Memorial descritivo - Nomofobia

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Nomofobia:

conexĂŁo que prejudica (dependĂŞncia de smartphones e internet)



UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI LUCAS GUILHERME GUSE

Nomofobia: conexão que prejudica (dependência de smartphones e internet)

BALNEÁRIO CAMBORIÚ 2015/2



LUCAS GUILHERME GUSE

Nomofobia: conexão que prejudica (dependência de smartphones e internet) Trabalho de graduação interdisciplinar apresentado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Design Gráfico, pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, Campus de Balneário Camboriú. Orientador: Prof. Álvaro Galrão de França Neto

BALNEÁRIO CAMBORIÚ 2015/2



Agradecimentos Primeiramente gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade de concluir essa etapa tão sonhada. Agradecer aos meus pais e irmãos pela força, apoio e dedicação que me deram para chegar até aqui. A família Benedetto que sempre estiveram de prontidão para me ajudar no que precisasse. A minha esposa Luisa, sua família e meu filho Nicolas que ficaram do meu lado sendo paciente nas dificuldades e estresses durante a faculdade. Aos meus amigos e amigas que fizeram parte dessa jornada de 4 anos de muito esforço e aprendizado. E a todos os professores que tive oportunidade de aprender e conhecer mais sobre o mundo do design fica o meu muito obrigado.



Resumo Esse memorial faz parte do Trabalho de Graduação Interdisciplinar, pois ele aborda aspectos projetuais e práticos, já que toda a sua pesquisa se encontra no artigo científico. Nele estará detalhado sobre o que é o projeto, os métodos utilizados na construção das fotografias e peças gráficas, além de toda a conceituação e concepção para criar a campanha publicitária sobre nomofobia. E por fim abordando todo o detalhamento necessário para a execução da campanha que tem como foco de estudo a fotografia.



Sumário 1 Introdução....................................................................................................................... 15

1.1 Contextualização.............................................................................................................. 15 1.2 Problema de projeto........................................................................................................ 16 1.3 Justificativa......................................................................................................................... 16 1.4 Objetivos............................................................................................................................. 16

2 Metodologia.................................................................................................................. 19

2.1 Mapa Mental........................................................................................................................ 20 2.2 Metodologia de projeto............................................................................................... 21

3 Conceituação e Concepção............................................................................. 23

3.1 Briefing................................................................................................................................. 23 3.1.1 Cliente................................................................................................................................ 24 3.1.2 Público alvo..................................................................................................................... 25 3.2 Estado do design............................................................................................................... 26 3.3 Conceito e painel semântico........................................................................................ 30 3.3.1 Conceito........................................................................................................................... 30 3.3.2 Painel semântico............................................................................................................ 31 3.3.3 Nome da campanha........................................................................................................ 34 3.4 Geração de alternativas................................................................................................ 36 3.4.1 Fotografias...................................................................................................................... 36 3.4.1.1 Primeira cena................................................................................................................. 37 3.4.1.2 Segunda cena................................................................................................................ 38 3.4.1.3 Terceira cena................................................................................................................ 39 3.4.1.4 Quarta cena.................................................................................................................. 40 3.4.1.5 Quinta e sexta cena.................................................................................................... 41 3.4.1.6 Sétima cena................................................................................................................... 42 3.4.1.7 Oitava cena................................................................................................................... 43 3.4.1.8 Nona cena..................................................................................................................... 44 3.4.1.9 Décima cena................................................................................................................... 45 3.4.2 Peças gráficas................................................................................................................ 46 3.4.2.1 Estudo de tipografia................................................................................................. 47 3.4.2.2 Estudo de Grid............................................................................................................ 48 3.4.2.3 Estudo de cores......................................................................................................... 49 3.4.2.4 Estudo de formas....................................................................................................... 50 3.5 Adequações realizadas................................................................................................... 51 3.6 Pré-produção..................................................................................................................... 52 3.6.1 Equipamentos................................................................................................................... 52 3.6.2 Modelos e cenários...................................................................................................... 53 3.7 Produção............................................................................................................................. 54 3.7.1 Making of.......................................................................................................................... 54 3.8 Pós-produção.................................................................................................................... 55


3.8.1 - Tratamento e resultado final.................................................................................. 55 3.8.2 Primeira cena.................................................................................................................. 56 3.8.3 Segunda cena.................................................................................................................. 57 3.8.4 Terceira cena.................................................................................................................. 58 3.8.5 Quarta cena.................................................................................................................... 59 3.8.6 Quinta cena..................................................................................................................... 60 3.8.7 Sexta cena........................................................................................................................ 61 3.8.8 Sétima cena...................................................................................................................... 62 3.8.9 Oitava cena...................................................................................................................... 63 3.8.10 Nona cena...................................................................................................................... 64 3.8.11 Décima cena.................................................................................................................... 65 3.8.12 Redes Sociais.................................................................................................................. 66

4 Detalhamento............................................................................................................... 69

4.1 Função estético-formal................................................................................................. 69 4.2 Função simbólica.............................................................................................................. 70 4.3 Função de uso/ legibilidade operacional............................................................... 71 4.4 Função técnica................................................................................................................. 73 4.5 Função comercial/ marketing..................................................................................... 74 4.6 Sustentabilidade................................................................................................................ 75 4.7 Considerações finais....................................................................................................... 76

5 Referências Bibliográficas................................................................................ 79 6 Apêndices.......................................................................................................................... 81



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1 Introdução 1.1 Contextualização Nomofobia é uma expressão nova que vem crescendo nos últimos anos devido ao seu significado, dependência do smartphone e internet. Essa tecnologia cresceu tanto que boa parte da população do Brasil possui smatphone e anda conectado a todo o momento. O fato de proporcionar uma infinidade de aplicativos, entretenimento e comunicação, com o passar dos anos algumas pessoas começaram a perder a noção do tempo que passam conectados nesses artifícios. O problema se torna maior quando o seu uso de forma excessiva começa a modificar o comportamento psicológico do usuário, a ponto de sentir alguns sintomas como: angústia, ansiedade, nervosismo, taquicardia, suor, tremores e até mesmo isolamento. Além de problemas psicológicos, também tem consequências físicas como: má postura e dores no corpo. Por isso, esse trabalho de caráter social e educativo é de suma importância para conscientizar e sensibilizar as pessoas que muitas vezes não sabem que a causa de alguns problemas de saúde está relacionada ao modo como usam os smartphones e a internet, visto que hoje são tecnologias de fácil acesso e aquisição.

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1.2 Problema de projeto Como conscientizar de modo reflexivo as principais características do uso excessivo do smartphone e internet através da fotografia?

1.3 Justificativa Esse projeto nasceu como uma forma de criticar e conscientizar as pessoas que vem mudando o próprio comportamento devido ao uso excessivo dos smartphones e mostrando como pode ser prejudicial à saúde. Assim será possível retratar os problemas de diversas formas através da fotografia, trazendo um assunto novo e informações úteis a população.

1.4 Objetivos Criar uma série fotográfica para uma campanha publicitária retratando as consequências do uso excessivo do smartphone e internet.

1.5 Objetivos específicos »» Organizar a pré-produção das fotografias. »» Produzir as fotografias. »» Aplicar a pós-produção nas imagens finais. »» Criar a campanha em versão digital e impressa.

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2 Metodologia A metodologia de projeto utilizada será a de Bruno Munari (2008), onde começa com o problema até a solução do mesmo. Passando por fases de problematização e hipóteses até chegar a prática. Originalmente o método contém 11 etapas, porém para um melhor aproveitamento e entendimento foi realizada algumas adaptações específicas para esse projeto fotográfico. Antes de começar com a fase projetual, no artigo científico foi utilizado a metodologia de pesquisa de Gil (2002), onde abordou pesquisas bibliográficas e estudo de campo. Primeiramente contribuindo para entender o termo nomofobia e todo o cenário atual que estamos vivendo, onde o celular está presente a todo momento e que consequentemente resultou em um novo transtorno psicológico devido ao seu uso excessivo. Com a análise do estudo de campo foi possível ver as principais atitudes em comum que os usuários apresentam. Além disso, foi feito um estudo sobre como a fotografia e as campanhas publicitárias de caráter social são importantes quando queremos comunicar algo que a população desconhece ou tem curiosidade. Ainda dentro do artigo foi utilizada a ferramenta de mapa mental que permitiu explanar e visualizar os diversos assuntos e detalhes que poderiam apresentar esse projeto. Para organização do trabalho foi usado um cronograma que se encontra nos apêndices.

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2.1 Mapa Mental

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2.2 Metodologia de projeto Problema Definição do Problema

DP

Nomofobia e suas consequências

Componentes do Problema

CP

Mapa mental

Gerenciamento dos Dados

GD

Pesquisa bibliográfica, referência de campanhas, coleta e análise do questionário com os usuários

Criatividade

C

Pré-produção

PP

Seleção de modelos, cenários e equipamentos

P

Reprodução das cenas e captura da imagem através da fotografia digital

Pós-produção

PP

Tratamento e manipulação digital, adequação. Criação do material gráfico para a campanha.

Verificação

V

Análise e correção do material.

Solução

S

Apresentação e execução da campanha

Produção

Geração de alternativas, estudo de poses, cenários e esquema de luz.

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3 Conceituação e Concepção 3.1 Briefing Descrição do problema Comunicar sobre o que é a nomofobia e conscientizar as pessoas que usam de modo excessivo o smartphone e internet.

Cliente A campanha utilizará o nome do Instituto DELETE, o qual é um dos especialistas no Brasil no estudo sobre a nomofobia. Assim será possível orientar as pessoas que gostariam de procurar ajuda ou saber mais informações através do contato deles.

Para Phillips (2007, p.2) não existe um padrão para construir o Briefing de um projeto e muito menos um tamanho correto, deve conter apenas o necessário para a construção do trabalho.

Público alvo Em sua maioria jovens que tem mais familiaridade com smartphones, porém todas as faixas etárias podem fazer parte e apresentar esse novo transtorno, independente de sua condição financeira, escolaridade ou estado civil.

Objetivo Impactar o público-alvo através da fotografia com uma campanha social mostrando como as consequências do uso excessivo do smartphone e internet podem trazer prejuízos a saúde e para a sociedade.

Execução Comunicar através de cartazes impressos e mídia digital nas redes sociais.

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3.1.1 Cliente O instituto DELETE surgiu em 2008 e é uma empresa de desenvolvimento do ser humano, dedicada a orientar e informar a sociedade sobre o uso consciente das tecnologias, através de treinamento, consultoria e suporte. Primeiro núcleo no Brasil especializado em Detox Digital e institucionalizado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), com profissionais da área da saúde, comunicação e educação (médicos, psicólogos, pedagogos e pesquisadores) para pesquisar sobre as tecnologias interferindo no comportamento humano e oferecer suporte e tratamento aos usuários abusivos de tecnologia. Também lançaram o primeiro livro no Brasil sobre Nomofobia e outras dependências digitais, que serviu como fonte de pesquisa para esse trabalho. Mais informações estão disponíveis no site: www.institutodelete.com

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3.1.2 Público alvo A pesquisa de campo realizada através do questionário online permitiu que identificasse os diversos perfis dos usuários. Pode-se dizer que hoje praticamente qualquer pessoa possui um celular, assim seria possível atingir boa parte da população do Brasil. Porém nos resultados da pesquisa foi identificado uma predominância dos usuários de faixa etária entre 19 e 25 anos, totalizando 55% da pesquisa, além disso as pessoas entre 26 e 40 anos representaram 29% dos resultados. Desta forma o público jovem se torna o foco do trabalho, por outro lado nada impede que os outros perfis possam ser atingidos pela mensagem da campanha e se conscientizar sobre o uso excessivo do celular.

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3.2 Estado do design No estado do design serão apresentadas as principais campanhas encontradas referente ao uso do celular. Como foi apresentado na introdução, a nomofobia é um termo recente e por isso apresentou grande dificuldade em localizar campanhas publicitárias feitas com fotografia e que tivesse o enfoque diretamente ligado com o tema Nomofobia. De qualquer maneira foi possível encontrar algumas campanhas que apresentam relações com as consequências do uso do celular. Uma das mais comuns são as campanhas de trânsito, justamente por envolver a questão dos acidentes e apresentar o maior risco de vida ao usuário. Além disso foi encontrado outras campanhas como: uso do celular no trabalho, cinema, teatros ou até mesmo na relação familiar ou do casal. Todas elas são de caráter social com o objetivo de conscientizar e orientar os usuários de celulares. Com esse panorama permitiu visualizar os principais pontos que envolvem a produção e pós-produção das imagens, além do conceito e a identidade visual entre elas.

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Ao lado direito a campanha da Vivo retrata em diversas situações a importância que as pessoas dão ao celular ao invés de estar atento no que está acontecendo ao redor delas. A campanha ainda utilizou a mesma linguagem visual da empresa nas peças, com as mesmas tipografias, cores, tratamento de imagem e o tipo de mensagem textual.


Acima a propaganda da Volkswagen está totalmente focada no uso do celular, no caso tirar selfie enquanto dirigi. As imagens seguem a mesma linha e revelam imagens impactantes com as consequências para quem realiza esse tipo de ação. Da mesma forma, tanto a diagramação do material gráfico e o tratamento das fotografias são semelhantes para que possa identificar e fixar de qual empresa é a campanha.

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Ao lado esquerdo uma série de fotos que fazem parte da campanha de um Instituto de psicologia da China onde retrata a interferência do celular nos relacionamentos atuais. Por se tratar de um tema específico, as locações, iluminação e cores também fazem conexão com o conceito criado.

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Ao lado esquerdo as imagens fazem parte da campanha de conscientização do Grupo Colorado onde aborda o perigo do uso do celular no trabalho. Por fim percebe-se texto em excesso nas peças gráficas, porém existe uma identidade visual na composição da imagem e textos.

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3.3 Conceito e painel semântico 3.3.1 Conceito O conceito criado para as fotografias compreende em mostrar para as pessoas a realidade em que elas vivem atualmente, onde o tempo parece ser cada vez mais curto para que possam pensar e refletir sob o que estão fazendo. Para chamar a atenção as imagens devem conter um lado irônico como forma de impactar e trazer uma informação atraente ao público alvo. No final da interpretação as pessoas devem fazer uma reflexão sobre a mensagem que estão vendo e enxergar o verdadeiro valor da campanha, de que é algo sério e importante para si mesmo e a sociedade.

»» Realidade

»» Ironia

»» Reflexão

»» Seriedade

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3.3.2 Painel semântico O painel semântico é uma ferramenta que permite visualizar através de referências visuais as diversas partes desse projeto, colaborando para a geração de alternativas e também no momento da captura.

»» Público

»» Enquadramento

»» Cor e Iluminação

»» Locação

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“Eu temo o dia em que a tecnologia vai ultrapassar a interatividade humana. O mundo terá uma geração de idiotas” Albert Einstein

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3.3.3 Nome da campanha Assim como foi visto nas campanhas analisadas no estado do design, todas elas tem um nome em comum para identificar a empresa criadora e aproximar o seu público alvo. Para esse projeto foi utilizado a técnica de brainstorming (imagem à direita) e observação de diversas campanhas para chegar em um nome que chamasse a atenção do público e tivesse conexão com o tema. No processo foi escolhido uma chamada que fosse possível fazer uma relação com todas as fotografias, sendo complementada por uma ação ou atitude específica do usuário. Por fim, a campanha ficou com o seguinte nome: Nomofobia, conexão que prejudica... E fazendo complemento com a frase serão utilizadas as ações como: sua segurança, seus deveres, seu relacionamento, etc. Exemplo:

Nomofobia, conexão que prejudica... sua segurança!

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»» Use, não abuse! »» Digito, logo existo »» Uso, logo existo »» Desconecto, logo existo »» Sem celular, logo existo »» Conecto, logo desconecto »» Mantenha-se desconectado »» Mantenha-me conectado »» Mantenha-me desconectado »» Permanecer conectado »» Permaneça conectado »» Viva, desconecte »» Desligue para viver »» Levante para viver »» Viva o momento »» Conexão que atrapalha »» Conexão que bloqueia »» Conecto para viver »» Um transtorno real »» Conexão que prejudica

Técnica de brainstorming usada no nome da campanha

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3.4 Geração de alternativas 3.4.1 Fotografias As gerações de alternativas para as fotografias foi montada em cima das perguntas da pesquisa de campo, todas elas se confirmaram em relação aos sintomas e atitudes presentes na Nomofobia. Por isso cada pergunta terá uma cena específica representando ela.

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3.4.1.1 Primeira cena »» Você costuma usar o celular ao ir ao banheiro?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

»» Referência Iluminação

Positivo: »» Maior área para tirar a foto, já que se trata de um banheiro público ou de universidades. »» Simétrico

Positivo: »» Maior interação por ser um ambiente comum. »» Ambos os sexos usam por estar em casa e estar mais acomodados. »» Simétrico »» Boa composição

Alternativa escolhida: 2 Apesar de difícil execução da fotografia, a imagem tem maior relação com os sintomas e o ambiente em que as pessoas frequentam.

Negativo: Negativo: »» Pouco relação com um »» Difícil execução ambiente familiar. pouco espaço. »» Nem todas as pessoas gostam de utilizar.

pelo

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3.4.1.2 Segunda cena »» Você deixa de fazer tarefas domésticas para passar mais tempo conectado?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: Positivo: »» Maior clareza na imagem »» Originalidade »» Fácil execução »» Maior expressão »» Atinge melhor o objetivo »» Simétrico »» Maior impacto visual

Negativo: »» Local adequado compor a cena.

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Negativo: para »» Baixa pregnância »» Difícil execução »» Assimétrico

»» Referência Iluminação Alternativa escolhida: 1 Por ter maior clareza na imagem e seu enquadramento seguir o conceito das demais imagens.


3.4.1.3 Terceira cena »» Você já notou dores nas costas, pescoço ou nas mãos devido ao uso excessivo do celular?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Originalidade »» Ambiente comum »» Simétrico

Positivo: »» Ambiente comum »» Maior clareza »» Fácil execução »» Simétrico

»» Referência Iluminação Alternativa escolhida: 2 A imagem tem maior pregnância e simplicidade

Negativo: Negativo: »» Difícil execução. »» Nenhum »» Utiliza elementos que não seguem o conceito.

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3.4.1.4 Quarta cena »» Você costuma estar conectado ao celular ao invés de interagir com seu parceiro(a) ou amigo(a)?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Expressividade »» Originalidade

Positivo: »» Maior clareza »» Atinge melhor o público »» Simplicidade »» Alta pregnância »» Simétrico

Negativo: Negativo: »» Encontrar modelo dis- »» Pouco espaço para fotoposta a posar seminua grafar. »» Enquadramento diferente do conceito proposto. »» Pouco espaço para fotografar.

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»» Referência Iluminação Alternativa escolhida: 2 A fotografia tem conexão maior com os sintomas da nomofobia, além de prezar pela simplicidade da imagem.


3.4.1.5 Quinta e sexta cena »» Você se sente desconfortável ou ansioso ao ver que está ficando sem bateria? »» Você se sente deprimido ou angustiado ao ficar sem internet?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Expressividade »» Clareza »» Alta pregnância. »» Simétrico

Positivo: »» Expressividade »» Clareza »» Alta pregnância. »» Simétrico

Negativo: »» Ambiente luz.

com

Negativo: pouca »» Ambiente luz.

com

»» Referência Iluminação Alternativa escolhida: 1 e 2. Ambas imagens tratam de sentimentos e situações bastante parecidas e que seguem o mesmo conceito, por isso as duas foram escolhidas para fotografar.

pouca

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3.4.1.6 Sétima cena »» Você fica irritado ou deprimido quando está sem o celular?

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Alto impacto visual »» Maior dramaticidade »» Fácil execução »» Boa composição »» Simétrico

Positivo: »» Alto impacto visual »» Fácil execução »» Boa composição

Negativo: »» Baixa Iluminação

Negativo: »» Baixa Iluminação »» Pouca expressividade

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»» Referência Iluminação Alternativa escolhida: 1. Apresenta maior drama em relação a situação de perca.


3.4.1.7 Oitava cena »» Você já passou por uma situação de perigo por estar usando o celular?

»» Referência Iluminação

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Expressividade »» Originalidade

Positivo: »» Alta pregnância »» Alto Impacto visual »» Atrativo »» Originalidade

Negativo: »» Enquadramento muito aberto. »» Difícil execução pelo local. »» Baixa pregnância

Negativo: »» Pouco espaço para fotografar. »» Iluminação difícil de trabalhar.

Alternativa escolhida: 2 A fotografia tem maior impacto pela sua composição e por envolver uma situação de risco para os usuários.

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3.4.1.8 Nona cena »» Você se sente rejeitado quando não recebe ligações ou notificações?

»» Referência Iluminação

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Originalidade »» Fácil execução

Positivo: Alternativa escolhida: 2 »» Maior interação por ser A fotografia retrata um luum ambiente comum. gar onde existem bastante »» Fácil execução. pessoas e que muitas ve»» Alta pregnância. zes deixam de se comunicar entre si.

Negativo: Negativo: »» Utiliza símbolos que não »» Local adequado. fazem parte do conceito. »» Pouca expressividade

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3.4.1.9 Décima cena »» Você acha que o celular atrapalha o seu desempenho nos estudos ou no trabalho?

»» Referência Iluminação

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

Positivo: »» Originalidade »» Maior clareza »» Simétrico »» Alto impacto visual

Positivo: »» Ambiente comum

Negativo: »» Local adequado

Negativo: »» Difícil execução »» Enquadramento fora do conceito. »» Baixa pregnância »» Assimétrico

Alternativa escolhida: 1 Segue o conceito das outras fotografias e apresenta pregnância e simplicidade na sua composição.

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3.4.2 Peças gráficas As peças gráficas foram divididas em dois tipos de comunicação: impresso e digital. Esses elementos fazem uma conexão mais próxima com o design gráfico devido a sua importância com o processo cognitivo e visual da campanha. Para o material impresso será feito apenas cartazes em tamanho A3, os quais são de fácil divulgação e altamente viáveis para atingir o público. Já os materiais digitais serão focados para as redes sociais, como: Facebook e Instagram. Essas plataformas utilizam o formato quadrado, assim havendo um reajuste do enquadramento da fotografia para que possa transmitir a mensagem da mesma forma do que o impresso.

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3.4.2.1 Estudo de tipografia ABCDEFGHIJKLMNOP abcdefghijklmnopqrs 0123456789 !@#$%

ABCDEFGHIJKLMNOP abcdefghijklmnopqrs 0123456789 !@#$%

ABCDEFGHIJKLMNOP abcdefghijklmnopqrs 0123456789 !@#$%

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»» Neutra Text

»» Brandon Text

»» Montserrat

A Fonte Brandon Text se enquadra melhor e possibilita uma leitura melhor pelo seu desenho e espaçamento. É uma fonte Sans Serif, moderna e parecida com as de aplicativos de mensagens. Também apresenta a versão regular e bold, onde se destacam bastante quando usadas juntamente. Nomofobia, conexão que prejudica... - 47


3.4.2.2 Estudo de Grid O grid utilizado para aplicar as informações nos materiais gráficos foi baseado em um grid hierárquico construído a partir da sequência de Fibonacci. Para Samara (2007, p.29) “Às vezes as exigências visuais e informativas de um projeto demandam um grid especial que não se encaixa em nenhuma categoria.” Dessa forma foi elaborado um grid próprio para esse projeto, visando uma informação clara, objetiva e minimalista.

Áreas de destaque Margem de segurança Aplicações da sequência de Fibonacci

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3.4.2.3 Estudo de cores 1

Teste de cores

2

Teste de cores

3

Teste de cores

4

Teste de cores

5

Teste de cores

5 primeiras classificações de legibilidade das cores segundo a tabela de Karl Borggrafe.

»» Combinação escolhida

Além do tratamento da imagem que segue o painel semântico, também existe o estudo das cores na tipografia e nas formas aplicada nos materiais gráficos. Segundo Farina, Perez e Bastos (2006, p.122), na tabela de Karl Borggrafe apresenta um teste de legibilidade entre cor de fundo e a cor da tipografia que mais se destaca. Assim como o tempo de leitura das principais combinações. Porém como a intenção é ressaltar primeiramente a imagem e depois o texto como complemento, será utilizado nas formas cor branca com texto em cor preta. Sendo a quinta combinação que mais tem destaque devido ao seu contraste com cores neutras e que combinam com qualquer outra cor ao seu redor.

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3.4.2.4 Estudo de formas

»» Alternativa 1

»» Alternativa 2

»» Alternativa 3

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Na criação das formas procurou-se dar um duplo significado. Além de ser um objeto de destaque para a tipografia, também serviu para fazer conexão com o tema que envolve o celular e internet. Como os aplicativos de mensagens são uns dos mais utilizados pelos os usuários de celulares, se torna bastante familiar esse tipo de comunicação. Por fim foram criadas 3 alternativas fazendo analogia com as caixas de mensagens de alguns aplicativos. A alternativa 3 foi escolhida porque foi a que mais se destacou pela sua alta pregnância e seriedade que passa através de formas mais geométricas.


3.5 Adequações realizadas

Adição da vinheta espelhada para melhorar a legibilidade e dar mais destaque.

»» Experimentação em cartaz A3

Após aplicar as informações em uma foto foi possível verificar em que algumas partes a leitura das informações ficaram comprometida pela falta de contraste. Para resolver esse problema foi adicionado uma vinheta entre a fotografia e as informações. »» Resultado final

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3.6 Pré-produção 3.6.1 Equipamentos Como todas as fotos foram feitas em ambientes externos ao estúdio da universidade. Optou-se utilizar poucos recursos a fim de agilizar a captura da foto e facilitar o transporte. Além dos equipamentos, a luz do sol foi utilizada como principal fonte de luz para as fotos. Em alguns casos a luz do próprio celular iluminou a cena. Os equipamentos utilizados foram: »» Câmera DSLR Nikon D7000 »» Lente Nikon 18-105mm - f/3.5-5.6 »» Lente Nikon 35mm - f/1.8 »» Flash Mirage MV-689TZ »» Difusor para Flash »» Tripé para câmera

Todas as fotos foram feitas de modo simétrico. Por isso os fotografados ficaram sempre em linha reta e de frente para a câmera.

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3.6.2 Modelos e cenários

Cena

Modelos

Cenário

Ir ao banheiro

Luisa Copetti

Banheiro

Sem bateria

Raíssa Schorn

Parede

Dores no corpo

Iann Rubin Kruel

Praça

Sem internet

Rafael Mayer

Parede

Rejeitado com amigos

Ana Luisa Meneguetti, Gabriela Guimarães, Gabriela Zanchet, Bruna Caroline Félix e Diogo Bernêz

Cantina Universidade

Tarefas domésticas

Rafael Cararo

Sala

Situação de perigo

Fabiana Silveira e Luisa Copetti

Carro e rua

Sem celular

Fabiana Silveira

Quarto

Casal na cama

Rafael Biasi e Fernanda Rohden

Quarto

Desempenho trabalho

Oclécio Junior

Escritório

Todos os modelos possuem entre 18 e 25 anos, o que compreende a faixa etária do público alvo. Eles também assinaram um documento de autorização de uso de imagem sem fins comerciais. Os cenários internos foram cedidos gentilmente por amigos e os externos feito uma pesquisa antes de fazer a produção das fotos.

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3.7 Produção 3.7.1 Making of

»» Produção externa

»» Produção interna Para ter um controle maior na pós-produção e edição da imagem, todas as fotos foram capturadas em formato Raw.

»» Produção interna

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3.8 Pós-produção 3.8.1 - Tratamento e resultado final Devido as fotografias terem sido capturadas em diversos lugares e horários diferentes, existe uma diferença muito grande na iluminação e nas suas cores. Fazer as fotos em formato Raw permitiu equalizar todas as imagens para que tenham uma mesma identidade visual, essa extensão de arquivo fornece todas as informações da câmera para serem editadas posteriormente sem perder a qualidade da foto, o que é muito semelhante ao negativo de fotografias analógicas. Como referência para o tratamento das fotos foi seguido o painel semântico que contém os tipos de cores e iluminação mais comuns nas campanhas publicitárias sociais. A ferramenta utilizada foi o software Adobe Photoshop CS6 juntamente com Adobe Câmera Raw que permitiu manipular e retocar as fotografias escolhidas de um modo nãodestrutivo. Algumas dicas e técnicas de manipulação de imagens foram retiradas do livro do Barroso (2008), colaborando no retoque, contraste e iluminação para ficar mais parecido com uma campanha publiciária. Por fim as fotos a seguir mostram o processo de construção de cada peça gráfica conforme as perguntas aplicadas na pesquisa de campo, começando primeiramente com a foto original seguida da foto tratada e o resultado final aplicado em formato de cartaz A3.

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3.8.2 Primeira cena »» Você costuma usar o celular ao ir ao banheiro?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

56 - Memorial descritivo


3.8.3 Segunda cena »» Você deixa de fazer tarefas domésticas para passar mais tempo conectado?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

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3.8.4 Terceira cena »» Você já notou dores nas costas, pescoço ou nas mãos devido ao uso excessivo do celular?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

58 - Memorial descritivo


3.8.5 Quarta cena »» Você costuma estar conectado ao celular ao invés de interagir com seu parceiro(a) ou amigo(a)?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

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3.8.6 Quinta cena »» Você se sente deprimido ou angustiado ao ficar sem internet?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

60 - Memorial descritivo


3.8.7 Sexta cena »» Você se sente desconfortável ou ansioso ao ver que está ficando sem bateria?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

Nomofobia, conexão que prejudica... - 61


3.8.8 Sétima cena »» Você fica irritado ou deprimido quando está sem o celular?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

62 - Memorial descritivo


3.8.9 Oitava cena »» Você já passou por uma situação de perigo por estar usando o celular?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

Nomofobia, conexão que prejudica... - 63


3.8.10 Nona cena »» Você se sente rejeitado quando não recebe ligações ou notificações?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

64 - Memorial descritivo


3.8.11 Décima cena »» Você acha que o celular atrapalha o seu desempenho nos estudos ou no trabalho?

»» Foto original

»» Resultado final - Cartaz A3

»» Foto com tratamento

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3.8.12 Redes Sociais Como já foi comentado anteriormente o material gráfico digital será utilizado nas redes sociais Facebook e Instagram, afim de atingir e abranger a divulgação da campanha para o público alvo e demais públicos que utilizam celular. O resultado a seguir mostra as 10 fotos que foram ajustadas para o formato quadrado (1024 x 1024 pixels) seguindo a mesma identidade dos cartazes.

66 - Memorial descritivo


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4 Detalhamento 4.1 Função estético-formal Cores As principais cores utilizadas para o tratamento das fotos e informações textuais da campanha são explicadas através das associações afetivas das cores segundo Farina, Perez e Bastos (2006): »» Preto: mal, pessimismo, tristeza, dor, temor, negação, melancolia, angústia. »» Cinza: tédio, decadência, desânimo, seriedade, aborrecimento. »» Laranja: ofensa, agressão, perigo.

Formas As formas utilizadas nas caixas de texto são mais geométricas para passar a ideia de seriedade e também fazer uma analogia com os aplicativos de mensagens para celular.

Iluminação e estilos Durante as pesquisas de referências visuais buscou-se fotografias e ilustrações com o objetivo de criticar algo. Essas imagens geralmente trabalham com uma iluminação mais forçada para dar alto ganho de contraste, claridade e nitidez e constantemente impactar o observador.

Figurinos Como um dos conceitos era retratar a realidade dos usuários de celular, não foi realizada uma grande produção no figurino. O único detalhe obrigatório era usar roupas com cores mais neutras e com pouca estampa para não desviar o foco da imagem. Nomofobia, conexão que prejudica... - 69


4.2 Função simbólica O tema e a mensagem desse projeto é muito atual perante todas as coisas que cercam a nossa sociedade, um mundo que está em constante crescimento e cada vez mais tecnológico a fim de facilitar a vida das pessoas, porém muitas perdem a noção do que está acontecendo ao seu redor. Através dos conceitos criados a mensagem visual e textual se tornam um elemento de mudança e reflexão para as pessoas. Buscando sensibilizar e conscientizar o uso excessivo do celular, o qual pode estar prejudicando a vida do usuário e as demais pessoas a sua volta. Além disso, procura mostrar que hoje esses sintomas já são considerados um transtorno do mundo atual e que existem tratamentos específicos para a nomofobia.

70 - Memorial descritivo


4.3 Função de uso/ legibilidade operacional A forma de utilização dessa campanha é através de cartazes e mídia digital, considerada uma forma fácil de atingir um grande número de pessoas.

Instruções de uso Os cartazes podem ser colados com fita dupla face em paredes longe da umidade e água para não danificar o material. Caso contrário pode ser utilizado em totens externos de publicidade que contem proteção de vidro para proteger o cartaz. A utilização nas redes sociais é livre, onde os usuários podem postar e compartilhar para qualquer pessoa ver.

»» Aplicação Instagram

Utilização Os locais para aplicar o cartaz podem ser os seguintes: »» Academias »» Ambiente de trabalho »» Ambiente externo (rua, praça) »» Clínicas »» Escolas »» Eventos »» Hotéis »» Lojas »» Restaurantes e bares »» Salões de beleza »» Shopping »» Universidades

»» Aplicação Facebook

A seguir algumas aplicações dos materiais que foram criados. Nomofobia, conexão que prejudica... - 71


»» Aplicação em ambiente interno

»» Aplicação em ambiente externo

»» Aplicação Totem de rua

72 - Memorial descritivo


4.4 Função técnica Além dos equipamentos utilizados para a captura da foto que foram detalhados na parte de pré-produção desse memorial, existe a parte de projeto e confecção do material criado, no caso os cartazes A3. Abaixo as especificações que devem ser seguidas.

C

M

Y

CM

MY

»» Material: Couché brilho »» Gramatura: 150 g/m2 »» Processo produtivo: Impressão offset ou digital. »» Fornecedores: gráficas online, offset e expressas. »» Custo de produção: Baseado no material acima e levando em conta que a impressão é somente de um lado e colorida CMYK (4x0 cores). Em um breve orçamento feito em gráficas online mostrou que para uma quantidade de 1000 cartazes o custo ficaria entre R$404,00 e R$890,00

CY

CMY

K

»» Arquivo final para gráfica com marcas de corte Conteúdo Sangria

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4.5 Função comercial/ marketing Inicialmente a ideia desse projeto era de caráter social, porém notou-se a falta de uma possível empresa para utilizar e divulgar esse material como fonte de orientação para os usuários de celular, nesse caso foi utilizado o Instituto DELETE como cliente. Desse modo o Instituto seria responsável pela distribuição e divulgação desse material em locais que existe concentração de pessoas que possam ter contato direto com os cartazes e também através da divulgação online que pode abranger um número ainda maior de observadores por estarem conectados no celular ou computador.

74 - Memorial descritivo


4.6 Sustentabilidade Como esse trabalho é apresentado através de dois canais de comunicação e divulgação, a versão digital aparentemente é a que menos tem impacto sobre a natureza. Por outro lado, os cartazes utilizam a matéria prima da natureza para fazer o papel. Assim esses papéis devem ter certificação florestal FSC (Forest Stewardship Council – Conselho de Manejo Florestal) e do mesmo modo as gráficas apresentarem padrões de qualidade e certificações ambientais (certificação ISO 9000 e ISO 14001) a fim de evitar mais prejuízos a natureza.

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4.7 Considerações finais Apesar desse projeto abordar um tema novo, pode-se dizer que ao final foram cumpridos todos os objetivos específicos propostos, desde a pré-produção das fotografias até a criação da campanha, mesmo com a grande dificuldade em encontrar bibliografias e referências visuais da área estudada. Esse projeto não só contribui para ampliar os conhecimentos na fotografia, mas também conseguiu promover uma mudança de comportamentos com as pessoas que tiveram contato com esse trabalho ao longo de sua concepção e criação, inclusive o próprio autor. Espera-se que esse projeto não fique apenas no meio acadêmico e realmente chegue ao público já que existe pouca informação nos meios de comunicação sobre a Nomofobia. E por fim, que possa contribuir possitivamente com a sociedade, trazendo uma reflexão sobre o modo como usam o celular e internet no cotidiano dos usuários.

76 - Memorial descritivo


“Precisamos entender mais de pessoas do que de tecnologia.” Paul Adams

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5 Referências Bibliográficas ADAMS, Paul. Kdfrases. Disponível em: <http://kdfrases.com/frase/160983>. Acesso em: 11 nov. 2015. BARROSO, Clicio. Adobe Photoshop: Os 10 fundamentos. Itu: Editora Desktop, 2008. EINSTEIN, Albert. Pensador UOL. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/MTIwMjg2MQ/>. Acesso em: 30 out. 2015. FARINA, Modesto; PEREZ, Clotilde; BASTOS, Dorinho. Psicodinâmica das cores em comunicação. 5. ed. São Paulo: Blücher, 2006. GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002. KING, Anna Lucia Spear; GUEDES, Eduardo. Instituto Delete. 2014. Disponível em: <http://www.institutodelete.com/#!quemsomos/c1c32>. Acesso em: 29 out. 2015. MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. 2. ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2008. Tradução de: José Manuel de Vasconcelos. PHILLIPS, Peter L.. Briefing: A gestão do projeto de design. São Paulo: Blücher, 2007. SAMARA, Timothy. Grid: Construção e Descontrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208 p.

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6 ApĂŞndices Abaixo o cronograma utilizado usando a ferramenta Todoist.

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