Apologia poético-filosófica

Avaliação de

FILOSOFIA E EDUCAÇÃO Apologia poético-filosófica

poesia pensamentos ideias Freud

Nieztche educação trabalho Filosofia reflexão apropriação loucura St. Agostinho Descartes conceitos frases visão Voltaire teoria convexo

Foucault

Rousseau ótica Trabalho avaliativo do aluno Lucas Martins Vieira, realizado durante o 1º semestre do curso de História, às terças-feiras, nas aulas de Filosofia e Educação ministradas pela Professora Andreia Marin no ano de 2015.

Imagens, desenhos e ilustrações retiradas da internet e trabalhadas com uso de programas de edição digital, exceto p. 3. feito por Priscila Pereira.

Todos os textos são de autoria de Lucas Martins Vieira.

Merleau-Ponty devaneios Shopenhower Beauvoir imagens Marx ideologia Locke opinião resconstrução

Kant Hegel análise ideais

inocência desconexo

adaptação interpretação considerações

2015 - Edição única - Volume único - Tiragem 10 exemplares

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Textos escritos sobre inuência da leitura do livro Conversas-1948 de Maurice Merleau-Ponty

experimento fecho os olhos aceito isso afeta minha percepção sou corpo e sou alma sou carne e razão preso a conceitos me sinto puro quando experimento um vazio completo de ideias

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a ciência fechou o caminho da percepção o olhar primordial se rendeu de vez enquanto essa ideia foi defendida o pensamento de Merleau-Ponty se desfez

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nĂŁo sei o quanto me aproxima a loucura se em Freud, Merleau Ponty ou Foucault se em algum momento ela me recepciona, um ďŹ o de liberdade me proporciona

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da percepção ao sentido a materialização se dá o homem mesmo que corrompido se perde na tentativa de decifrar

corrompido num sentido puro quer dizer que vê sem poder enxergar transitando entre o real e abstrato vê o dinamismo a se materializar

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enxergando no homem a razão aceitei ali a existência de um espírito aquilo que não era matéria, quando entendido ou não, conduziu-me ao raciocínio de que espírito é razão

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Reflexões e devaneios escritos durante e após aulas referentes ao pensamento de Foucault e após a leitura do texto sobre Foucault e a loucura.

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encontrou na liberdade, a loucura realizou sem se questionar revelando entre o inconsciente e a culpa a impossibilidade de se relacionar

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isolaram-nos os permitindo navegar poucos raros e um mundo a desbravar

a nau partiu agora existe a chance de voltar deixando os s達os, insanos aquele era um espelho a se evitar

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o medo de uma verdade cegou muito mais que matou para o mal havia a dĂşvida para a cura, a loucura

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A loucura é libertação e sofrimento, é uma condição do ser na qual o descontrole impera sobre os pensamentos, ações e falas.

O sofrimento, reside nas parcelas de lucidez e no reflexo que os seus atos trazem.

A inconsciência da loucura é a realidade da ilusão.

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Vive bem o louco que finge normalidade, este é visto como sábio.

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Tanto para o bem quanto para o mal, a loucura é uma porta que ao ser aberta, necessita de vários eus para fechá-la.

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Um louco silenciado, 茅 uma bomba-rel贸gio programada.

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Além de uma busca por soluções, a loucura é também um chamado por entendimentos que a razão não compreende ou não aceita.

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Presente em cada ato libertĂĄrio, a loucura aprisiona o senso comum e libera o ridĂ­culo, o nonsense, o pecado.

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Toda loucura ĂŠ gradativa, alimentando-se pouco a pouco da lucidez, ela caminha livremente por entre os seres.

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Rousseau

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renovando um contrato o homem se prendeu uma utopia de fato sua maior parte, a incompleta sujeitou-se à castração e entre nobres e mendigos a realidade se mostrou plural um homem só vale o que tem, quando não tem nada

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Poemas e reflexões escritas durante as aulas de filosofia

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a nudez ĂŠ humana os santos sĂŁo humanos a cruz ĂŠ para os santos pretos, pardos e brancos

a carne sangra o corpo nu eu canto seus cantos rezo seus prantos visto seus mantos

nada disso me torna diferente

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Dentro do contexto religioso, a verdade se fez lixo.

A opinião se tornou julgamento e assim minha razão gritou, acumulando no tempo muitas das intensões de um pensar.

Intenções de morte e guerra dentro de um desejo de paz.

Abro portas que não se abriam, percebo erros e enganos, refaço passos, revejo planos, me desligo, realizo, idealizo e desiludo.

Assim como a moda e as grifes, as religiões modernas não satisfazem ao meu apetite.

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o ontem colocado em dúvida o presente vivido com exatidão a explicação de que a loucura cura, ecoa calada na imensidão.

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em pensamento arrancou-lhe as vestes, arrepiando os ďŹ os de cabelo o espelho e a perfeição do tempo tiveram a verdade atuando como meio

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com os pensamentos a corroer momentos ĂŠramos boatos feitos de um Ăşnico ĂĄtomo atordoados pelo ato momento ela tomou forma e eu me tornei vento

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tendo como objeto o tempo tudo que ĂŠ pensamento se desfez num momento, num caderno

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O sert達o ainda era uma vontade de ser.

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enquanto norte, ela se posicionou com sorte, eu sul Mesmo em oposição proximal uma unidade nos aproximou

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