2 apresentação 2º dia

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2º dia

 Acolhimento;  História da África, história da humanidade – diversidade do povo africano e sua riqueza cultural;  História do Brasil: a vinda dos africanos escravizados;  Cultura afro-brasileira;  Identidade brasileira, o negro no Brasil de hoje;  Possibilidades de trabalho.


África O berço da humanidade localiza-se no continente africano. De acordo com a coleção “História Geral da África” elaborada pela UNESCO, “(...) toda a raça humana teve sua origem, exatamente como supunham os antigos, aos pés das montanhas da Lua.” Os Montes Ruwenzori constituem uma pequena mas espetacular cordilheira da África Central, situada na fronteira entre o Uganda e a República Democrática do Congo, com elevações que atingem os 5109 metros. Os pontos mais altos dos Montes Ruwenzori encontram-se permanentemente cobertos de neve, sendo conjuntamente com os montes Kilimanjaro e Quénia os únicos na África com tal característica. Esta cordilheira é muitas vezes identificada com as Montanhas da Lua mencionadas por Ptolomeu.





Egito Antigo As manifestações artísticas no Egito Antigo estavam entrelaçadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estão, direta ou indiretamente, relacionadas aos temas religiosos. Os egípcios representavam seus Deuses com pinturas nas paredes e esculturas, além dos grandiosos templos oferecidos aos Deuses. Pintura Egípcia As pinturas, em sua grande maioria, eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Os desenhos eram feitos com as figuras em perfil. Os desenhos sempre aparecem acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica. As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).


Escultura Egípcia Os Egípcios eram habilidosos e faziam esculturas nos templos para os Deuses e também de seus Faraós. Muitas estatuetas eram feitas em Ouro. Eles não tinham dificuldade em fundir metais. Faziam também máscaras mortuárias para proteger suas múmias.


Outros povos da África Antiga: • • • • • •

Reino de Kush Reino NOK Reino dos Hicsos Os Bantos O Império de Axum Mali


Segundo dados reconhecidos por diversos estudiosos, o Brasil recebeu cerca de quarenta por cento dos quase dez milhões de africanos que foram transportados para as Américas no período compreendido entre os séculos XVI e XIX. Pensar o Brasil a partir desse fato significa dar atenção a uma gama de elementos culturais relacionados à diáspora africana que se tornaram parte de nossa percepção do mundo e de nossas práticas cotidianas.


– No filme “A Rota do Escravo – A Alma da Resistência”, a história do comércio de seres humanos é contada através das vozes de escravos, mas também dos mestres e comerciantes de escravos. Cada um compartilha a sua experiência: da deportação de homens e mulheres para as plantações até o cotidiano do trabalho e os movimentos de abolição. O material foi produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), traduzido e dublado pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).


A cultura afro-brasileira nasceu profundamente baseada nas raízes das culturas africanas e percorreu um longo caminho de séculos para que essa cultura fosse realmente conquistando autonomia e singularidade própria em seus costumes. Iniciando a cultura afro-brasileira com a chegada dos escravos ao país, primeiramente as artes produzidas localmente eram na verdade releituras e recriações das obras vinda da cultura africana, porém ao passar do tempo, ficou cada vez mais eminente que a principal herança deixada pela cultura africana foi os sentimentos e os valores emocionais deixados para as comunidades descendentes que já possuíam um caráter cultural já constituído. Muito das artes e os elementos artísticos produzidos esculturalmente e artesanalmente pelos afrodescendentes no período colonial e imperial, foi uma união com as culturas portuguesas e indígenas presentes no convívio dos escravos. Além do destaque artístico afro-brasileiro nas esculturas e pinturas durante o período barroco, a arte musical foi notoriamente a mais difundida e até hoje repassada e ensinada para as novas gerações. Através dos atabaques, agogôs, tambores e berimbaus, a música afro-brasileira é ainda disseminada através das religiões, dos ensinos culturais e também pela capoeira.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/52159/historia-da-arte-afrobrasileira#ixzz4AAvIKrhD


Anônimo. Povo Punu Entalhe. Máscara. Congo e Gabão, S.d.

Anônimo. Povo Iorubá. Entalhe. Objeto Cerimonial. Nigéria, S.d.


Uma das raras fotografias de um navio negreiro. Marc Ferrez, 1882.


Johann Moritz Rugendas, Navio Negreiro, cerca de 1830. Gravura, 35 x 50 cm.


Johann Moritz Rugendas, Mercado de Negros, litografia, 1835.


Debret, Cirurgião Negro, Aquarela. Rio de Janeiro, Início sec. XIX.


Debret, Diferentes nações. Aquarela. Rio de Janeiro, Início sec. XIX.



Anteriores: Mulher africana e Guerreiro Negro. Albert Eckhout. Óleo sobre tela, 1641, 265x178 cm. Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague.

Próximas: Manoel da costa Ataíde, Coração de nossa senhora da porciúncula forro da nave da Igreja São Francisco de Assis de Ouro Preto, 1801-1812. E detalhe.



Oratório de fatura popular, em inspiração afro-brasileira. Material: Madeira (Recorte, Entalhe, Policromia). Origem: Vale do Jequitinhonha/ Minas Gerais Segunda metade do século XIX.


Heitor dos Prazeres. Cantora e músicos. Óleo s/ eucatex . 1963.


Carybé. Candombé, Óleo sobre hardboard, 1968.


Tarsila do Amaral, A negra, 1923. Óleo sobre tela 100cm x 81,3cm MAC USP, São Paulo.


Cândido Portinari, Mestiço, 1934. Óleo sobre tela.. 81x65 cm.


Arthur Bispo do Rosรกrio, Macumba, metal, gesso, madeira, tecido, nylon, vidro, ferro, gesso, papel. S.d.


Rubem Valemtim, Marco Sincrético da Cultura Afro-brasileira. Praça da Sé, SP. Concreto, 1978.


Rubem Valemtim. Painel Emblemático. acrílica sobre madeira, 1974. MAM/Bahia.


Jorge dos Anjos. Portal de Iemanjรก, Recorte em aรงo, 2006. Pampulha, BH.


Ayrson Heráclito. Odé no Epô, fotografia, 2007.

Abaixo: . Leandro Machado. Lojas Africanas, imagem digital, 2003.



Agora é com você! Possibilidades de continuação deste trabalho. - Dividir a turma e cada grupo pesquisar sobre um reino da África Antiga. Apresentar como eram esses reinos. - Pesquisar manifestações artísticas africanas e afro brasileiras, evidentes em gravuras, esculturas, fotos, música, instrumentos, poemas, textos, danças... - Apresentar as influências da cultura africana em outras áreas como: música, culinária, religiosidade, vocabulário. - Pesquisar em jornais e revistas da atualidade a representação do negro. Levar recortes para discussão.


Sugestões de sites para pesquisa Para entender um pouco mais sobre a descoberta da origem da humanidade, assista o vídeo produzido pela Discovery Chanel “A origem do Homem”. http://www.dominiopublico.gov.br A Coleção História Geral da África é um projeto editorial da Unesco e disponível gratuitamente para download no site do Domínio Público. Em quase dez mil páginas distribuídas em 8 volumes, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, foram desafiados a reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. É considerada a principal obra de referência sobre o assunto. http://decada-afro-onu.org/index.shtml A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes (resolução 68/237) citando a necessidade de reforçar a cooperação nacional, regional e internacional em relação ao pleno aproveitamento dos direitos econômicos, sociais, culturais, civis e políticos de pessoas de afrodescendentes, bem como sua participação plena e igualitária em todos os aspectos da sociedade. http://www.pordentrodaafrica.com/ O site, dedicado ao continente africano, apresenta notícias exclusivas, artigos, pesquisas e vídeos, e é uma inciativa da jornalista brasileira Natalia da Luz, que o mantém juntamente com outros parceiros de diversas localidades de África e Brasil.


http://www.memoriaescravidao.rb.gov.br/ Site que apresenta o projeto Memória da Escravidão, Abolição e Pós-Abolição e reúne pesquisas de uma equipe interdisciplinar de duas instituições, a Fundação Casa de Rui Barbosa e a PUC-Rio. Possui uma variedade de materiais, como exposições, jogos, documentos digitalizados, além de indicação de outros sítios correlatos á essa temática. http://www.casadasafricas.org.br/ Seu objetivo fundamental é de contribuir para o processo de produção e ampliação de conhecimentos sobre as sociedades africanas e para o diálogo entre instituições e pesquisadores que tenham como foco de trabalho a África, notadamente nas regiões do oeste e do norte do continente além dos países de língua oficial portuguesa. http://www.acordacultura.org.br/ A Cor da Cultura é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir - Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. No site do projeto encontra-se disponível para download o Kit A Cor da Cultura composto por Cadernos do Professor com sugestões de atividades e material áudio-visual diverso sobre o tema.



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