Edifício Angel Ramirez - Projeto de recuperação e modificação das esquadrias da fachada frontal

EDIFÍCIO ANGEL RAMIREZ . República do Peru 72 . Copacabana Projeto de aprovação para recuperação e modificação das esquadrias da fachada frontal 1

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ANGEL RAMIREZ Rua República do Peru 72, Copacabana - Rio de Janeiro / RJ

Projeto de recuperação de modificação das esquadrias da fachada frontal: Mauro César de Oliveira Santos - Arquiteto Urbanista CREA 51 977-D Mauro Neves Nogueira - Arquiteto Urbanista CREA 29 904-D Jane Rodrigues - Síndica Ana Maria d’Ávila Magalhães - Presidente da Comissão de obras Mariana Albuquerque - estagiária de arquitetura Abril / 2012

CONTEÚDO DO CADERNO*: 1. Informações gerais e Pedido de Licença de Reforma 2. Levantamento de danos das esquadrias 3. Resumo das propostas

*Acompanha um conjunto de pranchas técnicas em formato A1 com os seguintes conteúdos: Prancha 1 - Fachada Original Prancha 2 - Estado Atual da Fachada Prancha 3 - Proposta 1 Prancha 4 - proposta 2

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INFORMAÇÕES GERAIS: Condomínio do Edifício Angel Ramirez Data de construção: 1954 Autores do Projeto: Marcelo, Milton e Maurício Roberto (MMM Roberto) Responsáveis pela construção: MMM Roberto Número de apartamentos: 97 Nível de Preservação do imóvel: Enquadrado na APAC do Lido, através do Decreto nº 11448/92

1. PEDIDO DE LINCENÇA DE REFORMA O CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ANGEL RAMIREZ vem por meio desse documento pedir a licença de obra para reforma das esquadrias da fachada frontal, através da simplificação do sistema e recuperação das demais peças.

Primeiramente cabe ressaltar o interesse do Condomínio e da sua Comissão de Obras de preservar a integridade do desenho arquitetônico original da fachada, portanto ambas as propostas de modificação se baseiam no menor impacto e modificação estética para o conjunto.

Para a realização de tal documento foi realizado um levantamento das peças originais, resultando no desenho da fachada em estado pleno (Prancha 1), e outro do estado atual do painel da fachada (Prancha 2). A comparação das duas situações e o registro fotográfico mostram que cerca de 90% dos módulos estão modificados ou em mau estado de conservação. Essas peças danificadas possuem um peso significativo e estão em estado de fixação frágil, pondo em risco os transeuntes na rua República do Peru.

Convém destacar as dificuldades encontradas pelos condôminos para a manutenção das esquadrias originais: • Dificuldade de encontrar empresas que fabriquem as molas que impulsionam o sistema. Hoje a única opção é um trabalhador autônomo que realiza um trabalho em pequena escala e com um custo excessivamente oneroso para os condôminos.

• Para manter o sistema original das venezianas superiores seria necessária a manutenção anual e que deve ser feita com peças importadas, não são encontradas com facilidade.

Portanto, pela dificuldade de recuperação plena das esquadrias, os condôminos têm optado por soluções individuais, o que ao longo do tempo tem comprometido a integridade estética da fachada.

Vista a situação de urgência devido ao risco à segurança dos pedestres no espaço público, a impossibilidade financeira, e a dificuldade de encontrar fornecedores, é de consenso do Condomínio a simplificação do sistema e não a sua recuperação plena.

DIRETRIZES GERAIS PARA MODIFICAÇÕES: • Não alteração do ritmo da fachada, as modificações devem causar o mínimo impacto estético no conjunto • Modificação coletiva e não individual, devido a situação de esquadrias-fachadas, para uniformização do painel.

• Garantir as aberturas para iluminação e ventilação necessárias, posto que o não funcionamento pleno do sistema prejudica tais condições.

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2. LEVANTAMENTO

FOTOGRÁFICO DE DANOS

Módulos originais em bom estado

Módulos originais em mau estado Módulos alterados

Os4panoramas do atual estado da fachada mostram a diversidade de soluções por parte dos condôminos.

O apartamento no canto superior direito é um dos casos onde há urgência de reparos devido ao risco de queda de algumas peças.

Situação onde não existem mais as venezianas superiores, o sistema de guilhotina não funciona mais, e substituição por outro sistema pela parte interna.

Caso de refeitura individual das folhas originais, porém não respeitando a modulação correta.

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3. DESENHO ORIGINAL DOS MÓDULOS

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4.1. PROPOSTA

DE MODIFICAÇÃO 1 Recuperação e fixação da folha superior de veneziana, devido ao não funcionamento do sistema basculante em grande parte das situações onde ela ainda permanece .

Retirada das folhas em guilhotina de veneziana, pela dificuldade de reproduzir o sistema anterior, por não se encontrar firmas que produzam em grande escala as molas que impulsionam as folhas. Ao mesmo tempo, o conserto das peças atuais seria demais oneroso para os condôminos.

A retiradas das venezianas reproduziriam a situação do módulo original com essas folhas abaixadas, além disso, a redução pela metade das guilhotinas já diminuiria bastante o custo da obra, ao mesmo tempo em o material retirado pode ser aproveitado para a recuperação das folhas de guilhotina com vidro.

Considera-se ainda a possibilidade de mudança de material das peças de madeira por outras em PVC na cor branca, preservando o desenho e dimensões originais.

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4.2. PROPOSTA

DE MODIFICAÇÃO 2 Retirada das folhas de vidro em guilhotina e substituição dessas por folhas de vidro temperado sem caixilhos de correr pela parte interna do módulo. Dessa forma, garante-se a abertura e ventilação desejadas, mantendo a situação de abertura total do módulo original, portanto sem alterar o ritmo da fachada.

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