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Começar F de novo Como o paulista Nelson Castro reergueu a fabricante de doces Cory, empresa que fundou na década de 60 e que quase faliu em 2004 Bruno ViEira FEijó
oi na sexta-feira 13 de fevereiro de 2004 que
o paulista Nelson Castro, de 68 anos, recebeu aquela que considera ter sido uma das piores notícias de sua vida. “Fui acordado por ofciais de Justiça na minha casa de manhã bem cedo”, diz. Eles o informaram que sua empresa — a fabricante de balas e biscoitos Cory, de Ribeirão Preto — tivera a falência decretada. A sede da empresa e uma fábrica no interior de Minas Gerais deveriam ser lacradas. Seus 1 200 funcionários teriam de ser dispensados. Na época, a Cory estava em concordata e Castro tentava, sem sucesso, renegociar as dívidas com os credores. “Meus
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