Irmãs ricas

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Negócios Irmãs ricas Nos últimos anos, a marca Zara virou sinônimo de eficiência na produção. Agora, outras grifes que pertencem ao mesmo grupo crescem mais do que ela Adriana Mattos

Nos últimos anos, a espanhola Zara, fabricante e rede de varejo de roupas, se tornou sinônimo de eficiência. A parceria com inúmeros fornecedores e a produção em pequenos lotes permitiram à empresa lançar coleções numa velocidade maior do que a concorrência. Resultado: poucas grifes cresceram tanto num espaço tão curto de tempo. Mas a fórmula parece ter perdido a força. Dias atrás, o grupo Inditex, que controla a Zara, revelou que suas vendas subiram 7% de janeiro a junho. Enquanto isso, a alta da Zara foi de apenas 3%. O desempenho melhor do grupo foi puxado pelos resultados de suas outras redes de lojas. Desconhecidas por aqui, marcas como Bershka,

http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/626/imprime153102.htm

7/10/2009


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Stradivarius e Massimo Dutti têm forte presença na Europa. Nos primeiros seis meses do ano, as três cresceram acima de dois dígitos. Na Stradivarius, o aumento das vendas foi de 24% - em plena crise. Batizadas nos corredores do Inditex como "não-Zara", essas redes possuem estruturas bem mais simples do que a marca mais conhecida do grupo e preços extremamente agressivos. Na Bershka, os cabides são de plástico e há roupas presas nas paredes das lojas (o que faz o preço de uma camisa de Inspiração: Massimo Dutti faz sucesso na Europa com fórmula copiada da Zara

algodão ser 10% inferior ao de um modelo parecido que está nas prateleiras da Zara). Na

Stradivarius, a maior parte das roupas é de algodão (na marca-mãe a variedade de tecidos é maior). "Muito da cartilha Zara é copiado por essas redes, como o número estrondoso de lançamentos, o clima descontraído das lojas e a agilidade em lançar tendências", disse à DINHEIRO, de Madri, Javier Mendoza, analista da Latin Corporación Financiera. "Mas em algumas dessas lojas, as promoções são ainda mais fortes."

O que a empresa chama de "não-Zara" (são oito marcas dentro do grupo) respondia em junho por 35,7% da receita do grupo. São quase três pontos percentuais acima do número registrado dois anos atrás. Não foi à toa que a Inditex se empenhou em abrir novos pontos de venda dessas redes no mundo. Enquanto Bershka, Stradivarius e Massimo Dutti mantiveram em 2009 o número de inaugurações verificado em 2008, na Zara o volume caiu pela metade. "É por isso que temos um amplo portfólio de marcas, para que haja um equilíbrio de forças e possamos continuar crescendo", disse recentemente Pablo Islã, CEO da Inditex.

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7/10/2009


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