Ano 1955 x1 x

Page 1

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REVISTA

BlBLICA

Eddores Uirrtor

Dtrrrro

-

MISSIONRIOS P-

-

CULTURA

DE

GABRIEL

DIFUSO

E

CAPT CHINHOS

CASTRO

DE

MISSIONARIOS CAPUCHINHOS T^lef. 722 PAROQUIA DO SALVADOR BEJA PORTUGAL

Rcduct i'io

Administrago

NUX ALVARES CASA impresso: LISBOA Capas: NEOGRAVURA, L.DA

Composigo

DAIRE

GOUVEIA

-

e

Sumrio

Colaboradores

ICis! A modos de apresr-n-

(ALGUNS)

tago Trcxrira

Manud

Dr.

Escritura

S.

dr

Prof.

Borgr.s, no

Ant)iio

i u.s'.

Patrocnio

Goncal-

Prof. de S. Es( ntura no Guarda, forma-

Seminrio da do

Instituto

no

Bblico

de

estimulo

de

Nncio

Sr.

Se-

mtnrio dc V ilo I'ral, formndo no Instituto Bbltco d*: Roma.

Dr.

Palavras

Como lcr

a

do

Bblia

Cn.

Jos Cabrita A Bblia < o Missal

5

.

.

9

.

Bblia na iiistria da.Convcrses Alberto Vidal A Bblia no Mundo Textos bblicos dos Presiduntes da Amrica

23

Pifusora

26

A

.

Roma R( r.m-

nior. E

Cnego Jos Cabrita JSrtnin/irio

do

colaboradorr.s

outros

Earo

dc

rstran-

g(iros dc procad/i ( <jm pct<' nria, cujos nom<s iro uparecr ndo ao p< dos scus artigos.

@ondicb~e5 de i

(Portugal,

rinas, Brasil

e

10$00

Simplcs Benfeitor

20$00

.

Bcnemerito

50$00

Protector

NIHIL

ANO

Pagamento adiantado

17

.

bblico

.

.

OBSTAT: P.<

27

.

Carlos Villa-

padierna IMPRIMATUR: P. Cornlio San Felice&. O. F. M. Cap.; D. Jos do Patrocnio, Bispo de Beja.

Tf5 sua

so

(

no55a5

capa5

Migud ng<io d-nos

1)

stiitua dc

mais

caa

Moisrs,

lor

exprcsgrande <h< fe

do

Df-us, o ynmriro sagrado que inspirado

Jjrn.s

comfcou

a

}>lia, dcixando-nos Pi ntat(

na

a

do I'tnt) de

fscrcrrr

os

a

au-

por Bi-

5 lii'ros do

'

500$00 AO

biblica

Consultrio

Ultrama,

Espanha)

13

.

.

a55inatuta

Provncias

>

Apostlico

2)

ucf>.

Abrao, pai

dos crentes,

di.spc-isc a sarrificar o seu prpno Jdlio, tal como Deus sarrifirou o Sru Uuigrnito pela sali

aro do

>n

undo.


EIS! Xo

uma

revista mais, esta que

pblico portugus. simplesmente

uma

A revista que todos A que cer aos

vem ao

catlicos

a

revista

os

Urge recuperar

o

ra

apresentamos

ao

nica.

bons catolicos esperavam.

encontro de

Palav

e

ora

uma

necessidade: dar

a

conhe-

de Deus.

tempo perdido

em

palavras,

por

rea-

lizaees concretas. Precisamos de retomar

a

universal que, infelizmente, no rios de Cristo e da Sua Igreja.

REVISTA

DE

CULTURA

E

dianteira do mo\imento bblico nosso

DIFUSO

pas,

Ievam

os

advers-


razes que nos levaram a criar esta revispara ela a melhor das atences de todos os bons

Estas so ta

as

pedir eatlieos portugueses. e

a

No ser do

uma

embora

termo,

revista cientfi, x

no lhe

faite

no

sentido mais

rigoroso

verdade slidamente edi-

a

ficada. Por

C.'isto

e

agora

difundir

basta-nos

Sua Pa'^vra escrita

a

primeiros impulsos

bado da Sagrada Escrirura. Desde j agradecem.is

borago que evidente da

oportunidade

dar

e

conhecimento mais

e

e

Jesus

de muitas

e

partes,

os

aca-

cola sinal

de Bblica. a

contrariedade, as opostas za das bncos do Pai.

e

se

Santos,

estmulos, aprovaco

recebemos ('e muitos

prova de que

E

os

\erbo que

Livros

nos

estudo

um

para

o

mo de Deus vencida.t at

est

hoje

conosco

do-nos

a

a

certe-

A Direcco

D( 'iis

o

Autor da Biblia

para cscrcv-la. Ns somos

os

auto rcs de

dos Icitorcs gcnerosos pa ra Difundir csta rcvist a vra

2

mas

scrviu-se dos homens

BbJica

mas

prccisamos

propa'j-ia. tra bal har

na

difusuo

da Pala-

dc Deus.

-

BIBLICA


Palavras de estmulo do Senltot A/ncio

-flpo5t6lico

em

/^ottu^al

particular aprazimento que aplaudo a publicaeo da revista BBLICA, destinada a aproximar cada vez mais as almas dos livros inspirados. Deus falou escrevcu o insigne escrie um discurturista, o Cnego Carfeaux so de Deus acontccimento mais importancom

'

te que todas

Xa

verdadc,

demasiados!

as

aventuras terrestres.

triste quc a Biblia tenha sido para muitos um Jivro fcchado com mais de setc selos:

preciso quebr-los

e

abrir

a^

siw.s

pginas,

que

irradiom

luzes ceiestes.

afirmou S. Jernimo (Prlugus lgnoratio Scripturarum in Isaiam) est ignoratio Christi. FeJizcs os tempos cm que se professava uma to profunda veneraqo aos textos sagrados, quando os Santos Evangelhos tal como a Santissirna Eucase guardavam em tabernculos ristia, quando catotieamente se Jiam e meditavam nas familias crists piedosas... Vicissitudes vrias afastaram os crentes dcssas fontcs benditas, donde brotam constantemente, mananciais dc gua vida eterna. J soou, porm, a hora viva que jorram at da conscincia dos crcntes despertar. De foxrto nos itimos tcmpos a voz de Roma tem-se feito ouvir por todo o mundo catlico, instando neste poriicxdar, a que se volte ao Livro ,

REVISTA

DE

CULTURA

E

DIFUSO


dos

iivros,

os scus

matria,

Deus,

rerela

nos

e

outros documcntos

os

pontificios

sobrf

notabiJssima Enciclica do Sa>>to Padrc Pio XII

a

), intituJada Divino Afflante Spritu datada de 30 dc Sctfmbro d( VJlfS, ({ue no pouco contribuiu o

para

c amor

no

o

nova

duvido,

portujucs. tirtt:

onsr rvr

<

>

rcflorcscimcnto dos aos Livros Sagrados.

A

c

cntrr

opontor,

(a (fucm Dcus (

mcnsagcm de

a

mistrios.

Cabr

esta

contm

quaJ

o

a

<

rcrista

c

dos

um

frutos

da

todos

hajam, pois,

oportuno intcnto,

minha bnco mais

augrio patcrnaJ: com

no

quantos

({iiantos vo sccundar

a

o

dc

c

c

difuso

a

para

EncicJica,

mais caioroso acolhimento

o

Bem

sscs

c

fstudos biblicos

e

clcro

ii-de ter, no

c

tomaram

a

povo

inicia-

cncorajar to nobre

pJcno

succsso, ciivio

a

Lisboa, 1 d( M.aio dc 1955. FERNANDO Xncio

-rn-Bt

<*

4

uma nos e

espcie

}>ara ns

de

,i

_

-'i

^m*

mo do

no ler

prprio St."

4

Apost.

i'-

impiedade

escreveu a

CENTO

aquilo

que po-

Deus.

Agostinho

-

BiBLICA


@omo let 1

P A L A

A

v

D E

A

-

/3vLia

a

D E U S p-Jo Ccn. Jos Cabrita

Muitas

nos aos

de muitos modos tendo falado Dcus

e

por meio dos

pais

nossos

vezes

falou por seu Filho*. Hebreus (1.1).

para

escreveu

S. Paulo

a

nestes

abrir

a

dias

Epstola

palavra de Deus ensinada pelos profetas e por sua guarda ficou depositada na Santa Igreja, confiada ser transmitida fielmente, incorruptamente at ao fim

E

Jesus

profetas, ltimamente,

a

esta

dos tempos. Parte dessa divina

palavra

foi-nos transmitida

a

princ-

consignada por escrito nas obras dos SS. Padres e nos documentos do Magistrio solene a que designamos com o nome de ou ordinrio da Igreja: Tradigo. Outra parte foi consignada por escrito por horru-ns

pio

oralmente

e

s mais tarde ficou

assistidos por Deus, de maneira que nesses livros todas as frases, todas as ideias tm Deus por a que chamamos Sagrada Escritura ou Bblia Sagrada autor: a

isso movidos

Se

de a

as

iluminados

Tradigo

norma

Sagrada Escritura, e

todos

dos

segura da ao

mais constante

os

neste breve

Livros

nossos

superiores REVISTA

a

DE

o

meio mais eficaz

conhccimento dos fiis,

pretende um palavra de Deus,

com a

Para mais

cristos.

F,

para quem

Nunca ser demais recomendar

acesso.

vamos

e

verdades reveladas chegarem

ntimo

a

a

e

nos

artigo reflectir Santos,

qualquer CULTURA

que

os

DIFUSO

o

de mais fcil

leitura

dispormos

sobre

livro humano,

E

a sua

contacto mais

a

frequenti-

essa

leitura

carcter distintivo

incomparvelmente sua divina inspiraqo.

torna a

5


Encerrando

0 facto da inspirago Igreja. dogma

o

Conclio do Vaticano (D.

da

divina

longa srie de documentos

do

B., 1S09

e

al_;iit_m no aceitar

inspirago das Sagradas como sagradus e cannieus

da S.

ou

Santa 1.

Magistrio

da

17.s7) definiu Escrituras: cs

o

Se

livros inteiros

negar que txnham sido inspirados por antema, isto : seja excomungado. separado da

Escritura...

Deus, seja

u m a

Igreja. Os Fundamentos desta

doutrina

encontram-se

j

na

propria Bbha. S. Paulo na 2.a Epstola a Timteo (3,16). depois d_- rc.-umendar a porseveranca no estudo das Escrituras. acrescenta: Toda a Escntura divinamc/ite inspirada til para instruQo, para exortaco, para correcgo. para formago E o texto grego deve entender-se no sentidu de na justiga. que a inspirago divina se aplica a toda e qualquer parte da S. Escritura, de modo que nada nela se encontra que no seja inspirado. Mais expressivo. se possvel. S. Pedro (2.- Ep. 1,20-21). ao escrever que a profecia (isto : a Escritura Sagrada) nunveio por vontade humana. mas los hagigrafos) falaram levados

ca

os

homens

santos

de Deus

inspirados pelo Esprito Santo. Que se trata da Bblia sagrada mostra-o todo o contexto e a intengo especial que neste passo manifesta S. Tedro de estabelecer a superioridade da Escritura em rela^o a todos os testemunhos humanos. Algo do vigor do texto original se perdeu na tradugo latina da Vulgata. pois o particpio *Phe '<'>mcnoi, levados. impelidos, encerra um dos elementos essenciais da inspirago. o impulso ou inoco divina a que depois nos

referiremos. So estes

se

de

fala da

os

dois textos ir.ais extensos da Bblia

inspiraco.

alegar os inspirados e

6

ou

Mas no so

os

em

que

nicos. Se houvssemos

passos da Escritura em que os autores se declaram dizem que escrevem por mandado de Deus. seria

_

BBLICA


um

desiilar bem

dam tambm

as

longo de textns. Xo Xovo Testamento abuncitages do Velho, atribuindo-as a Deus e deisso inspiradas. Citemos apenas: 0 mesmo

clarando-as por David diz pelo Esprito Santo: Diz

o

Senhor

Senhor...*

ao meu

(Mc. 12,36). Senhor, foste tu que disseste pelo Esprito Sanmuito to, pela boca do nosso pai David...,, (Act.. 4,24).

interessante neste 2. esta

A

gnero

Tradigo

a

Epstola

doutrina.

minai

Esprito

Santo,

(I Cor.,

no

de pregar S. Clemente Romano: Exa-

Igreja

Deus

perfeitas. j pelo Seu Esprito*

e

cessa

so levados

Clemente de Alexandria

Ireneu:

As Escrituras

que foram ditadas pelo Verbo de (Adv. Haer., 2,28). Do mesmo

modo fala S. Justino Mrtir:

sagrados)

E S.

44,2).

so realmente

E

Hebreus.

Ougamos diligentemente as Escrituras, orculos verdadeiros do

mesma

tores

da

constante

aos

0s

pelo

profetas

(isto :

Verbo de Deus (I

-Posso

apresentar-te

os

escri-

Apol., 33). Escnturas

inumerveis, das quais nem um pex passar sem como que a boca cumprir, pois o Esprito Santo, que

quase

Deus,

que

as

se

de

ditou (Cohort. ad Gent., 9).

grande Orgenes, resumindo e citando a pregaco universal da Igreja, pode afirmar: Que este Esprito inspirou a cada um dos santos quer profetas quer apstolos, claramen0s livros santos no so escritos te se prega nas igrejas*. de homens, mas foram escritos por inspirago do Esprito E

o

Santo por vontade do Pai. (De Princ, 4,1,9) Foi o

pois seguindo

Conclio de Trento,

os

ao

.

dos Padres ortodoxos- que doutrina catlica em face dos

exemplos

fixar

a

inovages protestantes, declarou: Vendo que a verdade e disciplina crists se contm na Escritura e na Tradico, que recebidas pelos Apstolos da boca de Cristo ou ensinadas pelos Apstolos inspirados pelo Esprito Santo chegaram at ns, (o Conclio) recebe com igual reverncia e afecto de pieerros

e

dade todos

REVISTA

os

DE

livros tanto do Velho

CULTURA

E

DIFUSO

como

do Novo Testamento,

7


visto que s Deus

f

peitante Cristo

e

autor de

o

aos

um

costumes,

outro,

e

como

e

Tradigo

res-

oralmente

por

a

ditadas

pelo Esprito B., 783 ) No nos podemos alongar na citago de textos do Magistrio da Igreja, mas no podemos deixar de lembrar que S. Pio X pelo decreto LamentabiIi (3-VII-1903) condena a opinio dizem a divina no se estende a daqueles que que inspirago toda

Santo.

ou

(D.

.

S. Escritura de maneira que defenda todas das suas partes de todo o erro (D. B., 2011 ) E o Pontfice gloriosamente reinante, Pio a

e

cada

uma

.

XII,

sua

encclica Divino afflante

cumentos eclesisticos sobre

Spiritu,

um

comega

a

dos mais belos do-

Bblia (30-IX-1943) pela af irmago de que sob a inspirago do Esprito Santo compuseram os escritores eclesisticos aqueles livros que Deus pelo Seu paternal

amor

ao

gnero

a

humano

nar, para convencer... ;

e

quiz prodigalizar

quase

no

para ensifim escreve:... H nada

mais sublime do que perscrutar, e

defender contra

aos

pg.

homens por

infiis

inspiraqo

a

do

Esprito

Santo?

(Lumen, VIII,

69e90). 3.

desde

Como

do que levamos exposto

consequncia

Autor da S. Escritura.

o

chamar autor de

um

Para que

Na

que no

pode

NOTA

hoje

no

veraz,

enganar-se

se

pos-

preciso que o escreva matedos antigos escritores usaram

Sagrada Escritura

Deus no s

algum

livro no

rialmente. Sabemos que muitos de secretrios e o mesmo prtica corrente dente.

podemos

j afirmar:

Deus sa

os

explicar e apresentar aos fiis prpria palavra de Deus dada

nem

em

dia.

podc havcr erros, o que mas a prpria Verdade, de

evimodo

engar-nos.

Em succssiros a

artigos ircmos dando normas para boa lcitura dos Livros Sagrados e meJhor com-

prccnso

e

interpreta^o

de

suas

passagens ynais

obscuras.

B

BBLICA


A Bblia

e

o

consolador

o

missaJ

Sacrificio.

Pio X

Missa

Assiste

durantc

Missa

o

ver

Santo

como

os

usando

desejos

Igreja de que assistam ao pelo Missal, esto a ser H 40

anos

da Santa

Santo Sacrifcio

realizados.

quase no tnhamos missais

portugus. Hoje, gragas a Deus, aparecem frequentes e ptimas ediges na nossa lngua. em

Que relago tem o missal com a Bblia? A mesma que as partes com o todo. Uma relago tamanha que a maior parte do missal, principalmente as partes variveis, so elementos da Sagrada Escritura. Portanto o manejo do missal deve ir acompanhado do estudo da Bblia. l'm pouco

de

histria

apostolica, a celebrago do Santo Sacrifcio era apenas a repetigo da frmula sacramental da Consagrago, contida no Evangelho. Logo depois lhe juntaram algumas orages at formar o primeiro Canon do Santo Sacrifcio, atribudo a St." Hiplito, do sculo III. A seguir foram-se introduzindo os hinos, salmos, profecias, orages e leituras, isto , Epstola e Evangelho. Em todas as pocas, at chegar ao nosso MissaJ Romano, a Igreja se tem servido para elaborar este livro litrgico, das Sagradas Escrituras como fonte principal para no dizer nica. Na

era

'

REVISTA

DE

('ULTURA

E

DIFUSO


Viver

A vida crist no deve

Missa

a

ser

outra coisa que

a

assimilago

exemplcs de Jesus norma da nossa vida; o Evangelho o alimcnto primeiro da nossa alma; as Epstolas, sobretudo as paulinas, a mais sublime mstica, o mais autorizado comentrio dos princpios evanglicos. Este alimento espiritual no-lo proporciona o missal em doses litrgicas durante o ano, mas necessrio que a alma esteja preparada para ele. Assim. como queria Pio X, a Missa ser a fonte primria e indispensvel do verdadeiro esprito da vida de Cristo;

os

conselhos

e

cristo.

Domingo depois da Pscca

'l.'-

O Bom Pastor

Jesus

pecados>\ a

mas

das,

as

na

mesmo

ao

dando-vos

imitar:

pgadas

cou nem se

imagem perfeita de Jesus.

Epstola deste Domingo (l.a 2, 21-25) diz sofreu pacientemente para lavar-nos dos nossos

So Pedro que

a

de:

tempo no-Lo apresenta

como

modelo

exemplo para que sigais as Suas pgaJcsus a prpria inocncia, pois no pe-

encontrou engano na Sua boca ;

Pacicntisshr.n, quando O amaldigoavam no amaldigoa-

quando

va, ao

os

O atormentavam no ameagava,

nossos

Bom vos

pecados,

ns,

para que

Pastor, Ereis

convertestes

ao

EVAXGELHO

Domingo,

tor,

io

entregava-se

que O sentenciava injustamente ; Nosso Rcdcntor Ele pagou no Seu corpo, sobre

dos vivamos para a justiga* ; Xosso mcdico, por Suas

te

mas

e

chagas

e

Em So Joo,

aplicadas

ao

as

estes

mesmos

desgarradas,

Guarda das

encontramos todas

todas elas

a

Cruz, peca-

fostes curados ;

ovelhas

como

Pastor

mortos

a

vossas

mas

agora

almas.

10, 11-16, Evangelho des-

caractersticas do Bom Pas-

Bom Pastor por antonomsia:

BIBLICA


a)

D

b)

Conhece

a

Sua vida

pelas

ovelhas.

Suas ovelhas

as

as

e

Suas ovelhas conhe-

cem-n'0. ovelhas errantes que esto fora do Tenho outras ovelhas que no so deste

Preocupa-se pelas

c)

rebanho:

redil, que preciso recolher, Trata de

d)

e

ouviro

minha

a

voz.

junt-las

para que estejam mais defendidas seguras: Haver um s rebanho e um s pastor.

CONCLUSO

Do Bom pastor

mento necessrio para

fazemos

e

Senhor

o

corpo

e

para

poderemos a

alma.

o

ali-

splica

que

esperar a

orago depois da Comunho: Faz, Senhor Omnipotente, que alcangando a Tua graga vivificante nos gloriemos sempre dos Teus dons. ao

No

na

esquegamos neste dia de fazer uma splica essacerdotes e em especial pelos Procos, represen-

nos

pecial pelos

tantes autnticos do Divino Pastor.

forc-a

de Jer

santo saccrdotc numa

e

meditar

os

Santos

Xepociano tronsformou

EvangeJhos, o

scu

o

coraco

bibJioteca de Cristo. S. Jernimo

REVISTA

DE

CULTURA

E

DIFUSO

11


1/a.vid Q5ctevando

o5

Salmo5

r-ww

y

(Gravura do

Brevirio

de

Anturpia,

de

1724)


A bblia

historia das converses

na

E no

nico, ao menos como facSagrada Escritura intervm

factor

como

tor decisivo

a

histria de muitas converses.

na

que, sob as humildes aparncias da palavra humana esconde-se na Bblia toda a forca da Palavra de Deus.

Deus

palpita

Bblia. Por isso

na

tremendamente eficaz.

paavra

como

fojo

qucima,

<{U(

<

omo

_Yo

a

a

martelo qitf

Bblia rninha

tritura

a

rocha? Jer. 23,25.

srie de

artigos: a Palavra de Deus triturando resistncias de vontades rebeldes, iluminando inteligncias cegas e inflamando corages mortos. Xo preteno

que

vamos

nesta

ver

demos esgotar a matria. Xem sequer se escreveu a histria de todas as converses: Escolhemos apenas umas poucas como

exemplo verdico

de personagens histricos que devem Bblia.

converso

I

H muito que em o

(Confisses, liv. 8, Cap. 11

ST. AGOSTESHO

Milo,

travava

indivduo

luta

Agostinho,

a

energia necessria

velhas

amigas nham-no, puxavam-lhe pelas suas

REVISTA

DE

CULTURA

E

mesmo as

DIFUSAO

12)

anos

para

ela

que

quebrar

as

fizera.

paixes

vestes

sua

professor de eloquncia batalhas, aquela em que

mais penosa das consigo mesmo. Havia doze

cadeias, doces cadeias que ele As

douto

a

Mas faltava-lhe

durava.

o

e

a

e

e

f rivolidades

diziam-lhe

como

retique

13


murmurando atrs de si. Desdc

podcrs

pensas que

Mas dido

a

j no

momcnto

cstc

vivcr

lcito isto

ouviu

Milo,

uma

figucira

uma voz

c

aquela voz como uma leia o primeiro cajntulo l

e

acaso

ao

tinham cado

mistcriosa

bia -ros

libcrtin(t</(

cm

dc Xosso S( nhor J<

sus

safisfa~:(

r

para quc abra

ccu

Pcga

borrttcJ?

cont( ndas

Cristo,

(

no

c

invc

jas;

ros

dcis

suas

Era

Aicostinho.

a

de

voz

Deus,

era

o

um

livro

o

livro, ;ibrc-o

no

sobre

iras,n(

<'oncupisccnciax. Rom. 13, palavras atr.ivcssaram como sctas

as

Estas

ni,

(

rncnino

um

Agostinho interprc-

primciros vcrsculos

?tintts

ncm

c

de

como

amigo

scu

Havia ali sobre

que lhc apanca. os

com<

cm

ordem do

est.cn-

Agostinho

olhos: Andcmos iioncstamcntc

seus

os

no vivctulo

dia,

silncio

cm

E

aquilo?

e

horto do

no

quc Ihe dizia: Toma c J! Toma < Icl banco o livro das Epstolas de S. Paulo. tou

deixas?

nos

nos?^

bclo dia de Julho dc 3>S3, cstando

um

cm

scr

te

sem

fresca sombra dc

Alpio,

vcrdade que

"Ento,

os

que

como

dc

m cm mancc-

rcrcsti-

mas

carnc

para

13-11. o

corago de

chamamento definitivo,

graga da converso total. No quis, diz cle mesmo, ler mais

era a

era

nem

diatamente, ao terminar de lr esta passagem, grande luz de certcza sc hcmvesse infundido no

fugiram todas Dcpois de c

sentado

marcar a

como

uma

meu

se

corago,

passagcm

j)rovidencial, fechou

livro;

o

tranquila confiou a Alpio, que jardim, a transformaco operada

e

rncsmo

no

Ime-

trevas das minhas dvidas.

serena

voz

com

as

preciso.

estava na

sua

alma.

Alj)io pediu lador; leu-o, Acolhci

O nova:

como

seu

se

-

A^ostinho quc lhe

tomou j)ara si

c

caridad(

primeiro

Corrcmos

mou-se e

14

com

a

tinha louvou

ao

palavras do a'inda c fraco

as

cuidado foi

ao

cncontro

ojtcrado a

(ji?

Deus/

a

nif)strasse

anunciar da

mudanca

o

texto

revc-

versculo seguintc: na

a

fc.

Rom. 14, 1.

Mnica

a

ditosa

minha c

me, contamos-lhe ela alegrou-sc, entusias-

.

BiBLICA


EIGMO ZOLLI

Israel Zolli, Professor da Universidade de Roma, Grande Rabino

Chefe da Comunidade Jucaica, converteu-se

e

em

1945.

baptismo na parquia de Santa Maria dos Anjos, na Piazza Esedra, juntamente com a sua esposa e a criada da casa. Na pia baptismal quis receber o nome de Eugnio, em homenagem de gratido ao Romano Pontfice pela sua caridade para com a perseguida raca dos judeus. O dom da f no lhe foi concedido repentinamente atravs de uma tempestade interior, mas nele foi amadurecendo lentaRecebeu

graga que ia caindo no meu corago, lenta, doce, como um rocio de luz. A caridade da f ia-o inundando

mente

a

suave,

de

o

modo suave, ano aps ano, imperceptivelmente. O foco donde irradiava essa claridade era a Bblia.

um

fundando -se

na

frente

Ele

a

mesmo

de dores

sentou ante

frente

as

53 de

Zolli encontrou-

exacta do Messias Padecente.

imagem

como

Isaas,

encontrou

Messias

o

Varo

no

Cantos do Ebed Yahved (Servo de Deus) vista...

nossa

a

o seu

captulo

corn a

descreve

nos

ante

aqui,

exegese do

corpo

afrontas

aos

c

quc

mudo o

como

fcriam,

saliva...

a

Apro-

c

uma

Est

:

orcJha.

no cobriu

o

Ele Jerava sobre si

Aprc-

seu

os

rosto

nossos

sofrimcntos... Vergava sob o peso dos nossos pccados. Ncts suas feridas estara a nossa salraco... Ncle o S(nhor cast?jou os crros

de todos ns.

Estas cem

palavras escritas ao p

escritas por Isaas 8 sculos antes, pareda Cruz. No deixam lugar a dvidas:

este Servo de Deus que sofre por

Zolli reconhece-o nobre

Isaas, que

o

ponto

de

e

ns, no

humildemente.

chegada,

o

teira

e

prejuzos,

penetrar

REVISTA

DE

no

no

E

o

como

53 de

Cap.

ponto culminante

Testamento, converte-se para Zolli, livre de

seno Jesus.

do

para todo

ponto de partida para atravessar

Antigo

o a

leitor fron-

Novo Testamento.

CULTURA

E

DIFUSO

15


Zolli Isaas.

Agora

af

com

o

Lia em

que Jesus no Calvrio realiza a profecia de resta-lhe amar a Jesus. Para isso l e estuda

j cr Santo

Evangelho.

amide,

casa com

os

ao

ar

livre,

s,

eu

Estudava-o

Evangelho.

o

doutos comentrios do P."

Lagrange,

outros

e

tipo cientfico; e no Vero, na solido do campo, lia-o para saborear a sua dogura e instruir-me cada vez mais. O texto sagrado tornava-se cada vez mais querido para mim; cada dia O amor ao Evangelho ia crescendo e amaduo amava mais. de

recendo

em

mim durante

data de

uma

H muitos

anos.

anos

que tenho o costume de meditar, antes de adormecer, algum texto do Antigo e do Novo Testamento. (O meu encontro com Cristo. E

Zolli

Autobiograf ia ) juntamente com

o

Que

eu

Jesus!

o

nosso

suave

vida!

caminho

Senhor.

To los

guia sublime. Que dogura!

o

Sou to feliz

que todos seriam felizes.

Quisera

e

O Os

homens e

este

Que

Pai que est no Cu. Ib.). Na converso de Santo Conciuso-

amor

meu

bela

seria

amar-se-iam

amorosos,

como

a

todos. filhos

nosso

-

forga avassaladora

Testamentos. Cristo

da Bblia,

quais

raios

figura radiante, a que ao cumprir-se

o

aprendemos

a

centro de toda

convergentes

do Prometido os

Agostinho admiramos

da Palavra de Deus contida

Na converso de Zolli os

com

amassem.

Todos seramos irmos, irmos bons

a

em

pessoa de Jesus. disse: Cristo, sou teu...

Jesus Cristo

do

ia crescendo

Evangelho

ao

amor

o amor

E

a

.

e

ver a

Bblia.

em

ambos

Bblia. As

centram

do

Cristo

na

a sua

pginas

luz

na

sua

grandemente Desejado,

tempos, veio encher

esperangas da Humanidade. Pio XII no dis-

Vida Eterna que sentia toda a curso aos assistentes da Semana Bblica de

as

Roma,

11 de Abril

de 1952. ALBERTO

VIDAL

Lcitor dc Gcrona

16

BBLICA


A BIBLIA N O

M U N D O

honrados por movimento bblico em

SENTIMO-NOS ao

juntar um grozinho de areia organizago no nosso pas.

Nenhum

apostolado mais neccssrio e urjcntc. Em diferentes artigos iremos dando conta aos leitores movimento bblico no mundo e em Portugal. Neste 1. nmero da

nossa

lugar de honra. Os lagos de grande nago, podem servir

revista ir

o

Brasil ocupar

do

o

sangue e lngua que nos unem de poderoso incentivo para ns.

Alcorecer do morimento. Os ex-alunos do Pontifcio Instituto Bblico tiveram Semana Ex."

e

a

feliz ideia de

organizar

Bblica, patrocinada pela Universidade Rev.mo Arcebispo de So Paulo, de 3 a

primeira Catlica e pelo a

8 de Fevereiro

de 1947. Uma das

Que seja

preciosas

concluses dessa

esta Semana Bblica

Semanas Bblicas de carcter

o

semana

anncio

popular,

e

a

foi

a

princpio

seguinte: de outras

fim de facilitar

ao

povo fiel uma fonte na qual possa beber os conhecimentos bblicos que fortifiquem a sua f e sirvam de incentivo para um amor mais aceso Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Outra resolugo da Semana Bblica foi a seguinte: interessar o Episcopado Nacional na instituigo do chamado Do-

mingo da Bblia. Segundo as ltimas notcias REVISTA

DE

CULTURA

E

recebidas

DIEUSO

o

Domingo

da B-

17


blia

quase todas as dioceses do Brasil. Escolheu-se j)ara este apostolado o ltimo Domingo de Setembro e os frutos tm sido j)timos: milhares de Bblias colocauma

realidade

em

j)regos muito econmicos. anncios bblicos so a alma do

das, principalmente Evangelhos, A

prcgagfm

nas

Missas

e

os

a

movimento.

snjfstcs prticas: 1. Ainda que em qualquer poca do ano possa organizar-se uma Semana Bblica, a mais indicada c a que preeede o ^Domingo da Bblia, porque serve de prej)araco prxima pai'a o dito Domingo. 2." Prej)arago da Semana Bblica Popular: Concursos entre os alunos de um Colgio ou entre Colegiais de estabelecimentos diferentes; certames orais, trabalhos escritos, desenhos, etc. sobre a Vida dc Nosso Senhor, So Paulo c suas viagens apostolicas, etc. 3. Nos Doniingos que prccedem a Semana Bblica deve explicar-se aos fiis a inalidade deste movimento bblico e o resultado que se |)retende. Insistir na necessidade que h de conhecer melhor os Livros Santos, patrimnio da Igreja Catolica, e saber refutar os crros quc neles se pretende encontrar. 4. A Acgo Catliea, particularmente, e todas as instituiges c organismos cathcos devem assoeiar-se a este movimento bblico: scr o melhor meio de apostolado. Pegam-se orages especiais aos fiis para conseguir as bngos de Deus e sobretudo algumas converses. F.rtcnso d<t Sctnamt Bblicu -O ideal seria, que abrangessc todas as camadas sociais, por exemplo: Parquias, Escolas, Colgios, Institutos, Universidades, Associages religioOutras

sas, etc.

Mcios:

Todos

seja possvel conseguir: conferncias, liges j)rticas, rdio, imprensa, folhas volantes, coneursos representaces, exposiges de Bblias catlicas indicando o modo de distingui-las das que o no so desenhos e quadros bblicos, etc. etc. 18

os

que

BlBLICA


Temas para

No

ditrio.

devem esquecer as circunstncias de lugar e auPara a Semana Bblica do Brasil, foram preferidos os temas:

A

BbJia

e

e

Bblia e como

na

teve

Histria do povo

Povo cleito:

o

doutrina dos Livros do

A

tianismo

Conferncias

se

seguintes origem

as

Igreja origem

Testamento.

Antigo

de Cristo: o

judeu,

Propagago

do Cris-

Novo Testamento.

Autenticifontfs histrieas da Vida de Jcsus: dade, integridade e credibilidade dos Evangelhos. As A inspiraco divina dos livros deuterocannicos. A Ijrcja intrprctc autntica da duas fontcs da Revelaco. As

Leitura

Bblia.

Outras

primeira

e

meditaco da BbJia. bem

sugestes

se

artigo Ideia

te

o

com a sua

Capital

Defender

a)

o

religiosas descrigo.

da Semana Bblica

deposito sagrado

tesouro dos Livros

ao

mesmo

tempo

da

mas

que

alongaria

Popular

nossa

f, especialmen-

patrimnio exclusivo da Igreja de Jesus Cristo. Infun-

Santos, que

Igreja Catlica nica verdadeira dir

nesta

aulas

Escritura, conferncias esquecer imponentes solenidades muito este

apontaram

prticas de Sagrada radiofnicas, exposiges bblicas, sem organizar

como

semana,

interessantes

nos

fiis

amor

tradigo divino-aposto-

Bblia. Lev-los a superior e atrauma obedincia amorosa ao Magistrio vivo da Igreja vs deste amor tradigo e ao Magistrio Eclesistico, conduleitura e meditago frequente dos Livros Sagrados. zi-los ilustrar na f e preO principal objectivo a atingir b) ao seio da servar das heresias, trabalhar por conseguir trazer

lica, que

a

fonte anterior

e

valor da tra-

Igreja os irmos separados que desconhecem Eclesisdigo divino-apostlica e a luz divina do Magistrio e de caridade. tico, fazendo tudo num ambiente de serenidade o

REVISTA

DE

CULTURA

E

DIFUSO

19


Como estmulo j)ara todos os participantes dessas nas, as palavras de Pio XII: ?Estas obras que cada dia

|)roj)agando mais,

so

sema-

vo

se

reunies, congressos, semanas de estudos bblicos, associaces para a meditago dos Evangelhos, fazcm-nos conceber certas esperangas de que para o futuro a venerago uso e cincia das Sagradas Letras progrcdiro cada

como

as

mais para bem das almas.

vcz

(Divino Afflante

Spiritu, 30/9/1943).

A

Outra

Jerarquia Eclcsistica

da Scmana Bblica de Fe-

consequncia importante

vereiro de

1947,

ceses, reunidos

foi

do Brasil

de que os Prelados de vrias Arquidioconferncia anual, decrctaram oficialmente

cm

a

instituigo do Domingo da Bblia nas suas respectivas dioceses, no ltimo Domingo de Setembro por ser o mais pr-

a

ximo da festa de So Jernimo.

secundar deste modo

Manifestaram

aspirages

as

a

de Pio XII

intengo na

de

Encclica

Divino afflante. Ulteriores no

Brasil

tcm

notcias

confirmam

aumentado,

o

que

que

o

teremos

bblico

movimento ocasio

de

expr

mais tarde.

Tudo isto so amor e

sirva de estmulo para aumentarmos difundirmos a Palavra de Deus. nos

Como conti

mplar

com

Jiifs dc almas (juc viv(,m u(

rando

ainda,

a

imcnsa

indifcrcnca }?rto de

nos

dominios portujt?

ma'ioria,

a

Juz dn

20

nos-

dcz miscs,

cs-

Eranjf lho?

PIO ao

o

Episcopado

XII vm

-

llai-lMO

BtBLK'A


A BIBLIA EM PORTUGAL S

Rev."1

'

P.' Matos

Portugal mente os

tem

o

de ter traduzido toda

mrito, a

em

Bblia

e

vrias ediges, particulardos Evangelhos. So mesmo muitos

feito

ter

Soares,

dela

jjedidos,

de Bblias

completas,

que tem

recebido do Brasil.

Pia

Na

So Paulo

tipografia do Lumiar, em Lisboa, Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo,

sua

0 Santo

Porfrio

P:

Sociedade de

Gomes

editaram verso do

Moreira, dos Missionrios de Cucujes.

J colocaram para cima de 50.000 exemplares, com a generosa cooperago das Religiosas Paulistas residentes no Porto.

Mi' sionrios

So

j

cinco

P." Incio de

verdade

nho,

edices dos

as

vida

Histria de Jesus,

Evangelhos,

sob diversos ttulos:

Veigas, e

Capuchinhos

-

-

n.as

Concordncia sempre

os

4

da autoria do

Jesus,

dos

meu

cami-

Evangelhos Evangelhos em concor-

repetiges e dar aos fiis a facilidade de meditar a histria cronolgica de Jesus. ediges tm sido sempre acompanhadas de oportu-

dncia para evitar

poder

ler

e

Estas nas

notas, reflexes

REVISTA

DE

e

ndices.

CULTURA

E

DIFiTSO

21


Est

preparago uma nova edigo dos Evangelhos e outra dos Actos dos Apostolos traduzidos do original grego pelo Caj)uchinho P. Gabriel de Castro Daire, Professor de em

Sagrada Escritura. Com

satisfago

rccordamos

aqui, como preito de homenagem, o Rev." P." Josc Rocha Reis, Prior de Santa Catarina, Lisboa, e o Rev."" Cnego Gregrio das Neves, Professor de Sagrada Escritura no Seminrio dos Olivais os quais com edificantc zelo de difundir a Palavra de Deus, colaboraram na 4.1 edigo da Hist6ria de Jesus, o primeiro como editor e o segundo como revisor. K tambm digna de louvor a Junta Central da Acgo Catlica Portuguesa quc foi a resj^onsvcl pela 5.1 edigo da mesma obra, da qual se colo< aram 20.000 exemplares.

lTma

Com cstc

Cunha, j)rojecto.

de

sorcs

ttulo, publicou

Guimarcs, Fala-nos de

uma uma

de Sagrada

bro do

ano

grande

o

nova

Rev.

folha

Alberto de

do movimento

rcunio de

havida

P.'

Arajo

bblico

especialistas

e

em

profes-

Escritura, Porto, em 18 de Setempassado, presidida pelo Rev." IV Lus Gonzaga,

jesuta, Professor

no

no

Instituto Bblico de Roma.

concluso de tal reunio foi ir

Testamento, do original,

c

preparando

a

tradugo

jromover Semanas

por todo o j)as. Que o Esprito Santo destes operrios da primcira hora.

A

e

principal do Novo

Dias Bblicos

abenge

os

csforgos

No

j)odem deixar-se no esquecimento os estudos bblicos promovidos em Lisboa cste ano pelas Noelistas, cujos traba lhos vo scr j)ublicados em volume. 22

BIBLICA


BBLICOS

TEXTOS

Dos Presidertes dos Estados Unidos

Eis los

Eum

talvez, que

trinta

os

Unidos da

Amrica,

iesde h muito, cada

tenham tido

sua vez,

de

seno

prefixar-se

uma

menos

ao

o

por cuidado

um

lema,

frase-ndice

de

orientadora

um

e

governo presidencial. E para escolher a sentenga foram procurar no seu

naquela

Livro de Deus,

Escri-

que o mundo concordemente chama Santa. tura

Originou-se deste modo uma rica e bem caracterstica srie de

de ordem

palavras

e

denun-

ciadoras dos programas ideais, tracados para si mesmos, por cada

um

dos

Presidentes

ao

^assinado

Casa Branca, no acto de assumir o alto

prprio

na

cst

versculo

Cada

c r

registado parlamenta-

encontra-se

mente, nas

evidente-

6

REVISTA

n

i

DE

c a s

CULTURA

E

comegar

ano

mesmo

as-

por

coraco do rci

0

mo do Scnhor

na

como a

j'ua <orrentc; clc o inclinar para qualquer partc quc quiser.

(Prov. XXI,1).

Chester A. Artur (lSSl) por escolheu este outro

vez

sua

Sagrado: Em Ti, Scnhor, espcrci, no pcrmitas qr? cu scja jamais confun7ido; dijna-T( ouvir-mc, acode

trecho do Texto

nrOAtamcnte

a

Jirrar-mc.

S

prote< tor, c ii'no casa dc rcfgio para me Porque Tu s porfs a saJvo.

para mim

a

minha c

um

Deus

fortalcza

por

causa

c

o

mcu

do tcu

rc-

nome

conduzirs c. mc sustcntars. (Salmo XXX, 1-4).

Bcnjamim foi

cargo do governo.

no

palavras:

mc

sesso

a

desvairado, escolheu estas

um

cisamente c;a

ltimos,

os

diante.

fj.o

na

escolhidos

Presidente Garfiel (1881)

tomar posse do

governo, e presolene cerimnia

desses verscu-

Jacob A. Garfiel (1881)

e

quatro Presidentes dos

Estados

em

alguns

presidenciais

pelo

ignorado,

Versculo Presidente.

como o

entre

pormenor

definido

norteamericanas

res

sua

clc

Harrison

tambm buscar

em

(18*9) Deus

inspirago. Eis o texto que props nago ao apresen-

tar-se como Presidente eleito:

DIFUSO

23


()

mcu socorro vcm

qi?

f(

mo

120,2).

z o ccu c a

do Scnhor (Sal-

tcrra.

O Presidente Grover Cleve-

lande

adoj)tou

palavras

as

lu-

minosas do Salmo 111,4: A luz Uvanta

sc

trcvas

ntts

para

aquclcs quc so r( etos, seguidas pelo outro verso do Salmo 11S de David: L/tipada para tt?:us passos (' a tua palarra c luz para

Guilherme Mc.

adoptou

como

()ucm pr(St(t r,ra

(

Kinley (1S97) emblema:

seu

<tt< nco

cncont rar

a<ji? lc </i?

caminhos.

tr?us

os

ftcrn

o

onfia

no

Pala-

a c

fcliz

Etf

rno.

Prov. Ki,20. O mesmo, j)ara

primeira

sua

aj)rescntaco oficial, escolheu cstas outras palavras que equivalem

oraco:

uma

Dai-tnc

sabaloria

(S( nhor)

</c:icia p(tra </uc

cu

intcli-

r

saiba

cotno

hurcr-mc dianfc dcstc poro... (II Par. 1,10). Tco Joro

a.ioptou

Roosevelt

cstas

(1901)

incisivas

pala-

dc S.

Tiago (1,12) : Scdc 'c?'(I<>rcs d(t palarra r no fju-

vras

vi"f(

O

s

to

son?

.itc.

Presidentc Wm. Howard

Taft (1909),

repetiu

para si

a

sublimc cscolha expressa por

24

Salomo nesta orago: D t(U

scrvcj

co

intclij(

(Sc.nf?jr), ntf

administ

rar

fcu poro

c,

mo!.

,

a

cora-

pora tp? possa

jusficu

disccrnir

(I Rcis

um

t?

o

meira com

o

tujssf)

nosso nas

do

rn

111,9-11).

Presidente

o

o

paro

Toms Woodrow W i 1

(1913),

ao

da

mundial,

guerra

s o n

pri-

rezou

Rci-j)rofeta: Dcus c rcfgio e nossft forca; (tu.nlio scmp? pronto

tribulac(

( S

s.

a

1

m o

45-1). Warren

Gamalicl

Harding (1921) foi haurir no profeta Miqueas, autor destas j)alavras que compendiam, atravs dos sculos a religio lcvada j)itic:a: homcm, Elc t( fcz conhcccr

quc c born, c qitf mttifi p< de df ti o Etcrno, scno (ji? p?tt'u/ucs a justica,

(/i? d( s

<>

an?s com

a

miscricrdia

hum'.ldadf

diantc dc

Coolidge (j>)_.3)

cordando, quc tncia de

an-

(Mc (i,8).

ifu Dcus?

Calvino

c

seu

av,

Vermont

Ihe

na

r<

-

es-

lia

o

evangelho, adoptou a passagc.n j^rcferida de seu qucrido av, os primeiros catorze vers'culos do capitulo primeiro do Evangelho de S. Joo, j)rBHILIC


logo sublime que um filsofo queria gravado em lmina de oiro e que Colombo leu em pleno oceano

para

esconjurar

uma

Herberto C. Hoover

(1929)

cscolheu esta cita bblica tra-

pe>

ccc:

idealismo:

profundo

no h viscs,

Quccndo

o

povo

feliz,

obscrva

a

porcm, aquele quc Lci. (Prov. 29,18).

Franklin Delano Roosevelt,

eleito

1933, prestou

em

Janeiro

foram passado abertas na pgina onde aflora o captulo \rII com o vers-

lipmenos.

Eis

-s(

rnc

nha

facc,

scu

maus

bm

c

caminhos,

ju-

ioarci

os seus

Cons-

ficarci

a

convite para

Amor.

(ICor. 13, 1-13). O actual Presidente da Con-

wer,

Texto

Dwight

jurando sobre o Sagrado pela primeihistria da Amrica

ra vez na

pousou no sobre

sua

BbJia de colocara outra

usada

mo estendida

uma

volumosa

Washington, pois

debaixo

Bblia, como

so

desta

aquela

por

sub tenente

ao

uma

ele sair

da Academia Militar de West-

REVISTA

DE

CULTURA

E

cu, pecados

e c

pcr-

puri-

um

e

um

ideal renascium

povo.

palavras sagradas, escolhidas

su-

p

o r

dos Presidentes, por mesmas, tm recebido do

si

um

Esprito

centelha de luz

uma

estelar. Lembram-nos elas,

Eisenho-

(1952)

do

mento renovador de

cada

ao

dos

tam-

eu

l'm acto de contrico

Estas

mi-

a

terra.

sua

aquela Bblia

celestial canto

buscar

fizer penitncia

cessivamente

entoado por S. Paulo

c

rogar,

landa para os Estados Unidos. E quis expressamente abrir no

o

povo, sobrc </i? foi invocado mcu Xorr? , convcrtcndo-

ouvirci

tituigo sobre uma vetusta cpia da Bblia, que um de seus antepassados trouxera da Ho-

texto: Se

o

n? u

o

seu

ramento de f idelidade

federago,

de

20

aos

culo 14 do II Livro dos Para-

tempestade.

duzindo

Ambas

-Point.

a

hist-

rica sentenga

pronunciada por Jorge Washington, no seu discurso inaugural diante do primeiro

Parlamento

rica:

Nenhum

ma':s do que

os

c

a

adorar

que guia humanos!

DIFUSO

os

a

Am-

outro

povo Estados Uni-

dos, est obrigado ccr

da

a

conhe-

Mo inrisvel

acontecimentos

25


Dfusora Bbiica A Xossa rcrista

?

comcnda

pode forncccr os seguintes lirros da Sagrada Escritura:

e

NOVO

TESTAMENTO

pgs. 4 mapas, encadernado, ptima apresentago. Tra590

BIBLIA (Em

SAGRADA

espanhol) tradugo directa dos textos originais por Nacar-Colunga. Papel bblia, muitos mapas ato 20X13

e

gravuras. For-

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duzido

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Excelentes

anotado

ndices.

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SCRIPTUR

S S

.

Raze,

Lachaud et Filandrin. FormaNUEVO TESTAMENTO

Euigo

de

AFEBE

(Associa-

to 19X13 cm.

go

Pgs.

751.

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100$00.

'

para el fomento de estdios bblicos em Espana).

ci

n

Prego 10$00.

LA BONNE NOUVELLE

Evangiles Ed. Meredsous. Pgs 176. Prego -

O NOVO TESTAMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS

CRISTO

pelo

P.e

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Edigo de Descle em papel bblia, de luxuosa aj)resentago, a duas cores, com ndices e mapas. Prego 60$00. 26

extraits des

LES TRES mato

14

ACTES

DES

AP-

Ed. Meredsous. For8

cm.

Prego 2$50. BIBLICA


CONSULTORIO Oj

BIBLICO

podem enterrar os mortos? Por que levou o Cireneu a cruz? E Os catolicos adoram as magens? que os antigos no sabiam ler ?

verdade

mortos

O

encontro da

intenco de abrir

nossa

nas

pginas desta revista um consultorio apropriado aos seus flns^ veio-nos unia carta particular com perguntas que dizem ao acaso.

Essa

aproveitamos para iniciar esta ficar ao dispor de todos os iei-

secco que tores para resolver

jani

na

fazem

leitura da Bblia, com

frequncia

dvidas que lhes surque lhes possam fazer e

as

objec^es pseudo-apostolos

ou

os

da

Escri-

Sagrada

tura,

Basta sulta

e

a

escrever

carta

uma

resposta ser dada,

recepco. Amigo leitor, aqui ajudar-te.

simples postal

ou

sempre conforme

estamos

tua

Padre:

R.

rcsponder-mc

poder a

V.

cstas per-

guntas que muito respeitosa-

faco? Diz o Evangelho o seguinte:

mcnte Ihe

to se

Jesus

a

Segue-me. se

a

um

Sa'i-

E este hornem dis-

sepuJtem

os

ordem da

Lu-c.

mortos

a

FIGUEIREDO

significariam

9, 59, 60. Que

estas

palavras?

enterram

os

mor-

tos?

certo homem:

Jesus: Senhor deixa~me

mortos

con-

Dis-

primeiro ir sepultar o meu pai. Jesus disse-Jhe: deixa que os

mortos.

Os

a

a

disposico, prontos

MARIO

Scnhor

com

seus

Estimado

Resposta sulente:

Jesus

co;n

estas

deve

ser

dor

quis ensinar palavras que nada

mais

caro

ao

pregamais esti-

evanglico nem mvel que a pregago

REVISTA DE CULTURA E DIFUSO

con-

do reino

27


de Deus. Deixar que

sepultem

os

deixar

zer:

os

mortos

mortos, quer di-

ne.ncios da

os

car-

sangue aos que so O alheios ao reino de Deus.

ne

do

e

discj)ulo

de Cristo deve estar

livre de todos

terrenos, se

para bem o

mesmo

entregar Senhor

Nosso

impednitentos

os

domsticos, sua

neste

expleito: Aquele j)ai

seu

do que Mim.

ou

a

sua

misso.

ponto que

ama

me mais

Mim, no digno de Mat. 10, 37.

a

por isso Jesus pretende abolir o 4. MandamenMas

nem

to, Ele que verberou seus

que

dele

com

P

a r a

dvida

os

fari-

queriam eximir subtefrgios legais... esclarecer qualquer se

quero advertir que no admite ningum

a

Igreja vida religiosa que seja preciso aos seus dos quais tem obrigago de cuidar. Por quc sePergunta ria (/i? os judeus, j a caminho do Caii'rio, obrigaram 2.a

Simo ao

Circncu lcrar

a

crui

Divino Salvador?

garam Simo Cireneu,

ju-

um

deu oriundo da eidade de Cirene,

Lbia, onde havia

na

florescente colnia levar que

a

cruz

a sua

vida

eom

satisfazerem sanha

sua

judaica,

a

de Jesus. Temiam

vtima no ao

uma

chegasse

Calvrio para ali por completo crucificando-0

a e

quiseram poup-Lo. J era um verdadeiro milagre que Jesus enrtinuasse com vida depois de ter sido to brbaramente

flagelado. e

coroado de

ter vertido tal

espinhos quantidade de

sangue que era j)ara desfaleO Cireneu levou toda a ecr.

seja o madeiro correspondente aos bragos que era cruz, ou

csse

que levavam

dos,

e

sus

os

no smente

Cristo

a

lev-la

condena-

ajudou como se

Je-

v

nas

gravuras. Diz uma tradigo que verteu ao Cristianismo reu

sendo

3."

Bispo

Pcrjunta:

na

se cone mor-

Arbia. Dizcrn

os

incrdulos quc as palavras da Sajrada Escritura foram invcntadas

Resposta compaixo

No mas

crueldade que

28

os

por

foi

por

refinada

algozes

obri-

pelos homcns, pois naquclc tempo, no sa-

quc, biam Icr.

Havcr

porvcntura alcjuma BIBLICA


forma para csclareccr este sunto?

as-

depos a fonogrfica representativa dos sons. Ao

Apareceu ou

analisar escrita

A

Rcsposta: quase to antiga manidade.

como

a

escrita

A

hu-

como

o

fenmeno

da

pro-

nunciago observou-se que as palavras se compunham de slabas

adoptou-se

e

sinal

um

gravura do pensamento e portanto mais apta para comunic-lo a grandes distn-

para cada slaba. Est aberto o caminho para a escrita alfabtica na qual como agora h

cias

um

que

que

a

espago do falada. Por isso

tempo

no

palavra

a

no

e

mesmo o

homem no tardou

inventar

um

posteridade e

o

seu

legar pensamento

tambm assentar sobre ba-

ses

irrefutveis

os seus

contratos,

de

duz

as

suas

leis

como se

antiqussimos

Depois

a

meio de

e

de-

monu-

sinal para cada letra.

dugo

nasceu

como

a

escrita no

hoje existe, to

fcil para todos. Primeiro foram as figuras para

simples

e

representar ideias. -se desenhavam-se vam-se

que

sol.

se a

grava-

prprios objectos queriam expressar: o os

lua,

a

terra,

a

uma

mesa,

esta

se-

escrita simbolica

ou

etc. Imediatamente

guiu-se

Pintavamou

a

jeroglfica, por exemplo um corago significava amor uu uma paixo veemente, etc. REVISTA DE

saber

resta-nos

ta

de facto

lhe

se

se

atribuem, pois so

Moiss os

que

menos

Moiss

hvros que

escreveu os

primeiros de que

que

assunto desta consul-

que

sabia

judeus

escrever

sabiam ler

a

a

Provado

pena ter

e

pelo

julgam alguns, pois

no no valia

os

compe

se

Sagrada Escritura.

mentos escritos.

certo

no

desta pequena intro-

sees-

crito, fica igualmente provado que toda

pde que res

ser

a

escritura

escrita por

figuram no

e

seguinte

como

tempo que

aqueles

seus

se

auto-

lhe

as-

sinala. Em uns

documentos

numas

CULTURA E DIFUSO

1925 foram

publicados

encontrados

escavages efectuadas 29


especialistas

j)or

Nuzi,

em

Kirkuk

este do rio

Tigre, que so aproximadamente da metade do segundo milnio antes de Cristo, os quais contm uma

a

srie de leis de Hammu-

rabi, rei dos Amorreus que vina

veram

regio

da Babilnia

aquele tempo, algumas das quais leis tm acentuada semepor

lhanga

com

cialista

Sir

assuntos

nestcs

Frederic G. Kenyon, demonstram que a escrita estava di-

vul<;ada da

e

livremente

era

Sria

na

vizinhos

pases

e

usa-

temj)o de Moiss e que c.liccs detalhados de leis eram

no

(

omuns

regio, ainda

nesse

desta

nages tempo e at as

dizcr-se

como se

se os

da

entre

Sobre este assunto

tes.

quc no Mohtc Sinai Dcus dtu a Moiscs os Mandamcntos zcrn

da Kua Lci rs

irnajcm de

a

an-

podia

bastante,

mas

trata apenas de sabc

que

escreveram a

Escritura

nto

sabiam os

que fala teimam

j)ega-lhes

afirmam.

30

adoram

se

c

Como

imajcns

as

remediar

Como

ijrcjas?

nas

tambcm cste assunto?

.

Sagraou

no

ltima Esta Resposta: pergunta contm uma objecgo

j

t.o estafada

incrdulos de em

fechar

os

provas do que

to sobeja-

e

mente rebatida que

nossos

os

simpticos amigos protestantes deviam envergonhar-se de inventar coisa mais

faz-la

e

fresca

neste

tanto

tempo em que aprecia a novidade.

se

Mas para que

nha meios de vai se

a

o

consulente te-

rebat-la, aqui

resposta. O texto

refere

narra a

Israelitas do

dos

vida

sua

sim:

No ters

nem

da terra

e

na nas

prostrars

a

e reza as-

outro

Deus es-

imagem alguma

lo que existe acima

baixo

no

sada

No fabricars

ante mim.

em

que

Egipto

deserto

no

a

est

objecgo

a

xodo, livro que

cultura

lcr, basta. Se

olhos

scultura

<

frrs outro Deus.

no (

dissc: no adora-

e

at identidade abso-

e

disposiges que aparecem na legislaco do Pentateuco. Tais achados, escrevcu o iminente sbio ingls e espeluta,

Outros di-

Consulta:

-'/."

e

no

cu,

ou

ou

debaixo

guas.

No te

terra,

antc

elas

nem

as

BIBLICA


servirs, pois, Deus

a

filhos

nos

Javh,

teu

Deus ciumento, que iniquidade dos pais

sou

castigo

eu,

at

terceira

(c.

quarta gerago.

20,

3-5).

Igual texto pode no Deuteronmio, c a p quinto do v. S a 10.

e vs.

ver-se

t

u

1

o

bezerro de

no

ra e se ao

se

escritu-

quisermos

atender

contexto, s circunstncias

as

seus

lhe apraz

mesmo

ters

No

mim.

o

atinge

crianga que

a

sentido

o

apenas

superficial

das coisas.

culto

mo

todas

divinizar

tudo

olhos viam:

o

quanto sol, a lua,

trelas,

os

perigo

de cairem

peixes.

E

era

seus

as es-

tal

o

Deus da

proibigo que, Livro do xodo, a

querubins

no no

dou

a

an-

mes-

25,

c.

Moiss fabricar de

para a No livro dos ouro

Alianga. nmeros, no captulo 21, lencos que

em

imagens?

as

o mesmo

Arca da

a

Proibir

inventores.

18 manda

dois

dos de idlatras habituados

'

terior

v.

Os israelitas viviam rodea-

pois que Deus dos dolos, deu-

falsos que no existem seno nas imagens absurdas dos

No. Foi

como

ante

ses

muito

ser

Deus

outro

-_

absoluto

deve

das

Sabemos

passagem dum discurso, menos

infere

se

palavras que principiam esta proibico: Eu sou Javh, teu Deus, que te direi do pas do Egipto, da casa da escravido.

isoladamente

nem

monte

primeiras tbuas da Lei. Para evitar esse perigo foi que Deus os proibiu de fazerem representages da divincom

orobe

uma

adora-

go quando desceu do

acompanham esta passagem, podemos interpretar mal estas palavras como o fazem os protestantes. Mas ningum tem o direito de interpretar que

como

em

qual

dade.

a

expressa

diante do

encontrou Moiss

os

Isso

Assim

ouro

o mesmo

Deus

Moiss fazer

v.

18

man-

uma

ser-

bronze para que todos ela israelitas que para

pcnte de os

idolatria

olhassem ficassem curados das

que de facto cairam por vezes tendo chegado a fabricar um

r.cordeduras das serpentes veainda Deus que se nencsas.

na

REVISTA DE CULTURA E DIFUSAO

21


manifesta

aos

homens

meio da natureza, Sua neste caso: Os Cus a

gloria

de Deus.

por

imagem narram

Ps.

18,

bondade, misericrdia, jusetc.

tiga,

as

apenas

dra,

mas

E

no so

imagens

de madeira

tambm

as

ou

peda ima-

ginago. E .n

protestantes teimam interpretar to rigorosa

se os

como

erradamente

a

Lei

Senhor, por que no rasgam

do as

fotografias dos seus pais, filhos, amigos, as suas prprias e todos os quadros que possuem? No fars para ti imagem alguma do que h no cu, nem na

E

terra

nem no mar...

ns, os catlicos, adoramos as imagens? Vamos ver brevemente qual o culto que ns lhes prestamos. Diz 0^2 do cnone 1255: s sagradas relquias e imagens deve-se-lhes venerago e culto rela-

32

da pessoa

as

e

prprio relquias

a

imagens

quem se

re-

ferem.

1.

Jesus Cristo emprega no Santo Evangelho muitas imagens para explicar o reino de Deus, a sua

tivo

O culto,

s

pois, que prestamos reJaimagens sagradas

tivo, isto , refere-se

pessoa

imagem significa. Logo, no h adorago de imagens mas adorago de Jesus Cristo quando a imagem representa Jesus Cristo, venerago da Santssima Virgem quando a imagem representa a Santssima Virgem, etc. Quando eu beijo o retrato de minha me ser aquele pedago de papel o objecto do meu amor? Creio que

a

respondido satisfatriamente s suas perguntas. Se houver qualquer dvida torne a perguntar e disponha semt

e r

pre deste cantinho da nossa revista para todas as dvidas

que se lhe suscitem a respeito da Sagrada Escritura para que

compreendendo-a, melhor a saboreie e mais proveito espiritual lhe faga a sua leitura que devia ser quotidiana para todos

os

bons catlicos.

BIBLICA


BBLICA primeira no gnero que aparece cm Portugal. Destinada a um grande futuro, precisa, no entanto, de a

dcdicados

angariem

colaboradores que muitos assinantes.

a

conhecida

tornem

ELA SER DE GRANDE ESPIRITUAL PARA A MAIORIA DOS infelizmente pouco familiarizados com a BIBLIA QUE CONTM A PALAVRA

PROVEITO

ASSIM,

.

Procure

mrito

10$00

ou

para

sentaco

ou

protector a

para

generalidade

assinante

podermos e

CATLICOS,

benfeitor

manter

o

e

mesmo

preco

mehorarmos cada

DEUS.

DE

vez

benc.

mnimo

mais

a

apre-

PARA

CORRESPONDNCIA

A

ADMINISTRAQAO

seja: pedidos de assinaturas, pagamentos, reclamaces, deve

dirigida P.e

de

grfica da revista.

A

TODA

conseguir algum

Jhe

e

a

INCIO

DE

VEIGAS,

DIFUNDIR

Capuchinhos,

BBLICA>

PALAVRA

DE

Salvador

DIFUNDIR

DEUS

A

BEJA

ser


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