Any magazine 04

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EDIÇÃO 4 JUNHO 2013

FACEBOOK.COM/ANYMAGAZINE

ALÉM DA ESCURIDÃO Star Trek volta aos cinemas mais sombrio e mais sóbrio.

Hannibal RESIDENT EVIL: REVELATIONS

ADAPTAÇÕES DE MANGÁS


PARCERIA: Only Good Animes Apenas o Melhor

OTACRAZY O TAKUS E NERDS

GOGO!

APOIO:

anime portfolio


O conteúdo exclusivo para a revista foi licenciado sob uma Licença Creative Commons AtribuiçãoSemDerivados 3.0 Brasil.

EDITOR CHEFE: LUIS HUNZECHER

REDAÇÃO:

LUIS HUNZECHER ALINE FIDENCIO ROBERTA OLIVEIRA

DESIGN:

LUIS HUNZECHER ALINE FIDENCIO

REVISÃO:

ROBERTA OLIVEIRA

COLABORADORES:

EVILASIO COSTA JUNIOR (ANIME PORTFOLIO) TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA (AFONTEGEEK) LUIZ FELIPE (OTACRAZY GO) RICARDO SET (ESPAÇO GAMER) ARIANE DE SÁ (CASA DO HERÓI) CHRISTIANO (OTAKU ANIMES) CARLÍRIO NETO (NETOIN)

ANYTHING

EDITORIAL HERÓIS NOS CINEMAS

Recentemente fomos surpreendidos com a noticia de que a HBO produzirá uma serie baseada no Anime/Manga Monster. A noticia repercutiu positivamente pois pode ser o primeiro passo para o maior reconhecimento das obras japonesas no cinema americano. Hollywood é muito preconceituosa, não adianta negar, pois é. Filmes estrangeiros tem que causar um baque imenso para poderem ter sua chance nos cinemas americanos, foi assim com quem quer ser um milionário, com Cidade de Deus, Oldboy entre outros. Somente um filme que cause impacto consegue abrir portas para esse pais ou para esse gênero em Hollywood, e acredito que Monster tenha potencial para isso. O espetacular Anime tem um roteiro de tirar o folego, uma historia envolvente e muitos momentos extremamente emocionantes e interessantes. Essas características não são únicas desse titulo, muitos outros animes possuem capacidade para se tornarem um filme Hollywoodiano, e nos próximos anos veremos se uma série como Monster pode abrir portas para o cinema japonês. Quem sabe não teremos um Death Note, um Code Geas, um Soul Eater nas telonas. Não custa sonhar, mas mais importante do que isso, é preciso que se faça um trabalho de qualidade para a idéia não se perder.

FRANK LEMOS (BEEK) ALEX (FATALITY) EQUIPE SENPU TOKUSATSU (SENPU) SPIDEY (THE AMAZING NERD)

Luis Hunzecher - Editor Chefe


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ANY MA

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AS EDIÇÕES DA

AGAZINE

S CAPAS ABAIXO


ÍNDICE SESSÃO DO LEITOR

7

CRÍTICA: STAR TREK: ALÉM DA ESCURIDÃO

9

ANÁLISE:EVIL DEAD

13

ESPECIAL BATMAN

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CRÍTICA: HANNIBAL

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TOKUSATSU: O PROTOCOLO SUPER SENTAI

25

ESPECIAL: ADAPTAÇÃO DE ANIMES E MANGAS PARA LIVE ACTION

29


ANÁLISE: HEIDI

35

ESPECIAL: DRAGON BALL PARTE 2

39

REVIEW: RESIDENT EVIL REVELATIONS

43

E-GAMMING

47

LISTA: MAIORES MUSAS DO HEAVY METAL

49

ANY DISTOPIA

51

LEITURAS: VISUAL NOVEL

53

MOBILE GAME

55

PRÉVIA PRÓXIMA EDIÇÃO

57


SESSÃO DO LEITOR

ESCREVA PARA NÓ

Possui alguma pergunta? Crítica? Elogio? Sugestão? Recado? Ou qualquer outra coisa? Escreva para magazine.any@gmail.com

RESPOSTA DA EDIÇÃO ANTERIOR: DE VOLTA PARA O FUTURO

DE QUE FILME É ESSA CENA?

Resposta na próxima edição caso tenha alguma sugestão de cena nos envie por email


ÓS!

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CRÍTICA

POR LUIS HUNZECHER

A BORDO DA ENTERPRISE

Frenético desde a primeira cena, Star Trek tenta ampliar ainda mais o universo criado por J.J Abrams. Se passando em um universo paralelo, o novo filme que da seqUência a Star Trek de 2009 é eletrizante, frenético e extremamente bem feito. Star Trek Além da Escuridão é a seqUência que todos aguardavam. Muito suspense foi feito e muito dinheiro foi gasto, e os fãs podem se sentir recompensados por isso. O filme que se passa em um universo paralelo ao da série original, tenta corrigir os erros do primeiro longa que teve muitos momentos corridos, falta de um bom vilão e muitas cenas com Kirk quase caindo ou se dando mal. Além da Escuridão traz uma tripulação mais madura, uma ambientação mais seria e um vilão mais forte e desafiador.

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No longa temos temos Kirk(Chris Pine) cara a cara com John Harrison( Benedict Cumberbatch). Para não dar spoilers maiores, vamos resumir assim: John fez algo muito ruim e a tripulação sai em sua caçada por conta disso. John é um ex membro da frota, e esse elo é importantíssimo no decorrer do filme. O filme tem muita ação,


CINEMA

lutas, corridas, saltos e tudo que um bom filme de ação tem que ter, mas isso sem perder o clima Star Trek. O universo do filme consegue se expandir mais ainda nessa sequência. A vastidão de opções que o filme nos trás podem mudar totalmente o futuro da saga. O filme tem muito drama, como de costume, porem a escuridão do titulo é transmitida para o longa, pois temos decisões éticas dos personagens, escolhas e mudanças que contestam e botam em cheque a bondade dos personagens. Toda a carga do filme fica nas

costas de Kirk, Spock(Zachary Quinto) e Uhara(Zoe Saldana). Porem isso não impede que outros personagens do elenco se destaquem no filme, principalmente o personagem de Karl Urban e o de Simon Pegg. A relação de Spock e Kirk se desenvolve pouco se comparada com o primeiro filme, na verdade, o filme não se aprofunda muito em nenhum personagem, deixando a ação do filme carregar o enredo. O longa ao se desenvolver acaba criando um atrito entre Spock e Kirk, e John aparece como o calo na relação dos tripulantes da Enterprise, porem ANY MAGAZINE

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esse calo tem muito potencial e pouca atenção. Resumindo, um grande vilão mas que é pouco acionado. É revelado que Harrison tem uma ligação com o universo antigo de Star Trek, mas isso é algo que só vendo o filme.

FICHA DIREÇÃO J.J ABRAMS PINE, ZACHARY QUINTO, KARL URBAN, ZOE SALDANA, SIMON ESTRELANDO CHRIS PEGG, BENEDICT CUMBERBATCH

NOTA FINAL

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Star Trek é um bom filme de ação, mas faltou um pouco mais de profundidade ao filme, o que não tira o mérito de Abrams e abre a pergunta... qual o futuro desse Reboot? Pois as possibilidades são enormes e desafiadoras.


CINEMA

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POR LUIS HUNZECHER

ANÁLISE

EVIL DEAD

O CLASSICO DO TERROR GANHOU UM REMAKE. VEJA NOSSA ANALISE DA TRILOGIA CLÁSSICA E DESSE NOVO LONGA.

Os anos 80 e 90 ficaram conhecidos por filmes de terror Gore, onde há muito sangue, muita carnificina e em alguns casos, cenas toscas e que levavam o publico a loucura. Hoje em dia esse segmento de filme não é tão lembrado como Gore, mas sim como Trash, que em uma tradução literal significa Lixo. Esse termo se deve aos momentos toscos e non sense que temos nos filmes desse tipo. Entre os Trash temos grandes filmes como Vingador Tóxico(que pode ter um remake estrelado Por Arnold Schwazeneger), biscoito assassino, mosquito man, entre outros. Porem um, somente um deles atingiu um patamar muito acima de ser um clássico do terror Trash, e se tornou um clássico do cinema. Estamos falando de Evil Dead(morte do demônio em português). Evil Dead é um filme dirigido por Sam Raimi(mesmo diretor de Homem ANY MAGAZINE

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Aranha) e que conta a história de jovens que ao visitar uma cabana, lêem um livro dos mortos e são atacados por seres das trevas. Pode parecer clique essa sinopse hoje em dia, mas na época foi revolucionário, um filme diferente do que se tinha no mercado, e por isso criou essa marca e se tornou um marco no cinema de terror. Essa matéria dividirei em 2 partes, uma analise da trilogia clássica e uma analise do reboot que fizeram, mostrando meio que um comparativo entre os dois filmes. Por isso sente na cadeira e pegue seu guarda chuva, pois vai jorrar sangue. Trilogia Clássica. Em 1981 Sam Raimi, um jovem e promissor diretor decidiu fazer um longa com a ajuda de seu antigo amigo de colégio Bruce Campbell. Sam e Bruce fizeram muitos filmes juntos gravados


CINEMA

em super-8, e por conta da amizade dos dois e do fato de Bruce ser o “gala” entre os amigos, foi criada ai uma das parcerias mais bem vistas entre os fãs de terror. O filme se chamava Evil Dead, e contava a história de 5 amigos que ao visitar uma cabana abandonada no meio de uma floresta encontram um livro, o Necromanicon. Ao acidentalmente “lerem” o livro, eles liberam demônios que começam a possuir um a um os jovens, fazendo com que se torne uma luta de sobrevivência essa estadia na cabana. A sinopse não tem nada de espetacular, porem a maneira que Raimi conduz o filme, a maneira que a história se desenvolve e os sustos e os “defeitos especiais” da época são bem surpreendentes, fazendo com que Evil Dead seja uma referencia para os filmes de terror, um marco. Cenas como a arvore estuprando uma mulher chocaram, e fizeram o filme ser o que é hoje. O sucesso do filme tem o dedo de Raimi, é inegável que somente um diretor com mente tão doentia e sádica conseguiria fazer uma história tão macabra e bem feita. Porem além do diretor, o protagonista rouba a cena, e se torna um ícone. Bruce Campbell, um ator pouco conhecido e muito expressivo fez de seu personagem Ash uma caricatura de como os mocinhos de filmes seriam

dali para frente. Destemido, forte, e que de uma hora para outra consegue salvar o mundo, é assim que é Ash, e no segundo filme que essa influencia e força da atuação de Bruce se torna mais visível ainda. Em Evil Dead 2( traduzido porcamente aqui no Brasil para Uma Noite Alucinante) vemos o mesmo Bruce Campbell em uma cabana só que dessa vez ele encontra outras pessoas, que juntos tem que sobreviver ao mesmo tipo de ataque da outra vez, mudando o fato de que nesse segundo longa a namorada do personagem de Bruce(que ainda se chama Ash) é possuída, e a partir dai temos o filme que em minha opinião, é a obra prima do Trash. As cenas são memoráveis, vão desde um demônio Lewis Hamilton que tem barulho de Ferrari quando corre, uma dança ao luar fazendo malabares com a cabeça, um alce empalhado dando risada, uma abajur dando risada, o Ash dando risada, e se eu começar aqui, ficaremos a noite toda falando dos momentos bizarros do filme. O que é interessante é um fato...os momentos bizarros não são totalmente gratuitos, e se encaixam na mensagem que Raimi tenta passar, fazem com que o longa seja muito bom por conta disso, te faz rir, mas não deixa de ter qualidade. Como disse anteriormente, Bruce se destaca nesse filme por suas caras e bocas, sua atuação pastelão mas que agrega muito ao longa. O filme em si é uma obra prima do terror, não assusta, na verdade passa longe em alguns momentos, mas é clássico, diferente e muito bom. ANY MAGAZINE

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que se o Raimi dissesse “já que eles gostaram do trash, daremos o trash”. As cenas são mais malucas que no segundo filme, e as cenas com Ash continuam as melhores. No filme Ash usa suas táticas modernas de combate para derrotar a horda de demônios. O destaque diferenciado do filme é a trilha composta por Danny Elfman(criador da abertura dos Simpsons) que ficou muito bem feita. Entre as melhores cenas temos a da mãozinha. Como falar de Evil Dead e não falar da mãozinha. A partir de um momento do filme Bruce arranca sua mão fora pois ela estava endemoniada, porem sua mão continua viva, e o ataca, e pior... da uma surra em Bruce. Essa cena é uma das mais cômicas do cinema, mas é muito boa, inesquecível. Depois disso nosso herói resolve dar uma de McGaiver e coloca uma serra elétrica no lugar da mão. Algo surreal para a época, nunca antes tentado, mas que funciona no longa. Ash pega sua serra elétrica no lugar da mão, serra o cano de uma Shotgun e sai pro pau com o Demônio. A caçada é frenética, e acaba com Bruce junto com o demônio caindo em um vortex do tempo, onde ele vai parar na idade media dominada por demônios, onde temos nosso terceiro e ultimo capitulo desse arco épico. Em Army of darkness(Vulgo Evil dead 3) Ash é transportado para 1400 AC onde hordas de demônios comandam a Terra. Sua missão? Salvar a população e recuperar o livro Necromanicon. O terceiro filme é o mais raso e o mais focado na ação, mudando um pouco da vertente inicial do filme. É meio ANY MAGAZINE

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Como disse antes, o filme já idolatra Bruce Campbell, já exagera e meio que força o expectador a aceitar que Bruce é foda, e não tem desculpa. É o pior filme da trilogia em minha opinião, mas que não deixa de ter bons momentos. Resumindo, Evil Dead é estupro da arvore, demônios, sangue, mais sangue, motosserra, risadas, Raimi e Bruce Campbell. Tudo isso muito bem dosado e de maneira muito bem feita. Basicamente Evil dead é um filme obrigatório, um manual do gore, um guia do trash. REMAKE Voltando para 2013, vamos falar um pouco sobre o remake que Fede Alvarez realizou. O filme segue o mesmo modelo do original, 5 amigos em uma cabana no meio da floresta lêem um livro dos mortos que traz um demônio de volta a vida, e esse demônio começa a possuir


CINEMA

COMPARATIVO DA MESMA CENA NO ORIGINAL E NO REMAKE

e matar um a um até sobrar somente um vivo. O filme tem algumas diferenças, primeira é o fato do protagonista ser uma mulher chamada Mia. Não temos referencias a Bruce nesse remake, o que em minha opinião é um ponto negativo. O filme é muito mais sóbrio, sombrio e focado no terror. Não foi usado nenhuma computação gráfica, foi mantido o mesmo estilo usado no original, somente maquiagem e muitos galões de sangue falso. As referências ao original são fortes e muito interessantes, vão desde uma frase, passando pelo carro usado e culminando no roteiro do filme. Fede disse que o filme tentaria ser mais aterrorizante que o original, não tentaria ser cômico. Temos cenas cômicas no remake, mas achei gratuitas e desnecessárias. A tentativa de fazer um terror aos moldes modernos não é tão positiva. O filme é bom mas não assusta, não te faz pular da cadeira. Temos muitas adaptações de cenas clássicas e muitas cenas novas, porem o susto não vem, o filme é gore ao extremo, mas não te faz pular da cadeira. O remake é bom, mas não se compara com o original. O filme é uma tentativa de assustar usando os moldes do filme de 81, mas falha nesse ponto. Como um filme Gore é ótimo, é uma ode ao original, mas como disse antes,

não assusta, não da medo. Vale muito apenas assistir o filme e torcer para termos continuações, pois Evil Dead nunca é demais.

CURIOSIDADES

1.Foram usados mais de 200 litros de sangue no filme original 2.O filme foi filmado em uma cabana abandonada de verdade. 3. As cenas do ponto de vista do demônio foram filmadas com a camera sobre uma “carrinho” e Bruce e Raimi empurrando ela. 4. O filme original teve estreia em 1981, mas saiu no Brasil somente em 1989. 5.Como Raimi não conseguiu o direito de repassar cenas do primeiro filme em Evil Dead 2, ele refilmou todo o começo do filme para explicar como Bruce foi parar na cabana. 6.As cartas na mesa do remake são identicas as usadas no original. 7.O carro usado no remake é o mesmo do filme original, e esse carro(1973 Oldsmobile Delta 88) tambem aparece em outros filmes de Raimi como Homem Aranha, Arraste-me para o inferno, etc.

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POR Carlos Eduardo Zeclhynski via Amazing Nerd

ESPECIAL

ESPECIAL BATMAN PARTE 1 Para quem não sabe Batman é um super-herói dos quadrinhos publicadas pela editora DC Comics, cuja primeira aparição alguns acreditam ter sido em desenhos de Frank Foster em 1932,e publicado, em maio de 1939, na revista Detective Comics #27. Mais tarde, juntamente com a revista Superman e Homem-Aranha , Batman seria um dos mais conhecidos super-heróis do mundo. Batman foi co-criado pelo desenhista Bob Kane e o escritor Bill Finger. Fã da cultura vampiresca, especialmente das histórias ligadas ao personagem conhecido como Drácula, Kane imaginou um herói baseado no mesmo, com roupas negras, mas foi Finger que deu ao personagem o formato que o consagrou. Apesar de oficialmente creditado a Bob Kane, os desenhos de Frank Foster II, artista ligado a indústria de publicações de Nova Iorque na década de 1930, foram considerados autênticos pela DC Comics . Batman tem como identidade secreta seu alter ego Bruce Wayne, empresário, playboy, bilionário e filantropo. Segundo os quadrinhos, o fato de testemunhar o assassinato ANY MAGAZINE

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de seus pais quando criança, teria levado o jovem Bruce a viajar pelo mundo, tentando compreender a mente criminosa. Treinou todo tipo de artes marciais e técnicas de combate (o trauma de ver seus pais mortos com tiros de revólver tornou-o averso a armas de fogo), buscando a perfeição física e intelectual.

Bruce Wayne temia os morcegos. Ele criou o uniforme com a imagem do animal , para que seus inimigos partilhassem do seu medo . Além disso ele aprendeu a minipular e usar o medo de seus inimigos contra eles mesmos. Diferente de muitos superheróis Batman , não têm nenhum poder , ele apenas conta com alta tecnologia das Impresas Wayne , é faixa preta em muitas artes marciais .


ESPECIAL Personalidade : Como Batman, a personalidade de Bruce Wayne variou conforme o passar do tempo. As histórias mais novas preferem mostrá-lo como um playboy preguiçoso, sendo o Batman, com uma personalidade forte e sombria, a personalidade dominante, a “verdadeira” identidade do bilionário. Já as versões mais antigas apresentam um Bruce Wayne mais maduro e responsável, sendo Bruce a personalidade dominante. Wayne guarda seu segredo muito bem, e apenas poucas pessoas sabem que ele é o Batman. Alguns vilões descobriram sua identidade ao longo dos anos, como Ra’s Al Ghul, Hugo Strange, o Charada, Bane e Silêncio . Da esquerda para a direita temos respectivamente: Dick Grayson/ Asa Noturna, Bruce Wayne/Batman, Damian Wayne/Robin e Tim Drake/ Robin Vermelho.

Fraquezas : Exatamente por ser um humano comum (uma característica rara em super-heróis), o Batman pode se ferir em combate, mas na maioria dos casos pode contar com seu fiel mordomo, Alfred, formado em medicina de guerra e que também o ajuda a resolver muitos dos casos em que Batman se envolve. Devido ao seu trauma de infância, o Batman não tem o costume de se envolver emocionalmente com ninguém. Sua desconfiança em tudo e todos o afastou até mesmo dos grandes heróis com os quais já lutou lado a lado muitas vezes, como o Superman, e isso às vezes é usado pelos vilões como um modo de isolar o Cavaleiro das Trevas. Batman também tem uma espécie de bloqueio psicológico que o faz relembrar do crime que vitimou seus pais quando no Beco do Crime à noite. Na próxima edição teremos a continuação desse especial falando um pouco mais dos vilões e dos personagens do universo de Gotham.

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CRÍTICA

POR LUIS HUNZECHER

CLASSE E CANIBALISMO HANNIBAL AGORA É UMA SÉRIE, QUE TENTA MOSTRAR UM HANNIBAL MODERNO, MAS QUE DEIXA A DESEJAR EM ALGUNS MOMENTOS Desvendar crimes é algo comum na televisão, criminosos, serial killers, policias bonzinhos, esses elementos são comuns em séries de TV hoje em dia. Porém em 1999 o gênero policial sofreu um choque, com o lançamento do livro Hannibal, que trouxe um novo tipo de serial Killer. O livro virou filme, e Hannibal se tornou um Clássico, um personagem mítico e extremamente complexo. Bebendo da fonte do filme, Hannibal ganha uma série que tenta manter a classe do personagem e traz uma faceta diferente da dos filmes. A série traz Mads Mikkelsen como Hannibal, um Hannibal mais jovem do que o vivido por Anthony Hopkins, mas nem por isso menos sádico e complexo. Temos também Hugh Dancy como Will Graham, um agente do FBI que junto com Hannibal estão tentando decifrar crimes. Os dois trabalhando juntos possuem diálogos ácidos, discussões bem feitas que mostram que os diálogos da série foram muito bem elaborados, créditos para os roteiristas. 23

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O visual da série é bem interessante, temos ternos bem alinhados que aparentam ser de alguns anos atrás, os ternos de Hannibal são no estilo dos anos setenta, o que seria condizente com a idade do personagem nos livros(Hannibal nasceu em 1933 nos livros de Thomas Harris). Porem alguns detalhes como câmeras, celulares, fazem um contraposto com o visual e criam uma atmosfera mista na serie, o que pode deixar o espectador mais confortável ao se identificar com o tempo que a historia se passa.


SÉRIES

Sobre a série em si, ela é muito bem desenvolvida, tem ritmo, os crimes são bem interessantes e ver Hannibal e seu paladar diferenciado e suas extravagancias é algo interessante. Para terem uma idéia, o doutor Hannibal(psiquiatra) que não é santo nem nada aparece comendo o pulmão de uma de suas vitimas. Os casos são interessantes como já disse, mas melhor que isso são os diálogos e as cenas entre o oficial Will e o doutor canibal. A sintonia entre os personagens é bem interessante, e o apoio que Laurance Fishburn dá com o papel do chefe do FBI ajuda muito no desenvolvimento da trama. O problema da série começa a aparecer a partir do sexto episodio. Tudo o que parece bom nos primeiros, se repete, e muito, tornando a trama previsível e cansativa(bem como muitas series policiais). Esse problema é ruim

para quem assiste, e acaba tornando tudo cansativo antes do tempo. Hannibal tem um ótimo conceito, porem falha em não tentar inovar. É bom ver o folego novo que foi dado ao personagem, e como ele está sendo respeitado. E para finalizar, só posso dizer uma coisa... Mads Mikkelsen é um ator muito bom, que me da muito medo, e perfeito para o papel.

FICHA

CANAL PRODUÇÃO ELENCO

NBC (AXN NO BRASIL) Bryan Fuller

Hugh Dancy, Mads Mikkelsen, Caroline Dhavernas, Hettienne Park, Laurance Fishburn

NOTA FINAL ANY MAGAZINE

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POR LUIZ GUSTAVO MENDES VIA SENPUU

TOKUSATSU

Entendendo Super Sentai: O Protocolo Super Sentai O SENPUU TE EXPLICA O QUE É O PROTOCOLO SUPER SENTAI E COMO ELE FUNCIONA.

Quem acompanha as séries de tokusatsu, especialmente os guerreiros coloridos dos super sentais e já ouviu alguma edição dos podcasts do Senpuu está familiarizado com o famigerado  Protocolo Super Sentai. Mas para quem não o conhece, que protocolo é esse? É uma base de roteiro que é seguido por quase todos os episódios das séries dos guerreiros coloridos.

Depois temos o primeiro confronto com o monstro da semana, mas que não é concluído logo de cara. Então, vem mais uma evolução da trama, culminando com a segunda batalha com o monstro, que acaba com o sentai usando seu finisher para matar o inimigo, que então torna-se gigante (ou entra em um robô gigante em alguns casos) e aí vem a luta com o robô. Finalmente, acontece a conclusão da trama.

O protocolo segue da seguinte forma: primeiro começamos com a exposição da trama, normalmente atreladas ao personagem que tem o foco da semana.

Talvez quase nada tenha mudado tão pouco nestes 37 anos de série quanto o protocolo. Tirando a parte do robô, sua estrutura foi cunhada já em Goranger e

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SÉRIES

sofrendo apenas pequenas modificações para incorporar alguns elementos novos. Talvez a única produção da franquia que tenha realmente quebrado o protocolo com regularidade tenha sido GoBusters, no ano passado, mas ainda assim manteve todos os elementos. O protocolo já se tornou-se parte da identidade dos sentai. Mas por que essa estrutura é tão forte? O público principal dos sentai é o público jovem, especialmente oinfantil  e  essa repetição torna os episódios fáceis de compreender e acompanhar, independente da idade. A trama raramente se mistura com a ação, tendo momentos separados. Além disso, como os capítulos são curtos,

cada um dos segmentos é bem direto e claro, adicionando à facilidade de compreensão.

Isso não significa que todos os episódios são iguais. Cada segmento tem um tamanho de acordo com anecessidade  da semana. Algumas vezes temos combates mais rápidos e narrativas mais longas,


ou até mesmo lutas de robô que são apenas a montagem e o finalizador. Há também capítulos especiais que quebram totalmente esse protocolo, como os episódios duplos ou aqueles que apresentam um novo elemento à série (novos vilões, sexto ranger, power up, novo robô, etc.).

uma estrutura de casos, sendo que os dois segmentos de trama são dedicados a pistas. Já  GoBusters, quebrou bastante a estrutura fixa, misturando o tempo de cada parte, sendo que muitas vezes tínhamos trama em paralelo ao combate, ou mesmo lutas e combates gigantes simultâneos  Pessoalmente, acho que esse é um dos motivos pelo qual a série foi tão interessante. Agora que você já conhece, vá assistir qualquer sentai e observe como o protocolo acontece na prática! Classe dispensada.

Cada sentai também dá uma roupagem própria. Hurricanger não tinha apenas um herói de destaque da semana, mas também o vilão. Dekaranger apresentou 27

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POR EVILASIO COSTA JUNIOR VIA ANIME PORTIFOLIO

ANÁLISE

anime portfolio

ADAPTAÇÕES DE ANIMES E MANGÁS PARA LIVE ACTION

As animações japonesas e os mangás em geral, durante muito tempo foram mídias cultuadas principalmente por um público mais jovem ou um público adulto em específico, mas nos últimos anos o público que não se encontra nestes perfis passaram a ter um interesse maior por estas obras e em parte a causa disto são as várias adaptações de obras de animê e mangá para Live Action. Mesmo que existam histórias para públicos voltados as diversas faixas etárias e de diversos gostos é fato que adaptações de animações e quadrinhos para live action ajudaram e muito a popularização de vários títulos, por outro lado atores, atrizes, diretores, produtores e diversos outros profissionais do cinema e da televisão se tornaram famosos por

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trabalharem em adaptações em Live Action de animê e mangá. Mas afinal o que é esse tal de Live Action? Live Action é o termo utilizado para qualquer adaptação de obras de mídias como livros, animações, quadrinhos e games para filmes, seriados ou novelas com atores e atrizes reais. Algo bastante comum em todo mundo, mas ainda mais comum no Japão. Em geral um grande número de j-doramas (seriados para tv japonesa) e j-filmes (filmes japoneses) são adaptações de obras de mangá e animê e estas adaptações sempre ou quase sempre possui um caráter comercial, tendo como foco vender a mídia original, vender a adaptação e muitas vezes popularizar ídolos japoneses. Muitas


anime por olio

vezes se perde um pouco de qualidade em detrimento da utilização de ídolos que não são atores de fato, em outros casos vários ídolos se tornam bons atores e ainda existe o caso em que atores, não ídolos, se tornam bons ídolos. É difícil dizer se este caráter comercial prejudica ou ajuda estas adaptações, mas o certo é que independente deste fator muitas obras memoráveis foram bem e mal adaptadas, mas estas adaptações são cada vez mais comuns e ajudam bastante a aumentar a popularidade da obra original. É muito comum obras shoujo ou jousei famosas se tornarem adaptações em live action, mas gêneros como seinen e shounen também já foram bem explorados. Outra prática comum é adaptar a mesma obra tanto para o cinema quando para uma série de tv, dentre algumas obras famosas que já passaram por isso temos Honey & Clover e 1 litro de lágrimas que é uma obra originária de um livro, nestes ambos casos, filme e seriado não possuem correlação, mas também é comum adaptações de seriados famosos ganharem filmes, por exemplo Hana Yori Dango e Nodame Cantabile. Existem também muitos casos de obras que vão para apenas um das mídias e em geral séries seinen costumam ser adaptados

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apenas para filmes, enquanto que séries jousei, shoujo e shounen costumam ganhar tanto adaptações para filme quanto para tv. Acredito que isso se dar pelo fato de que as séries de tv costumam fazer um sucesso maior por terem um tempo maior o que permite uma melhor adaptação da obra original e shounen, shoujo e jousei possuem um grande número de fãs do estilo o que varia muito entre séries seinen, por abordar temas ainda mais abrangentes, além de normalmente mangás seinen não possuírem tantos volumes o que os torna ideal para adaptação ao cinema. Para terminar este texto recomendo quatro adaptações menos conhecidas que considero muito boas, uma para cada estilo de obra citado. Recomendo Fuuma no Kojiro, uma adaptação do mangá shounen de Masami Kurumada (o mesmo autor de Saint Seiya), a adaptação para cinema do seinen Solanin, que é baseado no mangá de Inio Asano e que foi publicado no Brasil pela editora L&PM, o dorama de Yamato Nadeshiko Shichi Henge baseado no mangá shoujo de Tomoko Hayakawa e o dorama Kimi wa Petto baseado no mangá josei de Yayoi Ogawa. ANY MAGAZINE

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ANÁLISE

Conheça Heidi, a meiga garota dos Alpes suíços... Fazer reviews não se enquadra, para este blogueiro, como um ato de falácias enganosas e de atração momentânea. Tais textos, na realidade, realçam aquilo que mais se tem feito com carinho e devoção neste pequeno espaço na internet, com palavras sinceras e preponderantes para a causa. Obras atuais e títulos mais antigos ganham aqui um espaço natural para análise. Não há um sentimento frio de acomodação, pois apenas se faz existir aquela sensação quase única de transmitir, em palavras, o que se sente por uma obra em especial, atenuandose e centralizando-se em algumas características já conhecidas deste blog. No que tange aos títulos mais antigos, estes tendem a ganhar um ponto importante como diferencial, pois enriquecem o seu conhecimento sobre animes, amigo visitante. Além disso, um convite é feito de forma bem natural para adentrar-se aos mais variados universos, que muitos nem faziam crer em suas existências. A review deste momento carrega, consigo, tudo que foi descrito nos parágrafos acima. Ela tem uma carga 35

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dramática que impressiona pela simplicidade e pela sutileza, com um visual demasiadamente infantil e simplório para o propósito lançado pela obra. Caro visitante, esteja à partir deste momento convidado a ler um pouco sobre um anime muito especial, proveniente dos saudosos anos setenta. Trata-se de Heidi, a meiga e interessante história da menina que vivia nos Alpes suíços.

Iniciando e conceituando... Uma garota que, desde a mais tenra infância, começou a ter uma vida um tanto quanto dura. Muito embora estivesse cercada por um verdadeiro cenário de beleza natural, esta garota não tinha, na realidade, muitos motivos para sorrir e esbanjar alguma alegria.


Mas esta jovem fazia sorrir. Por nunca ter entrado em uma sala de aula, em razão de sua criação e conceitos hoje considerados arcaicos pela sociedade, esta pequena garota conheceu o mundo que a rodeia de uma outra forma, com uma visão bem mais infantilizada. Mas não menos séria e carregada por uma história de vida que mesclava a felicidade e a tristeza, devidamente levadas adiante pela força interior desta jovem... O nome de tal garota era Heidi. Ela não teve a felicidade de viver por muito tempo com os seus pais. Em razão disto, passou uma pequena parte de sua infância sob os cuidados de sua tia, Dete, que estava muito preocupada com o seu próprio futuro profissional. Mediante de tal fato, a tia Dete entregou Heidi aos os cuidados de seu avô paterno, para assim poder se dedicar ao seu crescimento profissional.

Pois foi no cenário mais do que fabuloso dos Alpes suíços, onde vivia o seu novo responsável, que a história de vida da pequena Heidi ganhou uma nova conotação. Muito embora seja verdade que Heidi não tinha proveito de uma infância verdadeiramente feliz, foi neste lugar que ela transformou a vida de alguém... A afirmativa anterior se justifica no

ANIMES comportamento do avô paterno de Heidi, extremamente carrancudo e, de certa forma, desiludido com a própria vida. O início de convívio entre os dois não foi dos mais fáceis, inclusive mantendose o escopo da inutilidade da vivência escolar para a pequena Heidi, impedida de frequentar a escola por imposição de seu avô. Mas, com o seu modo meigo de ser e de ver o mundo, a Heidi conseguiu transformar o coração do velho senhor. É bem verdade que a Heidi ainda não foi para a escola, mas passou a ter uma vida mais feliz com seu avozinho. E graças à amizade firmada com um jovem da região chamado Pedro, que era pastor de cabras, a pequena garota passou a experimentar uma felicidade até então inédita para ela. Idas e vindas... Você pode tentar se imaginar no lugar da pequena Heidi. Com uma vida envolta por acontecimentos de todos os lados, ela ia conquistando os corações das pessoas ao seu redor com muita simplicidade e carinho. Sua inocência formava o seu caráter, de forma positiva e chamativa.

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Os Alpes suíços pareciam propiciar um ambiente amigável e majestoso para a Heidi. O fato fica mais claro no momento em que a garota passa a auxiliar seu amigo pastor, Pedro, com a avó dele que era cega. Tudo parecia caminhar para uma vida tranquila no interior da Suíça. Contudo, a tia Dete retornou para as montanhas, com o intuito de levar a Heidi consigo para uma grande cidade europeia. Via nisso a oportunidade clara para uma maior socialização da pequena garota que, contra a vontade de seu avô paterno, acabou por aceitar ir para a cidade grande. Julgamentos sobre o que foi certo ou errado nesta decisão não são aqui cabíveis. Passa a prevalecer, de forma única, mais uma fase na vida da Heidi. Foi em nesta grande cidade europeia que ela, Heidi, fez a sua primeira amizade com uma garota de igual faixa etária. Por sinal, tal amizade significou mais um passo adiante na vida desta pequena garota...

Carol era o nome da amiga de Heidi. Por sinal, a garota da cidade era uma cadeirante. Muitos aprendizados se fizeram acontecer com este envolvimento, tão normal na sociedade humana, que é a amizade. A vida de ambas mudaram consideravelmente, 37

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em um aprendizado sempre presente, seguido das mais variadas situações inusitadas e até hilárias, provenientes da mais pura inocência da Heidi. Não há uma lição de moral que o anime tenha o anseio em passar, muito menos a intenção de subjugar as vertentes do comprometimento humano em sociedade. O que vale aqui ressaltar é apenas o modo como a história se desenvolve, o que é feito de forma calma e branda... Uma análise profunda... Pelas palavras presentes nesta review, até o presente momento, você pode estar pensando que Heidi é um anime bem tranquilo. Entretanto, há alguns pontos que devem ser ponderados para um melhor entendimento da obra em si. Para iniciar, o anime conta fatos que ocorreram na vida real. Isso em razão do mesmo ser baseado no livro Heidi de Johanna Spyri ( datado do distante ano de 1880 ). A história no anime se faz apresentar de uma forma levemente diferente da publicação. Mas, na mais simples reflexão, a versão animada passa de forma honesta os acontecimentos pertinentes à vida da pequena Heidi. Outro ponto que merece menção está na ida da Heidi para a cidade. É bem verdade que ela consegue se tornar amiga da jovem Carol. Mas a pequena cadeirante tinha também uma vida triste ( isolada de outras crianças de sua idade ), tendo apenas a companhia de sua governanta ( a senhora Rottenmeier) e de seu pequeno canário, além de alguns empregados da casa. No que se refere à senhora


Rottenmeier, um certo comportamento estranho se faz nela perceber. A pequena Carol era educada pela citada senhora mas, ao mesmo tempo, não havia carinho ou inserção de sentimentos mais profundos, existindo apenas a mais pura seriedade na relação entre elas, principalmente no que diz respeito a governanta. Entre tantos outros eventos que ocorrem ao longo dos cinquenta e dois episódios do anime, esteja certo de que a Heidi possui uma tendência à passar por alguns apuros, todos ligados intimamente à sua situação familiar. Certos acontecimentos presentes no anime poderão fazer com que a sua imaginação e o seu pensamento fluam fortemente ( rumo à curiosidade plena ), com a inserção de vários sentimentos humanos ( nas mais variadas dosagens ) sendo mostrados durante o prosseguimento do título. Em si, o anime busca contar uma história recheada de uma alta carga dramática, que faz uma ligação muito bem-vinda com momentos certeiros de comédia e de um pouco do gênero sliceof-life. As situações mais engraçadas, por sinal, são todas encabeçadas pela pequena Heidi que, com a sua inocência e curiosidade em alta, consegue “quebrar o gelo” dos momentos mais sérios deste título com grande maestria. OBJETIVAMENTE O anime tratado nesta review se mostrou uma obra de impacto, com honestidade plena nas suas ideias e aquele convite saudável para ficar lado a lado da Heidi, em suas aventuras nos Alpes suíços e em uma grande cidade europeia.

ANIMES Partindo do princípio que o anime foi exibido nos anos setenta, a arte visual dele mostra muito bem o padrão para a época. A obra animada é caprichada, possui uma essência, mas trata-se de um visual cansado pelo tempo que se passou. Isto não é um demérito, e nem há um porque para fazê-lo. Todas estas palavras cabem à parte sonora do anime Heidi, sem a mínima hesitação.

Com o nome original Arupusu no Shoujo Haiji, Heidi é um anime mais do que atrativo. É uma volta saudável ao tempo, para prosseguir em uma aventura cheia de carisma e repleta de emoção. Não se trata de um sonho ou algo à ser classificado como uma obra obrigatória, mas Heidi merece muito o respeito deste blogueiro, que teve a felicidade de assistir à este anime pelo SBT no início dos saudosos anos oitenta... Tendo por base tudo que foi aqui descrito, Heidi é um anime que merece ser visto. A recomendação é positiva e, caso tenhas a oportunidade, assista à essa bela obra da animação japonesa.

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POR LUIZ FELIPE VIA OTACRAZY GO

ESPECIAL

OTACRAZY O T A K U S E N E R D S

GOGO!

A ÉPICA HISTÓRIA DE SON GOKU PARTE 2 Essa foi à segunda saga de Dragon Ball o primeiro torneio de artes marciais, nele Goku depois da sua aventura com Bulma & Cia. Decidi treinar com Mestre Kame e no treino conhece o baixinho, porém careca Kuririn e pegador de mulher, que no começo da história realmente teve uma importância muito grande e depois seu personagem foi muito pouco utilizado na história igual o resto dos humanos inúteis *like vegeta*. Enfim em minha opinião foi a segunda melhor fase de todas da primeira fase de DBZ, a primeira é a de Piccolo Damaioh que será dita na próxima e última fase da historia do pequeno Goku. È nessa saga que vimos uma das lutas mais fodas da primeira parte dessa história que vai demorar pra acabar *xD*, mas antes das lutas nós acompanhamos o treinamento especial de Mestre Kame que não vou falar pelo simples fato de não lembrar, sabe não tenho uma memória boa para esse tipo de coisa, principalmente um anime de

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1996 e eu tinha 5 anos não só isso eu assisti ano passado a última vez e só lembro das partes fodas do anime tanto porque se eu falar cena por cena nós estaremos fudidos. Depois do árduo treinamento, Goku, Kuririn e Mestre Kame (Jackie Chun) vão participar do torneio de artes marciais, e lá Goku encontra seus velhos amigos Yamcha, Pual, Oolong e Bulma. Irei pular o torneio todo porque se não vai ficar enorme, iremos pular logo para a final. Desculpem-me se vocês nunca viram DB parem de ler esse especial vão


ANIMES assistir AGORA, é dever de todo otaku ter assistido pelo menos uma vez. Voltando para o foco dessa parte, nós vemos uma luta foda entre Goku e Jackie Chun (Porque será o nome se parece Jackie Chan), aquela luta é foda tem colisões de Kamehamehas, golpes do Jankenpo (Vocês acham mesmo que o Togashi criou o golpe do Gon?). A luta durou se não me engano uns cinco ou seis episódios, foi algo foda com viradas de resultados a toda hora na luta, o momento chave foi quando Goku se transformou em macaco gigante a batalha foi tão equilibrada que durou um dia inteiro, ele se transforma em macaco gigante e Kame derrota o macaco gigante cortando seu rabo e logo em seguida eles voltaram a lutar e ai foi decidido o campeão do torneio que foi o Jackie Chun ou simplesmente Mestre Kame.

Após o término do torneio Goku decidiu viajar sozinha a procura das esferas do dragão, e no meio da viagem conhece a força Red Ribbon e no meio da batalha entre a corporação e o pequeno saiyajin pelas esferas do dragão nós conhecemos um dos vilões que conseguiu batalhar de igual para igual com Goku e ele era um simples

humano e seu nome era Tao Pai Pai.*Eita bicho chato de vencer no Budokai Tenkaichi 3* Nessa luta Goku perde e após perder ele conhece o índio que esqueci o nome dele, e ele apresenta a Torre Karin e nela o menino treina com o felino Mestre Karin como já disse isso antes não comentar toda a saga Red Ribbon, só algumas partes e repito se você nunca assistiu DB você não teve infância nenhuma então largue essa análise e vá assistir! Voltando depois do árduo treino na torre sagrada Goku vence Tao Pai Pai e assim reúne as esferas do dragão pedindo que ressuscite o pai do menino índio. Leitores essas foi mais uma parte da matéria especial desse anime épico, domingo tem a última parte da franquia DB e depois começa a franquia DBZ que será divida em três partes assim como DB, a próxima parte será da saga Piccolo Jr. e Piccolo Damaioh e pra abrir a saga DBZ falarei da saga Saiyajin e da fodástica saga de Freeza. Abraços e não se esqueçam de comentar! Go! Go!

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REVIEW

POR LUIS HUNZECHER

DE VOLTA AO SURVIVAL

RESI DENT EVIL REVEL ATIONS GANHA UM REMAKE, QUE TENTA TRA ZER PRESTIGIO APOS

OS ÚLTIMOS GAMES Uma estratégia comum que as produtoras estão usando é de lançar títulos exclusivos para portáteis, com a intenção de alavancar as vendas desse game e trazer algo exclusivo para os usuários dos portáteis. Foi assim com God Of War Chains of Olimpus, com Metal Gear Solid Peace Walker e com outros games. Resident Evil seguiu o mesmo caminho, e lançou para o 3DS o game Resident Evil Revelations. A estratégia funcionou e o game foi um sucesso, e devido a esse sucesso a CAPCOM decidiu lança-lo para as demais plataformas. Agora resta saber uma coisa: Revelations é um bom game de Resident Evil, ou um bom game de 3DS? Sou um grande fã de Resident Evil. Eu acabei jogando a trilogia clássica na ordem inversa (3,2 e o 1), e jogar Resident foi uma experiência única na minha infância, um marco realmente. Esse game modificou minha visão de jogo e fez com que me apaixonasse cada vez mais por games. A partir do 3 minha experiência com a franquia sofreu algumas mudanças, primeiro com Resident Evil Gaiden para Game boy color, que modificou o estilo de jogo mas manteve a qualidade da serie, sendo para mim um dos melhores games de GB. Tivemos 43

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Resident Evil Code Veronica, um game fantástico que me prendeu por horas, um game nos moldes originais da série e que entrou para minha lista de games favoritos. Depois disso joguei Resident Evil 4, que foi uma grata surpresa, o que não posso falar do 5 e do horroroso 6. Contei toda essa historia nostálgica das minhas experiências para chegar em um ponto: Tem salvação a série? Tem como resgatar os fãs perdidos? Revelations vem com essa intenção, e acontece antes de Resident Evil 5 na cronologia da série e come inicia controlando Jill Valentine que esta a procura de Chris Redfield. Os fãs da serie vão se deparar com coisas nostálgicas da série, como corredores escuros e estreitos, quartos sombrios e outros elementos clássicos da série.


GAMES

Em termos de jogabilidade o game esta em um meio termo entre Resident Evil 4 e os games clássicos. Você tem uma movimentação livre como nos games atuais, porem os combates são mais tensos e menos focados em artilharia pesada. Na questão da migração do game do portátil para o HD, a CAPCOM fez um ótimo trabalho, é um salto gigantes e visível que temos no game, a qualidade gráfica é evidente e surpreendente se levarmos em conta que é uma migração. Ao invés de trazer uma ação interminável como os últimos 2 games da serie, Revelations mistura estilos de jogabilidade. Existem momentos em que inimigos aparecerão sozinhos, criando uma atmosfera tensa, já em outros você terá que gastar muita bala para dar conta dos zumbis. A formula funciona e se adequa bem aos moldes atuais. O game possui cenários gigantescos, e ainda o game é dividido em capítulos(assim como o 4,5 e 6), o que possibilita um melhor entendimento da série e desenvolvimento do game. O navio onde o game se passa se assemelha muito a mansão do primeiro game, trazendo ambientes cheios de puzzles. Boa parte das sequências de ação acontecem em momentos da historia que você controla personagens secundários que possuem boa participação no game e ajudam a alavancar a historia. Além do ótimo modo história,

Revelations traz um modo secundário que é um dos melhores do ultimo tempo. O modo Raid pode ser jogado online ou offline, onde o personagem tem que passar por fases curtas cheias de funcionários. Você pode mudar seu equipamento para o modo Raid e mudar o personagem, nesse modo você ganha pontos que podem ser usados para comprar itens. Esse modo lembra muito o mercenaries do Resident 2, porem com muitos avanços e melhorias. Trazendo vários personagens, fases e upgrades o modo Raid deve mantê-lo ocupado por muito tempo e o melhor, se divertindo. Resumindo, Revelations não é um jogo perfeito mas é um alivio para os fãs da serie, é basicamente o que Resident Evil 6 tinha que ser. Misturando ação com elementos clássicos o game é um bom norte para o futuro da serie, que com certeza precisa seguir essa direção para não culminar em um fracasso.

NOTA

GRÁFICO JOGABILIDADE DIVERSÃO ÁUDIO NOTA FINAL

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E-GAMMING

POR Ricardo Set/CNB e-Sports Club e Ricardo Set/zGt Team

HERO FICA COM O TITULO DA WCS AMÉRICA

Nesse domingo (2), Song “HerO” Hyeon Deok se consagrou o grande campeão da etapa Americana da primeira temporada do World Championship Series de StarCraft II, vencendo por 4 mapas a 2 o também sul-coreano Kim “Revival” Dong Hyun. Logo no início da melhor de sete, Revival abriu dois mapas de vantagem sobre o seu oponente. Porém, HerO mostrou que suas habilidades como Protoss estavam afiadas e conseguiu virar o placar vencendo os 4 jogos seguintes. Além dos finalistas, os jogadores Han “aLive” Lee Seok, Kim “Ryung” Dong Won e Yang “Alicia” Joon Sik, todos “olhos puxados”, se juntam aos classificados das etapas europeia e coreana para disputarem a Final da 1ª Temporada do WCS, que vai acontecer este mês na Coreia do Sul. Nesta etapa Americana, apenas dois jogadores não-coreanos chegaram à Fase Eliminatória. Jens “Snute” Aasgaard e Andrew “mOOnGLaDe” Pender fizeram bons jogos e passaram por adversários fortes, inclusive alguns coreanos, porém não conseguiram manter o mesmo desempenho e ficaram para trás nas Quartas de Final, prendendo para Revival e Ryung, respectivamente.

Ninjas in Pyjamas anuncia time de League of Legends

O Ninjas in Pyjamas, organização que vem dominando no Counter-Strike Global Offensive desde o ano passado, anunciou uma line-up em um novo jogo. A partir de agora, os ninjas tentarão o mesmo sucesso do CS:GO no League of Legends. Segundo a publicação no site do time, os responsáveis pela organização há um tempo já vinham estudando e procurando jogadores para defender o Ninjas in Pyjamas no LoL. “Estávamos à procura de algo especial, algo que se encaixasse na família NiP, e que tivesse potencial de crescer a partir de algo grande para algo magnífico”, relata a postagem. Após um estudo cauteloso, a organização chegou até os cinco jogadores para ocupar as vagas. Trata-se do ex-time do Copenhagen Wolves, que, de acordo com o NiP, tem todos os requisitos para representar a tag. NiP.LoL Søren “Bjergsen” Bjerg/Martin “Deficio” Lynge/ Dan “Neegodbro” Vo/Dennis “Svenskeren” Johnsen/Kasper “Thetess” Poulsen


GAMES

FNATIC FAZ ALTERAÇÃO NO TIME DE CS:GO

O fnatic anunciou nesta segunda-feira (20) mais uma mudança na line-up do time de CounterStrike Global Offensive. Três meses depois de sua chegada, Lasse “stingeR” Midtstue está saindo para a entrada de Finn “karrigan” Andersen. Em declaração ao site da organização, stingeR se mostrou consciente do motivo que o levou a ser retirado do time. “Meu desempenho pessoal não foi tão bem quanto se esperava ser, e a maioria das críticas que eu recebi é justificável, então eu estou bem com esta remoção”, disse ele, acrescentando que espera que a mudança traga melhorias para a equipe. O eterno capitão do fnatic na época de ouro do CS 1.6 e agora diretor da organização, Patrik “cArn” Sättermon, disse que a decisão foi tomada depois de várias discussões internas, que sempre giravam em torno da seguinte conclusão: “Precisamos urgentemente de um líder experiente”. fnatic Michael “Friis” Jørgensen/Finn “karrigan” Andersen/ Andreas “MODDII” Fridh/Martin “trace” Heldt/ Andreas “Xyp9x” Hojsleth

LENDA EUROPEIA DE SD2 VAI PARAR DE JOGAR EM AGOSTO

O famoso jogador francês Ilyes “Stephano” Satouri anunciou, durante uma transmissão da stream, que vai parar de jogar profissionalmente StarCraft II em 15 de agosto deste ano. Stephano disse que optou por voltar à escola e continuar os estudos que havia deixado há dois anos para se tornar um jogador profissional em tempo integral. O jogador, que atualmente está no time norte-americano Evil Geniuses, jogava WarCraft III e chamou atenção no SC2 com um estilo próprio de jogo, que o destacou como o melhor estrangeiro até o momento. Entre os principais títulos conquistados até agora pelo francês estão World Championship Europa, IPL, ESWC 2011, MLG Spring Arena 2 e DreamHack Open Summer 2012. Além dos troféus, Stephano é lembrado pelas atuações contra jogadores sul-coreanos, considerados os melhores do mundo. Ele é um dos poucos que conseguiu bater de frente com os “olhinhos puxados”.


POR TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA(EEUCOMISSO) VIA AFONTEGEEK

LISTA

AS 3 MAIORES MUSAS HEAVY METAL

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Sharon den Adel

Cantora e uma das líderes do Within Temptation — que para mim deixou de ser metal [mesmo] depois do Silent Force, mas continua muito sensacional; e sim eu ainda sinto saudade dos tempos do Mother Earth. É casada com o guitarrista da banda — não é possível! — e nossa, é maravilhosa de mais! Para completar, essa beldade é sem dúvida a melhor “cantora de fato” dessa lista, e já tem TRÊS [eu disse 3] Filhos! Uma verdadeira fada. E continua linda…aiai…

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Cristina Scabbia

Vocalista da banda de Gotic Metal Lacuna Coil, e nem preciso dizer que ela é a mais sexy da lista. A italiana realmente é lindíssima, mas eu confesso que não gosto muito jeito que eles tocam. Não sei, gosto de uma boa cozinha [bateria] e sinto falta disso na banda. Admiro muito a voz dela — dá aquela sensação de vazio que toda banda de gótico tem que fazer — mas pelo pouco que ouvi dos cds novos, me lembrei da Laura Pausini. Engraçado que elas se parecem, e suas vozes também! Mas taí uma mulher gostosa de mais!


ANYTHING

Simone Simons Nossa, o que dizer da Simone?A dona da voz do Epica, ruiva, canta bem um vocal lírico — apesar que gostaria da banda sendo mais Symphonic/ Opera Metal do que Heavy Metal com vocal feminino — é simplesmente maravilhosa, linda de mais, e já falei que ela é ruiva? De 10 fãs de metal, 10 têm sonhos com mulheres ruivas como a Simone. Ela cantou algumas músicas com a melhor banda de metal da atualidade [o Kamelot até a saída de Khan] mostrando seu vocal e sua beleza nos clips que gravaram com eles. E já disse que ela é ruiva?!

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Tarja Turunen

BONUS

Todos nós sabemos que ela não é a mais bonita do heavy metal. Todos nós sabemos que até a cantora do Agonist deveria estar na lista por ser um pítel, mas foda-se. Estamos falando da MAIOR E MELHOR CANTORA DO MUNDO DO HEAVY METAL EVER! Ninguém supera, superou ou superará o que ela já fez no Nightwish. E para completar — pelo que dizem todos os que entrevistaram-na — ela é um doce! Uma pessoa amabilíssima, que adora seus fãs — comigo incluso! Na verdade, ela é a Musa, a Deusa do Metal. A melhor cantora do Universo. Tarja nós te amamos!

POR TASSIO BRUNO FERREIRA SILVA (EEUCOMISSO) afontegeek.wordpress.com/2012/08/11/as-3cantoras-mais-lindas-do-heavy-metal/ tree_egggs@hotmail.com

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POR ROBERTA OLIVEIRA

ANY DISTOPIA

DISTOPIA Distopia, como o próprio nome diz, é o antônimo da utopia. Para aqueles que não sabem o que é utopia, utopia é um mundo ou universo perfeito onde não há problemas e todos são felizes e realizados. A distopia é basicamente a realidade digamos assim. É o mundo ou universo em que as pessoas ou seres (animais, alienígenas, entre outros ficcionais ou não) vivem numa sociedade bagunçada, em alguns casos anárquica e só uma minoria (ou em certos casos maioria) vivem em paz e são abastados. Não dá para não comparar com nossa realidade. A maioria das distopias é pautada no futuro (ás vezes não datada, mas facilmente reconhecida sendo futuro já que mostra certas características que não possuímos ainda no nosso mundo, como tecnologia avançada, conquista do espaço, entre outros) mas, na minha opinião, são todas pautadas em aspectos que vivemos no presente ou já presenciamos no passado (guerras por diferenças biológicas, étnicas e etc).

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Esse gênero é usado nas mais diversas mídias como games, Hq’s, filmes, livros e etc. Mesmo assim não se satura, pois há a possibilidade de se ver e criticar ângulos diferentes da nossa sociedade atual. As principais características de uma distopia são: Crítica social ou(e) política; Discriminação entre ricos e pobres; Figura autoritária (podendo ser um único ditador, um estado ou assembleia). Nem sempre a mensagem da distopia está clara e totalmente exposta. Na maioria dos casos temos de parar e analisar e pensar sobre o que o autor daquela história está querendo nos dizer, nos mostrar ou nos alertar. Por isso, pra algumas pessoas pode passar batido a profundidade da obra ficando só aspectos estéticos ou gramáticos, ou personagem tal que é muito bom, ou personagem tal que é um odiável perdedor. Para quem não sabe, temas apocalípticos são todos distópicos,


ANYTHING

sejam som zumbis, sejam com desastres naturais, sejam guerras, só som o porém que nesses temas não temos a crítica na sociedade em si, mas sim no ser humano e sua natureza. Até que ponto sabemos e conseguimos ser egoístas e pragmáticos para sobreviver á morte iminente. Isso é que é o interessante da distopia: ela está lá em todo lugar. Naquele jogo que você jogou onde uma organização quer dominar o mundo, ou naquele que um personagem sozinho numa cidade tenta sobreviver enquanto todos á sua volta são monstros, ou naquele livro onde as pessoas para serem felizes precisam do uso constante de uma droga, ou naquele outro que a personagem renuncia sua própria família para viver o estilo de vida que ela se sente mais confortável... Enfim, estamos rodiados de obras distópicas mesmo elas não se assumindo como tal e porque não dizer que vivemos em um mundo distópico, cheio de injustiças sociais, de

minorias abastadas e maiorias sem o mínimo para sobrevivência? A distopia é como um reflexo do comportamento humano e de sua natureza com suas consequências indeléveis. Dito isso e afirmando que pessoalmente sou uma fã do gênero, vou estar fazendo uma análise crítica diferente a cada mês aqui na Any Magazine sobre livros, filmes, jogos e produtos do mundo pop, geek e etc sobre universos ou mundos distópicos. Se você tiver sugestões, ou críticas a fazer sobre a coluna Any distopia, mande um e-mail para magazine.any@ gmail.com. Sua opinião será muito bem-vinda e tenho certeza de que terei o maior prazer de escrever sobre sua indicação. Nós vemos o inimigo errado quando olhamos para o horizonte. Olhe no espelho.

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POR POR RONALDE SACRAMENTO VIA ONLY GOOD ANIMES

LEITURA Only Good Animes Apenas o Melhor

VISUAL NOVEL DISFUNCTIONAL SYSTEMS

Quem me conhece a mais tempo já sabe, que umas das coisas que gosto de fazer é ler, já tive a satisfação de ler vários tipos de literaturas, dos mais diversos tipos e formas, mesmo tendo lido muito considero que ainda tenho muitos a aprender com a literatura. Umas das formas de literatura que mais tenho me dedicado ultimamente são os mangas, e os livros, mas existem muitas outras formas que acabo deixado de lado por contra da falta de tempo. Outro fato que as pessoas mais próximas sabem é que eu não costumo joga nenhum game, fazendo anos que não tenho um console de mesa em casa, e não me dedico aos games não por não gosta-los, mas principalmente a falta de tempo e dinheiro para aproveita-los da forma mais apropriada. Eu tenho certeza que nunca poderei se chamando de um gamer, mas mesmo não sendo algo que me dedico e que faz mais da minha vida diária, acredito ao contrario do que muitos dizem que games podem se considerados sim cultura. Um dos tipos de games que mais me chama a atenção são aqueles que

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estão repletos de diálogos e mensagens para seus jogadores. Nós que conhecemos um pouco da cultura japonesa sabemos que um dos tipos comuns de jogos por lá, são aqueles jogos focados no enredo, nos quais o jogador acompanha uma história por meio de textos, músicas e imagens. O em momentos-chaves desses jogos o jogador deve decidir que caminho o protagonista deve seguir e, desta forma, o jogo avança. O desenvolvimento da trama destes jogos costuma depender das escolhas que os jogadores fazem durante os jogos. Esses jogos tem um nome bem apropriado: Visual Novels, sendo que são como livros ou filmes interativos. Mesmo sendo algo de obvia origem japonesa não que dizer que é um movimento dentro do mundo dos games exclusivamente de lá, existindo uma obvia absorção dessa cultura no ocidente, existindo varias produtoras de games do ocidente que se dedicam a produzir visual novels de interesse para o publico desse lado do globo.


Uma dessas empresas é a Dischan Media (Dischan) empresa fundada em 2009, pelo estudante universitário canadense Jeremy Miller, empresa que desde sua fundação tem como proposito criar novels de qualidade para o publico ocidental. Como se pode imaginar a Dischan ainda é uma empresa pequena e de pouco nome no mercado ainda. Tendo seu primeiro jogo completo intitulado Juniper’s Knot lançado em 2012 para participa do concurso anual NaNoReNo (concurso de criação de visual novel) , jogo foi lançado de graça para Iphone e Pc. O projeto principal da Dischan, onde sua equipe tem trabalhado desde sua fundação é o desenvolvimento da visual novel intitulada Cradle Song se passa num mundo desolado, mas o nosso protagonista Nathan vivem em uma doce ilusão onde pode viver uma vida feliz e sem preocupações, mas isso acaba quando ele descobrir a realidade de seu mundo. A vida real começa agora para ele. Esse título me chamou a atenção verdadeiramente, espero em breve pode-lo joga-lo. O ultimo mas importante projeto da Dischan é uma visual novel episódica Dysfunctional Systems , onde se tem como protagonista a jovem Winter Harrison. Um das teorias cientificas mais comumente conhecida dentro do mundo da ficção é a possibilidade de existem vários universos paralelos, mesmo sendo bastante usada esta teoria não deixa de se interessante e de chama a atenção de muitos sendo eu um desses.

Only Good Animes Apenas o Melhor

ANYTHING Dysfunctional Systems como plano de fundo de sua história usa essa teoria, sendo nosso protagonista uma jovem estudante de um desses universos alternativos, universo cujo possui uma perfeita utopia, este universo decidiu a partir do momento que descobrir a existência de planos paralelos e tendo a tecnologia de viaja entre eles decidi ajudar aqueles menos afortunados, aqueles universos onde existem vários conflitos e problemas , nossa protagonista Winter Harrison esta aprendendo a como ajudar estes universos. A história de seu primeiro episódio chamado Learning to Manage Chaos, Winter está em sua segunda missão de assistência, sendo em um mundo onde a grande diferença entre o dela é sua grade pobreza . Disfunctional System é o jogo muito interessante que apresenta belos diálogos, nos apresenta personagens muito carismáticos. Eu gostei bastante do jogo além de possuir uma bela história, tem um belo character designer e uma bela ost. Eu sempre procuro apoia projetos como este, estão comprei o jogo por um preço bem justo para algo disponibilizado online, apenas por U$ 5,00 dólares, incluindo a bela ost do game. Comprem o jogo legalmente pessoal assim será possível vermos novos trabalhos de igual qualidade em menor tempo. Recomendo para quem busca passar o tempo com uma leitura curta e muito interessante. ANY MAGAZINE

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POR LUIS HUNZECHER

GAMES

MOBILE GAME MONOPOLY

Viciante e junto com Uno causador de muitas brigas entre amigos, Monopoly( ou jogo imobiliário) é um dos games de tabuleiro mais famosos de todos os tempos. O jogo ganhou uma versão para Android desenvolvido pela EA Games. A versão mobile do game é muito simpática ao usuário, o jogo segue os mesmos moldes do jogo original e possui ótimas animações da movimentação dos objetos. O game é um pouco pesado, mais do que eu imaginava, porem isso é sentido somente em poucos momentos durante o jogo. Um fato negativo para o game é o fato dele não possuir tradução para o português, o que o torna inacessível para muitos. Monopoly possui a opção e salvar o game e continuar do mesmo ponto a qualquer hora, o que o torna um game ótimo para momentos de distração ou espera. O jogo está disponível na Google Play por R$ 10,00. O game foi testado em um Xperia U e rodou sem problemas.

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JUMPING FINN

Confesso que sou grande fã do desenho Hora de Aventura. O jeito irreverente da série e as aventuras malucas de Finn e Jake sempre me chamaram a atenção, e por isso resolvi testar o game para mobile chamado Jumping Finn ( ou super Finn Saltitante). O game é bem simpático e com um visual muito atrativo(assim como os demais games da Cartoon Network.O jogo segue um modelo simples onde o objetivo é voar o mais longe possível com um chute no traseiro que Jake Dá. Voce usa artifícios como pássaros, asteroides e outras coisas para evitar que seu personagem chegue ao solo, e ao mesmo tempo tem que destruir os pinguins que tentam te congelar. O jogo é simples, bem feito e garante muitas horas de jogatina. Não tenha nada a reclamar do game pois ele proporcionou muitas horas de diversão. O visual do game é o mais interessante, pois os cenários são muito bonitos e fazem a experiência com o game ser ainda melhor. O jogo está disponível na Google Play por R$ 2,01. O jogo foi testado em um Xperia U e não apresentou problemas.


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PRÉVIA

DEADPOOL PRÓXIMA EDIÇÃO DIA 10/07


ANY MAGAZINE Primeiramente gostaria de agradeçer a todos que baixaram, leram e contribuiram para essa revista. Essa revista tenta trazer analises e críticas de varias pessoas diferentes, para tentar agradar você leitor. Espero muito que esse projeto consiga ir para frente e que tudo de certo. Para que funcione, gostaria de contar com a ajuda e o apoio de todos. Continuem acessando, enviem conteúdo(a revista como disse, é aberta para receber conteudo de qualquer um) e principalmente, divulgue. A intenção desse projeto é fazer algo que consiga agradar vocês, nem que seja somente uma materia que voces considerem boa... sinto como se meu objetivo estivesse concluído. Agradeço muito a todos, e que essa seja a primeira de muitas edições. Agora que terminou sua leitura, acesse nosso site, e veja muito mais conteúdo e prévias da próxima edição.

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