Poezine se 7 klisman

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POE ZIN E-SE Klisman Petrus VOLUME 7. 1ª EDIÇÃO. 11/2017 ­ ANO III


POEZ I N E-SE O 7º volume do Poezine-se apresenta a transição poética e artística do criador mineiro, Klisman Petrus.

sobre as escritoras:

Klisman Petrus é.natural de Uberaba, Minas Gerais. É estudante do Curso de História da UFTM. Acredita ser poeta, desenhista, ator ou seria apenas um mero produtor de poluição visual? Dias e Dias.

Volume 7. 1. ed. Ano III. nov 2017. Tiragem: 100 unidades Poesias e textos de: Klisman Petrus Capa, diagramação impressão e montagem: Lucas Vieira Ilustrações: Klisman Petrus Revisão e correção: Lucas Vieira Contato: poezinese@gmail.com Leia as edições anteriores em: www.issuu.com/poezine-se Realização

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Nesses abalos sísmicos do coração Nas incertezas do raciocínio lógico Ou na praticidade da utopia Me resguardo na irrelevância Do próprio ato da explicação Peço aos compadres força Para destruir as amarras Que por mim foram colocadas no meu próprio eu Autodestruição

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Mais um parto de um menino Sou menino e parto cínico O pão eu parto e já divido Sou finito e o mundo indo Nao paro, só prossigo Inevitavelmente minto

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Me mantenho nesse mundo líquido Criando relações sólidas Mesmo que tudo vire apenas fumaça

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Meu raciocínio quebrado Troquei quebrada a idéia Pensei em algo a capela Para ser mais informal Não entendi a emenda Sujeito sujo relembra Daqueles velhos Pedindo esmola no sinal Fechei a ideia na caixa Tranquei a peça na sala Menti da boca para fora No meu discurso matinal Eu sou o rato na casa Subterfúgio da prosa O resto de ressaca Daquelas noites insólitas E já vaguei por tanto tempo pra conseguir entender Não me escondo de mim mesmo já faz tempo, pode crer E eles são cínicos demais para tentar compreender Mundo virtual finito, já agrei, sem querer

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Sou um ser vivo Polegar opositor Cérebro desenvolvido Produtor de lixo Falando merda Lendo velhos livros Ideias depravadas Atirando em amigos Formando família Despedindo de inimigos Usando drogas Cuidando de bichos Amando vícios, Rezando para mitos Construindo edifícios Enganando vizinhos Propagando o bem, o mal Marketing agressivo Mas não pega nada Eu sou o universo vivo

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As palavras que deixei de dizer Ecoam sobre meu espectro Ideias mortas que nunca nasceram E que se repetem ao silĂŞncio

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O aroma da or mente em êxtase Escondendo a dor, não me deixe Só, vida é uma só, veja o sol Noite fria embaixo do lençol Quebre o linear, mude, chore, corra A manutenção, só cuzão à toa Tipo Luke Cage, pele de aço Escondendo o jogo, pronto pro arregaço Minta para mim Até alguém acreditar Dê a outra face Se os caras vierem falar Mas deixe tudo na minha responsa Se a conta não fecha, a culpa é da soma Eu sei, deixei a fatura na sombra E paguei a dívida escondendo a lombra

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