10 respostas sobre o tesouro direto

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(http://www.criandoriqueza.com.br)

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10 respostas sobre o Tesouro Direto Sabe quando seu gerente de banco define seu perfil de investimentos como conservador? Pois bem, ter perfil conservador de investimentos hoje, no Brasil, é uma ótima opção. E ser conservador não implica deixar seu dinheiro “rendendo" na poupança que, cá entre nós, é o último lugar onde você deveria deixar seu suado dinheiro. Julia fez 18 anos em 3 de julho do ano passado. Nesse dia resolveu colocar um dinheiro na poupança. O objetivo era não gastar esse dinheiro e deixar o mesmo rendendo. Só que a notícia em julho desse ano não foi nada boa. Ao colocar R$ 1000 na poupança, considerando a taxa deste ano de 7,7% ela ganhou R$ 77. Mas, na verdade, a conta não é tão simples assim. Julia viu nos jornais que a inflação anual está em torno de 8,5%, ou seja, maior que o rendimento da poupança. Então, no fim das contas, os R$ 1000 se transformaram, em apenas um ano, em R$ 985. Agora, se ela tivesse investido no Tesouro Selic, por exemplo, o resultado seria positivo. O mesmo valor colocado no Tesouro, descontando a inflação do período e o imposto de renda, o montante seria de R$ 1029,30. Então, ser conservador significa escolher investimentos disponíveis que trazem rendimentos maiores que a poupança e que ao mesmo tempo ofereçam baixo risco. Para quem nunca ouviu falar sobre Tesouro Direto, explicamos: é um programa de venda de títulos públicos do Tesouro Brasileiro para pessoas físicas, como eu e você. Os títulos públicos são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo governo federal. O objetivo do governo é obter dinheiro de qualquer pessoa ou empresa para financiar suas despesas. Ou seja, você “empresta dinheiro” ao governo e ele te devolve este montante depois


de um tempo com um adicional de pagamento de juros, que é o seu retorno do investimento. Todos os títulos do Tesouro Direto têm uma data de vencimento, que é a data em que o Tesouro Nacional quita suas obrigações financeiras com os investidores. É o dia do resgate do valor do título. Mas isso não quer dizer que você não possa sacar seu dinheiro antes. Sim, você pode. Além de ser uma opção de investimento muito segura, o Tesouro Direto tem outras vantagens: ­ Desde 2015 o Tesouro passou a ter liquidez diária, ou seja, você pode vender seus títulos no mesmo dia em que decidir fazê­lo. ­ O Tesouro Direto permite programar o investimento, o que ajuda na disciplina para investir. Em contato com o banco ou com a corretora, você pode programar uma espécie de “débito automático”, ou “aplicação automática”. ­ O rendimento do investimento é bom. Como o Brasil tem atualmente uma alta taxa básica de juros (Selic) e também uma alta inflação, os títulos do Tesouro que acompanham Selic e inflação pagam bem. ­ É bem fácil de aplicar e você pode fazê­lo por conta própria. Você precisa apenas ter uma conta em um banco ou em uma corretora para começar. ­ O site oficial do Tesouro Direto é bastante claro e explica detalhes sobre seu funcionamento. Você pode olhar os títulos atualmente disponíveis para compra, como o Tesouro IPCA+ (que antes se chamava NTN­B) ou o Tesouro Selic (que antes se chamava LFT). Não se assuste com os preços de compra, que superam os R$ 500. É possível comprar apenas uma fração dos títulos. Mas quais são os riscos do Tesouro Direto? Deve­se investir pelo banco ou pela corretora? O Tesouro é melhor que a poupança? Qual o melhor título para você? Hoje você vai encontrar essas respostas e algumas outras, afinal, construir riqueza depende do seu planejamento e das suas escolhas sobre onde investir e como poupar.

1) Existe algum risco de o governo dar “calote” e não pagar os títulos? Riscos sempre existem em todo e qualquer tipo de investimento. Entretanto, o Tesouro Direto tem o menor risco que você pode correr hoje, no Brasil, considerando as opções de investimentos existentes aqui. Os títulos do governo são menos arriscados que aplicações tradicionais como um CDB oferecido pelo seu banco. Apesar de a economia brasileira estar em um momento delicado agora, tem uma posição muito sólida em termos de reservas financeiras.

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2) Por que seria mais interessante investir no Tesouro Direto (Tesouro Selic) do que em LCI ou LCA, que não têm incidência do Imposto de Renda? Isso mesmo, o imposto de renda é zerado para essas duas aplicações (LCI e LCA). A principal diferença entre elas e o título do Tesouro é a exigência de um valor maior de dinheiro para começar. Antes de continuar, explicamos que LCI e LCA são letras de crédito: Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). São títulos privados de renda fixa, lastreados em crédito do mercado imobiliário e do mercado agrícola, respectivamente. São produtos conservadores de baixo risco que reúnem vantagens financeiras e tributárias, como é o caso da isenção do IR. Geralmente, as corretoras e os bancos de médio e pequeno portes exigem um aporte inicial superior a R$ 30 mil e estabelecem um prazo mais longo para permanência na aplicação. É possível conseguir LCI e LCA que oferecem liquidez diária. Ou seja, você pode resgatar seu dinheiro qualquer dia. Em contrapartida, as taxas de retorno são menores nestes casos. No Tesouro Direto, o fato de as datas de vencimentos serem longas não significa que você tem que deixar o dinheiro até vencer. Em um título Tesouro Selic, por exemplo, você pode vender a qualquer momento sem o risco de ter uma variação negativa. Quanto mais longo o título (ou seja, quanto mais distante a data de vencimento), melhor. Alem disso, o Tesouro dá a possibilidade de investir em títulos prefixados e indexados à inflação. Depois de um tempo, você vai começar a diversificar sua carteira de investimentos. Em geral, as carteiras de nossos clientes são compostas tanto por Tesouro Selic e outros títulos do governo, indexados à inflação, como por LCA e LCI. Nossos clientes costumam deixar algum dinheiro no banco para o caso de precisarem para uso imediato. Esse “caixa" pode estar nos chamados CDBs, que são aplicações oferecidas pelo banco também indexadas à Selic, assim como o Tesouro Selic.


3) Todos os títulos do Tesouro Direto têm vencimentos de longo prazo, certo? Se eu quiser liquidar o investimento em 12 meses, ainda vale a pena? Sim, ainda vale a pena. Se você tem a perspectiva de que vai precisar do dinheiro em até 12 meses, procure um título que tenha um vencimento que case com essa data. Na falta dessa opção, invista em um Tesouro Selic (LFT), que continua valendo a pena para o resgate antecipado mesmo com o imposto de renda. Após 180 dias, o imposto cai de 22,5% para 20%. Caso você puder esperar mais do que dois anos, vai pagar a alíquota mínima, que é 15%. No caso de resgate de dinheiro antes da data de vencimento, você certamente não terá todo o rendimento esperado. Mesmo assim, terá um bom retorno no Tesouro. O Tesouro Direto é uma excelente opção para quem quer investir periodicamente, mas não dispõe de grande volume inicial. Diferentemente do banco, que é sensível ao volume de dinheiro e trata melhor os clientes mais ricos, colocando­os em categorias diferenciadas, o Tesouro Direto não discrimina as pessoas. Um PS: Lembre­se também que o governo vende diversos títulos, e escolhe para colocar no Tesouro Direto os que avalia que são os melhores para a pessoa física. O de 2035, por exemplo, pode ser uma excelente poupança para o seu filho.

4) Uma corretora é mais confiável que um banco? Não. Hoje, a corretora do banco e a corretora independente passam por uma série de auditorias internas e externas. As externas são lideradas pela própria bolsa de valores, a BM&FBovespa. Se a corretora não cumprir as exigências operacionais, de sistemas, entre outras, pode ter que fechar suas portas. Portanto, dadas as exigências regulatórias, não existe qualquer diferença entre uma corretora e um banco. A preocupação da bolsa é gigantesca em relação a isso, pois é de interesse da BM&FBovespa que mais pessoas se tornem investidoras no país. A diferença é que no banco, em geral, você paga mais. Como os bancos sabem que as pessoas têm esse tipo de insegurança, eles se aproveitam de sua vantagem institucional para te cobrar até cinco vezes mais do que você deveria pagar. Além disso, quando você se cadastra para realizar a compra dos títulos, você poderá ver seu extrato no próprio site do Tesouro, o que pode te dar mais segurança. Todos os meses, você vai receber por e­mail o seu extrato, do próprio Tesouro Direto.


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