Eduardo SpĂnola
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Spínola, Eduardo Apostasia nos últimos dias / Eduardo Spínola ISBN: 978-85-86261-19-0 1. Vida Cristã 2. Cristianismo I. Título.
Índice para catálogo sistemático: I. Cristianismo e Teologia Cristã 230 Publique seu livro com a Lura Editorial. www.luraeditorial.com.br
SUMÁRIO Preparando a introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reflexões introdutórias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O livro Levítico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Dedicatórias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Introdução: Pregando o Evangelho de Jesus . . . . . . . . . . . . . . Os princípios da fé cristã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Evangelho de Mateus. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A lei, e a fé com a graça, são totalmente diferentes. . . . . . . . . O Evangelho de Marcos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Evangelho de Lucas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O Evangelho de João. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Os atos dos apóstolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Epístolas apostólicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O antigo e o novo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Como e o que pregar?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Um novo dia chegou para o Mundo!. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A lei antiga escrita na pedra, e a nova na carne. . . . . . . . . . . . Só o Evangelho da graça nos basta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Para que desenterrar o Velho?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A maldição da lei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A lei caducou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A apostasia a Jesus desvia as igrejas da sua graça . . . . . . . . . . Velhos e decadentes símbolos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Por que ab-rogar todo o Antigo Testamento?. . . . . . . . . . . . . . Uma é contra a outra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Preparando a introdução
O pastor, pregando assuntos de Deus, mesmo que sejam bíblicos, mas não cristãos, será uma vara dando frutos, que vai ser limpa para permanecer na salvação, ou será jogada fora no dia da colheita da seara de Jesus? Ele realmente está cumprindo o IDE de Jesus? Verdadeiramente do modo que Jesus falou? Ou está usando a igreja para contar histórias? Quem usa a igreja para contar histórias está pregando sobre Jesus? É passada a hora de se começar a pensar verdadeiramente sobre o IDE de Jesus, para podermos voltar a encher as igrejas de cristãos, não de ouvidores de histórias hebraicas. Contar histórias hebraicas dentro das igrejas é bastante fácil para os que são incompetentes em pregar sobre Jesus, pregar a palavra de Jesus e ensinar como ser igual a Jesus. Se tudo o que Jesus trouxe e é preciso para a nossa salvação faz parte da Nova Aliança e está no Novo Testamento, por que se precisa ensinar o judaísmo da Velha Aliança, que está no Antigo Testamento, que, mesmo sendo de Deus, não foi escrito para nós e foi ab-rogado por Jesus? (Gl. 3: 10). Mt. 7: 20 – “Portanto pelos seus frutos os conhecereis”. Os frutos da sua igreja são para quem? Abraão, Moisés, José do Egito, ou são para Jesus? Onde estão em sua igreja os frutos de Jesus, que são os seus apóstolos? Pergunte às suas ovelhas quem foi José do Egito ou Moisés, e pergunte aos mesmos quem foi Paulo ou Lucas. Pela resposta você saberá a semente que plantou, e o que Jesus está colhendo. No cristianismo, quem planta a semente é
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cada um de nós que prega a Palavra, mas quem faz a colheita é só Jesus. Pastores: tirem das suas igrejas os símbolos e as palavras judaizantes da lei ab-rogada, aposentada, destituída, falecida, e até amaldiçoada por Jesus (Gl. 3: 10), e voltem a colocar nelas as palavras de Jesus conforme o seu IDE, e substituam os símbolos judaicos pela cruz de Cristo, deixem que o Espírito d’Ele volte a soprar dentro de suas igrejas, deixem Jesus voltar a reinar! O reino é somente de Jesus e de mais ninguém, e até para os judeus é só de Jesus. Os cristãos querem e precisam conhecer quem foi Jesus, e não só ouvir falar d’Ele rapidamente.
Reflexões introdutórias
Jesus mandou os apóstolos pregarem e falarem sobre tudo o que ele falou, e para isso lhes deu o IDE (Mt. 28: 19). Em que momento, em toda a escritura do novo testamento, Jesus ou seus apóstolos pregam velharias e histórias? Nunca, em nenhum momento. E foi justamente por Jesus não lhes mandar pregar o que terminava com a sua morte. Jesus morreu pela lei e por causa da lei, e a amaldiçoou. O tempo dos profetas do Antigo Testamento terminou em João Batista, e as únicas profecias ainda pendentes foram destruição do templo, profetizada por Jesus, e a sua volta, também profetizada por Ele e contada metaforicamente pelo apóstolo João. Por que então pregar as histórias dos profetas, desnecessárias e ab-rogadas? Pessoalmente Jesus nos disse, há quase dois mil anos, para não usarmos a igreja para contarmos fábulas e genealogias sem fim (1Tm. 1: 4; 2Tm. 4: 4; Tt. 1: 14; 2Pe. 1: 16). O Senhor nos disse para sermos o sal da terra, mas não um sal insosso, para sermos a luz do mundo, mas não uma luz apagada. Nós temos que lutar pela pureza dos corações, por Jesus, e não pela dureza da lei de Moisés, temos que entender que a lei e a graça são adversárias naturais, mesmo as duas sendo de Deus, pois a lei somente revelava o pecado para o homem, e a graça o livra do pecado, por Cristo, mesmo os dois Testamentos sendo de Deus. Pela lei se pedia a salvação eterna a Deus, mas agora na graça ninguém vai a Ele se não for por intermédio de Jesus. A lei mosaica não foi
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feita para salvar, mas para avisar que quem a transgredisse seria devidamente penalizado, e, para se livrar da pena, oferecia sacrifícios. Jesus, em um só sacrifício, o Seu, nos salvou eternamente. O Pai tirou de si a responsabilidade de nos salvar e a transferiu para Jesus. Pela lei mosaica, todos os judeus faziam os seus pedidos diretamente a Deus, por intermédio dos seus líderes religiosos nas sinagogas. O Messias acabou com a intermediação humana de Moisés e dos demais líderes religiosos que podiam ser somente judeus, e a intermediação com Deus era feita somente para eles. Jesus mudou isso, amaldiçoou a lei (Gl. 3: 10) que ainda muitos pregam e trouxe, criou em substituição da religião hebraica uma nova religião. Se pregar a antiga religião amaldiçoada por Jesus (A lei amaldiçoou Jesus, pois ela tinha dito “ser maldito todo aquele que por causa dela morresse no madeiro”) (Dt. 21: 23), estará fazendo uma abominação a Deus (Jo. 7: 49). Os pastores cristãos, além de terem o compromisso de Jesus com as suas ovelhas, têm também o compromisso de converter os incrédulos ao cristianismo da graça. Quem prega outra doutrina que não seja a do cristianismo, dentro das igrejas cristãs, está apostatando da fé. Quem prega a lei mosaica em trechos do Antigo Testamento também está apostatando da fé e negando a fé em Jesus. Para que precisamos do Novo Testamento se já existia um? O Antigo pode ser usado para mostrar que Jesus já era esperado como o Messias, e para reforçar uma pregação do Novo, somente para o engrandecimento de Deus por intermédio de Jesus. Vi pastores, levando para dentro das igrejas cristãs ídolos judaicos como a estrela de Davi ou a Arca da Aliança, vendendo perfumes, toalhas e um tanto de bugigangas espirituais que, na verdade, são coisas do mundo, que deturpam a fé em Jesus, são elementos espúrios à verdadeira fé, inócuos em resultados, são um sal que não salga, usados em cultos ambíguos a uma fé genuína, separando o Cristo do cristianismo autêntico, onde a politização da fé muda a
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razão cristã de luta contra o pecado e a pregação da maravilhosa graça de Jesus deixa de ter importância. Jesus nos deixou muitas lições e entre elas a de que se não curamos os nossos próprios pecados como vamos ajudar a outros a fazê-lo? Se não sabemos cuidar da nossa própria casa, como queremos ensinar a outros a fazê-lo? Temos que tomar cuidados com a nossa vida cristã dentro de nossas igrejas, por que os inimigos maiores das igrejas não são aqueles que ficam fora das igrejas esbravejando “nós, cristãos”, os inimigos maiores das igrejas cristãs se colocam dentro das paredes das construções cristãs. Como no passado já ocorreu comigo, vejo acontecer ainda muito nas igrejas cristãs de os crentes saírem das igrejas sem saber exatamente o que é o cristianismo, o que é realmente seguir a Cristo, qual é a diferença de se pedir algo a Deus, diretamente e pedir algo por intermédio de Jesus, o que o Espírito Santo de Deus faz em nós, e até que Ele é uma Pessoa, e que também tem sentimentos, e as coisas maravilhosas que Ele pode fazer morando em nós, e que ter o Espírito de Jesus não é dar tremedeira e cair no chão, que o Espírito de Deus não provoca histeria coletiva, etc.
O livro Levítico
Você, pastor, que ainda prega o Antigo Testamento em sua igreja, prega às suas ovelhas para obedecerem a esse Livro Santo? Você as ensina como fazer a oferta, matar o cordeiro e queimá-lo? Você as ensina a ofertar os alimentos? Separa os sacrifícios da paz do sacrifício dos pecados dos sacerdotes, dos sacrifícios pelos pecados do povo, pelos pecados ocultos e pelo sacrilégio? Ensinalhes corretamente a lei do holocausto? E a importantíssima lei da expiação do pecado? Existe uma lei para isso, e se é lei, se está na Bíblia, é de Deus e é para ser obedecida. Você obedece ao Livro Levítico? Você cumpre a lei sobre as coisas santas? É também um mandamento bíblico que está na Bíblia. Explica aos fiéis de Jesus, da sua igreja, sobre as imundícias do homem e da mulher? São mandamentos da Bíblia. De que modo você entra no santuário? Lê-lhes as leis do capítulo dezenove? Fala-lhes das penas pelos diversos crimes do capítulo vinte? E prega a obediências a tantas leis, ab-rogadas? Está usando de remendo novo em colcha velha? A Palavra do Verbo é tão linda, suas parábolas contadas por Jesus tão bonitas, e não dá para entender pastores fugindo de Jesus e correndo atrás de Moisés, que são leis e valores sem qualquer significado, com relação aos ensinamentos de Jesus, valores como o leão de Judá, a estrela de Davi, a Arca da Aliança, velha e ab-rogada como Moisés e Faraó, o cabelo de Sansão e a sem-vergonha de Dalila, para quê? Por que pregar Jesus Cristo encostado na estrela de Davi, assentado na Arca e usando uma peruca de Sansão? Para que as vacas gordas e as magras no cristianismo? O jumentinho de Jesus é muito mais importante do que todas
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as vacas magras e todas as vacas gordas de Faraó. Seus cordeiros sabem por que Jesus teve que montar em um jumento, em vez de ter sido em um cavalo? Pelo menos você sabe, pastor? Estão espantando os verdadeiros cristãos das igrejas, pessoas que espiritualmente estão precisando de Jesus e precisando conhecer a salvação por sua maravilhosa graça, e essas denominações cristãs, em vez de oferecer Jesus a quem não tem, estão é contando histórias, e em vez de ensinar a fé estão é vendendo o perfume de Jesus, vendendo grandes riquezas em troca dos bens familiares dos crentes, vendendo por dinheiro a salvação eterna. Se Jesus aparecesse em uma dessas igrejas, o que faria? Temos que ensinar às pessoas a conhecerem o desconhecido herói Jesus, e a nos esquecermos dos antigos heróis hebreus, que nunca foram nossos heróis, e agora, indevidamente líderes cristãos estão querendo transformá-los em heróis, transformando Jesus, o cristianismo e os apóstolos em anônimos esquecidos. Um pastor desviado em seus ensinamentos só vai realmente começar a pastorear as suas ovelhas e cumprir a ordenança do próprio Jesus com o seu IDE quando parar de usar o púlpito para contar as fábulas judaicas (Tt. 1: 14) colocadas em desuso por Jesus, e que nunca foram escritas para os gentios, nunca fizeram parte dos ensinamentos de Jesus, nunca foram ou são de interesse cristão, ou dos ensinamentos ou dos mandamentos de Jesus. Quanta custa crer em Jesus, como o nosso único e suficiente salvador? A salvação. Quanta custa não crer? A perdição! Quem está pregando o Velho em vez do Novo em suas igrejas está simplesmente apostatando da fé cristã. Isso não sou eu quem fala, foi e é o próprio Jesus.(Mt. 28: 19) Temos que voltar urgentemente ao cristianismo de Jesus, abandonando as fábulas (2Pe. 1: 16; 1Tm. 1: 4; 2Tm. 4:3-5), citando passagens do Antigo Testamento somente para florear os ensinamentos
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cristãos, pois o Antigo também é de Deus, mas o Novo é de Jesus, os antigos se dirigiam ao Pai, como lhes foi ensinado, o ensinamento deles também foi e é sagrado, mas agora nós temos de aprender a conquistar a nossa salvação através de Jesus, não mais diretamente ao Pai, pois nós só vamos a Ele através do Filho, que é o Mediador entre nós e Deus, como temos fé que vai acontecer. Pastores estão assumindo como autoridades extracanônicas, aproveitando-se de doutrinas ab-rogadas por Jesus (Gl. 5: 1) como verdades bíblicas a serem seguidas, e levando os seus fiéis a fazerem uma redefinição do Novo Testamento como simplesmente um pano Novo para remendar os buracos do pano Velho que cobriu a face e a glória de Moisés. (2Co. 3: 6-9) As pessoas não se contentam mais em varrer o chão das igrejas à procura de prováveis migalhas que possam ter caído! As pessoas querem vir às igrejas cristãs para encontrarem o Pão da Vida, comer da carne e beber do sangue de Jesus; estão todas cansadas e famintas de seguir Moisés pelo deserto, sem encontrar o Caminho, que é Jesus, para a nossa salvação! Elas estão famintas de Deus, e não das histórias “sobre Deus”. Elas querem somente o Deus Verdadeiro que foi capaz de um sacrifício vicário de Si, para a salvação de toda a humanidade! Elas estão se cansando de procurar iluminação espiritual sem conseguirem conhecer o Espírito de Luz! (2Co. 4: 4). Pessoas feridas, pessoas carentes estão procurando gurus espirituais, procurando astrólogos e um tanto mais de pessoas que possam saciar a sua fome, e nós estamos escondendo deles o Pão da Vida! Pessoas estão sendo manipuladas por falsos profetas, ou ex-profetas procurando orientações que lhes mostrem o Caminho da salvação, a qual nós cristãos estamos escondendo atrás do véu de Moisés! (Hb. 6: 4-6). Qualquer pessoa que conhecer o Espírito de Luz, que é o Espírito Santo, não precisará mais procurar qualquer paz interior, qualquer luz que lhe mostre o Caminho, a Verdade e o Caminho do amor de Cristo! Eu encontro e levo muito mais de
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Jesus para dentro de bares do que posso encontrar nas igrejas cristãs. É grande demais a fome espiritual do homem, e estamos tanto afastados de Jesus e do Seu Espírito que muitos encontram mais de Jesus no fundo de uma garrafa do que em muitas igrejas cristãs. Eu posso falar porque passei muitos anos de minha vida procurando libertação espiritual no alcoolismo. Como um não cristão vai querer frequentar igrejas vazias, por estarem com o próprio conteúdo também vazio de Cristo? Se nós conseguirmos voltar a ser Igreja de Cristo, se nós transformarmos as nossas igrejas naquilo que elas deveriam ser, se nós conseguirmos que as pessoas sintam o Cristo em suas igrejas, seria pouco para distribuir o Pão da Vida para tantos. Todos nós queremos um avivamento em nossas igrejas, mas ele não virá se não for para Cristo, não para Moisés ou para os judeus que não aceitam ainda Jesus como o Messias. É triste tantos não compreenderem que as pessoas querem Deus, não compreenderem que as pessoas querem conhecer Jesus, o que falta é quem tenha bastante intimidade com Jesus e as apresente a Ele. A impressão é que nós que conseguimos com muita dificuldade conhecer Jesus, paramos à porta da Sua casa para que ninguém mais entre. Estamos deixando gerações de pessoas famintas por Deus sem saberem como encontrá-Lo! (1Tm. 6: 3-5). Tudo isto que lhes é falado é somente para o bem e a salvação pela graça. Amém.
Quisera eu estar errado. Quisera Jesus que a apostasia não estivesse acontecendo. Se não fosse por mim, seria por outro, mas, de algum modo, De tempos em tempos o madeiro rebrota. Do madeiro nascem novos galhos. Pelo fruto dos galhos conhecerão a árvore.
misseduardospínola@terra.com.br www.facebook.com/CronicasdeDeus www.crônicasdedeus.com.br
CRISTÃO significa: seguidor de Jesus Cristo, o único salvador. Jesus disse: Dai a Cesar o que é de César. Ele também quis dizer: Dai a Moisés o que é de Moisés, a Jesus o que é de Jesus. Muito se pode aprender sobre como ser um verdadeiro cristão lendo a Bíblia de Jesus. Este livro é uma tentativa do autor em incentivar a que As muitas denominações cristãs e seus pastores, Voltem a pregar em suas igrejas Os verdadeiros evangelhos De Jesus Cristo
Dedicatórias Uma lembrança aos meus falecidos pais, José de Castro Soares e Maria Stela Spínola de Castro Aos cônjuges dos meus irmãos falecidos, José Eugênio Spínola de Castro Ricardo Eugênio Spínola de Castro Aos meus irmãos com os quais ainda divido meus momentos, Carlos Eugênio Spínola de Castro Maria Aparecida Spínola de Castro Maria das Graças Spínola de Castro Aos meus sobrinhos, Aos meus filhos queridos, Annabel Rocha de Castro Janine Rocha de Castro Álissom Eugênio Rocha de Castro Carlos Eduardo Santos de Castro Aos meus netos, Jéssica, Hannah, Michael, Pietro, Daniel e Giovana À minha esposa maravilhosa, Kelly Cristina Abelino Spínola de Castro Ao meu Pastor cristão, ao qual espero que me aprove, Maurivan Israel Marques
Introdução
Pregando o Evangelho de Jesus
Preocupa-me muito as igrejas de diversas denominações cristãs pregando não o evangelho como foi mandado por Jesus em seu IDE (Mt. 28: 19), mas em vez disso estão usando o púlpito para pregações não cristãs, como a história da vida dos hebreus. No IDE de Jesus não consta esse tipo de ensinamento (Mt. 28: 20). Jesus não mandou nenhum seu seguidor pregar sobre a velha história dos israelitas, mas muito pelo contrário, Ele ab-rogou todo o Antigo Testamento até para os judeus (Hb 7: 18), e apesar de continuar a ser conhecido como ensinamentos de Deus, principalmente com referência às leis de Moisés, ele não é para ser pregado, ele não é para ser seguido pelos cristãos em sua íntegra, por que só há uma esperança de salvação no Evangelho de Jesus e não na lei de Moisés (Hb. 7: 19). Jesus fez uma nova aliança da qual Ele é o Fiador junto ao Pai (Hb. 7: 22), e ainda nos deixou o Seu Espírito para morar dentro de cada um de nós como garantia da nova aliança (Jo. 16: 7). Dói-me muito ver cristãos conhecendo muito mais e até demais as histórias bíblicas do Antigo Testamento, que, mesmo sendo de Deus, não foram escritas para nós, não judeus, e vejo igrejas onde muito se conhece, se prega e se fala sobre Abraão,
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Moisés, Salomão, Elias, Davi e muitos outros heróis bíblicos do judaísmo, e pouco se fala dos heróis bíblicos do cristianismo, como Mateus, Marcos, Lucas e João, e do herói das cartas cristãs Paulo, que teve uma vida de aventuras dignas de um cristão missionário. O próprio Jesus desqualificou a lei mosaica (Rm. 9: 11), no que foi acompanhado por seus apóstolos, e ela está em desuso até para os próprios judeus. No exato momento da morte de Jesus o véu do templo se rasgando tem o significado claro de que Deus encerrava a antiga aliança (Rm. 6: 6). Se antiga aliança deixou de valer até para os judeus, por que nós gentios temos que voltar a ela e continuar ensinando todo o Antigo Testamento, como se fossem leis gerais em vigor? (Rm. 7: 4-6) O que acaba, encerra, chega ao final, caduca, deixa de valer, é somente para ser guardado, e de vez em quando se lembrar de bonitas passagens que são muitas, como em Provérbios e Salmos, e muitas outras que servem como alegorias descritivas da atuação de Deus junto ao povo escolhido por adorar a um só Deus verdadeiro e único (Rm. 9: 11). Considero como anticristão usar qualquer coisa que desvie os fiéis do objetivo proposto por Jesus. Ter igrejas cheias de pessoas que não ouvem os evangelhos de Jesus, e não conhecem o roteiro de Sua vida e de seus apóstolos é estar apostatando da fé. Muitos são os cristãos seguidores de Moisés, dos ensinamentos de Moisés, pois os pastores cristãos que deveriam somente ser messiânicos estão também sendo mosaicos, e servem a dois senhores, e as suas ovelhas os acompanham crédulas, mas sem compreender a quem estamos realmente seguindo nas igrejas! (2Co. 3: 14f). Mesmo no tanto que somos avisados pelo Novo Testamento que o Velho morreu, deixou de existir, que não é mais para ser usado em pregações teológicas cristãs, pois não são ensinamentos de Cristo. Não há, em nenhum momento no Novo Testamento, Jesus ou seus apóstolos pregando qualquer trecho pelo
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menos, do Antigo Testamento. Todos nós sempre podemos aprender boas coisas das narrativas bíblicas, tanto da Antiga Aliança quanto da Nova Aliança, mas não devemos usá-las como de Cristo e que Deus não espera que nós sejamos iguais ou copiemos aos heróis antigos. Simplesmente porque alguém fez algo ou alguma coisa em uma narrativa bíblica não é motivo para que a copiemos. As narrativas bíblicas das Escrituras do Antigo Testamento não são para serem obedecidas ou igualmente cumpridas por nós, e não fazem parte dos mandamentos cristãos. Justamente para se evitar erros pelos seus seguidores cristãos, Jesus as aboliu em sua totalidade como leis cristãs (1Tm. 1: 4). O próprio Antigo Testamento separa: judeus e gentios. Judeus era o povo da Aliança provisória (2Co. 3: 11) e tempestiva feita por Deus com esse povo, para valer somente até a vinda de Jesus. A partir da sua vinda, Jesus mudou a história do mundo, o que abrangeu também o povo do Senhor, os judeus. Então, em lugar nenhum do Novo Testamento diz que os apóstolos pregavam os ensinamentos colocados em desuso, em vez de pregarem o que Jesus nos mandou com o seu IDE, mas muito pelo contrário, pregaram somente os ensinamentos de Jesus (2Co 11:4), que eram, e ainda são, seus mandamentos, seus evangelhos e suas parábolas, complementarmente e somente para os judeus, se esclareciam os novos ensinamentos conforme os antigos, até com comparações (1Co. 4: 1, 15, 16). O povo de Israel procurou conservar por milhares de anos todos os ensinamentos que eram passados de Deus para eles, todas as alianças que eles fizeram são contadas, deles se originaram todos os documentos que contam a história da humanidade e o relacionamento de Deus com os homens, desde Adão, esses documentos, de histórias imortais e universais, são livros que têm resistido a muitos séculos de exames e comprovações, e não podem ser tratados como literatura de criação da mente, mas como
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a verdadeira histórica de relacionamento de Deus com os homens da cultura hebraica, com o devido respeito histórico da verdade, pois o Pentateuco exerceu grande influência sobre esse povo, e se tornou em âmbito mundial, com a vinda de Cristo, como uma cultura judaico-cristã, e isso provocou que os pais latinos da Igreja de Cristo, que juntassem esse nome de Antigo e o Novo Testamento, para formarem juntos a Bíblia de Deus, porque nós consideramos os dois como Livros de Deus, mas só não se pode renegar o Novo, que é a nossa fé, em detrimento do Antigo (2Co. 5:17). O Antigo Testamento contém mais de seiscentos mandamentos, que os israelitas deviam guardar como evidência de sua lealdade a Deus (e não nós). Apenas quatro dos trinta e nove livros do Antigo Testamento contêm essas leis: Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O problema, muito difícil para a maioria dos cristãos, é se essas formulações judaicas se aplicam ou não a nós cristãos não judeus, não seguidores de Moisés e para que e os quais o Antigo Testamento fosse mandado por Deus para um povo específico, que são os judeus. (Tt. 3: 9). Se você é cristão, espera-se que guarde a lei do Antigo Testamento? Se é que você deve mesmo guardá-la, qual possibilidade que tem de fazê-lo, visto já não existir qualquer templo ou santuário central em cujo altar você pode oferecer coisas tais como a carne de animais? Realmente, se você matar e queimar animais como preconizam as leis mosaicas, será preso por crueldade com os animais. A lei do Antigo Testamento é uma Aliança entre Deus e o povo judeu. Uma aliança é sempre um contrato particular entre duas ou mais partes, e no caso foi entre duas partes somente, e nós cristãos não judeus não fazemos parte dessa Aliança. Nós passamos a fazer parte de uma Nova Aliança entre Deus e toda a humanidade, e por isso nós não somos vassalos da Antiga Aliança, e também Deus não é nosso suserano na Velha Aliança (Dt. 7).
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Os judeus, sim, deviam guardar obediência às leis, mas a nós nunca foi estendida a soberania do Pai para com essa Aliança. Nós, como não judeus, devemos reconhecer a soberania de Deus sobre nós, mas não a da sua Aliança com eles (Hb. 7: 12). Deus dispôs a lei do Antigo Testamento segundo as analogias de antigas Alianças, o que foi um contrato entre Javé e Israel em troca dos benefícios divinos de Deus para o seu povo, somente, e nunca abrangeu outros povos. Muito pelo contrário, a miscigenação era proibida pela lei hebraica, para não contaminar seu povo com outras doutrinas e outros deuses. A própria lei nos proíbe de fazermos parte dela, então, como alguns querem ainda seguir, se subjugar à lei que nos condena? Concluímos, ainda independentemente do Novo Testamento, que o Antigo Testamento não é nosso, que ele representa uma aliança que não é mais para ser guardada, que não é nossa e nem é válida até para o povo da Antiga e ab-rogada aliança (Gl. 5: 1). Toda lei que é para ser seguida, toda lei que é para vigorar para nós, são somente o que está na Nova Aliança. A não ser que sejam renovadas no Novo Testamento, na nossa Nova Aliança todas perderam totalmente o valor, como, por exemplo, os objetos como a Arca, o Candelabro de sete velas e outras alegorias judaicas. O uso de símbolos da Antiga Aliança é um ultraje à Nova, é considerar sem valor a ab-rogação feita por Jesus. O que Deus ab-rogou ninguém pode ressuscitar como símbolo cristão. As duas alianças são totalmente diferentes uma da outra. Na Nova, Deus espera de nós, que somos o seu povo, evidências de obediência e lealdade à Aliança, bastante diferentes do que Ele esperava do seu povo na Antiga. O povo de Israel não manteve a lealdade necessária à Aliança entre eles, mas cabe a nós cristãos mantermos a nossa lealdade à Aliança de Cristo conosco, através somente de sua graça por nossa fé, e através de um Seu único entre os seus mandamentos que dentro dele nos cobra o cumprimento de
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todos, que é: “Amarás o Senhor seu Deus com todas as suas forças, e ao seu próximo como a si mesmo”. Uma parte da Velha Aliança é repetida na Nova Aliança, para que todos entendam que são as leis também aplicáveis aos cristãos. Foram justamente renovadas por Jesus e os apóstolos porque, como a Antiga Aliança havia sido ab-rogada, qualquer lei para se valer precisava passar a ser lei também na Nova Aliança. Concluímos, claramente, que o que não foi renovado deixou de existir como ab-rogado, e o que foi renovado deixou de existir, e voltou a existir junto com todos os mandamentos de Jesus, conforme toda a sua Escritura (Gl. 3: 19-29). A lei era um aio provisório que ensinava aos hebreus a serem leais com Deus, e por seu lado Deus, sendo leal à Aliança, cobrava deles igual lealdade. Se a lei mosaica era da carne, para controle e punição da carne, tudo acabou com a nova lei trazida por Jesus, que passou a ser a lei do espírito. Na lei mosaica se salvava o espírito com o sacrifício da carne, e na nova lei messiânica o sacrifício da carne já foi feito por Jesus, e nós somente temos que sacrificar o nosso espírito pelo amor total, para salvarmos a carne que peca (Ro. 8: 1-11). A lei nos mostrava quão impossível era agradarmos a Deus pelos nossos esforços (Ro. 3: 19, 20). Ao mesmo tempo em que ab-rogava a lei mosaica, Jesus nos criou condições e novas leis para agradarmos ao Pai, promovendo para todo homem que O seguir uma maneira de nos tornarmos aceitáveis aos seus olhos (Hb. 9: 11-28). O derramamento do sangue de Cristo foi o cumprimento da lei mosaica e obediência à determinação do Pai, de que sem derramamento de sangue não há remissão dos pecados, e para que passe a valer um Novo Testamento, uma Nova Aliança entre Deus e os homens, se torna necessário a morte do testador, o Messias. A lei mosaica supria os judeus ou de bênçãos ou de maldições. Os profetas eram mediadores que traziam, em nome de Deus, o que o povo de Israel estava a merecer, por cumprirem ou por não
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cumprirem a Aliança com Deus, e as suas profecias estabeleciam também as regras para alcançarem os benefícios da justiça divina ou o castigo pela desobediência, e não é mais válida qualquer profecia não repetida para acontecer no Novo Testamento, tanto para os hebreus quanto para os gentios (Gl. 3: 24, 25).