DMBr - Edição #15

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DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 1 |


Editorial

Design na era digital Como profissionais criativos, a maior parte do nosso trabalho é pensar. Pensar em diferentes soluções, para diferentes problemas, de diferentes produtos ou serviços, para diferentes públicos. Mas depois de tanto pensarmos, precisamos desenvolver, testar e refinar na prática as soluções encontradas. É nessa hora que costumam entrar, de forma quase que invariável, as ferramentas digitais com as quais estamos tão acostumados. Elas já fazem parte do nosso sistema, da nossa metodologia, do nosso dia-a-dia. Tempos atrás, na época de profissionais como Alexandre Wollner ou Aloísio Magalhães, não havia isso. Não havia essas ferramentas digitais. Ainda assim, seus trabalhos eram impecáveis, alguns ainda presentes nos dias de hoje, e vários servindo de inspiração e material de estudo e exemplo acadêmico. Esses mestres, com certeza, deixaram suas marcas na história do design. Hoje em dia parece ser mais difícil vermos profissionais com tanto peso. Será que os designers das novas gerações conseguiriam se virar sem um computador? Sem Photoshop, Illustrator, Corel Draw? Essas ferramentas são, afinal, uma evolução do processo de trabalho e uma extensão da capacidade do profissional ou apenas uma dependência, um atalho, uma muleta? Conseguiríamos nos virar sem uma pen tool, uma vasta biblioteca de fontes, camadas e, o mais importante, sem poder dar Ctrl + Z?

Lucas Fernandes

Diretor

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Créditos Ano III - Edição 15 - Maio/Junho 2016 Diretor e editor

Redatores

Ilustração

Lucas Fernandes

Danielli Wal

Douglas Silva

Eduardo Madeiro

Gilberto Ferreira

Consultor editorial

Lucas Fernandes

Tiago Krusse

Mayara Wal

Colaboradores Angela Mansim (Brand Connector

Designers

Revisão

Douglas Silva

Juliana Teixeira

Hebert Tomazine

Lourrane Alves

Capa

Leandro Siqueira

Lucas Fernandes

Willian Matiola

do Cafundó Estúdio Criativo)

Lucas Fernandes

Site designmagazine.com.br

i3c3.com.br

Redes Socias /revistadesignmagazine.br

A Design Magazine Brasil é uma projeto de

@DMBr_Oficial

Lucas Fernandes e do Grupo I3C3. O conteúdo aqui publicado pertence aos seus

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sem prévia autorização.

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Sumario DESIGN 08

Entrevista com Amanda Louisi

18

Design sim, mas com tecnologia

24

Infográfico: Design Pré-Digital

28

Portfólio: David Bargon

ARQUITETURA 34

Zaha Hadid

ARTE 46

Vik Muniz

52

Portfólio: Tiago Castanha

58

Resenha: Aquarela

62

Portfólio: Flavio Emanuel

68

Resenha: Tudo aquilo que você não aprendeu na escola de fotografia

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O iF DESIGN AWARD 2017 está com as inscrições abertas Inscrições podem ser feitas online até o dia 20 de outubro de 2016 Publicitários, arquitetos, designers e empresários do mundo todo estão convidados para inscrever projetos; participe e receba o selo de maior destaque internacional do setor do design. Projetos podem ser inscritos nas seguintes disciplinas: • Produto • Comunicação • Embalagem • Arquitetura • Design de Interiores • Conceitos Profissionais • Design de Serviços As inscrições para o iF DESIGN AWARD 2017 estão abertas até o dia 20 de outubro de 2016 no link: www.ifworlddesignguide.com.


DESIGN

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Entrevista com

Amanda Louisi Um “toma lá, dá cá” sobre design Entrevista por Mayara Wal | Imagens: Cortesia de Amanda Louisi

Paulista de apenas 24 anos, essa desig-

Então dá uma lida na nossa conversa ba-

ner gráfica freelancer já é uma apaixonada

cana com a Amanda Louisi que também

por Brand Identity e organiza o Behance

é amiga do querido Walter Mattos que já

Portfólio Reviews, mas têm descoberto e

marcou presença aqui na revista algumas

explorado novos caminhos. Ficou curioso?

edições atrás. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 9 |


Porque escolheu a área de design?

os templates. Eu já tinha aprendido como

É uma história longa que vou tentar re-

modificá-los no HTML e fazer headers, bo-

sumir:

tões e edição de imagens no photoshop.

Aos 15 anos eu estava em meu primeiro

Apesar de esse ser meu hobby desde

emprego como estagiária de direito. Minha

os 13 anos, eu jogava pra longe a ideia de

mãe trabalha no judiciário e é bacharela em

ganhar dinheiro fazendo algo que eu amo

direito, então é um meio em que eu já es-

(pasmem), por temer o risco de eu passar a

tava familiarizada. Porém o trabalho não me

odiar devido à rotina.

dava muito prazer e eu não me via fazendo isso no futuro. Faltava pouco tempo para eu terminar o

Mas não teve jeito. Fora o direito, essa era a segunda coisa que poderia me dar um emprego, então resolvi tentar.

ensino médio e a pressão social começa a

Consegui emprego em uma pequena

pedir que você escolha uma faculdade. Isso

empresa de comunicação visual da minha

me levou à reflexão sobre o que mais eu sa-

cidade e entrei na faculdade de design grá-

bia fazer para poder mudar de área.

fico no mesmo mês. Não demorou muito

Nessa época, eu cultivava o hábito de

para eu me apaixonar por design e enten-

desenhar e alimentava três blogs - que

der como ele já faz parte de mim desde que

estavam longe de serem bem sucedidos

eu nasci (acredito que isso acontece para a

- pelo simples fato que um dos meus pas-

maioria dos designers).

satempos preferidos era ficar customizando | 10 | DMBr #15 - Maio/Junho 2016

Bem, eu disse que eu ia tentar resumir.


Você é bem nova mas já tem bastantes

material para uma loja e eu percebia que

experiências profissionais, conta um pou-

não tinha unidade com a fachada, ou com

co como começou a sua carreira.

a sinalização, ou com os anúncios. Isso me

No design, comecei trabalhando em uma empresa de comunicação visual.

incomodava bastante. Com o tempo, passei a tentar tornar a comunicação dos nossos

Fazíamos fachadas, sinalização e am-

clientes cada vez mais padronizada, sem

bientação para lojas. Nessa época aprendi

saber que estava desenvolvendo uma iden-

bastante sobre impressão de grandes forma-

tidade visual.

tos, materiais, fechamento de arquivos, etc. Um problema comum no nosso dia a dia era quando íamos desenvolver algum

Quando comecei a entender melhor essa prática e desenvolvê-la melhor, veio a decisão: Quero trabalhar com identidade de marca!

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Sal+doce | 12 | DMBr #15 - Maio/Junho 2016


Uma experiência profissional que marcou bastante sua carreira. Optar por ser freelancer. Essa experiência me ensinou muito sobre finanças, prospecção, marketing pessoal. Aumentou muito minha auto-confiança e me fez perceber que posso desenvolver meus métodos, ter controle dos prazos e ter clientes que respeitam minha agenda. Não existe somente o modo “agência” de viver.

deu

algumas

Palestras/cursos,

como aconteceu isso na sua vida? Pensa em seguir na área de educação?

de feiras de profissão, dar palestras e participar de bancas de avaliação. A ideia de estar na área da educação

Isso aconteceu porque eu amo falar.

está constantemente na minha cabeça.

Sério, eu estou sempre falando. Adoro per-

Pretendo ingressar nela dando cursos li-

guntar e compartilhar o que sei, então esse

vres e, quem sabe, um dia estar em al-

meu perfil logo acabou me colocando para

guma faculdade. Estou me preparando

fazer seminários na faculdade, participar

pra isso. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 13 |


Sobre Publicações, já que também somos uma publicação online, dá umas dicas do que acha legal explorar e informar para o público em geral. Acredito que além de conteúdo de inspiração, é importante explorar temas de produtividade e qualidade de vida. São assuntos que acabamos negligenciando, sendo que, conhecendo mais sobre eles, poderemos viver e trabalhar muito melhor. Também é fundamental que existam mais sites e blogs falando sobre os princípios do design e compartilhando o que nos trouxe aonde estamos hoje. Estamos criando, atualmente, um padrão de conteúdo de inspiração mais baseado em estética do que em função, resolução de problema, o que na verdade é a raíz do design. | 14 | DMBr #15 - Maio/Junho 2016


Como aconteceu o seu envolvimento no

Em 2014 recebi o convite pra organizar

Behance Portfolio Reviews? O que é e qual a

e me apaixonei pela ideia de poder ajudar a

importância que você vê desses encontros?

colocar estudantes e profissionais em con-

O Behance Portfolio Reviews foi um di-

tato. Poder conversar com pessoas mais

visor de águas. Estive em um dos primeiros

experientes potencializa a evolução dos

em 2012 para ser avaliada, e percebi que se

participantes e diminui o acanhamento de

eu quiser, posso ter contato direto com as

submeter seu trabalho a críticas.

pessoas que eu admiro. É como se uma pa-

Isso sem mencionar o quanto o even-

rede imaginária tivesse sumido. A partir dali

to contribui para a criação de uma rede

me senti livre pra contatar todo profissional

de contatos.

que pudesse me dar dicas e me ajudar a melhorar meu trabalho.

Amanda Louisi e Victor Luna

Sobre o Behance, qual é importância na vida profissional dos designers? E dá uma dica de como utilizar essa ferramenta. O Behance é uma das ferramentas que um designer pode ter para mostrar seu tra-

encontre, se comporta ao procurar alguém para contratar. É importante observar a estrutura das apresentações que te deixam mais envolvido e ganham o seu “appreciate”.

balho, se inspirar e conhecer outras pessoas.

O designer Walter Mattos fez um vídeo

É possível conseguir várias oportunida-

bastante interessante sobre boas práticas

des utilizando o Behance, mas para isso é

no Behance, super recomendo:

importante entender como valorizar seu trabalho e como quem você quer que o

youtube.com/watch?v=ys28XecQR6w DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 15 |


Entrevista com Amanda Louisi pedimos

design de serviços e design de experiên-

para nossos entrevistados deixarem um re-

cia. Portanto o momento que essa socieda-

cadinho para os leitores, do que acham da

de for oficializada, ela trará muitos desafios

área, das perspectivas para 2016 e beyond!

e experiências novas.

Terminando,

Falando

como

sobre

sempre,

minhas

perspectivas,

Outro acontecimento que planejo para

este ano deve ser marcado com duas es-

esse ano é minha entrada, de fato, na área

treias na minha vida profissional: A abertu-

da educação.

ra do meu escritório com o designer Victor

Existem mais alguns projetos para 2016,

Luna (www.victorluna.com.br), que já vem

mas estão um pouco flutuantes, porque vi-

trabalhando comigo em alguns projetos

ver como freelancer faz com que tenhamos

desde 2010.

de mudar de planos a todo o momento.

A nossa parceria está me levando a explorar outras áreas do design, bem como

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Para finalizar, deixo um recado que é muito falado, mas poucos absorvam:


Acredite em você. Tenho visto profissionais incríveis deixando de ser notados por receio de falar em uma reunião, de dar sua opinião, de expressar uma ideia que pareça maluca. Não acreditam na validade do seu ponto de vista e em seu trabalho isoladamente, somente dentro de uma empresa grande. Procure estudar, ler e conhecer mais, isso o tornará mais seguro do que está fazendo ou dizendo. Com isso, você gradualmente perderá o medo da palavra “não”, e não irá demorar muito até começar a se surpreender consigo mesmo. Muito obrigada Amanda pelas suas palavras bacanas de incetivo para finalizar o papo dessa edição. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 17 |


DESIGN

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Design sim,

mas com tecnologia ou vice-versa Texto: Angela Mansim | Imagens: Cortesia de Cafund贸 Est煤dio Criativo

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Hoje em dia não existem mais barrei-

conjunto com designers, o que faz com

ras entre as áreas de atuação, quanto mais

que o entendimento sobre o projeto, em

amplo for o conhecimento, multitask a

sua totalidade, seja melhor e que sejam

equipe e multidisciplinar o serviço presta-

evitados problemas de comunicação entre

do, melhor será o processo de desenvol-

as áreas de execução.

vimento e, assim, o produto final gerado.

O que antes era considerado gasto

Quando as pessoas trabalham em am-

extra, investir em inovação e tecnologia,

bientes como estes, entendendo a impor-

hoje se tornou um gasto indispensável e

tância do potencial criativo, dos valores

também um motor de renovação cons-

das conversas informais e da dedicação

tante para as empresas. A inovação, em

de tempo que proporciona novas ideias, a

sua própria concepção, é um fator que

inovação se torna intrínseca ao cotidiano.

envolve riscos, podendo vir a “dar certo”

Mas isso já não é mais novidade.

ou não. Mesmo assim, quem não inova

Como resultado, hoje vemos muitos developers e engenheiros trabalhando em

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hoje em dia não é visto, é isso também, não é mais novidade.


A exemplo disso, o Cafundó Estúdio Criativo, estúdio de Florianópolis/SC, vem trabalhando com design e tecnologia em projetos que entregam experiências interativas para as pessoas. Como referência conheça alguns trabalhos autorais que envolvem design e tecnologia e que demonstram o alto potencial que essas áreas juntas desempenham.

Bravura Bullfighting VR Game http://cafun.do/VR_Game

Bravura Bullfighting VR Game O Bravura começou com uma ideia na cozinha - como todo projeto autoral desenvolvido pelo estúdio. Se tornando um projeto transmídia que foi de uma animação 3D para um aplicativo, um livro ilustrado, e agora, um jogo para Realidade Virtual. A perfeita união entre design e tecnologia que utiliza diversas mídias de exibição. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 21 |


DIY Hologram http://cafundo.tv/diyhologram/

DIY Hologram

CafundoRA

Com o objetivo de popularizar a holo-

Um aplicativo feito de realidade aumen-

grafia, o DIY Hologram é um site feito para

tada para as pessoas terem em seu próprio

facilitar ainda mais a feitura de pirâmides

celular. A união entre ilustração, gráfico, web

holográficas. Desenvolvido pensando-se em

design, usabilidade e programação. O apli-

acessibilidade, o site mostra como aliar de-

cativo é free.

sign para facilitar inputs tecnológicos.

CafundoRA http://cafun.do/1rixWd5 | 22 | DMBr #15 - Maio/Junho 2016


OVO Interactive Uma animação interativa 360 graus para mobile. A união entre várias áreas do Design com novas tecnologias. Um projeto autoral feito pelo estúdio para entender novos softwares e possibilidades.

OVO http://cafun.do/OVOInteractive

Cafundó Estúdio Criativo Um lugar onde as botas se perdem e as ideias se encontram. cafundoestudio.com.br

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Vocês já pararam para pensar em como as tecnologias de hoje em dia nos ajudam em nossos trabalhos? Melhor, já pararam para pensar como era antigamente?

Fontes

Tipos móveis Por volta de 1450 surge a prensa móvel, criada por Johannes Gutenberg. Nela as palavras eram formadas por peças de metal, chamadas de tipos. Cada tipo “imprimia” uma letra. Hoje, basta baixar um arquivo e pronto! Você tem no computador a fonte que quiser.

Impressoras digitais

Fotolitos Antigamente, impressões em grande escala eram feitas por meio de impressoras offset, onde a tinta é transferida para um rolo ou placa, e então para outro rolo ou placa que servia como um grande carimbo, e só então para a superfície onde deveria ser impressa.

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Guias e Formas (elipse, retângulo, etc)

Régua, esquadro, transferidor e compasso Essas eram as principais ferramentas usadas antigamente para construir um grid ou inserir formas geométricas perfeitas em seus projetos.

Brush Tool

Pincel Antes com cerdas de material natural ou sintético, hoje de pixels. Não parece existir, entretanto, um consenso sobre quando deve ter sido inventado, já que a própria pintura é praticamente tão antiga quanto os seres humanos.

Ctrl X, Ctrl V

Tesoura e cola Um par de lâminas articuladas para cortar e uma substância líquida para colar. Embora devam ter sido inventadas por volta de 1500 a.C, as tesouras de aço, como as que conhecemos hoje, foram produzidas e popularizadas em 1761, por Robert Hinchliffe. Já o primeiro uso de materiais adesivos ocorreu há cerca de 200 mil anos!

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Ctrl Z

Borracha Isso era o mais próximo que tínhamos de uma ação de “desfazer”. O produto extraído do látex foi descoberto em 1736 por Charles Marie de La Condamine, mas só teve sua capacidade de apagar lápis notada em 1770, por Joseph Priestley.

Impressora 3D

Esculturas Mármore,

bronze,

argila,

madeira e cera eram alguns dos materiais possíveis para se criar arte em três dimensões. E o processo era bem demorado. Hoje, além desses, basta o clique de alguns botões.

Mesa digitalizadora

Mesa de desenho ou cavalete Essas eram as superfícies de apoio de desenhos usadas antigamente. Podiam não ser tão confortáveis quanto desenhar diretamente no computador, mas com certeza tinham seu charme.

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Pen Tool

Curva de Bézier As que

ferramentas temos

hoje

vetoriais devem

muito a algoritmos desenvolvidos em 1957 por Paul de Casteljau e apresentados ao público em 1962 por Pierre Bézier.

Ctrl C

Fotocopiadora Apresentada em 1959 pela Xerox, foi uma verdadeira revolução tecnológica. Antes disso, outra técnica automática de cópia era por meio de papel químico, conhecido como papel carbono, inventado, em 1801, por Pellegrino Turri, inicialmente para o uso em máquinas de escrever mecânicas e posteriormente para mimeógrafos.

Está certo que as ferramentas não fazem o profissional, mas com certeza ajudam muito. Ou você vai me dizer que teria coragem de trabalhar com alguns desses itens, que poderiam ser considerados antiquados? DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 27 |


DESIGN

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Portfólio:

David Bargon behance.net/davidbargom

Olá, sou David Bargom! Designer grá-

Tenho

várias

inspirações

profissionais,

fico há 8 anos e apaixonado por artes em

Fred Gelli, dono da Tátil é uma. Tanto que

todas as suas formas. Atualmente sou só-

o logo da Rio 2016 é uma de minhas inspi-

cio-diretor da Agência Tiga. Fiz Publicida-

rações. O conceito flat, paleta em bureau

de e Propaganda na Anhanguera e me es-

e linhas arredondadas me fascinam.

pecializei em Social Media. Com isso, virei

Hoje, com a agência Tiga, atendo

aficionado por design web, onde consigo

clientes de vários tamanhos e para todos

elaborar peças com um conteúdo próprio.

busco passar o conceito de ‘branding

Elaboro materiais que devem ter alma,

e alma’ em todos os projetos.

Acredito

uma vida por trás. Mostrar algo além dos

que é sim possível gerar resultados com

olhos, sensações e sentimentos que só

valores. E muito mais possível impactar

com um bom estudo é possível conseguir.

pela influência. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 29 |


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Foto: Mary McCartney

ARQUITETURA

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Zaha Hadid “Você não pode ensinar arquitetura. Você pode apenas inspirar as pessoas.” - Zaha Hadid (1950 - 2016) Texto: Danielli Wal

Uma das mais famosas e bem sucedidas

repleta de movimentos, motivo pelo qual era

arquitetas da história nos deixa aos 65 anos.

também conhecida como “rainha das curvas”.

É com muita tristeza que na quinta feira,

Zaha nasceu em Bagdá em 1950, es-

dia 31 de março de 2016, o escritório Zaha

tudou matemática na American University

Hadid Architects (ZHA) anunciou o repen-

(AUB) em Beirute, antes de se mudar para

tino o falecimento da arquiteta Dama Zaha

Londres e estudar arquitetura na Architec-

Hadid. Ela estava internada em Miami para

tural Association (AA) School of Architecture

tratamento de bronquite e sofreu um ataque

em 1977. Logo após sua graduação traba-

cardíaco nas primeiras horas daquela manhã.

lhou em Rotterdam com seu professor Rem

A arquiteta anglo-iraquiana, fã confessa

Koolhaas e Elia Zenghelis, no escritório OMA

de Oscar Niemeyer, tinha como marca re-

- Office for Metropolitan Architecture. Dois

gistrada uma linguagem ousada e orgânica,

anos depois, em 1979 deu início ao escritório DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 35 |


Dominion Office Space Moscow

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Foto: Hufton Crow

Zaha Hadid


Zaha Hadid Architects, que conta até hoje com a parceria do arquiteto e diretor Patrick Schumacher. Em 1993 teve seu primeiro projeto construído, o Vitra Fire Station, em Weil am Rhein na Alemanha. Zaha Hadid foi a primeira mulher a romper e transformar o universo da arquitetura internacional. Sua trajetória foi muito premiada. Em 2014 foi a primeira mulher a receber o prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura internacional, e este ano foi a primeira mulher a receber a Medalha de Ouro do Instituto Real dos Arquitetos Britânico. O nome de Zaha é sinônimo de referência máxima da boa arquitetura contemporânea. Ela também ganhou o Stirling Prize, o mais prestigioso prêmio de arquitetura, em

Foto: Hufton Crow

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Zaha Hadid duas ocasiões: em 2010 com o MAXXI Mu-

lo de Dama da Ordem do Império Britânico,

seu, em Roma e novamente em 2011, pelo

concedido pela rainha da Inglaterra, pelos

Evelyn Grace Academia, em Londres.

serviços de arquitetura prestados ao país. Em paralelo ao escritório Zaha lecionou

Commandeur de l’Ordre des Arts et des Let-

em diversas instituições renomadas ao redor

tres da República da França e o Praemium

do mundo, como a Universidade de Colum-

Imperiale, do Japão. Em 2012 recebeu o títu-

bia, Harvard, Illinois, Yale e de Artes Aplica-

Foto: Luke Hayes

Foto: Luke Hayes

Entre seus muitos prêmios estão a

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Render: ZHA

das de Viena. Ela também era membro honorário da Academia Americana de Artes e do Instituto Americano de Arquitetura. Em seu escritório, muito reconhecido por valorizar a pesquisa em design e investigação, trabalham diversos profissionais de áreas e nacionalidades variadas. Os projetos de arquitetura, de cunho artístico e de design são sempre inovadores em tecnologia e sustentabilidade. Destacam-se dentre seus projetos recentes, em concluídos em 2015, o complexo comercial Dominion Office Building MosDMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 39 |


Zaha Hadid cow, na Russia, o Edifício Investcorp para a Universidade de Oxford, no Reino Unido e o MMM Corones - Museu Messner da Montanha Corones, na Itália. Hadid também deixou um pouco do seu

Foto: inexhibit.com

legado no Brasil. Em 2008 trouxe seu olhar

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Foto: Werner Huthmacher

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Zaha Hadid ao universo da moda para a Melissa e em 2014 inicia o projeto do Residencial Casa Atlântica, em Copacabana. “As formas natu rais d a to po g raf i a

Render Casa Atlantica Copacabana credito ZHA

d o Rio de Janeiro geram uma qual i d a-

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Render Casa Atlantica Copacabana credito ZHA

d e e l ás tic a e m a l eável d ent ro d o tec i d o ur ban o d a c id a d e, a o p a s s o q u e o d i n ami s m o d e C o p a c a b a n a , co m s u a e n e rg i a e r it m o , fa z d es te, u m d o s espaço s pú b l ico s m a is im p o r t a ntes d a c i d ad e”- co m ento u o es c r itó r io Z a h a Had i d A rc h itec t s s o b re o res id en c ia l d e 11 pav im ento s . DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 43 |


Zaha Hadid O projeto do edifício Casa Atlântica en-

generosas varandas e dividindo cada pavi-

gaja-se ao ritmo e vitalidade da cultura de

mento em unidades residenciais, ao mesmo

praia urbana de Copacabana, bem como

tempo que estabelece continuidade com te-

com a fluidez do seu famoso calçadão ide-

cido urbano da Avenida Atlântica. Uma pioneira “corajosa e radical”, cujo

flui definido pela estrutura que se transfor-

enorme impacto no mundo da arquitetura é

ma e se expande a cada nível, definindo as

inegável. Sua ausência será sentida.

Render: ZHA

alizado pelo paisagista Burle Marx. O projeto

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Foto: Brigitte Lacombe

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ARTE

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Vik Muniz Aquele que enxergou na sarjeta a arte de compreender a beleza da alma. Texto: Eduardo Madeiro | Imagens: vikmuniz.net

Vik Muniz poderia ser mais um artista na multidão, porém, o brasileiro conseguiu

leção de obras, como podemos perceber nas fotos elaboradas no lixão do gramacho.

prestígio e respeito com suas obras grandio-

Mergulhando um pouco mais, vamos

sas. Do anonimato, aos grandes museus e

chegar à Baixada Fluminense, mais preci-

galerias, agradando críticos e conquistando

samente ao Jardim Gramacho, onde, pelo

a admiração popular.

intermédio do documentário Lixo Extraordi-

Ele utiliza-se de grandes assemblages

nário, podemos observar uma combinação

contemporâneas, onde ele mistura elemen-

entre o abandono de uma população que

tos inusitados que vão de resíduos não bio-

busca sua sobrevivência e a beleza do artis-

degradáveis à macarronada ao sugo. Dessa

ta de tentar resgatar, mesmo que em forma

enxurrada de objetos, nasce uma vasta co-

de minutos, o real valor da dignidade daDMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 47 |


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quele povo do lixão, do qual já ouvimos falar como meros catadores de lixo. “Por que a pobreza é feia, é igual nome de doença maligna”, diriam os mais negativistas. No filme, com a ajuda dos moradores, ele usa do contraste da realidade dura para filtrar a essência de sua obra, um belo se constrói atrás do encontro de extrema pobreza, do lixo que renasce em obra. Como falou Simone Weil: “Beleza é a harmonia entre o acaso e o bem.” Posso estar falando em um achismo, quando me coloco a pensar de como Vik consegue ver arte no banal, ou melhor, na sarjeta humana em que se encontra a humanidade atual. Fugindo um pouco do lixão, e buscando enxergar inspirações de outros artistas em suas obras, me veio a mente, o pintor Arcimboldo, obra de comparação foto 4. Nota-se na obra dos dois artistas uma busca em detalhar DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 49 |


Vik Muniz

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cada objeto, com uma intensão de colocar o espectador a passear com o olhar, também podemos notar uma questão de bivalência, que os dois artistas criam ao abusarem do recurso da visão de ótica, que “brinca” com o observador, fazendo este se aproximar e distanciar da tela para interagir com a obra. Creio que Vik me levará ao mergulho de querer saber sempre mais sobre o artista, sua visão do cotidiano oco contemporâneo, é uma base de reflexão. O universo de suas obras é muito vasto, mas consegui captar algumas de suas mensagens, como, o seu olhar para o meio ambiente, a importância com o ser humano retratado de forma particular, a preocupação com o outro e a sociedade que necessita ser notada. Fez-me refletir como o belo pode ser encontrado, até mesmo, em algo que eu não conseguiria ver, com os olhos carnais.

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ARTE

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Portfólio:

Tiago Castanha behance.net/tiagocastanha

Desde criança sempre gostei de criar e in-

cias de publicidade, o que fez com que eu

ventar coisas. Fosse com massa de modelar

pudesse entrar em contato com diversas

ou com lápis e papel, estava sempre fazendo

mídias e tipos de projetos, desde identi-

algo. Acredito que isso definiu muito o cami-

dades visuais complexas até campanhas

nho que eu seguiria daí pra frente, e o apoio

publicitárias, por exemplo.

da minha família deu a força necessária para que esse caminho se tornasse realidade.

Hoje, meu foco está se tornando a ilustração. Ela deixou de ser apenas um hobbie

Me formei em Design Gráfico em 2011

para se tornar também um objetivo pro-

e desde então não parei de procurar no-

fissional. Entre cursos, projetos pessoais e

vas formas e linguagens para fazer meus

alguns projetos profissionais, acredito ter

trabalhos. Já tive a oportunidade de traba-

reencontrado aquela criança que estava

lhar em escritórios de design e em agên-

sempre com lápis e papel em punho. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 53 |


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ARTE

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Resenha:

Aquarela Um guia. Uma galeria portátil. Um livro essencial para os amantes de pintura. Texto: Lucas Fernandes | Imagens:: Cortesia GG Brasil

Um compilado magnífico de dicas - das

na Bradford School of Arts & Media, no

mais simples às mais complexas - e exem-

Reino Unido. Além disso, é autora de di-

plos que todo aquele que deseja se apro-

versos blogs, dentre eles o mais conheci-

fundar nos estudos de pintura com aquarela

do é o drawdrawdraw.

deve ter em mãos.

A versão original do livro é de 2015 e

Helen Birch, autora desse livro, é ar-

todas as imagens usadas como exemplos

tista plástica e professora de ilustração

são de artistas contemporâneos. Como a DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 59 |


Resenha: Aquarela

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pintura é algo praticamente atemporal,

Dados Técnicos

com certeza esse é um livro que vai levar

Aquarela

bastante tempo para ficar desatualizado. E

Helen Birch

mesmo que fique, seria apenas em relação

publicado por Editora GG Brasil

às técnicas, já que a inspiração transcende

18 x 12,7 cm

as barreiras do tempo.

208 páginas

A cada par de páginas, Helen apresenta

ISBN: 9788584520442

uma técnica diferente, com uma explicação

Capa: Brochura

detalhada guiada por um exemplo de algum

2016

outro artista, além de uma dica sobre a mesma. As técnicas apresentadas não se limitam apenas à aquarela tradicional, mas também passam por guache, nanquim e até mesmo pelo meio digital. Se você curte pintura, seja como profissional, por hobby ou apenas como admirador, esse livro foi feito para você. Ele é não apenas um guia, mas também uma linda galeria que você pode levar para onde quiser. Se inspire, pratique e crie!

DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 61 |


ARTE

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Portfólio:

Flavio Emanuel fotosdeflavio.com

Me tornei fotógrafo por angústia.

lo ao trabalho de executivo, experimentei

No início da minha carreira, fui produtor

e estudei animação, artes plásticas, cine-

gráfico, artefinalista, designer e diretor de

ma e vídeo, e fotografia. Hoje sou Fotó-

arte em agências de propaganda em Araca-

grafo Corporativo em uma multinacional.

ju e Curitiba. Depois disso, exerci, por cerca

Fora desse expediente, mantenho a linha

de 9 anos, os cargos de executivo de contas

de pesquisa e produção voltada para as

de Publicidade e também de Promoções,

diversas formas de interação entre o ho-

principalmente para a área de Cultura, no

mem e o habitat que criou para si nas ci-

Rio de Janeiro.

dades. A artificialidade dos centros urba-

Desde que saí do universo gráfico,

nos, a exclusão social e a relação com o

passei a me sentir desconfortável e segui

espaço são tópicos que me chamam bas-

em busca de canais de expressão mais

tante a atenção, e estão sempre presentes

próximos da minha linguagem. Em parale-

na minha fotografia. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 63 |






ARTE

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Resenha: Tudo aquilo que você não aprendeu

na escola de fotografia Um guia para entrar, se manter e crescer no mercado de trabalho. Texto: Lucas Fernandes | Imagens:: Cortesia GG Brasil

A maioria dos cursos – sejam técni-

vive em Nova Iorque. Ele atua principalmen-

cos, livres ou acadêmicos – independente

te nas áreas de fotografia comercial e edi-

da área que sejam, irão te ensinar diversas

torial. Assim como a maioria, ele também

coisas teóricas e práticas para sua atuação

começou por baixo, sendo assistente de ou-

profissional, dentro do seu (possível/futuro)

tros grandes fotógrafos. Entre seus clientes

emprego. O que eles quase nunca te ensi-

estão The Wall Street Journal, CNN.com e

nam é como conseguir o dito cujo.

Sony BMI.

Essa é a função desse livro, apresentar di-

O livro foi escrito em 2015 e publicado

versas dicas que vão te ajudar a guiar seu ca-

originalmente pela Octopus Books, parte da

minho no mercado de trabalho. Nesse caso,

Hachette UK. Seu conteúdo é bastante útil

especificamente o mercado de fotografia.

para aqueles que estão começando agora e,

Demetrius Fordham, que assina esse manual, é um fotógrafo alemão, mas que

com certeza, também teria sido, para os que começaram no passado. DMBr #15 - Maio/Junho 2016 | 69 |


Resenha: Tudo aquilo que você não aprendeu na escola de fotografia

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Quase como se fosse um passo-a-passo,

Se você está no começo dos seus es-

Fordham vai te guiando pelo desafiador per-

tudos para se tornar um grande fotógrafo,

curso que você precisará atravessar nesse

esse livro foi feito para você. Ele serve como

meio. Ele não tenta te convencer de que será

um complemento perfeito para os seus es-

um caminho fácil, muito pelo contrário, mas

tudos, já que, como diz o título, ele tem a

de que você precisará se esforçar bastante

intenção de te ensinar tudo aquilo que você

para ultrapassar o nível de mediocridade e se

não aprenderia em outro lugar.

tornar um verdadeiro e completo profissional. Não à toa que “Comece”, é o título apenas do terceiro capítulo, mostrando que antes disso você já precisa saber de várias outras coisas. Onde começar, como se apresentar, que

Dados Técnicos Tudo aquilo que você não aprendeu na escola de fotografia Demetrius Fordham

roupa vestir, como se portar num set de fo-

publicado por Editora GG Brasil

tografia? Como montar seu primeiro portfólio,

12 x 18 cm

como lidar com outros profissionais, como

208 páginas

cuidar da sua marca pessoal? Essas são ape-

ISBN: 9788584520428

nas algumas das várias perguntas respondi-

Capa: Cartonado

das nesse livro.

2016

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