portfolio 2010 / 2015 lucas marinho
LUCAS_TLM@HOTMAIL.COM TEL: (11) 97474-5541 (VIVO) LUCASMARINHOARQ.WEEBLY.COM
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LUCAS MARINHO
SOBRE Nascido na cidade de São Paulo em 1991, ingressou no Instituto Federal de Tecnologia de São Paulo em 2007, onde durante dois anos cursou o Curso Técnico em Planejamento e Projeto Arquitetônico. A graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Campinas teve início em 2010, onde interessou-se principalmente pelas áreas de projeto de edifícios, bem como em sua representação bidimensional e tridimensional. A partir de 2011 desenvolveu também atividades relacionadas à pesquisa, na área de BIM -Building Information Modelling- e no desenvolvimento de Sistemas Generativos de Projeto. wDe 2013 a 2014 estagiou em escritórios de arquitetura, desenvolvendo suas habilidades de organização e suas habilidades técnicas, em especial o uso de softwares como AutoCad e Sketchup. De Setembro de 2014 a Julho de 2015 esteve fora do país, participando do programa de Mobilidade Estudantil Ciência sem Fronteiras, estudando durante esse período no Politécnico de Turim, Itália. Atualmente aspira ao título de arquiteto pela Universidade Estadual de Campinas.
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FORMAÇÃO ACADÊMICA PESQUISA E EXTENSÃO
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
cv
ATUAL MAR 2010
GRADUAÇÃO: ARQUITETURA E URBANISMO- UNICAMP
JUL 2015 SET 2014
INTERCÂMBIO: POLITÉCNICO DE TURIM
NOV 2008 FEV 2006
ENSINO MÉDIO: ESCOLA TÉCNICA PROFESSOR APRÍGIO GONZAGA
ATUAL JAN 2014
FREELANCER DE MODELAGEM 3D E RENDERIZAÇÃO
JUL 2014 NOV 2013
COORDENADORIA DE PROJETOS E OBRAS- CPO- UNICAMP
NOV 2013 MAI 2013
ARCHIDEAL PROJETOS LTDA.
JUL 2012 AGO 2011
INICIAÇÃO CIENTÍFICA
JUL 2012 MAI 2011
PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE PESQUISA
Universidade Estadual de Campinas. Curso noturno. Campinas, Brasil. Curso de graduação em Arquitetura, Construção e Cidade. Programa de Intercâmbio Ciência sem Fronteiras Turim, Itália. São Paulo, Brasil.
Construção e renderização de modelos tridimensionais nos softwares Sketchup Pró e 3D Studio Max com pós-produção através do Photoshop. Trabalhos realizados tanto para escritórios de arquitetura quanto para particulares (estudantes e profissionais). Estagiário na área de Arquitetura e Urbanismo, responsável pela elaboração de desenhos técnicos à nível de Anteprojeto, Projeto Executivo e Estudos Preliminares, bem como levantamentos e representação para “as built”. Estagiário na área de Arquitetura e Urbanismo, responsável pela elaboração de desenhos técnicos à nível de Anteprojeto, Projeto Executivo ,Estudos Preliminares e para aprovação nas Prefeituras e Condomínios.
Bolsa de Iniciação Científica PIBIC. Concepção e desenvolvimento de um Sistema Generativo Paramétrico para simulação de implantação de Projetos de Habitação de Interesse Social da CDHU a partir de parâmetros extraídos do estudo de CHIS da cidade de Campinas. Participação no gMIC- Grupo de Pesquisa em Modelagem da Informação e Comunicação- UNICAMP.
IDIOMAS
READING
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LUCAS MARINHO
INGLÊS ITALIANO ESPANHOL
WRITING
LISTENING
SPEAKING
CURSOS COMPLEMENTARES
JUL 2015 FEV 2015 SET 2015 SET 2015
DEZ 2015 SET 2015 DEZ 2007 JUN 2007
WORKSHOP “REPRESENTAÇÃO DIGITAL PARA O PROJETO E COMUNICAÇÃO DE ARQUITETURA”. Politécnico de Turim. Graduação em Arquitetura, Construção e Cidade. Turim, Itália.
CURSO DE REABILITAÇÃO URBANA COM FOCO EM ÁREAS CENTRAIS Curso à distância de autoinstrução do Programa Nacional de Capacitação das Cidades. Carga horária: 28 horas/aula.
CURSO DE TRABALHO SOCIAL EM PROGRAMAS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Curso à distância de autoinstrução do Programa Nacional de Capacitação das Cidades. Carga horária: 120 horas/aula.
CURSO PRÁTICO DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Curso oferecido pelo Grêmio Recreativo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Carga horária: 50 horas/aula.
HABILIDADES
SOFTWARES AutoCad 2014 Sketchup Pró 2015 Rhino 5 3ds Max 2014 Illustrator CS6 Photoshop CS6 InDesign CS6 Vray (Sketchp e 3ds) Grasshopper (Rhino) Microsoft Excel Microsoft Power Point Microsoft Word
PUBLICAÇÕES
MORAIS, M.; SANTOS, L. G. M.; PINA, S. A. M. G. A leitura da gramática da forma do conjunto habitacional Campinas F da CDHU em Campinas. Gestão e Tecnologia de Projetos, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 23-36, jul./dez. 2014. SANTOS, L. G.M. dos ; MORAIS, M. de; PINA, S. A. M. G. A leitura da Gramática da Forma do Conjunto Habitacional Campinas-F da CDHU em Campinas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE QUALIDADE DO PROJETO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 3.; ENCONTRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO, 6., 2013, Campinas. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2013. SANTOS, L. G. M. dos. Leitura da Gramática da Forma dos Conjuntos Habitacionais CDHU em Campinas. 2012. 20 f. Relatório final de Iniciação Científica (PIBIC). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - UNICAMP, Campinas.
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INDice 01
CASA PARASITA
02
PÁG 08
03
BIBLIOTECA DA DIVERSIDADE
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LUCAS MARINHO
ESCOLA REGGIO EMILIA
PÁG 12
04
PÁG 20
SEDE DA ORQUESTRA CAMPINEIRA
PÁG 26
05
EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS USOS
06
PÁG 36
PÁG 52
PRESÍDIO INCLUSIVO
PÁG 56
10
09
INFOOD
PÁG 44
08
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TIME CAPSULE
REFÚGIO QUESTA
PÁG 60
RENDERIZAÇÃO
PÁG 62
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01
CASA PARASITA PROJETO ACADÊMICO (UNICAMP) - 1° SEMESTRE DE 2011 LOCALIZAÇÃO: RUA CONCEIÇÃO, CAMPINAS-SP. BRASIL AUTORIA: LUCAS MARINHO
HABITAR O “ NÃO ESPAÇO” Nas grandes cidades atuais é evidente a crescente necessidade de “novo solo”, de gerar área edificável a partir da verticalização das construções e de um parcelamento e uso do solo muitas vezes predatório. No entanto, pouco se faz no sentido de contestar essas formas de construir, esse modo de vida automático que nos é oferecido como única opção viável diante dos fatores econômicos e sociais que nos permeiam, e assim continuamos reproduzindo o modelo existente, deixando um legado pouco criativo e fadado ao desuso a partir do momento em que o mesmo não apresenta grande mutabilidade ou flexibilidade. O projeto de uma casa parasita localizada no coração da cidade de Campinas, em uma das áreas de maior verticalização e de ocupação intensa do solo urbano, é não apenas uma reflexão sobre as possíveis formas de construir na ausência quase total de terrenos neste contexto, como também um exercício de repensar o “morar”, explorando novos horizontes tecnológicos e sociais. O projeto apresenta uma residência pensada para abrigar um jovem casal, constituído por uma professora de dança e um médico, que buscam desfrutar no menor espaço possível, de uma vida “não enclausurada”, uma casa que abrigue os seus desejos e atenda às suas necessidades profissionais e pessoais.
PLANTAS:
NÍVEL 0
NÍVEL -1
NÍVEL -2
NÍVEL -3
1- Jardim 2- Hall de acesso 3- Deck
1- Sala de estar 2- Cozinha 3- Área de Serviço 4- Lavabo
1- Escritório 2- Quarto Casal 3- WC casal 4- Varanda
1- Academia e área de meditação
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10 LUCAS MARINHO
DETALHE 1 A “laje jardim” permite que o nível de acesso seja utilizado como área verde, ajardinada, destinada à horta e ao plantio de árvores de porte médio, assim como à criação de um terraço.
DETALHE 2 DET1
O projeto foi pensado de forma a facilitar a futura manutenção do edifício, além de reduzir o seu peso de maneira a minimizar a carga em balanço. Para tanto optou-se pela estrutura de perfis metálicos
DET2 DETALHE 3 Na face leste do volume, voltada para a Praça Carlos Gomes, onde se encontram as maiores aberturas responsáveis pela iluminação da caixa de escadas, será instalado um brise metálico.
DETALHE 4
DET3
DET4
A sustentação do volume parasitário será provida por vigas metálicas sob as lajes de três diferentes pavimentos ligadas à estrutura do edificio existente, o qual deverá sofrer reforço estrutural.
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02
ESCOLA REGGIO EMILIA PROJETO ACADÊMICO (UNICAMP) - 1° SEMESTRE DE 2012 LOCALIZAÇÃO: CAMPUS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS AUTORIA: LUCAS MARINHO
A ARQUITETURA PARA CONSTRUIR O FUTURO O ensino necessita de espaço. Espaço no sentido de liberdade, de possibilidade para a expressão e expansão do ser humano, mantendo o seu caráter acolhedor e respeitando a escala humana. O projeto para a Escola de Nível primário e secundário no Campus da Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP- teve como principio o respeito à estas relações, com uma abordagem direcionada ao universo e às realidades da infância, adotando a metodologia de ensino Reggio Emilia, nascida na Itália. O programa concentra-se predominantemente em um só pavimento, composto por volumes articulados a partir de um eixo central longitudinal, que também atua como espaço de convívio, protegido do sol e arejado. A implantação do projeto foi pensada de forma a proporcionar o melhor aproveitamento possível da iluminação e ventilação naturais, e incentivando as relações entre a criança e o espaço aberto, respeitando às normas no que se refere às condições de conforto exigidas no ambiente de ensino e as normas da FDE.
IMPLANTAÇÃO:
LEGENDA:
rua
os arl
1- Praça 2- Administração 3- Biblioteca 4- Anfiteatro 5-Salas de aula
gas cha
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5
6-Circulação 7-Refeitório 8-Cozinha/serviço 9- Esportes 10-Laboratório
1 2
3
7
8 3
6 9 4
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5
Jo rua
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10
10
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CORTE AA
CORTE BB
14 LUCAS MARINHO
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CONSTRUÇÃO DE MODELOS FÍSICOS PARA ESTUDOS DE DESEMPENHO O modelo físico da poroposta preliminar foi submetido à simulação das condições solares no Heliodon do LACAF-Unicamp (Laboratório de Conforto Ambiental e Física Aplicada), possibilitando a visualização da insolação durante os solstícios de verão e inverno, assim como durante o equinócio. A partir dessa simulação do modelo preliminar foram definidos os pontos de instalação dos brises, seu desenho e a sua tipologia, assim como o desenho da cobertura de forma que as áreas destinadas ao convívio e ao lazer dos alunos fossem providas de sol nos horários adequados, principalmente durante o período da manhã. Durante o período da tarde, principalmente para o solstício de verão (situação mais crítica), será possível a utilização de todos os espaços de forma confortável do ponto de vista de insolação e ventilação naturais.
16 LUCAS MARINHO
SIMULAÇÃO NO HELIODON:
9 hs
12 hs Solstício de Verão
15 hs
9 hs
12 hs Solstício de Inverno
15 hs
9 hs
12 hs
15 hs
Equinócio
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AS SALAS DE AULA As áreas de ensino foram divididas em dois edifícios, um para o Ensino Primário e outro destinado ao Ensino Fundamental, de forma a evitar possíveis conflitos de atividades provenientes da própria diferença de idade dos alunos, e permitindo a criação de layouts específicos de acordo com a sua a faixa etária, inclusive nos espaços de convívio. As salas de aula foram pensadas como uma espécie de micro-universo, onde os alunos tem acesso à diferentes mídias e podem desenvolver as suas capacidades intelectuais, comunicativas e artísticas de forma plena e autônoma. Os alunos do ensino primário possuem também áreas ao ar livre destinadas ao aprendizado e ao lazer, pois todas as salas de aula possuem um pátio externo que pode ser facilmente vigiado pelo responsável a partir do interior da própria sala. Nesses pátios existem áreas sombreadas que permitem o seu uso mesmo em situações de grande insolação.
18 LUCAS MARINHO
LAYOUT: A
D
Todas as salas de aula são equipada com depósito para os materiais e produção dos alunos.
As salas contam com armários destinados aos objetos dos alunos. Dessa forma não é preciso sobrecarregar as suas mochilas.
D E
B
A
Além da biblioteca, as crianças podem utilizar a própria sala de aula para explorar conteúdos extraclasse.
C
Um pequeno palco localizado próximo ao depósito permite que sejam realizadas pequenas apresentações.
B
E
Tendo-se em vista o sistema de ensino adotado, propõe-se mesas de estudo comunitárias para 4 alunos.
C F
F
Outro importante recurso utilizado nas salas de aula são as telas para projeção de conteúdos multimídia.
G G
Os alunos podem utilizar a área externa da sala para brincar ao ar livre e aproveitar o sol da manhã.
VISTA EXTERNA:
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03
BIBLIOTECA DA DIVERSIDADE PROJETO ACADÊMICO (UNICAMP) - 2° SEMESTRE DE 2012 LOCALIZAÇÃO:RUA TREZE DE MAIO, CAMPINAS-SP. BRASIL. AUTORIA: CAMILA MIKI, LUCAS MARINHO E MARILIA DANTAS
ESPAÇOS DE INCLUSÃO Campinas, segunda maior cidade do estado de São Paulo, possui um papel fundamental para a sua economia, destacando-se como importante polo tecnológico. Esta cidade que em seu passado abrigou figuras de grande importância para a cultura nacional, como o maestro Carlos Gomes, sofre atualmente de uma profunda carência de equipamentos culturais, como Teatros, bibliotecas e museus, intensificando a exclusão econômica e social de grande parte de sua população que não pode buscar esses elementos em outras cidades, ou então frequentar os espaços elitizados que resistiram às ineficientes políticas públicas. A Biblioteca da Diversidade pretende atenuar este cenário, mesmo que timidamente, oferecendo um espaço de encontro, solidariedade e oportunidade aberto à sociedade.
IMPLANTAÇÃO:
LEGENDA: 1- Catedral Metropolitana de Campinas 2- Praça Rui Barbosa 3- Reminiscências do antigo Teatro de São Carlos 4- Biblioteca da Diversidade 4
2 3
rua josé paulino
rua josé de alencar
rua 13 de maio
1
rua dr costa aguiar
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LEGENDA 1- Cantina 2- Cozinha 3- Depósito 4- Pátio Interno 5- Arquibancada 6- Rampa 7- Elevador 8- Recepção 9- Espaço expositivo 10- Administração 11- Computadores 12- Acervo geral 13- Acervo Infantil 14- Acervo de revistas 15- Sala de estudos
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7
16- Passarela 17- WC Feminino 18- WC Masculino 19- WC PNE 20- Terraço
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3 5 2 4 1
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8 6 7
TÉRREO
7
1° PISO
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18 19
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2째 PISO
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3째 PISO
7
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4째 PISO
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ESTRATÉGIAS DE ILUMINAÇÃO: O projeto da Biblioteca da Diversidade para a cidade de Campinas procurou apropriar-se ao máximo das possibilidades de aproveitamento da luz natural, de forma que o terreno, localiza-do entre edifícios de gabarito mediano, numa zona bastante adensada da cidade , não se impusesse como um obstáculo á sua implantação, mas sim um desafio. Para tanto, adotamos diferentes estratégias para a obtenção da luz natural, tais como uso da iluminação indireta proveniente de uma das empenas do edifício vizinho, o uso de aberturas zenitais e um grande pátio central aberto, que distribui a luz nos diversos pavimentos. Outra estratégia foi a utilização de planos envidraçados na fachada Sul, que tem frente para a rua Treze de Maio, restrita aos pedestres. As salas de estudo foram situadas na fachada frontal do edifício, com conexão visual com a praça e abundância de luz indireta, proveniente da orientação Sul. Nos lados Leste e Oeste foram adotados brises verticais, sem, no entanto, permitir que os mes-mos cobrissem todo o plano dessas fachadas.
CORTE AA
CORTE CC
MODELO FÍSICO:
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CORTE BB
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SEDE DA ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE CAMPINAS PROJETO ACADÊMICO (UNICAMP) - 1° SEMESTRE DE 2013 LOCALIZAÇÃO: AVENIDA ANDRADE NEVES, CAMPINAS-SP. BRASIL. AUTORIA: LUCAS MARINHO
A EXPERIÊNCIA DO ESPETÁCULO Originada a partir da Sociedade Sinfônica Campineira, a OSMC é reconhecida como uma das mais dinâmicas sinfônicas do país, e foi a primeira instituição de seu gênero a surgir em uma cidade brasileira que não é capital de seu estado. Originada de uma cidade que possui o gérmen da música em suas raízes, a OSMC recebe do poder público o apoio necessário à manutenção de um grupo solidamente constituído, e apto a desenvolver um trabalho artístico de excelência. Uma característica marcante da sinfônica é a sua diversidade e heterogeneidade musicais, apresentando em seu repertório obras populares e eruditas, executadas sempre com alta qualidade artística e técnica. Nesse ínterim é realmente curioso que a cidade não possua infraestrutura adequada para a realização de grandes espetáculos (musicais ou não) e para a disseminação do ensino musical popular fora das universidades. Visando a valorização de sua cultura musical consolidada e o incentivo à arte ao desenvolvimento cultural da cidade, de forma que ela possa receber com qualidade espetáculos teatrais, musicais, de dança e demais modalidades, é preciso defender e propor um equipamento urbano de múltiplo uso, que atenda aos aspectos sociais, bem como aos aspectos práticos indispensáveis para a prática do exercício artístico de forma plena e com visibilidade.
IMPLANTAÇÃO:
INSERÇÃO NO ENTORNO:
Rua Barão de Parnaíba
ura
Itap
Rua Marquês de Tr
de rão
ês Rios
a da B
i aven
avenida andrade neves
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PLANTA DO PISO TÉRREO:
PISO TÉRREO 1- Restaurante 2- Cozinha 3- Loja de souvenirs 4- Sala de monitoramento 5- Recepção e espera
CORTE ESQUEMÁTICO:
28 LUCAS MARINHO
6- Diretoria 7- Bloco de Sanitários 8- Social-Administração 9- Caixa de escadas 10- Arquivo
11- Sala de Reuniões 12- Planta livre- adm 13- Entrada principal Foyer 14- Bilheteria 15- Entrada secun. Foyer
16- Plateia 17- Depósito cenotecnia 18- Coxias 19- Palco 20- Carga e descarga
PLANTA DOS DEMAIS PISOS:
1° PISO 1- Depósito de cenários 2- Marcenaria 3- Oficina de cenografia 4- Praça interna 5- Ligação entre os edifícios 6- Elevador de elenco
1° PISO 7- Elevador de carga 8- Mecanismos do palco 9- Depósito 10- Caixa de escadas 11- Estacionamento 1 12- Estacionamento 2
1° PISO 1- Distribuição 2- Bloco de Sanitários 3- Caixa de escadas 4- Sala de ensaio 5- Depósito de instrumentos 6- Sala de ensaio (naipes) 7- Diretoria geral 8- Sala regente 9- Coordenação
1- Entrada escola 2- Secretaria 3- Lavabo 4- Bloco de Sanitários 5- Armários dos alunos 6- Sala de aula teórica
2° PISO 10- Circulação restrita 11- Foyer 12- Balcão 1 13- Café mirante 14- Área elenco 15- Varanda palco
1- Camarim-30 pessoas 2- Camarim-20 pessoas 3- Camarim VIP 4- WC Camarim VIP 5- Camarim individual 6- Vestiário masculino 7- Vestiário feminino 8- Copa 9- Caixa de escadas
7- Sala de ensaio (grupo) 8- Depósito de instrumentos 9- Caixa de escadas 10- Mezanino da oficina 11- Carga e descarga 12- Elevadores de carga
13- Coxias 14- Área técnica
3° PISO 10- Área de elenco 11- Varanda do palco 12- Foyer 13- Sala de controle 14- Balcão 2 15- Mirante 16- Bloco de sanitários 17- Acesso manutenção
1- Depósito de acessórios 2- Depósito (mat. Costura) 3- Controle de figurino 4- Depósito de figurinos 5- Lavanderia 6- Área de descanso 7- Bloco de sanitários 8- Ensaio Dança 9- Caixa de escadas
10- Depósito Cênico 11- Ensaio Teatro 12- Área de elenco 13- Varanda do palco 14- Circulação restrita 15- Acesso manutenção 16- Reservatórios de água
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FRENTE PARA A AVENIDA ANDRADE NEVES
30 LUCAS MARINHO
A frente do projeto para a Avenida Andrade Neves foi pensada como um grande passeio público capaz de estender a conectar as duas pequenas praças que fazem frente para o lote, ocupando o outro lado da avenida. Por ser uma importante via de transporte da cidade, com trânsito intenso de veículos pe-sados e muito ruído, neste setor do projeto não foram localizadas áreas para o estar prolongado. As grandes rampas e as praças no nível intermediário do projeto fazem a costura necessária entre esse “Bulevar” e a rua Barão de Parnaíba.
FRENTE RUA BARÃO DE PARNAÍBA A Rua Barão de Parnaíba é uma via com tráfego de pedestres pouco intenso, apresentando bares e restaurantes populares que perderam grande parte de sua clientela após a desativação do antigo Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo. Neste trecho da rua, que atualmente encontra-se isolado da Avenida Andrade Neves, foram propostos os espaços de acolhimento do público, entrada para o Foyer, bilheterias, loja e café, criando atrativos que propiciem a sua vitalidade em diferentes horários do dia e o desenvolvimento de outros estabelecimentos comerciais no seu entorno. 31
ESPAÇOS INTERNOS: FOYER
32 LUCAS MARINHO
O Foyer constitui o espaço intermediário entre o espetáculo e o exterior, entre o mágico e o comum. Nele ocorrem os encontros e a apreciação do edifício como espaço arquitetônico. O foyer da Ópera de Campinas foi pensado como um grande anel que circunda a sala de espetáculos, tomando partido das vistas proporcionadas pelos grandes planos envidraçados de onde é possível observarmos a cidade. A partir da entrada do nível da rua Barão de Parnaíba tem-se acesso a um espaço com pé direito de 14 metros, que constitui a principal porção do foyer, onde podem ocorrer pequenas apresentações musicais.
ESPAÇOS INTERNOS: LANCHONETE E LOJA Neste projeto as áreas de conveniência como a lanchonete e a loja, por exemplo, possuem não apenas um papel comercial ligado à própria instituição, enclausurando-se do espaço público externo. Seu papel principal é a dinamização do trecho da rua Barão de Parnaíba que atualmente encontra-se decadente, de forma a estimular o surgimento de outros estabelecimentos que possam dar suporte às atividades da Ópera.Do ponto de vista de sua arquitetura,estes espaços foram pensados para contrastar com a sobriedade da caixa externa de concreto, chamando a atenção dos pedestres e convidando-os a entrar. 33
ESPAÇOS INTERNOS: SALA DE ESPETÁCULOS O formato adotado para a sala é o formato leque, com cerca de 35 metros de profundidade da boca de cena até a última fileira de cadeiras, com 20 metros de largura na boca de cena e 30 metros na parte posterior da sala, que descreve um arco. Este formato não favorece a eficácia das reflexões laterais para os espectadores do centro. Como forma de melhorar esta questão serão instalados painéis difusores nas paredes laterais. Outra forma de melhorar as reflexões para o centro da plateia é o desenho dos balcões e do guarda corpo.
34 LUCAS MARINHO
CORTE DA CAIXA CÊNICA:
DESENHO DOS PAINEIS REFLETORES
DESENHO DAS LINHAS DE VISÃO
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EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS USOS PROJETO ACADÊMICO (UNICAMP) - 2° SEMESTRE DE 2013 LOCALIZAÇÃO: RUA TAGIPURU, BARRA FUNDA-SP. BRASIL. AUTORIA: BEATRIZ ARRUDA, LUCAS MARINHO
CONSTRUIR EM ALTA COTA O Bairro da Barra Funda, conhecido pela sua herança industrial e pelos grandes equipamentos públicos que contém, como o Memorial da América Latina, de Oscar Niemeyer, e o Terminal Rodoviário e estação terminal de metrô que levam o seu nome, passou por um intenso processo de especulação imobiliária na última déca-da. Processo que descaracterizou grande parte de sua arquitetura e que têm colocado em risco sua história e a própria qualidade do espaço público disponível. Com o intuito de reestruturar um trecho da malha urbana próxima ao Memorial da América Latina, que atu-almente impõe grande dificuldade de transposição por parte dos pedestres e poucos atrativos, dado que os novos edifícios tem negado o passeio público, buscou-se criar um complexo multifuncional, que gere fluxo de pedestres, atraindo a população em diferentes horários, estruturando uma rede de caminhos internos e ex-ternos formada por passarelas, passeio público, pátios e uma grande praça interna.
rua tagipuru
av. franc is
co matar
azzo
IMPLANTAÇÃO:
nova via proposta
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ELEVAÇÃO LESTE
38 LUCAS MARINHO
ELEVAÇÃO SUL
ELEVAÇÃO NORTE
ELEVAÇÃO OESTE
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PLANTA PISO TÉRREO
LEGENDA: 1- Praça descoberta 2- Restaurante 3- Loja 4- Estoque 5- Caixa de escadas 6- Estacionamento
7- Espaço para loja gde 8- Sanitários 9- Cozinha do restaurante 10- Despensa 11- Café 12- Lobby Hotel
13- Administração hotel 14- Diretoria hotel 15- Estar hotel 16- Acesso ao estac. 17- Rel. Públicas hotel 18- Mezanino
19- Pátio Hotel 20- Salão de jogos 21- Brinquedoteca
USO MISTO- EMBASAMENTO Uma das principais características do projeto é a adoção do uso misto, mesclando moradia, comércio e servi-ços, permeados por uma grande quantidade de espaços públicos e semi-públicos. Os primeiros 5 pisos ofere-cem aos usuários uma infinidade de serviços: restaurantes, lojas, cafés, escritórios e os primeiros pavimentos do hotel. Todas as áreas de escritório foram pensadas de forma a permitir a sua ampliação a partir de uma planta livre, sempre com acesso à praça e ao estacionamento.
40 LUCAS MARINHO
PLANTA 4° PISO
LEGENDA: 1- Apto Tipo 1 2- Apto Tipo 2 3- Apto Tipo 3 4- Kitnet Estudante 5- Apto Tipo 4 6- Apto Tipo 5
7- Salão de Jogos 8- Pátio apartamentos 9- Apto Duplex 1 10- Apto Duplex 2 11- Lavanderia Comunitária 12- Área Comum Estudantes
13- Hall Apartamentos 14- Piscina 15- Passarela Hotel 16- Estar Hotel 17- Hall Hotel 18- Quarto Hotel Tipo 1
19- Quarto Hotel Tipo 2 20- Quarto Hotel Tipo 3 21- Caixa de escadas
TORRES O complexo divide-se em 3 torres: duas residenciais com 16 pavimentos e uma torre destinada ao hotel, com 14 pavimentos. As torres residenciais estão localizadas sobre 5 pavimentos de uso misto, destinados à escri-tórios e comércio, mas todos os acessos (elevadores, caixas de escada, circulação) foram pensados de forma totalmente independente, proporcionando segurança e privacidade aos moradores das unidades residenciais.
41
A PRAÇA
42 LUCAS MARINHO
A Praça pública ocupa o centro do projeto. Ela foi pensada como o espaço intermediário entre espaço agitado da rua, onde milhares de pessoas passam diariamente a caminho do trabalho, da universidade e de suas casas, e o espaço semi-público que ocupa os primeiros pavimentos do edifício. Na praça estão localizados restaurantes, lojas e espaços ajardinados que convidam ao estar, seja ele por alguns minutos ou por tempo prolongado. Os três pavimentos de lojas são interligados a partir de elevadores panorâmicos que permitem ao usuário chegar ao nível da passarela que cruzará a via.
A PASSARELA A passarela que cruzará a nova via, resultante do desmembramento da quadra existente em dois grandes lotes, configura-se não só como espaço de passagem, mas principalmente como ampliação do programa semi-público do edifício destinado ao estar e ao lazer. Para tanto foi pensada de forma generosa, possuindo diversas ramificações que distribuem o fluxo de pedestres e 2 níveis, um coberto e um descoberto. O nível coberto destina-se principalmente à ligação do centro de compras da loja e o seu oposto, do outro lado da via, enquanto o nível descoberto destina-se ao estar prolongado. 43
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RIFUGIO QUESTA PROJETO ACADÊMICO (POLIT0) - 2° SEMESTRE DE 2014 LOCALIZAÇÃO: TERMI DI VALDIERI, VALDIERI. ITÁLIA AUTORIA: JÚLIA RESENDE KANNO , LUCAS MARINHO
CONSTRUIR EM ALTA COTA O projeto para expansão e adequação do Refúgio Questa teve como ponto de partida a valorização da preexistência e a manutenção da relação íntima entre homem, paisagem e espaço construído típica das condições climáticas em que se encontra. A inserção do novo volume se destaca pelo jogo de contrastes entre “leveza” e “peso”, “opacidade” e transparência”, de forma a diferenciar a diferenciá-lo do abrigo existente. Para tanto, foram criadas grandes aberturas que se abrem para a face Sul onde está localizado o Lago Delle Portette, permitindo que o refeitório receba grande quantidade de luz natural e que essa importante área de convívio na tradição montanhista seja um espaço de grande integração entre os espaços internos e externos. O piso Térreo é destinado aos serviços (recepção, refeitório, área para depósito, vestiários), enquanto o primeiro piso é reservado às áreas de descanso (dormitórios).A estrutura metálica e o sistema de vedação em painéis de madeira com diversas camadas de isolamento térmico permitem a sua construção nas difíceis condições climáticas e topográficas do local dentro de um curto período de tempo bem como uma manutenção facilitada, o que é de extrema importância para este projeto.
IMPLANTAÇÃO: 2380,00
Situação atual Refúgio existente a ser incorporado no projeto
trilha 1
2381,50
trilha 2
2380,50 trilha 3
2370,00
2363,00 lago delle portette
Intervenção Inserção de um novo volume, adjacente ao existente e renovação do edifício existente Resultante Edifício mais adequado às atuais normas de construção e às necessidades dos montanhistas
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TÉRREO
46 LUCAS MARINHO
1° PISO
Todo o processo de definição volumétrica do projeto foi acompanhado pela confecção de modelos físicos em escala que permitiram compreender melhor a relação entre o projeto e a complicada topografia local, instigando à alteração das geometrias em função de uma melhor adequação do projeto ao terreno. Nas etapas posteriores os modelos volumétricos nas escalas 1:50 (modelo estrutural) e 1:100 (arquitetônico) foram fundamentais para a leitura do resultado volumétrico final, bem como para a detecção de conflitos.
2° PISO
COBERTURA
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CORTE B
CORTE A
48 LUCAS MARINHO
Um importante aspecto do projeto é a interação entre os materiais novos e os materiais utilizados no antigo refúgio. Foi preciso adotar espaços livres entre as estruturas- nova e antigade forma a permitir a dilatação dos materiais, utilizando materiais isolantes nesse espaço para não comprometer o isolamento térmico do edifício dado que durante metade do ano o mesmo fica exposto à temperaturas baixíssimas. A fundação proposta adentra a rocha base em cerca de 2 metros, de forma que nenhuma carga da nova estrutura é transferida para as paredes do refúgio existente, condição determinada pelos próprios técnicos que orientaram o trabalho de projeto.
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Travi IPE ad ali parallele (15x20cm) Tavolato a vista CELENIT FL/120 CELENIT N 30mm Freno vapore ICOPAL Def’X Multi Controlistelli Listelli LP Piatrela termica Shingle Rullo metallico Finitura di legno Freno al vapore Trave di acciaio Travi IPE ad ali parallele (15x30cm) Braccio in acciaio Profilo metallico Finitura di legno 15mm Fibra di legno 200mm (Isolante) Pannelo di legno 10mm
Rullo metallico Davanzale della finestra
Muro di pietra esistente Freno al vapore Ancoraggio alla base Massetto leggero Forma di legno Travi IPE ad ali parallele (13x20cm) Tavolato a vista Finitura di legno Roccia di base Fondazione di calcestruzzo Cellulose Foam (Isolante) Guaina impermeabilizzante Massetto leggero Finitura di ceramica Freno al vapore Mitra di metallo Muro di pietra esistente
50 LUCAS MARINHO
Tavolato a vista CELENIT FL/120 CELENIT N 30mm Freno vapore ICOPAL Def’X Multi
Ancoraggio alla base Travi IPE ad ali parallele(20x30cm) Massetto leggero Forma di legno Travi IPE ad ali parallele(13x20cm) Tavolato a vista Finitura di legno
Finitura di legno Fibra di legno 20cm (Isolante) Pannelo di legno 15mm Intercapedine per impianti Finitura di legno 10mm
Ancoraggio alla base Travi IPE ad ali parallele(20x30cm) Massetto leggero Forma di legno Travi IPE ad ali parallele(13x20cm) Tavolato a vista Finitura di legno Roccia di base Fondazione di calcestruzzo Cellulose Foam (Isolante) Guaina impermeabilizzante Massetto leggero Finitura di legno Freno al vapore
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TIME CAPSULE CONCURSO INTERNACIONAL (IDEASFOWARD)- 1° SEMESTRE DE 2015 LOCALIZAÇÃO: LAGOA MINIQUES, SÃO PEDRO DE ATACAMA. CHILE. AUTORIA: LUCAS MARINHO
PRESERVAR A HISTÓRIA Levando em consideração as grandes mudanças climáticas que o planeta está passando, resultantes da poluição e da exploração abusiva de recursos, o projeto propõe a criação de uma cápsula do tempo emergente, capaz de se manter segura e isolada por muitos séculos, mas dinâmica, emergindo à medida que o nível d’água subir devido ao derretimento da neve das montanhas e à influência do derretimento das calotas polares. Para este fim, a estrutura pré-fabricada de concreto será inserida na estrutura abaixo do solo, que é uma espécie de canal que comunicante ligado ao lago, localizado na zona inferior da topografia. Assim, ao longo do tempo, a elevação do nível da água vai levantará a capsula-Museu. O museu é composto por dois volumes cúbicos sobrepostos ligados por um átrio interno estruturado por uma armação metálica e uma núcleo central de concreto, chamado “totem”. Esta estrutura central, além de estruturar o volume, funciona para proteger documentos importantes que queremos deixar para as gerações futuras, bem como expor produtos diferentes da nossa civilização. O programa é dividido em três níveis de acordo com os sentidos a serem explorados e, consequentemente, também pelo tipo de documento exposto no Totem.
CONCEITO DE IMPLANTAÇÃO: SITUAÇÃO A- ANO 2015
SITUAÇÃO B- ANO 3000
LOCALIZAÇÃO:
PROFUNDIDADE: 50 METROS
PROFUNDIDADE: 0 METROS
SAN PEDRO DE ATACAMA, CHILE O projeto está localizado próximo à Lagoa Miñiques, em San Pedro de Atacama, Chile, um pequeno município com cerca de 5.000 habitantes. A cidade fica a uma média de 2.400 metros de altitude e o clima local é extremamente seco e ameno, com temperaturas diurnas entre 25-30 graus Celsius no verão (dezembro a fevereiro) e 18 -25 ° C no inverno (junho a agosto). 53
54 LUCAS MARINHO
O TOTEM:
PLANTAS:
NÍVEL SUBMERSO O centro do átrio é ocupado por um Totem, com 9,60 metros de altura e 1,20 me-tros de diâmetro, onde diferentes materiais expostos tentam envolver o visitante na atmosfera do nosso tempo. No piso térreo, rodeado de água a maior parte do tempo e reservado em relação ao principal acesso, podemos encontrar o Totem da audição e tato, que propõe um momento de contemplação convidando o visi-tante a sentar e relaxar por um momento, enquanto ele pode ouvir diferentes ti-pos de música, e expõe diferentes texturas. No primeiro andar, o visitante pode apreciar o Totem da visão. Este Totem contém diferentes pinturas e reproduções de obras-primas produzidas ao longo da histó-ria. Dentro deste Totem, protegido por um muro de concreto será armazenada uma grande variedade de obras de arte, longe da umidade e da poeira. O último Totem é destinado ao olfato e paladar, dando ao visitante a oportunidade de chei-rar diferentes fragrâncias encontradas na natureza e também aquelas criadas pe-lo homem, como perfumes.
NÍVEL DE ACESSO
MATERIAIS E PROCESSO CONSTRUTIVO:
O processo de construção é o de pré-fabricação de estruturas me-tálicas simples, considerando-se o transporte para o local e a sua instalação. O canal comunicante entre o lago e o ponto da estrutu-ra de emergência será edificado préviamente, e o mesmo deverá ser reforçado internamente com barras de aço. A estrutura do museu é composta por treliças metálicas com tra-tamento especial contra a oxidação, cercadas por uma parede du-pla envidraçada e uma segunda pele perfurada de metal que é o intermédio entre o interno e o externo.
NÍVELSUPERIOR
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PRESÍDIO INCLUSIVO CONCURSO ESTUDANTIL-PROJETAR.ORG- 2° SEMESTRE DE 2015 LOCALIZAÇÃO: BR104, MACEIÓ-ALAGOAS. BRASIL. AUTORIA: ARINA CAMARGO, CAMILA MIKI E LUCAS MARINHO
REPENSAR O SISTEMA PENAL A PARTIR DO SEU ESPAÇO FÍSICO A proposta do presídio inclusivo busca uma solução diferenciada aos problemas encontrados no sistema carcerário brasileiro, como a superlotação, a insalubridade e a violência dentro da própria prisão. Devido à grande área oferecida, o projeto foi pensado de forma que obtivesse o maior aproveitamento possível do terreno para o estabelecimento de áreas verdes e espaços abertos, dialogando com o seu entorno, que possui uma tipologia de edifícios de baixa estatura e extensas áreas sem ocupação. A base principal do projeto é a organização do terreno, que possui quatro divisões em formas circulares, conexas entre si e com o restante do espaço. Dentro dessas divisões, as pessoas são organizadas em quatro categorias: espera, adaptação, capacitação e ressocialização. A área de espera visa diminuir a superlotação do sistema carcerário brasileiro, enquanto a área de adaptação situa-se próxima área de capacitação, localizados na parte central do terreno, onde as pessoas de ambas as categorias tem acesso a diversas atividades oferecidas, como esportes ao ar livre, leitura, oficinas, culto e atividades artísticas. Na área de ressocializaçãomse encontram as pessoas que já passaram pelas demais etapas e já podem prestar serviços à comunidade.Cada categoria foi pensada de um modo auto-sustentável, através de hortas estabelecidas nos centros de cada etapa, circundadas pelas casas com 10 celas individuais cada e refeitórios.
IMPLANTAÇÃO:
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CAPELA ECUMÊNICA
NÚCLEO RECREATIVO/CAPACITAÇÃO A- Sala de aula para 30 alunos B- Sanitários e PNE C- Oficina Multiuso D- Cinema ao ar livre E- Quadra Poliesportiva F- Anfiteatro
BLOCO VISITAS
NÚCLEO ADMINISTRATIVO BLOCO VISITAS
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A- Praça de recepção visitantes B- Café e pequena loja C- Assist. Social- Enfermaria D- Estacionamento E- Raio X- Primeiro atendimento F- Administração
BIBLIOTECA
BLOCO DE CELAS
A- Área externa para leitura B- Área técnica e informática C- Acervo e área de leitura
CORTE NÚCLEO RECREATIVO/CAPACITAÇÃO
CORTE NÚCLEO ADMINISTRATIVO
CORTE BIBLIOTECA
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INFOOD- POLITO CONCURSO ESTUDANTIL-BEST COMPETITION- 1° SEMESTRE DE 2015 LOCALIZAÇÃO: POLITECNICO DI TORINO, TORINO. ITÁLIA. AUTORIA: CAMILA MIKI E LUCAS MARINHO
INFORMAR O tema proposto pelo BEST- Board of European Students of Technology- para o BAC- Best Architecture Com-petition- de 2015 foi a criação de um Info Point para a divulgação do projeto Smart Food, ligado à Expo Mun-dial que ocorreu em Milão no mesmo ano. Os materiais e suas respectivas quantidades a serem utilizadas foram determinados pela equipe técnica do concurso, de forma que os resultados apresentados pelas equipes não fossem discrepantes em relação ao orçamento e às possíveis técnicas construtivas adotadas. Pensamos em uma estrutura simples, facilmente replicável que se liga à sua gêmea, posicionada paralela-mente, através de traves de madeira. O espaço configurado possui alguns bancos e permite a exposição de cartazes sobre o projeto Smart Food.
PERSPECTIVA ESTRUTURA DESMONTÁVEL COMPLETA
DESENHOS:
PLANTA
VISTA LATERAL
DETALHE DA ESTRUTURA
DIMENSÕES: 3,00 X 3,00 METROS
ALTURA: 3,00 METROS
MÓDULO ESTRUTURAL
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RENDERIZAÇÃO
CASA DRIVE (CLAVIERE, ITÁLIA) / ARQUITETO CARLO MOLLINO PROPÓSITO: WORKSHOP DE REPRESENTAÇÃO DIGITAL PARA ARQUITETURA / POLITECNICO DI TORINO (GRUPO: FEDERICO GENCO, LUCAS MARINHO). SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + MENTALVRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) MAIO DE 2015
CASA DRIVE (CLAVIERE, ITÁLIA) / ARQUITETO CARLO MOLLINO PROPÓSITO: WORKSHOP DE REPRESENTAÇÃO DIGITAL PARA ARQUITETURA / POLITECNICO DI TORINO (GRUPO: FEDERICO GENCO, LUCAS MARINHO). SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + MENTALVRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) MAIO DE 2015
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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO / BEATRIZ ARRUDA PROPÓSITO: FREELANCER. SORTWARES UTILIZADOS: 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO / BEATRIZ ARRUDA PROPÓSITO: FREELANCER. SORTWARES UTILIZADOS: 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
64 LUCAS MARINHO
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO / BEATRIZ ARRUDA PROPÓSITO: FREELANCER. SORTWARES UTILIZADOS: 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
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RENOVAÇÃO DO TERMINAL DE ÔNIBUS DE BARÃO GERALDO PROPÓSITO: PROJETO ACADÊMICO / UNICAMP (GRUPO: FERNANDA BERNAVA, GUILHERME CARVALHO E LUCAS MARINHO). SORTWARES UTILIZADOS: REVIT (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
RENOVAÇÃO DO TERMINAL DE ÔNIBUS DE BARÃO GERALDO PROPÓSITO: PROJETO ACADÊMICO / UNICAMP (GRUPO: FERNANDA BERNAVA, GUILHERME CARVALHO E LUCAS MARINHO). SORTWARES UTILIZADOS: REVIT (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
66 LUCAS MARINHO
RESTAURO URBANO- VILA INDUSTRIAL DE CAMPINAS PROPÓSITO: PROJETO ACADÊMICO / UNICAMP (GRUPO: ERIC DE MELLO, FERNANDA BERNAVA, JULIANA REIS, LUCAS MARINHO, CARLOS NOVELLA, MARIANO MARTINS). SORTWARES UTILIZADOS: SKETCHUP-PRÓ (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
RESTAURO URBANO- VILA INDUSTRIAL DE CAMPINAS PROPÓSITO: PROJETO ACADÊMICO / UNICAMP (GRUPO: ERIC DE MELLO, FERNANDA BERNAVA, JULIANA REIS, LUCAS MARINHO, CARLOS NOVELLA, MARIANO MARTINS). SORTWARES UTILIZADOS: SKETCHUP-PRÓ (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
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CASA DOS IPÊS / STUDIO MK27 (MARCIO KOGAN + LAIR REIS) PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
CASA DOS IPÊS / STUDIO MK27 (MARCIO KOGAN + LAIR REIS) PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
68 LUCAS MARINHO
CASA DOS IPÊS / STUDIO MK27 (MARCIO KOGAN + LAIR REIS) PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
CASA DOS IPÊS / STUDIO MK27 (MARCIO KOGAN + LAIR REIS) PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
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CASA MM / STUDIO MK27 - MARCIO KOGAN + MARIA CRISTINA MOTTA PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
CASA MM / STUDIO MK27 - MARCIO KOGAN + MARIA CRISTINA MOTTA PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
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CASA MM / STUDIO MK27 - MARCIO KOGAN + MARIA CRISTINA MOTTA PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
CASA MM / STUDIO MK27 - MARCIO KOGAN + MARIA CRISTINA MOTTA PROPÓSITO: EXERCITAÇÃO DE TÉCNICAS DE MODELAGEM 3D, RENDERIZAÇÃO E PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL. SORTWARES UTILIZADOS: AUTOCAD 2014 (MODELAGEM), 3D STUDIO MAX 2015 + VRAY (RENDERIZAÇÃO) E PHOTOSHOP (PÓS-PRODUÇÃO DIGITAL) NOVEBRO DE 2015
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OBRIGADO! LUCAS_TLM@HOTMAIL.COM TEL: (11) 97474-5541 (VIVO) LUCASMARINHOARQ.WEEBLY.COM