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A árvore de Natal

A árvore de Natal

A árvore sempre foi considerada como símbolo da energia e da fertilidade. Contudo, só na Idade Média é que se começou a generalizar o costume de a colocar nas casas, no dia de Natal. A prática é de origem pagã e tem a ver com os sacrifícios do carvalho sagrado ao deus Odin, senhor do universo, na mitologia nórdica. No século VIII, S. Bonifácio (cerca de 675-754), apóstolo na região da atual Alemanha, tratou de cristianizar a tradição, substituindo o carvalho pelo abeto, árvore que simboliza a vida e a perene primavera espiritual iniciada com o nascimento de Jesus, para além de poder sugerir, pela sua forma triangular, as três pessoas da Santíssima Trindade. Por questões práticas, nos países do Sul, em vez do abeto, é muito mais utilizado o pinheiro. Também se usa o azevinho, espécie protegida cujas folhas pontiagudas e bagas vermelhas podem simbolizar a coroa de espinhos que colocaram em Jesus. Uma lenda cristã enaltece sobremaneira esta planta, dizendo que foi à sua sombra que Jesus, Maria e José se esconderam dos soldados de Herodes. Como recompensa, o azevinho – entre os Romanos, símbolo da paz e da felicidade – recebeu a bênção de conservar as suas folhas sempre verdes, mesmo durante as invernias mais rigorosas.

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