CIBERCULTURA DO SOM METÁLICO: O SUCESSO NACIONAL DO BREGA FUNK A PARTIR DA LÓGICA DAS MÍDIAS DIGITAIS Lucas Rodrigues
Introdução Em janeiro de 2018, Paloma Roberta Silva Santos, de 15 anos, procurou seu amigo “DG” para gravar um brega funk. Como a jovem não podia pagar os R$ 250 da produção da música, DG aceitou produzir a canção de graça para realizar o sonho da adolescente. Juntos fizeram “Envolvimento” em um estúdio caseiro na periferia de Recife, em Pernambuco. Como o local não tinha isolamento acústico, a voz de Paloma precisou ser captada de dentro de um guarda-roupa para evitar o barulho da rua, como explica a reportagem do portal VICE. Para a canção, Paloma gravou um videoclipe com as irmãs Mirella e Marielly Santos, e juntas tornaram-se MC Loma e as Gêmeas Lacração. A produção feita da câmera de um celular e que contava com cenas das adolescentes dançando por diversos locais da periferia recifense, viralizou no YouTube. Publicado em 21 de janeiro daquele ano, em três semanas o vídeo atingiu pouco mais de 17 milhões de visualizações na plataforma, sendo considerada a música do carnaval daquele ano por veículos como Época, BBC Brasil, Veja, entre outros. Em uma entrevista publicada em fevereiro de 2018 no BuzzFeed Brasil, Loma contou que a palavra “cebruthius”, presente na letra da canção, trata-se de uma homenagem a um aparelho portátil Bluetooth que havia parado de funcionar: “Não tem aquele ‘sonzinho’ que fala bluetooth? Aí eu tinha um daquele, só que eu entendia ‘cebruthius’”, disse a jovem. Os pesquisadores Elves Henrique dos Santos, Rodrigo Felipe Lopes e Thiago Soares (2018, 7 p) apontam em seu artigo científico que essa frase sintetiza uma tradição pernambucana, especificamente da cena brega, de desenvolver uma forte relação com a tecnologia. Durante o período de grande sucesso, a música de Loma ganhou diversas menções em vídeos de influenciadores digitais, tais como Felipe Neto, que chamou o clipe de “genial” em um vídeo no YouTube, e Anitta, que imitou as frases da artista na ferramenta stories do Instagram, como conta Lopes, Santos e Soares (2018, 13 p). Naquele mesmo ano “Envolvimento” ficou entre as músicas mais tocadas do Spotify e as jovens assinaram um contrato com a produtora KondZilla Records, que resultou em um novo (e desta vez profissional) videoclipe para a canção. Fato é que MC Loma é resultado de um longo processo de amadurecimento do brega funk como expressão cultural musical de Pernambuco. Em entrevista ao VICE, MC Leozinho,
um dos pioneiros no gênero, afirmou que o momento em que Loma surgiu na cena musical brasileira significa uma abertura nacional até então inédita para o brega funk. “A turma achava que, por causa do nome ‘brega’, o brega funk não ia sair daqui de Recife. E agora tá aí, uma menina que nunca cantou na vida com uma música tocando no mundo inteiro”, disse. Nascido na periferia, em aproximadamente dez anos o brega funk colecionou diversas quebras de paradigmas dentro do próprio gênero até chegar ao que MC Loma e as Gêmeas Lacração fizeram: estética ostentação, letra com duplo sentido e apelo à cibercultura. Isso tudo feito a partir da lógica das mídias digitais. Esta pesquisa traz reflexões acerca da relação existente entre o gênero musical e a tecnologia a partir de contextos sociais de diferentes períodos, análises de artigos científicos e teorias voltadas às mídias digitais. Panorama histórico do Brega funk De acordo com pesquisadores e reportagens na rede, o nascimento do brega funk ocorre em meio a diversos conflitos sociais, econômicos e estéticos. O brega, especificamente, nasceu por volta dos anos 70. Silva (2020, 3 p) conta que o movimento brega, que inicialmente era chamado de “cafona”, nasce para preencher uma lacuna deixada pela jovem guarda da década de 60, que “trazia narrativas de romance com cunho popular”. Posteriormente, surgiu por volta de 1980, um movimento funk na capital pernambucana, com diversas casas noturnas que promoviam duelos entre comunidades. Na reportagem do VICE, alguns MCs explicam que a divisão do público presente nesses bailes funk de Recife ajudava a criar hostilidade na periferia local. Os MCs descrevem que muitos desses encontros eram pautados na disputa por tráfico de drogas, facções criminosas e até mesmo torcidas organizadas dos times de futebol da cidade. Esses conflitos somados a constante repressão policial e condenação de grupos religiosos contrários ao funk tornaram a cena musical da capital pernambucana violenta por aproximadamente trinta anos. Nesse período, nomes como MC Leozinho, Sheldon, Tocha, Dadá Boladão, Elloco e Shevchenco tornaram-se conhecidos na periferia recifense. Leozinho, inclusive, lançou em 2003 o “Rap da Cyclone”, a primeira música que não promovia rivalidade entre os bairros da capital. Apesar desse lançamento representar uma mudança no que tange ao comportamento dos que compareciam aos bailes funk de Recife, a violência policial seguiu aumentando. Uma por uma, casas noturnas foram sendo fechadas pelo poder público, sendo a última em 2004, o que enfraqueceu o movimento. Além disso, havia também o problema da economia gerada por essa cena: eram raros os shows que rendiam cachês aos MCs.
Enquanto isso, o brega havia dado um salto em sua modernização e ocupava um lugar de destaque na cena musical pernambucana no início dos anos 2000. Chamado de “brega pop”, o ritmo não só tocava nas principais casas noturnas de Recife, como também ocupava espaço privilegiado na mídia local. Esta nova vertente do brega ganhou tal configuração a partir da mistura ocorrida entre as estéticas das regiões norte e nordeste do Brasil: no centro havia a sonoridade recifense da época, tal como influências em Reginaldo Rossi, Labaredas e toda a estética dos teclados; de um lado, a cena musical do estado do Ceará, representada pelo forró eletrônico de Aviões do Forró, Saia Rodada e outros; e no lado oposto o technobrega e Banda Calypso do estado do Pará. Os estigmas envolvendo o funk recifense, somado ao crescimento da cena brega na região, com apoio de emissoras de rádio e TV, colocaram os MCs que já não tinham onde se apresentar na condição de estagnação. Até que entre 2008 e 2009, Leozinho mais uma vez rompeu as barreiras da sua cena musical e se tornou o primeiro MC a cantar brega. “Dois corações”, gravada com o DJ Serginho, era lenta e romântica, tornou-se um sucesso na periferia da capital em razão de seu ineditismo e por isso ditou tendência, conforme aponta a reportagem do VICE: “a partir daí, todos os MCs do funk [...] enxergaram na estética ‘maloqueiro apaixonado’ [...] uma possibilidade de se manter na ativa e atingir um público mais amplo.” Na mesma época, Leozinho também lançou “DNA”, que adiciona as batidas tradicionais do funk carioca à estética brega explorada pelo MC. Além do aumento na velocidade, o brega funk que nascia alí em meados de 2010 também promovia a ruptura com o romantismo destacado pelo brega em décadas. A música “Melô do Amigo Safado”, de MC Metal e MC Cego com Mary Campbell, a “Beyoncé de Recife”, é um destaque nessa transição. Outro momento de ruptura no gênero foi o lançamento de “Posição da rã”, também de Metal e Cego, que se tornou um sucesso na periferia recifense e pavimentou ainda mais o caminho que o brega funk iria percorrer. Outra questão que ajudou o brega funk a se consolidar como estética foi a popularização de DVDs de shows e videoclipes com a temática ostentação produzidos por produtoras locais como Jozart Produções e Pro Rec entre 2011 e 2015. “O clipe teve um impacto muito grande em todo movimento. O que KondZilla foi pro funk, Jozart e Pro Rec foram pro brega. Foram os caras que jogaram uma imagem”, destaca o MC Elloco ao VICE. Essas mudanças acompanham, inclusive, o Brasil econômico de 2011 e 2012, que apresentava crescimento médio da renda real de 5,8% acima da inflação daquele período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No nordeste essa taxa foi ainda maior, sendo de 8,1%. Não por acaso é o período do fim do governo de Luiz Inácio
Lula da Silva, que por meio de políticas econômicas liberais com foco na assistência social aumentaram o poder de compra da população brasileira. Foi nesse período também que surgiram os "rolezinhos" de São Paulo, bem como a estética ostentação no funk paulista. Outro dado relevante do IBGE é a proporção de domicílios brasileiros com computador e internet: em 2004, época em que o funk perdia força para o brega em Pernambuco, esse índice era de 12,4% em todo o país; em 2018, ano em que MC Loma e as Gêmeas Lacração viralizaram com “Envolvimento”, esse número subiu para 79,1%. Tais reconfigurações, mesmo distante do eixo “Rio de Janeiro e São Paulo”, impulsionaram mudanças importantes para a popularização do gênero, principalmente na periferia de Recife. Com maior poder de compra, os recifenses passaram a usar ainda mais dispositivos móveis como smartphones, que auxiliaram nas estratégias de divulgação dos trabalhos. As bicicletas com caixas de som, que antes tocavam as canções pelos bairros da capital pernambucana, deram lugar às caixas de som conectadas a aparelhos com rede móvel, que reproduziam canções e videoclipes no YouTube frequentemente. Outro fenômeno ligado ao brega funk que ocorria durante essa transição era o surgimento do “passinho dos maloka”, que tomou as plataformas de vídeo com passos de dança de brega funk. O mercado do brega funk já estava praticamente estruturado no estado de Pernambuco. Artistas como Dadá Boladão já haviam assinado contrato com a Sony Music e, inclusive, lançado parcerias com funkeiros de São Paulo. Foi questão de tempo para que a mídia nacional comentasse sobre o gênero: em dezembro de 2013, Regina Casé recebeu Shevchenko e Elloco no programa de auditório “Esquenta” e anunciou o brega funk como uma aposta para o ano de 2014. No mesmo mês, Fátima Bernardes chamou o brega funk de “fenômeno” do nordeste no programa “Encontro”, enquanto o Fantástico exibiu uma reportagem sobre as variações do funk pelo país, com destaque para o gênero pernambucano. A partir desse ponto, a musicalidade do gênero tornava-se cada vez mais voltada para a execução de danças, que juntamente com vídeos no YouTube ajudaram a criar uma cultura de dança em volta do gênero. Em entrevista para a VICE, Duca do Baixo mostra como foi responsável por levar uma nova proposta musical para o gênero, abaixando as batidas por minuto de 190 para 170, a fim de melhorar a dicção dos MCs nas músicas e deixar a música mais dançante também. “Se você for escutar a música, muitas vezes a letra não tem nem nexo. O que fala mais alto é o ritmo e o que tá valendo é a coisa ficar dançante. Tanto é que a gente vê o sucesso desses canais de YouTube de dança, que ensinam passinhos de música”, diz o produtor.
Em agosto de 2017 entrou em vigor a lei nº 16.2044, de autoria do Deputado Edilson Silva (PSOL), que inclui o brega no rol de “expressão cultural de Pernambuco”, ao lado de nomes como maracatu, ciranda, coco, frevo, mangue beat e afins. A iniciativa reserva ao gênero 60% das vagas em eventos organizados pelo poder público, como o Carnaval e São João. Após MC Loma, diversos outros artistas se interessaram pelo gênero. Em 2019, o produtor pernambucano JS, o “mão de ouro” como ficou conhecido, lançou uma versão brega funk de “Evoluiu”, do carioca Kevin O Chris, que já havia feito bastante sucesso naquele ano. A nova versão, apelidada de “Hit Contagiante”, fez tanto sucesso quanto a sua versão original e se tornou o brega funk mais tocado de 2019 no Spotify, de acordo com a revista Época. Posteriormente lançou “Surtada”, brega funk com influências do trap em parceria com a paulista Tati Zaqui, que também fez bastante sucesso nas plataformas de áudio. A diretora de relacionamento com artistas e gravadoras do Spotify na América Latina, Roberta Pate, contou em uma reportagem para a BBC News Brasil que “o sucesso do brega funk está consolidado e menos dependente de hits na internet”. No início de 2020, das 20 músicas mais tocadas na plataforma no Brasil, quatro eram brega funk - perdendo em volume apenas para o sertanejo, que contava com 13 canções. A forma como o brega funk surge segue a dinâmica de baixo para cima: após o funk pernambucano se mostrar economicamente inviável, principalmente em razão de um passado de violência e repressão do Estado, MCs que já não podiam se apresentar como funkeiros recorrem ao brega a fim de se reinventarem. E em meio a esse processo, os artistas criaram laços estreitos com as mídias digitais. Voltando ao exemplo de MC Loma, de acordo com Lopes, Santos e Soares (2018, 10 p), na canção há espaço para o auto-tune, que simboliza o acesso econômico da periferia a recursos digitais de produção musical. Relação das mídias digitais com o gênero: cibercultura, memes e virais O brega funk se constitui a partir da fusão entre a melodia dos teclados eletrônicos do brega e batidas sintetizadas vindas do funk. As letras, em sua maioria, são erotizadas e falam sobre relacionamentos amorosos.
Todas essas características estão presentes em
“Envolvimento”. Os pesquisadores Lopes, Santos e Soares (2018, 11 p), inclusive, apontam para um método de produção musical baseado em pessoas com pouca instrução, mas com acesso a tecnologias que possibilitam a prática. Conforme novos lançamentos foram disponibilizados, criou-se inicialmente em Recife uma cultura de ostentação tanto como temática de composição, mas também de estilo de vida,
promovido a partir de videoclipes e replicado por seus seguidores nas mídias digitais, assumindo uma posição de “distinção socioeconômica”. Em outras palavras, o brega funk tinha a sua própria cibercultura. De acordo com Luiz Mauro Sá Martino (2015, pag 27), o termo cibercultura designa a “reunião de relações sociais, as produções artísticas, intelectuais e éticas dos seres humanos que se articulam em redes interconectadas de computadores”. Martino conta também que essa massa de conexões em rede trocando informações sobre um único assunto cria o que Pierre Lévy chama de “inteligência coletiva”. Desta forma, o uso das mídias digitais a fim de promover o brega funk em Recife pode ser o responsável pela evolução do gênero, culminando no sucesso nacional que foi “Envolvimento”. Nesse contexto, os conceitos de memes e virais também desempenham papéis importantes para o gênero. Martino (2015, pág 179) explica que “enquanto os virais tendem a ser reproduzidos milhares de vezes em sua forma original, os memes geralmente são modificados de inúmeras formas no processo de replicação”. A partir dessa lógica é possível dizer que “Envolvimento”, apesar de também ter sido transformado em meme à exemplo dos stories da cantora Anitta, foi um verdadeiro viral em razão de se tratar de um videoclipe com forte apelo musical e visual. O "passinho dos maloka”, por sua vez, desempenha o papel de meme, já que a dança passou a ser replicada incontáveis vezes por pessoas do país inteiro. Conforme dito anteriormente, essas produções, apesar de grandes sucessos, foram feitas por pessoas com pouca ou quase nenhuma instrução formal sobre produção musical. Uma coluna da revista Época aponta para o fato do produtor JS ser um autodidata. De acordo com o artista, ele começou a criar músicas após assistir a tutoriais no YouTube com apenas 8 anos. O pesquisador Fernando Israel Fontanella (2005, 122 p) explica em seu trabalho de pós-graduação que essa lógica informal de produção não está presente apenas na música, mas em toda a cena brega de Pernambuco. Ao considerar a adoção do brega por MCs de Recife como exemplo, fica claro que a informalidade não se trata de uma rejeição ao que é produzido pela indústria musical, mas sim de uma alternativa encontrada por pessoas da periferia a fim de se impor como uma cena cultural robusta e, desta forma, compartilhar conteúdo. Na falta de casas noturnas para apresentações e convites para participarem de programas de rádio e TV de Pernambuco, os MCs do brega funk usaram de uma cibercultura como forma de promoção dos seus trabalhos. Essas mudanças, juntamente com os avanços sociais e econômicos ocorridos na região, legitimou toda uma cena que já tinha uma cultura de dança e videoclipe nas redes.
Considerações finais No início de 2020, o portal UOL produziu uma reportagem em que descrevia o fenômeno do brega funk em escala nacional e apostava no gênero ao dizer que o carnaval daquele ano seria tomado pelo ritmo pernambucano. Dados do Spotify do ano passado, inclusive, mostraram que o interesse do público pelo gênero havia crescido 145%. Durante aquele carnaval, músicas como “Hit Contagiante” de Felipe Original, Kevin O Chris e JS (de 44 milhões de visualizações no YouTube); “Paredão”, de Kevinho, Jottapê e Dadá Boladão (75 milhões); “Tudo OK”, de Thiaguinho MT, Mila e JS (195 milhões); “Sentadão”, de Pedro Sampaio, Felipe Original e JS (228 milhões) e “Surtada”, de Dadá Boladão, Tati Zaqui e OIK (258 milhões) fizeram sucesso nas festas e nas plataformas de áudio e vídeo. Curiosamente, todas essas músicas foram lançadas entre outubro e dezembro de 2019. Essas canções ganharam notoriedade pelas mesmas estéticas e lógicas desenvolvidas por aqueles que colocaram o brega funk no centro das atenções da mídia no que tange a música nacional: utilizaram da temática ostentação em videoclipes super produzidos, abdicaram de letras românticas em troca da erotização e contaram com a cibercultura do brega funk para que continuassem propagando esses sentidos na rede. Desde 2017, o TikTok, plataforma de vídeos curtos da chinesa ByteDance, ganha atenção de jovens por conta de sua facilidade de utilização e conteúdo gerado, o que colocou a rede social na posição de principal fonte de memes e remixes da rede. Ao pesquisar a hashtag “#bregafunk” na plataforma chega-se a pouco mais de 534 milhões de visualizações de conteúdo. A maioria desses são vídeos de pessoas comuns apenas compartilhando suas experiências reproduzindo os passos do gênero pernambucano. Em entrevista para a Folha de S. Paulo, a professora de mídias sociais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Fernanda Vicentini, diz que o TikTok é um fenômeno em razão da “cultura do remix”. A professora explica que hoje há tanta informação na rede que “é impossível uma pessoa criar um conteúdo cultural sem ter influência de tantos outros elementos”. É nesse ponto que a ligação entre brega funk e mídias digitais se faz presente: os conteúdos são gerados (muitas vezes de forma amadora) e publicados nas redes, que são compartilhados e até mesmo replicados entre os fãs do gênero, tornando o alcance cada vez maior. Tais dados, somados à tendência de crescimento das mídias digitais, apontam para um futuro promissor para o brega funk. Em pouco mais de dez anos, o gênero que surgiu na
periferia de Recife como alternativa de MCs para tirar o sustento deixado pelo funk, ganhou o país e não apresenta sinais de desgaste. Se há algumas décadas “brega” foi um termo pejorativo, no Brasil das mídias digitais ele é sinônimo de ascensão social e sucesso comercial.
Referências ALBINO, C. “A gente investe pouco e ganha muito”: neoliberalismo popular, modos de subjetivação e o “negócio do brega” em Recife. Sociabilidades Urbanas - Revista de Antropologia
e
Sociologia.
João Pessoa,
v
4,
n
11,
2020.
Disponível em:
<https://bityli.com/Mcszy>. Acesso em: 07 Jan. 2021. ALBUQUERQUE, G. Como o brega funk deixou de ser um ritmo pra virar um movimento cultural. VICE. São Paulo, 04 Mai. 2018. Disponível em: <https://bityli.com/Zbzy0>. Acesso em: 17 Jan. 2021. ALBUQUERQUE, G. O nascimento do brega funk é a história de sobrevivência dos MCs de Recife. VICE. São Paulo, 26 Abr. 2018. Disponível em: <https://bityli.com/H4K5Z>. Acesso em: 17 Jan. 2021.
ALBUQUERQUE, G. O brega funk agora quer dominar o Brasil. VICE. São Paulo, 15 Mai. 2018. Disponível em: <https://bityli.com/eoWS3>. Acesso em: 17 Jan. 2021.
BRÊDA, L. Novinhos fazem do TikTok a ferramenta definitiva para dominar a indústria do pop.
Folha
de
S.
Paulo.
São
Paulo,
03
Mai.
2020.
Disponível
em:
<https://bityli.com/o8dxS>. Acesso em: 13 Jan. 2021. BREGA Funk faz sucesso no nordeste. 2013. 5 min. Globo Play. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/3016838/>. Acesso em: 14 Jan. 2021. FARIA, C.; LEMOS, V. Orkut versus Tik Tok: as diferenças e semelhanças nas experiências de duas gerações de jovens nas redes sociais. BBC News Brasil. São Paulo, 31 Dez. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/Kn6L6>. Acesso em: 16 Jan. 2021.
FONTANELLA, F. I. A estética do brega: cultura de consumo e o corpo nas periferias do Recife.
Recife:
Universidade
Federal
do
Pernambuco,
2005.
Disponível
em:
<https://bityli.com/jUlUu>. Acesso em: 28 Dez. 2020. LOPES, R. P. R.; SANTOS, E. H.; SOARES, T. Esse seu “cebruthius” é o mesmo de sempre?: performance pop e tecnologia em dois hits do brega pernambucano. Intercom Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Juazeiro, 2018. Disponível em: <https://bityli.com/O7hhl>. Acesso em: 06 Jan. 2021. MARTINO, L. M. S. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes. 2ª Edição. Petrópolis, 2015. Editora Vozes. MILLAN, C. O lado sombrio do TikTok: censura, boicote aos feios e invasão de privacidade. Rolling Stone Brasil. São Paulo, 11 Jun. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/E6ztk>. Acesso em: 11 Jan. 2021. MISTURA do funk com eletro e brega faz sucesso no sul e no nordeste. 2013. 5 min. Globo Play. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/2886036/>. Acesso em: 14 Jan. 2021. NOGUEIRA, R. O Carnaval do brega funk. UOL. São Paulo, 20 Fev. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/pQ3xq>. Acesso em: 13 Jan 2021. PRATA, L. O hit do verão é um brega funk com “toque de ouro”. ÉPOCA. São Paulo, 24 Jan. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/fp3bG>. Acesso em: 11 Jan. 2021.
PRATA, L. O TikTok está mudando o jeito de se consumir música pop. ÉPOCA. São Paulo, 22 Jun. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/19goP>. Acesso em: 11 Jan. 2021.
RAMOS, A. MC Loma e as Gêmeas Lacração explicam as gírias de Pernambuco. BuzzFeed Brasil. São Paulo, 11 Fev. 2018. Disponível em: <https://bityli.com/20OYq>. Acesso em: 11 Jan. 2021. REGINA
apresenta o brega funk. 2013. 4 min. Globo Play. Disponível em:
<https://globoplay.globo.com/v/5506450/>. Acesso em: 14 Jan. 2021.
ROCHA, G.; MONTS, M. Um hit em 15 segundos. Splash UOL. São Paulo, s/d. Disponível em: <https://bityli.com/GlKp7>. Acesso em: 16 Jan. 2021. SILVA, G. F. O brega como ato de narrativa nas periferias do Recife: reflexões fenomenológicas existenciais. Hum@nae, Recife, v. 14, n. 2, 2020. Disponível em: <https://bityli.com/93A5H>. Acesso em: 4 Jan. 2021.
SOUZA, J. Evolução do brega funk, o ritmo nordestino que ganhou o Brasil. Culturadoria. Belo Horizonte, 02 Abr. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/kHtcL>. Acesso em: 11 Jan. 2021. TALICOSK, N. O brega-funk e a cidade. Revista O Grito. Recife, 05 Ago. 2019. Disponível em: <https://bityli.com/9lW2t>. Acesso em: 16 Jan. 2021.
TAVARES, V. Brega funk: a ascensão de um ídolo do ritmo que é a aposta de 2020 no Brasil. BBC News Brasil. São Paulo, 02 Fev. 2020. Disponível em: <https://bityli.com/SvMHf>. Acesso em: 13 Jan. 2021. VENAGLIA, G. Sucesso no YouTube, MC Loma ameaça: “quero ir além”. Veja. São Paulo, 15 Fev. 2018. Disponível em: <https://bityli.com/jDO2V>. Acesso em: 14 Jan. 2021.