Eu não pedi para nascer Maria Luiza Ferreira Bentes – 16 anos SENAC/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado do Rio Grande do Sul
Trabalho infantil: uma história que vem de longe. Seria uma forma de violência? Talvez a mais cruel delas? A violência rouba o que a criança tem de mais precioso. O direito de ser, de viver como criança, o olhar triste de humilhação e de vergonha de nossas crianças vítimas do trabalho infantil, criança clama por justiça, por uma ajuda, sem que demora a chegar, por uma palavra de amor e carinho. Parece óbvio que crianças sofrem sem receber qualquer ajuda que demora a receber um pedaço de pão. Qual o sentido da vida se não fazemos o que é necessário para o futuro do mundo ou pelo menos o futuro de crianças abusadas diariamente, não apenas como mão de obra, mas também para o prazer de um ser humano sem coração. Tem coisas que não voltam atrás, assim como “um minuto”. Em um minuto, muitas coisas acontecem, uma flor pode perder as suas pétalas, uma história pode chegar ao fim e uma lágrima pode cair e afastar um sorriso. Em vários momentos, um minuto é o sofrimento de uma eternidade. “Eternidade” é a palavra que define a dor por não ser amado. Um minuto é tudo que preciso, para realizar um sonho de ser livre, de ser amado, de ser criança.
ENTIDADE FORMADORA: SENAC/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Estado do Rio Grande do Sul ENTIDADE CONTRATANTE: Prado Distribuidor Logístico Ltda.
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