AU019 Verticalidade. Lucas Marinho e Verley Henry Côco Jr. Arquitetura e Urbanismo UNICAMP, 2016.

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au 019 verticalidades lucas marinho 106117 verley henry 139203


arquitetura e urbanismo | unicamp au019- teoria e projetoI X- verticalidade

Prof Ana Goes | Prof Gabriela Celani


índice 01. levantamento

04

02. programa

28

03. partido e volumetria

38

04. estrutura, circulação e 52 incêndio 05. conforto ambiental e detalhamento

70

extra. renders

96



01. levantamento


escolha do lote

visita às empenas do centro de Campinas- estudo de viabilidade A primeira parte do projeto consistiu na pré-seleção de 12 lotes com as condições mínimas estipuladas: fazer divisa com uma empena cega e estar localizado na área central ou próximo à mesma. Essa pré seleção foi feita através de imagens de satélite (Google Earth) e apontamentos das professoras da disciplina feitos durante aula. Após a seleção destes lotes foi traçado um roteiro (mapa à esquerda) e realizada uma visita no dia 08 de Março de 2016, estruturada ao longo das principais avenidas e ruas da região central. O resultado desta atividade foi uma série de notas e fotografias referentes a cada lote que mais tarde alimentaram uma planilha de pontuação,

que será explicada mais detalhadamente nas próximas páginas. Durante a visita ficaram evidentes os lotes com maior potencial e aqueles que deveriam ser descartados quase que de imediato, mas por questões metodológicas aplicamos à todos os mesmos critérios e parâmetros de pontuação. Os resultados obtidos demonstraram a eficiência do método de seleção aplicado e permitiram confrontar de forma racional os diferentes locais visitados, filtrando aqueles que apresentaram maior viabilidade de implantação de um edifício vertical com grande impacto na escala urbana.

Lotes visitados 6

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1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

1. Rua Conceição x Rua Irmã Serafina 2. Rua Irmã Serafina x Rua Ferreira Penteado 3. Rua Irmã Serafina x Av. Dr Moraes Salles

4. Rua Padre Vieira x Av. Dr. Moraes Salles 5. Av. Júlio de Mesquita x Av. Dr. Moraes Salles 6. Rua Dr. Quirino 7. Rua Conceição x Av.

Francisco Glicério 8. Av. Dr. Campos Salles x Av. Sen. Saraiva 9. Av. Dr. Campos Salles x Rua Onze de Agosto 10. Av. Senador Saraiva

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11. Av. Senador Saraiva x Rua Sebastião de Souza 12. Av. Orozimbo Maia x Rua José Paulino

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lote escolhido

lote raia- a requalificação do espaço e a sua devolução à população O Lote Raia destacou-se desde o início do processo de seleção dos lotes devido às qualidades do ambiente urbano onde se encontra: localização na esquina definida por duas importantes vias de circulação de transporte público, proximidade com a Praça Carlos Gomes e a Praça Professora Silvia Gomes Magro, e com relação a dois importantes grupos escolares de Campinas que destacam-se pelo seu valor histórico e arquitetônico (Escola Estadual Francisco Glicério e Escola Estadual Carlos Gomes). Aliadas à inadequação de uso atual do lote, onde se encontra uma farmácia com uma grande área

de estacionamento, essas características justificam a escolha do lote para a implantação de uma edificação vertical e para a rearticulação e reestruturação deste espaço. Acreditamos que sua localização é estratégica para o fortalecimento de um eixo que liga a região central (norte do lote) à área da Avenida Aquidaban ( sul do lote), interligando importantes áreas públicas e equipamentos urbanos. Sua área, de aproximadamente 710 m2 e a grande empena do edifício que faz divisa com o lote são grandes desafios para a definição de sua volumetria.

,20 42

710 m2

m ,73

16

m

N

Situação do lote 8

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N

Dimensões


Vista a partir da Rua IrmĂŁ Serafina

Vista a partir da Av. Dr. Moraes Salles

Vista a partir da Av. Dr. Moraes Salles

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Uso do solo tipos de uso do solo permitidos para a Z17 (Macrozona 4): De acordo com a Lei 6031/88- Lei do Uso e Ocupação do Solo, para a Z17 temos: a) quanto ao uso na categoria habitacional, serão permitidos os usos multifamiliares e tolerados os usos unifamiliares;

EL e EG; 2- a critério da Prefeitura Municipal de Campinas, poderá ser autorizado o uso EE; 3- serão tolerados os usos: CG-3 e CA-1; SG-7; 4- proibidos todos os demais usos.

b) quanto ao uso nas categorias comercial, de serviços e institucional: 1- serão permitidos os usos: CL-1, CL-2, CG-1 e CA-2; SP- 1, SP-2, SL-1, SL-2, SL-3 e SL-4; SG-1, SG-2, SG-3, SG-4, SG-5, SG-6 e SG-8;

c) quanto à ocupação: LEI DE USO E OCUPAÇÂO DO SOLO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS 1- para o uso habitacional exclusivo será permitido o tipo HCSE-5 sem as áreas destinadas ao uso comercial, de serviços e institucional; 2- para os usos comercial, de serviços e institucional será permitido o tipo CSE-5; 3- para o uso misto será permitido o tipo HCSE-5. d) serão dispensados de vagas de garagens, os lotes que apresentarem testada menor ou igual a 8,00m (oito metros), ou área menor ou igual a 200,00m² (duzentos metros quadrados).

Situação do lote. Fonte: SEPLAMA 10

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Ocupação Caracterização do CSE-5- (para os usos comercial, de serviços e institucional) permitido para a Z17 Te (Taxa de ocupação do lote no pavimento Térreo)= 0,940 * Área do lote= 667,40 m² To (Taxa de ocupação dos pavimentos superiores)= 400,40 m² CA (Coeficiente de aproveitamento)= 5- Área construída máxima= 3550 m² Considerando a fórmula: H=1,5 L + 2R Onde H= Altura máxima do edifício L= Largura da via onde se dá o acesso ao edifício R= Recuo Temos para L= 28,58 (Avenida Doutor Moraes Sal-

les): H máx (sem recuo): 42,87m H máx (recuo 5m): 52,87 m H máx (recuo 10m): 62,87 m H máx (recuo 15m): 72,87 m Considerando que desejemos construir um edifício com altura maior ou igual à altura da empena (51,2metros), teremos o recuo mínimo de 4,165 metros. Vagas de garagem: 1 vaga para cada 60m² de área construída= 60 vagas

Mapa de zoneamento do Município de Campinas. Fonte: PMC 01. AU019 Verticalidade | Levantamento

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aspectos históricos

Breve histórico da verticalização dos eixos determinados pelas avenidas Anchieta e Dr. Moraes Salles As Avenidas Anchieta e Dr Moraes Salles são importantes eixos de circulação da cidade com características históricas de ocupação bastante diversas. A Avenida Anchieta destaca-se desde o início do século XX como uma importante via onde foram implantados equipamentos públicos que servem a cidade até os dias de hoje. Como podemos ver nas fotos das décadas de 20, 30 e 40 esta via já estava profundamente inserida no tecido urbano e caracterizava-se como um importante eixo de expansão do centro, principalmente no sentido do atual edifício da prefeitura.

Sua verticalização torna-se mais evidente na década de 50, quando grandes edifícios foram construídos na região central. A Avenida Dr Andrade Neves apresentou maior verticalização a partir da década de 70, e a partir de 1985, com a construção do Terminal Central, consolidou-se como importante eixo que corta a cidade no sentido Leste-Oeste. Nas últimas décadas o processo de verticalização dessa região se deu a partir da implantação de torres residenciais, principalmente no Cambuí e na proximidade dos eixos de transporte.

Década de 20- Nesta imagem notamos a atual E.E. Carlos Gomes ao fundo, ao lado da atual Praça Carlos Gomes. A cidade era horizontal, com edifícios de no máximo 3 pavimentos alinhados ao passeio público. O intenso processo de verticalização do centro da cidade se verifica apenas na década de 50.durante a década de 50 e a permanência de uma ocupação horizontal, de até dois pavimentos, na Avenida Dr. Moraes Salles.

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Década de 60- Na década de 60 já notamos a existência de edifícios verticais próximos à Avenida Francisco Glicério, Avenida Doutor Campos Salles, Rua Conceição e Rua Irmã Serafina. A avenida Dr. Moraes Salles ainda apresenta ocupação horizontal.

Década de 70- Na década de 70 observamos a expansão da verticalização do centro no sentido da Avenida Dr. Moraes Salles, ainda que bastante tímida. O edifício que faz divisa com o lote Raia, lote escolhido para o projeto, já aparece nas fotografias da época, assim como uma série de edifícios na Avenida Anchieta. 01. AU019 Verticalidade | Levantamento

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fluxos

Análise dos fluxos no entorno do lote escolhido Do ponto de vista dos fluxos, analisados a partir dos diagramas apresentados nesta seção do levantamento, podemos reafirmar o grande potencial do lote para absorver o fluxo de pedestres existentes e criar novos fluxos. É muito clara também a sua localização em uma área de transição que, segundo o cadastro da própria prefeitura, é adjacente ao lote e marca a mudança de uma área extremamente central e com grande valor histórico para uma área de urbanização mais recente que tem se configurado como um novo eixo econômico da cidade, também de grande importância. Outra questão relevante é a presença de grandes

espaços públicos destinados ao lazer, que apresentam maior permeabilidade e atratividade para o pedestre. Estes espaços criam uma importante rede na região central que desarticula-se ao encontrar as quadras amplamente ocupadas por edifícios que negam o seu entorno e delimitam áreas privadas sem nenhum grau de generosidade. O lote é amplamente servido por transporte público e próximo ao Terminal Central de ônibus, de modo que as questões de mobilidade estão resolvidas em grande parte, permanecendo aquelas de menor escala, no nível do pedestre.

Foto do principal eixo de circulação associado ao projeto- Av Dr Moraes Salles 14

01. AU019 Verticalidade | Levantamento


fluxos

transporte público e compartilhado (táxi)

Eixo de corredores de ônibus adjacentes ao lote

Parada de ônibus nos eixos que cruzam o lote Pontos de táxi mais próximos ao lote

Eixo de corredores de ônibus próximos ao lote Nó viário adjacente ao lote

T

Terminal de ônibus- Terminal Central

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fluxos

principais fluxos de pedestres

Vias com fluxo de pedestres mais intenso

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Concentração de pessoas no espaço público

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fluxos walkability

Calçadas com fluxo de pedestres mais intenso Calçadas com fluxo de pedestres menos intenso

Travessia intensa de crianças e jovens Áreas permeáveis \ áreas de lazer

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visibilidade na cidade análise da visibilidade da empena no entorno próximo Ao caminharmos na área próxima do Palácio dos Jequitibás, sede da Prefeitura Municipal de Campinas e parte do eixo onde o lote está localizado, não é possível visualizarmos os edifícios que se encontram na Avenida Doutor Moraes Salles, devido à questões topográficas, à altura dos edifícios que fazem frente com a Praça Carlos Gomes e também ao tratamento paisagístico do entorno. As condições de visibilidade da empena do edifício que ocupa uma das laterais do lote melhora apenas à medida em que nos aproximamos da Avenida Moraes Salles em direção da Avenida Aquidaban, seguindo a Rua Irmã Serafina.

É evidente a necessidade de considerarmos para o projeto o aspecto da velocidade do observador, já que grande parte das pessoas passam pela região em veículos motorizados, e ao fato de que o afastamento entre os edifícios do entorno determinará difíceis condições de visibilidade dos pavimento mais altos. A melhor visualização da empena é obtida através da Praça Silvia Gomes Magro, onde o pedestre poderá admirar o edifício por um maior período de tempo, protegido do tráfego intenso de veículos e do sol intenso pela vegetação abundante da praça.

Melhor condição de visualização da empena Provável visualização a partir de outro edifício Vista “surpresa”- visualização de uma parte do edifício em um ponto mais distante Equipamento cultural Visada fotográfica Gradiente de visualização da empena no entorno

Foto do principal eixo de circulação associado ao projeto- Av Dr Moraes Salles 18

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A

B

C

D

E

F

G

H

I 01. AU019 Verticalidade | Levantamento

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uso e ocupação do solo análise do uso e ocupação do solo no entorno próximo O lote Raia encontra-se em uma área de transição onde as características marcantes da região central (grande fluxo de pedestres, grande quantidade de edifícios com uso misto- Térreo comercial e demais pavimentos com uso residencial ou de serviços- começam a dar lugar à edifícios “monofuncionais”, principalmente nas áreas do Cambuí e da Avenida Aquidaban. Na Avenida Doutor Moraes Salles em direção ao Terminal Central destacam-se os edifícios institucionais, principalmente os do setor financeiro, havendo também alguns edifícios residenciais e estabelecimentos comerciais em menor quantidade. No eixo Avenida Anchieta-Rua Irmã Serafina

encontramos pequenos estabelecimentos comerciais e habitação na área próxima à Praça Carlos Gomes. Este eixo destaca-se pela presença do edifício da Prefeitura Municipal de Campinas, da Escola Estadual Carlos Gomes e da Praça que leva o mesmo nome.É importante salientar a grande variedade de comércio e serviços localizadas na área Oeste (azul claro do mapa), lembrando que em muitos dos edifícios nela localizados podemos verificar a existência de habitações destinadas à famílias dentro de uma faixa de renda inferior àquela observada nas demais áreas centrais- Cambuí e àrea próxima à Avenida Aquidaban. Uso majoritariamente residencial Uso majoritariamente comercial Uso majoritariamente de serviços Áreas verdes importantes Uso institucional notável Ensino Hospital

Diagrama de uso do solo 20

01. AU019 Verticalidade | Levantamento

Áreas verdes Equipamento cultural Equipamento Juridico Adm Público Hotel


ocupação no térreo permeabilidade no nível do solo

Baixa Permeabilidade

Permeabilidade média 01. AU019 Verticalidade | Levantamento

Alta Permeabilidade

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análise socioeconômica análise socioeconômica do entorno próximo Através da leitura dos dados socioeconômicos do entorno podemos perceber que a zona mais densamente populada, à Oeste do terreno, é aquela que apresenta a menor faixa de renda (0-4.800 reais mensais), e compreende os grandes corredores de ônibus. Nessas áreas notamos edifícios mais antigos, com menor custo de manutenção e que tem suas fachadas alinhadas às calçadas, oferecendo o Térreo para atividades comerciais e de serviços. Nas áreas próximas à Avenida Aquidaban e ao Centro de Convivência notamos uma densidade demográfica intermediária que reflete um intenso uso corporativo e de serviços dos edifícios, numa

transição para as áreas residenciais propriamente ditas. A quadra onde está implantado o lote apresenta grande densidade e faixa de renda mais baixa, com edifícios residenciais com mais de 15 pavimentos nas faces voltadas para as vias principais e edifícios mais baixos nas vias menores. Nota-se a presença de poucos espaços residuais e de um grande edifício- antigo Campinas Palace Hotel- em estado de abandono.

0 - 4.800 4.800 - 12.000

Diagrama de densidade demográfica (Hab/ Km2) 22

01. AU019 Verticalidade | Levantamento

12.000 - 636.000


anĂĄlise socioeconĂ´mica Diagrama de renda (em reais)

1.470 - 1.500

1.510 - 2000

01. AU019 Verticalidade | Levantamento

2.400 - 3.500

23


análise ambiental análise ambiental do entorno próximo O lote Raia possui a sua maior face voltada para Oeste- Rua Irmã Serafina- apresentando boa proteção em sua face leste graças ao edifício da empena, e com pouca proteção na face norte, onde temos uma edificação com altura bem inferior, de apenas dois pavimentos. Essa condição é critica pois, assim como demonstram as simulações realizadas, temos uma grande incidência solar no lote durante o período da tarde e uma incidência baixa no período da manhã, principalmente no nível da rua. Durante o sosltício de verão, situação crítica para

a insolação, notamos um maior sombreamento da área mais próxima ao solo, que provavelmente será ocupada pelo Térreo e Primeiro piso, demosntrando a influência da vegetação abundante e dos edifícios que ocupam o lado oposto da rua Irmã Serafina. Ainda em relação às áreas verdes próximas podemos ressaltar a proximidade de grandes praças, áreas abertas (como aquela que envolve o Centro de Convivência) e de intenda arborização nas vias do entorno.

Foto do principal eixo de circulação associado ao projeto- Av Dr Moraes Salles 24

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simulações insolação

solstício de verão

solstício de inverno

01. AU019 Verticalidade | Levantamento

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simulações iluminância:

A partir da análise da Iluminância no lote e entorno próximo podemos perceber que são poucas as áreas com iluminância inferior a 44230 lux, mesmo no período de inverno, o que nos indica uma situação crítica para o projeto dado que a fachada Oeste está desprotegida. No período da manhã até o meio dia podemos notar um valor máximo de 53537 lux na empena, tanto para o Solstício de Verão quanto para o Solstício de inverno, alterando-se para um valor máximo de 109380 lux às 15 horas.

Iluminância Solstício de verão - 12h

Iluminância Solstício de verão - 12h 26

A grande semelhança entre as situações de Iluminância para os Solstícios indica, no que diz respeito ao conforto térmico do edificio e ao seu ganho de calor ao longo do dia, que durante todo o ano necessitaremos de um sistema, seja ele passivo (brises) ou ativo ( resfriamento mecânico do ar ) para a manutenção do conforto nas áreas internas. Percebemos também que as sombras dos edifícios do entorno se projetam principalmente sobre as vias, com pouca influência no nosso lote, sobretudo na face Norte.

Legenda:

Legenda:

109380 100073 90765 81458 72151 62844 53537 44230 34922 25615 16308

109380 100073 90765 81458 72151 62844 53537 44230 34922 25615 16308

lux

Iluminância Solstício de verão - 15h

lux

Legenda:

Legenda:

109380 100073 90765 81458 72151 62844 53537 44230 34922 25615 16308

109380 100073 90765 81458 72151 62844 53537 44230 34922 25615 16308

lux

Iluminância Solstício de verão - 15h

01. AU019 Verticalidade | Levantamento

lux


simulações ventos

Ventilação x Pressão (Vento sudeste V inicial = 20m/s)

Ventilação x Pressão (Vento sudeste V inicial = 20m/s)

Ventilação próxima ao solo- Ventilação próxima ao solo- Ventilação em outros planos- Ventilação em outros planosvento sudeste. Velocidade ini- vento sudeste. Velocidade ini- vento sudeste. Velocidade ini- vento sudeste. Velocidade inicial do vento= 20m/s cial do vento= 20m/s cial do vento= 20m/s cial do vento= 20m/s 01. AU019 Verticalidade | Levantamento

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02. programa


programa

Leitura do entorno próximo “ Fragmentário é o modo como as cidades estão crescendo. De certo modo, faz parte de sua “natureza” crescer por fragmentação e repetição. Tentamos descobrir, “ler” que caminho a cidade quer seguir, onde sua estrutura de edifícios será densa ou rarefeita, se existem espaços abertos que podem ser mantidos ou ampliados, onde o corpo da cidade é “quente ou quase febril” e onde permanece numa espécie de estado intacto. São coisas interessantes de descobrir, reforçar e elaborar com mais clareza num projeto. É o modo de deixar que “lugares específicos” se tornem realidade.” Jacques Herzog. Diálogos em Arquitetura. pág 90. O Lote Raia localiza-se numa área de transição entre o “centro primário” e a sua expansão na direção da Avenida Aquidaban, que configura um novo eixo econômico da cidade. Este fato determina uma série de características que deverão ser consideradas para a definição de um programa para o edifício tendo-se em vista os valores sociais, econômicos e urbanos apresentados pelo lote. A partir das análises identificamos o potencial “estruturador” que o lote pode assumir no eixo em que se encontra, conectando a área mais próxima à Praça Carlos Gomes e à Rua Conceição à Praça Silvia Gomes Magro e à Avenida Aquidaban, estimulando principalmente o fluxo de pedestres e a 30

sua permanência nos espaços públicos abertos, especialmente nas praças. Um outro ponto essencial para a articulação entre o lote e o seu entorno seria a utilização da infraestrutura pública já existente para atividades específicas, como feiras, exposições e outras atividades de caráter temporário, de forma a estimularmos o uso destes espaços e o surgimento de novos serviços. Do ponto de vista da mobilidade urbana encontramos uma situação particularmente favorável ao acesso a partir do transporte público, graças à proximidade com o Terminal Central e à existência de um ponto nodal de importantes linhas de ônibus na esquina do lote. As características de uso do solo diversificadas e os grandes equipamentos públicos- Palácio dos Jequitibás, Centro de Convivência, Escolas Públicas- proporcionam um intenso fluxo de pedestres durante o dia e uma diversidade social muito rica. A análise da visibilidade da empena a partir da área próxima ao lote demonstra a importância que estes grandes espaços abertos terão para a definição volumétrica e programática do edifício, dado que é a partir deles que obtemos as melhores condições de visibilidade da empena, que decresce à medida em que nos movemos nos eixos das Avenidas Doutor Moraes Salles e Anchieta. Sua contribuição também é grande no que diz respeito à melhoria do conforto térmico do entorno, reduzindo a temperatura ao nível do pedestre ao proporcionar áreas sombreadas.

02. AU019 Verticalidade | Programa


princípios 5

4

2

2

1

1

Valor social do solo urbano, em especial nas áreas dotadas de melhor infraestrutura;

2

Evitar oferecer serviços, produtos e espaços que sejam oferecidos no entorno em quantidade suficiente e de qualidade, estimulando o seu uso e desenvolvimento

3

Inserção de atividades que gerem fluxo nos três períodos do dia- matutino, vespertino e noturno;

4

4

3

2

4

Necessidade do fortalecimento do eixo definido pela Avenida Anchieta e Rua Irmã Serafina na direção da Avenida Aquidaban e articulação do ponto nodal definido pelo cruzamento deste eixo com a Av. dr Moraes Salles;

5

Adequação do programa ao perfil dos potenciais usuários, considerando as duas escolas próximas ao lote;

02. AU019 Verticalidade | Programa

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introdução ao tema

Centro de aprendizado e empreendedorismo em novas mídias e tecnologias de produção A definição do programa levou em consideração as principais características levantadas no local, concluindo que a função social de um edifício no lote escolhido é o principal fator a ser considerado para a caracterização do seu uso. Tendo em vista atender o grande público jovem das escolas de nível secundário próximas ao lote, bem como à massa de trabalhadores que se dirigem diariamente à área central, moradores e frequentadores, optamos por um programa institucional público. O edifício mesclará atividades educativas- cursos livres, técnicos, oficinas e workshops- e áreas dedicadas à startups e escritórios de pequeno e médio porte voltados às inovações tecnológicas ocorridas nas mídias e nos meios de produção. O edifício deverá conectar-se visualmente e programaticamente ao seu entorno, expandindo as suas atividades para os espaços públicos próximos, estimulando o seu uso em momentos específicos através de atividades expositivas (feiras e exposições). O edifício deverá ser utilizado durante todos os períodos do dia, permitindo inclusive que algumas de suas oficinas operem 24 horas por dia, convidando ao uso daqueles que dispõem de pouco tempo livre no horário comercial. Outro ponto importante é a necessidade de oferecer à cidade um espaço permeável e convidativo no nível do Térreo, que acolha os pedestres e atraia a sua atenção para as atividades nele desenvolvidas. As diferentes atividades deverão relacionar-se atra32

vés dos espaços de convívio e de uso comum, como pátios, terraços, átrios, cafés e restaurantes. Podemos dividir estas atividades em 5 áreas de interesse: Informática- desenvolvimento de jogos, desenvolvimento de aplicativos, programação. Design- Design Gráfico, design de produto, moda; Mídia- Publicidade, rádio e tv, teatro e cinema, fotografia; Fabricação- Fabricação Digital (FabLab) e fabricação “tradicional”; Fabricação- Fabricação Digital (FabLab) e fabricação “tradicional”;

Além das 5 áreas de interesse acima citadas podemos destacar mais três importantes funções compreendidas no programa: Função pública- Acolhimento da sociedade, interação com o entorno; Função expositiva- Divulgação das atividades e cursos desenvolvidos; Função coletiva- Proporcionar a interação entre os usuários nas áreas interna e externas do edifício,

02. AU019 Verticalidade | Programa


referências

qualidade espacial e programa

Escola de Design da Universidade de MelbourneJohn Wardle Architects + NADAAA

Facebook Melo Park Headquarters, California. Frank Gehry

FabLab do INSPER- São Paulo. 02. AU019 Verticalidade | Programa

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organização do programa Centro de aprendizado e empreendedorismo em novas mídias e tecnologias de produção O programa se estrutura em espaços que servem e espaços que são servidos. Como uma teia os espaços pertencentes a cada conjunto se articulam uns com os outros ora como núcleo de atração de atividades e consequentemente de fluxos ora como suporte tanto às atividades quanto aos fluxos. Os espaços servidos contém os núcleos estruturadores do programa e se dividem em quatro tipos de espaços: (1) Escritórios (2) Exposição (3) Laboratórios (4) Oficinas. Já os espaços que servem, abrigam as atividades (e anexos) relacionados a alimentação, sanitários e vestiários, circulação e convívio (corredores, átrios, escadas, elevadores), estacionamento, monitoramento, controle, carga e descarga e outras áreas técnicas necessárias ao funcionamento do edifício.

34

(1) Informática

(2) Design

Laboratório de Hardware, Datacenter

Sala de desenho manual,Laboratório de “impressão”,Laboratório de corte e costura

(3) Mídia

(4) Fabricação

Câmara escura, Estúdio de fotografia, Laboratório de animação, Estúdio pequeno de televisão, Sala de produção, Depósito de materiais de televisão

FabLab, Depósito e armzenamento de produtos

(5) Empreendedorismo

(1) Oficinas de trabalho

Espaços de atendimento ao público, Salas de reunião, Espaços de trabalho flexíveis

Armazenamento, Espaços para trabalho coletivo, Fab Labs, Marcenaria, Salas de Aula teórica

(2) Exposição

(3) Auditório

Áreas expositivas externas e internas

Desfile, Cinema, Convenções

02. AU019 Verticalidade | Programa


Determinação e distribuição das áreas ao longo do projeto

17

7.480 m²

100

17

11.000 m²

25

17.425 m²

100

Ocupação do Edificio X Empe- Área construílote (%) na (andares) da total

02. AU019 Verticalidade | Programa

6,4% Exposição

19%

12,6%

Serviços

Gráfico ao lado: Ocupação de área construída do edifício de acordo com o respectivo uso

30%

Oficinas e auditório

30%

Laboratórios

(1) Escritórios: 3300m², 5 andares e 30% da área (2) Laboratórios: 2100m², 3 andares e 19% da área (3) Oficinas e auditório: 3300m², 5 andares e 30% da área (4) Exposições: 700m², 1 andar e 6,4% da área (5) Serviços: 1400m², 2 andares e 12,6% da área

62

Escritórios

Para a definição da área construída do projeto nos baseamos na área máxima permitida pela legislação, 3600m². Porém desconsiderando o coeficiente de altura máxima e por outro lado levando em consideração o gabarito de 17 andares da empena e uma ocupação de 440m² (aproximadamente 62% da área do lote) para cada pavimento teríamos uma área total de 7480m². Se considerarmos a ocupação inteira do lote, passando para aproximadamente 700m² por andar chegamos à uma área de 11000m². Deste modo, para uma referência inicial, estabelecemos o mínimo de 17 andares, 11000m² úteis e um máximo com 1,3 vezes da empena, ou seja, 25 andares ou uma área total de 17425m². Para os três padrões – prefeitura, mínimo e máximo – não foram levadosem consideração o subsolo. Assim de inicio separamos as áreas pelos grupos de espaços que são servidos e os espaços que servem, aqui apresentados como “Serviços”:

35


diagrama de bolhas relação de proximidade e proporção entre os ambientes

Oficinas

Empreendedorismo

Salas de aula

Design

Atendimento ao público

Lab. de impressão Sala de desenho

Lab. de corte e costura

Áreas coletivas de trabalho

Salas de reunião

FabLab Espaços de trabalho flexíveis

Armazenamento

Mídia Mídia

Depósito

Câmara escura

Estúdio fotográfico

36

Rádio

Estúdio de TV

Lab. de animação

Data center

Hardware

Sala Info Produção

02. AU019 Verticalidade | Programa

Exposição

Auditório


tabela de áreas estimativas de área dos ambientes Ambiente Computação

Design

Mídia

Empreendedorismo

Oficinas

Exposição Auditório Restaurante Café Sanitários Vestiários Adm. Edifício Átrios Circulação Estacionamento Carga e Descarga Área livre térreo

Laboratório de Hardware Datacenter Sala de desenho à mão Laboratório de impressão Laboratório de corte e costura Câmara escura Estúdio de fotografia Laboratório de animação Pequeno Estúdio de televisão Sala de produção Sala de rádio Depósito de equipamentos e materiais Espaços de atendimento ao público Salas de reunião (1 por andar escr.) Espaços flexíveis de trabalho Depósito de materiais Depósito de trabalhos em andamento Marcenaria Serralheria FabLab Espaço coletivo de trabalho Salas de aula teórica Espaços expositivos internos Espaços expositivos externos Audirório Multifuncional Cozinha + salão Preparo + balcão Unid. De sanitário (masc + feminino) Unid masc ou fem Portaria + adm edificio 20% da área do pavimento (700m²) 25% da área total Vaga + circulação Vaga + circulação Área pública

Quantidade

Área (m²)

Quant x Área

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 5 5 1 1 1 1 1 4 3 1 1 1 1 1 25 2 1 23 1 80 1 1

150 200 150 100 150 15 100 100 250 20 20 50 15 15 500 150 80 150 150 500 500 40 400 200 500 300 100 20 20 40 35 2296,25 20 100 600

150 200 150 100 150 15 100 100 250 20 20 50 75 75 2500 150 80 150 150 500 2000 120 400 200 500 300 100 500 40 40 805 2296,25 1600 100 600

02. AU019 Verticalidade | Programa

Área Total 350 400

555

2650

3150

600 500 300 100 500 40 40 805 2296,25 1600 100 600

37



03. partido e volumetria


conceito rede

substantivo feminino 1. entrelaçado de fios, de espessura e materiais diversos, formando um tecido de malhas com espaçamentos regulares. tecido de malhas largas, us. para apanhar peixes, aves, insetos etc. dispositivo feito de rede, de material resistente, us. para aparar corpos em queda. desp equipamento feito de rede, que se estende no centro da quadra de tênis, voleibol etc., sobre o qual a bola deve passar para continuar em jogo. desp armação de rede que envolve as traves do gol em vários esportes (futebol, hóquei, handebol etc.). tecido de malhas muito finas com que se envolvem os cabelos. 2. B peça de tecido resistente (de algodão, linho, fibra etc.), suspenso pelas extremidades, us. para dormir ou embalar. 3. conjunto de estradas, tubos, fios, canais etc. que se entrecruzam. 4. conjunto de pontos que se comunicam entre si. 5. p.metf. conjunto de pessoas, órgãos ou organizações que trabalham em conexão, com um objetivo comum. “r. bancária” 6. p.metf. estratagema para fazer alguém cair em logro; cilada, armadilha. 7. anat entrelaçamento de estruturas como vasos 40

sanguíneos, fibras musculares, nervos etc. 8. enc espécie de peneira sobre a qual se passa uma escova entintada, para decorar o corte de um livro; grelha. 9. inf sistema constituído pela interligação de dois ou mais computadores e seus periféricos, com o objetivo de comunicação, compartilhamento e intercâmbio de dados. 10. intern abs. m.q. INTERNET. 11. lud B N.E. em atiradeiras mais rústicas, tecedura de fios onde se aloja a pedra a ser lançada; sangra. 12. rád tv grupo de emissoras associadas ou afiliadas que transmitem, no todo ou em parte, a mesma progr mação;cadeia. ETIM lat. rēte,is ‘teia (de aranha); rede, laço; sedução; Fonte: definição google

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


partido rede

Queremos um edifício livre de espaços isolados, livre de relações espaciais rígidas e impermeáveis, contínuo à rede urbana em que está inserido. Para isso baseamos a nossa proposta em um sistema fluido de espaços, nos quais os elementos de circulação sejam indissociávelis daqueles de permanência (trabalho, estudo,socialização).

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

41


volumetria primeiras ideias para a forma do edifício proposta selecionada

3

4

2

3 2

1

1

42

1

Térreo livre

3

Proteção solar

1

Linguagem industrial

3

Estrutura e instalações aparentes

2

Aberturas para ventilação

4

Escritórios nos andares mais altos

2

Criação de vilas e mezaninos

4

Térreo livre

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


volumetria estudos realizados no rhinoceros + grasshopper + heliotrope

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

43


1

2

3

4

5 44

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


6

7

8

9

10 03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

45


11

12

13

14

15 46

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


16

17

18

19

20 03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

47


volumetria melhores soluções encontradas

4

Genoma Ângulo (%) Seed posição pontos (%) Seed iteins selecionados (%) 4

48

96 (%)

90 (%)

Área Construída/área de sombra

Área construída

234

4885

82 (%) 03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


7

Genoma Ângulo (%) Seed posição pontos (%) Seed iteins selecionados (%) 7

97 (%)

87 (%)

Área Construída/área de sombra

Área construída

210

5841

82 (%) 03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

49


foto inserção mix das soluções 4 e 7

opção A - Criação de terraços voltados para a Av. Doutor Moraes - Salles - Utilização de chanfros nas faces - Criação de vilas (conjuntos de pavimentos interligados por átrios), variando de 2 a quatro pavimentos - Altura final da volumetria igual a 100 metros - Alinhamento de uma das extrusões da volumetria com o edifício vizinha

50

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria


opção B - Criação de terraços voltados para a Av. Doutor Moraes - Salles - Criação de vilas (conjuntos de pavimentos interligados por átrios), variando de 2 a quatro pavimentos - Altura final da volumetria igual a 100 metros - Criação de uma grande área livre na cobertura destinada à atividades de descanso e lazer

03. AU019 Verticalidade | Partido e volumetria

51



04. estrutura, circulação e incêndio


estrutura conceito estrutural sistema estrutural escolhido

justificativa

Com o objetivo de liberar o máximo possível a planta dos escritórios e minimizar o impacto da estrutura na perda de área útil do edifício decidimos adotar duas estratégias apresentadas por Heino Engel- retículado de lâminas e núcleos portantes.

- Utilização dos elementos de sombreamentobrises- para a estruturação do edifício, dada a sua localização periférica e robustez. - Possibilidade de aproveitamento dos eixos verticais de circulação e paredes hidráulicas para estruturação. - Função estrutural de algumas das divisórias internas.

Estrutura retículada de lâminas 54

Estrutura de núcleos portantes

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


estrutura aplicação dos conceitos ao projeto

legenda: Núcleos rígidos de concreto armado

Placas estruturais de concreto armado

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

55


estrutura partes constituintes

Núcleos e pilares de concreto armado 56

Lajes de Steel Deck

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


Vedação (não estrutural)

Resultado final

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

57


estrutura perspectiva isométrica Core em concreto armado

Forro metálico em grid Lajes de steel deck

Vigas metálicas perfuradas

58

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


estrutura shafts

Passagem de instalações elétricas

Ventilação da escada de emergência

Passagem de cabeamento de dados

Passagem de tubulações de água e esgoto teel Deck

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

59


estrutura corte perspectivado

D A

C

B

60

A

Forro em grid metálico

C

Shaft para passagem de tubulações

B

Viga metálica com passagem para instalações

D

Piso elevado

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


estrutura corte perspectivado

A C B

D

A

Forro em grid metálico

C

Elementos estrutaurais e de sombreamento e concreto

B

Viga metálica com passagem para instalações

D

Pilar aparente na fachada

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

61


Schindler 7000 Tabela de dimensionamento

circulação

dimensionamento dos elevadores simulação no site ThyssenKrupp elevadores: Capacidade de 750 - 1800 kg, 10 a 26 passageiros e velocidade máxima de 5.0m/s.

ad

iro

e

s

Schindler 7000 População considerada: 1571 pessoas Capacidade de transporte: 38 Unidades no grupo/zona: 5 Intervalo de Tráfego (Grupo 1): 31 Portas: Aberturade Centraldimensionamento Intervalo Máximo Admissível (Grupo 1): Tabela Capacidade: 20 40 Percentual Atingido (Grupo 1): Atende a

xa

in

Ca i

Ca b

s

ta

Po r

Pa s

Ca p

sa

ac

id

ge

Vão livre (m): 1.10 Velocidade: 360 População a ser transportada em 5 minutos: Paradas: 13 188.52 PercursoCapacidade (m): 100de 750 - 1800 kg, 10 a 26 passageiros e velocidade Capacidade de5.0m/s. Tráfego: 190.00 Percentual máxima de Tempo de viagem (s): 156.72 Atingido: 101 Paradas Prováveis: 10.89

HSK

HSG

Alt.C.M.

HSK

HSG

Alt.C.M.

HSK

HSG

Alt.C.M.

900

1450

1300

2110

2150

5000

2250

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

900

1450

1350

2110

Ca i

2180

5000

2250

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

900

12

900

1450

1450

2110

2270

5000

2250

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

975

13

900

1500

1500

2110

2320

5000

2250

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

xa

11

Ca bi

s

825

Po rt a

na

TS mm

iro

ge

5.0m/s

BS mm

1050

14

900

1500

1600

2110

2420

5000

2250

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

1125

15

900

1500

1700

2110

2520

5000

2400

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600

5000 2400 3300 3.0m/s e 3.5m/s 5000 2400 3300 HSK HSG Alt.C.M. 5000 2400 3300 5000 2250 3300 5100 2400 3300 5000 2250 3300 5100 2400 3300 5000 2250 3300 5100 2400 3300 5000 2250 3300 5100 2400 3300 5000 2250 3300 5100 2400 3300 5000 2400 3300 5100 2400 3300 5000 2400 3300

5650

3500 4.0m/s 3500 HSG 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500

3300

5650

3300 Alt.C.M. 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300 3300

5650 HSK 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650

3500 5.0m/s 3500 HSG 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500 3500

1200

16

1000

1550

1750

2310

2570

1275 GQ kg 1350 750 1425 825 1500 900 1575 975 1650 1050 1800 1125 1950 1200

17

1000 BT mm 1000 900 1000 900 1100 900 1100 900 1100 900 1200 900 1200 1000

1550 BK mm 1600 1450 1700 1450 1750 1450 1850 1500 1900 1500 2000 1500 2100 1550

1800 TK mm 1850 1300 1850 1350 1850 1450 1850 1500 1850 1600 1850 1700 1850 1750

2310 BS mm 2310 2110 2310 2110 2510 2110 2510 2110 2510 2110 2710 2110 2710 2310

2620 TS mm 2670 2150 2670 2180 2670 2270 2670 2320 2690 2420 2690 2520 2690 2570

Capacidade 17 1000 1550 Largura de porta 18 1000 1600 Largura de cabina 19 1000 Profundidade de cabina 1700

1800

Altura livre de cabina igual a 2500 mm 2310 2620 5000 2400

18 10 19 11 20 12 21 13 22 14 24 15 26 16

O cálculo atende a Norma NBR 5665

62

4.0m/s

TK mm

Pa s

sa

ad

10

3.0m/s e 3.5m/s

BK mm

Ca p

ac id

750

BT mm

e

GQ kg

s

elevador selecionado para o projeto

GQ 1275 BT 1350 BK 1425 TK

3300

5650 HSK 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650 5650

4600 4600 Alt.C.M. 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600 4600

5650

3500 3300 5650 3500 4600 Importante: Dimensionamento com medidas de caixa finais obra civil.4600 1850 2310Verticalidade 2670 5000 2400 3300 e incêndio 5650 3500 3300e aprumadas 5650 na3500 04. AU019 | Estrutura, circulação Distância máxima entre suportes de guia igual a 3000 mm

1850

2310

2670

5100

2400

3300

5650

3500

3300

5650

3500

4600


circulação dimensionamento das escadas de emergência de acordo com a Norma Básica de la edificacion: População considerada: 1571 pessoas Tipo de evacuação: descendente Número de pavimentos: 25 Largura mínima para a escada: 2,40 metros

planta do módulo estrutural com a escada de emergência:

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

63


eixos verticais atendimento dos elevadores aos andares Caixa de escadas com antecâmara Caixa de elevadores dos escritórios e restaurante. 2 elevadores com capacidade de 20 pessoas.

Caixa de elevadores das oficinas, salas de aula e auditório. 3 elevadores com capacidade de 20 pessoas.

64

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

Restaurante

Auditório e área expositiva


térreo planta baixa do pavimento térreo

F

E

A

D

B

C

Rua Irmã Serafina

A

Entrada para os subsolos (garagem) e área de carga e descarga

D

Controle de acesso à escola e aos escritórios

B

Bicicletário

E

Recepção dos escritórios

C

Escadas de acesso à área expositiva

F

Antecâmara da escada de emergência

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

65


subsolos garagem e área técnica

Esquema da circulação nos subsolos Elevadores Rampas (atendem aos dois sentidos) Escadas de emergência Planta baixa do primeiro subsolo

66

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


Planta baixa do segundo subsolo

Planta baixa do terceiro subsolo

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

67


incêndio facilidade de acesso através das vias lindeiras aao lote

Rua Ir

mã S

erafin

a

es

es

ll Sa

a or

rM

o ut

o

.D Av O edifício possui fácil acesso através da Rua Irmã Serafina e Avenida Moraes Salles, de forma que em casos de urgência as equipes de socorro (caminhão de bombeiros, 68

ambulâncias) cheguem facilmente ao recuo frontal em relação à avenida ou acesse a área de carga e descarga cuja entrada se encontra na rua Irmã Serafina.

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio


incêndio acessibilidade aos pavimentos a partir do exterior

Escritórios Nível +88,00

Restaurante Nível +96,00

Escritórios Nível +56,00

Escola Nível +32,00

Escola Nível +44,00

Auditório Nível +20,00

04. AU019 Verticalidade | Estrutura, circulação e incêndio

69



05. conforto e detalhamento


entorno inserção de elementos naturais (vegetação) no edifício

72

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


entorno visuais a partir do edifício

Praça Carlos Gomes e Palácio dos Jequitibás

Centro de Convivência

Parquen Bosque dos Jequitibás

Praça Professora Silvia Simões Magro Catedral Metropolitana

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

73


entorno permeabilidade no nĂ­vel do pedestre

74

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


entorno incrementação da rugosidade urbana

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

75


entorno estudo de sombreamento nos edifícios vizinhos

N

Condição de sombreamento às 9 h

N

Condição de sombreamento às 12 h

Um dos principais fatores para a determinação da altura do edifício foi a sua relação com a Praça Professora Silvia Simões Magro (circunferência laranja da imagem). A forma e altura do edifício foram pensadas tendo em vista a minimização do sombreamento sobre a mesma, assim em como outras áreas de lazer próximas. N

Condição de sombreamento às 15 h 76

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


térreo acessos

Subsolo

Rua Irmã Serafina

C

B

galeria

Controle da escola e escritórios

C B

A

A Avenida Doutor Moraes Salles 05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

77


corte aa esquema das estratégias adotadas no edif´ício

oeste F

legenda A

brise móvel- permite o ajuste ao longo do dia, acompanhando a trajetória solar

B

proteção solar no nível térreo e primeiros pavimentos proporcionada pelas árvores da Rua Irmã Serafina

C

edifício vizinho proporciona sombreamento das aberturas na face leste

D

fosso de iluminação / ventilação compartilhado pelos edifícios

E

F

Como exercício de projeto propomos a criação de aberturas na divisa com o edifício do vizinho. Para tanto seria necessário sondar a possibilidade de compra de espaço aéreo através de uma legislação mais permissiva. esquadrias com aberturas no topo das vilas para saída do ar quente esquema dos fluxos de ar ascendentes nas vilas

78

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

F

F

F

F


leste

E

A

F

A

F

F

B

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

79


corte bb

norte

esquema das estratégias adotadas no edif´ício legenda A

brise metálico horizontal- projeção de 2m

B

adoção de aberturas nas esquadrias no topo das vilas para saída do ar quente

C

parte da luz proveniente do Oesteatinge as vilas porém não atinge as áreas de trabalho

D

área de exposições recuada em relação à fachada sul e protegida à norte por brise e edificação vizinha

A

A

esquema dos fluxos de ar ascendentes nas vilas

A

80

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


C

B

B

B

D

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

81


vilas áreas de transição Áreas com pé direito duplo para onde estão voltadas janelas com controle de abertura pelo usuário Pilar de concreto que assume função de sombreamento- cálculo do ângulo a partir do plugin heliotrope para o Rhinoceros Pilar de concreto que assume função de sombreamento- cálculo do ângulo a partir do plugin heliotrope para o Rhinoceros Deverão ser instaladas escadaria internas nas vilas, de forma a proporcionar o contato entre áreas afins do edifício. Vilas com pé direito de até 4 pavimentos (16 m sem desconto do forro). Essas vilas estão voltadas para a face sul, de forma a aproveitar a luz natural com o mínimo de radiação. Outro fator determinante para o seu posicionamento doram as vistas desejáveis nessa face. 82

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


fachadas estratégias de proteção solar

Proteção solar da fachada leste Utilização de vegetação para sombreamento das paredes revestidas de aço corten

Passarelas de acesso ao brise Acesso restrito

Projeção do brise além do limite da fachada para proteção sudoeste

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

83


escritórios opções de ocupação da planta livre

Opção A 84

Opção B 05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


escritórios opções de ocupação da planta livre

Opção C

Opção D 05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

85


outras estratégias estratégias passivas para o conforto ambiental no edifício - Ventilação no período noturno, fora do horário das atividades; - Proposta de flexibilização da vestimenta dos usuários no caso dos escritórios. Para a escola e oficinas esse fator não apresenta grandes problemas posto que não deverá existir um código de vestimenta rígido; - Utilização de refrigeração mecânica de acordo com a necessidade do usuário ou entçao quando os medidores de CO2 que deverão ser instalados no edifício detectarem níveis fora do recomendado; - Utilização de ventiladores de teto ou mesa na área dos escritórios e salas de aula. Nos laboratórios, por uma questão de segurança e dispersão de partículas (como serragem, e resíduos de outros materiais utilizados) recomenda-se o uso do ar condicionado nos dias de maior calor.

86

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


materiais princípios de escolha dos materiais Linguagem industrial expressa no uso dos componesntes estruturais expostos (em concreto e metal); - Facilidade de manutenção e possibilidade de flexibilização dos espaços internos,levando à escolha de pisos elevados com alta resistência e forros metálicos em colmeia, aumentando o potencial de ventilação do pé direito; - Utilização do concreto para aproveitamento de sua massa térmica, de forma a proporcionar um maior conforto do usuário nas áreas internas; - Utilização de pigmento frio (tecnologia BASF) na pintura das estruturas metálicas externas, diminuindo a absorção de calor ao longo do dia; - Utilização de pisos permeáveis e claros nas áreas externas.

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

87


materiais especificação de materiais | áreas externas

88

Aço Corten | Revestimento das fachadas

Perfis de aço pintados com pigmento frio | Estrutura do brise

Aço perfurado (cinza claro) | Brise

Concreto aparente | Pilares e eixos verticais de circulação

Piso intertravado de concreto | Calçamento do passeio público

Vegetação (Calisia repens) | Proteção solar da fachada oeste

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


materiais especificação de materiais | áreas internas

Piso elevado em aglomerado | revestimento das áreas secas

Piso elevado cerâmico| revestimento das áreas molhadas

Madeira de reflorestamento | piso da arquibancada

Concreto aparente | pilares e eixos verticais de circulação

Pintura acrílica branca | paredes internas da área de escritórios

Forro metálico colméia | forro das oficinas, escritórios e salas de aula

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

89


detalhes detalhe A

90

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento


detalhe B

05. AU019 Verticalidade | Conforto e detalhamento

91


3

9 8

5

6 12

7

2

4

7 4

10

11 3

1. Parede estrutural de concreto armado (divi-

sa com a empena) 2. Armadura negativa 3. Luminária embutida no forrro 4. Perfil metálico I (125x250x10mm) 5. Fôrma metálica 6. Concreto magro (hmin= 8 cm hmáx=18 92

cm) 7. Área livre para passagem de instalações 8.Suporte telescópico 9.Placa 10. Perfil metálico I (250x510x20mm) 11. Duto de ar condicionado (475 x 275 mm) 12. Fixação da viga metálica ao concreto

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11

4

5 3

2 7

3 6

8

2

5 12 7 6

9 8

10

1

12 1

9

1. Forro metálico Colmeia B15 (Refax) 2. Janela basculante de alumínio com vidro simples 3. Esquadria metálica 4. Brise metálico de aço perfurado 5. Vidro fixo simples 6. Isolamento térmico e acústico

7. Painel de aço corten ( espessura 4,75mm) 8. Passarela metálica em grid para manutenção 9. Perfil metálico I perfurado (500x841x20mm) 10. Perfil metálico I (125x250x10mm) 11. Luminária LED embutida no forro 12. Aletas metálicas para ventilação do forro/ saída da exaustão

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simulações simulações dos fluxos e velocidades do vento no edifício realizadas no Autodesk FlowDesign As análises de fluxos e velocidades de vento realizadas no software FlowDesign da Autodesk nos permitiram avaliar as condições de conforto encontradas no interior do edifício. O modelo utilizado teve de ser simplificado como podemos ver na imagem, resultando em uma coanfiabilidade baixa nos valores encontrados e provável incorreção nos fluxos, devido principalmente à ausência do entorno.

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Mantivemos neste memorial os resultados encontrados, ainda que incorretos, como forma de documentação do processo de projeto e atentamos para a necessidade de modelos para finalidades variadas com diferentes níveis de detalhamento ao longo da disciplina, possibilitando a sua utilização em softwares de avaliação ambiental.

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renders

Imagem do capítulo 1- Visão do edifício a partir da Praça Silvia Simões Magro

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Imagem do capítulo 2- Visão do edifício a partir da Rua Irmã Serafina

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renders

Imagem do capítulo 3- Visão do edifício no sentido do Bosque dos Jequitibás

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Imagem do capítulo 4- Visão do edifício no sentido da Avenida Doutor Moraes Salles

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renders

Imagem do capítulo 5- Visão da fachada oeste do edifício

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Imagem da capa e contracapa- brises, jardins verticais e jogos de abertura na fachada oeste

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