Cartilha Visão Biopsicosocial Embraco

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Vis達o Biopsicosocial


“Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, Porque alta vive”. Fernando Pessoa

ÍNDICE MÓDULO I O primeiro desafio

Compreender a si mesmo como ser integral

5

O segundo desafio

Desenvolver o social do ser integral

6

O terceiro desafio

Desenvolver o emocional do ser integral

7

O quarto desafio

Desenvolver o espiritual do ser integral

9

O quinto desafio

Desenvolver o racional do ser integral

10

MÓDULO II Cultura das escolhas

11

1- Amor e pertencer

12

2- Poder

13

3- A liberdade

14

4- A diversão

15

Fábula - O passarinho

16


“Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, Porque alta vive”. Fernando Pessoa

ÍNDICE MÓDULO I O primeiro desafio

Compreender a si mesmo como ser integral

5

O segundo desafio

Desenvolver o social do ser integral

6

O terceiro desafio

Desenvolver o emocional do ser integral

7

O quarto desafio

Desenvolver o espiritual do ser integral

9

O quinto desafio

Desenvolver o racional do ser integral

10

MÓDULO II Cultura das escolhas

11

1- Amor e pertencer

12

2- Poder

13

3- A liberdade

14

4- A diversão

15

Fábula - O passarinho

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Módulo I - 0 primeiro desafio

MÓDULO III Cultura do trabalho

17

MÓDULO IV Questionário - Saúde integral

18

Voce é saudável?

18

Saúde Física

19

Saúde Emocional

19

Saúde Intelectual

20

Saúde Profissional

21

Saúde Espiritual

21

Cultura da saúde

23

Ausência de limitações

24

Como ajudar alguém

25

Exemplo

27

Referências bibliográficas

31

COMPREENDER A SI MESMO COMO SER INTEGRAL Vivemos em um mundo interdependente. Na teia da vida, tudo está interligado. Quando um setor não vai bem, afeta os outros – não há muita saída. E isso vale para o trabalho, vale para o meio ambiente, vale para o corpo físico (uma indisposição física, por exemplo, afeta nosso humor e nosso desempenho profissional, assim como uma dor emocional). Com os avanços da física, está mais do que claro que não podemos enxergar o mundo, nem a nós mesmos, como partes separadas, dissociadas – como ainda insistem alguns setores da medicina tradicional. Até a década de 80, as empresas viam o ser humano como a ciência o percebia: em partes. Exigia-se, portanto, que o funcionário fosse profissional no trabalho e ponto final. Que utilizasse sua parte profissional para atuar na empresa e deixasse em casa as outras partes, como os sentimentos, o amigo, o ser que se emociona, que intui. Exigiam do profissional exclusivamente sua parte racional, fria e infalível. Era assim também na ciência. Os médicos, por exemplo, nos olhavam como uma porção de partes e atuavam exclusivamente nelas. Se alguém tivesse problemas de estômago, um especialista fazia um diagnóstico com base nesse órgão, que não estava bom. Essa atitude, chamada de mecanicista, cartesiana, ainda persiste em boa parte da medicina. Trata-se um estômago como se conserta um pneu, um carburador de carro. Lida-se com a doença sem nenhuma (ou quase nenhuma) consideração pelo ser humano doente. Boa parte dos médicos ainda trata a doença e não o doente. 5


Módulo I - 0 primeiro desafio

MÓDULO III Cultura do trabalho

17

MÓDULO IV Questionário - Saúde integral

18

Voce é saudável?

18

Saúde Física

19

Saúde Emocional

19

Saúde Intelectual

20

Saúde Profissional

21

Saúde Espiritual

21

Cultura da saúde

23

Ausência de limitações

24

Como ajudar alguém

25

Exemplo

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Referências bibliográficas

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COMPREENDER A SI MESMO COMO SER INTEGRAL Vivemos em um mundo interdependente. Na teia da vida, tudo está interligado. Quando um setor não vai bem, afeta os outros – não há muita saída. E isso vale para o trabalho, vale para o meio ambiente, vale para o corpo físico (uma indisposição física, por exemplo, afeta nosso humor e nosso desempenho profissional, assim como uma dor emocional). Com os avanços da física, está mais do que claro que não podemos enxergar o mundo, nem a nós mesmos, como partes separadas, dissociadas – como ainda insistem alguns setores da medicina tradicional. Até a década de 80, as empresas viam o ser humano como a ciência o percebia: em partes. Exigia-se, portanto, que o funcionário fosse profissional no trabalho e ponto final. Que utilizasse sua parte profissional para atuar na empresa e deixasse em casa as outras partes, como os sentimentos, o amigo, o ser que se emociona, que intui. Exigiam do profissional exclusivamente sua parte racional, fria e infalível. Era assim também na ciência. Os médicos, por exemplo, nos olhavam como uma porção de partes e atuavam exclusivamente nelas. Se alguém tivesse problemas de estômago, um especialista fazia um diagnóstico com base nesse órgão, que não estava bom. Essa atitude, chamada de mecanicista, cartesiana, ainda persiste em boa parte da medicina. Trata-se um estômago como se conserta um pneu, um carburador de carro. Lida-se com a doença sem nenhuma (ou quase nenhuma) consideração pelo ser humano doente. Boa parte dos médicos ainda trata a doença e não o doente. 5


Hoje, é possível discutir essa crença, uma meia verdade. A ciência mais avançada, a física, mãe da ciência tradicional, reconhece que a realidade é holográfica, é o todo. Em cada parte, na essência, existe o todo, e o todo contém uma fração completa de cada uma das partes. Portanto, quando uma parte é afetada, o todo também é. Se uma parte está afetada, isso é consequência do desequilíbrio do todo. Para curar uma parte – no caso do ser humano – é importante analisar a causa e o desequilíbrio do todo. 0 segundo desafio

DESENVOLVER O SOCIAL DO SER INTEGRAL Estamos acostumados a observar conscientemente apenas as manifestações e ações do corpo físico. Quando você toma consciência da presença de uma pessoa em especial não está somente percebendo suas expressões físicas, suas ações no momento presente ou passado. Mesmo inconscientemente, você toma como referência esse conjunto integrado, único, que diferencia cada pessoa de todas as demais. Todo esse conjunto forma a imagem do ser integral. O ser humano é um ser social por natureza, por cultura e até por uma questão de sobrevivência. A característica social aqui destacada não tem relação direta com o fato de ser mais divertido, brincalhão, bem-humorado ou mesmo extrovertido. A relação está em constatar que essas pessoas têm mais consciência do valor que sua presença agrega a um ambiente, seja de trabalho, seja o familiar, seja a comunidade de modo geral.

0 terceiro desafio

DESENVOLVER O EMOCIONAL DO SER INTEGRAL No ambiente organizacional, sabe-se que sucesso não é “só uma questão de sorte”. Sucesso é a combinação de uma série de competências pessoais expressas nos momentos certos, nas horas certas e com as pessoas certas. Vamos nos deter nesse ponto: expressar competências pessoais nos momentos certos, nas horas certas e com as pessoas certas. Como fazer tudo isso se a cabeça está repleta de preocupações e o coração cheio de sentimentos confusos? É aí então que o emocional bem desenvolvido faz a diferença. Pessoas com característica fortemente reconhecida no ambiente organizacional costumam ter bons relacionamentos e, consequentemente, formar boas parcerias. Mas o que impede essa prática de ser frequente, já que seus resultados benéficos são visíveis? A resposta está toda nesse lado emocional que, se estiver comprometido com sentimentos de exploração, de sacrifícios, de falta de confiança e de medos infindáveis, vai levar ao desequilíbrio total das relações interpessoais. Muitas pessoas reduzem sérias dificuldades de relacionamento a simples “problemas de comunicação”. A comunicação é fundamental nos relacionamentos. Mas é preciso saber se a comunicação em sí está relacionada a entendimento. Entendimento é a chave da avaliação do resultado ou da eficácia da comunicação.

6

No ambiente organizacional, desenvolver o ser social possibilita conquistar uma imagem fortalecida perante seus pares, subordinados, clientes internos, clientes externos e na comunidade. Desenvolver o lado social do ser integral não leva à mudança de personalidade, mas sem sombra de dúvida à mudança (de postura, de hábitos, de atitudes) em muitas situações, para que haja coerência entre o que você crê, pensa, sente, expressa ou faz. Sua responsabilidade é cuidar-se para restaurar o equilíbrio.

Para criar parcerias consistentes, portanto, é preciso investir continuamente no fortalecimento da imagem perante os parceiros. E isso só será possível se você vasculhar atentamente, em sua esfera emocional, quais são seus sentimentos mais frequentes. São na maioria de conotação positiva ou negativa? Esteja consciente de que ninguém aguenta conviver com vítimas sofredoras por muito tempo. Muito menos com pessoas resignadas a só perder ou só ganhar, sempre. A cadeia de sentimentos humanos é muito vasta e cabe a você ficar atento 7


Hoje, é possível discutir essa crença, uma meia verdade. A ciência mais avançada, a física, mãe da ciência tradicional, reconhece que a realidade é holográfica, é o todo. Em cada parte, na essência, existe o todo, e o todo contém uma fração completa de cada uma das partes. Portanto, quando uma parte é afetada, o todo também é. Se uma parte está afetada, isso é consequência do desequilíbrio do todo. Para curar uma parte – no caso do ser humano – é importante analisar a causa e o desequilíbrio do todo. 0 segundo desafio

DESENVOLVER O SOCIAL DO SER INTEGRAL Estamos acostumados a observar conscientemente apenas as manifestações e ações do corpo físico. Quando você toma consciência da presença de uma pessoa em especial não está somente percebendo suas expressões físicas, suas ações no momento presente ou passado. Mesmo inconscientemente, você toma como referência esse conjunto integrado, único, que diferencia cada pessoa de todas as demais. Todo esse conjunto forma a imagem do ser integral. O ser humano é um ser social por natureza, por cultura e até por uma questão de sobrevivência. A característica social aqui destacada não tem relação direta com o fato de ser mais divertido, brincalhão, bem-humorado ou mesmo extrovertido. A relação está em constatar que essas pessoas têm mais consciência do valor que sua presença agrega a um ambiente, seja de trabalho, seja o familiar, seja a comunidade de modo geral.

0 terceiro desafio

DESENVOLVER O EMOCIONAL DO SER INTEGRAL No ambiente organizacional, sabe-se que sucesso não é “só uma questão de sorte”. Sucesso é a combinação de uma série de competências pessoais expressas nos momentos certos, nas horas certas e com as pessoas certas. Vamos nos deter nesse ponto: expressar competências pessoais nos momentos certos, nas horas certas e com as pessoas certas. Como fazer tudo isso se a cabeça está repleta de preocupações e o coração cheio de sentimentos confusos? É aí então que o emocional bem desenvolvido faz a diferença. Pessoas com característica fortemente reconhecida no ambiente organizacional costumam ter bons relacionamentos e, consequentemente, formar boas parcerias. Mas o que impede essa prática de ser frequente, já que seus resultados benéficos são visíveis? A resposta está toda nesse lado emocional que, se estiver comprometido com sentimentos de exploração, de sacrifícios, de falta de confiança e de medos infindáveis, vai levar ao desequilíbrio total das relações interpessoais. Muitas pessoas reduzem sérias dificuldades de relacionamento a simples “problemas de comunicação”. A comunicação é fundamental nos relacionamentos. Mas é preciso saber se a comunicação em sí está relacionada a entendimento. Entendimento é a chave da avaliação do resultado ou da eficácia da comunicação.

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No ambiente organizacional, desenvolver o ser social possibilita conquistar uma imagem fortalecida perante seus pares, subordinados, clientes internos, clientes externos e na comunidade. Desenvolver o lado social do ser integral não leva à mudança de personalidade, mas sem sombra de dúvida à mudança (de postura, de hábitos, de atitudes) em muitas situações, para que haja coerência entre o que você crê, pensa, sente, expressa ou faz. Sua responsabilidade é cuidar-se para restaurar o equilíbrio.

Para criar parcerias consistentes, portanto, é preciso investir continuamente no fortalecimento da imagem perante os parceiros. E isso só será possível se você vasculhar atentamente, em sua esfera emocional, quais são seus sentimentos mais frequentes. São na maioria de conotação positiva ou negativa? Esteja consciente de que ninguém aguenta conviver com vítimas sofredoras por muito tempo. Muito menos com pessoas resignadas a só perder ou só ganhar, sempre. A cadeia de sentimentos humanos é muito vasta e cabe a você ficar atento 7


à sombra e à luz interior, ou seja, aos dois lados do ser humano – o positivo e o negativo. Acredite, para atuar com excelência em 360 graus você precisa mergulhar um pouco mais na observação própria. Não somos só amor, não somos só compreensão, não somos só alegria, não somos só discernimento, não somos só coragem. Somos exatamente iguais a tudo o que existe no mundo: duas polaridades, a positiva e a negativa. Vivemos num mundo atual em que tudo ocorre muito rápido, ao mesmo tempo que tudo muda rápido e toda realidade apresenta uma fase positiva e outra negativa. Sempre. Muita gente não admite a existência do seu lado negativo. Tenta se mostrar ao mundo como uma pessoa pura. Mas só engana a si mesma. Não é possível que não tenha, por exemplo: inveja, medos, rancores, ciúmes, indecisão e não costume julgar os outros. Convivemos com esses sentimentos o tempo todo, não adianta negar. Somos seres humanos, vivemos no planeta Terra, que é dos contrastes, da dualidade.

8

0 quarto desafio

Precisamos ter consciência de nossas dualidades. Não é vergonhoso admitir, principalmente para você mesmo, que esses sentimentos estão presentes. É possível administrar o lado negativo. E aí está a chave do desenvolvimento dessa característica do ser integral, que é o lado emocional. Ter consciência da necessidade de manter o emocional equilibrado não é a mesma coisa que estar equilibrado.

DESENVOLVER O ESPIRITUAL DO SER INTEGRAL

Não se iluda pensando que está tudo em ordem pelo simples fato de reconhecer suas emoções. Você corre o risco de aprender a conviver com elas e acabar se apaixonando por elas a ponto de se tornar mestre de si mesmo e a destruir os outros. A cadeia de sentimentos que nos envolve é muito dinâmica. Se não fôssemos tão apegados a nós mesmos, às nossas coisinhas, aos nossos conhecimentos, naturalmente passaríamos de um estado emocional para outro. Como quando éramos crianças. Mas, infelizmente, ao crescer, aprendemos e nos tornamos especialistas em remoer sentimentos como raiva, tristeza, infelicidade e ciúmes.

Quanto à aplicabilidade do espiritual no trabalho, podemos dizer que: pessoas com grau de espiritualidade bem desenvolvido costumam ter clareza de sua missão, dos benefícios que agregam com o próprio trabalho, da diferença que fazem no mundo pessoal, profissional e na comunidade em que vivem. São pessoas que naturalmente empreendem a responsabilidade social como causa, e não apenas como mecanismo de autopromoção ou de terapia ocupacional.

Muitas vezes o fato real que gerou a insatisfação já ficou lá atrás, as pessoas mudaram e o estado emocional presente no ambiente atual é pura alegria. E lá está a pessoa completamente amuada, “forçando a barra” para não ser contagiada pela luz dos demais. Por tais atitudes e comportamentos frequentes muitos relacionamentos sinceros e muitas parcerias duradouras se deterioram irremediavelmente.

Quando indagamos o que é uma pessoa desenvolvida espiritualmente no trabalho, a resposta mais comum é: “alguém que trabalha com a alma”, “uma pessoa que põe a alma no trabalho”. Mas o que é alma? No ambiente organizacional, podemos dizer que é energia, “vestir a camisa” e comprometimento pessoal.

Espiritualidade no trabalho tem a ver com devoção, com fé no invisível, com propósito de vida. Nossas faculdades mentais, a inteligência e a intuição, são utilizadas minimamente, de acordo com especialistas no assunto. E nós podemos fazer milagres para ampliar essa capacidade. Nossas ações desencadeiam milagres. E essas ações podem ser internas ou externas. Somos, com certeza, o que pensamos. Somos o que somos em função de nossas crenças. 9


à sombra e à luz interior, ou seja, aos dois lados do ser humano – o positivo e o negativo. Acredite, para atuar com excelência em 360 graus você precisa mergulhar um pouco mais na observação própria. Não somos só amor, não somos só compreensão, não somos só alegria, não somos só discernimento, não somos só coragem. Somos exatamente iguais a tudo o que existe no mundo: duas polaridades, a positiva e a negativa. Vivemos num mundo atual em que tudo ocorre muito rápido, ao mesmo tempo que tudo muda rápido e toda realidade apresenta uma fase positiva e outra negativa. Sempre. Muita gente não admite a existência do seu lado negativo. Tenta se mostrar ao mundo como uma pessoa pura. Mas só engana a si mesma. Não é possível que não tenha, por exemplo: inveja, medos, rancores, ciúmes, indecisão e não costume julgar os outros. Convivemos com esses sentimentos o tempo todo, não adianta negar. Somos seres humanos, vivemos no planeta Terra, que é dos contrastes, da dualidade.

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0 quarto desafio

Precisamos ter consciência de nossas dualidades. Não é vergonhoso admitir, principalmente para você mesmo, que esses sentimentos estão presentes. É possível administrar o lado negativo. E aí está a chave do desenvolvimento dessa característica do ser integral, que é o lado emocional. Ter consciência da necessidade de manter o emocional equilibrado não é a mesma coisa que estar equilibrado.

DESENVOLVER O ESPIRITUAL DO SER INTEGRAL

Não se iluda pensando que está tudo em ordem pelo simples fato de reconhecer suas emoções. Você corre o risco de aprender a conviver com elas e acabar se apaixonando por elas a ponto de se tornar mestre de si mesmo e a destruir os outros. A cadeia de sentimentos que nos envolve é muito dinâmica. Se não fôssemos tão apegados a nós mesmos, às nossas coisinhas, aos nossos conhecimentos, naturalmente passaríamos de um estado emocional para outro. Como quando éramos crianças. Mas, infelizmente, ao crescer, aprendemos e nos tornamos especialistas em remoer sentimentos como raiva, tristeza, infelicidade e ciúmes.

Quanto à aplicabilidade do espiritual no trabalho, podemos dizer que: pessoas com grau de espiritualidade bem desenvolvido costumam ter clareza de sua missão, dos benefícios que agregam com o próprio trabalho, da diferença que fazem no mundo pessoal, profissional e na comunidade em que vivem. São pessoas que naturalmente empreendem a responsabilidade social como causa, e não apenas como mecanismo de autopromoção ou de terapia ocupacional.

Muitas vezes o fato real que gerou a insatisfação já ficou lá atrás, as pessoas mudaram e o estado emocional presente no ambiente atual é pura alegria. E lá está a pessoa completamente amuada, “forçando a barra” para não ser contagiada pela luz dos demais. Por tais atitudes e comportamentos frequentes muitos relacionamentos sinceros e muitas parcerias duradouras se deterioram irremediavelmente.

Quando indagamos o que é uma pessoa desenvolvida espiritualmente no trabalho, a resposta mais comum é: “alguém que trabalha com a alma”, “uma pessoa que põe a alma no trabalho”. Mas o que é alma? No ambiente organizacional, podemos dizer que é energia, “vestir a camisa” e comprometimento pessoal.

Espiritualidade no trabalho tem a ver com devoção, com fé no invisível, com propósito de vida. Nossas faculdades mentais, a inteligência e a intuição, são utilizadas minimamente, de acordo com especialistas no assunto. E nós podemos fazer milagres para ampliar essa capacidade. Nossas ações desencadeiam milagres. E essas ações podem ser internas ou externas. Somos, com certeza, o que pensamos. Somos o que somos em função de nossas crenças. 9


0 quinto desafio

Módulo II

DESENVOLVER O RACIONAL DO SER INTEGRAL

CULTURA DAS ESCOLHAS

Essa característica do ser integral foi a única valorizada no sistema universitário ocidental até a década de 80. Depois disso, alguns setores mais sintonizados passaram a considerar a importância do desenvolvimento social e emocional na formação profissional.

A maioria das pessoas, ou quase todas, credita seus infortúnios aos seus relacionamentos. Se fizermos a pergunta: “Como vai você” para alguém que responda honestamente, provavelmente a resposta será: “bem, mas, se não fosse meu marido, se não fosse o problema com meu filho, se não fosse meu emprego, se não fosse meu chefe, se não fosse a minha vizinha que me deixa louca”, etc. Quase sempre, ou sempre, a pessoa dirá que a sua infelicidade está ligada a alguém. Nunca ou raramente as pessoas assumem que elas estão optando

O que não se pode negar é que, se tanta ênfase foi dada ao desenvolvimento do aspecto racional no sistema de educação, ele é ainda o que se apresenta mais evidenciado no mundo dos negócios. Podemos dizer que essa característica comanda o ser integral profissional durante muito tempo. O interessante é saber que antigamente era com muito orgulho que se ouvia dizer que o ser humano é um animal racional e isso o diferenciava das outras espécies de animais. Ultimamente, racional passou a ser apropriado para pessoas sem sentimentos, frias, lógicas, sem coração. Se chamamos a atenção para o desenvolvimento integrado, é fundamental continuar dando oportunidade para que o lado racional seja amplamente desenvolvido em qualquer circunstância de aprendizado. E por quê? Porque no racional reside a capacidade de elaboração, da descoberta de uma explicação dos acontecimentos. Também porque aí estão a lógica, a análise, o discernimento e a síntese. Mesmo tratando-se de pessoas altamente intuitivas, está comprovado que, quanto maior a visão de mundo, quanto maior o conhecimento diversificado e integrado, maior a capacidade de discernimento nas tomadas de decisão. A capacidade de observação por si só (sem julgamentos) é pura contemplação. Se não houver a elaboração, a reflexão, a compreensão das descobertas decorrentes dessa observação, não se poderá dizer que está havendo desenvolvimento. As descobertas (ou insigths) são frutos de inúmeras observações da mesma situação ou de situações similares aliadas à capacidade de análise e de síntese e à visão integrada do todo. 10

Como desenvolver a capacidade de análise e de síntese? Não vamos dizer que é fácil. Nem que é impossível. Mas, se você não tem esse talento amplamente desenvolvido, exercite-o continuamente respondendo a si mesmo: Que aprendizado posso tirar dessa situação? Desse dia? De minha família? Dessa atitude? Dessa descoberta?

Temos muito mais controle sobre nossas vidas do que percebemos. Mas, infelizmente, grande parte desse controle não é eficiente.

pela infelicidade da qual reclamam. O psiquiatra norte-americano William Glasser e sua teoria das escolhas explica que, para todos os propósitos práticos, nós escolhemos “tudo” o que fazemos, inclusive a infelicidade que sentimos. As outras pessoas não podem nos tornar felizes ou infelizes. Tudo o que podemos obter ou dar a elas são informações. Mas a informação por si só não pode nos fazer agir ou sentir de determinada maneira. Ela penetra em nosso cérebro, onde nós a processamos e então decidimos o que fazer. Nós escolhemos as nossas ações, pensamentos e, indiretamente, quase todos os nossos sentimentos.

Além disso, grande parte do que ocorre em nosso corpo é um resultado indireto das ações e dos pensamentos que escolhemos diariamente em nossa vida. Temos muito mais controle sobre nossas vidas do que percebemos. Mas, infelizmente, grande parte desse controle não é eficiente.

NECESSIDADES BÁSICAS E SENTIMENTOS Além da sobrevivência que depende em grande parte da nossa fisiologia, somos geneticamen te programados para tentar satisfazer quatro necessidades psicológicas: 11


0 quinto desafio

Módulo II

DESENVOLVER O RACIONAL DO SER INTEGRAL

CULTURA DAS ESCOLHAS

Essa característica do ser integral foi a única valorizada no sistema universitário ocidental até a década de 80. Depois disso, alguns setores mais sintonizados passaram a considerar a importância do desenvolvimento social e emocional na formação profissional.

A maioria das pessoas, ou quase todas, credita seus infortúnios aos seus relacionamentos. Se fizermos a pergunta: “Como vai você” para alguém que responda honestamente, provavelmente a resposta será: “bem, mas, se não fosse meu marido, se não fosse o problema com meu filho, se não fosse meu emprego, se não fosse meu chefe, se não fosse a minha vizinha que me deixa louca”, etc. Quase sempre, ou sempre, a pessoa dirá que a sua infelicidade está ligada a alguém. Nunca ou raramente as pessoas assumem que elas estão optando

O que não se pode negar é que, se tanta ênfase foi dada ao desenvolvimento do aspecto racional no sistema de educação, ele é ainda o que se apresenta mais evidenciado no mundo dos negócios. Podemos dizer que essa característica comanda o ser integral profissional durante muito tempo. O interessante é saber que antigamente era com muito orgulho que se ouvia dizer que o ser humano é um animal racional e isso o diferenciava das outras espécies de animais. Ultimamente, racional passou a ser apropriado para pessoas sem sentimentos, frias, lógicas, sem coração. Se chamamos a atenção para o desenvolvimento integrado, é fundamental continuar dando oportunidade para que o lado racional seja amplamente desenvolvido em qualquer circunstância de aprendizado. E por quê? Porque no racional reside a capacidade de elaboração, da descoberta de uma explicação dos acontecimentos. Também porque aí estão a lógica, a análise, o discernimento e a síntese. Mesmo tratando-se de pessoas altamente intuitivas, está comprovado que, quanto maior a visão de mundo, quanto maior o conhecimento diversificado e integrado, maior a capacidade de discernimento nas tomadas de decisão. A capacidade de observação por si só (sem julgamentos) é pura contemplação. Se não houver a elaboração, a reflexão, a compreensão das descobertas decorrentes dessa observação, não se poderá dizer que está havendo desenvolvimento. As descobertas (ou insigths) são frutos de inúmeras observações da mesma situação ou de situações similares aliadas à capacidade de análise e de síntese e à visão integrada do todo. 10

Como desenvolver a capacidade de análise e de síntese? Não vamos dizer que é fácil. Nem que é impossível. Mas, se você não tem esse talento amplamente desenvolvido, exercite-o continuamente respondendo a si mesmo: Que aprendizado posso tirar dessa situação? Desse dia? De minha família? Dessa atitude? Dessa descoberta?

Temos muito mais controle sobre nossas vidas do que percebemos. Mas, infelizmente, grande parte desse controle não é eficiente.

pela infelicidade da qual reclamam. O psiquiatra norte-americano William Glasser e sua teoria das escolhas explica que, para todos os propósitos práticos, nós escolhemos “tudo” o que fazemos, inclusive a infelicidade que sentimos. As outras pessoas não podem nos tornar felizes ou infelizes. Tudo o que podemos obter ou dar a elas são informações. Mas a informação por si só não pode nos fazer agir ou sentir de determinada maneira. Ela penetra em nosso cérebro, onde nós a processamos e então decidimos o que fazer. Nós escolhemos as nossas ações, pensamentos e, indiretamente, quase todos os nossos sentimentos.

Além disso, grande parte do que ocorre em nosso corpo é um resultado indireto das ações e dos pensamentos que escolhemos diariamente em nossa vida. Temos muito mais controle sobre nossas vidas do que percebemos. Mas, infelizmente, grande parte desse controle não é eficiente.

NECESSIDADES BÁSICAS E SENTIMENTOS Além da sobrevivência que depende em grande parte da nossa fisiologia, somos geneticamen te programados para tentar satisfazer quatro necessidades psicológicas: 11


1-O AMOR E PERTENCER (sensação de ser parte integrante de alguma coisa); 2-O PODER; 3-A LIBERDADE; 4-A DIVERSÃO. Cada comportamento nosso traduz a nossa melhor escolha para satisfazer uma ou mais dessas necessidades.

1- AMOR E PERTENCER A nossa necessidade de amor e de pertencer nos leva ao ponto de não apenas cuidar de pessoas que não conhecemos, mas também de procurar relacionamentos satisfatórios com pessoas especiais como cônjuges, familiares e amigos, durante toda a nossa vida. Com base nessa capacidade a primeira coisa que sabemos, mais do que qualquer outra, é “como nos sentimos”. Por termos as mais diversas e complexas necessidades entre todas as criaturas vivas, temos o mais amplo leque de sentimentos. Mas, independentemente, de quão complexos sejam os nossos sentimentos, bons ou maus, podemos também lembrar o que estávamos fazendo quando nos sentimos de uma maneira

ou de outra. É com base nessas memórias que lutamos para nos sentir o melhor que pudermos e tentamos o máximo possível evitar os sentimentos ruins. A motivação tangível para todos os nossos comportamentos, portanto, é nos sentirmos o melhor que pudermos e o mais frequentemente possível. À medida que passamos da primeira para a segunda infância e depois para a fase adulta, vamos descobrindo que sentir-se bem torna-se cada vez mais e mais difícil, já que nossas relações com as pessoas tornam-se cada vez mais complexas. A maioria de nós está 12

disposta a suportar a dor, até mesmo muita dor, para conquistar um bom relacionamento, pois a relação é mais importante para nós do que o sofrimento. Para conquistar, manter e melhorar os relacionamentos, nos envolvemos em atividades desprazerosas a longo prazo porque acreditamos que, ao final delas, nos sentiremos melhor e mais próximos das pessoas de quem precisamos. Nós preferimos aprender e nos divertir junto com os outros. Esta é a maneira de satisfazer nossas necessidades básicas – tentar e nos manter próximos uns dos outros. Pessoas que não têm relacionamentos próximos são quase sempre solitárias e se sentem mal. Elas não acreditam que se sentirão bem amanhã, pois amanhã será tão solitário quanto hoje. Ao contrário das pessoas felizes, elas se concentram no prazer a curto prazo. É claro que precisamos dos outros para satisfazer nossa necessidade de amor e de pertencer.

2- PODER Só existe uma característica humana que nos distingue dos animais: é a necessidade de poder. Como parte de sua necessidade de sobrevivência, alguns animais de ordem superior desejam o amor, a maioria deseja a liberdade e, pelo menos quando são jovens, a maioria brinca e parece estar aprendendo e se divertindo. O poder, porém, no sentido em que as pessoas o desejam – poder pelo próprio poder - é único da nossa espécie. Queremos vencer, conduzir as coisas do nosso jeito, dizer aos outros como se comportar e forçá-los a fazer da maneira que nós achamos que é melhor. Na busca pelo poder, muitas pessoas não hesitam em fazer o que acham necessário para obtê-lo, mesmo que isso signifique sacrificar um casamento, um relacionamento com um filho ou destruir uma companhia concorrente. Nem mesmo o assassinato está fora de cogitação para as pessoas obcecadas pelo poder. O poder por si só, não é bom nem ruim, o que faz a diferença é como ele é definido e usado. Felizmente, numa sociedade próspera e razoavelmente democrática como é a nossa, quase todo mundo tem acesso ao poder e muitas pessoas estão satisfeitas com a quantidade que tem dele. Nem todos nós aspiramos ao poder tanto quanto os políticos ou os ricos que ganharam o seu próprio dinheiro, mas, no mínimo, desejamos que alguém ouça o que temos a dizer. Se ninguém nos ouve, sentimos a dor dos desprovidos de poder, o tipo de dor que

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1-O AMOR E PERTENCER (sensação de ser parte integrante de alguma coisa); 2-O PODER; 3-A LIBERDADE; 4-A DIVERSÃO. Cada comportamento nosso traduz a nossa melhor escolha para satisfazer uma ou mais dessas necessidades.

1- AMOR E PERTENCER A nossa necessidade de amor e de pertencer nos leva ao ponto de não apenas cuidar de pessoas que não conhecemos, mas também de procurar relacionamentos satisfatórios com pessoas especiais como cônjuges, familiares e amigos, durante toda a nossa vida. Com base nessa capacidade a primeira coisa que sabemos, mais do que qualquer outra, é “como nos sentimos”. Por termos as mais diversas e complexas necessidades entre todas as criaturas vivas, temos o mais amplo leque de sentimentos. Mas, independentemente, de quão complexos sejam os nossos sentimentos, bons ou maus, podemos também lembrar o que estávamos fazendo quando nos sentimos de uma maneira

ou de outra. É com base nessas memórias que lutamos para nos sentir o melhor que pudermos e tentamos o máximo possível evitar os sentimentos ruins. A motivação tangível para todos os nossos comportamentos, portanto, é nos sentirmos o melhor que pudermos e o mais frequentemente possível. À medida que passamos da primeira para a segunda infância e depois para a fase adulta, vamos descobrindo que sentir-se bem torna-se cada vez mais e mais difícil, já que nossas relações com as pessoas tornam-se cada vez mais complexas. A maioria de nós está 12

disposta a suportar a dor, até mesmo muita dor, para conquistar um bom relacionamento, pois a relação é mais importante para nós do que o sofrimento. Para conquistar, manter e melhorar os relacionamentos, nos envolvemos em atividades desprazerosas a longo prazo porque acreditamos que, ao final delas, nos sentiremos melhor e mais próximos das pessoas de quem precisamos. Nós preferimos aprender e nos divertir junto com os outros. Esta é a maneira de satisfazer nossas necessidades básicas – tentar e nos manter próximos uns dos outros. Pessoas que não têm relacionamentos próximos são quase sempre solitárias e se sentem mal. Elas não acreditam que se sentirão bem amanhã, pois amanhã será tão solitário quanto hoje. Ao contrário das pessoas felizes, elas se concentram no prazer a curto prazo. É claro que precisamos dos outros para satisfazer nossa necessidade de amor e de pertencer.

2- PODER Só existe uma característica humana que nos distingue dos animais: é a necessidade de poder. Como parte de sua necessidade de sobrevivência, alguns animais de ordem superior desejam o amor, a maioria deseja a liberdade e, pelo menos quando são jovens, a maioria brinca e parece estar aprendendo e se divertindo. O poder, porém, no sentido em que as pessoas o desejam – poder pelo próprio poder - é único da nossa espécie. Queremos vencer, conduzir as coisas do nosso jeito, dizer aos outros como se comportar e forçá-los a fazer da maneira que nós achamos que é melhor. Na busca pelo poder, muitas pessoas não hesitam em fazer o que acham necessário para obtê-lo, mesmo que isso signifique sacrificar um casamento, um relacionamento com um filho ou destruir uma companhia concorrente. Nem mesmo o assassinato está fora de cogitação para as pessoas obcecadas pelo poder. O poder por si só, não é bom nem ruim, o que faz a diferença é como ele é definido e usado. Felizmente, numa sociedade próspera e razoavelmente democrática como é a nossa, quase todo mundo tem acesso ao poder e muitas pessoas estão satisfeitas com a quantidade que tem dele. Nem todos nós aspiramos ao poder tanto quanto os políticos ou os ricos que ganharam o seu próprio dinheiro, mas, no mínimo, desejamos que alguém ouça o que temos a dizer. Se ninguém nos ouve, sentimos a dor dos desprovidos de poder, o tipo de dor que

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você sente num país estrangeiro quando tenta obter uma informação e ninguém fala sua língua. Num mundo regido pela teoria da escolha, mais pessoas desfrutariam dos benefícios de ouvir uns aos outros sem tentar ter a última palavra. Numa sociedade baseada na teoria da escolha, onde a ênfase recairia sobre a conquista de bons relacionamentos, forçar os outros seria uma prática cada vez menos frequente. Haveria pouca razão para julgar os outros e mais esforço seria feito para negociar as diferenças. Os poderosos descobririam que existe mais poder em se entender com as pessoas do que em tentar dominá-las. As pessoas seriam mais saudáveis, porque os conflitos internos diminuiriam, elas poderiam ser cada vez mais elas mesmas, fazendo escolhas melhores para si e para os outros. Aprenderíamos a lidar com a necessidade de poder.

3- A LIBERDADE Assim como o poder dos outros nos preocupa, especialmente quando eles o usam para ameaçar aquilo que desejamos para as nossas vidas, a liberdade também nos preocupa principalmente quando sentimos que ela está sendo ameaçada. Há a necessidade de liberdade, seja a tentativa da evolução de fornecer o equilíbrio completo entre a necessidade de uma pessoa de forçar outra a viver da maneira como a primeira quer e a necessidade da outra pessoa de se livrar dessa força. Esse equilíbrio tem a sua melhor tradução na regra de ouro: “trate os outros como você gostaria de ser tratado”. O controle externo, filhote do poder, é o inimigo número um da liberdade. Sua regra sangrenta - “use o poder que você tem para matar as pessoas que não concordarem com você” - é a principal causa do sofrimento dos humanos. Quando não nos sentimos livres para nos expressarmos, ou sentimos essa liberdade, mas ninguém nos ouve, nossa 14 criatividade pode nos causar dor ou até nos deixar doentes.

4- A DIVERSÃO Descendemos de pessoas que aprenderam mais ou melhor do que outras. Esse aprendizado deu a elas a vantagem na luta da sobrevivência, e a necessidade de diversão se incorporou aos nossos genes. Com exceção das baleias e dos golfinhos, nós somos as únicas criaturas que brincam durante toda a vida e é por isso que aprendemos até o final dela. O dia em que paramos de brincar é o dia em que paramos de aprender. A melhor definição de diversão é o riso. As pessoas que se apaixonam aprendem muito umas sobre as outras e se flagram rindo quase o tempo todo. Um dos primeiros risos do bebê acontece quando alguém brinca com eles de esconder e aparecer. Eles riem porque essa brincadeira lhes ensina uma lição bastante útil: “Eu sou eu e você é você”. Até então eles pensavam que “eu sou eu e você é sou também”, ou seja, que eles possuem todos que cuidam deles. Não ser capaz de reconhecer que você é diferente dos outros e não os possui não é nenhum problema quando você tem apenas alguns meses, mas é destrutivo para os relacionamentos se isso persistir na fase adulta. É importante descobrir logo cedo que nós somos diferentes dos outros e que as únicas pessoas que possuímos somos nós mesmos. É preciso muito esforço para se dar bem com os outros e a melhor maneira de começar a fazer isso é divertindo-se e aprendendo junto. Rir e aprender são as bases de todos os relacionamentos duradouros. Quando um casamento começa a entrar em crise, a diversão é a primeira a sofrer. Isso é muito ruim, porque a diversão é a necessidade mais fácil de ser satisfeita. Há muitas coisas que você pode fazer para se divertir e raramente alguém se coloca em seu caminho para impedi-lo.

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você sente num país estrangeiro quando tenta obter uma informação e ninguém fala sua língua. Num mundo regido pela teoria da escolha, mais pessoas desfrutariam dos benefícios de ouvir uns aos outros sem tentar ter a última palavra. Numa sociedade baseada na teoria da escolha, onde a ênfase recairia sobre a conquista de bons relacionamentos, forçar os outros seria uma prática cada vez menos frequente. Haveria pouca razão para julgar os outros e mais esforço seria feito para negociar as diferenças. Os poderosos descobririam que existe mais poder em se entender com as pessoas do que em tentar dominá-las. As pessoas seriam mais saudáveis, porque os conflitos internos diminuiriam, elas poderiam ser cada vez mais elas mesmas, fazendo escolhas melhores para si e para os outros. Aprenderíamos a lidar com a necessidade de poder.

3- A LIBERDADE Assim como o poder dos outros nos preocupa, especialmente quando eles o usam para ameaçar aquilo que desejamos para as nossas vidas, a liberdade também nos preocupa principalmente quando sentimos que ela está sendo ameaçada. Há a necessidade de liberdade, seja a tentativa da evolução de fornecer o equilíbrio completo entre a necessidade de uma pessoa de forçar outra a viver da maneira como a primeira quer e a necessidade da outra pessoa de se livrar dessa força. Esse equilíbrio tem a sua melhor tradução na regra de ouro: “trate os outros como você gostaria de ser tratado”. O controle externo, filhote do poder, é o inimigo número um da liberdade. Sua regra sangrenta - “use o poder que você tem para matar as pessoas que não concordarem com você” - é a principal causa do sofrimento dos humanos. Quando não nos sentimos livres para nos expressarmos, ou sentimos essa liberdade, mas ninguém nos ouve, nossa 14 criatividade pode nos causar dor ou até nos deixar doentes.

4- A DIVERSÃO Descendemos de pessoas que aprenderam mais ou melhor do que outras. Esse aprendizado deu a elas a vantagem na luta da sobrevivência, e a necessidade de diversão se incorporou aos nossos genes. Com exceção das baleias e dos golfinhos, nós somos as únicas criaturas que brincam durante toda a vida e é por isso que aprendemos até o final dela. O dia em que paramos de brincar é o dia em que paramos de aprender. A melhor definição de diversão é o riso. As pessoas que se apaixonam aprendem muito umas sobre as outras e se flagram rindo quase o tempo todo. Um dos primeiros risos do bebê acontece quando alguém brinca com eles de esconder e aparecer. Eles riem porque essa brincadeira lhes ensina uma lição bastante útil: “Eu sou eu e você é você”. Até então eles pensavam que “eu sou eu e você é sou também”, ou seja, que eles possuem todos que cuidam deles. Não ser capaz de reconhecer que você é diferente dos outros e não os possui não é nenhum problema quando você tem apenas alguns meses, mas é destrutivo para os relacionamentos se isso persistir na fase adulta. É importante descobrir logo cedo que nós somos diferentes dos outros e que as únicas pessoas que possuímos somos nós mesmos. É preciso muito esforço para se dar bem com os outros e a melhor maneira de começar a fazer isso é divertindo-se e aprendendo junto. Rir e aprender são as bases de todos os relacionamentos duradouros. Quando um casamento começa a entrar em crise, a diversão é a primeira a sofrer. Isso é muito ruim, porque a diversão é a necessidade mais fácil de ser satisfeita. Há muitas coisas que você pode fazer para se divertir e raramente alguém se coloca em seu caminho para impedi-lo.

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Fábula

Módulo III

O PASSARINHO

CULTURA DO TRABALHO

Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto na serra, onde morava um idoso sábio, contador de estórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região. Certo dia, garotos travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma brilhante ideia:

O trabalho agora incorpora prazer, busca de significado e ambição. “Para que serve o trabalho?” Se estamos caminhando para uma economia do conhecimento, se as empresas estão se tornando virtuais e a sua maior riqueza passou a ser a criatividade e o trabalho intelectual, por que é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira profissional?

“Hoje nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar que ele é capaz de errar. A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem nas mãos. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é que a gente ferra ele: vamos perguntar, depois que ele acertar que é um pássaro, se o bichinho está vivo ou está morto.” “Se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e força o pescoço do pássaro, em seguida, mostrando para ele que está morto. Se ele responder que está morto, a gente abre a mão e o passarinho sai voando. De qualquer forma, ele vai sair perdendo.” E assim fizeram... Pegaram o passarinho e dirigiram-se eufóricos até a casa do idoso. Aproximaram-se todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade do homem. 16

Quando a natureza do trabalho era eminentemente física, havia uma separação muito nítida entre o que era trabalho e o que era lazer. Hoje não. O que a empresa nos pede, agora, é que empreguemos nossa inteligência no trabalho, mesmo nos serviços antes tidos como rotineiros. No mundo atual é necessário “agregar valor”. Não é mais possível desligar o cérebro no momento de bater o cartão ponto. Já nem é preciso estar no espaço físico do trabalho para trabalhar. No tempo do trabalho flexível, da empresa inovadora, da participação nos lucros, tornase inexistente a distinção entre trabalho e casa, entre vida profissional e vida pessoal. “É dessa nova natureza do trabalho que surge o discurso do prazer”. “ – O que é que a gente tem aqui entre as mãos?” Ele olhou, olhou, observou bastante e respondeu: “- Um passarinho.” “- Muito bem! Acertou. Agora diga-nos: este passarinho está vivo ou está morto?” Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade, respondeu: “- Depende de vocês! A vida ou a morte desse passarinho está nas suas mãos.”

Qual é a saída? É o equilíbrio no dia-a-dia. Quanto tempo deve ser dedicado ao trabalho, à família, aos projetos particulares? É uma opção e escolha pessoal. Equilíbrio é uma questão de projeto. É uma questão de fazer as pazes com os seus valores e prioridades e reconhecer os sacrifícios que eles requerem. Numa palavra, equilíbrio tem a ver com DISCIPLINA: decidir o que é importante e, a partir daí, criar uma estrutura que defina como você gasta o seu tempo.


Fábula

Módulo III

O PASSARINHO

CULTURA DO TRABALHO

Existia, próximo a uma pequena cidade, uma casinha bem simples, no alto na serra, onde morava um idoso sábio, contador de estórias, uma pessoa querida e respeitada por todos que viviam naquela região. Certo dia, garotos travessos, sonhadores e com energia transbordando, tiveram uma brilhante ideia:

O trabalho agora incorpora prazer, busca de significado e ambição. “Para que serve o trabalho?” Se estamos caminhando para uma economia do conhecimento, se as empresas estão se tornando virtuais e a sua maior riqueza passou a ser a criatividade e o trabalho intelectual, por que é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e a carreira profissional?

“Hoje nós vamos desbancar aquele velho! Vamos mostrar que ele é capaz de errar. A gente pega um passarinho, bem pequenininho, coloca entre as mãos, vai até ele e pergunta o que é que a gente tem nas mãos. Como ele é sábio, facilmente vai responder. Aí é que a gente ferra ele: vamos perguntar, depois que ele acertar que é um pássaro, se o bichinho está vivo ou está morto.” “Se ele responder que está vivo, a gente aperta a mão e força o pescoço do pássaro, em seguida, mostrando para ele que está morto. Se ele responder que está morto, a gente abre a mão e o passarinho sai voando. De qualquer forma, ele vai sair perdendo.” E assim fizeram... Pegaram o passarinho e dirigiram-se eufóricos até a casa do idoso. Aproximaram-se todos contentes, e foram perguntando, já subestimando a capacidade do homem. 16

Quando a natureza do trabalho era eminentemente física, havia uma separação muito nítida entre o que era trabalho e o que era lazer. Hoje não. O que a empresa nos pede, agora, é que empreguemos nossa inteligência no trabalho, mesmo nos serviços antes tidos como rotineiros. No mundo atual é necessário “agregar valor”. Não é mais possível desligar o cérebro no momento de bater o cartão ponto. Já nem é preciso estar no espaço físico do trabalho para trabalhar. No tempo do trabalho flexível, da empresa inovadora, da participação nos lucros, tornase inexistente a distinção entre trabalho e casa, entre vida profissional e vida pessoal. “É dessa nova natureza do trabalho que surge o discurso do prazer”. “ – O que é que a gente tem aqui entre as mãos?” Ele olhou, olhou, observou bastante e respondeu: “- Um passarinho.” “- Muito bem! Acertou. Agora diga-nos: este passarinho está vivo ou está morto?” Olhando bem nos olhos de cada um dos garotos, com voz serena e cheia de autoridade, respondeu: “- Depende de vocês! A vida ou a morte desse passarinho está nas suas mãos.”

Qual é a saída? É o equilíbrio no dia-a-dia. Quanto tempo deve ser dedicado ao trabalho, à família, aos projetos particulares? É uma opção e escolha pessoal. Equilíbrio é uma questão de projeto. É uma questão de fazer as pazes com os seus valores e prioridades e reconhecer os sacrifícios que eles requerem. Numa palavra, equilíbrio tem a ver com DISCIPLINA: decidir o que é importante e, a partir daí, criar uma estrutura que defina como você gasta o seu tempo.


Módulo IV

SAÚDE FÍSICA

Questionário SAÚDE INTEGRAL Ver de um jeito agora e de outro jeito depois. Ou melhor ainda ver na mesma hora os dois.

De uma maneira geral me sinto em boa forma física, comparado com outroas pessoas da minha faixa etária. Pratico pelo menos 30 minutos de atividade física, 3 vezes por semana. Minha dieta é balanceada e completa, incluindo grande quantidade de fibras, frutas e vegetais. Procuro manter um peso adequado para minha altura e faixa etária. Não fumo. Não bebo ou bebo socialmente, não ultrapassando 5 doses de bebida alcoólica por semana. Durmo o suficiente para reparar meu cansaço. Consulto um médico clínico e realizo exames preventivos pelo menos uma vez por ano.

VOCÊ É SAUDÁVEL? Os questionários a seguir foram elaborados mais com o objetivo de educar do que de testar, visando ajudá-lo a pensar sobre as diversas áreas que refletem seu bem-estar. E como cada frase descreve um atributo do bem-estar, que é subjetivo, você pode não concordar com as conclusões. Por essa razão, o mais importante não é a sua pontuação, mas sim o que aprendeu sobre si mesmo. Portanto, é essencial que responda de forma honesta e consistente. Pontue cada frase de acordo com a alternativa que melhor se aplica a você atualmente: 0 - Raramente ou nunca se aplica 1 - Algumas vezes se aplica 2 - Muitas vezes se aplica 3 - Sempre se aplica Verifique sua pontuação em cada área, somando os pontos obtidos em cada resposta. 18

Uso cinto de segurança e respeito os limites de velocidade quando estou dirigindo. Tomo cuidados apropriados para a segurança da minha casa. TOTAL

SAÚDE EMOCIONAL Estou satisfeito comigo. Encontro maneiras adequadas de expressar minha emoção. Procuro me comunicar de forma verdadeira e direta com as outras pessoas. Sou uma pessoa bem humorada. Gosto de estar sozinho de vez em quando.

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Módulo IV

SAÚDE FÍSICA

Questionário SAÚDE INTEGRAL Ver de um jeito agora e de outro jeito depois. Ou melhor ainda ver na mesma hora os dois.

De uma maneira geral me sinto em boa forma física, comparado com outroas pessoas da minha faixa etária. Pratico pelo menos 30 minutos de atividade física, 3 vezes por semana. Minha dieta é balanceada e completa, incluindo grande quantidade de fibras, frutas e vegetais. Procuro manter um peso adequado para minha altura e faixa etária. Não fumo. Não bebo ou bebo socialmente, não ultrapassando 5 doses de bebida alcoólica por semana. Durmo o suficiente para reparar meu cansaço. Consulto um médico clínico e realizo exames preventivos pelo menos uma vez por ano.

VOCÊ É SAUDÁVEL? Os questionários a seguir foram elaborados mais com o objetivo de educar do que de testar, visando ajudá-lo a pensar sobre as diversas áreas que refletem seu bem-estar. E como cada frase descreve um atributo do bem-estar, que é subjetivo, você pode não concordar com as conclusões. Por essa razão, o mais importante não é a sua pontuação, mas sim o que aprendeu sobre si mesmo. Portanto, é essencial que responda de forma honesta e consistente. Pontue cada frase de acordo com a alternativa que melhor se aplica a você atualmente: 0 - Raramente ou nunca se aplica 1 - Algumas vezes se aplica 2 - Muitas vezes se aplica 3 - Sempre se aplica Verifique sua pontuação em cada área, somando os pontos obtidos em cada resposta. 18

Uso cinto de segurança e respeito os limites de velocidade quando estou dirigindo. Tomo cuidados apropriados para a segurança da minha casa. TOTAL

SAÚDE EMOCIONAL Estou satisfeito comigo. Encontro maneiras adequadas de expressar minha emoção. Procuro me comunicar de forma verdadeira e direta com as outras pessoas. Sou uma pessoa bem humorada. Gosto de estar sozinho de vez em quando.

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Peço ajuda quando necessário. Sou capaz de dizer NÃO sem me sentir culpado.

Gosto do meu trabalho.

Sei pedir desculpas quando erro. Costumo elogiar as ações positivas das outras pessoas.

Estou satisfeito com a quantidade de tempo que meu trabalho/carreira requer da minha vida. Minha carga de trabalho é sempre planejada.

Sou capaz de relaxar sem o uso de drogas e medicamentos.

Sinto que completei todas as tarefas do dia quando saio do trabalho.

TOTAL

Procuro aprender com os erros.

SAÚDE INTELECTUAL

20

SAÚDE PROFISSIONAL

Estou satisfeito com a minha habilidade de tomar decisões.

Mantanho um contínuo crescimento na área intelectual.

Considero-me organizado.

Concentro-me facilmente.

Meu trabalho é recompensador para mim.

Uso a criatividade em todas as áreas da minha vida.

Estou orgulhoso de minhas conquistas profissionais.

Gosto de ler e leio pelo menos dois livros mês.

Sinto-me confortável com minha situação financeira.

Desenvolvo pelo menos uma atividade (hobbie) que eu gosto, mas não me sinto obrigado a fazer. Gosto de me expressar através da dança, arte, música, e encontro tempo para fazer isso.

TOTAL

SAÚDE ESPIRITUAL

Sou curioso e novidades são uma fonte de motivação para mim.

Considero-me uma pessoa feliz.

Interesso-me por diversos assuntos não relacionados a minha vida profissional.

Estou em paz comigo mesmo.

Participo espontaneamente de grupos de estudo, palestras e debates.

Estou satisfeito com minha vida espiritual.

Gosto de compartilhar conhecimento e ouvir outros pontos de vista a respeito de assuntos que me interessam. TOTAL

Sinto-me equilibrado, guiado pelos meus valores pessoais. Proponho objetivos realistas para minha vida.

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Peço ajuda quando necessário. Sou capaz de dizer NÃO sem me sentir culpado.

Gosto do meu trabalho.

Sei pedir desculpas quando erro. Costumo elogiar as ações positivas das outras pessoas.

Estou satisfeito com a quantidade de tempo que meu trabalho/carreira requer da minha vida. Minha carga de trabalho é sempre planejada.

Sou capaz de relaxar sem o uso de drogas e medicamentos.

Sinto que completei todas as tarefas do dia quando saio do trabalho.

TOTAL

Procuro aprender com os erros.

SAÚDE INTELECTUAL

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SAÚDE PROFISSIONAL

Estou satisfeito com a minha habilidade de tomar decisões.

Mantanho um contínuo crescimento na área intelectual.

Considero-me organizado.

Concentro-me facilmente.

Meu trabalho é recompensador para mim.

Uso a criatividade em todas as áreas da minha vida.

Estou orgulhoso de minhas conquistas profissionais.

Gosto de ler e leio pelo menos dois livros mês.

Sinto-me confortável com minha situação financeira.

Desenvolvo pelo menos uma atividade (hobbie) que eu gosto, mas não me sinto obrigado a fazer. Gosto de me expressar através da dança, arte, música, e encontro tempo para fazer isso.

TOTAL

SAÚDE ESPIRITUAL

Sou curioso e novidades são uma fonte de motivação para mim.

Considero-me uma pessoa feliz.

Interesso-me por diversos assuntos não relacionados a minha vida profissional.

Estou em paz comigo mesmo.

Participo espontaneamente de grupos de estudo, palestras e debates.

Estou satisfeito com minha vida espiritual.

Gosto de compartilhar conhecimento e ouvir outros pontos de vista a respeito de assuntos que me interessam. TOTAL

Sinto-me equilibrado, guiado pelos meus valores pessoais. Proponho objetivos realistas para minha vida.

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Estou satisfeito com o progresso dos meus objetivos. O conceito de Deus tem uma definição e significado pessoal para mim. Sou tolerante com as crenças e valores dos outros. Gosto de praticar algum tipo de disciplina espiritual e sinto a presença de alguma força/energia que guia minha passagem pela vida. Busco realizar atividades voluntárias de caráter comunitário. TOTAL

Agora que você respondeu a avaliação e totalizou sua pontuação em cada área da saúde, coloque seus resultados totais na tabela abaixo:

ÁREA FÍSICA EMOCIONAL SOCIAL INTELECTUAL PROFISSIONAL ESPIRITUAL 30 25 20 15 10 5 1 Questionário adaptado do Wellness Model de Nation Center for Health & Fitness, da American University. 22

CULTURA DA SAÚDE Sou um organismo VIVO E ATUANTE que se manifesta por meio de pensamentos, sentimentos e sensações, através de movimentos e que tem uma dimensão espiritual. SABEDORIA SOBRE O CORPO A cada segundo, o corpo envia milhares de sinais que ignoramos porque não queremos escutar a verdade. Em consequência disso, sentimo-nos embrutecidos e ficamos doentes. A incapacidade de reconhecer a unidade essencial do corpo/mente promove um entendimento inadequado do corpo humano. Em relação à doença, é possível afirmar que mesmo que seja removida a causa básica, o estilo de vida que produziu o problema continuará instigando a pessoa a retornar ao mesmo ponto, ou a produzir um sintoma alternativo. Temos casos comprovados de pessoas com problemas DE SAÚDE em função do estilo de vida. Sou responsável por mim, neste caso seria possível eu TER efetivamente CONTRIBUIDO PARA MEU ADOECIMENTO? Não só a enfermidade é resultado de um conflito fora do campo da consciência, como a moléstia que escolho, logicamente, é resultado do meu estilo de vida. Ficar doente tem muitas vantagens. Alivio-me das responsabilidades, recebo mostras de simpatia, sou cuidado, deixam-me descansar, recebo dinheiro de benefícios sociais etc. “A cirurgia” pode fazer os reparos necessários e os medicamentos podem retardar infecções, enquanto o paciente ganha o tempo necessário para que os processos naturais de cura possam se desenrolar. A abordagem atual da medicina holística (QUE VÊ O SER HUMANO COMO UM TODO) incorpora esse aspecto à sua filosofia de tratamento e considera, portanto, o organismo como um todo. As defesas psicológicas expressam-se no padrão de tensões no corpo. O holismo é uma abordagem e não impede o exame detalhado das partes. Certamente, é de grande utilidade o conhecimento médico de cada órgão e célula do corpo. O holismo simplesmente diz que devemos 23


Estou satisfeito com o progresso dos meus objetivos. O conceito de Deus tem uma definição e significado pessoal para mim. Sou tolerante com as crenças e valores dos outros. Gosto de praticar algum tipo de disciplina espiritual e sinto a presença de alguma força/energia que guia minha passagem pela vida. Busco realizar atividades voluntárias de caráter comunitário. TOTAL

Agora que você respondeu a avaliação e totalizou sua pontuação em cada área da saúde, coloque seus resultados totais na tabela abaixo:

ÁREA FÍSICA EMOCIONAL SOCIAL INTELECTUAL PROFISSIONAL ESPIRITUAL 30 25 20 15 10 5 1 Questionário adaptado do Wellness Model de Nation Center for Health & Fitness, da American University. 22

CULTURA DA SAÚDE Sou um organismo VIVO E ATUANTE que se manifesta por meio de pensamentos, sentimentos e sensações, através de movimentos e que tem uma dimensão espiritual. SABEDORIA SOBRE O CORPO A cada segundo, o corpo envia milhares de sinais que ignoramos porque não queremos escutar a verdade. Em consequência disso, sentimo-nos embrutecidos e ficamos doentes. A incapacidade de reconhecer a unidade essencial do corpo/mente promove um entendimento inadequado do corpo humano. Em relação à doença, é possível afirmar que mesmo que seja removida a causa básica, o estilo de vida que produziu o problema continuará instigando a pessoa a retornar ao mesmo ponto, ou a produzir um sintoma alternativo. Temos casos comprovados de pessoas com problemas DE SAÚDE em função do estilo de vida. Sou responsável por mim, neste caso seria possível eu TER efetivamente CONTRIBUIDO PARA MEU ADOECIMENTO? Não só a enfermidade é resultado de um conflito fora do campo da consciência, como a moléstia que escolho, logicamente, é resultado do meu estilo de vida. Ficar doente tem muitas vantagens. Alivio-me das responsabilidades, recebo mostras de simpatia, sou cuidado, deixam-me descansar, recebo dinheiro de benefícios sociais etc. “A cirurgia” pode fazer os reparos necessários e os medicamentos podem retardar infecções, enquanto o paciente ganha o tempo necessário para que os processos naturais de cura possam se desenrolar. A abordagem atual da medicina holística (QUE VÊ O SER HUMANO COMO UM TODO) incorpora esse aspecto à sua filosofia de tratamento e considera, portanto, o organismo como um todo. As defesas psicológicas expressam-se no padrão de tensões no corpo. O holismo é uma abordagem e não impede o exame detalhado das partes. Certamente, é de grande utilidade o conhecimento médico de cada órgão e célula do corpo. O holismo simplesmente diz que devemos 23


reconhecer a integridade do organismo e a mobilização do ser humano na direção da sua cura. É possível, diante de uma grande capacidade de autoconsciência, ser SAUDÁVEL. O corpo é que é o herói, não a ciência, não os antibióticos, não as máquinas, nem novos dispositivos. A tarefa do médico hoje continua sendo a mesma: ajudar o corpo a fazer o que aprendeu tão bem a realizar por si, através de sua luta incessante pela sobrevivência. CURARSE. É o corpo e não o medicamento que é herói. Os movimentos que executamos em nível corporal são realizados através do sistema nervoso, que envia impulsos para os músculos numa certa velocidade e numa determinada sequência. Se tomarmos consciência do nosso corpo, atuaremos com muito mais eficiência e menos esforço. Isso é verdade não só para o movimento, mas também para outras funções mediadas pelo sistema nervoso, como PENSAR, SENTIR, E PERCEBER.

Se quisermos, podemos nos sentir inadequados, por não termos realizado completamente o nosso ser. Não temos a obrigação de ser tudo aquilo que nos sentimos capaz. Por outro lado, toda limitação que assumirmos impede-nos de descobrir se esse é, de fato, um limite real. Na década de 50, apareceram diversos artigos escritos por fisiologistas, os quais descreviam porque era fisicamente impossível a um ser humano correr UMA MILHA em menos de quatro minutos. Pouco tempo depois, ROGER BANNISTER correu uma milha em menos de quatro minutos. Desde então, tenho pesquisado a área de responsabilidade. A partir daí percebi que um número cada vez maior de pessoas estava chegando a conclusões semelhantes. A noção de que todas as pessoas escolhem as próprias vidas parece ter originado em vários lugares, independentemente uns dos outros. Só você tem responsabilidade sobre sua evolução pessoal. Quando chegamos a essa percepção, crescemos no entendimento de nós mesmos e somos beneficiados por essa experiência. Enquanto eu ver você como sendo a causa do MEU MEDO, passo o tempo tentando mudar, criticar ou evitar você. Mas, assim que ver que o medo EXISTE EM MIM, posso trabalhar em cima da capacidade que tenho ou não de enfrentar o que surge.

AUSÊNCIA DE LIMITAÇÕES Ter uma vida com alegria é algo que se conquista por meio da implementação de nosso potencial. Na qualidade dos seres humanos, não temos limitações. Usamos uma porcentagem reduzida de toda a capacidade de nosso sistema nervoso, não mais do que 15%. Poderes psíquicos estão dentro dos limites da capacidade de todos nós. Um dos motivos para a popularidade do LIVRO DOS RECORDES é que as pessoas sabem inconscientemente que está ali descrita nossa condição atual de realização. Cada pessoa pode realizar tudo o que foi conseguido por todas as pessoas citadas nesse livro. Significa VIVER de acordo com o nível máximo de POTENCIAL INDIVIDUAL. 24

A ideia que tenho a meu próprio respeito é um forte elemento motivador para minhas condutas.

COMO AJUDAR ALGUÉM? Ajudar é uma arte – a capacidade de ajudar depende não só de se perceber que existem escolhas pessoais, mas também do nível da consciência pessoal de quem presta ajuda. Há, porém, momentos em que você deseja compreensão. Há outros em que você simplesmente deseja se acomodar no ponto em que está, sentindo-se bem nesse nível intermediário. Poderíamos estruturar nossos programas sociais (BIOPSICOSOCIAL) de modo a recompensar as forças favoráveis à vida, como saúde, independência, auto-suficiência e na forças opostas. Oferecer apoio no momento em que “outro” não tem. ESTE apoio “é temporário”, ampará-lo, até que ele recupere sua integridade, é sempre TEMPORÁRIO e está a serviço da tarefa de levá-lo a assumir sua própria vida. 25


reconhecer a integridade do organismo e a mobilização do ser humano na direção da sua cura. É possível, diante de uma grande capacidade de autoconsciência, ser SAUDÁVEL. O corpo é que é o herói, não a ciência, não os antibióticos, não as máquinas, nem novos dispositivos. A tarefa do médico hoje continua sendo a mesma: ajudar o corpo a fazer o que aprendeu tão bem a realizar por si, através de sua luta incessante pela sobrevivência. CURARSE. É o corpo e não o medicamento que é herói. Os movimentos que executamos em nível corporal são realizados através do sistema nervoso, que envia impulsos para os músculos numa certa velocidade e numa determinada sequência. Se tomarmos consciência do nosso corpo, atuaremos com muito mais eficiência e menos esforço. Isso é verdade não só para o movimento, mas também para outras funções mediadas pelo sistema nervoso, como PENSAR, SENTIR, E PERCEBER.

Se quisermos, podemos nos sentir inadequados, por não termos realizado completamente o nosso ser. Não temos a obrigação de ser tudo aquilo que nos sentimos capaz. Por outro lado, toda limitação que assumirmos impede-nos de descobrir se esse é, de fato, um limite real. Na década de 50, apareceram diversos artigos escritos por fisiologistas, os quais descreviam porque era fisicamente impossível a um ser humano correr UMA MILHA em menos de quatro minutos. Pouco tempo depois, ROGER BANNISTER correu uma milha em menos de quatro minutos. Desde então, tenho pesquisado a área de responsabilidade. A partir daí percebi que um número cada vez maior de pessoas estava chegando a conclusões semelhantes. A noção de que todas as pessoas escolhem as próprias vidas parece ter originado em vários lugares, independentemente uns dos outros. Só você tem responsabilidade sobre sua evolução pessoal. Quando chegamos a essa percepção, crescemos no entendimento de nós mesmos e somos beneficiados por essa experiência. Enquanto eu ver você como sendo a causa do MEU MEDO, passo o tempo tentando mudar, criticar ou evitar você. Mas, assim que ver que o medo EXISTE EM MIM, posso trabalhar em cima da capacidade que tenho ou não de enfrentar o que surge.

AUSÊNCIA DE LIMITAÇÕES Ter uma vida com alegria é algo que se conquista por meio da implementação de nosso potencial. Na qualidade dos seres humanos, não temos limitações. Usamos uma porcentagem reduzida de toda a capacidade de nosso sistema nervoso, não mais do que 15%. Poderes psíquicos estão dentro dos limites da capacidade de todos nós. Um dos motivos para a popularidade do LIVRO DOS RECORDES é que as pessoas sabem inconscientemente que está ali descrita nossa condição atual de realização. Cada pessoa pode realizar tudo o que foi conseguido por todas as pessoas citadas nesse livro. Significa VIVER de acordo com o nível máximo de POTENCIAL INDIVIDUAL. 24

A ideia que tenho a meu próprio respeito é um forte elemento motivador para minhas condutas.

COMO AJUDAR ALGUÉM? Ajudar é uma arte – a capacidade de ajudar depende não só de se perceber que existem escolhas pessoais, mas também do nível da consciência pessoal de quem presta ajuda. Há, porém, momentos em que você deseja compreensão. Há outros em que você simplesmente deseja se acomodar no ponto em que está, sentindo-se bem nesse nível intermediário. Poderíamos estruturar nossos programas sociais (BIOPSICOSOCIAL) de modo a recompensar as forças favoráveis à vida, como saúde, independência, auto-suficiência e na forças opostas. Oferecer apoio no momento em que “outro” não tem. ESTE apoio “é temporário”, ampará-lo, até que ele recupere sua integridade, é sempre TEMPORÁRIO e está a serviço da tarefa de levá-lo a assumir sua própria vida. 25


“Ensinar” consiste em criar condições para o outro encontrar seus próprios caminhos. Nem sempre o caminho mais fácil é o mais adequado. Uma vez que a alegria decorre de usarmos nosso potencial, se o caminho fácil já tiver sido trilhado e realizado, você poderá ter mais chances de usar seu próprio potencial tentando uma via um pouco mais difícil. Isto não implica necessariamente dor. É muito provável que, se novos caminhos forem buscados, um por vez, cada um deles sendo um pouco mais difícil do que o anterior, a dor e o incômodo poderão talvez ser completamente evitados. O CRESCIMENTO NÃO REQUER DOR. Existe um caminho para cada criança em seu desenvolvimento, assim como para o desenvolvimento das outras pessoas. Quando esses caminhos são RECONHECIDOS, ACEITOS, ESCOLHIDOS, surgem menos conflitos e MAIS ALEGRIA. O princípio da escolha descreve a realidade segundo a qual estou no comando da minha vida. Eu escolho por inteiro, sempre o fiz, sempre o farei. Descubro caminhos quando estou ABERTO, RECEPTIVO, quando sinto o que está dentro do meu corpo e o que está fora. Quando você e eu admitimos nossa responsabilidade pessoal e à medida que nos abrimos para os caminhos, fluiremos juntos. Se sinto que sou uma pessoa de quem não gosto, não serei feliz. Isto é suficiente. Para a motivação, basta mudar minha forma de me comportar, de modo que eu goste mais de mim. Essas motivações para mim e para todos são suficientes para ocasionar uma sociedade ideal. Uma famosa história de Talmud (registros relacionados aos costumes e à história judaica)

aponta um princípio simples e contundente de ação social. Se você encontrar um homem faminto e lhe der um peixe, ele não sentirá fome.Mas, se você criar condições nas quais ele aprenda a pescar, ele nunca mais sentirá fome. A auto-consciência aumenta quando assumo o compromisso de olhar dentro de mim. Aceitar o princípio da escolha significa que o poder de me conhecer está dentro de mim. Também vou me conhecer melhor quando superar o medo de olhar pra mim, como verdadeiramente sou. De acordo com o nosso estado emocional e com a limitação do nosso pensamento, como nós organizamos a nossa forma de pensar, é como se nós tivéssemos acesso a uma “torneirinha interna”, que permite um maior fluxo de energia vital na célula ou diminui esse fluxo. Por exemplo: “quando estamos felizes abrimos a torneira e quando estamos com raiva, ou mágoa, fechamos a torneira”. E, com o passar dos anos, começamos a adoecer. É isso que a medicina chama de psicossomática. PSICO são os pensamentos, o campo dos pensamentos, sentimentos e SOMA, o corpo. Ou seja, 95% das doenças são de origem psicossomática, ou seja, é esse processo que gera.

Exemplo Quando você foca um problema, você dá energia para ele, você dá um PODER. E aí acontece que, no decorrer do tempo, ao invés de ter um problema para resolver, o mesmo toma conta de você, porque você deu tanta energia, que ao invés de ter um problema, cuidar dele, tentar resolvê-lo, ele passa a ser dono da sua vida e você vive em função disso. Mediante essa definição, passou-se finalmente a se compreender que, para falarmos em psicossomática, é necessário levarmos em conta o INDIVÍDUO COMO UM TODO, respeitando o seu estado MENTAL, BIOLÓGICO E SOCIAL. Cada órgão tem células diferentes, com frequências diferentes e funções diferentes fazendo todo o organismo funcionar. O que acontece conosco? QUANDO ESTAMOS MAGOADOS, CHATEADOS, IRRITADOS COM ALGUMA COISA mostramos fisicamente. Além disso, acelera a pulsação cardíaca, o ritmo da respiração muda, ou seja, a adrenalina aumenta, você literalmente está envenenando seu sangue. 27


“Ensinar” consiste em criar condições para o outro encontrar seus próprios caminhos. Nem sempre o caminho mais fácil é o mais adequado. Uma vez que a alegria decorre de usarmos nosso potencial, se o caminho fácil já tiver sido trilhado e realizado, você poderá ter mais chances de usar seu próprio potencial tentando uma via um pouco mais difícil. Isto não implica necessariamente dor. É muito provável que, se novos caminhos forem buscados, um por vez, cada um deles sendo um pouco mais difícil do que o anterior, a dor e o incômodo poderão talvez ser completamente evitados. O CRESCIMENTO NÃO REQUER DOR. Existe um caminho para cada criança em seu desenvolvimento, assim como para o desenvolvimento das outras pessoas. Quando esses caminhos são RECONHECIDOS, ACEITOS, ESCOLHIDOS, surgem menos conflitos e MAIS ALEGRIA. O princípio da escolha descreve a realidade segundo a qual estou no comando da minha vida. Eu escolho por inteiro, sempre o fiz, sempre o farei. Descubro caminhos quando estou ABERTO, RECEPTIVO, quando sinto o que está dentro do meu corpo e o que está fora. Quando você e eu admitimos nossa responsabilidade pessoal e à medida que nos abrimos para os caminhos, fluiremos juntos. Se sinto que sou uma pessoa de quem não gosto, não serei feliz. Isto é suficiente. Para a motivação, basta mudar minha forma de me comportar, de modo que eu goste mais de mim. Essas motivações para mim e para todos são suficientes para ocasionar uma sociedade ideal. Uma famosa história de Talmud (registros relacionados aos costumes e à história judaica)

aponta um princípio simples e contundente de ação social. Se você encontrar um homem faminto e lhe der um peixe, ele não sentirá fome.Mas, se você criar condições nas quais ele aprenda a pescar, ele nunca mais sentirá fome. A auto-consciência aumenta quando assumo o compromisso de olhar dentro de mim. Aceitar o princípio da escolha significa que o poder de me conhecer está dentro de mim. Também vou me conhecer melhor quando superar o medo de olhar pra mim, como verdadeiramente sou. De acordo com o nosso estado emocional e com a limitação do nosso pensamento, como nós organizamos a nossa forma de pensar, é como se nós tivéssemos acesso a uma “torneirinha interna”, que permite um maior fluxo de energia vital na célula ou diminui esse fluxo. Por exemplo: “quando estamos felizes abrimos a torneira e quando estamos com raiva, ou mágoa, fechamos a torneira”. E, com o passar dos anos, começamos a adoecer. É isso que a medicina chama de psicossomática. PSICO são os pensamentos, o campo dos pensamentos, sentimentos e SOMA, o corpo. Ou seja, 95% das doenças são de origem psicossomática, ou seja, é esse processo que gera.

Exemplo Quando você foca um problema, você dá energia para ele, você dá um PODER. E aí acontece que, no decorrer do tempo, ao invés de ter um problema para resolver, o mesmo toma conta de você, porque você deu tanta energia, que ao invés de ter um problema, cuidar dele, tentar resolvê-lo, ele passa a ser dono da sua vida e você vive em função disso. Mediante essa definição, passou-se finalmente a se compreender que, para falarmos em psicossomática, é necessário levarmos em conta o INDIVÍDUO COMO UM TODO, respeitando o seu estado MENTAL, BIOLÓGICO E SOCIAL. Cada órgão tem células diferentes, com frequências diferentes e funções diferentes fazendo todo o organismo funcionar. O que acontece conosco? QUANDO ESTAMOS MAGOADOS, CHATEADOS, IRRITADOS COM ALGUMA COISA mostramos fisicamente. Além disso, acelera a pulsação cardíaca, o ritmo da respiração muda, ou seja, a adrenalina aumenta, você literalmente está envenenando seu sangue. 27


Cada indivíduo traz uma “bagagem/Kit” para poder elaborar seus conflitos. E esta bagagem/Kit que são os seus aspectos morais, biológicos, sociais e espirituais poderia influenciar seu comportamento e todo este aspecto contribuiria para ADOECÊ-LO OU CURÁ-LO, TORNÁ-LO FELIZ OU INFELIZ, FAZENDO COM QUE SE AME OU ODEIE, ETC. Desejamos e queremos sempre o melhor e, quando não o temos, sofremos por isso. Exemplo: uma mãe quer sempre ter seus filhos por perto, vivos, e se possível ao seu lado, quando acontece algo, ou a perda desse filho, ocorre todo um processo no qual questões trarão à tona angústias primitivas relacionadas à perda e luto, com a elaboração sadia ou patológica para si. No processo de cura desse indivíduo é necessário decifrá-lo, para poder ajudá-lo a entender sua SAÚDE E DOENÇA. É IMPORTANTE considerar a medicina, pois esta muitas vezes leva o indivíduo à alienação da dor, e com os medicamentos em excesso, o ser humano tende a retirar de si a PARTICIPAÇÃO e RESPONSABILIDADE sobre sua saúde. A DOR representa para o médico um instrumento a serviço do diagnóstico, dando a este a oportunidade de descobrir qual a harmonia perdida e que consequentemente levou ao desencadeamento daquela doença; mas na verdade o que se tem feito não são outras coisas senão modificar o SOFRIMENTO. O próprio progresso social passou a ser sinônimo de ausência de sofrimento, em que o alvo

passa a ser não o sentido de alcançar a felicidade, e sim o de minimizar a dor. Entendemos que, para sanarmos a dor, será preciso re-significá-la, pois a doença é um instrumento introduzido por diversos aspectos interiores e exteriores a nós, e isso quer dizer algo a respeito de nossas relações conosco, com a natureza, e com todos os seres animados e/ ou inanimados, enfim, com a vida. É necessário refletir e entender sobre o significado dessa linguagem com a vida, buscando a coerência entre os nossos CONCEITOS, NOSSOS VALORES MORAIS E O MOMENTO CULTURAL em que estamos inseridos. “O corpo se manifesta, fala, descarrega e protesta por meio de seu próprio adoecimento. Então, para alcançarmos o equilíbrio perdido e, consequentemente, a cura, é preciso entrar em contato com o nosso “EU” interior, despertar os nossos conteúdos internos para a vida e, acima de tudo, resgatar o amor próprio.” Podemos agora observar melhor, com exceção das doenças hereditárias, que estamos propensos a várias doenças psicossomáticas que para nós e para a medicina são de difícil identificação. Qual é a saída? A Cultura da Mudança! Quando buscamos o equilíbrio, “aproveitamos” a doença para saber o que está acontecendo conosco e por meio dela podemos entrar em contato com a “nossa essência”, com a nossa procura pela vida. A partir dessa reflexão, temos a possibilidade de sermos mais sadios e equilibrados. Quer dizer, nós temos a condição de fazer isso. Fazer como? CONCENTRANDO TODO O NOSSO POTENCIAL, toda a nossa força, toda a nossa capacidade na evolução do ser humano, no progresso do ser humano, conseguindo um PROGRESSO, um estado de saúde físico, mental, emocional e espiritual.

“ Cabe aqui buscar a resposta...”

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Cada indivíduo traz uma “bagagem/Kit” para poder elaborar seus conflitos. E esta bagagem/Kit que são os seus aspectos morais, biológicos, sociais e espirituais poderia influenciar seu comportamento e todo este aspecto contribuiria para ADOECÊ-LO OU CURÁ-LO, TORNÁ-LO FELIZ OU INFELIZ, FAZENDO COM QUE SE AME OU ODEIE, ETC. Desejamos e queremos sempre o melhor e, quando não o temos, sofremos por isso. Exemplo: uma mãe quer sempre ter seus filhos por perto, vivos, e se possível ao seu lado, quando acontece algo, ou a perda desse filho, ocorre todo um processo no qual questões trarão à tona angústias primitivas relacionadas à perda e luto, com a elaboração sadia ou patológica para si. No processo de cura desse indivíduo é necessário decifrá-lo, para poder ajudá-lo a entender sua SAÚDE E DOENÇA. É IMPORTANTE considerar a medicina, pois esta muitas vezes leva o indivíduo à alienação da dor, e com os medicamentos em excesso, o ser humano tende a retirar de si a PARTICIPAÇÃO e RESPONSABILIDADE sobre sua saúde. A DOR representa para o médico um instrumento a serviço do diagnóstico, dando a este a oportunidade de descobrir qual a harmonia perdida e que consequentemente levou ao desencadeamento daquela doença; mas na verdade o que se tem feito não são outras coisas senão modificar o SOFRIMENTO. O próprio progresso social passou a ser sinônimo de ausência de sofrimento, em que o alvo

passa a ser não o sentido de alcançar a felicidade, e sim o de minimizar a dor. Entendemos que, para sanarmos a dor, será preciso re-significá-la, pois a doença é um instrumento introduzido por diversos aspectos interiores e exteriores a nós, e isso quer dizer algo a respeito de nossas relações conosco, com a natureza, e com todos os seres animados e/ ou inanimados, enfim, com a vida. É necessário refletir e entender sobre o significado dessa linguagem com a vida, buscando a coerência entre os nossos CONCEITOS, NOSSOS VALORES MORAIS E O MOMENTO CULTURAL em que estamos inseridos. “O corpo se manifesta, fala, descarrega e protesta por meio de seu próprio adoecimento. Então, para alcançarmos o equilíbrio perdido e, consequentemente, a cura, é preciso entrar em contato com o nosso “EU” interior, despertar os nossos conteúdos internos para a vida e, acima de tudo, resgatar o amor próprio.” Podemos agora observar melhor, com exceção das doenças hereditárias, que estamos propensos a várias doenças psicossomáticas que para nós e para a medicina são de difícil identificação. Qual é a saída? A Cultura da Mudança! Quando buscamos o equilíbrio, “aproveitamos” a doença para saber o que está acontecendo conosco e por meio dela podemos entrar em contato com a “nossa essência”, com a nossa procura pela vida. A partir dessa reflexão, temos a possibilidade de sermos mais sadios e equilibrados. Quer dizer, nós temos a condição de fazer isso. Fazer como? CONCENTRANDO TODO O NOSSO POTENCIAL, toda a nossa força, toda a nossa capacidade na evolução do ser humano, no progresso do ser humano, conseguindo um PROGRESSO, um estado de saúde físico, mental, emocional e espiritual.

“ Cabe aqui buscar a resposta...”

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Catanante, Bene. A Gestão do Ser Integral CHOPRA, Deepak. A cura quântica – O poder da mente e da consciência na busca da saúde integral. 2a edição. Editora Best Seller Compêndio da Edição 701 da Revista Exame - A Empresa do Novo Milênio – Editora Abril Engel, George. - Modelo Biopsicosocial. Compêndio de Psiquiatria. 7aª edição. 1997 Fela, Mascovicci. Desenvolvimento Interpessoal. 3a edição. Rio de Janeiro – l.985 Glasser, William. Teoria das Escolhas Gramigna, Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa. Editora Makron.1.994 Militão, Rose. Jogos, Dinâmica e Vivências Grupais – Editora Qualitymark. 2.000 Revista Saúde, Textos Amana Key, CPH Tecnologia em Saúde Schutz, Will. Profunda Simplicidade: Uma Nova Consciência do Eu Interior

Como vamos? Para onde nós queremos ir e como?

Weil, Pierre. O Corpo Fala. Editora Vozes. l989

Que você ASSIMILE A VISÃO BIOPSICOSOCIAL e comece a cuidar do seu PROJETO MAIS IMPORTANTE: VOCÊ MESMO! A escolha é nossa!

COORDENAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS - MAIO DE 2010 PRODUÇÃO: SINE QUA NON - IMPRESSÃO: IPIRANGA - TIRAGEM: 1.000 EXEMPLARES. 31


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Catanante, Bene. A Gestão do Ser Integral CHOPRA, Deepak. A cura quântica – O poder da mente e da consciência na busca da saúde integral. 2a edição. Editora Best Seller Compêndio da Edição 701 da Revista Exame - A Empresa do Novo Milênio – Editora Abril Engel, George. - Modelo Biopsicosocial. Compêndio de Psiquiatria. 7aª edição. 1997 Fela, Mascovicci. Desenvolvimento Interpessoal. 3a edição. Rio de Janeiro – l.985 Glasser, William. Teoria das Escolhas Gramigna, Maria Rita Miranda. Jogos de Empresa. Editora Makron.1.994 Militão, Rose. Jogos, Dinâmica e Vivências Grupais – Editora Qualitymark. 2.000 Revista Saúde, Textos Amana Key, CPH Tecnologia em Saúde Schutz, Will. Profunda Simplicidade: Uma Nova Consciência do Eu Interior

Como vamos? Para onde nós queremos ir e como?

Weil, Pierre. O Corpo Fala. Editora Vozes. l989

Que você ASSIMILE A VISÃO BIOPSICOSOCIAL e comece a cuidar do seu PROJETO MAIS IMPORTANTE: VOCÊ MESMO! A escolha é nossa!

COORDENAÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS - MAIO DE 2010 PRODUÇÃO: SINE QUA NON - IMPRESSÃO: IPIRANGA - TIRAGEM: 1.000 EXEMPLARES. 31


Vis達o Biopsicosocial


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