Hypermarcas

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Hypermarcas anuncia Receita Líquida de R$936,6 milhões e EBITDA de R$220,5 R$ milhões no 2T11 São Paulo, 15 de agosto de 2011 – A Hypermarcas S.A. (BM&FBovespa: (BM&FBovespa: HYPE3; Reuters: HYPE3.SA; Bloomberg: HYPE3 BZ) anuncia seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2011. As informações financeiras apresentadas neste documento são derivadas das demonstrações financeiras consolidadas da Hypermarcas S.A., elaboradas de acordo com as normas internacionais de relatórios financeiros (IFRS), (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Destaques do trimestre •

Crescimento da Receita Líquida de 25,4% em relação ao 2T10 e -0,6% % em relação ao 2T10RB(1).

Margem Bruta de 60,5%, representando aumento de 4,7 p.p. em relação ao 2T10 T10.

EBITDA(2) de R$220,5 milhões, 38,6% acima de 2T10, 9,2% acima do 2T10RB e com margem de 23,5%.

Fluxo de Caixa Operacional de R$139,4 R$ milhões, 253,6% acima do 2T10.

Tabela 1 (R$ milhões)

1S10

1S11

2T10

2T11

1.394,3

1.781,9

27,8%

746,7

936,6

25,4%

Lucro Bruto

791,3

1.092,0

38,0%

416,9

566,5

35,9%

Margem Lucro Bruto

56,8%

61,3%

4,5 p.p.

55,8%

60,5%

4,7 p.p.

EBITDA (2)

328,2

435,2

32,6%

159,1

220,5

38,6%

Margem EBITDA

23,5%

24,4%

0,9 p.p.

21,3%

23,5%

2,2 p.p.

Lucro Líquido Caixa (3)

249,6

243,7

-2,4%

123,5

120,6

-2,4%

Margem Lucro Líquido Caixa

17,9%

13,7%

-4,2 p.p.

16,5%

12,9%

-3,7 p.p.

Fluxo de Caixa Operacional

174,8

170,7

-2,4%

39,4

139,4

253,6%

Lucro Líquido

99,8

86,2

-13,6%

44,6

53,3

19,4%

Disponibilidades

1.436,2

2.756,4

1.436,2

2.756,4

Dívida Líquida (4)

1.246,3

2.846,9

1.246,3

2.846,9

Receita Líquida

(1) “Reference Base” (“RB”) ou Base de Referência equivale ao resultado da Hypermarcas no 2T10 2T10 somado aos resultados das empresas adquiridas, como se tivessem sido consolidadas em 01/01/2010, para referência erência nas mesmas bases com o 2T11.Vide 2 Disclaimer na página 23. (2) EBITDA antes das despesas não recorrentes de R$15,1 milhões e de Outras despesas não caixa de R$3,9 milhões. Vide tabela de Reconciliação do EBITDA na página 17. 1 (3) Lucro Líquido Caixa = EBITDA (R$220,5 milhões) – Depreciação (16,5 milhões) - Amortizações (6,9 milhões) + receitas financeiras (R$68,5 milhões) – despesas com juros (R$145,0 milhões). (4) Vide seção de Endividamento Líquido na página 20.

1


Contexto Operacional No segundo trimestre de 2011, a Hypermarcas continuou seu programa de consolidação com vistas a melhorar sua rentabilidade e geração de caixa operacional, operacional finalização das integrações das diversas empresas adquiridas (em especial Mantecorp) e implantação de um programa amplo de melhorias. No trimestre, a Companhia atingiu uma Receita Líquida de R$936,6 milhões, um EBITDA de R$220,5 R$2 milhões, representando um incremento de 38,6% sobre o 2T10, e 9,2% % organicamente, e um Fluxo xo de Caixa Operacional de R$139,4 milhões, 3,5x superior ao observado no 2T10. PANORAMA MACROECONÔMICO O segundo trimestre de 2011 foi marcado por muitas incertezas econômicas, tanto no nível doméstico, como no nível internacional. No mercado domééstico, stico, as iniciativas do governo de aumento de juros para par conter inflação, aliados a um aumento do nível de endividamento das famílias e queda do poder aquisitivo real, real criaram um sentimento de preocupação e aversão ao risco, o que tem feito com que os agentes econômicos reduzam o ritmo de investimentos de um lado, e adiem decisões de compra, de outro. Este sentimento, apesar de não ter impactado significativamente a demanda nos n mercados nos quais a Hypermarcas estáá presente (vide gráficos 1 e 5), criou volatilidade nas vendas mensais ensais, que poderá continuar até o final do ano, a depender das decisões do governo sobre a política econômica. No mercado internacional, as incertezas incerteza são ainda maiores, sobretudo para os grandes blocos econômicos dos do países desenvolvidos: EUA – crise política, fiscal, recuperação econômica lenta e tendência de recessão; Europa – crise das dívidas soberanas e necessidade de redução de déficits fiscais,, podendo levar a um longo ciclo de baixo crescimento; Japão – persistência de crescimento muito baixo ou negativo,, potencializado pelos desastres naturais. Nos os países emergentes, e em especial na China, as perspectivas são desafiadoras, tendo em vista as pressões inflacionárias. CONJUNTURA Conformee Comentário de Desempenho do 1T11, 1T11 o ano iniciou-se com ritmo mais lento de crescimento: “quadro inflacionário preocupante e política de aumento de juros (...) que poderia resultar em uma possível deterioração do cenário macroeconômico”. Como ação preventiva, desde o primeiro trimestre, a Companhia adotou uma série de medidas para proteger-se proteger de uma eventual deterioração econômica, aproveitando-se aproveitando se do momento de consolidação das diversas empresas adquiridas em 2009-2010. 2010. No Comentário de Desempenho De do 1T11 comentou-se se que “a empresa iniciou o exercício de 2011 com um plano operacional mais conservador. Neste primeiro trimestre de 2011, a Hypermarcas adotou uma série de medidas neste sentido, tais como (i) adoção de uma política comercial mais mai restritiva com aumento de preços e redução de prazos de vendas aos seus clientes; (ii) redução de despesas; (iii) redução do orçamento de investimentos adicionais de marpex; (iv) redução dos estoques de segurança e (v) maior seletividade na aprovação de investimentos (foco em retorno mais rápido).“ Este plano, que foi mantido no 2T11, mostra-se mostra hoje ainda mais acertado e será mantido até o final do exercício, exercício dada a deterioração das condições macroeconômicas, macroeconômicas o aumento das incertezas, e a falta de clareza dos rumos do cenário macroeconômico doméstico stico e internacional. internacional Já no 2T11, esta estratégia começou a mostrar seus resultados, com geração de caixa operacional de R$139,4 milhões, bastante superior aos exercícios anteriores, e aumento de rentabilidade ntabilidade operacional, medida pelo EBITDA, em 2,2 p.p. p da Receita Líquida. 2


A Companhia reitera, portanto, que manterá a implantação de sua estratégia defensiva de foco em geração de caixa ao longo de 2011, até que as questões acima estejam mais claras. NOVA FASE DA UNIDADE DE NEGÓCIOS FARMA Independentemente do plano geral para a Companhia, na Unidade de Negócios egócios Farma, o trimestre foi marcado pelo término rmino da implantação de uma série s de iniciativas estratégicas de reestruturações, reestruturações colocando esta UN em forte posição competitiva para buscar um crescimento sustentável com alta rentabilidade a médio e longo prazos: (i) em abril, finalizou-se se a integração da nova força for de visitação médica, dica, que passou a visitar 150 mil médicos/mês (anteriormente 90 mil); (ii) em julho, ulho, finalizou-se finalizou a integração da forçaa de vendas de farmácias, que passou a visitar mais de 23 mil farmácias em todo o Brasil (anteriormente ( 9 mil)) de um total de mais de 55 mil, representando aproximadamente 80% do valor da ponderada de vendas do país; s; (iii) em julho, finalizou-se a consolidação da produção no novo site de Anápolis An (Projeto Magnum), com início de produção já na primeira 2 semana de agosto, site este que terá 90 mil m de área produtiva/logística, stica, capacidade de produção de aproximadamente 10 bilhões de comprimidos/ano, comprimidos e uma das mais modernas as instalações do país; paí (iv) lançamento de 21 novos produtos no 2T11 e 39 no acumulado do ano, e mais 64 produtos aguardando aprovação na ANVISA. ANVISA Estas iniciativas fortaleceram de sobremaneira a posição competitiva da UN Farma, consolidando-se consolidando agora não só como a maior e com o melhor portfólio de negócios e marcas, mas também,, com a melhor estrutura de geração de demanda e vendas diretas ao PDV, mudando o equilíbrio de forças as na cadeia da indústria farmacêutica nacional. No trimestre, a UN atingiu uma Receita Líquida de R$484,7 milhões,, representando um crescimento total de 46,4%, e um crescimento orgânico no sell-in sell de 5,3%. Em termos de market share, a Companhia manteve-se ao redor de 8% ao longo de todo o semestre, demonstrando que a estratégia de implantação de uma política comercial mais rentável não impactou a performance de mercado da Companhia, Companhia conforme abaixo: Gráfico 1 Mercado Farma Total 8,1% 7,6%

7,5%

7,5%

7,5%

7,6%

7,8%

8,0%

7,8%

7,8%

8,0%

8,1%

7,3%

3.094.464

2.808.839

3.026.436

3.006.563

3.105.231

3.282.071

3.236.561

3.108.105

3.220.927

3.326.710

3.081.553

2.978.685

3.563.579

3.273.453

3.648.596

3.593.195

6,9%

2.440.429

7,1%

7,4%

2.578.627

7,1%

7,3%

jan/10

fev/10

mar/10

abr/10

mai/10

jun/10

jul/10

ago/10

set/10

out/10

nov/10

dez/10

jan/11

fev/11

mar/11

abr/11

mai/11

jun/11

Mercado Farma Total (R$ 000)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: IMS Health Brasil – Junho 2011.

A não continuidade do crescimento de market share se deveu a uma pequena retração do market share em Genéricos,, devido principalmente a um aumento da competitividade competitividade de alguns concorrentes no mercado. 3


Gráfico 2 Mercado OTC 14,1%

14,7%

13,9%

14,6% 13,6%

13,5%

14,1%

13,8%

823.130

857.350

913.712

840.202

803.583

956.093

856.795

974.830

961.322

13,2%

877.696

13,4%

896.907

13,6%

830.665

13,6%

807.476

14,7%

818.872

14,1%

750.213

14,4%

818.743

13,4%

654.058

14,1%

690.684

14,2%

jan/10

fev/10

mar/10

abr/10

mai/10

jun/10

jul/10

ago/10

set/10

out/10

nov/10

dez/10

jan/11

fev/11

mar/11

abr/11

mai/11

jun/11

Mercado OTC (R$ 000)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: IMS Health Brasil – Junho 2011.

Gráfico 3 Mercado Rx 5,5%

jul/10

ago/10

set/10

out/10

nov/10

1.900.762

1.770.716

jun/10

5,8%

1.946.155

1.710.838

mai/10

5,7%

1.756.033

1.784.907

abr/10

5,6%

1.906.235

1.812.935

mar/10

5,7%

1.634.151

1.735.639

fev/10

5,5%

1.694.693

1.679.259

jan/10

Mercado Rx (R$ 000)

5,6%

5,4%

1.692.188

5,2%

1.592.207

5,4%

1.826.509

5,4%

5,2%

1.766.214

4,9%

5,3%

1.404.816

4,9%

5,2%

1.490.639

4,8%

5,1%

dez/10

jan/11

fev/11

mar/11

abr/11

mai/11

jun/11

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: IMS Health Brasil – Junho 2011.

Gráfico 4 Mercado Genéricos 6,1%

6,5%

6,7%

6,4%

5,7% 4,6%

592.861

586.489

546.658

540.950

701.250

660.626

727.611

731.111

mai/10

574.137

abr/10

4,1%

573.958

mar/10

6,0%

4,7%

572.229

515.376

fev/10

4,9%

538.927

466.419

jan/10

4,8%

519.828

509.508

3,9%

381.554

3,2%

3,7%

397.303

3,0%

3,4%

4,8%

5,0%

jun/10

jul/10

ago/10

set/10

out/10

nov/10

dez/10

jan/11

fev/11

mar/11

abr/11

mai/11

jun/11

Mercado Genéricos (R$ 000)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: IMS Health Brasil – Junho 2011.

4


UNIDADE DE NEGÓCIOS DE CONSUMO Na UN de Consumo, a divisão de Beleza e Higiene Pessoal atingiu uma Receita Líquida de R$377,2 milhões, representando um crescimento total de 16,4%, e orgânico de -3,4%. Em Limpeza e Alimentos, A a Receita Líquida foi de R$74,7 milhões, representando uma queda de 18,3%. Devido à natureza destes mercados, que possuem uma amplitude a de distribuição muito maior que em Farma (com mais de 600 mil PDVs) a implantação da uma nova política comercial mais rentável leva mais tempo. Isto se deve ao fato de grande parte das vendas de Consumo ser realizada por meio do canal indireto (atacadistas e distribuidores) que, quando recebem os o aumentos de preços, ajustam seus próprios preços de venda retardando o giro de estoques de produtos Hypermarcas. Por outro lado, a demanda sell- out de produtos e marcas Hypermarcas está bastante saudável, saudável com manutenção de market share nos primeiro três bimestres de 2011 201 em torno de 10%. Gráfico 5 Mercado Consumo Total

2,73

10,3%

2,77

10,2%

2,93

10,2%

2,76

10,7%

2,61

11,3%

2,53

11,3%

2,49

11,1%

2,54

10,7%

2,65

10,5%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Consumo Total (R$ Bi)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011 (apenas apenas considera segmentos em que a Hypermarcas está presente)

Esta tendência de market share pode ser observada também em quase todos os principais mercados da Companhia, conforme abaixo, exceto em esmaltes, que apesar do enorme crescimento em 2010, houve queda de market share em função o de aumento de novos n entrantes.

5


Gráfico 6 Preservativos

33,7

5B10

52,7%

33,2

4B10

52,8%

33,0

3B10

Mercado Preservativos (R$ MM)

52,9%

32,1

51,7%

51,3%

32,5

2B10

52,2%

32,4

1B10

52,5%

31,8

30,7

53,0%

32,9

54,7%

6B10

1B11

2B11

3B11

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

Gráfico 7

Adoçantes 54,2%

54,2%

47,7

49,2

52,0

54,0%

49,8

53,4%

51,0

54,1%

50,5

54,1%

49,1

54,6%

47,2

54,0%

45,1

53,8%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Adoçantes (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

Gráfico 8

Hidratantes

62,6

72,0

26,5%

67,2

28,3%

70,4

27,2%

74,0

27,9%

69,7

28,9%

64,1

27,8%

59,8

28,0%

29,0%

62,0

29,4%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Hidratantes (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

6


Gráfico 9

Desodorantes Spray 30,1%

29,6%

31,9

33,3

32,0

29,5

28,7%

29,9

28,5%

30,2

28,6%

32,4

29,5%

35,6

30,2%

35,3

29,5%

29,8%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Deo Spary (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

Gráfico 10

Creme de Barbear 32,2%

32,4%

20,9

20,8

20,8

33,2%

20,2

33,2%

19,6

31,4%

19,7

32,2%

19,0

31,8%

18,9

31,3%

18,8

28,8%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Cremes de Barbear (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

Gráfico 11

Esmaltes

81,8

33,8%

80,0

34,7%

82,1

35,2%

83,1

35,9%

78,9

36,7%

76,0

37,5%

75,8

39,1%

71,1

39,4%

66,2

41,6%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Esmaltes (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

7


Gráfico 12

Cuidados Faciais 39,8%

42,4%

13,3

13,0

12,8

39,9%

13,1

40,7%

12,7

41,8%

12,6

41,6%

13,5

40,3%

13,5

39,3%

14,2

39,6%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Cuidados Faciais (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

Gráfico 13

Fraldas Infantis 18,3%

496,0

524,6

16,0%

501,1

16,5%

494,4

16,5%

500,2

17,2%

499,1

18,2%

477,1

17,9%

457,1

17,9%

453,2

18,4%

1B10

2B10

3B10

4B10

5B10

6B10

1B11

2B11

3B11

Mercado Fraldas Infantis (R$ MM)

Hypermarcas Market Share (R$)

Fonte: AC Nielsen - Retail Index – Junho 2011.

INTEGRAÇÕES E SINERGIAS O 2T11 foi marcado pela finalização de todas as iniciativas de sinergias e integração da Mantecorp, Projeto Magnum e Mabesa. Com isto, a Hypermarcas aumentou as sinergias implantadas para 84% do valor potencial de R$ 257 milhões. A captura dessas iniciativas nos resultados deve seguir o cronograma abaixo. Tabela 2 (não auditada) CRONOGRAMA DE CAPTURA DE SINERGIAS (R$ milhões) Potencial

Implantado

Capturado

o

257

217

111

o

257

257

180

o

257

257

257

Período 1 Semestre de 2011 2 Semestre de 2011 1 Semestre de 2012 Potencial – Estimativa de redução de custos e despesas, em base anual. anual

Implantado – Montante da sinergia potencial cujas ações de implementação já foram realizadas, em base anual. Capturado – Montante das sinergias implantadas cujas reduções de custos e despesas foram observadas nos resultados, em base anual.

8


Atualmente, a Hypermarcas possui sete diferentes forças de vendas, as quais não possuem políticas de vendas unificadas e padronizadas. O processo de integração das forças de vendas ainda está em andamento, com conclusão prevista para o final de 2011. Apesar de não envolver cortes de custos significativos, significativos uma vez finalizado, contribuirá com melhorias na dinâmica de vendas entre as equipes da Hypermarcas e seus clientes.

OPERAÇÕES E PARQUE FABRIL O 2T11 foi marcado pela finalização da transferência das linhas de produção de Barueri (ex-DM) e Rua Nova York (ex-Farmasa) para Anápolis, e início da produção já em agosto. Vários colaboradores de ambos os sites, de comum acordo com os sindicatos locais, foram desligados com um pacote demissional e a Companhia deverá devolver aos locadores por definitivo os o imóveis da Rua Nova York até final nal de setembro e de Barueri até final de novembro. trimestre a Hypermarcas estruturou um plano de consolidação das operações Em paralelo, ao longo do segundo trimestre, de Beleza e Higiene Pessoal.. Por meio deste plano, várias v rias outras operações deverão ser consolidadas em um novo site em Senador Canedo – GO apoiado por um novo Centro de Distribuição em construção em Goiânia – GO. Este novo projeto, intitulado Projeto Matrix atrix, deverá finalizar-se em dezembro de 2012, trazendo benefícios importantes para a Companhia,, uma vez que a região possui custos de mão de obra e energia bem inferiores a outras regiões, contando com ganhos de escala, produtividade, controle e benefícios fiscais relevantes. relevantes Além m disto, esta consolidação permitirá permitir uma enorme simplificação operacional uma vez que: que reduzirá o número de sites de 23 para 6; proporcionará melhorias logísticas; logística e reduzirá estruturas de serviços e apoio. apoio Com isso, a Hypermarcas oferecerá um nível de serviços mais elevado para seus clientes. FUSÕES E AQUISIÇÕES Em virtude do foco da Companhia em consolidação e estabilização dos negócios negócios adquiridos até o começo do ano, a Hypermarcas não considera era realizar novas aquisições. NOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A Companhia informa que, a partir de agosto de 2011, passará a trabalhar com uma estrutura est organizacional por Unidade de Negócios. Serão criadas duas Unidades de Negócios (UNs), uma para Farma, que abrangerá abranger todos os negócios de medicamentos, incluindo os OTCs, e uma para Consumo, que abrangerá abranger todos os negócios de Consumo, incluindo os Cosméticos, Fraldas, raldas, Limpeza e Alimentos. Estas Unidades de Negócios serão responsáveis pelos seus respectivos EBITDAs,, e deverão incluir as funções de marketing, vendas, produção e P&D. Em paralelo, serão mantidas mantid duas áreas de serviços; serviços (i) Direção Geral de Operações, que incluirá as funções de Logística, Suprimentos, RH e TI, e (ii) Direção Geral Financeira, Financeira que abrangerá as funções de Finanças,, Planejamento Financeiro, Controladoria, RI e Jurídico. Jurídico A estrutura de alto comando ficará conforme abaixo: abaixo

9


CEO Planejamento + Centro Corporativo

Presidente Farma

Presidente Consumo

COO

CFO

Vendas

Vendas

Suprimentos

Finanças

Marketing

Marketing

TI

RI

Produção

Produção

RH

Controladoria

R&D

R&D

Logística

Planejamento Financeiro Jurídico

O Sr. Nelson Mello, atual presidente Comercial, assumirá assumir a Presidência de Consumo e Claudio Bergamo (CEO), acumulará temporariamente a Presidência de Farma. O Sr. Carlos Scorsi será responsável pela Direção Geral de Operações (COO) e Sr. Martim Mattos continuará conti como CFO. A Hypermarcas acredita que esta estrutura permitirá melhor coordenação dos negócios, com melhoria na execução de seus planos estratégicos. LIQUIDEZ E ENDIVIDAMENTO A Hypermarcas encerrou o 2T11 com uma situação financeira bastante saudável com um Endividamento Líquido de R$2,8 bilhões e uma posição de caixa de R$2,8 bilhões, bilhões suficiente para honrar a totalidade dos seus compromissos financeiros até o início de 2014. 2014. Do total do Endividamento Bruto de R$5,6 bilhões, a exposição líquida de hedges à variação cambial era de 21%, 2 totalmente concentrada no o pagamento do principal do Bond, emitido recentemente, com vencimento em 2021. A alavancagem da Companhia encerrou o 2T11 em 3,5x Dívida Líquida / EBITDA* e com índice de cobertura de juros de 3,4xx EBITDA / Despesas com Juros, líquidas** abaixo dos limites impostos pelo covenant dos compromissos em Reais, e abaixo do limite de 4,25x Dívida Líquida / EBITDA*** imposto pelo covenant do Bond emitido pela Hypermarcas. * Conforme metodologia de cálculo deste covenant, define-se se EBITDA = EBIT + Depreciações e Amortizações. Considera o valor máximo de EBITDA entre o EBITDA dos últimos 12 meses ou o EBITDA do último trimestre anualizado. A mensuração do covenant se dá semestralmente e sua quebra somente se constitui quando a alavancagem ultrapassar 3,75x por dois semestre consecutivos. ** Conforme metodologia de cálculo deste covenant, define-se se EBITDA = EBIT + Depreciações e Amortizações. Considera o EBITDA dos últimos 12 meses. A mensuração do covenant se dá semestralmente e sua quebra somente se constitui quando a cobertura de juros for inferior a 2x por dois semestre consecutivos. *** Conforme metodologia de cálculo deste covenant, define-se define EBITDA = EBIT + Depreciações e Amortizações + Outras despesas não-caixa caixa + Despesas não recorrentes. A mensuração é feita trimestralmente e considera-se se o EBITDA pro-forma pro por aquisições dos últimos 12 meses.

10


GUIDANCE Em linha com as melhores práticas de governança corporativa, a Companhia busca atualizar seu guidance ao mercado de acordo com suas perspectivas e projeções. projeções A Hypermarcas entende que as perspectivas consideradas na formulação do guidance anterior de acima de R$1 bilhão de EBITDA para 2011 se alteraram, alteraram incluindo (i) piora material nas perspectivas macroeconômicas; (ii) maior tempo do que o inicialmente previsto previs para a reestruturação das as forças de vendas; vendas e (iii) maior tempo do que o previsto inicialmente para o ajuste ajust dos níveis de estoque na cadeia. Considerando este novo cenário,, o guidance revisado de EBITDA para o ano de 2011 é de aproximadamente R$900 milhões.

11


Discussão dos Resultados Demonstração do Resultado Segue abaixo um resumo da Demonstração do d Resultado da Hypermarcas: Tabela 3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (R$ milhões)

1S10

% RL

1S11

% RL

Receita Líquida

1.394,3

100,0%

1.781,9

100,0%

27,8%

746,7

100,0%

936,6

100,0%

25,4%

791,3

56,8%

1.092,0

61,3%

38,0%

416,9

55,8%

566,5

60,5%

35,9%

Despesas com Marketing

(269,4)

-19,3%

(355,4)

-19,9%

31,9%

(168,9)

-22,6%

(209,8)

-22,4%

24,2%

Despesas com Vendas

(206,2)

-14,8%

(334,1)

-18,8%

62,1%

(114,4)

-15,3%

(168,8)

-18,0%

47,6%

(89,9)

-6,4%

(144,2)

-8,1%

60,5%

(43,9)

-5,9%

(74,5)

-8,0%

69,8%

44,9

3,2%

69,6

3,9%

55,0%

29,0

3,9%

64,6

6,9%

122,3%

270,7

19,4%

327,9

18,4%

21,1%

118,8

15,9%

178,0

19,0%

49,9%

(105,4)

-7,6%

(148,1)

-8,3%

40,5%

(43,8)

-5,9%

(67,2)

-7,2%

53,3%

(65,5)

-4,7%

(93,7)

-5,3%

43,1%

(30,3)

-4,1%

(57,6)

-6,1%

89,9%

99,8

7,2%

86,2

4,8%

-13,6%

44,6

6,0%

53,3

5,7%

19,4%

328,2

23,5%

435,2

24,4%

32,6%

159,1

21,3%

220,5

23,5%

38,6%

249,6

17,9%

243,7

13,7%

-2,4%

123,5

16,5%

120,6

12,9%

-2,4%

(0,09)

0,23

Lucro Bruto

Desp. Administrativas e Gerais Outras Receitas e Desp. Operacionais, Líquidas EBIT Despesas financeiras, líquidas Imposto de Renda e CSLL Lucro Líquido EBITDA

(2)

Lucro Líquido Caixa Lucro Líquido Caixa por Ação

0,49

0,40

2T10

% RL

2T11

% RL

0,19

(0,04)

Os principais custos envolvidos nas atividades da Hypermarcas são relativos à matéria-prima, matéria embalagem e industrialização. ão. As despesas mais relevantes como parte da estratégia da Companhia nhia em investir em suas marcas são relacionadas a despesas com marketing.

Receita Líquida A Receita Líquida da acumulada em 2T11 foi de R$936,6 milhões, 25,4% maior em relação ao 2T10 ou 0,6% menor em relação ao 2T10RB. No 1S11, a Receita Líquida acumulada foi de R$1.781,9 milhões, 27,8% 27,8 maior em relação ao 1S10 ou 2,0% menor em relação ao 1S10RB. Gráfico 14

Gráfico 15

Receita Líquida (R$ mm)

Receita Líquida (R$ mm) Δ Reportado 25,4%

27,8%

-2,0%

1.781,9

1.817,4

746,7

1S11

1S10 RB

2T10

Δ RB

-0,6%

936,6

942,4

2T11

2T10 RB

1.394,3

1S10

12


Por segmento, os crescimentos no 2T11 foram de 16,4% para Beleza e Higiene Pessoal, 46,4% em Farma e -18,3% em Limpeza e Alimentos,, enquanto no 1S11 foram 32,0%, 36,8% e -22,5% 22,5% respectivamente. Partindo do 2T10RB, os crescimentoss foram de -3,4% 4% em Beleza e Higiene Pessoal, 5,3% em Farma e -18,3% em Limpezaa e Alimentos, enquanto no 1S11 foram -3,1%, 2,7% e -22,5% respectivamente. Tabela 4 1S10

R$ Milhões

1S11

1S10 RB (1)

∆ RB

Beleza e Higiene Pessoal

522,2

37,4%

689,4

38,7%

32,0%

711,6

39,2%

-3,1%

Farma

702,0

50,3%

960,6

53,9%

36,8%

935,6

51,5%

2,7%

Limpeza e Alimentos

170,2

12,2%

131,9

7,4%

-22,5%

170,2

9,4%

-22,5%

1.394,3

100,0%

1.781,9

100,0%

27,8%

1.817,4

100,0%

-2,0%

Total

2T10

R$ Milhões

2T11

2T10 RB (1)

∆ RB

Beleza e Higiene Pessoal

324,1

43,4%

377,2

40,3%

16,4%

390,5

41,4%

-3,4%

Farma

331,1

44,3%

484,7

51,7%

46,4%

460,5

48,9%

5,3%

91,4

12,2%

74,7

8,0%

-18,3%

91,4

9,7%

-18,3%

746,7

100,0%

936,6

100,0%

25,4%

942,4

100,0%

-0,6%

Limpeza e Alimentos Total

Em termos de relevância das UNs na Receita total da Companhia no 2T11, a UN Farma correspondeu a 52%, a UN HB 40% e a UN HLA a 8%. Enquanto no 1S11 a relevância das UNs na Receita total da Companhia corresponderam respectivamente a 54%, 39% e 7% , conforme abaixo: Gráfico 16

Gráfico 17

Quebra por Divisão 1S11

Quebra por Divisão 2T11

7,4%

8,0%

38,7%

Beleza e Higiene Pessoal

40,3% 51,7%

53,9%

Farma

Limpeza e Alimentos

Beleza e Higiene Pessoal

Farma

Limpeza e Alimentos

Margem Bruta No 2T11, a margem bruta foi de 60,5%, 60,5% 4,7 p.p. maior em relação ao 2T10 e 3,0 p.p. maior em relação ao 2T10RB. No 1S11, foi de 61,3%, 4,5 p.p. maior em relação ao 1S10 e 4,2 p.p.. maior que o 1S10RB.

13


Gráfico 18

Gráfico 19

Lucro Bruto (R$ mm)

Lucro Bruto (R$ mm) Δ Reportado

Δ RB

38,0% 1.092,0

Δ Reportado

5,3% 1.036,7

Δ RB

35,9%

4,5%

566,5

542,1

2T11

2T10 RB

416,9

791,3

1S10

1S11

2T10

1S10 RB

Gráfico 20

Gráfico 21

Margem Bruta (%) Δ Reportado

4,5 p.p.

Δ RB

Margem Bruta (%) 4,2 p.p.

Δ Reportado

61,3%

Δ RB

3,0 p.p.

60,5%

56,8%

1S10

4,7 p.p.

1S11

57,5%

57,0%

55,8%

1S10 RB

2T10

2T11

2T10 RB

A margem bruta no 2T11 de Farma foi de 75,9%, 9,1 p.p. maior em relação ao 2T10 T10 e 6,5 p.p. maior em relação ao 2T10RB; Beleza e Higiene Pessoal foi de 46,2%, 46,2% 2,1 p.p. menor em relação ao 2T10 e 0,8 p.p. menor em relação ao 2T10RB e; Limpeza e Alimentos foi de 32,6%, 32,6% 10,1 p.p. menor em relação ao 2T10. No 1S11, margem bruta de Farma foi de 74,2%, 7,6 p.p. maior em relação ao 1S10 e 6,0 p.p. maior em relação ao 1S10RB; Beleza e Higiene Pessoal foi de 48,9%, 48,9% 0,4 p.p. maior em relação ao 1S10 e 2,8 p.p. maior em relação ao 1S10RB e; Limpeza e Alimentos foi de 32,1%, 9,5 p.p. menor em relação ao 1S10. Tabela 5 % Margem

1S10

1S11

1S10 RB (1)

∆ RB

Beleza e Higiene Pessoal

252,9

48,4%

336,9

48,9%

0,4 p.p.

327,9

46,1%

2,8 p.p.

Farma

467,6

66,6%

712,7

74,2%

7,6 p.p.

638,0

68,2%

6,0 p.p.

70,8

41,6%

42,4

32,1%

-9,5 p.p.

70,8

41,6%

-9,5 p.p.

791,3

56,8%

1.092,0

61,3%

4,5 p.p.

1.036,7

57,0%

4,2 p.p.

Limpeza e Alimentos Total

% Margem

2T10

2T11

2T10 RB (1)

∆ RB

Beleza e Higiene Pessoal

156,5

48,3%

174,2

46,2%

-2,1 p.p.

183,5

47,0%

-0,8 p.p.

Farma

221,4

66,9%

367,9

75,9%

9,1 p.p.

319,6

69,4%

6,5 p.p.

39,0

42,7%

24,4

32,6%

-10,1 p.p.

39,0

42,7%

-10,1 p.p.

416,9

55,8%

566,5

60,5%

4,7 p.p.

542,1

57,5%

3,0 p.p.

Limpeza e Alimentos Total

14


O aumento nto da rentabilidade acima de 3p.p 3 deve-se se principalmente a (i) melhoria na política de preços; (ii) melhoria de custos em função dos ganhos de escala com as aquisições realizadas; realizadas; (iii) melhor mix de vendas quando comparado ao 2T10; (iv) apesar da quebra da margem apresentada na UN Limpeza e Alimentos que ainda está relacionada ao aumento da ociosidade das plantas; plantas e (v) apesar pesar da perda de 0,8 p.p. apresentada na linha de Beleza e Higiene Pessoal versus 2T10RB por ajuste pontual no sistema de custeio da Sapeka quando migrado para o sistema SAP.

Despesas de Marketing As Despesas de Marketing no 2T11 foram de R$209,8 milhões, milhões, ou 22,4% da Receita dos quais R$97,8 milhões foram gastos em propaganda, R$48,7 milhões em acordos e verbas para o ponto de venda, R$35,4 milhões em promoções, brindes e amostras e R$28,0 milhões na força de visitação médica. Já no 1S11, foram de R$355,4 milhões, ou 19,9% dos quais R$154,1 milhões foram gastos em propaganda, R$83,9 milhões em acordos e verbas para o ponto de venda, R$65,8 milhões em promoções, brindes e amostras e R$51,5 milhões na força de visitação médica, conforme co tabela abaixo: Tabela 6 DESPESAS DE MARKETING (R$ milhões) Despesas de Marketing

1S10

% RL

1S11

% RL

(269,4)

-19,3%

(355,4)

-19,9%

Propaganda e promoção ao consumidor

(141,2)

-10,1%

(154,1)

Acordos e verbas para o ponto de venda

(89,7)

-6,4%

(83,9)

Promoções, Brindes e Amostras

(23,4)

-1,7%

Visitação Médica

(15,1)

-1,1%

2T10

% RL

2T11

% RL

31,9%

(168,9)

-22,6%

(209,8)

-22,4%

24,2%

-8,6%

9,1%

(95,2)

-12,7%

(97,8)

-10,4%

2,8%

-4,7%

-6,5%

(50,1)

-6,7%

(48,7)

-5,2%

-3,0%

(65,8)

-3,7%

181,9%

(15,2)

-2,0%

(35,4)

-3,8%

132,8%

(51,5)

-2,9%

240,6%

(8,4)

-1,1%

(28,0)

-3,0%

231,6%

As Despesas de Marketing de 22,4% da Receita Líquida estão influenciadas por gastos com indenizações para a Força de Visitação Médica de 0,9 p.p. decorrentes da unificação das equipes da Mantecorp e Farmasa (classificado como mo não recorrente), conforme anunciado no call de resultados do 1T11. Excluído esse efeito as despesas ficariam em 21,5% % da Receita Líquida, 1,1 1, p.p. abaixo do 2T10, mas ainda assim em linha com a estratégia da Hypermarcas de constantemente promover a exposição exposição de suas marcas junto aos consumidores bem como junto a comunidade médica e pontos de vendas.

Despesas com Vendas As Despesas com Vendas no 2T11 foram de R$168,8 milhões ou 18,0% da Receita Líquida, 2,7 p.p. superior ao 2T10, das quais R$123,9 milhões foram gastos em despesas comerciais, R$39,2 milhões em fretes e R$5,7 milhões em provisão para devedores duvidosos (PDD). (PDD) Já no 1S11, foram de R$334,1 milhões ou 18,8% da Receita Líquida, 4,0 p.p. superior ao 1S10, das quais R$248,3 milhões foram gastos astos em despesas comerciais, R$72,1 milhões em fretes e R$13,7 milhões em provisão para devedores duvidosos (PDD).

15


Tabela 7 DESPESAS COM VENDAS (R$ milhões) Despesas com Vendas Despesas Comerciais Fretes

1S10

% RL

1S11

% RL

2T10

% RL

2T11

% RL

(206,2)

-14,8%

(334,1)

-18,8%

62,1%

(114,4)

-15,3%

(168,8)

-18,0%

47,6%

(148,7)

-10,7%

(248,3)

-13,9%

67,0%

(84,3)

-11,3%

(123,9)

-13,2%

46,9%

(49,7)

-3,6%

(72,1)

-4,0%

45,1%

(26,5)

-3,5%

(39,2)

-4,2%

47,9%

(7,8)

-0,6%

(13,7)

-0,8%

75,5%

(3,5)

-0,5%

(5,7)

-0,6%

60,9%

PDD

Essa rubrica inclui despesas com força de vendas, promotores, comissões de vendas, demonstradoras, demo fretes, gestão de depósitos e centros de distribuição, entre outros. O aumento destas despesas como proporção da Receita Líquida, quando comparada ao 2T10, está relacionado aos fatores descritos abaixo. O processo de consolidação da força de vendas encontra-se encontra se em andamento, incluindo substituição de equipes comissionadas por equipes próprias, o que implica despesas sobrepostas. Com relação aos custos de distribuição, há oportunidades de sinergias em virtude das transferências de atividades industriais de Farma para Anápolis e de Higiene Pessoal para Senador Canedo, do, as quais estão programadas para serem encerradas em setembro de 2011 e dezembro de 2012, respectivamente.

Despesas Administrativas e Gerais Gerai As Despesas Administrativas no 2T11 totalizaram R$74,5 milhões ou 8,0% da Receita Líquida L contra R$43,9 milhões no 2T10 ou 5,9% da Receita Líquida. Já no 1S11, totalizaram R$144,2 milhões ou 8,1% da Receita Líquida contra R$89,9 milhões no 1S10 ou 6,4% da Receita Líquida. Tabela 8 DESPESAS ADMINISTRATIVAS (R$ milhões) Desp. Administrativas e Gerais

1S10 (89,9)

% RL -6,4%

1S11 (144,2)

% RL -8,1%

∆ 60,5%

2T10 (43,9)

% RL -5,9%

2T11 (74,5)

% RL -8,0%

∆ 69,8%

O processo de captura de sinergias transcorreu de forma intensa no 2T11, sobretudo na Mantecorp, o que culminou em gastos com reestruturação (sobretudo rescisões trabalhistas) das áreas administrativas e gerais no montante de R$9,7 milhões (classificada como não recorrente). Excluindo-se se esses gastos as despesas despes administrativas e gerais seriam de 6,9% % da Receita Líquida.

Outras Receitas e Despesas Operacionais, líquidas As Outras Receitas totalizaram no 2T11 R$64,6 milhões ou 6,9% da Receita Líquida, versus R$29,0 milhões, ou 3,9% da Receita Líquida no 2T10. Já no 1S11, totalizaram R$69,6 milhões ou 3,9% da Receita Líquida, versus R$44,9 milhões, ou 3,2% da Receita Líquida no 1S10. Tabela 9 OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) (R$ milhões) Outras receitas (despesas) operacionais

1S10 44,9

% RL 3,2%

1S11 69,6

% RL 3,9%

∆ 55,0%

2T10 29,0

% RL 3,9%

2T11 64,6

% RL 6,9%

∆ 122,3%

No 2T11, conforme Comunicado ao Mercado de 15 de junho de 2011, foi finalizada a alienação dos direitos de distribuição exclusiva de alguns produtos à Amgem, Amgem a qual implicou em um resultado positivo de R$28,5 milhões 16


incluído nesta rubrica (classificada como co não recorrente). Os demais R$ 36,1 milhões referem-se a outros créditos, gastos com aquisições / reestruturações (classificados como não recorrentes) e outros gastos operacionais.

Reconciliação do EBITDA O EBITDA no 2T11 foi de R$220,5 milhões, com margem ma de 23,5% contra R$159,1 milhões no 2T10 ou 21,3% da Receita Líquida e R$202,0 milhões no 2T10RB ou 21,4% da Receita Líquida. No 1S11 foi de R$435,2 R$43 milhões, com margem de 24,4% contra R$328,2 milhões no 1S10 ou 23,5% da Receita Líquida e R$397,7 milhões milhõ no 1S10RB ou 21,9% da Receita Líquida. Gráfico 22

Gráfico 23

EBITDA (R$ mm) Δ Reportado

32,6%

EBITDA (R$ mm) Δ RB

435,2

9,4%

Δ Reportado

38,6%

Δ RB

220,5

397,7

328,2

9,2% 202,0

159,1

1S10

1S10 RB

1S11

2T10

2T11

2T10 RB

Gráfico 25

Gráfico 24

Margem de EBITDA (%) Δ Reportado

0,9 p.p.

23,5%

24,4%

1S10

1S11

Δ RB

Margem de EBITDA (%) 2,5 p.p.

Δ Reportado

21,9%

21,3%

1S10 RB

2T10

2,2 p.p.

Δ RB

23,5%

2,1 p.p. 21,4%

2T11

2T10 RB

Tabela 10 (não auditada) RECONCILIAÇÃO DO EBITDA (R$ milhões) EBIT

1S10

1S11

1S10 RB (1)

∆ RB

270,7

19,4%

327,9

18,4%

21,1%

325,1

17,9%

0,9%

(+) Depreciações / Amortizações

22,2

1,6%

42,3

2,4%

90,1%

37,4

2,1%

13,0%

(+) Outras despesas não-caixa

13,2

0,9%

8,1

0,5%

(38,2%)

5,0

0,3%

62,3%

(+) Despesas não recorrentes

22,0

1,6%

56,9

3,2%

158,6%

30,2

1,7%

88,6%

328,2

23,5%

435,2

24,4%

32,6%

397,7

21,9%

9,4%

EBITDA (2)

17


RECONCILIAÇÃO DO EBITDA (R$ milhões)

2T10

EBIT

2T11

2T10 RB (1)

∆ RB

118,8

15,9%

178,0

19,0%

49,9%

155,6

16,5%

14,4%

11,9

1,6%

23,4

2,5%

96,3%

18,0

1,9%

30,5%

(+) Outras despesas não-caixa

8,2

1,1%

3,9

0,4%

(51,9%)

0,0

0,0%

-

(+) Despesas não recorrentes

20,2

2,7%

15,1

1,6%

(25,5%)

28,4

3,0%

(46,9%)

159,1

21,3%

220,5

23,5%

38,6%

202,0

21,4%

9,2%

(+) Depreciações / Amortizações

EBITDA

(2)

Outras despesas não caixa inclui principalmente a amortização do custo, custo na data de outorga, dos programas de opção de compra de ações aos nossos executivos, conforme CPC 10.. As Despesas não recorrentes incluem receitas e despesas de recorrência considerada limitada tal como a venda de ativos, as despesas relacionadas a conclusão são e integração de empresas adquiridas, ou custos de reestruturações operacionais. Para maior detalhamento veja seção de Despesas Não Recorrentes na página 27.

Despesas Financeiras Líquidas As Despesas Financeiras Líquidas no 2T11 foram de R$67,2milhões, ou 7,2% da Receita Líquida. No 1S11, foram de R$148,1 milhões, ou 8,3% da Receita Líquida. Tabela 11 DESPESAS E RECEITAS FINANC. (R$ milhões)

1S10

% RL

1S11

% RL

2T10

% RL

2T11

% RL

Despesas e Receitas Financeiras

(105,4)

-7,6%

(148,1)

-8,3%

40,5%

(43,8)

-5,9%

(67,2)

-7,2%

53,3%

Despesas com Juros, líquidas

(56,4)

-4,0%

(149,3)

-8,4%

164,8%

(23,7)

-3,2%

(76,5)

-8,2%

222,6%

Variação Cambial

(23,8)

-1,7%

29,1

1,6% -222,2%

(7,6)

-1,0%

23,3

Realização do Ajuste a Valor Presente

(25,2)

-1,8%

(27,9)

(12,6)

-1,7%

(14,0)

-1,6%

10,9%

2,5% -408,8% -1,5%

11,6%

O aumento desta rubrica em comparação ao 2T10 está relacionado principalmente ao aumento a nas Despesas com Juros, líquidas, íquidas, em função do maior endividamento médio da Companhia após as aquisições realizadas, apesar da variação cambial positiva no trimestre.

Lucro Líquido O Lucro Líquido no 2T11 foi de R$53,3 milhões, ou 5,7% da Receita Líquida. No 1S11, foram de R$86,2 milhões, ou 4,8% da Receita Líquida, em linha com o 2T10. Gráfico 26

Gráfico 27

Margem Líquida (%)

Lucro Líquido (R$ mm) -13,6%

-2,3 p.p.

-0,3 p.p.

7,2%

99,8

19,4%

86,2

6,0%

5,7%

2T10

2T11

4,8% 44,6

1S10

1S11

2T10

53,3

2T11

1S10

1S11

18


Tabela 12 LUCRO LÍQUIDO (R$ milhões)

1S10

EBIT (-) Despesas e Receitas Financeiras (-) Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro Líquido

% RL

1S11

% RL

2T10

% RL

2T11

% RL

270,7

19,4%

327,9

18,4%

21,1%

118,8

15,9%

178,0

19,0%

49,9%

(105,4)

-7,6%

(148,1)

-8,3%

40,5%

(43,8)

-5,9%

(67,2)

-7,2%

53,3%

(65,5)

-4,7%

(93,7)

-5,3%

43,1%

(30,3)

-4,1%

(57,6)

-6,1%

89,9%

99,8

7,2%

86,2

4,8%

-13,6%

44,6

6,0%

53,3

5,7%

19,4%

O Lucro Líquido no 2T11 ficou praticamente em linha com o Lucro Líquido do 2T10 como proporção da Receita Líquida. O aumento do EBIT no período foi parcialmente compensado pelo aumento das Despesas Financeiras, líquidas e pelo impacto no Imposto de Renda e CSLL diferidos de R$19,5 milhões em virtude de baixa do Prejuízo Fiscal acumulado decorrente da cisão da Neo Química, aprovada em AGE de 29 de abril de 2011.

Lucro Líquido Caixa O Lucro Líquido Caixa foi no 2T11 foi de R$120,6 R$1 milhões, ou 12,9% % da Receita Líquida. No 1S11, foi de R$243,7 R$24 milhões, ou 13,7%. Gráfico 28

Gráfico 29

Lucro Líquido Caixa por Ação (R$)

Lucro Líquido Caixa (R$ mm) -2,4% 249,6

-0,09 243,7

0,49 0,40

-2,4% 2,4%

1S10

1S11

123,5

120,6

2T10

2T11

-0,04 0,23

1S10

1S11

0,19

2T10

2T11

Tabela 13 (não auditada) RECONCILIAÇÃO DO L. LÍQUIDO CAIXA (R$ milhões)

1S10

% RL

328,2

(-) Depreciações / Amortizações

(22,2)

1,6%

(42,3)

(-) Despesas com Juros, líquidas

(56,4)

-4,0%

(149,3)

Lucro Líquido Caixa

249,6

17,9%

243,7

13,7%

0,49

435,2

% RL

EBITDA

Lucro Líquido Caixa por Ação

23,5%

1S11

0,40

24,4%

2T10

32,6%

159,1

2,4%

90,1%

-8,4%

164,8%

% RL

2T11

% RL

21,3%

220,5

(11,9)

1,6%

(23,4)

2,5%

96,3%

(23,7)

-3,2%

(76,5)

-8,2%

222,6%

-2,4%

123,5

16,5%

120,6

12,9%

-2,4%

(0,09)

0,23

0,19

23,5%

∆ 38,6%

(0,04)

A redução de 2,4% ,4% do Lucro Líquido Caixa está principalmente relacionada ao aumento das Despesas com Juros Líquidas, em virtude do aumento do endividamento médio do ano devido às aquisições realizadas no período. A redução do Lucro Líquido Caixa por Ação também está influenciada pelas emissões de ações açõe no período (followon e Mantecorp).

Fluxo de Caixa A Variação Líquida de Caixa no 2T11 correspondeu a R$911,8 milhões. Deste montante, a Companhia gerou um fluxo de caixa operacional de R$139,4 milhões, investiu R$4,0 milhões em CAPEX, Aquisições e outros outr 19


investimentos, e obteve R$776,4 milhões de suas Atividades de Financiamento. No 1S11, a variação líquida de caixa foi de R$359,0 milhões, sendo R$170,7 milhões provenientes de atividades operacionais, R$895,6 milhões despendidos em atividades de investimentos investimentos e R$1.083,9 milhões obtidos através de atividades de financiamento. Tabela 14 FLUXO DE CAIXA (R$ milhões)

1S10

1S11

2T10

2T11

Disponibilidades no Início do período

499,3

2.409,5

641,9

1.844,6

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

174,8

170,7

39,4

139,4

299,4

376,7

134,2

204,9

(124,5)

(206,0)

(94,8)

(65,5)

(403,0)

(895,6)

(225,2)

(4,0)

(30,2)

(116,4)

(21,4)

(65,7)

(372,8)

(779,1)

(203,7)

61,7

1.165,1

1.083,9

980,0

776,4

1.204,1

0,0

1.204,1

0,0

(38,9)

1.083,9

936,9 1.436,2

EBITDA Variação no Circulante Líquido Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos CAPEX Aquisições e Outros Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Emissão de Ações Financiamentos (Empréstimos e Títulos a Pagar) Aumento Líquido do Caixa Disponibilidades no Encerramento do período

(224,0)

776,4

359,0

794,3

911,8

2.756,4

1.436,2

2.756,4

O aumento de R$100,0 milhões no fluxo de caixa operacional da Companhia no 2T11 se deve à combinação entre melhorias de capital de giro decorrentes das políticas comerciais colocadas em prática desde o 1T11 e melhoria na rentabilidade (vide Outras Informações Informaç – Ciclo Operacional). Os investimentos em Capex de R$65,7 milhões no trimestre foram realizados principalmente na consolidação das atividades de Farma em Anápolis, cujo financiamento está sendo feito pelo FCO.

Endividamento Líquido O Endividamento Líquido uido da Hypermarcas ao final do 2T11 era de R$2.846,9 R$ milhões, dos quais R$2.756,4 milhões eram Disponibilidades, R$4.494,7 milhões eram Empréstimos e financiamentos bancários (incluindo Debêntures e Bond) e R$1.108,6 milhões eram Títulos a pagar referentes referentes a parcelamentos de aquisições, conforme a seguir:

20


Tabela 15 (não auditada) PERFIL DA DÍVIDA (R$ milhões)

Saldo no 2011

2012

2013

2015

2014

2017 e Outros

2016

2T11 Empréstimos e financiamentos

4.494,7

Títulos a pagar

1.108,6

639,1

169,1

179,3

97,7

15,4

7,9

0,0

Endividamento Bruto

5.603,3

1.239,7

280,4

737,1

874,0

1.041,3

158,7

1.272,2

Disponibilidades

2.756,4

2.756,4

Endividamento Líquido

2.846,9

-1.516,7

21%

0%

0%

0%

0%

0%

0%

92%

7%

2%

87%

13%

3%

0%

0%

0%

% do Endiv. Bruto sujeito a Câmbio (5) % do Endiv. Bruto não sujeito a juros (6)

Alavancagem (Dívida Líquida / EBITDA 2T11 Anualizado )

3,5 x

Cobertura de Juros (EBITDA LTM / Despesas com juros, líq.) (7)

3,4 x

600,5

111,3

557,8

776,3

1.025,9

150,7

1.272,2

(5) Incluindo hedges. (6) Conforme metodologia de cálculo para covenant de 3,75x, considera-se considera se o valor máximo de EBITDA entre últimos 12 meses e EBITDA do 2T11 anualizado. anualizado (7) Conforme metodologia de cálculo para covenant de cobertura de juros mínima de 2,0x, considera-se considera se o EBITDA dos últimos 12 meses, dividido pela soma entre despesas com juros e receitas financeiras.

Deste endividamento, 21% % está sujeito a câmbio e 7% não está sujeito a juros. O custo médio do endividamento é equivalente a aproximadamente CDI – 1,5 p.p. com prazo médio de 4,2 anos.

Contingências Conforme requerido no CPC 15 – Combinação de Negócios, Negócio , são provisionadas além das contingências prováveis as contingências possíveis das aquisições da Mantecorp e Mabesa. Neste trimestre, e ainda sob o período de mensuração conforme CPC 15, a Companhia, em conjunto com os seus assessores legais, concluiu substancialmente as avaliações das contingências assumidas assumidas nestas aquisições, resultando em e estorno de aproximadamente R$190 milhões de contingências possíveis em duplicidade cuja contrapartida do referido estorno foi a conta de ágio. Para maiores informações vide Nota 30 das Demonstrações Financeiras Auditadas. Auditada Tabela 16 CONTINGÊNCIAS (R$ milhões)

1T11

2T11

Prováveis

96,3

97,4

Depósitos

(11,3)

(14,6)

Possíveis (Aquisições)

601,8

402,1

Total Provisões

686,8

484,9

21


Agenda de RI Teleconferência dos Resultados do 2T11 Português Data: 15 de Agosto de 2011 Horário: 11h00 11h0 (Brasília) 10h0 (Nova Iorque) 10h00 Telefone: +55 (11) 2188-0155 2188 Senha: Hypermarcas Webcast: Clique aqui Replay: +55 (11) 2188-0155 2188 Senhaa do Replay: Hypermarcas

Inglês Data: 15 de Agosto de 2011 Horário: 13h30 0 (Nova Iorque) 14h30 (Brasília) Telefone: +1 (877) 317-6776 6776 (EUA) +1 (412) 317-6776 (outros utros países) Webcast: Clique aqui Replay: +1 (877) 344-7529 7529 (EUA) +1 (412) 317-0088(outros países) países Senha Replay: 10002286

Contatos de RI Martim Prado Mattos CFO e Diretor de RI Renato Braun Gerente Sênior de RI Patrícia Salem Gerente de RI Guy Houly Analista de RI Tel: +55 (11) 3627-4242 Email: ri@hypermarcas.com.br

Site: www.hypermarcas.com.br/ri

Próximos eventos Tabela 17 Data 17/ago a 18/ago 24/ago a 25/ago 7/set a 9/set 21/set a 23/set 5/out a 6/out 07/out 24/out a 7/nov 07/nov 29/nov e 1/dez

Evento 4th Annual JPM Latam Brazil Retail and Healthcare Check-up 12ª Conferência Anual Santander Deutsche Bank GEM Conference Bank of America Merril Lynch Consumer & Retail Conference 2011 BTG Pactual Latin CEO Conference HSBC Latin America Consumer Conference Período de Silêncio Divulgação de resultados 3T11 Save the date - HYPE DAY

Local São Paulo Guarujá Nova Iorque Londres Nova Iorque São Paulo

São Paulo / Anápolis

22 22


Disclaimer Considerações futuras, se contidas nesse documento, são exclusivamente relacionadas às perspectivas do negócio, estimativas de resultados operacionais e financeiros e às perspectivas de crescimento da Companhia, não se constituindo, portanto, em garantia de de performance ou de resultados futuros da Companhia. Estas considerações são apenas projeções e, como tal, baseiam-se baseiam se exclusivamente nas expectativas da administração da Companhia em relação ao futuro do negócio e seu contínuo acesso a capitais para financiar financ o seu plano de negócios. Tais considerações futuras dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, regras governamentais, pressões da concorrência, do desempenho do setor e da economia brasileira, entre outros fatores, além dos riscoss apresentados nos documentos de divulgação arquivados pela Companhia e estão, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio. Visando possibilitar uma análise comparativa mais apurada da evolução dos resultados consolidados da Companhia, optamos por apresentar, sentar, como informações adicionais e complementares, informações financeiras consolidadas gerenciais relativas ao período de três meses encerrado em 30 de junho de 2010, aplicando de forma retroativa a consolidação dos resultados de Sapeka, Sanifill, Luper, Luper, York, Bitufo, Mantecorp, Mabesa, Marcas Rx Medley e Perfex, como se tais aquisições tivessem sido realizadas em 1º de janeiro de 2010, dado que os resultados consolidados relativos ao período de três meses encerrado em 30 de junho de 2010, não são imediatamente atamente comparáveis com os resultados consolidados da Companhia para o período de três meses encerrado em 30 de junho de 2011, objeto da presente divulgação. Tais informações financeiras consolidadas gerenciais (“Reference Base” ou “Base de Referência”) não n foram objeto de auditoria independente ou revisão especial por parte dos auditores independentes da Companhia, devendo ser consideradas apenas com o intuito de auxiliar na compreensão da evolução histórica dos resultados da Companhia. Adicionalmente, informações nformações adicionais não auditadas aqui contidas refletem a interpretação da Administração da Companhia sobre informações provindas de suas demonstrações financeiras e seus respectivos ajustes, que foram preparados em conformidade com as práticas de mercado mercado e para fins exclusivos de uma análise mais detalhada e específica dos resultados da Companhia. Dessa forma, tais considerações e dados adicionais devem ser também analisados e interpretados de forma independente pelos acionistas e agentes de mercado que deverão fazer suas próprias análises e conclusões sobre os resultados aqui divulgados. Nenhum dado ou análise interpretativa realizada pela Administração da Companhia deve ser tratada como garantia de performance ou de resultado futuro e são meramente ilustrativas strativas da visão da Administração da Companhia sobre os seus resultados. A administração da Companhia não se responsabiliza pela conformidade e pela precisão das informações financeiras gerenciais discutidas no presente relatório. Tais informações financeiras financeiras gerenciais devem ser consideradas apenas para fins informativos e não de forma a substituir a análise de nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para fins de decisão de investimento em nossas ações, ou para qualquer outra finalidade.

23 23


Demonstração de Resultado do Exercício (R$ milhares) Tabela 18 Consolidado 2T10

Receita

Consolidado 2T11

1S10

1S11

746.659

936.613

1.394.340

1.781.860

-329.744

-370.074

-603.045

-689.893

416.915

566.539

791.295

1.091.967

-283.305

-378.555

-475.627

-689.495

-43.876

-74.504

-89.857

-144.192

29.049

64.565

44.930

69.645

Lucro Operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro

118.783

178.045

270.741

327.925

Resultado Financeiro

-43.824

-67.195

-105.414

-148.059

Despesas financeiras

-79.484

-135.702

-155.067

-264.302

Receitas Financeiras

35.660

68.507

49.653

116.243

74.959

110.851

165.327

179.867

Imposto de Renda e Contribuição Social

-30.313

-57.559

-65.496

-93.703

Lucro líquido das operações continuadas

44.646

53.292

99.831

86.164

-

-

-

66

44.646

53.292

99.831

86.230

0,08

0,09

0,20

0,14

Custo dos produtos vendidos

Lucro bruto

Receitas e despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas / despesas operacionais, líq.

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social

Lucro líquido das operações descontinuadas

Lucro líquido

Lucro líquido por ação – R$

24 24


Balanço Patrimonial (R$ milhares) Tabela 19 Consolidado Ativo

30/06/2011

Consolidado

31/03/2011

Passivo e Patrimônio Líquido

5.156.684

4.276.945

Caixa e equivalentes de caixa

2.756.403

1.844.556

Contas a receber

1.015.589

1.139.101

Estoques

748.479

Impostos a recuperar Outros ativos

Circulante

Ativos não circulantes mantidos para venda

Não circulante Realizável a longo prazo Pessoas ligadas

1.985.297

Fornecedores

199.525

211.701

Empréstimos

600.542

548.753

685.010

Salários a pagar

102.145

99.307

437.345

391.685

Imposto de renda e contribuição social a pagar

24.025

33.438

176.981

202.443

Impostos a recolher

115.693

115.019

75.555

75.555

Contas a pagar

200.674

237.105

Títulos a pagar

639.146

664.419

11.771.621

11.047.571

4.987.613

4.310.133

14.150,0

8.572.242

8.755.923

356.264

419.210

9.181

Dividendos Propostos

Não circulante Realizável a longo prazo

9.349,0

Pessoas ligadas Empréstimos

Imposto de renda e contribuição social diferidos

173.522

249.136

Impostos a recuperar

113.772

83.384

Imposto de Renda e contribuição social diferidos

59.789

77.341

Títulos a pagar

Outros ativos

Outras contas a pagar Provisão para contingências Investimentos

31/03/2011

1.957.305

21.887

Circulante

30/06/2011

8.215.978

8.336.713

Patrimônio líquido

-

-

3.894.206

2.852.323

61.547

30.905

469.446

671.700

77.450

68.402

484.964

686.803

6.784.008

6.737.438

Investimentos em subsidiárias

-

-

Capital social

5.227.017

5.221.195

Outros Investimentos

434

431

Reserva de capital

1.391.870

1.404.380

Imobilizado

1.242.250

1.197.641

Reserva de lucros

283.335

283.335

Intangível

6.973.294

7.138.641

Ajustes de avaliação patrimonial

-204.443

(204.410,0)

Lucros (prejuízos) acumulados

86.229,0

32.938,0

13.728.926

13.032.868

Diferido Total do ativo

13.728.926

0 13.032.868

Total do passivo e patrimônio líquido

25 25


Demonstração do Fluxo de Caixa (R$ milhares) Tabela 20 Consolidado

Consolidado 1T10

1T11

2T10

2T11

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social

90.368

69.116

74.959

110.850

10.295

18.818

11.941

23.444

-

-

-

-

-143

-1.580

-

-27.509

Despesas (receitas) que não afetam o caixa: Depreciação e Outras Amortizações Amortização de ágios Resultado na venda de ativos permanentes Equivalência patrimonial

-

-

-

-

Perdas cambiais

16.295

-5.816

7.552

-23.328

Receitas financeiras, liquido

45.295

86.680

37.284

90.523

Despesa com Plano de Opção

2.884

2.946

2.487

3.442

Resultados ajustados

164.994

170.164

134.223

177.423

Redução (aumento) nas contas de ativos

-28.778

-34.713

-80.202

16.143

95.152

164.947

-5.390

123.557

Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Depósitos judiciais Demais contas a receber Aumento (redução) nas contas de passivos

321

-108.175

-62.981

-60.246

-64.703

-39.063

-14.112

-59.768

-1.782

-2.907

3.124

-2.365

-57.766

-49.515

-843

14.965

-820

-104.230

-14.583

-54.124

Fornecedores

20.643

-29.696

5.440

-12.171

Imposto de renda e contribuição social pagos

-4.931

-24.668

-1.141

-9.373

-11.058

8.268

-26.362

1.946

3.502

7.464

12.888

3.344

Contas a pagar

-4.856

-46.721

19.466

-37.120

Juros pagos

-3.873

-1.280

-8.320

-2.825

-247

-17.597

-16.554

2.075

135.396

31.221

39.438

139.442

-181.256

-795.513

-237.566

-34.751

-8.785

-50.709

-21.439

-65.725

-

-

-

-

-996

-93.513

-805

-9.139

Impostos a recolher Salários e encargos sociais

Outras contas a pagar Caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de empresas controladas menos caixas líquidos na aquisição Compra de ativo imobilizado Gastos com diferido Compra de Intangíveis Recebimento pela venda de ativos de natureza permanente

325

5.277

340

38.580

12.858

42.877

34.301

67.034

-177.854

-891.581

-225.169

-4.001

Recebimento pela emissão de ações

-

-

1.204.060

-

Integralização de capital

-

-

-

5.822

400.570

503.194

265.521

1.167.243

-

-2.851

-

-15.954

-218.645

-188.971

-490.016

-390.588

Juros recebidos de aplicações Caixa líquido usado nas atividades de investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimento por empréstimos tomados Compra de ações em tesouraria Pagamento de empréstimos Juros recebidos Juros pagos por empréstimos Dividendos pagos

-

-

-

-

3.176

-3.835

462

9.884

-

-12.124

-

-

Caixa líquido usado nas atividades de financiamento

185.101

295.413

980.027

776.406

Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa

142.643

-564.947

794.296

911.847

No início do período

499.279

2.409.503

641.922

1.844.556

No fim do período

641.922

1.844.556

1.436.218

2.756.403

Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa

142.643

-564.947

794.296

911.847

Demonstração do aumento líquido de caixa e equivalente de caixa

26 26


Outras Informações Despesas Não Recorrentes Tabela 21 (não auditada) QUEBRA DESPESAS NÃO-RECORRENTES (R$ milhões)

1T11

2T11

1S11

Gastos decorrentes de Aquisições *

28,3

3,4%

12,9

1,4%

41,3

2,3%

Gastos decorrentes de Reestruturações **

13,5

1,6%

30,7

3,3%

44,1

2,5%

Resultado de Alienação (Amgen)

0,0

-

(28,5)

-3,0%

(28,5)

-1,6%

Total Não Recorrentes

41,8

4,9%

15,1

1,6%

56,9

3,2%

* Despesas com advogados, bancos, auditores e consultores relacionados à assessoria em aquisições e integrações. ** Despesas relacionadas à conclusão e integração de empresas adquiridas, ou custos de reestruturações operacionais, tais como com indenizações e rescisões trabalhistas e despesas de fechamento das plantas de Barueri e Brooklin para consolidação em Anápolis.

Ciclo Operacional Tabela 22 1T11

2T11

Dias de Contas a Receber

95

78

Dias de Estoques

193

182

Dias de Fornecedores

60

49

Ciclo Operacional

228

211

27 27


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