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1 Volume IX - Nยบ 32 - 2010
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Editorial
essa edição; estamos destacando a excelência do trabalho realizado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein nos últimos 55 anos de fundação. Abordaremos os plano de expansão os programas de saúde enfatizando “O Programa Einstein de Cardiologia” onde entrevistamos a sua coordenadora a Dra. Márcia Mardisse, iremos destacar todas as especialidades que o “Einstein” oferece aos seus pacientes. Contaremos também, à evolução que o hospital passou na área tecnológica de seus equipamentos, nesses anos se colocando entre os maiores do mundo, devido a sua alta complexidade e atendimento multidisciplinar. Alem dessa evolução tecnológica o Einstein também ampliou sua infraestrutura com o objetivo de expandir o complexo e assim preparar o empreendimento para melhor atender seus pacientes até 2020, o projeto geral prevê a construção de mais 155 mil metros quadrados para serem somados à área já existente. Teremos também 2 entrevistas exclusivas com o Presidente do Hospital Alebrt Einstein – Dr. Claudio Luiz Lottenberg e o Vice-Presidente Dr. Elias Knobel Esta edição é dedicada totalmente ao Hospital Albert Einstein, que neste ano completa 55 anos de fundação, agradecemos a todos que colaboraram nesta edição principalmente a assessoria de imprensa do hospital. Esperamos que tenham um boa leitura e aguardamos sua opinião sobre o trabalho realizado. O Editor
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Sumário
Expediente Volume IX - Nº 32 - 2010 Diretor e Editor José Márcio da Silva Araujo j.marcioaraujo@bol.com.br Depto Comercial e Administrativo Gilberto Cozzuol gilcozzuol@hotmail.com
Publicidade Yvete Togni yvetevolpe@hotmail.com
Circulação Lucida Ltda
Produção Grafica e Redação Lucida Editorial
20 - Infraestrutura 22 - Alta Tecnologia 26 - Plano de Expansão 30 - Unidade Perdizes
Colaboração: Paulo Ishibashi - Diretor de Marketing Comunicação Institucional e Assessoria de Imprensa do Hospital Israelita Albert Einstein O conteúdo dos artigos assinados é de inteira responsabilidade dos autores
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16 - Materia de Capa Especial Sobre a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
18 - Trajetória de sucesso
Uma publicação: Lucida Artes Graficas Ltda R. Dra. Mª Augusta Saraiva,74 F: (011) 2339-4710 / 4711 / 4712 Fax: (11) 2339-4716 lucida.editorial@bol.com.br
Dr. Armênio Guimarães Dr. Fabio Fernandes Dr. Evandro Tinoco Mesquita Dr. Jorge Pinto Ribeiro Dr. Michel Batlouni Dr. Miguel Barbero Marcial Dr. Nabil Ghorayeb
08 - CardioNews
16 - 55 anos de excelência
Impressão & Acabamento Premier
Conselheiros:
06 - Entrvista Dr. Claudio Lottenberg
34 - Especialidade Programa Einstein de Cardiologia Entrevista com Dra. Marcia Makdisse 42 - Entrevista Dr. Elias Knobel 46 - Programa Einstein de Saúde 52 - Serviços 58 - Artigo Investidor mira no setor farmacêutico
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Entrevista
Dr. Claudio Luis Lottenberg Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein.
Newcor - Com todas as atividades que o senhor tem, quantas horas têm o seu dia, alias como é o seu dia. Dr. Lottenberg - Meu dia começa às 5h30, quando faço minha sessão de ginástica. Em seguida, às 7h, chego no hospital, verifico e revejo toda minha agenda, resolvo as primeiras pendências administrativas com minha assistente. Divido toda minha rotina com as funções do cargo de presidente e de médico oftalmologista. Atendo em dois consultórios embora em minha vida privada eu dirija um grupo de seis clínicas oftalmológicas, opero meus pacientes e , por isso tudo preciso ser muito organizado em minhas tarefas desde as primeiras horas do dia . Estou sempre atento aos meus e-mails, gosto de eu mesmo retornar minhas ligações e cuido, ao lado de minha esposa de uma família maravilhosa. Newcor - Quais os projetos que pretende fazer para o Einstein ainda? Dr. Lottenberg - Todo líder tem a responsabilidade de manter, aprimorar e propor mudanças de caráter evolucionista. Neste prisma, nossa responsabilidade maior enquanto líderes é a da 6
busca permanente pela inovação, criando espaços para que esta aconteça. Vivemos em uma sociedade moderna e pujante, com necessidades cada vez maiores face a expectativa de vida e face a uma qualidade cada vez mais bem medida. Devemos, portanto, trazer alternativas que beneficiem nossos pacientes e que permeiem toda a sociedade brasileira, o que vem acontecendo sistematicamente nos últimos anos. Esta tarefa é dura, pois o líder faz o mercado e sabemos que somos espelho para muita gente que busca em nós formas de atuar na saúde de maneira diferenciada. Daí a importância de evoluir. Pretendemos seguir nesta linha. Com ética, com perseverança, com amor vamos continuar enxergando nosso paciente como centro de nossos movimentos e tê-lo como alguém por quem zelamos não na doença, mas em todos momentos . O papel de um centro como o Einstein é o de zelar pela vida dos cidadãos e estes são nossos movimentos. Por isto que crescemos para dentro e para fora. Por isto que evoluímos no alcance de nossa responsabilidade social. Por isto avançamos no cenário da pesquisa. Não nos basta imaginar que cumpriríamos nossa missão quando alguém aqui viesse para fazer um tratamento, Isto é pouco para uma organização como a nossa. Newcor - O Einstein hoje é um dos mais bem equipados hospitais e possui as ultimas novidades em tecnologias da área médica. Como o senhor avalia o trabalho do médico com toda essa estrutura, isso afasta o médico do paciente? Dr. Lottenberg - Queremos que toda essa tecnologia venha para incluir as pessoas. Incremento tecnológico, se não utilizado de forma adequada, gera desperdícios. No mundo contem-
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“Somos espelho para muita gente” porâneo, vemos muito uma utilização imprópria, exagero, sem a beneficiação de fato de quem utiliza o recurso. Isto merece ser visto com muito cuidado e zelo por todos nós, na área dos processos diagnósticos e na área terapêutica. Não necessariamente os recursos de ultima geração trazem uma resposta correta para o paciente. Equipamentos de alta complexidade consomem grandes recursos e não necessariamente tem um papel efetivo na pratica, com uma demonstração evidente. Isso gera gastos enormes e quem lucra com isso é a indústria e não o cidadão. O grande fator que faz a diferença nesta empregabilidade tecnológica é o capital humano representado pelos médicos. O médico é quem atua na relação diária, é ele quem capta, é ele quem indica e é ele quem decide. Temos que fortalecer este elo e seria impróprio, um erro imaginar o contrário. Não existe tecnologia que possa substituí-lo. Newcor - Recentemente vocês realizaram uma cirurgia pioneira utilizando um sistema robótico, poderia falar um pouco sobre isso? Dr. Lottenberg - A cirurgia cardíaca minimamente invasiva, realizada pela primeira vez em toda a América Latina em outubro do ano passado, permite ao paciente uma recuperação mais rápida e de maneira menos dolorosa. Ao invés do médico precisar realizar uma incisão de até 25 cm no tórax do paciente, algo menor com mais previsibilidade e menor invasibilidade é realizado, através da ajuda do robô Da Vinci, uma pequena abertura de 2 a 4 cm. Isso ajuda no tempo de recuperação da pessoa operada e facilita para o médico, já que ele tem uma maior destreza de movimentos para operar e ainda conta com um sistema de captação de imagens digital, que deixa as imagens do corpo humano ainda mais nítidas. Newcor - Poderia falar sobre os benefícios que o novo prédio trouxe para o Einstein. Dr. Lottenberg - Por trás de todo o conceito da filosofia do Hospital Israelita Albert Einstein, existe uma preocupação do que ocorre nas questões das necessidades assistenciais de nos-
sos pacientes. No passado, o hospital era o grande centro de tratamento das pessoas. Hoje, com o avançar da tecnologia, com os tratamentos minimamente invasivos, com as ações ambulatoriais o que acontecia dentro do hospital passa a acontecer fora. A linha de desenvolvimento do HIAE busca ter esse novo perfil de prática assistencial. Este é o conceito do prédio que recém inauguramos e também das unidades avançadas. Temos dificuldade de atender todos que nos procuram, e julgamos procedente dar com segurança um bom atendimento mesmo naquilo que não é propriamente hospitalar, por isso precisamos de infraestrutura cada vez mais preparada. Newcor - O senhor foi secretario da Saúde do Município de São Paulo, e é presidente de um dos mais importantes hospitais do Brasil. Como avalia a política de Saúde no Brasil? Dr. Lottenberg - A saúde pública vem se aprimorando nos fundamentos da sua gestão. O próprio programa de Saúde da Família, que já não é de hoje, tem uma perspectiva dentro da questão da saúde preventiva, direcionamento no atendimento ambulatorial e vem colhendo frutos. A maturação das Organizações Sociais do Estado de São Paulo, que se propõem a trazer o ente privado para aprimorar as dinâmicas de gestão, também é um sinal positivo, que dão alguma esperança para nós enquanto cidadãos de que a saúde pode ser melhor gerenciada. A saúde sempre foi centrada em modelos econômicos. Sempre se acredita que é um caráter de financiamento. No Brasil, em particular, faltam recursos para a saúde, é verdade. Mas o fato é que recursos isolados não fazem políticas públicas de saúde. Saúde é um direito social, mas tem que ser administrada com melhores ferramentas de gestão. Aí sim entendo que existe muito a ser construído. Não existe maneira de administrar a saúde sem termos uma boa organização e noções corretas de epidemiologia. Temos uma necessidade de recursos, é verdade, mas é necessária uma visão de incorporação tecnológica de maneira diferenciada. Não podemos fazer da saúde uma questão partidária ou política.
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Cardio News Medicamentos maduros viram “novo” filão dos laboratórios Pfizer cria divisão para revitalizar remédios ‘antigos’ e quer faturar R$ 1 bilhão
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s indústrias farmacêuticas estão revitalizando "velhas fórmulas" para manter em evidência seus medicamentos maduros - aqueles que já não são mais protegidos por patentes ou nunca chegaram a ser, mas mesmo assim têm grande apelo de marca e ainda são prescritos pela classe médica. Com cada vez menos produtos no "pipeline" (lançamento de inovação), esses laboratórios buscam ampliar o ciclo de vida de seus remédios que já foram considerados os grandes "blockbusters" (campeões de venda) do mercado no passado. A Pfizer está criando no Brasil uma nova unidade de negócios para impulsionar produtos que foram bem-sucedidos. Adilson Montaneira, diretor de negócios da farmacêutica, disse que os medicamentos maduros respondem atualmente por cerca de 30% da receita da companhia. "Queremos que essa divisão ultrapasse mais de 40% a partir de 2015, com receita acima de R$ 1 bilhão (de uma receita total de R$ 3,3 bilhões)." Na lista dos dez medicamentos mais vendidos do Brasil, mais da metade já é considerado maduro. O Dorflex, por exemplo, produzido pela francesa Sanofi-Aventis, encabeça o topo. A estratégia das farmacêuticas antes estavam calcadas em seus produtos de inovação, hoje cada vez mais raros no mercado. A meta da Pfizer é revitalizar remédios como Norvasc (besilato de anlodipino), para hipertensão, e que já foi líder de vendas nos anos 90. Também estão na lista Zoloft (cloridrato de sertralina), para o combate da depressão, transtorno do pânico e Transtorno Obsessivo Compulsivo (Toc), Effexor (venlafaxina), um antidepressivo, e Aldactone (espironolactona), para tratamento de insuficiência cardíaca, e Frontal (alprazolam), para transtornos de ansiedade e pânico. O Viagra, a famosa pílula azul, já faz parte dessa lista. A Sanofi-Aventis trabalha fortemente com remédios maduros, uma vez que cerca de 95% de seus produtos já não possuem patentes, disse Heraldo Marchezini, principal executivo da companhia no Brasil. Além do Dorflex, outro de seus tradicionais medicamentos, a Novalgina, dispensa 8
apresentações no mercado. "A Novalgina é um produto de décadas, que tem hoje umas 55 cópias, mais genéricos, e até hoje tem grande aceitação. Lançamos especificamente para o Brasil a Novalgina na versão de 1 grama." Para Marchezini, a boa aceitação de parte desses produtos já consolidados no mercado reflete a marca forte e preços mais atraentes, uma vez que estão livre de patentes. A farmacêutica Merck Sharp & Dohme (MSD), que prioriza os medicamentos de inovação, também está focando em seus medicamentos de marca, com preços competitivos. A estratégia da companhia é promover no país remédios como o Zocor (colesterol), que teve a patente vencida, mas tem grande aceitação no mercado. José Octávio Costa Filho, diretor médico da MSD, afirmou que outros produtos voltados para saúde feminina, como o Livial (distúrbio da menopausa), Hyzar e Cozar, ambos para combater a hipertensão, estão sendo trabalhados. "Esses remédios são referência. Em termos de preço são similares aos genéricos, mas com a vantagem de ter estudo clínico comprovado." Nos últimos anos, alguns laboratórios globais passaram a "terceirizar" a divulgação de seus produtos maduros. A Moksha8, criada em 2008 e com atuação nos países emergentes, é um exemplo. A empresa tem um vasto portfólio de medicamentos de várias farmacêuticas para comercialização. Nada é produção própria, pelo menos por enquanto. Mario Grieco, presidente da companhia, afirmou que a retomada da venda desses remédios por grande grupos reflete, em parte, a bem-sucedida campanha da Moksha8. Para se ter uma ideia, a Moksha8 negocia dois importantes medicamentos da Pfizer no Brasil: o Vibramicina (doxiciclina), para processo infeccioso, e o Unasyn (sultamicilina), para área respiratória. Outros importantes produtos são o Lexotan e Bactrim, da suíça Roche. "As indústrias perceberam que têm um filão muito importante em suas mãos", disse Grieco. (Fonte Valor Econômico Jornalista: Mônica Scaramuzzo)
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Sanofi tem plano ambicioso para Brasil Seguindo a compra do laboratório nacional Medley, em abril de 2009, a francesa Sanofi-Aventis está investindo cerca de US$ 100 milhões na ampliação de duas de suas três fábricas e vai erguer ainda sua quarta unidade, em um aporte de US$ 45 milhões. O presidente da farmacêutica no país, Heraldo Marchezini, conta os planos para o Brasil, classificados como ambiciosos. Assista a entrevista na página de vídeos do Valor. Valor Online
Novartis fecha acordo de venda com governo federal Depois de cinco meses de intensas negociações, o Ministério da Saúde fechou um acordo e gera economia de R$ 400 milhões, junto com a farmacêutica suíça Novartis para centralizar a
compra do medicamento Glivec, destinado a pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC) - o câncer no sangue -, e com tumor estroma gastrointestinal (TEG). O contrato entra em vigor na segunda-feira e vai até 2012.
Pfizer e Eurofarma estudam parceria A multinacional Pfizer avalia parceria com a brasileira Eurofarma, uma das maiores do país, para a versão genérica do Lipitor (combate ao colesterol elevado). O acordo de comercialização entre as duas empresas ainda está em análise, afirmou ao Valor Adilson Montaneira, diretor da unidade de Negócios de Cuidados Primários da Pfizer Brasil. O Lipitor é o remédio mais vendido no mundo, em receita, com vendas de US$ 13 bilhões ao ano. A patente vence em dezembro de 2010 no Brasil.
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Cardio News Medicamentos terão R$ 3 bi de investimentos: Medicamentos terão R$ 3 bi de investimentos: laboratórios farmacêuticos entram na corrida pelo consumidor brasileiro e esperam crescer 8% só este ano
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francesa Sanofi-Aventis prevê investir quase R$ 300 milhões na ampliação de duas fábricas e na construção de uma quarta no Brasil. Em outra frente, a Eurofarma, de controle brasileiro, vai concluir neste ano um pacote de R$ 400 milhões em desembolsos para triplicar a capacidade de produção de sua unidade em Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. A Sanofi-Aventis e a Eurofarma são dois exemplos do atual movimento dos laboratórios farmacêuticos no país. Com a perspectiva de forte expansão dos negócios nos próximos anos, grupos nacionais e estrangeiros se lançaram numa corrida para assegurar uma fatia maior do mercado brasileiro de medicamentos. Como resultado, especialistas calculam em mais de R$ 3 bilhões o volume de investimentos só neste ano, metade disso voltado apenas para aquisições. - Não vamos ficar fora dessa briga - diz o diretor da área Internacional e de Exportação da Eurofarma, Wesley Pontes. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma) estima crescimento de 8% para o faturamento do setor neste ano, alcançando quase R$ 36,4 bilhões. Em número de unidades vendidas, a previsão é superar o patamar recorde de 1,8 bilhão de caixas, registrado em 1997. A estabilidade da economia brasileira ampliou o acesso da população a planos de saúde e a compra de medicamentos. Outra razão é que a crise financeira global provocou uma estagnação dos mercados de países desenvolvidos, que não devem apresentar 10
crescimento superior a 3% nos próximos anos. Com isso, aumentaram as oportunidades nos chamados países emergentes. De acordo com a consultoria IMS Health, em 2011 o mercado brasileiro deve ultrapassar o da Inglaterra; no mesmo período, os chineses comprarão mais medicamentos do que franceses e alemães. Ainda pelos dados da consultoria, os 15 maiores grupos farmacêuticos do mundo têm hoje menos de 10% de suas vendas originadas em países emergentes - e esse quadro terá de ser alterado, se quiserem continuar no azul. O mercado brasileiro também tem sido alimentado pela perspectiva de quebra de patentes de diversos remédios. Até 2012, 30 perderão sua proteção legal no Brasil. É o caso do campeão de vendas Viagra, da americana Pfizer, cuja validade expirou no último dia 20. O fim das patentes vai estimular a produção de genéricos, e as estimativas apontam para uma explosão no volume de negócios. A previsão é que o segmento passe a movimentar até R$ 900 bilhões extras entre 2010 e 2012 por conta dos medicamentos de marca que vão perder a patente neste período. Em 2009, a venda de genéricos representou 15% do faturamento total dos laboratórios no Brasil, contra menos de 10% cinco anos atrás. - Se esse prazo for ampliado até 2014, é possível falar em um mercado em potencial de mais de R$ 2,6 bilhões - diz o vice-presidente de mercado da EMS, Waldir Eschberger Júnior, que avalia a possibilidade de abrir capital e, com os recursos, alavancar sua expansão. A agitação pode ser medida também pelo volume de negociações em andamento. Segundo informações de mercado, a Pfizer
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negocia a compra da Teuto, a primeira fabricante de genéricos no país. A mesma Teuto - com sede em Anápolis (GO) e faturamento anual próximo de R$ 280 milhões - também teria recebido a visita de representantes de pelo menos mais dois interessados: da Aché e da GlaxoSmithKline. No ano passado, a britânica Glaxo já havia apresentado uma proposta de parceria a Aché, uma negociação que não gerou resultados. Procurado, o Teuto disse que não faria comentários. - A companhia tem grande interesse em ampliar a sua atuação no Brasil, que é uma das prioridades para a empresa, por conta do seu tamanho e potencial de crescimento para os próximos anos - diz o diretor de Planejamento de Negócios da Pfizer Brasil, Gustavo Petito. A última grande operação foi a compra da Neo Química pelo grupo brasileiro Hypermarcas, no início de dezembro passado, negócio avaliado em R$ 1,3 bilhão e que também
teve como concorrente a Pfizer. A Hypermarcas já era líder do segmento de medicamentos isentos de prescrição (OTC) e passou a deter posição de destaque no mercado de genéricos e similares. O Brasil abriga cerca de 80 laboratórios de genéricos, a maioria de pequeno porte. Para fugir da valorização desses ativos, alguns laboratórios brasileiros também estão aproveitando para aumentar sua área de influência em outros países. Um dos interessados é a EMI, que já exporta para mais de 30 países da América Latina, Europa, África, Ásia e Oriente Médio. Há duas semanas, a Eurofarma - outro que considera a abertura de capital - anunciou a compra do Laboratório Gaultier, no Uruguai. O grupo brasileiro já é dono da argentina Quesada. - Queremos ser uma multinacional verdee-amarela no setor - disse Pontes, explicando que a meta é estar presente em 90% do mercado latino-americano até 2015.
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Cardio News BSP apresenta novo diretor para área de Medicina Geral A Bayer Schering Pharma (BSP), divisão da Bayer Healthcare, anuncia Nelson Ambrogio como novo diretor da Unidade de Negócios de Medicina Geral, que reúne as áreas de Saúde Masculina, Anti-infectivos, Trombose e Cardiovascular. Com experiência de 13 anos na indústria farmacêutica, Nelson Ambrogio vem da Bayer AG, na Alemanha, onde atuava desde 2007 como assessor do board global da companhia nas áreas de estratégia de negócios e recursos humanos. Antes, trabalhou em diversas áreas da Bayer Schering Pharma ao redor do mundo, sempre ocupando posições nas áreas de Marketing, Vendas e Estratégia de Negócios. Ambrogio é uruguaio, formado em Gerenciamento de Marketing Internacional e tem bacharelado em Administração de Negócios pela Universidade do Vale do México.
Americana Genzyme avalia ter fábrica própria no Brasil Rogério Vivaldi, que foi promovido a um dos quatro presidentes mundiais da Genzyme, diz que Brasil terá mais pesquisas A farmacêutica americana Genzyme deverá definir nos próximos meses se terá no Brasil uma fábrica própria. O martelo deverá ser batido até o fim do ano, afirmou ao Valor Rogério Vivaldi, presidente global da companhia para a divisão renal e de endocrinologia. Vivaldi, que ocupava a diretoria-geral do grupo para a América Latina, foi promovido a um dos quatro presidentes mundiais da Genzyme este mês.
Nova droga pode diminuir tumores em não fumantes Uma nova terapia para tratar um tipo raro de câncer de pulmão, que atinge não fumantes, 12
foi apresentada no congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado de 4 a 8 de junho, em Chicago. Os resultados do estudo mostram que a crizotinib, uma droga experimental desenvolvida pela Pfizer, é capaz de estabilizar a doença em 87% dos pacientes e diminuir o tamanho do tumor em 57% deles.Os tratamentos atualmente disponíveis mostram efeito em apenas 10% dos casos. Os resultados permaneceram por mais de 15 meses. Os participantes da pesquisa tomaram o remédio por 25 semanas, em média. Os efeitos colaterais mais freqüentes foram náusea e vômitos. Segundo os pesquisadores, a margem de segurança do tratamento é grande.
GSK escolhe o Brasil para reduzir preço de remédios Cesar Rengifo, presidente da GSK para o Brasil, diz que a estratégia de redução de preços é passo importante para acessar novas classes de consumidores Em uma estratégia considerada um tanto arriscada, a inglesa GlaxoSmithKline (GSK) decidiu reduzir de 20% a 50% os preços de seis importantes medicamentos da companhia no Brasil. A aposta da farmacêutica é impulsionar as vendas, promovendo maior acesso a esses produtos. Essa tática também será adotada em outros países emergentes, Cesar Rengifo, presidente do laboratório no país. No Brasil, a companhia escolheu alguns de seus produtos de inovação para essa nova estratégia de preços, como o Cervarix, vacina contra HPV oncogênico, e o Seretide, medicamento indicado no tratamento crônico de asma e de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPCO). Na lista, estão incluídos também antibióticos de referência, como o Amoxil e Clavulin, e outros remédios, como o Lamictal (antiepilético), e Imigran (combate enxaqueca). Os medicamentos Cervarix, Amoxil e Clavulin terão redução média de 50% nos preços. O Seretide, de 30%; o Lamictal, 35%, e o Imigran, entre 20% e 40%, dependendo de sua apresentação. As novas cotações já estão em vigor.
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Nova droga contra o câncer tem resultado “impressionante”, diz Sanofi-Aventis O novo tratamento, BSI-201, é voltado aos cânceres de mama e pulmão, e está na terceira e última fase de testes geralmente exigida para liberação nos Estados Unidos. “Vimos algumas coisas muito impressionantes, que nos dão muitas razões para otimismo”, disse o principal executivo do laboratório, Chris Viehbacher. A companhia somou 18 projetos ligados ao câncer à sua linha de pesquisa no último ano, com aquisições e parcerias.
Firjan promove campanha para prevenir pressão alta A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro promove, mais uma campanha de conscientização sobre os riscos do aumento da pressão arterial. As atividades fazem parte das comemorações do Dia Mundial de Combate à Hipertensão Arterial. A
doença atinge 24% das população brasileira. A hipertensão é uma doença que passa despercebida por não apresentar sintomas – por isso, é chamada de “morte silenciosa”. Ela é a causa de 40% das mortes por derrame cerebral e 25% das mortes por infarto do miocárdio. Como é uma doença crônica, ou seja, não tem cura, a prevenção é a melhor forma de combate. Pequenas mudanças de hábito podem evitar a hipertensão, como o consumo de alimentos naturais, prática de atividade física e controle do peso e do sódio na comida. De acordo com a nutricionista da Firjan, Rosita Amaral, 2,4 gramas é o limite de ingestão diária de sódio. “Para prevenir a hipertensão é fundamental a redução do sal para preparar os alimentos e substituí-lo por ervas. Os alimentos industrializados tem uma grande quantidade de sódio, então temos que olhar o rótulo até dos biscoitos doces, porque eles também contêm sódio.” Para identificar a hipertensão, o médico Joaquim de Oliveira, da Firjan, é didático. “Deve-se verificar a pressão e ir ao médico ao menos uma vez ao ano. O nível de pressão considerado normal é até 14 por 9. Essa é uma doença que atinge qualquer faixa etária, mas é mais visível na fase adulta.”
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Cardio News Trabalhar na Abbott Melhor classificada no setor farmacêutico, o laboratório Abbott entrou na lista dos dez “Melhores Lugares para Trabalhar na Indústria”, publicada anualmente pela revista americana The Scientist. Segundo o Abbott, é a sétima vez que ele entra na lista desde que a revista começou a classificar as empresas, em 2003.
AstraZeneca cresce 23,7% A farmacêutica AstraZeneca fechou o 1º trimestre de 2010 com o faturamento bruto R$ 197,1 milhões, cresecendo 23,7% em realção ao mesmo períodod de 2009, segundo o IMS Health. O crescimento do mercado foi de 21,8%.
GE Healthcare terá primeira fábrica no Brasil em julho A GE Healthcare esclarece que, diferentemente do que foi publicado na edição de ontem do jornal, a empresa somente iniciará a operação de sua fábrica no Brasil após receber a autorização de funcionamento da Anvisa. A GE Healthcare é uma empresa multinacional que atua em mais de cem países e, em todos eles, cumpre os seus compromissos com o governo, órgãos reguladores, comunidade e clientes. E é exatamente esse mesmo comprometimento que tem pautado as atividades no Brasil desde o início de sua atuação no país. E não será diferente com a fábrica construída em Contagem. Reforçamos que nenhuma unidade da empresa jamais operou ou irá operar sem as devidas autorizações e licenças exigidas pela regulamentação brasileira. Cláudia Goulart Presidente e CEO da GE Healthcare para América Latina São Paulo (SP)
Daiichi-Sankyo firma aliança com Enzymotec A Daiichi-Sankyo Brasil anunciou uma alian14
ça estratégica com a farmacêutica israelense Enzymotec para o lançamento de um produto inovador que auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos e na redução da absorção de colesterol. O lançamento desse produto está estimado para início de 2011 no país. Com foco maior na área de cardiologia, a Daiichi-Sankyo Brasil é uma das líderes no tratamento da hipertensão.
Grupo MSD lança medicamentos inovadores Uma das maiores companhias farmacêuticas do mundo, a Merck Sharp & Dohme (MSD), com receita global estimado em US$ 46 bilhões, deverá lançar no Brasil este ano medicamentos inovadores no segmento cardiovascular. “Vamos começar a comercializar o Cordaptive, que aumenta o fator HDL (fração boa do colesterol)”, afirmou José Octavio Costa Filho, diretor médico da companhia. Segundo Costa Filho, esse medicamento, que já foi aprovado pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), ameniza os efeitos colaterais provocados pelo ácido nicotínico presente nesses tipos de drogas.
Bayer prevê fazer aportes de R$ 180 milhões em 2010 A multinacional alemã Bayer vai investir R$ 180 milhões no Brasil este ano, crescimento de 12,5% sobre os aportes efetuados no ano passado. Todas as divisões da companhia, que atua nas áreas de saúde humana e animal, além de química, deverão ser expandidas, com a ampliação dos laboratórios instalados, da sede do grupo no país e também a criação de uma nova divisão de negócios, a Bayer Technology Services.
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Hospital
55 anos de ExcelĂŞncia e alta complexidade 16
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as últimas 5 décadas e meia o Einstein liderou a incorporação de novas tecnologias em saúde no País e desenvolveu programas de qualidade pioneiros, dentre os quais se destaca a primeira acreditação fora dos Estados Unidos pela Joint Commission International, a principal certificadora de serviços de saúde no mundo.
Agora, mais que um prédio, o Einstein apresenta um novo modelo de atendimento ambulatorial: planejado para resolver suas necessidades de saúde como consultas, exames e pequenos procedimentos cirúrgicos num só lugar, integrado ao seu complexo hospitalar no Morumbi. O Einstein conclui a primeira etapa do seu plano de expansão inaugurando um novo Centro de Medicina Ambulatorial: - 200 novos consultórios de diversas especialidades médicas. - Serviços de apoio aos consultórios, que permitem a realização de procedimentos e o encaminhamento rápido para consultas. - Acesso a um completo conjunto de exames laboratoriais e de imagem, que podem ser realizados imediatamente após a consulta, agilizando o retorno. - 20 novas salas cirúrgicas, para pequenos procedimentos, com avançada tecnologia. - Um andar de internação-dia, com 41 quartos confortáveis e modernos. - Mais 1.800 vagas de estacionamento para maior agilidade e conforto. - Um edifício com 70.000 m² de área construída, baseado nos conceitos de sustentabilidade Green Building – padrões internacionais do LEED – Leadership in Energy and Environmental Design. O prédio já nasce sob os conceitos de humanização (Planetree) em que o paciente é o foco de todo o processo, desde a arquitetura até disposição dos serviços. E tudo isso com a experiência de um corpo clínico reconhecido como um dos melhores do País. A nova obra é mais um motivo de orgulho para o Morumbi e todo o Brasil
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Matéria de Capa A trajetória de quem tem contribuído passo-a-passo para o crescimento e o sucesso do Hospital Israelita Albert Einstein. Um admirável exemplo de luta e dedicação para levar saúde e conforto àqueles que mais necessitam.
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história começou na noite de 18 de abril de 1955, quando um grupo de médicos e empresários se reuniu em São Paulo para ouvir as idéias do Professor Dr. Manoel Tabacow Hidal, sobre um hospital de alto padrão que seria construído e mantido pela coletividade judaica de São Paulo como agradecimento pela forma como os judeus foram acolhidos no Brasil e aqui se integraram. Um hospital que atenderia a todos sem distinção de raça, cor, credo ou religião. Os participantes da reunião aprovaram a idéia e saíram de lá com um nome forte e já consagrado por seu gênio e humanitarismo: Albert Einstein. Estava criada, então, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE) e o primeiro presidente escolhido foi o Prof. Dr. Manoel T. Hidal. Fazia parte deste grupo também, várias senhoras que abraçaram a causa. A pedra fundamental do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) foi lançada a 14 de setembro de 1958, num terreno doado pela Senhora Ema Gordon Klabin, com a presença de várias pessoas ilustres e, entre elas, o filho de Einstein, Hans Albert Einstein. Em 1959, com o início da cons-trução do Hospital, formou-se o Departamento Feminino da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein com o intuito de colaborar com a obtenção de recursos para concretização da obra. Diversos projetos sociais foram realizados pelo Depar18
tamento para auxiilar no alcance desse objetivo: leilões de arte, desfiles de moda, bazares, shows, bingos e outros. Em 1967, o Departamento Feminino, já ampliado, passa a ser o Corpo de Voluntárias. Em 1969, foi inaugurado o Ambulatório da Pediatria Assistencial, com a finalidade de proporcionar assistência médica e social aos desprovidos de recursos. O Hospital foi oficialmente inaugurado em 28 de julho de 1971 e, com isso, o Corpo de Voluntárias passa a se denominar Departamento de Voluntárias. As voluntárias participaram da Campanha de Vacinação Sabin, contribuindo com a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, a qual istalou um posto de vacinação no Hospital e um posto móvel na favela adjacente para garantir a vacinação de um grande número de crianças carentes. Cientes de seus objetivos, as voluntárias sentiram a necessidade de ampliar seus conhecimentos para um desempenho adequado de suas tarefas. A Federação de Obras Sociais ministrou cursos sobre a atuação do voluntariado e o Hospital das Clínicas junto ao Hospital dos Defeitos da Face ministrou cursos sobre o voluntariado no contexto hospitalar. Posteriormente foi estruturado o Ambulatório da Pediatria Assistencial, no qual as voluntárias sempre tiveram uma participação ativa, incluindo orientação às mães por meio de palestras
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sobre noções de higiene, alimentação, vacinação, preparo correto de mamadeiras, entre outras. Para que o atendimento ambulatorial tivesse continuidade, o Departamento de Voluntárias sentiu a necessidade da criação da Enfermaria da Pediatria Assistencial, inaugurada em 1977, com o nome de Judith Schachnik, em homenagem à primeira presidente do Departamento. Em 1997 surgiu um novo desafio. A Pediatria Assistencial apresentava taxas de 40% de reinternações por problemas gastrointestinais crônicos e por doenças do aparelho respiratório. Mesmo oferecendo serviços médicos de alta qualidade, era necessário introduzir ações sócio-educativas para a promoção da saúde e prevenção de doenças, contribuindo assim para o bem-estar físico, psíquico e social das crianças atendidas. Começava então a ser idealizado um dos maiores marcos da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein e de seu Departamento de Voluntárias: o Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP). Líderes da Comunidade de Paraisópolis, em conjunto com grupos de técnicos do hospital e voluntárias, levantaram as reais necessidades da comunidade local e, posteriormente, por intermédio da realização de um censo, tiveram esses dados comprovados. Em janeiro de 1998 o PECP começou a ser implantado em Paraisópolis, com a compra da primeira casa pelo Departamento de Voluntárias. Outros espaços foram adquiridos e, nos cerca de 4.500 m2 de área física, são atendidas, anualmente, dez mil crianças no ambulatório e aproximadamente três mil pessoas, entre adultos e crianças, nas atividades sócio-educativas. Com tudo isso, de forma gradual, os voluntárias foram aperfeiçoando seus métodos de trabalho e ampliando cada vez mais sua atuação e sua equipe. Em 1999 o Departamento passou a contar com a colaboração de voluntários do sexo masculino o que impactou em uma revisão na sua denominação para Departamento de Voluntários. Nesse mesmo período foi renovada a identidade visual da SBIBAE e consequentemente a logomarca do voluntariado. Em 2001 o PECP passou a ser conhecido como “Complexo Telma Sobolh” e ganhou novas
instalações para o atual Ambulatório de Pediatria: uma quadra poliesportiva e a Casa da Criança. Nesse mesmo ano a presidente do Voluntariado, Telma Sobolh, desejosa em dar um salto de profissionalização ao departamento, buscou o modelo de gestão mais comprovado no mundo, a ISO 9001. O processo de implantação passou por várias etapas, desde a adaptação e tradução dos conceitos e princípios presentes nessas normas para a realidade das atividades realizadas pelos voluntários até uma auditoria independente realizada pela Fundação Vanzolini que resultou em maio de 2002, na certificação do Departamento de Voluntários da SBIBAE nos requisitos dessa norma. Em 2003 o Departamento de Voluntários teve publicamente reconhecido a qualidade de seus serviços, por meio da conquista do Prêmio Banas da Qualidade. Foi a primeira vez que uma organização voluntária concorre a prêmios regionais de Qualidade, comumente concedido a outros seguimentos do mercado. O Departamento de Voluntários integra, em 2004, o voluntariado existente do Residencial Israelita Albert Einstein (RIAE) e passa a prestar seus serviços à entidade que, além de oferecer abrigo aos idosos da comunidade, promove uma série de atividades de enriquecimento social e cultural e oferece opções de lazer e entretenimento, proporcionando um cotidiano saudável aos que ali residem. Com a constante evolução do Departamento de Voluntários, em 2006 tornou-se necessário redesenhar sua logomarca, de forma a transmitir àqueles que a veem a sensação de atualidade, eficiência e, ao mesmo tempo, de ternura e calor humano. Em 2008 o Departamento, atendendo solicitação do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, amplia sua atuação junto às parcerias públicas da SBIBAE, visando contribuir com os colaboradores desta área no processo de humanização e melhoria na qualidade do atendimento por meio do contato cordial e acolhedor aos pacientes e acompanhantes.
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Infraestrutura
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Hospital Israelita Albert Einstein passa agora por profundas mudanças em sua infraestrutura. Com o objetivo de expandir o complexo e assim preparar o empreendimento para melhor atender seus pacientes até 2020, o projeto geral prevê a construção de mais 155 mil metros quadrados para serem somados à área já existente. No total, o hospital dispõe de três unidades - Morumbi, Jardins e Alphaville. No Morumbi, por exemplo, são dois prédios principais - os edifícios Jozef Fehér (Bloco A) e Manoel Tabacow Hidal (Bloco D), além de duas construções anexas (Blocos B e C) e prédios adjacentes. Procurando proporcionar mais comodidade e bem-estar, a área de administração predial trabalha em cada detalhe, como nas instalações. O objetivo é tornar o ambiente hospitalar tão agradável e acolhedor quanto um hotel cinco estrelas ou à própria casa do paciente; os átrios, por exemplo, funcionam como espaços de convivência para os clientes e visitantes, com cafeterias, áreas para atividades culturais e lojas. Mas e o projeto de expansão, do qual falamos? Segundo a instituição, o Plano Diretor, cujo investimento soma R$ 320 milhões, estabelece três novos prédios, um auditório para 500 pessoas, aumento da capacidade de atendimento e melhoria das instalações para os funcionários. Foram estabelecidas, também, premissas para 20
este crescimento, todas pautadas na missão da instituição hospitalar. Os destaques aqui passam pela melhor utilização dos recursos naturais, alta tecnologia, até a maior garantia de conforto para pacientes e visitantes, médicos e funcionários. Nos novos prédios, a água de chuva será reutilizada na irrigação do gramado, enquanto um moderno sistema de automação permitirá que a eliminação das caixas d'água no topo dos edifícios favoreçam uma maior economia de energia. "Nosso hospital cresceu e, graças a isso, somos levados a superar nossos desafios... Estamos ampliando nossas instalações. Aumentaremos nos próximos anos nossa capacidade de 500 para 720 leitos. Ampliaremos nossas salas cirúrgicas, bem como o número e o tamanho de nossos consultórios, para oferecer condições físicas que favoreçam o exercício de uma medicina ágil, eficiente, efetiva, segura e focada no paciente. Sabemos que o suporte físico, aliado à capacidade humana, é fundamental no desenho dos processos. Para isso, visitamos centros avançados, consultamos instituições acreditadoras, além de referências com tradição internacional na área de sistemas de saúde", explica Dr. Cláudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. A previsão é de que as obras estejam finalizadas em 2012; entretanto, o primeiro prédio, ambulatorial, deve ficar pronto no final do ano que vem.
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Matéria de Capa
Alta Tecnologia P
ioneiro em alta tecnologia, o HIAE possuía, já na década de 1970, os dois primeiros equipamentos de ressonância magnética da América Latina. E continua na liderança, tendo incorporado em 2003 um dispositivo diagnóstico de última geração, a PET CT, que associa as virtudes da PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons) às da CT (Tomografia Convencional), possibilitando a localização, com grande precocidade e alta precisão, de lesões tumorais mínimas, de até 4 milímetros de extensão. Combinando procedimentos de alta complexidade e atendimento multidisciplinar, focado no paciente, o Hospital Israelita Albert Einstein oferece uma medicina sintonizada com a vanguarda científica e tecnológica internacional. Exemplo disso é nossa Unidade de Tratamento Cardiológico, que coloca à disposição dos clientes; o Programa integrado com todos 22
os procedimentos de cardiologia (prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação); funcionamento 24 horas (com unidade de dor torácica, unidade coronariana semi-intensiva, unidade coronariana intensiva e a unidade de internação cardiológica); equipe multiprofissional (composta por médicos cardiologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros); rapidez de intervenção (capaz de fazer o diagnóstico precoce de doenças como o infarto agudo do miocárdio, reduzindo em até 80% o número de internações desnecessárias, e realizar, 24 horas por dia, procedimentos como o cateterismo cardíaco); central de monitoração cardiológica (que fornece, em tempo real, os diversos parâmetros do paciente para a equipe médica e de enfermagem); acolhimento humanizado (com profissionais altamente capacitados, ambientes aconchegantes, pisos anti-ruído e um posto de enfermagem para cada apartamento).
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Matéria de Capa fecção registrada no período 2002-2003 foi inferior à norte-americana. E a sobrevida dos pacientes após um ano de transplante, superior a 90%, equiparou-se aos melhores resultados dos Estados Unidos e da Europa. Com o objetivo de oferecer acompanhamento ambulatorial aos pacientes do SUS no pré e no póstransplante, o Einstein inaugurou, em 2002, o Centro de Transplante Albert Einstein, uma unidade exclusiva e independente, localizada na Avenida Brasil, em São Paulo. A ênfase em procedimentos de alta complexidade não descaracteriza o Einstein como hospital geral, Importante ressaltar que, em nenhum capaz de atender a todas as demandas do cimomento, essa democratização comprome- clo de prevenção, diagnóstico, tratamento e teu a qualidade. Ao contrário, a taxa de in- reabilitação. O Hospital Israelita Albert Einstein é, hoje, o maior centro transplantador hepático da América Latina, realizando cerca de 120 transplantes de fígado por ano, quase 30% da média nacional. Convênios com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo permitiram-nos democratizar o acesso a essa medicina de alta complexidade. Mais de 90% dos transplantes de fígado, rins e pâncreas realizados pelo Einstein entre 2002 e 2004 deram-se por meio do SUS (Sistema Único de Saúde).
Vanguarda
Consagrado nacional e internacionalmente, o HIAE continua inovando ininterruptamente sua performance. O Hospital Israelita Albert Einstein inaugura unidade de 20 mil m² no bairro de Perdizes Programas de assistência e seus planos de educação médica continuada: Novo modelo de acolhimento – No início de 2003, o HIAE implantou o programa “Einstein Acolhendo Você”, com o objetivo de tornar ainda mais cordial e caloroso o relacionamento de nossos colaboradores com os clientes e seus acompanhantes. Mais de 3 mil funcionários passaram por rigorosos treinamentos, incorporando com êxito as diretrizes do programa às suas práticas diárias. Novo modelo assistencial – Buscando fortalecer o vínculo com os clientes e aperfeiçoar os serviços prestados, o HIAE criou a figura do Enfermeiro de Referência, que integra todo o trabalho da equipe de enfermagem mobilizada no caso, centraliza as orientações dos médicos, acompanha passo a passo a evolução do paciente e oferece a ele e sua família todo o conforto e a segurança que só um interlocutor com elevados valores humanos e sólida formação profissional pode proporcionar. Integração de programas de assistência – Esta iniciativa de vanguarda, alinhada com as mais recentes tendências do cenário médico internacional, proporciona ao paciente de alta complexidade um atendimento multidisciplinar e multiprofissional, que otimiza o combate à enfermidade e aumenta as perspectivas de cura. Programa de Educação Médica Continuada – Integrado à estratégia educacional da Universidade Israelita da Saúde Albert Einstein, este programa incentiva e implementa a permanente atualização e aprimoramento profissional dos médicos do Einstein, atribuindo pontos e reconhecimento para a participação em eventos, para a publicação de artigos e para outras ações vinculadas à produção e difusão do conhecimento científico. 24
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Hospital Israelita Albert Einstein é o primeiro colocado em avaliação inédita dos principais hospitais na América Latina Pela primeira vez uma pesquisa apresenta um panorama da gestão e da qualidade dos mais importantes hospitais e clínicas da América Latina. No inédito ranking da região, pesquisado pela “América Economía Intelligence”, o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, é o primeiro classificado de uma lista de grandes instituições da Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, México, Uruguai e Venezuela. Os resultados – publicados na edição 381 da revista América Economia – apresentam uma “fotografia” do desempenho de hospitais e clínicas de alto padrão, com base na pontuação de critérios como segurança hospitalar, capital humano, capacidade, gestão do conhecimento, eficiência, prestígio e índice geral de qualidade. A única nota máxima atingida em um desses pontos foi atribuída ao Hospital Israelita Albert Einstein, que teve o seu critério de prestígio avaliado em 100 pontos. Este item, que considera a reputação das in-
stituições, foi desenvolvido por meio de uma pesquisa direta com 700 médicos de todos os países contemplados pelo estudo da América Economía Intelligence e da ponderação de fatores de realidades regionais. “Este reconhecimento, que mostra o destaque do Einstein na América Latina, foi recebido com muita alegria por todos nós”, diz Cláudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, instituição mantenedora do Hospital. “Ser considerado uma referência internacional com base em uma pesquisa de credibilidade como esta é um dos melhores indicadores possíveis dos resultados do nosso trabalho, que é calcado em inovação, difusão de conhecimento e promoção de justiça social”, afirma. Os pontos fortes de gestão hospitalar, qualidade do corpo médico e serviços para pacientes foram os principais conceitos analisados por um comitê de especialistas, que criou uma metodologia consistente para analisar importantes centros médicos. O primeiro passo desta empreitada, que durou alguns meses, foi consultar os Ministérios da Saúde de países latinoamericanos e outros órgãos internacionais da área, como acreditadoras e outras instituições que avaliam qualidade e desempenho
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Plano de Expansão
Com investimentos de mais de R$ 500 milhões Einstein lança novo processo assistencial e inaugura prédio de 70 mil m2
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om uma nova ala construída e um plano de ampliação previsto para ser entregue até 2012, o Hospital Israelita Albert Einstein busca o alinhamento de sua infrainstrutora física às exigências das novas tecnologias. Reconhecido como uma das melhores instituições de saúde do país, com demanda crescente no que tange às instalações para pacientes internos e externos, o Hospital Israelita Albert Einstein, localizado no bairro do Morumbi, em São Paulo (SP), passa por uma fase de expansão desde 2006.
equipamentos da Schneider e Pelco e Axis; uma central de prevenção de incêndios, fornecida pela MML e integrada pela Engeprotection; controles de acesso também integrados pela Servtec com produtos da Schneider, catracas Wolpac e leitores e cartões de acesso da HID; geradores de energia da Sotreq Caterpillar; ar condicionado também integrado pela Servtec, com centrífugas Trane e controladora Schneider; na parte de redes, a NEC forneceu os ativos – já o datacenter e o cabeamento ficaram por conta da Furukawa, tudo integrado pela ITC, integradora de soluções de TI e engenharia.
No que tange à tecnologia, o investimento em infraestrutura inclui uma central de A iluminação ficou por conta da Kahn, CFTV integrada pela Servtec, que conta com com projeto da light designer Esther Stiller. 26
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Matéria de Capa A integração realizada pela ITC envolveu os backbones de dados e de voz, fibra óptica, cabeamento horizontal (mais de 3 mil pontos), adequação ao CPD e adequação de infraestrutura em geral. Somente na área de saúde, a empresa, fundada em 1994, possui 15 cases em todo o país. Nesse ano, foi aprovado um projeto que segue o plano diretor da instituição, previsto para ser totalmente entregue até 2012. O objetivo é atender à crescente demanda das taxas de ocupação e atendimento externo com os mais altos padrões de qualidade. Com uma taxa de ocupação atingindo quase 100% e a consolidação da área de diagnósticos, houve uma necessidade de segmentar o atendimento, a fim de evitar transtornos à população atendida. Sérgio Arai, CIO e engenheiro responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento do projeto, descreve o escopo: “na nova ala do hospital, temos um centro cirúrgico tipo day spa, utilizado para cirurgias simples que chamamos de eletivas; um andar de diagnósticos para pacientes externos; e uma área de atendimento exclusivo para mulheres – para realização de exames específicos. Atualmente, o hospital conta com
450 leitos e o objetivo é alcançar 700 vagas. O número de consultórios vai duplicar, passando de 100 para 200. “Além disso, as instalações também contemplam mais um anfiteatro – a instituição já possui um com capacidade para 200 pessoas -, que vai elevar para 500 o número de lugares disponíveis”. A ampliação prevê, ainda, um anexo que vai abrigar estacionamento, farmácia, o staff administrativo, uma parte do banco de sangue e até a fábrica do laboratório. Tudo isso com prazo de entrega até 2011. A Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, instituição da qual o hospital faz parte, está expandindo sua área de atuação – caso das cirurgias de baixa complexidade ou eletivas e do setor de diagnósticos. Serão oferecidos leitos chamados universais, que podem ser transformados e adaptados de acordo com a necessidade do momento: seja para uma cirurgia convencional ou para as Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esses leitos se adaptam às mais diversas aparelhagens hospitalares, como ventiladores e equipamentos para tratar pacientes durante uma hemodiálise, por exemplo.
O Einstein que nunca pára Área Leitos Operacionais Consultórios Salas de Cirurgia Salas de Aula Auditório PS Estacionamento
2004 86.000 m2 485 100 28 04 200 35 leitos 1.250 vagas Diferenciais do novo prédio
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2012 230.000 m2 700 200 40 22 500 59 leitos 4.000 vagas
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Matéria de Capa Hospital Israelita Albert Einstein inaugura unidade de 20 mil m² no bairro de Perdizes Quarta unidade avançada da instituição em São Paulo vai oferecer serviços como medicina diagnóstica, oncologia e pronto atendimento
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Hospital Israelita Albert Einstein inaugura, no dia 4 de agosto, a “Unidade Perdizes Higienópolis”, na esquina da Avenida Sumaré com a Rua Apiacás, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Construído com base em conceitos de sustentabilidade do Green Building Council, o novo prédio de 20 mil m² conta com os mais altos padrões de tecnologia e funcionalidade hospitalar para otimizar processos clínicos. O atendimento, a arquitetura e a infraestrutura seguem princípios internacionais que buscam humanizar as práticas médicas e assistenciais. Com dez andares, a nova unidade tem capacidade para realizar 500 mil exames por ano na área diagnóstica e para atender 36 mil pacientes anuais na área de Primeiro Atendimento adulto e pediátrico. Outros destaques são o Centro de Oncologia, Day Clinic, salas de cirurgia, leitos de internação e 25 consultórios para médicos do corpo clínico do Einstein. O projeto faz parte do Plano Diretor de expansão do Hospital, que soma aproximadamente R$ 520 milhões em investimentos até 2012 e envolve melhorias de estrutura, expansão re30
gional, aumento de capacidade de atendimento e qualificação de tecnologia, processo e mão de obra. “Esse é mais um importante passo do Hospital Israelita Albert Einstein em sua expansão, que segue criando modelos de práticas médicas que podem e devem ser replicados no sistema público de saúde”, diz Claudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, mantenedora do hospital. A vocação da unidade, conforme destaca Lottenberg, acompanha uma tendência mundial conhecida como “desospitalização”, que busca oferecer diagnósticos e tratamentos mais rápidos, eficientes e com menor custo. “O objetivo é diminuir o tempo de permanência do paciente no ambiente hospitalar, por Revista Newcor News
meio da qualidade e agilidade de serviços médicos”, completa. Humanização – A unidade Perdizes Higienópolis inicia suas atividades já preparada para adotar os mais rigorosos critérios internacionais de atendimento hospitalar humanizado. Segundo Rita de Cássia Grotto, responsável pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, o Einstein é pioneiro na América Latina na adoção do modelo Planetree. “É uma filosofia que coloca o paciente como foco de todo processo assistencial, desde arquitetura, disposição dos serviços, nutrição e entretenimento, até espiritualidade e terapias integrativas, que podem ser ofertadas com o objetivo de minimizar impactos dos tratamentos médicos”, explica. Fundado em 1978 nos Estados Unidos – por uma paciente que passou por sério problema de saúde –, o modelo Planetree promove uma evolução nas instituições de saúde ao conceder mais atenção aos pacientes e seus familiares por meio de personalização, informação e educação. O modelo trabalha dez componentes de forma alinhada, que auxiliam na melhoria da qualidade no atendimento
de saúde, promovendo aos pacientes e familiares um cuidado realmente mais humanizado e participativo. Sobre o empreendimento – Segundo Antonio Carlos Cascão, diretor de Engenharia, um terreno de 2,5 mil m² abrigará a nova unidade-satélite com dez andares, sendo cinco subsolos e cinco pavimentos, além de térreo, casa de máquinas e heliponto no topo do edifício. “O empreendimento foi construído para ser um marco, tanto pelo ponto de vista arquitetônico como pela excelência no atendimento de pacientes ambulatoriais”, diz Cascão. No total, são 10 apartamentos e 2 salas cirúrgicas no Day Clinic, 25 consultórios, além de uma Clínica da Mulher, um moderno Centro de Medicina Di-
agnóstica e um Centro de Oncologia para atender pacientes que se submetem a tratamentos de radioterapia ou quimioterapia. De acordo com Luiz Natel, diretor-executivo de Medicina Diagnóstica e Preventiva, nessa área, a nova unidade ampliará o volume de exames e ofe-recerá ultrassonografia, raios-X, tomografia computadorizada (Acquillion One), ressonância magnética, mamografia, PET/CT, ecocardiografia, Holter, endoscopia, densitometria óssea e colposcopia, entre outros. “O Centro de Oncologia terá 14 boxes diferenciados de quimioterapia, maiores que os convencionais, quase do tamanho de um quarto, além de radioterapia com dois aceleradores nucleares”, acrescenta o especialista.
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Unidades Einstein Morumbi – Complexo hospitalar Alphaville – Unidade Avançada Vila Mariana – Residencial Israelita Albert Einstein Jardins – Centro de Medicina Diagnóstica Ibirapuera – Unidade Avançada Paraisópolis – Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (PECP) Mourato – Centro de Educação em Saúde Abram Szajman (CESAS)
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Matéria de Capa Ensino e Pesquisa •
107.071 profissionais treinados.
• 1.361 alunos matriculados nos cursos técnicos e de complementação, de graduação e de pós-graduação lato sensu. • 334 artigos publicados em revistas científicas indexadas, 58 trabalhos apresentados em eventos e 12 livros ou capítulos de livros publicados. • Pesquisa: o IIEP tem mais de 240 estudos em desenvolvimento, com investimentos de R$ 18,5 milhões, sendo R$ 4,8 milhões da Sociedade e o restante de fontes externas (agências e órgãos de fomento, doações e parcerias com o Ministério da Saúde e a indústria farmacêutica). • Cerca de 50 pesquisadores (incluindo pós-graduandos, pós-docs e pesquisadores contratados) envolvidos em mais de 100 projetos de pesquisa em andamento, nos centros de Pesquisa Clínica, Pesquisa Experimental e Instituto do Cérebro.
Conheça as novas áreas O Plano Diretor é formado por três prédios e um novo espaço para auditório. Os atuais blocos B e C serão unidos e chamados apenas de Bloco B. Foi entregue, no começo do segundo semestre de 2009, a passarela que liga o futuro Bloco B ao Bloco D – entre a sinagoga e o auditório, um dos prédios já existente, onde ficam serviços de apoio, como convênios e hospitalidade. “O principal objetivo é, até 2012, aumentar a capacidade do Hospital de 500 para 700 leitos e o número de salas cirúrgicas e consultórios médicos”, diz Antônio Carlos Cascão, diretor de Engenharia e Manutenção.
Pavilhão Vicky e Joseph Safra O Bloco A1, já inaugurado, contempla o Centro de Medicina Ambulatorial, dedicado aos pacientes externos, e abriga o Centro de Diagnósticos, o Day Hospital e os consultórios. 32
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Prédio C Localizado entre os edifícios Manoel Tabacow Hidal e Josef Feher, será voltado a tratamentos de alta complexidade. Terá 63 leitos universais (que atenderão de pacientes na UTI a internações de clínica geral) e Centro Cirúrgico geral, além do Pronto Atendimento, ainda maior, e da Central de Material e Esterilização.
Prédio E Será uma continuidade do Edifício Manoel Tabacow Hidal, destinado às áreas administrativas, de logística e de serviços.
Auditório Com obras iniciadas no segundo semestre de 2009, terá capacidade para 500 pessoas.
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Especialidades
Programa Einstein de Cardiologia
Pensando em promover um atendimento ágil, global, integrado e organizado, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) reformulou seu atendimento em cardiologia e iniciou uma importante inovação no tratamento de pacientes cardiológicos, criando em 2003 o Programa Einstein de Cardiologia.
Dra Marcia Makdisse Médica, cardiologista, 42 anos, formada em medicina pela Universidade Federal do Pará (1985-1990), residência medica pela Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (1991-1994), mestrado em cardiologia pela escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (1995-1997), doutorado em ciências (cardiologia) pela Escola Paulista de Medicina-Universidade Federal de São Paulo (2002-2005), MBA executivo em gestão de saúde pelo IBMEC/INSPER-SP (2007-2010). Iniciou suas atividades no Hospital Israelita Albert Einstein em 2003 como médica do Instituto Israelita de ensino e pesquisa, a seguir fui convidada para participar do centro de gestão da saúde e, a partir de 2005, convidada a assumir o cargo de gerente do Programa Einstein de Cardiologia (2005-atual). Também atua como pesquisadora do centro de estudos do envelhecimento do departamento 34
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NewCor - Como nasceu o programa de cardiologia do Einstein? Dra. Marcia - O Programa de Cardiologia nasceu a partir de uma decisão institucional de desenvolver especialidades estratégicas (cardiologia, neurologia, ortopedia, oncologia e transplantes) com o objetivo de se criar, para cada uma dessas especialidades, uma estrutura capaz de promover ações coordenadas que resultassem em melhora da qualidade da assistência prestada por meio de protocolos gerenciados e monitorizarão de indicadores de qualidade, integração dos diversos serviços oferecidos dentro da especialidade garantindo a continuidade da assistência e expansão da especialidade com a incorporação de novas tecnologias e criação de centros integrados para portadores de condições específicas. NewCor - Qual o trabalho desse programa e como é a estrutura da cardiologia no Einstein Dra. Marcia - Estrutura do Programa – Coordenação: •1 Gerente Médico do Programa de Cardiologia: Dra Márcia Makdisse •1 Enfermeira Gerenciadora de Práticas: Enf. Alessandra Correa 4 médicos coordenadores: -Dra. Fátima Cintra – Coordenadora do Centro Arritmia -Dr. Fernando Bacal – Coordenador do Centro Insuficiência Cardíaca -Dr. Robinson Poffo – Coordenador do Centro Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica -Dr. Ricardo Santos – Coordenador do Centro Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica Além disso, o programa trabalha em parceria com os gerentes médicos e demais profissionais dos serviços cardiológicos oferecidos pela instituição como: setor de cardiologia diagnóstica (ecocardiografia e métodos gráficos), setor de intervenção cardiovascular (cateterismo cardíaco), áreas de internação, pronto atendimento, reabilitação e centro de medicina preventiva para garantir a implementação dos protocolos em todas as áreas e a continuidade da assistência ao paciente.
O programa tem ainda interfaces com os institutos de ensino e pesquisa e de responsabilidade social para desenvolvimento de pesquisa e ações de filantropia na área cardiovascular. O Programa Está Estruturado em 6 Plataformas: Centros Integrados: Compreende os centros de Arritmia, Insuficiência. Cardíaca, Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva e Robótica e Cirurgia Torácica Minimamente Invasiva e Robótica Diagnóstico & Intervenção: Compreende os Setores de Cardiologia Diagnóstica (Ecocardiografia, Métodos Gráficos), de Intervenção Cardiovascular (cateterismo cardíaco e radiologia vascular e intervencionista) e Imagem em Cardiologia (Medicina nuclear, angiotomografia e ressonância cardiovascular) Clínico-Assistencial: Compreende as Unidades de pronto atendimento, as unidades de internação (Unidade de internação cardiológica-11º andar, Unidade Semi-intensiva Cardiológica (8º andar) e a unidade de terapia intensiva. Prevenção e Reabilitação: Compreende as áreas de Reabilitação Cardiovascular e o Centro de Medicina Preventiva. Qualidade e Segurança do Paciente: Responsável pela implementação de protocolos baseados em evidências científicas, monitorização contínua de indicadores de qualidade assistencial como parte dos protocolos de infarto e insuficiência cardíaca e desenho de ações de melhoria contínua. Os principais indicadores estão disponibilizados na internet (www.einstein.br) - home page da Cardiologia. 1. Protocolo gerenciado de infarto agudo do miocárdio: - lançado em 2005, mais de 1000 pacientes atendidos até o momento. Resultou no redesenho do fluxo de atendimento ao paciente admitido com esse diagnóstico e conseqüente maior agilidade e maior adesão às práticas recomendadas pela medicina baseada em evidencia. Para que o processo fosse agilizado foi criada uma tecla específica no telefone da sala de emergência da unidade de pronto atendimento (tecla iam) que aciona simultaneamente todos os setores envolvidos na realização da angioplastia primária (desobstrução da
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Matéria de Capa artéria obstruída causadora do infarto no laboratório de hemodinâmica). Os principais resultados observados foram: O TEMPO PORTA-ELETROCARDIOGRAMA (contado da chegada do paciente com suspeita de infarto ao HIAE e a realização do eletrocardiograma – principal exame diagnóstico) foi reduzido de 19 minutos para valores médios entre 8 e 10 minutos (preconizado ≤ 10 minutos). O TEMPO PORTA-BALÃO: (contado da chegada do paciente com suspeita de infarto ao HIAE e a abertura da artéria coronária obstruída (responsável pelo infarto) no laboratório de hemodinâmica) foi reduzido de 101 minutos para valores médios entre 82 e 97 minutos (preconizado pela Joint Commission internacional ≤ 120 minutos; preconizado pela American Heart Association: ≤ 90 minutos). USO DE AAS (ácido acetilsalicílico ou aspirina) NA ADMISSÂO: A prescrição desse medicamento nas primeiras 24 horas do inicio do infarto reduz em 23% a probabilidade de morte. Sua taxa subiu de 94% (antes do protocolo) para 100%. 2. PROTOCOLO GERENCIADO DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: - LANÇADO EM 2006, MAIS DE 900 PACIENTES ATENDIDOS ATÉ O MOMENTO. A insuficiência cardíaca é uma condição clínca crônica que resulta em reinternações freqüentes e que comprometem a qualidade de vida das pessoas. O foco do protocolo está em oferecer atendimento multiprofissional integrado que resulte em maior adesão às recomendações baseadas em evidência, redução da taxa de reinternação. O protocolo monitora diariamente as ações e informa à equipe multiprofissional para implementação. Os principais resultados observados foram: Uso de inibidor da ECA/Bloqueador de Angiotensina (medicação que reduz a taxa de reinternação e melhora a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com IC): Subiu de 81% para 95% Ensino, Pesquisa Responsabilidade Social: Com o apoio do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa e do Instituto Israelita de Responsabilidade Social, tem sido possível a realização de cursos de treinamento e capacitação em urgências cardiovasculares para médicos e enfermeiros que atuam no Hospital Moyses Deutsch, e projetos em Insuficiência cardíaca em parceria com o Ministério da Saúde. Capacitação dos profissionais da rede de atenção básica à saúde: Em 2009, 200 profissionais de 1 AMA, 1 AMA de especialidade e 5 equipes de Programa Saúde da Família foram capacitados no período de 21 a 23 de outubro de 2009, no protocolo de IC abrangendo desde a prevenção até o transplante cardíaco. Além disso, a Implementação do protocolo de Infarto no mesmo hospital resultou em 36
melhora da qualidade da assistência prestada aos pacientes internados com esse diagnóstico. No hospital Moyses Deutsch são feitas visitas conjuntas reunindo seu corpo clínico e cardiologistas e enfermeiras do Programa de Cardiologia do HIAE para a discussão de casos e avaliação dos indicadores de qualidade. São avaliados e acompanhados os pacientes elegíveis para transplante cardíaco. Em 2009, foi realizado no HIAE o primeiro transplante cardíaco do HMMD. O Ambulatório semanal conjunto do Programa de IC e Transplante na Unidade Vila Mariana (5ª. Feiras, 15-18h) avalia pacientes pré-transplante cardíaco e dá suporte ao programa de transplante das outras especialidades. NewCor - Como está equipado o departamento Dra. Marcia - O Programa de Cardiologia oferece tecnologia de ponta para atendimento dos pacientes cardiológicos. Alguns destaques: - Ecocardiografia tridimensional - Web-looper: monitor de eventos eletrocardiográficos via web – que permite que o paciente acione o dispositivo e grave dados de eletrocardiograma e os envie para a nossa central de monitorização ao sentir algum malestar. - Micro-alternância de onda T: para avaliação de risco de morte súbita Central de telemonitoramento (Home monitoring) para pacientes portadores de marcapasso. O equipamento permite que sejam recebidas informações sobre a presença de arritmias e alterações no funcionamento do marca-passo diariamente possibilitando que essas alterações possam ser resolvidas mais rapidamente. - Métodos de Medicina Nuclear em Cardiologia: Tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) Gama-camaras para realização de cintilografia do miocárdio Obs: Adquirida a moderna gama-camara Alcyone 570 que possui detectores digitais e que reduzir para metade o tempo de realização do exame. Será a primeira na América do Sul e deverá chegar ao HIAE em 2 meses. - Ultrassom intracoronário: Tipo de ultrassom utilizado durante o cateterismo cardíaco para avaliação das placas de gordura presentes nas artérias coronárias e auxiliar na decisão da melhor estratégia de tratamento - Tomografia de Coerência Óptica (OCT):Tomografia com função similar a do US porém com maior acurácia na obtenção das imagens e não necessita de interrupção do fluxo coronário. - Angiotomografia das artérias coronárias: Aparelho Toshiba Aquilion One 320 detectores que melhora a qualidade da imagem e reduz a exposição à radiação e utiliza menor quantidade de contraste em relação aos equipamentos com menor nº de detectores.
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- Ressonância Magnética Cardiovascular: aparelho de 1,5 e 3 Tesla. - Sistema de Robótica Da Vinci: O sistema permite a realização de cirurgias cardíacas para correção de cardiopatia congênitas, doenças valvares e revascularização do miocárdio com auxílio de videotoracoscopia de forma menos invasiva e com recuperação mais rápida do paciente.
NewCor - Hoje o Einstein é o único hospital credenciado para realizar Implante Percutâneo de Valva Aórtica no Brasil – poderia falar sobre isso?
Dra. Marcia - O HIAE foi pioneiro na realização desses implantes no Brasil já tendo realizado mais de 20 implantes e, conseqüentemente, foi o 1º centro a ser credenciado. Em janeiro de 2010, completou-se 2 anos de seguimento da 1ª paciente submetida ao implante no HIAE, uma senhora que na época tinha 89 anos, e que encontra-se assintomática e com excelente qualidade vida. Esse tratamento é uma opção para os pacientes que apresentam alto risco e que por isso não são candidatos ao tratamento por cirurgia convencional. NewCor - Quais as novidades na cardiologia em termos de tratamento e medicamentos.
Dra. Marcia - Tratamentos minimamente invasivos
como implantes percutâneos de valvas e cirurgias minimamente invasivas e robóticas para tratamento de cardiopatias congênitas e adquiridas: - vantagens da cirurgia minimamente invasiva: Maior precisão na realização do procedimento, pois o equipamento minimiza possíveis tremores das mãos do médico; Versatilidade para movimentos: a cirurgia minimamente invasiva tradicional é realizada com pinças mais rígidas; As imagens captadas pelo robô são tridimensionais: proporcionam maior nitidez e acurácia, quando ampliadas;Por ser um procedimento menos invasivo, há a tendência de menor risco de infecções e sangramento;A alta do paciente ocorre em menos tempo, possibilitando também a retomada das atividades cotidianas mais rapidamente. - Sistemas de suporte circulatório como sistema Impella, Abiocor e Excor que dão suporte ao coração que está com falência cardíaca até que seja possível se conseguir um doador para realização do transplante (ponte para transplante) ou até a recuperação do paciente em falências temporárias como pro exemplo após infarto agudo do miocárdio (ponte para recuperação). - Manejo do pacientes com síndromes genéticas que levam à morte súbita em jovens (como por exemplo, a Síndrome de Brugada): O centro de arritmia oferece desde a avaliação diagnóstica (teste da Ajmalina, teste eletrofisiológico e avaliação genética) até o implante e acompanhamento pós-implante de desfibriladores implantáveis
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Matéria de Capa Tecnologia e Funcionamento 24 Horas
de pósitrons), o moderno tomógrafo Aquilion One, Ressonância Magnética 3 Tesla e exames de Medicina Nuclear. Tudo isso comandado por equipe médica altamente qualificada na Na medicina – e especialmente em área de Imagem em Cardiologia. cardiologia –, a excelência do atendimento é atingida quando se utiliza a melhor tecnologia Cardiologia Diagnóstica disponível. O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) disponibiliza recursos tecnológicos de A Cardiologia Diagnóstica está organizaponta para o atendimento a pacientes cardiológicos, contando com a experiência dos da em dois setores: Ecocardiografia e Métomelhores especialistas, garantindo qualidade, dos Gráficos, preparados para o atendimento agilidade e maior resolutividade no diagnós- de pacientes de todas as idades. Além da excelência no atendimento, tico e no tratamento. dispõem dos recursos tecnológicos de última Nosso Departamento de Cardiologia fun- geração e de equipe especializada, treinada e ciona 24 horas por dia e conta com a Unidade preparada para atender às necessidades dos de Terapia Intensiva, a Unidade Cardiológica pacientes que procuram por nossos serviços. Semi-intensiva e a Unidade de Internação Cardiológica.
O Departamento de Intervenção Cardiovascular funciona 24 horas por dia, com equipes especializadas em cardiopatias congênitas e adquiridas, com grande experiência na realização de cateterismos e angioplastia coronária de urgência. Contamos ainda com recursos avançados, tais como o ultrassom intracoronário e a avaliação da reserva fracionada de fluxo coronariano (pressure-wire). O Departamento de Cardiologia Diagnóstica dispõe de equipamentos de última geração e profissionais altamente capacitados prontos a atender, desde recém-nascidos, em seus diversos setores: Arritmia e Monitorização, Ecocardiografia e Métodos Gráficos. Sempre com a excelência que caracteriza a marca Einstein. Contamos ainda com o Departamento de Imagem, que oferece tecnologia de ponta na área cardiovascular, como tomógrafos multislice com 64 fileiras de detectores para realização de Angiotomografia das artérias coronárias, PET-CT (tomografia por emissão 38
Centro de Arritmia As arritmias cardíacas constituem um grande desafio na prática médica. Na maioria dos casos, elas acontecem de forma inesperada e quando o paciente procura atendimento médico nem sempre é possível um diagnóstico preciso. Felizmente, hoje dispomos de tecnologias de monitorização a distância que associadas à avaliação clínica detalhada permitem elucidar a maioria dos casos que antes ficavam sem diagnóstico. O Centro de Arritmia Cardíaca Einstein foi idealizado para oferecer o suporte necessário para acompanhamento desses casos. É formado por profissionais especializados e conta com modernos equipamentos utilizados para a estratificação de risco e tratamento das anormalidades do ritmo cardíaco. O principal objetivo do Centro de Arritmia é oferecer atendimento de excelência em arritmias cardíacas, auxiliando a equipe médica do HIAE no diagnóstico, tratamento e acompanhamento das arritmias complexas. A estrutura do Centro de Arritmia dispõe de consultórios médicos e de salas para avaliação de dispositivos implantáveis (marcapas-
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so, desfibrilador etc.) e sala de hemodinâmica Serviços oferecidos equipada com tecnologia de ponta para a adequada localização e ablação das arritmias • Atendimento multidisciplinar de orientação cardíacas mais complexas. e seguimento •Atendimento ao corpo clínico para discussão de casos Centro de Insuficiência •Atendimento conjunto com outras especialiCardíaca dades •Indicação e otimização de dispositivos em O Centro Einstein de Insuficiência Cardía- conjunto com o Centro de Arritmia ca (CEIC) tem por objetivo integrar atividades •Avaliação para Transplante Cardíaco para tratamento referência da Insuficiência Cardíaca, incorporando trabalho multidiscipliCirurgia Cardíaca nar às diversas terapêuticas, unidas a novas tecnologias, e disponibilizar ao corpo clínico o Há algumas décadas, o termo cirurgia auxílio no manejo de seus pacientes. cardíaca era algo assustador. Hoje a realidade Por meio da interação com outras áreas é diferente. Graças aos avanços na Medicina, do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), o ela é realizada de forma rotineira e segura. A partir de 1953, quando foi realizada CEIC busca trazer inovação e tratamentos integrados, como as avaliações conjuntas com com sucesso a primeira cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (máquina pulmãoas equipes de Nefrologia e Oncologia.
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Matéria de Capa coração artificial), o desenvolvimento tecnológico, tanto de equipamentos quanto de procedimentos, mudou o panorama desta especialidade. Em 1967 foi realizado o primeiro transplante cardíaco da história, fato que contribuiu para a abertura de diversos centros dedicados a cirurgias do coração em todo o mundo. Hoje o Brasil ocupa lugar de destaque e pioneirismo na difusão de conhecimento dentro da cirurgia cardíaca na América Latina.
Cirurgia Cardíaca Robótica A cirurgia cardíaca robótica consiste em um grande avanço no campo da cirurgia cardíaca minimamente invasiva, que permite a realização dos procedimentos através de in-
cisões mínimas com o auxílio de um sistema robótico, no qual um cirurgião especificamente habilitado e treinado manipula os braços do robô remotamente através de um console. O robô não substitui o cirurgião, mas sim tem por objetivo aumentar a capacidade humana de realizar determinados movimentos cirúrgicos. Um dos braços robóticos segura uma microcâmera, a qual é inserida no tórax e capta imagens que são enviadas ao console; estas são em alta definição, ampliadas (10x) e tridimensionais, o que confere maior nitidez à cirurgia. Outro ponto importante é a precisão, os braços robóticos comandados pelo cirurgião permitem movimentos extremamente delicados e exatos, sendo que o sistema elimina eventuais tremores.
Intervenção Cardiovascular A Intervenção Cardiovascular está organizada de forma a realizar intervenções para tratamento desde as doenças congênitas do coração até a desobstrução de artérias coronárias, cerebrais e periféricas do corpo. Além disso, oferece os mais modernos tratamentos cardiológicos. Está dividida em: Cardiologia Intervencionista, Radiologia Vascular e Intervencionista e Neurorradiologia Intervencionista. Dentre os recursos tecnológicos de última geração, destacam-se o ultrassom intracoronário e a avaliação da reserva fracionada de fluxo coronariano (pressure-wire).
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Outra tecnologia incorporada foi o Sistema Impella - um cateter especial que auxilia o funcionamento do coração insuficiente em situações de emergências. Em parceria com o Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), foi implementado um projeto de pesquisa para implante percutâneo de valva aórtica, que pode servir de tratamento alternativo para os pacientes que apresentam alto risco de complicações em caso de cirurgia de troca valvar convencional. Para coordenar esse projeto foi contratado o Dr. Eberhard Grube, um dos pioneiros dessa técnica no mundo.
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Matéria de Capa Entrevista
Elias Knobel Elias Knobel tem mais de 40 anos de profissão. É diretor emérito e fundador do Centro de Terapia Intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein e professor adjunto da Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo. Atualmente é vice-presidente do Einstein. Tem inúmeros artigos publicados no Brasil e no exterior e é autor de 15 livros (três foram traduzidos para o espanhol), entre os quais se destacam os manuais de Terapia Intensiva, o best-seller Condutas no Paciente Grave e Condutas em Terapia Intensiva Cardiológica. Um dos médicos mais conceituados na medicina brasileira, Elias Knobel recebeu o título de Master pelo American College of Physicians. Os Masters compreendem um pequeno grupo de médicos altamente comprometidos e selecionados por seu caráter pessoal, títulos honoríficos e recebem esta distinção pela excelência e significado de suas contribuições na prática da arte da medicina nos EUA e em todo mundo. Os Masters são julgados de forma competitiva e selecionados confidencialmente pela comissão de certificação do American College of Physicians. Desde 1924 o American College of Physicians atribuiu o título de Masters para 648 profissionais em todo o mundo. No Brasil existem apenas 3 profissionais com este título honorífico. Newcor - Quando o senhor começou a tra- Elias Knobel - O Programa Einstein de Cardiologia é um programa integrado que enbalhar no HIAE? volve diversos setores tais como - prevenção Elias Knobel - Fundei a UTI do Hospital Israeli- , unidade de pronto atendimento/ dor torácita Albert Einstein em 18 de maio de 1982. An- ca, unidade de terapia intensiva coronariana teriormente à fundação existia uma unidade - unidade coronária semi-intensiva - métodos gráficos - hemodinâmica e reabilitação . São coronária intensiva incipiente. serviços em que os processos diagnósticos Newcor - Poderia falar sobre o Programa de e terapêuticos tem uma continuidade e integração. Estes setores tem participação nas Cardiologia do Einstein? 42 42
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reuniões de cardiologia e nos fóruns de espe- elita Albert Einstein, Sírio Libanês, Beneficêncialidade, que ocorrem quinzenalmente. cia Portuguesa e 9 de Julho. Só alguns anos depois apareceram em hospitais publicos. Newcor - Até onde a tecnologia tem contribuído no avanço da cardiologia? Newcor - Qual o índice de eficiência de uma UTI, quantos doentes que entram e saem viElias Knobel - A tecnologia tem contribuído vos? em todas as áreas, como diagnóstico, quer no pronto socorro/ dor toracica como na unidade Elias Knobel - Na nossa UTI cerca de 90% intensiva e serviço de hemodinâmica/ cardio- embora hoje existam outros critérios alem da logia intervencionista. mortalidade para se avaliar a eficiência de uma UTI. Newcor - O senhor é formado há mais de 40 anos – qual os grandes marcos da área cardi- Newcor - As consultas médicas estão cada vez ológica o senhor destacaria nesse período? mais rápidas e o contato médico - paciente se resolve através de exames. O que acha desse Elias Knobel - Eu destacaria os avanços na quadro, e que conselho daria para os jovens cirurgia cardíaca - tratamento das arritmias profissionais? cardíacas - tratamento do infarto com redução drástica da mortalidade após o advento das Elias Knobel - Nada substitui o contato diunidades de terapia intensiva e a evolução da reto - a obtenção de uma história clinica - onde cardiologia intervencionista, ou seja catete- se faz a grande parte dos diagnósticos e torna rismo cardíaco com implante de stents e mais a profissão mais humanizada e eficiente. Os recentemente com o implante percutâneo de exames e a moderna tecnologia continuam a valvula aórtica e cirurgia cardíaca minimamen- ser complementares - tecnologia sem a partite invasiva. Também uma grande evolução no cipação do recurso humano é como se ter um corpo sem alma. tratamento da insuficiência cardíaca através de diagnostico usando ecocardiograma tridi- Newcor - Que novidades 2010 apresentam mensional e ressincronizadores. em novas drogas na cardiologia? Newcor - Por que a sua escolha em cuidar dos Elias Knobel - Antiagregantes - anticoagupacientes em estados graves? lantes e outros mais específicos como stents revestidos de produtos que impedem seu enElias Knobel - Foi uma opção com emoção e tupimento. pela necessidade pois naquela época praticamente não existiam UTIs .Sou um privilegiado Newcor - Recentemente o “Einstein” foi piopois faço parte daqueles que implantaram as neiro em uma operação cardíaca, utilizando UTIs no Brasil - acompanhei e participei do seu um robô, qual a vantagem de utilizar essa técnica? desenvolvimento e evolução Elias Knobel - Pode ser uma evolução, mas deNewcor - As Unidades de Terapia Intensiva pende de uma maior experiência e evolução. surgiram nos EUA nos anos 50 e no Brasil. Hoje um cateterismo cardíaco demora 20-30 Como foi esse processo? minutos e uma cirurgia de troca de válvula aórtica umas 4 horas. A primeira cirurgia corElias Knobel - Em 1971-2 – a primeira em onariográfica que presenciei durou mais ou Belo Horizonte - depois em SP e Rio - aqui com menos 4 horas e uma troca de válvula umas poucas diferenças de meses no Hospital Isra- 12 horas. Revista Newcor News
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Matéria de Capa Hematologia A Hematologia é a especialidade médica que trata de pacientes com doenças do sangue (como anemias, leucemias e linfomas) e do sistema linfático.
mento diferenciado e com qualidade para os pacientes hematológicos, priorizando a qualidade e segurança do paciente e a prestação de cuidados baseada em evidências científicas.
A equipe da Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein é composta por profissionais com grande experiência na área. Dispõe de infraestrutura necessária para o tratamento dos pacientes com estas condições. Os procedimentos específicos realizados garantem a máxima segurança do paciente, integrando médico e equipe multiprofissional.
Dentre os procedimentos oferecidos exclusivamente no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) destacamos as modalidades de transplante de medula óssea (TMO) como: autólogo, alogênico, alogênico não aparentado, de cordão umbilical (simples e duplo) e haploidêntico, além do uso de medicamentos de última geração e de métodos avançados de diagnóstico.
Isto permite um atendi-
Além disso, a Hematolo-
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gia do HIAE vem desenvolvendo constantemente pesquisa na área, via Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), o que leva a melhoria na assistência, sempre baseada em normas éticas e científicas. Afiliação com MD Anderson Cancer Center O HIAE é afiliado ao MD Anderson Cancer Center (Houston, Texas) - um dos maiores hospitais especializados em tratamento e estudo do câncer. Esta afiliação garante uma troca constante de informações científicas, programas compartilhados de pesquisa e programas educacionais conjuntos.
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Matéria de Capa Programa Einstein de
Neurologia Rapidez no diagnóstico do AVC (Acidente Vascular Cerebral), com especialistas sempre presentes. Pensando em promover um atendimento ágil, global, integrado e organizado, o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) reformulou seu atendimento em Neurologia e, em setembro de 2004, criou o Programa Einstein de Neurologia – AVC.
o tempo entre a chegada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a realização da tomografia quando houver indicação. Atendimento Integrado Os padrões das melhores práticas mundiais e Foco no Paciente estabelecem que esse indicador deve ser inferior a 45 minutos. Desde agosto de 2005, toO AVC é uma das maiores causas dos os casos tratados atingiram esse objetivo, de morte e de seqüelas neurológi- e o tempo continua diminuindo desde então. Todo esse processo é apoiado por uma incas no mundo moderno. fraestrutura de ponta. Outro importante difeA principal meta do Programa Einstein de rencial do programa é a presença de neuroloNeurologia – AVC é oferecer um atendimento gistas na UPA, 24 horas por dia, todos os dias ágil que, por meio do trabalho da equipe multi- da semana. profissional, busque a melhor evolução clínica do paciente, com menor tempo de internação Funcionamento 24 horas e propicie melhor qualidade de vida. Para isso, foi estabelecido um protocolo para o atendiO Programa Einstein de Neurologia – AVC posmento de pacientes com suspeita de AVC. A sui unidade neurológica intensiva, unidade equipe se mantém em prontidão 24 horas por neurológica semi-intensiva e unidade de india para imediato diagnóstico e tratamento. ternação neurológica. Todas com equipes esRapidez na Intervenção pecializadas no tratamento de pacientes com AVC. Um dos fatores críticos nos pacientes que apresentam sinais e/ou sintomas de AVC Diagnóstico Imediato é o tempo de atendimento. Quanto mais rápido, maiores as chances de o paciente evoluir sem sequelas, ter um tempo menor de inter- Para um paciente com sinais e/ou sintomas nação e depender menos de recursos diag- de AVC, o tempo e a qualidade no diagnóstico nósticos e terapêuticos. Um dos indicadores são fundamentais para o estabelecimento do do Programa Einstein de Neurologia – AVC é tratamento adequado. 46
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O Programa Einstein de Neurologia – AVC dispõe de equipamentos de última geração e de equipe especializada em neuroradiologia: Ressonância Magnética com difusão e perfusão, ecocardiogramas, angiotomografia, ultrassonografia e neuroradiologistas intervencionistas. Por meio da implantação de um laudo estruturado e olhando o exame de forma padronizada, é possível manter com máxima qualidade a rapidez e a precisão do diagnóstico. Reabilitação para Pacientes com AVC Quanto antes for iniciada a reabilitação do paciente com AVC, melhor e mais rápida será sua recuperação e, conseqüentemente, menor o tempo de internação. O programa conta com o apoio de profissionais na recupe- na recuperação da fala e, principalmente, na ração do paciente com AVC pelo treinamento detecção e no tratamento da disfagia, respone pela adaptação a atividades da vida diária, sável pelo risco de aspiração e pneumonia.
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Matéria de Capa Programa Integrado
de Oncologia O Programa Integrado de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) tem como objetivo integrar os profissionais de diversas especialidades envolvidas no tratamento do câncer, a fim de oferecer aos nossos clientes um atendimento de excelência. Um de seus papéis é a estruturação e gerenciamento de fluxos assistenciais adaptados para cada problema: câncer de mama, próstata, pulmão. O acompanhamento desses pacientes em casa, por telefone, é uma das principais inovações desses projetos. Isso deve trazer mais segurança tanto ao paciente quanto à equipe médica, que será comunicada se houver qualquer alteração importante do quadro clínico identificada pela enfermeira “case manager”, responsável por este contato. O Programa de Oncologia quer, com esta estrutura, cuidar do paciente oncológico com uma visão integrada de suas necessidades: tecnologia de ponta, equipe especializada, novos medicamentos e acompanhamento domiciliar – traduzidos em conforto e segurança.
Programa de mama O Programa de Mama nasceu da necessidade de estreitar a integração das diversas áreas envolvidas no cuidado e no tratamento das pacientes com câncer de mama. O fluxo assistencial construído para atender essas mulheres agrega medicina diagnóstica, tratamento cirúrgico, quimioterápico e radioterápico, suporte multiprofissional e acompanhamento domiciliar. O enfermeiro case manager (gerenciador de caso), periodicamente, contacta por telefone a paciente e a auxilia no que for preciso: se o problema estiver relacionado à doença ou ao tratamento, a questão será encaminhada à equipe médica. Se a dúvida for comercial, será encaminhada para o setor responsável, e assim por diante. Desse modo, o enfermeiro “case manager” é o profissional com quem a paciente poderá dividir os problemas de 48
sua doença. Com essa estrutura, o Programa de Mama oferece assistência de excelência, contato com a equipe médica e segurança às pacientes.
Saúde Além da Cura O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) idealizou um programa específico para os pacientes curados de câncer. O principal objetivo do Programa Saúde Além da Cura - Survivorship é o de desenvolver um plano de avaliação e detecção precoce de eventuais problemas secundários ao tratamento do câncer. É um programa multidisciplinar, contando com a colaboração de vários profissionais como médicos (um oncologista e um especialista em medicina complementar), enfermeiros, nutricionistas, fisiatra, psicólogo, entre outros. Este é o primeiro programa desenvolvido no Brasil especialmente para o atendimento e a elaboração de um plano de acompanhamento de pacientes curados de câncer.
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Objetivos • Rastrear efeitos colaterais e complicações do tratamento oncológico • Detectar precocemente e prevenir novos tumores • Planejar um seguimento clínico adequado para cada caso • Elaborar um relatório completo sobre a doença, tratamento, plano de seguimento e recomendações específicas ao paciente e seu oncologista • Dar apoio técnico a médicos de outras especialidades que cuidam de pacientes curados de câncer • Avaliação e orientações aos pacientes Um médico oncologista do HIAE coordenará a avaliação da equipe multidisciplinar, a partir de uma primeira consulta. Dependendo dos achados durante esta primeira avaliação sobre a necessidade de cada paciente, este poderá ser encaminhado para avaliação por médico citogeneticista,
nutricionista, fisiatra, psicólogo e pelo setor de Medicina Integrativa e Complementar. Todos estes profissionais fazem parte do corpo clínico do HIAE. Após avaliações das diversas especialidades, o paciente será re-encaminhado para o seu médico, com um resumo detalhado do seu caso, contendo recomendações específicas de acompanhamento e exames a serem realizados periodicamente.
Avaliação por Geneticista Uma das preocupações mais frequentes de pacientes com diagnóstico de câncer - mesmo aqueles pacientes já curados da doença - é se ela poderia afetar filhos, irmãos ou outros parentes. Esta é uma preocupação extremamente pertinente, embora apenas uma minoria dos casos de câncer possa ser atribuída a fatores genéticos hereditários.
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Matéria de Capa O Programa Saúde Além da Cura - Survivorship tem como um de seus objetivos triar os pacientes e encaminhá-los para avaliação por um oncogeneticista de nossa instituição. O geneticista avaliará e procederá com a solicitação de exames específicos - quando for indicado -, podendo orientar o paciente da melhor maneira quanto aos riscos para os parentes.
Avaliação Nutricional A avaliação nutricional é muito importante para o paciente curado de câncer, pois algumas dietas estão relacionadas ao maior ou menor risco de recidiva da doença e até de novos tumores. Além disso, muitos pacientes, ao término de seu tratamento, encontram-se mal-nutridos e/ou com dificuldade para ingerir determinados alimentos, por exemplo, por diminuição do paladar e falta de salivação, entre outros. Visando a melhoria da condição nutricional deste paciente, ele pode se beneficiar de avaliação, seja pela Medicina Integrativa e Complementar quanto pela Nutrição.
Reabilitação Física A prática de exercícios físicos direcionados pode trazer muitos benefícios ao paciente, durante ou após o tratamento oncológico. O Programa Saúde Além da Cura - Survivorship oferece uma avaliação direcionada com médico fisiatra que orienta os pacientes quanto à intensidade e tipo de exercícios adequados para cada caso. A reabilitação poderá ocorrer nas dependências do HIAE, sob supervisão da equipe de fisiatras ou então ser orientada por relatório, para execução em local de preferência do paciente.
Avaliação Psicológica Baseados na percepção de que pacientes que passaram por um tratamento oncológico podem apresentar problemas de readaptação às funções de trabalho e mesmo familiares, consideramos que o acompanhamento psicológico pode ajudar essa reintegração. O Programa Saúde Além da Cura - Survivor50
ship oferece avaliação psicológica especializada em pacientes com câncer, seja para uma avaliação diagnóstica apenas, seja para seguimento até a resolução do problema.
Medicina Integrativa e Complementar Nos moldes do que ocorre em grandes centros de excelência no tratamento de pacientes oncológicos como o MD Anderson, o HIAE iniciou este programa pioneiro no Brasil, em que o paciente passa pela avaliação do grupo de Medicina Integrativa e Complementar, onde será discutida a indicação e utilidade de inúmeras medicações ou intervenções controversas na Medicina Alopática. Dada a grande frequência com que os pacientes lançam mão de terapias alternativas, é de extrema importância que seja acompanhada por profissionais que se dedicam a estudar o tema e que mantém contato constante com as terapias convencionais praticadas no HIAE. O paciente pode ser orientado nas diversas modalidades de medicina integrativa e complementar (acupuntura, meditação e ioga, entre outras), podendo contar com a segurança de profissionais especialmente treinados para tratar de pacientes com câncer.
Transplante Medula Óssea O paciente, candidato a transplante de medula óssea (TMO), passa por uma avaliação multiprofissional antes de sua internação na unidade. Neste encontro pré-transplante a equipe tem a oportunidade de conhecer o paciente-família, fazer um exame clínico focado em cada especialidade e orientá-los com relação às rotinas da unidade. Certamente isso contribui para diminuir a ansiedade e os riscos durante o transplante. A equipe da unidade de transplante de medula óssea do HIAE é reconhecida dentro e fora do país, com participação frequente nos mais importantes eventos e congressos de atualização na área.
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Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia O Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia foi estruturado para oferecer atendimento diferenciado e de qualidade, com foco na segurança do paciente, prestação de cuidados baseados em evidências científicas, efetividade, inovação tecnológica e pesquisa. A missão do programa é oferecer aos pacientes com problemas no sistema músculo-esquelético a melhor possibilidade de retorno à função normal e a maior probabilidade de resultados de sucesso. As especialidades Ortopedia, Reumatologia e Medicina Esportiva oferecem estrutura diferenciada para garantir melhor prognóstico ao paciente, minimizar complicações, diminuir os custos do tratamento e o tempo de internação.
Infraestrutura de excelência O Programa Einstein de Ortopedia e Reumatologia está inserido em toda a estrutura do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE): consultórios, clínicas de especialidades, centro cirúrgico, unidades de internação, UTI adulto e pediátrica, reabilitação e na Medicina Diagnóstica.
Otorrinolaringologia
A Otorrinolaringologia (ORL) é considerada uma das mais completas especialidades médicas do mundo, com características clínicas e cirúrgicas particulares. Seu campo de atuação envolve as doenças do ouvido, do nariz e dos seios paranasais, da faringe e da laringe. O Serviço de Otorrinolaringologia Einstein tem como prioridade o atendimento de todos os casos - desde o mais simples até os de da mais alta complexidade - garantindo o apoio necessário aos profissionais. Para isso, conta com os recursos tecnológicos mais modernos para diagnóstico e tratamento cirúrgico – adulto e pediátrico - e realiza investimentos contínuos na atualização do seu corpo clínico e de suas demais equipes.
O objetivo do HIAE é oferecer atendimento diferenciado, com foco na qualidade e segurança do paciente e na prestação de cuidados baseados em evidências científicas, na efetividade e na inovação tecnológica
Pediatria
O Serviço de Pediatria tem como prioridade o atendimento de casos de alta complexidade, garantindo o apoio necessário aos pediatras, em qualquer situação. Para isso, conta com os recursos tecnológicos mais modernos para diagnóstico e tratamento pediátrico e realiza investimentos contínuos na atualização de seu corpo clínico e de suas demais equipes. Reconhecendo o importante papel que a família desempenha na saúde do indivíduo, a Pediatria do Einstein estruturou suas unidades de forma a receber toda a família. Assim, as equipes que participam do processo terapêutico buscam integrar os membros da família às rotinas hospitalares, dando plena atenção a suas necessidades. unidades de forma a receber toda a família. Assim, as equipes que participam do processo terapêutico buscam integrar os membros da família às rotinas hospitalares, dando plena atenção a suas necessidades.
Centro de Imunização O Centro de Imunizações foi desenvolvido para oferecer proteção contra uma série de doenças que podem ser evitadas com o recurso da imunização. Além da vacinação de crianças, o Centro de Imunizações oferece as principais vacinas existentes no mercado também para adolescentes, adultos e idosos. Todo o trabalho do Centro de Imunizações é desenvolvido com máximo rigor, que vai desde a escolha criteriosa da procedência das vacinas, passa pelo desenvolvimento de condições ideais de conservação até a administração por profissionais experientes. O Centro de Imunizações oferece todas as vacinas propostas pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo (Calendário Oficial) e as demais sugeridas pela Sociedade Brasileira de Pediatria e centros internacionais de imunização.
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Matéria de Capa Programa Einstein de Transplantes O Programa Einstein de Transplantes nasceu de uma iniciativa pioneira em firmar com o gestor público, por meio de parceria com o Ministério Saúde, o início de um programa de transplantes de órgãos, em uma instituição privada de caráter filantrópico e reconhecida por sua excelência no atendimento médico. Com esta parceria iniciou-se o atendimento a pacientes carentes que não poderiam, até então, usufruir dessa estrutura de saúde. Nos últimos anos, vem demonstrando uma experiência que evolui em número, qualidade e exemplo para outras iniciativas semelhantes em nosso país, bem como dentro da própria Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). O principal objetivo do programa é o cuidado aos pacientes, do Sistema Único de Saúde ou privados, que necessitam de um transplante de órgãos (fígado, rim, pâncreas-rim, coração e pulmão), desde a avaliação inicial, o procedimento propriamente dito e todo o período pós-operatório, propiciando uma assistência multiprofissional especializada.
Princípios que norteiam o programa •Responsabilidade Social •Excelência de atendimento •Qualidade •Eficiência •Geração de conhecimento •Capacitação de recursos humanos •Inovação tecnológica •Pesquisa de interesse público em saúde •Gestão de recursos. 52
Serviços Assistência Domiciliar
O HIAE oferece, desde 1998, o serviço de Home Care, como uma ferramenta de continuidade da atenção no pós-alta hospitalar O Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) oferece, desde 1998, o serviço de Home Care, como uma ferramenta de continuidade da atenção no pós-alta hospitalar. A Assistência Domiciliar Einstein está estruturada com base em serviços diferenciados, buscando a melhor evolução clínica para o paciente, que conta com: • Internação Domiciliar • Atendimento Domiciliar • Visita Domiciliar
Banco de sangue de cordão umbilical Iniciativa pioneira do Einstein para ajudar quem necessita de um transplante de medula óssea. Faça sua doação Até hoje, pacientes com certos tipos de câncer, doenças imunológicas e outras que precisassem de um transplante de medula óssea e que não conseguissem encontrar um doador familiar compatível, só tinham como alternativa procurar um banco de medula ou banco de sangue de cordão umbilical no exterior. Com o objetivo de contribuir para a melhoria da medicina em nosso país e ser coerente com sua vocação, a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein está lançando um banco publico de sangue de cordão umbilical: o RedeCord.
Essa iniciativa, ligada à rede BrasilCord do Ministério da Saúde e com a colaboração dos Hemocentros da Unicamp e da USP – Ribeirão Preto, tem como objetivo beneficiar milhares de brasileiros.
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Banco de Sangue / Hemoterapia
300 milhões de pessoas pelos cinco continentes. No Brasil esse cenário não é diferente. O número de indivíduos com obesidade vem evoluindo de maneira preocupante nas últimas três décadas. O resultado: quatro em cada dez brasileiros estão atualmente acima do peso. A obesidade está relacionada a diversos males. Quanto mais alto o Índice de Massa Corpórea (IMC), maiores os riscos de diabetes, problemas cardiovasculares - incluindo AVC, doenças de articulações, apneia do sono, depressão e câncer entre outros, afetando a qualidade de vida e a longevidade. Por isso é tão importante buscar ajuda especializada, para evitar consequências mais graves. Tratar a obesidade é a melhor forma de recuperar a saúde e a qualidade de vida. Referência nesse tipo de tratamento, o Einstein está à disposição de seus pacientes para ajudar a superar esse desafio com total segurança, conforto e bem-estar.
Conheça a importância do banco de sangue Einstein e seja um doador. Sua colaboração é fundamental. E a vida agradece! Departamento de Hemoterapia (DH) é o banco de sangue do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), ou seja, é o setor responsável pela coleta e transfusão de sangue e/ou seus componentes nos pacientes em tratamento nesse hospital. A transfusão de um hemocomponente é um processo complexo que envolve a captação e a seleção do doador, a coleta/fracionamento e o armazenamento do sangue, a execução de testes laboratoriais no doador e no receptor e a instalação da transfusão. O DH é responsável também pela coleta, congelamento e armazenamento de células progenitoras hematopoéticas (CPH) para transplante de medula óssea e executa procedimentos terapêuticos como aféreses e sangrias. O DH conta com uma equipe de profissionais qualificados para desempenhar essas atividades com a excelência pela qual o HIAE é conhecido. A finalidade primordial é garantir a qualidade no atendimento ao doador e ao paciente, assim como oferecer o sangue mais seguro que a medicina moderna permite. A melhoria na qualidade dos serviços prestados é uma preocupação constante não só do DH mas também do hospital. Dentro desse contexto, O DH vem obtendo certificações e acreditações desde 1994.
Suporte assistencial individualizado, orientação nutricional e acompanhamento psicológico para quem depende de hemodiálise. Pacientes que necessitam de diálise podem realizar o seu tratamento no Centro de Diálise do Hospital Israelita Albert Einstein, com infraestrutura montada com o que existe de mais avançado nessa área, suporte assistencial altamente individualizado, além de oferecer orientação nutricional e acompanhamento psicológico.
Cirurgia para Obesidade
Maternidade segura
A obesidade já ganhou proporções epidêmicas. Saiba tudo o que o Einstein oferece para tratar este problema.
Tecnologia de última geração e segurança para garantir melhor atendimento e transformar seu parto em um momento mágico. A Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein dispõe de suporte da UTI adulto, além de banco de sangue interno, disponível 24 horas. Conta com médicos especialistas disponíveis para avaliação de patologias clínicas ou cirúrgicas concomitantes à gestação 24 horas por dia. Todas as salas de pré-parto são privativas e possuem cardiotocografia (monitor da vitalidade fetal), conectados a um computador central, que
Obesidade: um problema de saúde pública Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a obesidade é um dos dez maiores problemas de saúde pública, uma epidemia que já atinge
Cntro de diálise
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Matéria de Capa transmitem por telemetria (ecnologia de transmissão de dados) os dados de vitalidade fetal para um monitor central, desta forma todo o trabalho de parto é acompanhado pela equipe médica e de enfermagem com segurança. Também investimos em segurança no ambiente: há câmeras nos corredores e nos berçários e controle de acessos nas recepções da maternidade. Visitas só são permitidas após autorização dos pais. O HIAE participa de importantes iniciativas internacionais para a melhoria da assistência, qualidade e segurança do paciente, lideradas por instituições como Joint Commission International, Institute of Healthcare Improvement (IHI), ISO e a Organização Mundial da Saúde.
guarda em todas as especialidades médicas, além de realizar exames, tratamento e até cirurgia. A Unidade de Primeiro Atendimento (UPA) foi criada com o objetivo de atender os pacientes e oferecer o primeiro atendimento àqueles com quadro clínico de emergência/urgência, durante 24 horas - tanto para clientes particulares como pertencentes a planos de saúde. (Consulte os planos que dão cobertura em nossa unidade). A unidade conta com equipe de retaguarda em todas as especialidades médicas, garantindo atendimento completo, de alto nível em todas as áreas. Também realiza exames de urgência, propostas de tratamento, até cirurgia, se necessária. Toda esta estrutura garante maior praticidade e tranqüilidade para os pacientes e seus familiares.
Medicina Fetal
O NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas
Serviço pioneiro no país na realização da terapia fetal com laser, tendo a maior experiência nacional neste procedimento. A equipe de Medicina Fetal do Hospital Israelita Albert Einstein conta com profissionais com ampla experiência na área e sólida formação acadêmica e científica, permitindo um atendimento da gestante de alto e baixo risco, no contexto de uma equipe multidisciplinar. A equipe de medicina fetal atende atualmente nas unidades Morumbi e Jardins. É responsável pelos exames diagnósticos de gestantes atendidas nos diversos setores do hospital: maternidade - internação, centro obstétrico, pronto atendimento e pacientes externos. O grupo destaca-se como sendo o primeiro no país a realizar a terapia fetal com laser (para o tratamento da síndrome transfusor-transfundido e do feto acárdico), tendo a maior experiência nacional neste tipo de procedimento. Para garantir nosso padrão de atendimento é muito importante conhecer os detalhes do recém nascido após o parto. Estamos sempre procurando nos aperfeiçoar e agradecemos as suas informações, críticas e sugestões.
Unidade de Primeiro Atendimento Aqui você encontra uma equipe de reta54
Atendimento profissional e especializado para a prevenção e o tratamento das dependências químicas. Oferece tratamento para dependência de álcool e outras drogas com abordagem multidisciplinar. O tratamento é voluntário, individualizado e realizado ambulatorialmente, podendo contar com internações hospitalares curtas para desintoxicação. A entrada no programa se dá através de uma consulta para avaliação com o médico psiquiatra do NEAD, e então é traçado um plano terapêutico individualizado para o paciente, que conta com acompanhamento psicológico, e também poderá contar com acompanhamento nutricional, fisioterapêutico e ocupacional, além de outras especialidades da clínica médica, de acordo com as necessidades clínicas de cada paciente.
Reabilitação Fisioterapia, hidroterapia, pilates, acupuntura e outras atividades destacam o Centro de Reabilitação do Einstein. Reabilitação é o processo de tratamento que envolve profissionais de várias especialidades voltadas à recuperação parcial ou total de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física, sensorial e/ou mental, definitivas ou temporárias.
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A Reabilitação tem seu conceito definido pelo CARF (Commission on Accreditation of Rehabilitation Facilities - entidade norte-americana que estabelece padrões de qualidade para serviços de reabilitação) como ‘processo da oferta de amplos serviços apropriados às necessidades das pessoas portadoras de deficiência, de uma forma coordenada, em um programa definido para alcançar objetivos de melhoria de saúde, benefícios e realização do máximo potencial físico, social, psicológico e vocacional do indivíduo, de forma a torná-lo útil e produtivo’. • Laboratório de estudo do movimento (LEME) • Fisiatria ou medicina física e reabilitação • Acupuntura médica • Fisioterapia • Hidroterapia • Terapia ocupacional • Psicologia da reabilitação • Neuropsicologia • Enfermagem de reabilitação
Centro de Terapia Intensiva Eleita uma das melhores UTIs do País, conta com mais de 100 leitos destinados ao atendimento de pacientes graves. O Centro de Terapia Intensiva - Adultos (CTI-A) do Hospital Israelita Albert Einstein constitui-se num complexo com mais de 100 leitos destinado ao atendimento de pacientes graves e de alta complexidade. •Constituem o CTI-A: •Unidade de Terapia Intensiva - Adultos •Unidade Semi-Intensiva (USI) •Unidade Cardiológica Semi-Intensiva A Unidades de Terapia Intensiva (UTI) conta com recursos mais complexos para atender necessidades especiais. Vários equipamentos e medicamentos sofisticados que corrigem situações que ameaçam a vida são empregados por uma equipe multiprofissional que trabalha de modo in-
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Matéria de Capa tegrado. Ao mesmo tempo, um sistema completo de vigilância acompanha de modo ininterrupto diversos parâmetros biológicos importantes para orientar o tratamento e detectar de imediato complicações indesejadas. A Unidade Semi-Intensiva (USI) comporta pacientes com casos de menor gravidade ou pacientes que já ultrapassaram a fase mais aguda da doença e que não necessitam de tratamento intensivo ou vigilância ininterrupta. A Unidade Cardiológica Semi-Intensiva (UCO) é uma área especializada para doentes portadores de doenças cardíacas e que necessitam de um suporte compatível com uma unidade semiintensiva. Com o intuito de aumentar a eficiência de
todo o sistema, nossos profissionais se capacitam constantemente para tornarem-se cada vez mais especializados em determinados grupos de pacientes. Surgiram então, os serviços especializados em cuidados a infartos,AVC, grandes cirurgias, queimados, politraumatizados, complicação de doenças oncológicas, problemas neurológicos e infecções graves. Em qualquer uma das instalações do CTI-A o nível de serviço é mantido em regime ininterrupto (7 dias por semana, 24 horas). Todos os métodos de imagem, testes laboratoriais e exames de anatomia-patologica solicitados são processados com prioridade, colaborando para o rápido diagnóstico e ajustes prontos no tratamento. Além dos especialistas em medicina intensiva
Einstein, construindo o futuro com sustentabilidade Para o Einstein, a implantação de um “Hospitais verdes” são aqueles que têm a preocupação ambiental e programa ambiental não se restringe à consrespeitam o meio ambiente, desde trução de um prédio ou à utilização de materiais sustentáveis. Está diretamente ligada a sua construção. Para o Einstein, é prioridade ter todas as suas obras - novas construções e ampliações - planejadas, construídas e operadas de maneira sustentável. O novo Centro de Medicina Ambulatorial Albert Einstein, por exemplo, com 70 mil metros quadrados, foi idealizado para reduzir o impacto ao meio ambiente. As luminárias consomem menos energia, as bacias sanitárias têm menor consumo de água, os vidros especiais diminuem a incidência dos raios solares na área interna, o que reduz a carga térmica no local e, portanto, o consumo do sistema de ar condicionado e de energia elétrica. Além disso, a água da chuva será reutilizada para irrigação dos jardins e limpeza do piso de garagens. Todo esse cuidado segue padrões internacionais de construção do sistema de certificação dos chamados edifícios verdes, o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).
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à atitude das pessoas. Por esta razão, a importância da participação dos visitantes, pacientes, médicos e colaboradores na Campanha Atitude Consciente. Estimulando atitudes sustentáveis, a campanha tem entre suas metas o aumento da coleta seletiva de recicláveis, o que só será possível atingir, a partir do correto descarte do lixo.
Reciclar é uma Atitude Consciente Em linha com o modelo de gestão sustentável, o Hospital Israelita Albert Einstein e todas as suas unidades externas contam com lixeiras de coleta seletiva. Desta forma, plásticos, papéis e metais seguem para uma pequena usina de classificação e compactação de lixo reciclado.
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Artigo
Investidor mira setor
Farmacêutico Omilton Visconde Júnior* A indústria farmacêutica no Brasil entrou produção e comercialização que agregaram mais
no radar de empresas e investidores nacionais e internacionais que buscam expandir seus negócios. A recente onda de fusões e aquisições no setor aponta para a consolidação de um mercado cujo faturamento triplicou na última década, impulsionado pela modernização tecnológica, a chegada de novos players e o aumento de renda da população. Tamanha atratividade valorizou a cotação das boas empresas, elevando o preço de marcas e ativos. Operações de grande porte, ofertas agressivas de compra e o excelente desempenho dos laboratórios farmacêuticos e grandes redes de farmácia têm chamado a atenção dos agentes econômicos e do público para o mercado de medicamentos. A razão evidente dessa intensa movimentação é o amadurecimento do capitalismo no País, as oportunidades criadas pela globalização comercial e financeira e o potencial de crescimento da economia brasileira, que passa por uma estabilidade nunca experimentada pelo Brasil. Outros fatores, menos visíveis, também contribuíram para fortalecer a indústria e o varejo farmacêuticos e despertar o notável interesse atual por empreendimentos no segmento. Os avanços na área regulatória estão entre eles. Nos anos de 1980 e 1990, deficiências nas normas industriais e sanitárias e indefinições de ordem política inibiam o desenvolvimento setorial. No início dos anos 2000, a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o lançamento dos medicamentos genéricos foram marcos da transformação. O trabalho da Anvisa propiciou a melhoria das práticas de teste, 58
segurança e qualidade aos medicamentos, criando um pilar essencial para o desenvolvimento do setor farmacêutico.
A introdução dos genéricos abriu caminho para que empresas, até então sem perspectivas para progredir, recebessem os estímulos necessários para evoluir em termos industriais e gerenciais, passando a fabricar produtos de última geração, de acordo com especificações as mais rigorosas. Os genéricos são fruto do discernimento do Brasil de subscrever o TRIPS (acordo internacional de proteção da propriedade intelectual) e editar a Lei de Patentes. Sem essa iniciativa, os brasileiros hoje estariam privados de medicamentos modernos e mais baratos e o País não teria acumulado o know-how que o transformou em importante polo farmacêutico. Com o solo fértil para investimentos no setor, composto por ingredientes como segurança regulatória, jurídica e legislativa, firmou-se aqui e lá fora a convicção de que o País tinha ingressado numa nova e duradoura fase de estabilidade econômica e institucional. Atualmente, além dos aspectos citados, o Brasil oferece outras vantagens. Na comparação com os demais países do BRIC, os problemas são menores e, em princípio, de mais fácil solução. A Índia se debate com divisões de caráter religioso e de classe social. A China é um estado totalitário, às voltas com anseios de liberdade de expressão e organização por parte de seus cidadãos. A Rússia vive uma transição política e econômica difícil. Os obstáculos no Brasil são felizmente de outra natureza. Experimenta um já longo ciclo virtuoso que alia equilíbrio democrático, desenvolvi-
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Artigo mento social e crescimento econômico. Se o PIB crescer a taxas de apenas 1% ou 2%, o País tem potencial de incorporar de três a quatro milhões de consumidores a cada ano. Ou seja, um contingente equivalente à metade da população da Suíça. E, num contexto de demanda reprimida de bens e serviços na área da saúde, as perspectivas dos laboratórios farmacêuticos são ainda melhores, pois ampliar o acesso da população aos medicamentos continua sendo um grande desafio. Mas, para alcançar mais rapidamente essa meta, algumas ações desburocratizantes e indutoras do acesso precisam ser adotadas. No que diz respeito ao ambiente de negócios, um entrave importante para o desenvolvimento do setor são as ineficiências no processo de aprovação de novos produtos, que inibem projetos e decisões e retardam os investimentos das empresas. O aperfeiçoamento dos mecanismos de compras públicas também é desejável.
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Em termos de oferta, a experiência internacional indica pelo menos duas iniciativas viáveis e eficazes para a expansão do consumo de medicamentos. Uma delas é a redução da elevadíssima carga tributária que incide sobre o produto, correspondente a 33,9% do preço final. A média mundial é 6,3%, sendo que muitos países ? como México, Inglaterra e Suécia ? não cobram imposto nenhum. Outra é a regulamentação do reembolso das despesas com remédios pelos planos de saúde. Com uma população de 190 milhões de habitantes e um imenso mercado ainda por explorar, o Brasil oferece um amplo leque de oportunidades para a indústria farmacêutica.
*Presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma)
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