhante nos doislados. Policromia Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes. Couché Monolúcido: Papel com revestimento couché brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, outdoors, base para laminação e impressos em geral. Couché Matte: Papel com revestimento couché fosco nos dois lados. Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte. Couché Textura: Papel com revestimento couché brilhante nos dois lados, gofrado (texturizado ou gravado em relevo), panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos. Couché Textura Skin: Papel com revestimento couché texturizado nas duas faces imitando casca de ovo.

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Couché Textura Panamá: Papel com revestimento gessado, texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho. Couchés Especiais: Couché Cote: Papel branco revestido com camada gessada de alto brilho “Cast Coated”, sendo o verso branco fosco. Duplex Cote: Cartolina branca revestida com camada gessada de alto brilho “Cast Coated”, sendo verso branco fosco. Color Cote: Papel revestido com camada gessada de alto brilho “Cast Coated” em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco. Pearl Cote: Cartolina perolada. Doblecote: Papel branco, revestido com camada gessada de alto brilho “Cast Coated” em ambas as faces. Gofracote: Papel branco revestido com camada gessada de alto brilho “Cast Coat” gofrado (texturizado ou gravado em relevo) nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco. Lamicote: Cartão laminado com poliéster metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco. Metalcote: Papel “Cast Cote” metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco. • Aplicações da linha Cote Aplicações técnicas de acabamento em móveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendários, capas (de balanços, discos, livros, relatórios, revistas e talões de cheque), cardápios, cartazes, cartões em geral, catálogos, convites em geral, displays em geral, divisórias de agendas e relatórios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas médicas, papel de presente, pastas, posters, 9


provas de imp ressos, reproduções de telas de pintura e revestimento para forração de embalagens de micro ondulados. Film Coating: Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché. Top Print: Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais. Opaline: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas. Vergé: Suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado para impressão: offset, tipografia, relevo, entre outros. Suas aplicações são para papel de carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita, formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros. Color Plus: Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, maladireta, formulários contínuos, entre outros. Super Bond: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norteamericanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se estendeu depois aos papéis de carta com 10


bastante cola, relativamente leves e constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes, talonários e serviços gerais de escritório. Flor Post: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos. Cartolina: É intermediária entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180gr ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. Cartão Grafix: Cartão de massa único, ideal para policromia. É indicado para capas e permite plastificação. Capa texto: Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros. Cartão duplex: Cartão que apresenta diferentes cores, acabamentos ou composições nos dois lados; de um pasta mecânica e do outro cobertura gessada. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envasamentos automáticos e pastas. Cartão triplex: Cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura gessada. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletroeletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays e laminações em micro ondulado.

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Papel Kraft: Papel muito resistente, em geral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas. Micro Ondulado: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados. Papeis Reciclados/Importados: Esses papéis são reciclados, constituindo-se de 50% de papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante varia de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-consumidos variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros se utilizam de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário tum resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser. Papel Canson: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações. Papelão: Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais resistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.

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É um processo de impressão direta, que utiliza fôrma flexível relevográfica e tintas líquidas (à base de água ou solvente) de secagem rápida. Suas características básicas são: Forma relevográfica flexível; Secagem da tinta por evaporação do solvente ou polimerização através de radiação UV (Ultravioleta); Impressão direta; Impressão de todas as cores em uma única passagem; Durabilidade da fôrma em função do material utilizado em sua confecção e do suporte a ser impresso. Apresentam baixo custo. A matriz em fotopolímero dura acima de 1.200.000 cópias dependendo das condições das máquinas impressoras e também de outras variáveis, como aspereza do substrato, agressividade dos solventes etc. A retícula utilizada é semelhante à do processo offset, porém negativa. O sistema de impressão flexográfica é muito versátil, permitindo a impressão sobre os mais variados substratos, tais como: papel, plásticos, ráfia, papelão ondulado, cerâmica, em uma vasta gama de aplicações:

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• Editorial (jornais, tablóides, listas telefônicas); • Embalagens - o maior crescimento da flexografia encontra-se no ramo de embalagens flexíveis (celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliéster, alumínio, papel, papelão ondulado); • Papéis para presente • Cortinas para box de banheiro • Toalhas de papel • Faixas promocionais • Copos descartáveis • Papel pautado • Cerâmica • Tecidos Em relação ao tamanho do material a ser impresso, se for uma máquina de “banda estreita”, o material pode ter até 500 mm; se for “banda larga”, acima dos 500mm. Atualmente existem máquinas flexográficas com 2400 mm, porém só trabalham com “traços”. Podem ser impressas até 10 cores de uma só vez, ou 9 mais uma estação para verniz.

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Em produção gráfica, a impressão digital é um método de impressão no qual a imagem é gerada partir da entrada de dados digitais direto do computador para a impressora. É vulgarmente conhecida pelo nome da máquina Xerox, tendo uma diferença entre o xerox e a impressão digital: a entrada de dados é realizada digitalmente, ou seja, via arquivos de dados, e não pela reprodução de um original em papel. Forma geral, conhecidas como impressoras a laser. Hoje, equipamentos de impressão digital de grandes formatos contam com resoluções de até 2400dpi´s e imprimem gráficos e textos com nitidez. Aplicação : • impressão sob demanda • dados variáveis • impressos de pequena tiragem Vantagens e Desvantagens: • Ausência de custos fixos: para uma cópia ou para mil, o preço por cópia é em tese o mesmo. • Prazos menores requeridos para a produção. • Qualidade da impressão: ainda que satisfatória, ela é inferior a processos como o offset e a rotogravura. Em geral, elas apresentam falhas. • Vivacidade dos tons: restritos tanto por conta da menor faixa de tonalidades permitida pela própria natureza do toner. • Gerenciamento de cores bem mais complexo. Tal se deve não exatamente a deficiências tecnológicas, mas à falta de familiaridade dos 16


operadores. É fundamental realizar teste de impressão antes da produção da tiragem. • Restrições de suportes: as impressoras digitais aceitam apenas papel emgeral, não revestidos (sulfite ou offset), com baixo rendimento em couché. • Área de produção restrita aos formatos A4 e A3.

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São tintas especiais, a base d’água com pigmento mais polímero sensível a luz UV que reagem e secam através de uma lâmpada de alta potência, passando para o estado sólido instantaneamente. A impressora, através de suas cabeças de impressão, efetua disparos de tinta em um determinado substrato onde simultaneamente é emitida uma adiação através das lâmpadas de luz ultravioleta (UV), que podem ser halogenas ou leds - dependendo do fabricante - direcionado ao material impresso, causando uma reação química e secando a tinta instantaneamente no material desejado. A impressão pode ser feita em vários substratos, são eles, MDF, PVC, cerâmica (azulejos), cartão, papelão, offset, couché, acrílico, etc. Outra vantagem é que esse processo não agride o meio ambiente. É um processo eficiente e rápido, indicado para situações de emergência. Outras características são a durabilidade, pois não molha, amassa ou rasga. E ainda possibilita a utilização de verniz localizado.

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Litografia ou Litogravuras é um tipo de gravura. Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Ao contrário das outras técnicas da gravura, a Litografia é planográfica, ou seja, o desenho é feito através do acúmulo de gordura sobre a superfície da matriz, e não através de fendas e sulcos na matriz, como na xilogravura e na gravura em metal. Etapas do Processo A técnica da litografia pode ser dividida em quatro etapas básicas: Limpeza: Antes de mais nada é necessário apagar a imagem anterior desenhadana pedra, para que não haja interferências no seu desenho. Desenho: A segunda etapa é desenhar sobre a pedra com materiais ricos em gordura, mas antes é necessário traçar uma margem de tamanho variado, com goma arábica. Entintagem: Depois de o desenho estar pronto, e seco, caso tenha sido utilizada uma tinta aquosa, partimos para a acidulação e entintagem, evitandoque esta se espalhe pelas áreas brancas, descaracterizando o desenho. Impressão: A espessura da pedra deve ser de pelo menos 5 centímetros, para evitar rachaduras. O papel(ou outro material) é colocado sobre a pedra, de maneira alinhada. Usa-se uma prensa manual própria para a litografia, a pedra é colocada sobre a superfície plana da prensa que desliza sob a pressão de uma trave.

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O offset é um sistema de impressão do tipo planográfico, no qual os elementos de imagem estão gravados sobre uma superfície macroscopicamente plana. O princípio básico da impressão offset é a incompatibilidade recíproca entre a água e substâncias gordurosas, de modo que as zonas impressoras sobre a fôrma atraem a tinta gordurosa (lipófilas) e repelem a água, e as zonas não-impressoras fazem o contrário (hidrófilas). Uma tradução literal de offset seria fora de sede, fora do lugar devido. Na prática significa a impressão indireta, em que a matriz não tem contato com o suporte que vai receber a imagem. Basicamente a impressão offset se dá em 3 ou 4 passos: geração de um fotolito a partir de um arquivo digital; a gravação da chapa metálica que servirá de matriz de impressão; passagem da imagem para a blanqueta e finalmente, passagem da blanqueta para o papel. Vantagens e Desvantagens Permite a utilização de grande variedade de papéis, porem é bastante poluente. Pode ser utilizado para imprimir sobre suportes plásticos e metálicos, perdendo para o sistema rotográfico na qualidade de reprodução de embalagens flexíveis e de revistas, particularmente em tiragens acima de 500 mil unidades pela dificuldade de manter um equilíbrio água/ tinta constante ao longo de uma tiragem expressiva.

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A impressão offset seco não utiliza um mecanismo umedecedor. A área de contragrafismo da chapa é feita de uma borracha de silicone, que repele a tinta sem precisar de água. Como não é necessário obter o equilíbrio correto entre água e tinta, esse método requer menos tempo de preparação. Há baixo ganho de ponto e o processo é menos agressivo ao meio ambiente, uma vez que não há o uso e descarte de produtos químicos na solução umedecedora. A secagem é feita por raios UV.

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É a impressora offset cuja chapa, pré-montada no cilindro da chapa, é copiada a partir de dados digitais sob o comando de um computador. Ela elimina algumas etapas, principalmente na geração de fotolitos. Na impressão offset digital o fotolito não existe mais. As informações são gravadas direto na chapa. Possibilidade de encomendar somente a quantidade que o cliente necessita, reduzindo os custos, tem a mesma qualidade offset com a versatilidade e a agilidade das impressoras digitais. Ideal para médias e pequenas tiragens, imprime frente e verso simultaneamente e separa trabalhos, facilitando o acabamento. Possibilidade de personalizações em textos e imagens com dados variáveis e tem os mesmas acabamentos do offset convencional.

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Gera imagens a partir de um padrão de pontos empapel com revestimento especial. Podem ser até 50 vezes mais rápidas que as plotadoras de penas, porém com custo maior. Suas vantagens em relação a plotter de jato de tinta é a melhor definição dos impressos e a maior velocidade dos equipamentos. A plotter eletrostática é empregada para a produção de projetos em grandes formatos que exigem maior qualidade de resolução das imagens (em geral até 400 dpi) e, principalmente, grande resistência a intempéries. É utilizado para a confecção de painéis gigantes de publicidade fixados em laterais ou fachadas de prédios, com imagem em com mais de 400dpi, letreiros e backlights, banners, displays, faixas e outros impressos promocionais também são aplicações deste processo

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Processo de impressão direto que emprega uma matriz cilíndrica em baixo relevo. O cilindro é imerso em tinta, o excesso raspado por uma lâmina e a imagem transferida para o substrato. Devido à sua característica de gravação, a rotogravura apresenta imagens reticuladas. Rotogravura é o processo escolhido para longas tiragens e de elevada qualidade de impressão. Cerca de 3 bilhões de cópias de revistas feitas em rotogravura são produzidas em um ano. Os suplementos de domingo de muitos jornais e revistas também são impressos com rotogravura. Muitos catálogos são impressos com rotogravura. Aplicação : • embalagens de alta tiragem • revistas de alta tiragem • imprime sobre qualquer tipo de substrato desde que seja flexível (papel, alumínio, PE, PP, PET, celofane, filmes plásticos perolizados, metalizados, brancos, transparentes, opacos, translúcidos, dourados, âmbar etc...) • Também imprime padrões em papel para fórmica e padrões para heat transfer em tecidos. • Altíssima velocidade e qualidade de impressão. • Utilizada em embalagens flexíveis e semirígidas - como é o caso de caixas de sabão em pó, por exemplo. Os cilindros de impressão possuem um custo elevado em relação a outros processos de impressão (como flexografia e offset). No entanto, tem duração em torno de 10.000.000 cópias, e possibilitam a remoção da camada de cromo para aplicação de uma nova, aumentando sua vida útil. 30


No Brasil, há grandes empresas dedicadas à Rotogravura para embalagens como: Dixie-Toga, Inapel, Empax, Converplast, Embalagens Diadema, Santa Rosa, Felinto e Zaraplast para se mencionar apenas algumas. Já no mercado editorial há apenas a Editora Abril que tem como principal produto impresso em rotogravura a revista Veja.

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Router é uma máquina de impressão 3D. O processo mais comum de router é o de corte, contudo pode imprimir pelo processo de transferência térmica. É um método muito utilizado na produção de sinalização, tem como diferencial uma câmera CCD que “escaneia” pontos de referência no material a ser cortado e calcula exatamente o local de corte, vinco ou fresa. Executa corte, plotagem, perfuração, vinco e meio corte.

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Serigrafia (silk-screen) é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A “gravação” da tela se dá pelo processo de fotossensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotossensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotossensível que foi exposta a luz. Aplicação • diversos tipos de materiais : papel , tecido, plástico, cerâmica, vidro, metal , couro, etc. • indústria elétrica, eletroeletrônica, brinquedos, brindes em geral, embalagens, calçados e outros. • pequena e média tiragem A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica. Seu princípio básico é relacionado frequentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).

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Talho Doce ou Intaglio é uma técnica de impressão na qual a imagem é entalhada em uma superfície. Normalmente, são usadas placas de cobre ou zinco e as incisões são criados por técnicas especiais. O trabalho ainda é bastante artístico e a técnica do profissional gravador é de extrema importância. Características do Processo Na impressão, a superfície entalhada é coberta de tinta, e esfregada vigorosamente com um pano ou papel especial para remover a tinta da superfície, deixando-a limpa e a tinta depositada somente na incisão (entalhe). O suporte a ser impresso (papel) é colocado na parte superior e um rolo aplica uma forte pressão no papel contra a placa, transferindo a tinta para o papel. Talho Doce foi usado extensivamente para impressão de revistas de alta qualidade, tecidos e papéis de parede, hoje é usado amplamente na impressão de papel-moeda (dinheiro), notas, passaportes, documentos notariais (cartórios), selos alto valor, etc.

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Impressão indireta e encavográfica (baixo-relevo), que consiste na transferência de tinta do clichê (matriz) para a peça a ser decorada através do tampão. A tampografia pode ser usada para imprimir em diferentes peças e materiais como, por exemplo, plástico, alumínio, silicone, entre outras. Aplicação • indústria elétrica, eletroeletrônica, brinquedos, brindes em geral, embalagens,instrumentos de medição, ótica, calçados, indústria automobilística, relógios e outros. • peças compostas de termoplásticos, termofixos, metais,vidros, madeiras, couro etc., • impressões em superfícies planas , irregulares, côncavas, convexas e em degraus • média e alta tiragem

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Impressão termográfica refere-se a duas variações de impressão, sendo que ambos dependem de calor para criar as letras ou imagens em uma folha de papel. Térmica direta É quando o papel é revestido com um material que muda de cor quando aquecido. Utilizado em modelos mais antigos de aparelhos de fax e na maioria dos recibos de lojas. O objetivo é imprimir etiquetas, recibos, código de barras, extratos, entre outros. Imprime somente em papel térmico pois ele é impregnado com uma substância química que muda de cor quando exposto ao calor, quando a matriz é aquecida acima de seu ponto de fusão, o corante reage com o ácido, muda para a forma colorida e esta é então conservada quando a matriz torna a se solidificar com a suficiente rapidez Transferência Térmica Consiste em depositar por meio de calor emitida pela impressora certa quantidade de tinta termo fusível sobre um receptor. Permitem imprimir com elevado nível de qualidade sobre todos os tipos de suporte, desde o papel comum ao sintético. Estas impressões se revelam muito resistentes às manipulações, fricções, térmicos, químicos ou climáticos. Adequada para a impressão de etiquetas em meio industrial. Possui aplicações muito diferentes: desde a solução econômica com curta duração de vida, até à solução durável e altamente resistente.

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É um método de impressão direto em alto relevo, de baixo custo, que utiliza como matriz tanto tipos (peças fundidas : letras , números , caracteres especiais), como clichês para desenhos ou fotos. Aplicação : • cartões de visita , convites , cartões comemorativos , notas fiscais , talões de pedidos , etc.. • impressos de pequena tiragem Características do Processo É composta de pequenos tipos colocados em uma grade que os mantém na ordem desejada. Tipos: carimbos reaproveitáveis com letras e símbolos diversos, que podem ser padrão ou feitos sob encomenda. Matriz Tipográfica: A matéria-prima mais utilizada é o zinco. Modernamente, usam-se clichês de borrachas sintéticas e fotopolímeros. Os tipos de metal são feitos a partir de matrizes específicas para cada corpo, com variações de desenho para diferentes tamanhos. Fabricação dos clichês: o negativo é exposto sobre uma placa de zinco sensibilizada. Esta placa será gravada com ataque de um ácido que irá corroer as partes não expostas pela luz que atravessou o negativo. Com a corrosão provocada pelo ácido, a placa apresentará partes altas e partes rebaixadas.

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Vantagens e Desvantangens Utilizada atualmente para a produção de impressos simples, populares e de uso generalizado, como, por exemplo, santinhos, circulares, notas fiscais, ingressos de shows, etc. Também faz cortes e vincos, usando tipos especiais com lâminas. Possui custo unitário baixo, porém não permite desenhos detalhados ou impressões delicadas. Gradativamente substituída por métodos mais modernos e precisos.

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É um processo de impressão relevográfico, em que uma superfície é entalhada. Sobre essa surpefície é passada então uma camada de tinta, e, por fim é posicionado o substrato a ser impresso, e precionado contra a superfície, gerando então, a xilogravura. Existem dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio (também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé) a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco. Pode-se descrever a xilogravura como uma espécie de carimbo. Em seu processo, uma gravura é entalhada na madeira com auxílio de objeto cortante e, na sequência, utiliza-se um rolo de borracha embebida em tinta, que penetra somente nas partes onde está a gravura (entalhe). Então, a parte em que fica a gravura é colocada em contato com a superfície a ser ilustrada. Após alguns minutos, retira-se a madeira, que deixa a imagem impregnada no local. Esta técnica é também chamada de impressão em alto relevo e pode ser feita à base de linóleo (linoleogravura) ou qualquer superfície plana, também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino Borges, tem utilizado em seus trabalhos.

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acabamento abrange vários processos que dão o toque final a um projeto depois que o suporte foi impresso. As técnicas de acabamento também podem proporcionar funcionalidade a um design, e ainda fazer parte do formato de uma publicação. Por exemplo, um corte especial altera o produto físico, mudando sua forma ou criando uma abertura pela qual outras partes da publicação podem ser vistas.

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O refile é conhecido como aqueles cortes feitos na borda do papel necessários para a finalização do impresso. Ele pode ser realizado em diversas etapas da produção. Por ser uma etapa básica e necessária para a qualidade final do impresso, o refile sequer é mencionado no item acabamento dos pedidos de orçamento, por isso não acarreta nenhum valor a mais esse acabamento. Ele pode ter quatro funções, de acordo com a etapa na qual ocorre. Logo após a saída da impressora, é utilizado para primeiro eliminar as margens e marcas de impressão, como marca de corte e sangria, reproduzidas na folha de entrada em máquina. Pode ser feito também o refile em lâminas (folhas) soltas, para separar as diversas unidades impressas (corte linear) e deixá-las do mesmo tamanho, em impressos paginados, como livros, revistas, jornais, para deixar as folhas iguais, pois feito a encadernação dos cadernos ou dobradura, as folhas podem estar de tamanhos diferentes. E por fim para definir o formato definitivo do impresso, já na etapa final do acabamento. No caso de impressos paginados, é aplicado o refile trilateral: as páginas são refiladas simultaneamente nos seus três lados, igualando toda a tiragem. Para isso, é utilizada uma guilhotina própria, denominada guilhotina trilateral.

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Há atualmente diversas máquinas multifuncionais que realizam vários tipos de dobras, sendo as mais comuns as paralelas (viradas para o mesmo lado), as sanfonadas (viradas para lados diferentes, alternadamente) e as cruzadas (uma dobra sobrepõe a outra,ortogonalmente). Alguns outros exemplos são as páginas desdobráveis, em que para abri-las o painel extra é estendido horizontalmente. A folha deve ter um tamanho ligeiramente menor do que o da publicação para caber confortavelmente em cima, que se estende verticalmente quando aberta. Também temos a dobra-janela, que é uma folha com quatro painéis disposta na publicação de modo que os painéis da esquerda à direita sejam dobrados para dentro e se juntem na lombada sem se sobreporem. Alguns tipos de dobras exigem compensações de tamanho, como as abaixo:

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O processo do vinco é bem simples. Ele é aplicado ao papel para facilitar seu manuseio ou a realização de dobras. Por exemplo, no primeiro caso, ele é utilizado principalmente em capas de brochuras com lombada quadrada, por exemplo de livros, permitindo a abertura da capa sem forçar o papel, sem fazer com o papel dobre ou estrague a encadernação do mesmo. Pode ser usado também em papéis de maior gramatura, quando queremos fazer um material específico, como, por exemplo, um folder com 3 dobras, é necessário que seja vincado a folha, para que as dobras fiquem bem marcadas e o papel não se “quebre”.

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O corte especial é um processo que utiliza uma faca de aço para cortar uma parte específica de um design. Essa técnica é usada principalmente para fins decorativos e para realçar a apresentação visual de uma peça. Em geral, é um recurso muito usado na confecção de embalagens, que necessitam de cortes específicos que realizem a produção das abas e de todo o fechamento que a embalagem necessita. Pode ser usado também como recurso expressivo para a valorização de layouts, inclusive com a inclusão de formas vazadas no papel, como por exemplo, em cartões de visita, folders, cartazes. Trata-se de um acabamento caro, pois é necessária a fabricação de uma lâmina de aço com o formato desejado, e único, que é fixada sobre um suporte de madeira: a faca de corte. A lâmina atua por pressão sobre os impressos, realizando o corte desejado simultaneamente sobre várias unidades.

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Em geral é a última etapa do acabamento de impressos paginados. As escolhas de encadernação têm influência direta na durabilidade de uma publicação; a encadernação com costura ou a encadernação com cola são métodos mais duráveis do que a encadernação sem cola, por exemplo. As revistas populares têm uma vida útil curta e por isso costuma-se utilizar a encadernação grampeada ou encadernação sem costura, pois são métodos mais baratos cuja durabilidade não é relevante para o formato. Se uma publicação será constantemente consultada, como os manuais por exemplo, a encadernação com garra inglesa ou a encadernação com espiral são as mais apropriadas. Pode ser classificada em cinco tipos: • Canoa (ou dobra-e-grampo, ou encadernação a cavalo): é a forma mais simples, rápida e barata para a confecção de brochuras. Os cadernos são encaixados uns dentro dos outros, sendo reunidos por grampos na dobra dos formatos abertos. • Lombada quadrada (ou brochura sem costura): Utilizando adesivo térmico (hot melt), dá uma aparência um pouco mais sofisticada, por criar uma lombada. O processo é em geral aplicado em equipamento com uma fresa que faz pequenas incisões no dorso da publicação, nas quais penetra a cola derretida. • Com costura e cola: As folhas de cada caderno são unidas por costuras na dobra do formato aberto e só então os cadernos são reunidos, lado a lado, com o uso da cola. Mais resistente (manuseio) e de custo maior, adequada para impressos com mais de 200 páginas (múltiplos de quatro), que exijam apresentação mais nobre.

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• Com tela: de maior custo e o mais resistente de todos, esse tipo de encadernação inclui, além da costura, a aplicação de uma tela para reunir todos os cadernos, juntamente com a cola. Usado em edições de luxo e em volumes grandes destinados a intenso manuseio (dicionários, bíblias etc.). Número de páginas múltiplo de quatro. • Mecânica: Relativamente barata, consiste na reunião das páginas pelo encaixe

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A tinta tipográfica é substituída por uma espécie de película, em forma de fitas ou folhas de celofane, com a cor de acordo com a exigência do trabalho. A película é colocada junto com uma camada de adesivo, que é prensada através de uma matriz sobre o suporte. Essa matriz é um clichê em metal ou em fotopolímero, que é pressionado contra o suporte em alta temperatura, para conseguir prensá-lo. A tinta utilizada, a película, através do calor, aderindo por pressão ao papel ou outro suporte. Existe a estampagem plana que é mais básica e cria um leve relevo sobre a superfície e, em geral, nenhuma marca de relevo no verso do suporta. Também existe a estampagem em vários níveis, onde o clichê é criado com vários níveis e texturas que podem produzir um design elegante. Também chamado de Hot Stamping Esculpido, essa técnica de impressão fornece resultados mais sofisticados, mas é mais cara.

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Também chamado de termografia é um processo de custo alto, que produz imagens e textos em relevo através do uso de calor, o resultado é uma textura espessa, com efeito tátil. Seu princípio consiste na cobertura de uma na camada de tinta úmida com um pó termoplástico que quando aquecido torna-se um líquido homogêneo,quando resfria, o líquido solidifica-se deixando um relevo sólido sobre a área impressa. Pode ser aplicado em detalhes finos com alta definição. O relevo americano aumenta o impacto do impresso dando uma aparência de exclusividade e alto valor.

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Plastificação Seu principal objetivo é o aumento da durabilidade do impresso. O papel já impresso, sobre o qual é aplicada por calor e pressão o para ser feita a plastificação, recomenda-se ter entre 120 g/m² à 500 g/m², podendo ser feito com muito cuidado com papeis de 75 g/m² à 120 g/m², podendo causar enrugamento e o surgimentos de bolhas de ar. Não é recomendável no caso do uso de tintas metálicas, como quinta cor ou hot stamping, e de papéis ásperos com grandes chapados. Laminação Fosca Recurso com o objetivo e efeito semelhante ao da plastificação, porém com maior aderência. A laminação fosca tem sido largamente utilizada por propiciar um acabamento discreto, resistente, elegante e de baixo custo (BOPP). Tende a diminuir a vivacidade das cores e a prejudicar a definição de elementos pequenos e detalhados (como letras abaixo de corpo 8).

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Verniz é um composto incolor aplicado a materiais impressos para proteger o suporte contra desgaste, manipulação ou resíduos, ou para aprimorar a aparência visual de um projeto e seus elementos. Há três tipos de acabamento em verniz - brilhante, fosco e acetinado - e, embora não estritamente um verniz, o revestimento UV (ultra-violeta) também pode ser utilizado para dar um toque decorativo a um projeto. Verniz offset possui objetivos e efeitos semelhantes ao da plastificação, porém com maior aderência e maior diversidade de insumos para o revestimento. A laminação fosca tem sido muito utilizada a partir dos últimos anos do século 20, por propiciar um acabamento discreto, resistente, elegante e de baixo custo. No entanto, ela tende a diminuir a saturação das cores e a prejudicar a definição de elementos pequenos e detalhados. É um recurso muito usado para melhorar a qualidade dos impressos, proporcionando o brilho, a lisura e o avivamento das cores, e ao mesmo tempo aumentar a resistência do suporte a luz e ao calor. O verniz offset é o mais barato, e é caracterizado por ser uma impressão adicional realizada com a matriz semelhante à usada na impressão das tintas desse mesmo impresso. Esse verniz causa amarelamento e tem baixa resistência, porém é um recurso barato, simples e rápido. Desse tipo, existem as seguintes variações: Brilhante (Gloss); um verniz brilhante que reflete a luz e é frequentemente utilizado para realçar a aparência de fotografias ou outros elementos gráficos em brochuras, pois aumenta a nitidez e a saturação das imagens. Fosco (Mate); em páginas com muito texto para difundir a luz, reduzir o brilho e assim aumentar a legibilidade. Fornece um acabamento liso mas sem brilho para a página impressa. 64


Acetinado (sedoso); Um verniz acetinado é uma opção intermediária entre o verniz brilhante e fosco, fornecendo algum realce mas não tão opaco quanto um acabamento fosco. Neutro; A selagem de máquina é a aplicação de um revestimento básico, quase invisível, que impermeabealiza a tinta de impressão sem afetar a aparência do trabalho. É muito utilizado para acelerar a sacanagem de publicações urgentes (como folhetos) em papéis foscos e acetinados, sobre os quais as tintas secam mais lentamente.

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Diferentemente do verniz offset, tem custo elevado devido à necessidade de uma matriz especifica em nylonprint e uma estufa com luz ultravioleta. Esse recurso é vastamente utilizado apenas em alguns elementos gráficos impressos sobre papel fosco dando destaques aos mesmos, ou como forma de impressão sob fundo homogêneo, criando a imagem através do brilho e textura do verniz e pela cor da tinta. Esse acabamento valoriza o material com seu brilho e lisura, dando um aspecto mais sofisticado, sendo ousado e discreto ao mesmo tempo. Sua variações consistem em: UV totalmente sangrado; o tipo mais comum de todos os vernizes UV. Produz alto brilho. Verniz UV de reserva; é aplicado para destacar áreas discretas de um projeto impresso, tanto visualmente como por meio de uma textura diferente. O efeito do verniz UV de reserva pode ser maximizado se aplicado sobre uma impressão laminada fosca. Verniz UV de reserva texturizado; as texturas podem ser criadas com o verniz UV para proporcionar uma qualidade tátil a um projeto impresso. Os exemplos de efeitos de verniz UV texturizado incluem textura de areia, couro, pele de crocodilo e relevo. Perolado; verniz que reflete sutilmente inúmeras cores para produzir um efeito luxuoso.

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Relevo seco, alto-relevo e baixo-relevo é um design estampado em um suporte com tinta ou laminado metálico, o que resulta em uma superfície tridimensional, elevada, decorativa ou texturizada que destaca determinados elementos de um projeto. Geralmente, um suporte de papel com uma maior gramatura é melhor para a aplicação de impressão em alto-relevo (ou baixo relevo) do que os suportes mais finos.

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O processo de gofragem é uma forma de texturizar papeis lisos. Envolve uma matriz em alto relevo, montado sob o suporte a ser estampado, e uma contra-matriz em baixo relevo que se encaixa à primeira, e após pressionadas uma contra a outra produzem uma imagem em alto-relevo no suporte. Pode ser feita a quente ou a frio e não se utiliza de tinta.

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Serrilhado consiste em pequenos cortes no papel ajustados e usados para a produção de elementos destacáveis, como canhotos, cartões-resposta, tickets, entre outros mais. É utilizado também como etapa preliminar para dobradura em papeis de alta gramatura. Feito em equipamento próprio para o processo. Temos também o picote, que pode ser feito através de serrilha ou por uma faca especial, com uma lâmina específica para picotes. Também é utilizado para itens destacáveis, sendo seu destaque comumente mais eficaz do que o produzido pelo serrilhado.

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Processo especial para imprimir sobre as bordas externas cortadas do miolo de uma publicação. Esse processo tem suas origens na douração, técnica que aplicava ouro ou prata às páginas de um livro para protegê-los, mas que atualmente é mais utilizada para efeitos decorativos.

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E

sse checklist ajuda a lembrar diversos pontos que devem ser verificados antes de mandar seu arquivo para a impressão e tem a intenção de conseguir uma impressão perfeita, ou pelo menos minimizar ao máximo erros que possam ocorrer no processo.

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Jamais utilize arquivos de imagens, preenchimentos ou contornos em RGB O processo de impressão gráfica offset ou flexografia utilizam o sistema de cores CMYK (em português C Ciano, M Magenta, Y Amarelo e K Preto, que são as cores substrativas). Para realizar a impressão as cores em RGB (R Vermelho, G Verde, B Azul) são convertidas pelo software automaticamente para CMYK, e essa conversão não é fiel, pois a gama de cores alcançada pelo RGB é bem maior que no CMYK. Por isso quando você mandou aquele material com um azul royal lindão em sua tela, ou aquele verde limão vivo, se surpreendeu ao receber um impresso roxo e outro com um verde inexplicável que deu vontade de chorar. Outro defeito comum causado pelo RGB é o desencaixe de cores em textos pretos com fontes pequenas. Para evitar o problema peça uma dica para sua gráfica para configurar o perfil de cores do seu software. Dica: O Azul Royal e o Verde Limão não podem ser convertidos com fidelidade para CMYK. Para obter um Azul Royal aproximado utilizamos C100% M75% Y0% K0% e para o Verde Limão C60% M0% Y100% K0%. Faça um teste para mais ou para menos e veja o que mais lhe agrada. Não utilize imagem em baixa resolução Normalmente as imagens baixadas na internet tem a resolução reduzida para 72 dpi para facilitar a navegação e melhorar a visualização em monitores. Porém, a qualidade necessária para uma boa impressão é de 300 dpi, caso contrário as imagens perdem a definição, ficando embaçadas ou “pixadas”, com uns quadradinhos nas bordas. 76


Aqui a dica é, ao baixar arquivos da internet com 72 dpi, importar para o software de edição (Corel, Photoshop, Illustrator) e reduzir a imagem para 24% do tamanho original, ou seja, se a imagem tiver 10 cm o tamanho máximo que você poderá utilizá-la é 2,4 cm. Preserve uma margem de segurança Textos e imagens que não serão refilados devem ficar a uma distância mínima de 3 mm da borda do papel para impressos com menos de 8 páginas e acima de 7 mm se tiver mais páginas. Isso se faz necessário por diversos motivos: Variação de máquina: o processo gráfico está sujeito a inúmeros incidentes, como equipamento desrregulado, pouco preciso (manual ou semi-automático) ou mesmo falha humana. E como o material é refilado de uma só vez, o serviço é arruinado imediatamente sem chance de reparação devido a falta de margem, gerando, prejuízo financeiro e de tempo. Técnico: o cortador pode optar por fazer o refile em local diferente do especificado em alguns casos especiais, para isso a margem é de extrema importância. Por exemplo: quando um impresso com acabamento de dois grampos tem muitas páginas, é natural que as lâminas centrais “saiam” para fora das linhas de cortes, criando o “efeito escadinha”. Não deixe imagens, tarjas, números de páginas ou textos muito próximos das laterais, para que elas não sejam cortadas no refile final do material. A Gráfica que irá realizar a impressão pode lhe informar o quanto de margem em cada lateral você deverá manter na editoração do trabalho.

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A área de sangria, ou sangra, é necessária para facilitar o refile e melhorar o acabamento do material gráfico. Nada mais é que exceder a área final do impresso em alguns milímetros (mesma regra da margem de segurança). Sangre inclusive as imagens, assim você vai evitar que seu material venha com uma bordinha branca ou que venha alguma coisa indevidamente cortada pois a gráfica foi obrigada a cortar seu material um pouco para dentro. A tonalidade certa do preto Os desavisados podem se surpreender com a tonalidade de chapados pretos em seu impresso. A tinta preta sozinha não é capaz de dar uma boa cobertura no papel. Para resolver o problema basta calçar o preto com 30% de ciano. Mas lembre-se, caso existam textos com fontes menores de 12 pt no chapado você deve fazer o “trap”, que é colocar um contorno de 0,2 mm com apenas preto nas fontes, evitando assim entupimento das letras. Nunca utilize C100 M100 Y100 K100. Esta carga de tinta excede o limite de absorção do papel e gera entupimento. A carga máxima aceitável pelo papel é de é de 320%. Uma boa negritude pode ser conseguida através da fórmula C75 M68 Y67 K90, que é um preto denso e balanceado, porém você deve avaliar com sua com sua gráfica se esta é a melhor alternativa, principalmente se a área coberta for muito grande ou com textos em cima da área. Podem surgir outros problemas, como secagem e registro. Neste caso o trap (0,35 mm) é indispensável para evitar o entupimento de textos pequenos. O preto também pode apresentar resultados indesejados quando aplicados em degradês. Na transição entre as cores ele pode ficar opaco. Neste caso você deve “calçar” o preto com a mesma porcentagem da cor do lado oposto. Exemplo: o degradê vai do preto (K100) para o verde (C100Y100), o correto é utilizar no preto C100 Y100 K100. A dica também é válida para efeitos de sombras. 78


Se você fez tudo direitinho, prefira enviar o arquivo em PDF. Só tome o cuidado de gerar o arquivo em 300 dpi, cores em CMYK, com sangria, marcas de corte, escalas, registro, e se você incorporar as fontes nem é necessário convertê-las em curvas. Se possível mande um boneco junto. É a forma mais segura de enviar um arquivo para a gráfica. Antes de iniciar o trabalho pense no tipo de papel que irá usar e consulte o fornecedor gráfico para saber se as características do mesmo são compatíveis com o seu trabalho. Antes de iniciar o trabalho confira a tabela de aproveitamento de papel (de acordo com a gráfica que irá imprimir) e tente adequar seu trabalho a este formato. Peça para o cliente fazer uma correção detalhada do material final a ser impresso. Isso diminui a porcentagem de erros e diminui sua parcela de culpa no caso de algum erro. Elimine todos os objetos que estiverem fora da página ou que não devam ser impressos. Deixe e-mail ou telefone de contato com a gráfica; Anote qualquer observação que for necessária no seu trabalho, tais como: camada para silk, número de cores, cores especiais, corte especial, etc; Simplifique seus arquivos, evite usar blends, lentes, transparências, patterns, máscaras, etc. E caso utilize alguns destes efeitos, converta-os em vetor. Indique o formato das facas especiais com uma cor pura (magenta, ciano ou amarelo). Evite o preto neste caso. Lembre-se que a faca de corte é feita com uma lâmina torcida no formato solicitado. Portanto, enquanto mais simples menor o custo e as chances de erro.

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Indique os locais de verniz localizado com 100% de uma cor pura em uma página separada. Especifique bem que aquela página é referente à aplicação de verniz e deixe claro a que página ela deve ser aplicada; Depois do trabalho impresso você (e seu cliente) tem o direito de ter de volta o fotolito e a faca de corte. Você pagou por eles e pode querer utilizar no futuro. Ao realizar um trabalho impresso pense no processo inteiro, desde a sua criação, envio de arquivo, impressão, distribuição, local de distribuição, manuseio e descarte. A preocupação com o processo é a principal característica de uma arte-final bem realizada. Nem todas as gráficas trabalham da mesma maneira com todos os materiais. Por isso, a cada novo trabalho procure fazer orçamentos em outras gráficas. As vezes uma gráfica que trabalha bem e barato com corte especial não consegue reproduzir com precisão as cores. Pesquise sempre.

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O

s processos de impressão e acabamento podem ser empregados para agregar valor criativo a um design. Um bom conhecimento da terminologia utilizada para descrever e definir essas técnicas permite uma melhor comunicação dos objetivos e intenções entre designers, clientes e indústria gráfica. Muitos desses termos estão reunidos nesse glossário para consulta rápida.

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Bouncer: Problema de registro que ocorre devido ao uso da cor de escala preto, que pode ser resolvido utilizando preto composto ou calçado. Brochura: Encadernação simples, na qual os cadernos são cosidos ou colados na lombada de uma capa mole. Canal: Camada de informações de cor em uma imagem. Uma imagem RGB tem três canais, uma imagem CMYK tem quatro, e uma imagem preto-e-branco tem um único canal. CMAP (ou CMYK): Modelo de cores utilizado para se definir o processo de separação de cores através do ciano, magenta, amarelo e preto. Ver cores primárias. Processo de impressão ou visualização de cor dividida pela mistura de cores aditiva: o ciano, magenta, amarelo e negro. Coat: Revestimento. Diz-se de todo material depositado sobre uma superfície (verniz, tinta etc), para melhorar a qualidade de impressão. Colofão: Inscrição que pode estar no m ou início do livro e que contém a informação sobre título, autor, editor, gráfico, tipografia, local e data de impressão, entre outros. Compressão: Processo de compactar dados digitais, imagens e texto. Algoritmos de software varrem a imagem raster para compactar arquivos (de uma perspectiva de armazenamento de arquivo). O fator de compressão depende muito da qualidade da imagem e da densidade da informação. Existem duas formas básicas de compressão em imagem, com ou sem perda de informação (qualidade de imagem). O padrão de compressão LZW usado em TIFF e GIF não tem perda, enquanto nos JPEG existe perda de informação. Direct to plate ou Computer to Plate (CTP): Método de impressão que dispensa fotolito. A imagem a ser reproduzida é aplicada diretamente sobre a chapa de impressão. 82


DPI: Resolução – Refere-se ao número de pontos por polegada (dpi, dots per inch). Quanto maior for o número de dpi, ou resolução, mais el ou melhor será a qualidade da impressão. O nível de resolução pode dizer a respeito ao que se vê também na tela. Um monitor com alta resolução exibe imagens de maior acuidade visual. Uma impressora laser normalmente trabalha com 300 dpi. Existem algumas que vão acima dessa resolução. Um equipamento fotocompositor geralmente trabalha com 1.270 dpi, mas pode chegar a números superiores a 3.000 dpi, prestando-se a serviços de separação de cores, por exemplo. Empastamento: Laminação de dois suportes com propriedades diferentes, como cor. EPS (Encapsulated Postscript): Um padrão de arquivo de computadorcriado pela Adobe para impressoras que são a definição matemática deformas, linhas, cor e espaço. Este é um dos modos mais precisos para descrever uma fonte ou imagem, mas cria tamanho de arquivo grande. O formato EPS também arquiva informação de descrição de página para arquivo. Usado em todos os computadores, nem todos os arquivos Post Script são iguais, nem compatíveis entre programas. Flocagem: Suporte característico produzido revestindo uma folha com cola e borrifando-a com um pó flocado tingido (feito de refugo de lã ou pó de fibra vegetal) para criar uma superfície aveludada. Filete: Traço ou conjunto de traços, de espessuras variáveis que se usam na composição gráfica das páginas. Imposição: Organização das páginas na sequência e na posição em que aparecerão quando impressas antes de serem cortadas, dobradas e refiladas. JPEG (Joint Photographic Experts Group): 0 JPEG é um dos formatos mais usados em arquivos digitais por sua alta taxa de compactação, isso faz que seus arquivos tenham tamanhos espantosamente pequenos. Ele utiliza um método de compressão “com perda de da83


dos”. Esse método descarta certas informações gravadas na imagem, fazendo diminuir drasticamente o tamanho do arquivo. Os resultados da compressão dos arquivos podem causar ”blockyness” (mosaicos), ”jaggies“(serrilhado), ou pixelização em algumas imagens digitais. Mais alta a compressão maior a pixelização. Se a necessidade é trabalhar com arquivos pequenos, onde a qualidade não é o fator mais importante, JPEG é uma ótima opção. Esta é a razão pela qual o formato tem sido amplamente utilizado na Internet, onde o tamanho dos arquivos é um fator decisivo. Knockout: Um termo de impressão que se refere à técnica de preparar a separação de cores para que reserve uma área transparente no filme. Isso ocorre geralmente na área em que uma cor se sobrepõe a outra e só uma deve imprimir. Laca: Revestimento aplicado a um trabalho impresso para dar um acabamento de alto brilho. Meio-tom (“halftone”): É a redução do original de tom contínuo a milhares de diminutos pontos, que variam em tamanho, forma e número por área. Quando impressos, esses pontos dão a ilusão dos tons originais. Moiré: Padrões indesejáveis que ocorrem quando as reproduções são feitas a partir de provas reticuladas. É causado pela confusão óptica entre traços da retícula meio-tom e os pontos ou linhas contidas no original; um efeito similar pode ocorrer na reprodução policromática de meio-tom devido aos ângulos incorretos da retícula ou falta de cores durante a impressão. Template: Exemplo de publicação que contém elementos previamente estabelecidos, como o layout de páginas ou estilo das letras e parágrafos, que irão ser utilizados para o desenvolvimento da publicação. Tiragem: Número de exemplares de uma edição impressos de uma só vez.

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Trap/Trapping: É o encaixe que existe entre cores adjacentes no fotolito. Quando geramos um fotolito, áreas de cores adjacentes podem ficar tão milimetricamente justas que é inevitável para a gráfica realizar a impressão sem que apareça um filete branco entre elas (falta de registro). Velino: Pergaminho ou couro de pelica especialmente preparado para ser utilizado como um material de encadernação. Vetor (ou curvas): Um formato de imagem eletrônico ou legível pelo computador, que incorpora uma formula matemática de representação de arte em traço, linhas e áreas. O formato de vetor, usado durante o processo de ampliação ou redução, mantém a qualidade das imagens e facilita modificações. Este formato também é usado frequentemente durante o processo de edição.

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POSTMIX - gráfica rápida - orcamento@postmix.ind.br DUPLIC - gráfica rápida - duplic@duplic.com.br SERIAL - gráfica rápida - serial@serial.inf.br IN PRESS - gráfica rápida - inpress@inpress-sc.com.br PLOTTER SERVICE - gráfica rápida - saojose@plotterservice.com.br WR CÓPIAS - gráfica rápida - supervisao@wrcopias.com.br ARTIK - gráfica rápida - contato@artikgrafica.com.br ROCHA - gráfica offset - andresa@graficarocha.com.br EDITOGRAF - gráfica offset - orcamento@editograf.com.br GRÁFICA NATAL - gráfica offset - eliziane@graficanatal.com.br DARWIN - gráfica offset - orcamento@graficadarwin.com.br SOLUÇÕES GRÁFICAS - gráfica offset - emersoncintra@hotmail.com SPOLTGRAF - gráfica rápida e offset - grafica@spoltigraf.com.br

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