Jornal O Acadêmico - Ed. 20

Goianos preferem torcer para times do Rio e de São PauloO[Página 5] ACADÊMICO |

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Lar dos Vovôs: cuidado e carinho para idosos [Página 6] Celular de dois chips: amor ou ódio?

[Página 16]

Cores e formas da moda fitness [Página 12]

O preço da vaidade

Rio Verde discute acesso de portadores de deficiência em escolas públicas

[Página 8]

[Página 9]

Internet e formas de pagamento facilitam a vida de quem quer viajar [Página 11]

Caos no transporte público de Rio Verde [Página 10]

Os cuidados na aplicação de agrotóxicos na lavoura [Página 16]

Educação: princípio básico no trânsito [Página 3]

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EDITORIAL

Sobre o que aprendemos...

Como responsáveis pela revitalização e elaboração de duas edições do Jornal Laboratório em 2014, os alunos do 4° e 5° períodos de Jornalismo da Faculdade Objetivo tiveram a oportunidade de colocar em prática tudo o que foi aprendido ao longo desses dois anos e meio de curso. Por meio das reuniões de pauta, entrega e editoração de matérias, produção, seleção de fotos, além de diagramação, foi possível dar uma nova roupagem ao Jornal O Acadêmico, que agora tem divulgação online ao invés de impressa.

A dinâmica da dis-

ciplina ao longo do semestre permitiu que os alunos escolhessem as editorias em que desejavam trabalhar e os assuntos sobre os quais gostariam de escrever, proporcionando que cada um explorasse justamente o seu potencial.

Além disso, possibilitou um contato maior entre a sociedade e os acadêmicos, já que estes foram a campo e trouxeram novo enfoque à histórias de vida que frequentemente passam despercebidas pelos olhares e perfis editoriais da grande mídia.

Apesar de o jornal ser institucional, as reporta-

O Acadêmico Jornal Laboratório do curso de Jornalismo Ano VI - n° 20 - Julho de 2014

Faculdade Objetivo Rio Verde, Goiás CEP: 75906-577 Fone: (64) 3624-2600 Site: www.faculdadeobjetivo.com.br E-mail: oacademico@faculdadeobjetivo.com.br Direção Administrativa Paulo Gomes Direção Acadêmica Stefane Barbosa Coordenação dos Cursos de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda e Jornalismo) Márcia Raduan

gens aqui divulgadas visam a construir uma ponte entre o conhecimento e a realidade sócioeconômica e política de Rio Verde e região. Com esse objetivo, o jornal vem procurando publicar informações atuais , de conteúdo relevante e, principalmente, de interesse público. O veículo também demonstra, por meio da divulgação de trabalhos e produções da instituição, a evolução profissional e intelectual das turmas de Jornalismo.

Entre as matérias desta 20ª edição, destaque para a história de Jhonattan Silva e os perigos do uso de anabolizan-

tes, as dificuldades enfrentadas por quem utiliza o transporte público de Rio Verde, gravidez na adolescência, cuidados com agrotóxicos na lavoura e uma matéria sobre o acesso de portadores de necessidades especiais em escolas públicas.

No O Acadêmico, o leitor tem sempre espaço para sugestões e críticas. Nós gostarmos e nos sentimos honrados com a participação de nossos leitores em cada edição.

Visite também o blog Acadêmicos On-Line: academicorv.blogspot.com.br.

Boa Leitura!

Redação do Jornal Textos produzidos pelos alunos da disciplina de Jornal Laboratório, sob a supervisão da professora Ma. Anielle Morais.

Projeto Gráfico Brunno Rodrigues (Agência Objetiva de Comunicação) Diagramação Anielle Morais Editora-Chefe Amanda Morais Editor de Economia Paulo Teles Editora de Política Jéssica Mendes Editora de Educação, Cultura e Meio Ambiente Paloma Morais Editora de Comportamento Paola Barberis

Amanda Morais é acadêmica do 5° período de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo e Editora-Chefe desta edição do Jornal O Acadêmico.

Editora de Saúde Karlla de Oliveira Editora de Esporte Bruna Senra Editora de Tecnologia Angéllytha Cruvinel Editor de Fotografia Paulo Teles Reportagens e Fotografias Amanda Patriota Andriéli Santos Bruna Pedrosa Danielle Juliath Bento Júnior Ellen Nascimento Luan Barbosa Marcos Paulo Santos Pedro Lampert Sarah Rocha Valdinéia Barros

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COMPORTAMENTO

Educação: princípio básico no trânsito Por Paulo Teles

O trânsito é um dos maiores problemas urbanos que torna o ato de dirigir uma tarefa difícil. Para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é preciso ter idade mínima de 18 anos e a frequência em autoescolas. Os futuros motoristas passam por exames médicos e psicotécnicos, fazem um curso teórico de 45 horas que aborda direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e legislação do trânsito.

Para a CNH de categorias “A” e “B”, as aulas práticas correspondem a 20 horas para cada veículo (moto/carro). Lessandro Vilela Mendes, instrutor há 14 anos de um Centro de Formação de Condutores em Quirinópolis, afirma que o motorista não sai pronto da autoescola. “A prática que o motorista tiver daqui para frente é que vai fazer a diferença se ele está apto ou não a dirigir”.

O que se vê nas ruas não é motorista defensivo, mas, negligente, desatento.

Mendes lembra que “o que é ensinado é o correto, mas não o praticado”. Enquanto nas ruas os veículos da autoescola dirigem à velocidade média de 25 km/h, outros veículos com pessoas habilitadas andam em velocidade superior ao permitido.

Para Mendes, os três eixos para um trânsito melhor são: sinalização, fiscalização e educação. O Superintendente Municipal de Trânsito de Quirinópolis, Valdivino Barbosa Goulart, destaca o trabalho da SMT: “Estamos fazendo a sinalização de toda a cidade, mas dependemos de um maquinário que está para chegar para concluirmos o serviço”.

A implantação dos agentes de trânsito da SMT no final do mês de abril fez com que a fiscalização, que antes estava a cargo da Polícia Mi-

litar ,agora seja dividida. Na opinião de Guri: “A atuação dos agentes é evitar multa e trabalhar com orientações aos motoristas”.

A educação nas escolas

Para a formação de um motorista consciente, as orientações sobre trânsito podem ser ensinadas desde criança.

As escolas estão começando a se adaptar a esse tema. No Colégio São José em Quirinópolis, este trabalho tem sido feito com a realização de palestras.

Policiais civis e militares, instrutores de autoescolas e pessoas que trabalham com o tema são os palestrantes desses eventos. Um dos temas mais abordados é combinação entre bebida alcóolica e direção.

Juliana Rosa, professora, afirma que “as crianças cobram de seus familiares quanto ao consumo da bebida alcóolica”.

Mas isso ocorre quando elas são ensinadas desde cedo.

Foto: Paulo Teles

As aulas práticas em auto escolas são obrigatórias para obtenção de CNH

A conscientização é o melhor caminho

O 2° Destacamento do Bombeiro Militar de Quirinópolis realizou no final de abril a simulação de um grave acidente de trânsito. O cenário simulado foi de um acidente na Avenida Brasil envolvendo

um ônibus com 20 passageiros. Além do atendimento às vitimas, foi simulado um princípio de incêndio no veículo.

Por ser a principal avenida da cidade, curiosos se aglomeraram no local, para ver como acontecem acidentes e os procedimentos para evitá-los.

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SAÚDE MEIO AMBIENTE

Conhecer para preservar: um projeto que pode salvar o amanhã Por Danielle Juliath

No Colégio Estadual Professor Quintiliano Leão Neto, situado no bairro São Tomaz, em Rio Verde, as crianças e professores trabalham para realizar a quarta edição de uma atividade que pode ajudar a preservar a natureza. É o projeto “Meio Ambiente - conhecer para preservar”, que aconteceu nos dias 4 e 5 de junho, com evento aberto ao público.

Os professores responsáveis são Leandro José Gonçalves, vice-diretor, Laine Braz, que ensina a língua inglesa e Silvia Alves, geógrafa. O projeto visa a conscientizar e estimular estudantes a desenvolverem análise crítica sobre as ações da natureza no dia a dia.

A ideia surgiu na observação da realidade das escolas, onde é gasto muito papel. Há muito lixo jogado no chão e o desperdício de água em banheiros com torneiras abertas é grande. Tudo isso deu início a um debate com os alunos, que aderiram ao projeto. O objetivo do trabalho é mudar esses hábitos a partir do conhecimento de que a natureza faz parte do mundo e que o homem é participante dessa natureza e deve agir com responsabilidade, respeito e sensibilidade sobre ela.

As atividades práticas serão realizadas na UniRV e serão compostas de trabalho de campo e uma visita técnica aos terrenos da universidade.Também farão parte

Foto: Leandro José

Professora Silvia é uma das responsáveis pelo evento

do evento, maquetes com representação de desastres ambientais, tais como: terre-

motos, erosões, aquecimento global. Haverá desfile com roupas e brinquedos feitos

de materiais reciclados, apresentações culturais de dança, teatro, música, paródias e um passeio ciclístico feito na parte da manhã, com a distribuição de “sacolinhas” de lixo em prol da preservação.

Ainda para esse ano está sendo preparada uma viagem à Paraúna, custeada pelo projeto, na qual alunos poderão aprender sobre as grutas e cachoeiras, em um trabalho de campo que vai além dos muros das escolas e explora a natureza de Goiás.

A professora Silvia Alves de Freitas, 49, que está há mais de 10 anos no ensino da Geografia, explica que para o desenvolvimento do

Foto: Danielle Juliath

Apresentação do ano passado: reciclagem de garrafas pet

projeto, a equipe correu muito, levando e trazendo ofício e tentando arrecadar verbas e patrocínios. Mas tudo vale a pena, “o aprendizado é um processo, quando chegam [os alunos] em uma fase mais adulta, eles sabem que aprenderam sobre isso, e por essa razão não jogam lixo em qualquer lugar”, diz a educadora.

No projeto passado...

“A cada ano a gente se supera. Esse ano eu achei interessante porque há uma sala fazendo uma paródia com a música “só você”. É uma paródia de História, mas ligada ao meio ambiente. A sala que antes tinha três alunos, hoje é uma sala grande de estudantes cantando e tocando e, a cada dia, conquistando mais alunos”.

Jade Anselmo, 15, e Patrícia Lima, 16, contam que participaram da caminhada no ano passado com a distribuição das sacolinhas e que estão pensando em preparar para esse ano uma dança típica de Goiás, como a catira, por exemplo.

“O meio ambiente sempre precisa de pessoas para ajudar e contribuir, então, essa iniciativa que os professores tiveram foi muito boa,” avalia Patrícia. “A escola toda deveria participar.Conscientizar os alunos para preservar o meio ambiente é importante, ou seja, tirar da teoria e participar na prática”, completa Jade.

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SAÚDE ESPORTE

Goianos preferem torcer para times do Rio e de São Paulo Por Pedro Lampert

Em Rio Verde é muito difícil encontrar torcedores que vibram por times goianos de futebol. A maioria da população que acompanha o esporte tem preferência por clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, o que se explica em parte pela imigração do sul e do nordeste, que trouxe torcedores de diversos clubes de fora do estado.

A estimativa do IBGE mostra que o estado de Goiás possui 6,4 milhões de habitantes. Em estudo da Pluri Pesquisas Esportivas, realizado em 2012, apenas 1,8 milhão dos moradores de Goiás torcem pelas três maiores equipes locais: Goiás Esporte Clube, Vila Nova Futebol Clube e Atlético Clube Goianiense. Este número representa quase a população da capital Goiânia, onde está localizada grande parte desses torcedores.

É raro encontrar torcedores do Goiás, Vila Nova e Atlético em cidades do interior, como Rio Verde, por exemplo. A influência da televisão e a tradição familiar acabam levando crianças e jovens que gostam de futebol a torcerem por equipes mais populares no cenário nacional.

Washington Viana, torcedor do Corinthians, conta que sofreu influência de seu pai na hora de escolher o time. “Na época, existia uma grande rivalidade

entre o Grêmio e o Corinthians. Meu pai era gremista, então, acabei indo contra isto e me tornei corintiano”, afirma o fiel torcedor, que diz ainda não ter dificuldades para acompanhar os jogos do Corinthians pela televisão. Ele se informa sobre as notícias do clube graças às facilidades oferecidas pela televisão, internet e redes sociais.

O flamenguista Guilherme Augusto Borges Venâncio é outro que afirma ter sido influenciado pelo pai na infância. “Meu pai torce para o Flamengo e simplesmente segui o caminho dele no momento de escolher um time de futebol. Foi algo bem natural”, diz. Ele conta também que, em 2013, em um confronto do Goiás contra o Flamengo pela Copa do Brasil, era praticamente impossível encontrar torcedores do clube goiano em Rio Verde. Os bares e locais públicos estavam tomados por torcedores flamenguistas e era quase impossível encontrar aqueles vestidos com camisas do Goiás.

A influência das equipes de futebol da Europa

Além de facilitar o acompanhamento de times de futebol de todo o Brasil, os meios de comunicação, especialmente a televisão e a internet, proporcionaram nos últimos anos um cresci-

mento gigantesco no número de pessoas que acompanham equipes de futebol da Europa.

O próprio Washington Viana também se diz torcedor do Liverpool, time da Inglaterra. Através da televisão por assinatura, Washington conta que consegue acompanhar quase todos os jogos do time inglês e se considera realmente um torcedor do clube. “Conheci o Liverpool muito jovem, ainda em 2005, e, desde então, passei a acompanhar os jogos e as notícias. Hoje me sinto um torcedor, até porque assisto aos jogos do Liverpool assim como acompanho as partidas do Corinthians”, finaliza Viana.

Foto: Arquivo pessoal

Washington mostra com orgulho uma de suas camisas do Corinthians Foto: Pedro Lampert

Torcida corintiana costuma marcar presença em grande número nos jogos em Goiânia

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SAÚDE

Lar dos Vovôs: cuidado e carinho para idosos Por Bruna Pedrosa

A Associação Beneficente André Luiz (ABAL), conhecida como Lar dos Vovôs, é uma casa de apoio de Rio Verde que abriga 104 idosos com idade a partir de 60 anos. É uma entidade filantrópica que oferece moradia para pessoas abandonadas pela família ou simplesmente porque não têm outra opção. A Secretaria da Saúde de Rio Verde é parceira na doação de medicamentos. A população também se mobiliza com a doação de alimentos, roupas e até pequenas quantias de dinheiro, depositadas na conta da casa.

A entidade conta com um médico, enfermeiras, terapeuta, fisioterapeuta, farmacêutica e nutricionista. O local recebeu algumas refor-

mas e os nossos “velhinhos” já podem contar com uma farmácia central e uma unidade semi-intensiva no caso de quadros mais graves.

A coordenadora de enfermagem, Lorena Fernanda Bezerra dos Santos, relata que todos os idosos que chegam à casa sofrem de algum tipo de patologia e têm que passar por vários exames. Hipertensos, diabéticos e pessoas com transtorno mental têm atenção especial. Alguns casos são mais delicados e o paciente é encaminhado a UTM (Unidade de Transtorno Mental).

Judith Franco, aos 104 anos, é a mais experiente. “Ela não usa nenhum um tipo de medicamento, mas infelizmente tem demência senil”, relata a

enfermeira.

O Lar dos Vovôs é dividido em duas partes. Em uma ala ficam os pacientes que não andam, não falam e precisam de ajuda para comer, para tomar banho e para se vestirem.

Eles precisam de cuidados na execução de exercícios físicos e, às vezes, são levados para algum tipo de academia da terceira idade. Já do outro lado da casa, estão aqueles que têm mais autonomia e necessitam de cuidados menos especiais.

A casa nunca desampara ou deixa de estender a mão a um novo companheiro que precisa de ajuda. Desde a sua fundação, nunca fechou suas portas, sempre ajudando aqueles que ajudaram a construir o presente.

Foto: Bruna Pedrosa

Ala de recreação para os idosos com maior autonomia física

Dengue: o foco está no comportamento Por Bruna Pedrosa

Um dos principais problemas da saúde pública é a dengue, transmitida através do mosquito aedes aegypti.

O combate depende mais da população, que deve tomar as previdências devidas para evitar a reprodução do inseto.

A coordenadora da educação e saúde da vigilância epidemiológica de Rio Verde, Regina Maria Maciel, conta que o trabalho é dividido por campo e distribuído por departamentos. Ao todo são 150 agentes em campo que fazem trabalhos domiciliares a cada

60 dias. Nessas visitas eles fazem o tratamento, a eliminação e a coleta de larvas para pesquisa no laboratório, tudo com o objetivo de saber se o sorotipo é negativo ou positivo.

“O que é importante para o ministério não é só tratar e eliminar [a dengue], mas mudar o comportamento da população”, afirma Maciel.

Atualmente, as equipes estão divididas em: pulverização de inseticidas, atendimento à ocorrências, verificação de locais estratégicos (caixas

d’água, borracharias, dentre outros). Além disso, atuam também na conscientização da sociedade através de palestras em escolas e distribuição de panfletos.

O programa da dengue é concentrado em um núcleo criminológico que funciona como uma central de informação. Todas as notificações recebidas pelas unidades de saúde da cidade vão direto para a vigilância para ter o controle de quantas pessoas pegaram o vírus, quantos casos são de dengue hemorrá-

gica, quantas pessoas morreram, etc. Ao receber essas notificações, a vigilância toma as medidas de acompanhamento com paciente e faz o que for necessário para combater o mosquito.

Segundo a educadora, o número de ocorrências de pessoas infectadas no ano anterior foi em torno de 779, sendo 343 homens e 436 mulheres entre a idade de 20 a 29 anos. No ano passado ocorreu uma epidemia, portanto, este ano, o número de pessoas infectadas deve ser menor. Os

sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta, dor de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, enjôo, vômito, manchas vermelhas na pele, entre outros sintomas. Já a dengue hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais e urinárias.

Por isso, é importante a população auxiliar no trabalho dos agentes reponsáveis pelo combate ao mosquito em imóveis residenciais e comerciais.

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COMPORTAMENTO

Grupo reúne mulheres em causas sociais Por Amanda Morais

Ao longo do tempo, a humanidade sempre teve necessidade de estar integrada a grupos seguindo regras e costumes. Uma das explicações para essa tendência são os interesses momentâneos ou as afinidades por certo tipo de assunto, que fazem com que as pessoas se reúnam em busca de um mesmo ideal.

Dentre os vários grupos existe o primário, no qual o contato pessoal é predominante, com a família, vizinhos e amigos. Há também o secundário, mais complexo, em que predomina a relação pessoal, mas sem intimidade, como, por exemplo, as igrejas, partidos políticos e maçônicos. E por último, o grupo intermediário, que conjuga as duas formas de contato social, a primária e a secundária. A escola é um exemplo.

Filhas de Jó: grupo maçônico organizado por mulheres

A ‘Ordem Internacional das Filhas de Jó’ foi criada em 20 de outubro de 1920, pela Sra. Ethel Mick, na cidade de Omaha, estado de Nebraska, Estados Unidos.

Mick, compreendendo a importância dos ensinamentos recebidos de sua mãe, cristã, especialmente sobre as lições de literatura e drama encontrados no Livro de Jó, decidiu compartilhar com outras moças os privilégios e o talento que ela pos-

Foto: Camila Frazão

Ritual na Loja Maçônica Estrela Rio-Verdense

suía.

A Ordem reúne moças de 10 a 20 anos que são esposas, filhas, sobrinhas, primas ou tenham relacionamento com maçons. O objetivo é o aperfeiçoamento do caráter através do desenvolvimento moral e espiritual encontrado nos ensinamentos que destacam reverência a Deus e às sagradas escrituras. Para seguir o grupo, é preciso ter lealdade com a bandeira do país e com as coisas que ela representa, além de amar os pais e os familiares.

O Livro de Jó é uma autêntica composição literária maçônica que define o personagem como pessoa dominada pela inocência, piedade, modéstia, retidão,

honestidade, lealdade e compaixão por órfãos e viúvas.

Essas virtudes são princípios fundamentais da Maçonaria.

As Filhas de Jó receberam este nome por seguirem os ensinamentos extraídos desse livro. Esse Conselho passa a influenciar todas as decisões que as Filhas venham a tomar.

Seus membros são reconhecidos pelo uso de túnicas brancas (hobbys), utilizados na época de Jó. O desenho das chaves gregas na borda das capas é branco e simboliza a fé. As cores da ordem são: branco, significando pureza, e púrpura (roxo), significando realeza.

Ela tem como lema: “A virtude é uma qualidade que grandemente honra uma

mulher”.

A guarda interna do grupo, Maria Júlia Sanches Barbosa, participante da ordem há três anos, diz que todo o trabalho desenvolvido é gratificante. “É muito bom fazer parte dessa equipe, aprendemos a valorizar tudo o que passa em nossas vidas, a ter mais responsabilidades, a falar em público e a reconhecer a importância da ajuda ao próximo.”

As Filhas de Jó se reúnem em um Templo Sagrado denominado “bethel”, em Rio Verde. As meninas se reúnem duas vezes ao mês, geralmente aos sábados, e têm aproximadamente duas horas de reunião. O Bethel possui o Conselho Guardião, formado por maçons, mães de Filhas de Jó, e esposas de maçons, que ajudam as Filhas de Jó na realização de seus trabalhos no grupo e na sociedade.

Ocupação solidária Maria Aparecida Sanches, Diretora de Sociabilidade, afirma que as integrantes da ordem paramaçônica desenvolvem não só trabalhos ritualísticos, como também filantrópicos: “Todo mês é obrigatório fazer uma filantropia, e a escolha do que será feito fica a critério das meninas.”

Há pouco tempo elas realizaram a campanha do leite, na qual arrecadaram 4,3 mil litros de leite doados para seis entidades de Rio Verde. As Filhas de Jó realizaram também a doação de um enxoval para uma grávida carente.

Como filantropia fixa, o grupo mantém uma casa da sopa. As ações sociais contribuem muito para o crescimento pessoal de cada uma delas e, consequentemente para, formação de novos líderes.

Foto: Maria Aparecida Sanches

Filhas de Jô levam alegria para crianças em abrigo infantil

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SAÚDE

Anabolizantes são o alto preço da vaidade Por Karlla de Oliveira

Qual o preço que algumas pessoas pagam pela vaidade? Entre homens e mulheres, a busca pelo corpo perfeito chega ao extremo, a ponto de muitos perderem a saúde. Vários adolescentes, na pressa de obter um corpo desenvolvido, “marombado”, recorrem a anabolizantes e frequentam exageradamente academias com o intuito de ganhar massa muscular. Isso acontece, na maioria das vezes, sem acompanhamento médico, sem personal trainer, e sem uma alimentação saudável.

Determinados em seus objetivos e sob a influência de amigos, muitos adolescentes vão em busca do que parece ser fácil e rápido, e, assim, acabam perdendo a saúde sem perceber. É o caso de Jhonattan Silva, 18, que adquiriu insuficiência renal crônica devido ao uso de anabolizantes e enfrenta, hoje, uma cruel realidade consequente da busca pela vaidade.

As fibras musculares dos braços estão se rompendo e uma inflamação está se alastrando no corpo do jovem, embora ele já passe por tratamento.

Jhonattan afirma que o motivo que o levou a usar anabolizantes foi a pressa em obter um corpo definido. Um ano de dedicação na academia, dieta alimentar, treinamento pesado e ele não havia ainda alcançado seu objetivo.

Assim, por influência dos amigos, começou a usar produtos químicos para alavancar resultados mais rapidamente.

Foto: Karlla de Oliveira

O estudante diz que tudo tem sua hora e seu momento. “Resultados vêm com o tempo, o necessário é se informar melhor antes de tomar qualquer decisão”, afirma Jhonattan, que toma

medicamentos com frequência, é acompanhado por dois médicos especializados em nefrologia, e segue uma rigorosa dieta alimentar. Ele está esperançoso com sua recuperação.

Foto: Arquivo pessoal

Consequência do uso de anabolizantes: braço de Jhonattan com inflamação muscular

Sua primeira aplicação de anabolizantes foi em maio de 2011, em pequenas doses. “Foram várias aplicações de 15 ml, que chegavam a 25ml em algumas partes do corpo, como a coxa”, afirma.

Porém, como usava os anabolizantes em altas doses, os sintomas começaram a aparecer bem rápido. O adolescente teve um aceleramento cardíaco, agitação em todo o corpo, náuseas, vômitos, diarréia, insônia, falta de apetite e acabou sendo internado.

Com isso, a saúde de Jhonattan foi se agravando.

Ele permaneceu dois meses internado fazendo tra-

tamento para desintoxicar o organismo, e por mais que o tratamento tenha sido intenso, ainda ficaram sequelas: as fibras musculares começaram a arrebentar uma a uma, causando muita dor e inchaço.

Um rim foi perdido e ele sofre agora de insuficiência renal.

Para os jovens que querem ter o corpo bonito, Jhonattan aconselha: “Dêem o seu melhor em treinamentos com acompanhamento de um personal trainer, fazendo uso de orientações médicas, mas não de anabolizantes,.

Tenham calma e paciência, pois com esforço e dedicação conseguirão sua meta”.

Jhonattan, antes das doses de anabolizantes Foto: Bruna Pedrosa

Anabilizantes mais comuns vendidos em farmácias do país

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EDUCAÇÃO

Rio Verde discute acesso de portadores de deficiência em escolas públicas Por Sarah Rocha

A Prefeitura Municipal de Rio Verde, por meio das Secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde e Associação dos Deficientes Físicos de Rio Verde (Adefirv) realizou, no dia 5 de maio, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME), uma formação do programa Benefício de Prestação Continuada (BPC na Escola). A formação teve como objetivo discutir a importância do programa na escola e capacitar os entrevistadores que aplicarão um questionário avaliativo no município.

O programa BPC na Escola é uma ação que tem por finalidade realizar o acompanhamento e monitoramento do acesso e da permanência de portadores de deficiência em escolas da rede pública de ensino São beneficiárias do programa, pessoas de até 18 anos.

A abertura do evento contou com a participação do grupo de capoeira do Projeto Mais Educação, em parceria com o Projeto Educacional Aprender em Dois Tempos, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Brígida da Fonseca. A organização foi feita pelo professor Junio César de Souza (conhecido como Camarada).

O Secretário de Educação, Lindomar Barros dos Santos, ressaltou no encon-

Foto: Sarah Rocha

A abertura do evento contou com a participação do grupo de capoeira do Projeto Mais Educação

tro que a SME valoriza a formação do professor: “Valorizamos ações como esta,

sabemos da importância do trabalho da inclusão e da contribuição desse programa

para o município”.

Em seguida, o presidente da Associação de De-

ficientes Físicos de Rio Verde (Adefirv), José Carlos Queiroz, disse que no município a Adefirv está mobilizada em ajudar o deficiente físico.

“Enfrentamos dificuldades, mas isso não é empecilho para realizar as atividades”.

Inclusão Escolar

O BPC na Escola promove anualmente o pareamento de dados entre o Censo Escolar Inep/MEC e o Banco do BPC/MDS, a fim de identificar os índices de inclusão e exclusão escolar dos beneficiários do BPC. Atualmente, o programa está em funcionamento em todos os estados e no Distrito Federal e em 2.623 municípios (47% do total), abrangendo 68% dos beneficiários nessa faixa etária.

Foto: Sarah Rocha

A formação teve como objetivo discutir a importância do programa na escola e capacitar os entrevistadores

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CIDADE

Caos no transporte público de Rio Verde Por Jéssica Mendes

Foto: Jéssica Mendes

Com 13 linhas em Rio Verde, empresa quer aumentar passagem

No dia 17 de maio, depois de uma reunião turbulenta organizada pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), em Goiânia, foi votado o aumento da tarifa de ônibus na capital. As passagens que custavam R$ 2,70 passarão a custar R$2,80, a partir do dia 3 de maio. Mas junto com o aumento das tarifas, veio também a promessa de melhoria no sistema de transporte da cidade.

Em Rio Verde, a empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade entrou com um pedido junto ao Ministério Público para acompanhar o aumento da tarifa da capital, mas teve a solicitação indeferida.

A empresa em questão é a Viação Paraúna, há mais de 20 anos responsável pelo transporte coletivo

da cidade. Há muito ela vem sendo alvo de críticas na região. Segundo o Ministério Público, as péssimas condições dos serviços prestados pela empresa não fazem jus ao aumento da tarifa.

Atualmente a empresa possui 13 linhas que circulam no município, transportando em média cinco mil passageiros por dia. A estudante Paola Barberis, que utiliza diariamente o transporte coletivo, afirma que os ônibus estão em péssimo estado e os horários que eles passam não são regulares. “Já cheguei a esperar mais de uma hora pelo coletivo para ir à faculdade e tem vezes que os motoristas resolvem mudar a rota deixando de passar em determinados locais por não ter passageiros suficientes”, afirma.

Em respostas dadas ao Blog ‘Rede Integrada de Transporte Coletivo’, quanto ao questionamento da qualidade do transporte na cidade, a empresa afirma que, além de não encontrar profissionais qualificados para os cargos disponíveis, ela enfrenta uma grande crise, visto que 40% dos passageiros não são pagantes por se enquadrarem como idosos, crianças ou portadores de necessidades especiais. Mesmo diante desta situação, a Viação Paraúna não abre mão de participar das licitações da prefeitura.

Memória de curto prazo

Em junho de 2013 teve início uma onda de manifestações em todo o Bra-

sil. Pessoas de várias idades, principalmente jovens, foram às ruas protestar em favor da diminuição das tarifas de ônibus e da melhoria no transporte público. O evento ficou conhecido como Manifestações dos Vinte Centavos ou Jornadas de Junho.

Em todo o país, 11 capitais haviam aumentado as taxas, porém, recuaram após a onda de protestos.

Em 2014, cinco capitais já fizeram os reajustes: Boa Vista, Cuiabá, Maceió, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Em Goiânia, a vigência da nova tarifa está programada para 3 de maio. Apesar disso, até o momento nenhum rumor de revolta ou protesto foi detectado.

Foto: Jéssica Mendes

Qualidade do serviço não acompanha preço das passagens no transporte público de Rio Verde

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VIAGEM

Internet e formas de pagamento facilitam a vida de quem quer viajar Por Amanda Patriota

Quando as tão desejadas férias chegam, nosso corpo pede descanso, diversão e uma viagem, seja em nosso estado, país ou quem sabe, para o exterior.

Viajar para praias do nordeste, cidades históricas da Europa ou subir até Machu Picchu, no Peru, não é mais um sonho tão difícil de alcançar. Os motivos são a facilidade da compra online de pacotes, passagens e reservas de hotéis, além de formas mais acessíveis de pagamento, com parcelamentos suaves a longo prazo.

Tanto em agências de viagens, quanto em sites de compras, há opções de parcelamentos no cartão de crédito e pagamento com boleto bancário. O viajante pode também usar aquelas economias para comprar pacotes promocionais e aliviar o bolso após a viagem.

O cliente tem as duas opções. A vantagem de comprar em agências, segundo a Agente de viagens, Tatiane Almeida, é que a empresa resolve tudo. Basta o cliente falar o destino, data e suas condições de pagamento, que a empresa reserva os hotéis, compra as passagens aé-

reas, ajuda a organizar a documentação necessária para a viagem, além de passar informações e dicas sobre o lugar escolhido.

A opção da compra on-line é indicada para quem possui tempo de pesquisar preços e montar o seu próprio roteiro.

Para aqueles que vão viajar com a cara e a coragem, sem conhecer a cultura, o idioma e os pontos turísticos do destino, a internet traz várias dicas de viajantes que compartilham depoimentos e experiências em sites e redes sociais. São dicas sobre clima e tipos de roupas que o viajante deve levar, câmbio, lugares onde fazer refeições e o principal: lugares que o visitante não pode deixar de conhecer.

Carine Siqueira optou pela compra da passagem aérea online. Em janeiro, ela viajou para o Peru com uma amiga e economizou na estadia, pois durante a maior parte do tempo, ficaram na casa de um amigo. Ela conta que montou o próprio percurso através de sites de viagens. “Eu pesquisei em sites especializados,encontrei todas as dicas e informações que precisava e fui montan-

Foto: Amanda Patriota

Karina Siqueira relembra sua viagem ao Peru

do o roteiro de acordo com o que eu via e achava interessante”.

Mas confessa que deixou de conhecer alguns lugares porque planejou comprar passeios quando chegasse ao país de destino, mas o preço lá era mais caro.

Então, resolveram ir por conta própria a alguns pontos turísticos do local. Carine afirma que a viagem valeu a pena e que tem vontade de voltar ao Peru para conhecer

lugares que deixou e visitar.

Destinos mais procurados pelos rio-verdenses

As praias brasileiras estão entre as opções de diversão mais pedidas. Fortaleza é uma delas. Para quem quer economizar, Porto Seguro é uma ótima escolha.

A praia preserva e retrata o cenário da história do nosso país. Outros estados com grande procura são Rio Grande do Norte e Pernambuco. E

para aqueles que não querem ir tão longe, as águas quentes de Caldas Novas, cidade a 315 km de Rio Verde, são uma boa opção. O trajeto para lá compensa fazer de carro.

A viagem ao exterior mais procurada é para a capital do tango. Buenos Aires , na Argentina, é um dos pontos turísticos mais visitados e tem como atrativos a Praça de Maio, a Casa Rosada e o bairro La Boca, onde fica o estádio Boca Juniors.

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ESPORTE

MODA

Cores e formas da moda fitness

Ciclismo é febre entre rio-verdenses

Por Paola Barberis

Por Ellen Nascimento

A cada dia cresce mais o número de adeptos a atividades físicas, sejam elas em academias, ao ar livre, ou mesmo em casa. Com esse crescimento, aumenta também o número de produtos feitos exclusivamente para esse segmento, como a moda fitness.

Marcada por cores vivas, estampas e modelagens diferenciadas, as roupas de ginástica não se parecem mais com camisetas velhas e calças de moletom. Elas se tornaram artigo de moda com direito a desfiles e grifes próprias.

Beatriz Senra é uma das que aderiram à tendência fashion fitness. Malhando seis vezes por semana, em seu guarda-roupa há variadas peças que vão de cores neutras a tons neon. Seus modelos favoritos

são o short-saia e o macacão.

“Adoro usar roupas coloridas e chamativas, nada muito simples” confessa.

Mas para quem pensa que a beleza da roupa vem acima de tudo, se engana. O conforto é primordial na hora de escolher o modelito. Para não atrapalhar na hora do treino, existem roupas com tecnologia própria para absorver o suor e não deixá-la sair do lugar durante o exercício.

“O mercado fashion fitness está aquecido” é o que afirma Aline Kelp, vendedora de uma loja especializada em moda feminina. Hoje, a venda de roupas de ginástica corresponde a 60% do faturamento mensal da loja. “Todos os dias vendemos pelo menos uma peça”, afirma a vendedora.

Além de beleza, as peças proporcionam conforto na hora do exercício

Quando o assunto é esporte, o ciclismo se destaca em Rio Verde. Os rio-verdenses adotaram a bicicleta com um dos hobbys mais divertidos.

A prática surgiu no século 19, na Inglaterra, e faz parte dos jogos olímpicos desde a primeira edição da era moderna (1896). Foi rapidamente adotada com um dos meios de transporte mais rápidos e prazerosos da época.

O ciclismo virou febre entre os adolescentes e adultos como meio de escapar da realidade violenta e fútil do século 21. Eduardo Costa, 17, pratica a pedalada desde os 8 anos com os pais. Eduardo relata que nada lhe dá mais prazer do que sair sem rumo em cima da bicicleta e relaxar a cabeça: “Andar de bike com os amigos é melhor do que ficar jogando vídeo games em casa sozinho”.

Já Diego Alves Rocha, 24, pedala há cerca de dois meses.

Começou a praticar o esporte para não ficar sedentário, já que no futebol sofria várias lesões.

A prática do ciclismo

beneficia o desenvolvimento muscular e cardiovascular, sem falar que é uma ótima atividade aeróbica, facilitando a queima de gorduras localizadas, combatendo o estresse e a depressão.

A atividade diminui a incidência de ansiedade e angústia, estimula as contrações cardiovasculares, fazendo o sangue chegar mais rápido ao cérebro.

Isso auxilia no sono, reduz o colesterol, evita infarto, diminui a pressão arterial, aumenta a imunidade e também a respiração.

“O ciclismo me trouxe autoestima, melhorou minha respiração, cansaço, sono e distrai bastante a minha mente’’, afirma Diego.

Para a prática desse esporte, é aconselhável que se faça acompanhamento médico.

Postura errada e pouca hidratação podem trazer ricos à saúde.

Diego faz alongamento antes de cada passeio de até 30 km, e quando o percurso é maior, a hidratação começa três dias antes.

“Evito beber muita água no dia, para não comprometer o meu desempenho durante o percurso”, explica.

Foto: Ellen Nascimento

Estampas e cores chamativas caracterizam a tendência fashion fitness

Passeio ciclístico realizado em Rio Verde este ano.

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SAÚDE

Bebê a bordo: gravidez na adolecência Por Valdinéia Barros

Engravidar sempre foi o grande sonho da maioria das mulheres, mas quando um filho vem sem planejamento e ainda na adolescência, esse sonho pode se tornar pesadelo.

Esse é o grande problema de adolescentes que engravidam entre 15 e 18 anos de idade.

Algumas garotas engravidam por falta de orientação dos pais, que geralmente pertencem a famílias muito humildes ou não frequentam escola. Contudo, isso não é uma regra, pois este problema é enfrentado por jovens também de classe média e alta.

Neste cenário, dois pontos são comuns entre as adolescentes: a descoberta do corpo e a falta de orientação. Em combinação, pode resultar em problemas de saúde, contaminação por doenças venérias e uma gravidez inesperada.

Quando a cegonha

chega sem avisar, as futuras mamães se espantam porque acabam tendo seus planos e sonhos interrompidos. É o caso da estudante Jheniffer Rezende, 16, mãe da pequena Soffya, de apenas 10 meses. “Quando engravidei fiquei muito assustada e com medo da reação dos meus pais”, afirma.

Quando os pais desses adolescentes recebem a notícia que vão ser avós, ficam surpresos e assustados. Alguns à princípio sentem raiva, como Andréia Quereguine, avó de Soffya: “Quando meu filho Henrique me contou da gravidez da Jheniffer, fiquei sem chão, pois eles eram apenas namorados. Mas fui me acostumando com a ideia, e hoje não imagino minha vida sem minha neta”, conta.

Muitas dessas garotas engravidam quando ainda estão na escola e, com a gravidez,

têm que parar de estudar. Viviane Silva, 17, há cinco meses espera seu primeiro filho. Ela conta que parou de estudar, mas pretende voltar à escola o mais rápido possível. “Estou no 1° ano do ensino médio e tenho consciência de que será preciso parar até que meu filho cresça um pouquinho, mas pretendo entrar na universidade, pois quero poder dar o melhor para ele”.

Prevenção

A Secretaria da Saúde do município disponibiliza meios contraceptivos para prevenir a gravidez indesejada e também as doenças sexualmente transmissíveis, famosas DST’s. Os adolescentes não precisam se sentir envergonhados ao buscar ou comprar camisinhas e anticoncepcionais, pois lá estão profissionais dispostos a ajudá-los.

Foto: Valdinéia Barros

Jheniffer e a filha Soffya: cuidados de primeira viagem

TECNOLOGIA

Marco Civil da Internet

Por Paloma Morais

Mais de 100 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil. Ela é usada para manter contato com os amigos, se informar, fazer pagamentos on-line e também se divertir com alguns jogos.

A internet se tornou um meio prático e rápido de exercer a cidadania, pois todos estão conectados e informados sobre o que acontece no país e no mundo. No entanto, como é uma ferramenta de uso livre, muitas pessoas acabam postando conteúdo impróprio.

O projeto de lei que regula o Marco Civil da internet foi criado em 2009 e aprovado no dia 24 de março. Mas ele está causando polêmica e mui-

tas discussões entre usuários e organizações. A lei entrará em vigor no final de junho e os usuários estão preocupados com o livre acesso na web que pode ser prejudicado.

Com os princípios voltados para a privacidade, neutralidade de acesso e com regras de uso, esse projeto vem sendo alvo de várias críticas e dúvidas. De acordo com o internauta Felipe Bueno, a lei Marco Civil é ambígua: “Fala de neutralidade, mas com a internet já devassada como é a do Brasil, só vai piorar”.

A neutralidade apresentada no artigo 9 do projeto é vista como a alma do Marco Civil da Internet, pois ela determina

o tratamento de igualdade a pacotes de dados, suprindo de forma equilibrada o conteúdo, serviço ou aplicativos oferecidos por empresas

Outro tema abordado são as regras de uso: uma forma de orientar os usuários sobre como eles devem se “comportar” nas redes sociais. Na Câmara de Deputados, esse principio foi defendido como forma de filtrar os internautas, pois como há um enorme crescimento de provedores no Brasil, alguns podem fazer mau uso da ferramenta tecnológica. De acordo com Eweton Lemos, advogado que trabalha com direito digital, a lei ainda precisa ser bastante discutida.

Foto: Arquivo pessoal

O internauta Felipe Bueno

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SAÚDE

O excesso de exercícios físicos e a síndrome de overtraining Por Bruna Senra Foto: Bruna Senra

O treino orientado evita lesões e desgaste excessivo do corpo

Estar com o corpo em forma é o desejo de quase todo mundo. Em muitas situações, as pessoas têm pressa de adquirir o corpo perfeito, sendo capazes de tudo, até mesmo, de exceder em exercícios e dietas.

Sempre se ouve que tudo em excesso faz mal e na prática de exercícios isso não é diferente. Na corrida contra o tempo para ver logo os resultados, muitos aderem a dietas de todos os tipos, muitas vezes sem qualquer orientação médica ou nutricional ou passam horas seguidas em academias realizando exercícios de alta intensidade e sobrecarregando o corpo. Se por um lado praticar atividade física faz bem à saúde, o exagero acaba colocando o próprio corpo em risco.

Um fator importante

na busca pela boa forma é não treinar sozinho, não realizar nenhum tipo de exercício físico sem o acompanhamento de um profissional da área, para que não haja perigo de se machucar, prejudicar articulações, ligamentos, afetar a coluna e também para não correr o risco de sofrer infarto em um treino aeróbico.

“O treino deve ser prescrito de acordo com a individualidade biológica de cada um. Procurar um profissional da área é fundamental para realizar uma avaliação física e dentro desse resultado, o profissional vai montar um treino específico para cada pessoa”, diz o educador físico Eduardo Aguiar.

Muitos jovens ansiosos por verem mudanças no corpo passam a aderir ao anabolizantes para o ganho

rápido de massa muscular e/ ou perda de gordura corporal.

Em alguns casos o uso de esteróides anabolizantes é recomendado para tratamento de saúde, mas sempre com controle e prescrição médica.

O uso dos anabolizantes traz benefícios estéticos a curto prazo, mas pode também causar problemas irreversíveis à saúde ao longo do tempo, como: aumento da pressão arterial e colesterol, hipertrofia da próstata (que pode ocasionar impotência), insônia, dor de cabeça, aumento dos mamilos em homens, câncer, arritmia cardíaca, problemas ou lesões no fígado e morte súbita.

Outras ainda associam essa prática com o uso de suplementos hipocalóricos, o que pode desencadear a

Síndrome da Fadiga Crônica, conhecida como overtraining.

Síndrome do Overtraining

O overtraining é uma síndrome na qual há uma diminuição do desempenho gerada pelo estresse do treinamento sem um tempo necessário para a recuperação adequada do organismo. Essa síndrome provoca uma série de alterações metabólicas, comprometendo o sistema cardiovascular, neuroendócrino e musculoesquelético.

“O que traz risco a uma pessoa na academia não é um treino em si, mas vários treinos em um mesmo grupo muscular sem a pessoa ter o descanso adequado para a aquela musculatura se restaurar”, afirma o educador físico, Eduardo Aguiar.

Foto: Bruna Senra

O educador físico Eduardo Aguiar orienta a aluna na execução do exercício

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CIDADE

A cidade cresce, e com ela o medo Por Andriéli Santos

Rio Verde cresce em ritmo acelerado e, com isso, a violência também aumenta.

Roubos, furtos, acidentes de trânsito e outros atos de violência assustam a população.

A Polícia Militar vem trabalhando na tentativa de coibir esses atos ou de pelo menos fazer com que eles diminuam. Só no começo deste ano foram recuperados 69 veículos entre motos, carros, caminhonetes, números contabilizados de janeiro a março. No entanto, a quantidade de veículos apreendidos no mesmo período aumentou: 433 veículos saíram de circulação por causa de irregularidades diversas.

Medo de ir e vir

Andar tranquilo pelas ruas de Rio Verde está cada vez mais difícil principalmente à noite, horário em que os assaltos são mais frequentes. Bolsas, celulares, joias e qualquer objeto de valor são suficientes para chamar a atenção dos criminosos.

O estudante Victor Ribeiro foi, recentemente, abordado por dois rapazes aparentemente menores de idade. Segundo a vítima, eles estavam em uma motocicleta de cinquenta cilindradas, que não requer habilitação para dirigir. “Eles chegaram, desceram da moto e pediram

meu celular, quando falei que não estava com celular, um deles arrancou uma arma e disse que iria atirar. Foi então que eu entreguei o aparelho”, afirma o jovem ainda assustado.

“Tenho muito medo de voltar para casa sozinho, principalmente à noite”, diz o estudante Anderson dos Santos. “Estou indignado, pois uma cidade como Rio Verde deveria oferecer melhor segurança, principalmente a nós que somos o futuro da cidade”, completa. Anderson dos Santos nunca foi abordado, mas tem medo que aconteça com ele o que já aconteceu com seus colegas.

Foto: Andriéli Santos

Ruas escuras em Rio Verde assustam a população

CAMPO

Os cuidados durante e após a aplicação de agrotóxicos na lavoura Por Angéllytha Cruvinel

A higiene de frutas, verduras e hortaliças em água abundante é uma medida eficiente para o controle de vários micro-organismos presentes nos alimentos. A ação é indicada principalmente para produtos consumidos com casca e ao natural, ou seja, sem qualquer cozimento, como o tomate.

De acordo com o Engenheiro Agrônomo, Cairo Andrade, lavar os alimentos com água abundante é necessário por causa dos agrotóxicos usados na lavoura.

O agrotóxico é uma ferramenta muito útil no controle de doenças, mas o aplicador do produto precisa saber manusear as doses

recomendadas e deve estar ciente dos cuidados de antes, durante e após a aplicação dos defensivos na lavoura.

Valdeis Francisco de Lima, gerente de uma propriedade rural, conta que na fazenda há um agrônomo específico para orientar os funcionários na hora de aplicar o produto. “É bom porque nos permite estar acompanhando os receituários, só assim podemos aprender as doses corretas de aplicação e os cuidados que cada funcionário precisar ter”, conta.

Pode até parecer que o agrotóxico é um vilão, mas para o engenheiro agrônomo apenas o mau uso faz com que o produto seja prejudicial:

“O defensivo agrícola, como qualquer produto químico mal utilizado, pode trazer danos à saúde, ao meio ambiente e também aos animais”. Ele afirma ainda que a utilização correta do equipamento de proteção individual traz benefícios pois proporciona alimentos em abundância para toda a população.

E os cuidados continuam mesmo depois da aplicação. Segundo o engenheiro, é fundamental fazer a tríplice lavagem ou a lavagem sob pressão e, depois, retornar as embalagens para inutilização definitiva ou o reaproveitamento.

E essa lição Valdeis tira de letra. Ele conta que

Foto: Angélytha Cruvinel

Uso racional de defensivas agrícolas

a tríplice lavagem é feita sempre após a aplicação do defensivo e depois as embalagens são levadas para um local da fazenda onde é feita

a secagem. Após 30 dias, os recipientes são encaminhados para uma empresa de reciclagem da cidade de Santa Helena.

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TECNOLOGIA

Falha de segurança põe em risco dados de usuários de internet Por Luan Barbosa

Quem utiliza internet com freqüência já deve ter acessado sites iniciados com “https”na barra de endereços de seu navegador. Também já deve ter notado um ‘cadeado’ que indica que a conexão com o site está protegida.

É através de métodos como esses que suas senhas e dados bancários são transmitidos de forma segura, sem que outras pessoas possam ver o que está sendo transmitido pela rede. Sites de bancos, redes sociais, serviços de e-mail, entre outros, utilizam a criptografia para proteger os dados dos usuários.

O OpenSSL é um dos

métodos de criptografia mais utilizados ao redor do mundo.

Mas recentemente pesquisadores da Codenomicon e Google descobriram uma falha de segurança em seu código que expõe essas informações.

Existe a possibilidade de dados armazenados na memória de servidores que utilizam o OpenSSL serem “resgatados” por hackers com o intuito de obter senhas, informações confidencias e dados de cartões de créditos.

A falha, chamada de heartbleed, ocorre durante a comunicação do usuário com o servidor. Através dela é possível enviar um ‘pacote vazio’

com a intenção de obter uma resposta do servidor, que pode conter dados sigilosos como senhas bancárias e informações pessoais.

Essa vulnerabilidade, que já existe há dois anos, foi descoberta a pouco tempo e corrigida, mas não é possível saber quais servidores e/ou quantos usuários foram alvos de ataques, pois dificilmente os hackers deixam rastros.

Sites como Yahoo, Facebook e Google, além de diversos outros serviços que foram afetados, já corrigiram o problema. Mas a recomendação é que o usuário troque suas senhas.

Foto: Luan Barbosa

Falha de heartbled já foi corrigida, mas mudar suas senhas é altamente recomendavel

Celular de dois chips: amor ou ódio?

Por Marcos Paulo Santos Foto: Marcos Paulo Santos

Luiz Carlos usa o celular para trabalho e como forma de lazer

Não é a toa que celulares top de linha são cobiçados por todos. Galaxy S5 e Iphone 5S são os queridinhos de todos porque possuem tecnologia de último tipo. Mas sempre que se lança um modelo de última geração, acaba faltando algo que muita gente gostaria de obter nesses aparelhos: a função dual-chip.

Marcel Dias, dono do blog de tecnologia e análises de produtos, Byte Que Eu Gosto, fez uma demonstração com um tweet, em que ele testa a reação das pessoas à seguinte mensagem: “O que você pensa se um modelo top de linha, como um Samsung

Galaxy S5 ou Iphone 5S, fosse lançado com dois chips?”

A reação dos seguidores foi imediata: “Dual chip é coisa de miserável, nem de longe combina com iPhone”, retrucou um seguidor que anexou o fato de que celulares dual-chip são preferência de pessoas de baixa renda e que não faz parte da elite.

No Brasil, o Iphone 5S, de 64 gigabytes, custa em torno de R$3,5 mil, ou seja, são necessários quatro salários mínimos para comprar o aparelho da Apple. É o smartphone mais caro do mundo.

Nos Estados Unidos, é possível, com um salário mínimo, comprar o aparelho, segundo

site Business Insider.

“Eu gosto de celular de dois chips, mas estou pensando em comprar um de três chips porque tenho três números de telefone, só estou procurando compradores para os meus aparelhos”, diz Ana Maria, 59, que não aguenta mais carregar tanto aparelho em sua bolsa.

“Antes eu tinha três telefones ocupando espaço no meu bolso, mas chega uma hora que a gente não aguenta carregar tanto celular. Já perdi dois e, então, corri pra loja para comprar um que suporte três chips”, diz Luiz Carlos, 27, auxiliar administrativo.