Caderno Técnico

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Caderno Pomóideas: Soluções SAPEC Agro Portugal para a proteção do seu pomar


Caderno Pomóideas Nota introdutória A SAPEC Agro Portugal viu recentemente alargada a sua gama de soluções para fruticultura. Com a chegada de KSAR® MAX, uma solução inovadora, com alta eficácia no controlo do pedrado da macieira e da pereira e com uma importante ação secundária sobre o oídio da macieira e a estenfiliose da pereira, os nossos fruticultores passam a poder contar com uma gama crescente de soluções para a proteção eficaz dos seus pomares. O caderno que agora lhe apresentamos pretende ser um resumo das informações relevantes sobre cada uma das pragas e doenças com maior impacto na cultura da macieira e da pereira. Pretende ainda apresentar KSAR® MAX e a nossa restante gama, por forma a constituir-se como uma ferramenta de apoio na utilização das soluções SAPEC Agro Portugal ao longo do desenvolvimento da cultura e tendo em conta o desenvolvimento dos inimigos. A Cuidar do que é nosso, convidamo-lo a consultar este caderno, que é um documento simples, de consulta fácil e que esperamos tornar-se uma mais-valia real para os utilizadores das nossas soluções. A SAPEC Agro Portugal


KSAR® MAX é o novo fungicida SAPEC Agro Portugal, que obteve recentemente a autorização de venda nº 0761. Complementará a nossa ( já vasta) gama de fungicidas para fruticultura. KSAR® MAX é uma solução inovadora, com alta eficácia no controlo do pedrado da macieira e da pereira, com uma importante ação secundária sobre o oídio da macieira e a estenfiliose da pereira. A sua principal característica diferenciadora é apresentar em simultâneo 3 modos de ação: Preventivo, curativo e anti-esporulante, o que lhe confere uma elevada eficácia de controlo em todas as fases de desenvolvimento do fungo. Tal permite uma elevada flexibilidade na escolha do momento de aplicação.

Composição única e inovadora 3 modos de ação: Preventivo, curativo e anti-esporulante Controlo em todas as fases de desenvolvimento do fungo Eficácia e gestão de resistências


KSAR® MAX apresenta ainda como mais-valia a sua forma de movimento na planta. Para além do movimento sistémico e translaminar, apresenta ainda a capacidade de, após a aplicação, se redistribuir sob a fase de vapor, garantido um elevado controlo na proteção das folhas e frutos.

Atividade sistémica Atividade translaminar Redistribuição na fase vapor Penetração nas ceras cuticulares (distribuição localizada)

Desta forma, constitui-se como a solução de eleição para períodos de instabilidade meteorológica, uma vez que a sua eficácia não é afetada pela precipitação.. KSAR® MAX apresenta-se sob a forma de grânulos dispersíveis em água (Tecnologia WG Advance®), o que facilita o processo de preparação da calda, tornando-se mais prático, seguro e com claras melhorias nos seus parâmetros de homogeneidade. A elevada eficácia de KSAR® MAX resulta da elevada sinergia entre as duas substâncias ativas presentes nesta formulação. A sua ação em dois mecanismos diferentes do metabolismo do fungo constitui uma boa prática na prevenção de fenómenos de resistência. KSAR® MAX tem uma dose de aplicação de 300 g/hectare e deve ser posicionado preventivamente. Por forma a retirar o maior partido possível desta nova e eficaz ferramenta, embora possa ser utilizada desde o estado fenológico “ponta verde” até ao fim do ciclo, recomendamos o seu posicionamento nas fases mais sensíveis à ocorrência de infeções e nos períodos onde o risco de infeção seja previsivelmente superior, fundamentalmente a partir da floração.


Caderno Técnico Pomóideas As pomóideas são uma subfamília das Rosáceas. Possui mais de 1.000 espécies, sendo as mais cultivadas a Macieira, a Pereira, a Nespereira e o Marmeleiro.

No nosso país, a pereira ocupa uma área de cerca de 12.000 ha (INE, 2015), fortemente concentrada na região Oeste embora também seja cultivada, em menor escala, no Alentejo, Beira Interior e Trás-osMontes. A cultura é, no nosso país, dominada pela variedade ‘Rocha’, que deverá representar mais de 95% da área total de pereira. A pereira rocha apresenta um vigor médio, porte ereto e uma grande sensibilidade ao pedrado.

A macieira é uma cultura com uma área total nacional de cerca de 13.700 ha (INE, 2015) e distribui-se sobretudo pela região Oeste, Beira Interior e Trás-os-Montes, existindo também alguma área de pomar no Alentejo. As variedades mais cultivadas pertencem ao grupo Golden, Gala e Fuji e em menor escala o grupo Starking e Granny Smith. Cada uma das variedades apresenta as suas próprias características no que respeita a hábitos de frutificação e sensibilidade a pragas e doenças.


Caderno Pomóideas Infestantes São consideradas plantas infestantes todas aquelas que emergem e se desenvolvem indesejadamente, podendo ser monocotiledóneas ou dicotiledóneas. As infestantes podem causar maior ou menor prejuízo ao agricultor, pois competem com a cultura em água e nutrientes. Esta competição retira ao pomar o acesso à totalidade dos recursos que estão disponíveis, podendo ser mais um contributo para que não produzam de acordo com o seu potencial. A flora infestante do pomar varia em função do local, do tipo de solo e das práticas culturais antecedentes. As soluções herbicidas SAPEC Agro podem ter ação de contacto ou sistémica e ter ou não efeito residual. Algumas são compostas por misturas de substâncias ativas que permitem que um herbicida acumule dois ou mais modo de ação.

Aspecto de pomar com controlo deficiente da vegetação da linha

Herbicida sistémico e não seletivo. A sua aplicação, sempre em pós-emergência das infestantes, controla um largo espetro de anuais, vivazes, perenes e lenhosas. MONTANA® é absorvido pelas folhas e partes verdes das plantas e é transportado pela seiva até às raízes, destruindo-as completamente. Destrói os órgãos subterrâneos que funcionam como órgãos de reprodução de algumas infestantes) Solução concentrada contendo 30,8% (p/p) ou 360 g/L de glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio) Família química: Aminoácido Dose: (Infestantes anuais) 2 – 4 L/ha, (Infestantes vivazes) 4 – 10 L/ha 1 1. Dependendo das infestantes com maior presença.

CAMPUS TOP

Herbicida sistémico para o controlo de infestantes gramíneas, anuais e vivazes. Após a aplicação, em pós-emergência, CAMPUS TOP é absorvido rapidamente pelas folhas, desloca-se no interior das plantas até às zonas de crescimento ativo – tecidos meristemáticos Concentrado para emulsão com 13,8% (p/p) ou 125 g/L de fluazifope-P-butilo Família Química: difeniléter Dose: 2-3 L/ha


Herbicida com tripla ação: sistémico, residual e de contacto, que controla infestantes anuais mono e dicotiledóneas. O glifosato e a oxifluorfena são 2 moléculas que apresentam um efeito sinérgico muito importante: a eficácia das 2 moléculas em conjunto é superior à soma das suas eficácias, quando aplicadas em separado. Suspensão concentrada com 18,2% (p/p) ou 200 g/L de glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio) e 7,3% (p/p) ou 80 g/L de oxifluorfena. Família Química: Aminoácido + difeniléter Dose: 5 L/ha Herbicida com tripla ação: sistémico, residual e de contacto, que controla infestantes anuais mono e dicotiledóneas. FUJI® controla infestantes anuais monocotiledóneas e dicotiledóneas. O glifosato controla as ervas já nascidas. O diflufenicão tem uma ação mais limitada sobre as ervas presentes: controlo até às 2-4 folhas, sendo a sua ação principal evitar as novas germinações que surjam posteriormente. Suspensão concentrada com 3,6% (p/p) ou 40 g/L de diflufenicão e 14,5% (p/p) ou 160 g/L de glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio) Família Química: Nicotinanilidas + aminoácido Dose: 6 – 8 L/ha Herbicida seletivo com ação de contacto e residual, absorvido pelas folhas e raízes das infestantes dicotiledóneas, que atua através da inibição da síntese de carotenoides. Batuta® deve ser aplicado em pré-emergência das infestantes para que, após a germinação, as infestantes entrem em contacto com a camada formada na superfície do solo e morram. Suspensão concentrada (SC) com 500 g/L ou 42% (p/p) de diflufenicão Família Química: Nicotinanilidas Dose: 0,5 – 0,6 L/ha Herbicida de contacto com ação residual. FUEGO SAPEC® controla infestantes anuais mono e dicotiledóneas, sendo absorvido pelos órgãos aéreos da infestante. Aplicado em pré-emergência, exerce a sua ação residual através da criação de uma película à superfície do solo, enquanto que em pós-emergência, atua por contacto direto sobre as jovens plântulas das infestantes. Para maximização da eficácia do produto, no momento da aplicação, as infestantes presentes devem ter no máximo 2-4 folhas. FUEGO SAPEC® só deve ser aplicado em pomares com mais de 2 anos e a aplicação, que não deve atingir as partes verdes, não deve ser efetuada durante a fase de floração/ vingamento. Concentrado para emulsão com 22,3% (p/p) ou 240 g/L ou de oxifluorfena Contêm: nafta de petróleo (petróleo) aromática pesada Família Química: difeniléter Dose: 3 – 4 L/ha


Caderno Pomóideas Pedrado Venturia inaequalis; Venturia pyrina Macieira e Pereira O pedrado é, provavelmente, a doença que mais prejuízo provoca aos produtores de maçã e pera. Dependendo das características microclimáticas locais, poderão existir condições para ocorrência de infeções durante todo o ciclo da cultura.

Sintomas Desfoliações intensas, que diminuem a capacidade fotossintética da planta, podendo diminuir a qualidade e quantidade da produção. As infeções nas flores e nos frutos recémvingados podem levar à queda fisiológica destes, diminuindo a carga da planta, com consequências na produtividade do pomar. Danos nos frutos, que levam à sua desvalorização comercial, podendo no limite perder-se toda a produção do pomar, fruto das intensas infeções secundárias que podem ocorrer em primaveras húmidas e quentes.

Biologia A fonte primária de infeções são as pseudotecas, que se desenvolvem no interior de folhas caídas no solo. A partir destas estruturas, são libertados os ascósporos que originam as infeções primárias. Estas infeções podem ocorrer desde o estado fenológico C3 (Botão Verde) até ao esgotamento das pseudotecas. A partir das infeções primárias nos tecidos das folhas e dos frutos são geradas as estruturas que produzem os conídios, responsáveis pelas infeções secundárias, que se prolongam durante todo o ciclo da cultura. As folhas servem principalmente como fonte de inóculo.

Monitorização As infeções de pedrado ocorrem em condições simultâneas de humectação (folha molhada) e temperatura do ar entre 6 e 30 ºC, sendo a temperatura ótima o intervalo de 16 a 23 ºC.

Sintomas de pedrado em macieira

De uma forma geral, uma infeção será tanto mais grave quanto maior o tempo de permanência da folha molhada ou quanto mais elevada for a temperatura durante este período. Existem modelos para previsão do risco de infeção, sendo os mais utilizados o desenvolvido por Mills e por Spotts & Cervantes. Genericamente, ambos resultam da multiplicação do nº de horas de folha molhada pela temperatura média do ar nesse período.

Sintomas de pedrado em macieira


Controlo Sendo uma doença importante, potencialmente causadora de grandes prejuízos, a estratégia de controlo deve ser a preventiva. Tendo como base o historial do pomar, a quantidade de inóculo e as condições meteorológicas, esta pode ser mais ou menos “agressiva”.

Fungicidas Preventivos STULLN

FOX

MANCOZEBE

WG ADVANCE

SAPEC

infeção

WG ADVANCE

Fungicidas Preventivos + Curativos

Antes da infeção

Tempo após infeção

Os fungicidas preventivos devem ser aplicados antes da ocorrência da infeção, enquanto que os curativos podem ser aplicados após a ocorrência desta, desde que não se exceda o intervalo curativo do produto fitofarmacêutico a aplicar. As soluções que atuam por contacto devem ser utilizadas nos estados fenológicos em que o desenvolvimento dos tecidos vegetais se processa a uma velocidade mais lenta e o risco da ocorrência de infeção é mais reduzido. Por outro lado, os fungicidas sistémicos/translaminares devem ser aplicados nas fase de rápido crescimento dos tecidos, como por exemplo o vingamento e o início do crescimento dos frutos e também nos momentos de maior risco potencial de infeção e/ou instabilidade meteorológica frequentes da primavera, quer pelo elevado risco de infeção, quer pelo elevado risco de ocorrência de lavagem do produto pela precipitação.


Caderno Pomóideas www.sapecagro.pt Resumo do posicionamento das Soluções Sapec

Estratégias de Proteção

Pomóideas

Repouso Vegetativo

stantes Anuais (ação residual)

Abrolhamento

Botão Verde

Botão Rosa

MODERADO Cancro do Colo Pedrado

Frutos em crescimento

Frutos em crescimento

Maturação

MANCOZEBE SAPEC

Montana

MANCOZEBE SAPEC

FOX

Campus Top

WG ADVANCE

Cuprital Cuprital SC

Cuprital Cuprital SC

STULLN

Maestro 80 WG

WG ADVANCE

Fontelis / Mancozebe Sapec Step 75 WG

STULLN

WG ADVANCE

Ksar Max / Fontelis / Cerimónia / Fox WG Advance / Mancozebe Sapec / Step 75 WG Fontelis / Fox WG Advance

Oídio da Macieira

Stulln WG Advance / Fontelis

CUPRITALSC Cuprital Cuprital SC

C.Condições S. José de

Cerimónia / Fontelis / Fox WG Advance Cuprital Cuprital SC

Maestro 80 WG Blade

FOX

WGCorsário ADVANCE / Judo / Delstar

Fitanol

ELEVADO Bichado

Imidan 50 WP / Steward / Judo / Delstar

Psila da Pereira

Imidan 50 WP / Boreal / Delstar

Ácaros

Queda das Folhas

Glitz Super / Fuego Sapec Fuji / Batuta

Estenfiliose da Pereira

RISCO Afídeos

Vingamento

Fuji / Batuta

Cuprital / Cuprital SC

Fogo Bacteriano

Queda das Pétalas

Glitz Super / Fuego Sapec

Folhas largas stantes e estreitas uais e Folhas estreitas vazes Condições de

Cancro da Macieira RISCO

Floração

Fitanol

Tenor

Mosca do Mediterrâneo

Boreal / Tenor Imidan 50 WP / Judo

SAPEC Agro S.A. • Alameda dos Oceanos, Lote 1.06.1.1 D - 2º - 1990-207 LISBOA - Tel. 213 222 727 • marketing@agro.sapec.pt

CUPRITALSC

Fungicida preventivo com ação bacteriostática Apresenta-se em formulação líquida de elevada concentração em cobre o que permite uma mais fácil e segura preparação da calda (fácil de medir, não liberta pó) e confere uma elevada persistência de ação (boa cobertura e aderência) Suspensão concentrada (SC) com 38% (p/p) ou 700 g/L de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: 3 – 4 L/ha

Fungicida preventivo com ação bacteriostática Tem uma persistência de ação de 7-10 dias, devendo a aplicação ser renovada após uma precipitação superior ou igual a 20mm Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: 4 – 6 Kg/ha

Leia sempre o rótulo da embalagem, siga as instruções de uso e esteja atento às frases e símbolos constantes do mesmo.

Problemas


Fungicida com ação sistémica, translaminar e de vapor, com ação preventiva, curativa e anti-esporulante É a solução de eleição em períodos de instabilidade meteorológica, pois apresenta uma grande resistência à lavagem Grânulos dispersíveis em água com 25% (p/p) de cresoxime-metilo e 12,5% de difenocozanol Família química: Estrobilurina e triazol Dose: 300 g/ha Fungicida sistémico com elevado poder curativo e preventivo sobre o pedrado da macieira e pereira. É ainda eficaz sobre o oídio e apresenta ação secundária sobre a estenfiliose. Elevada capacidade curativa, sendo dos fungicidas anti-pedrado com maior poder curativo. É rapidamente absorvido permitindo que não seja necessário repetir o tratamento caso ocorra precipitação 2 h após a sua aplicação. Concentrado para emulsão com 23,6 % (p/p) ou 250 g/L de difenoconazol Contém nafta de petróleo (petróleo), aromática pesada. Família química: Triazol Dose: 150 mL/ha

FOX

WG ADVANCE

Fungicida sistémico de amplo espectro para o controlo do pedrado das pomóideas, da estenfiliose da pereira e do oídio da macieira. Apresenta atividade preventiva de 7-8 dias, sendo a sua capacidade curativa de cerca de 3 dias. O produto penetra rapidamente no interior da folha (2 horas), proporcionando resistência à lavagem Grânulos dispersíveis em água com 25 % (p/p) de tebuconazol Família química: Triazol Dose: 300-400 g/ha Fungicida translaminar com ação preventiva e curativa até dois dias após a infeção. Deve ser aplicado de forma preventiva. Apresenta uma baixa pressão de vapor, o que faz com que não sofra perdas por volatilização. Tem um perfil lipofílico, o que contribui para uma forte capacidade de aderir às ceras cuticulares. É rapidamente absorvido pela planta e apresenta uma elevada resistência à lavagem. Suspensão concentrada (SC) c/ 20,4% (p/p) ou 200 g/L de pentiopirade Família química: Carboxamida Dose: 0,75 – 1,125 L/ha


Fungicida de contacto, dotado de um eficaz controlo preventivo, manifestando também uma certa ação acaricida. A formulação de STEP® 75 WG é mais segura para o aplicador e para o ambiente, evitando a libertação de pó e permitindo uma mais fácil e rápida preparação da calda. Grânulos dispersíveis em água (WG) com 75% (p/p) de mancozebe. Contém metenamina Família química: Ditiocarbamato Dose: 2,1 Kg/ha

MANCOZEBE SAPEC

Fungicida de contacto, dotado de um eficaz controlo preventivo, manifestando também alguma ação acaricida. Com precipitação superior ou igual a 20 mm o fungicida é suscetível de ser lavado, devendo repetir-se a aplicação do produto. Pó molhável (WP) com 80% (p/p) de mancozebe. Contém metenamina Família química: Ditiocarbamato Dose: 2 Kg/ha

STULLN

WG ADVANCE

Fungicida de contacto e libertação de vapores, com ação preventiva STULLN® WG ADVANCE manifesta ação acaricida, pelo que permite atenuar acarioses diversas. Grânulos dispersíveis em água com 80% (p/p) de enxofre Família química: Inorgânico Dose: 4 Kg/ha

Sintomas de pedrado em pereira


Oídio Podosphaera leucotricha Macieira O oídio é uma doença que afeta sobretudo a cultura da macieira, podendo causar prejuízos consideráveis, diretos e indiretos. Tradicionalmente existe mais risco de infeção no início do ciclo, fundamentalmente em primaveras com temperaturas amenas e chuva escassa. Todavia poderão ocorrer infeções durante todo o ciclo da cultura.

Biologia Hiberna sob a forma de micélio nos gomos. Na Primavera (estado C), os conídios produzidos no micélio, dão origem a infeções primárias em folhas jovens, lançamentos e frutos. Posteriormente, surgem novos conídios que, disseminados pelo vento e chuva provocam as infeções secundárias.

Controlo Sendo uma doença difícil de controlar após a instalação, qualquer estratégia de controlo deve ser preventiva e deve incidir no controlo das infeções iniciais, por forma a diminuir o nível de inóculo.

Oídio em lançamentos de Macieira

Oídio em lançamentos de Macieira

Sintomas Observa-se a presença de um pó branco, farinhoso, no exterior dos órgãos, conferindo-lhes um aspeto “enfeltrado”. As folhas deixam de crescer, tornando-se arqueadas e rígidas, acabando por cair. Nos ramos ocorre paragem de crescimento, pelo que os entrenós ficam curtos. Desta forma ocorre diminuição do potencial fotossintético da planta, o que pode afetar a sua produtividade. Nos frutos há formação de carepa e deformações na fossa apical, causando desvalorização dos frutos.

Monitorização A monitorização desta doença deve efetuarse desde o início do ciclo, procurando os sintomas previamente descritos. As infeções ocorrem numa ampla gama de temperatura do ar (entre 12 e 38ºC), sendo a temperatura ótima o intervalo de 20 a 22ºC. A humidade relativa para desenvolvimento pode variar entre 40 a 100%. A presença de uma película de água sobre o hospedeiro evita a germinação dos conídios e consequentemente a infeção. A existência de lançamentos novos ou de excesso de vigor é um fator que potencia a ocorrência de infeções.


Caderno Pomóideas As soluções SAPEC Agro para esta doença podem ser de contacto, translaminares ou sistémicas. O STULLN é um fungicida que atua por contacto e libertação de vapor, com ação preventiva e curativa. Pelas suas características deve ser posicionado em fases de menor crescimento vegetativo da cultura, menor risco de lavagem por ação da chuva e condições menos favoráveis ao desenvolvimento da doença. Em situações de maior pressão da doença, condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença, crescimentos ativos e/ou instabilidade meteorológica é preferível optar por um fungicida sistémico/translaminar, com ação preventiva e curativa, como CERIMÓNIA, FOX WG ADVANCE ou FONTELIS, pois estes garantem uma maior proteção contra esta doença, mesmo em situações de crescimentos intensos e de ocorrência de precipitação. A opção pela solução SAPEC Agro deverá ter em conta a estratégia anti pedrado do pomar, uma vez que estas soluções também apresentam atividade sobre esta doença.

Fungicida translaminar com ação preventiva e curativa até dois dias após a infeção. Deve ser aplicado de forma preventiva. Apresenta uma baixa pressão de vapor, o que faz com que não sofra perdas por volatilização. Tem um perfil lipofílico, o que contribui para uma forte capacidade de aderir às ceras cuticulares. É rapidamente absorvido pela planta e apresenta uma elevada resistência à lavagem. Suspensão concentrada (SC) c/ 20,4% (p/p) ou 200 g/L de pentiopirade Família química: Carboxamida Dose: 0,75 – 1,125 L/ha

Fungicida sistémico com elevado poder curativo e preventivo sobre o pedrado da macieira e pereira. É ainda eficaz sobre o oídio e apresenta ação secundária sobre a estenfiliose. Elevada capacidade curativa, sendo dos fungicidas anti-pedrado com maior poder curativo. É rapidamente absorvido permitindo que não seja necessário repetir o tratamento caso ocorra precipitação 2 h após a sua aplicação. Concentrado para emulsão com 23,6 % (p/p) ou 250 g/L de difenoconazol Contém nafta de petróleo (petróleo), aromática pesada. Família química: Triazol Dose: 150 mL/ha


FOX

WG ADVANCE

Fungicida sistémico de amplo espectro para o controlo do pedrado das pomóideas, da estenfiliose da pereira e do oídio da macieira. Apresenta atividade preventiva de 7-8 dias, sendo a sua capacidade curativa de cerca de 3 dias. O produto penetra rapidamente no interior da folha (2 horas), proporcionando resistência à lavagem Grânulos dispersíveis em água com 25 % (p/p) de tebuconazol Família química: Triazol Dose: 300-400 g/ha

STULLN

WG ADVANCE

Fungicida de contacto e libertação de vapores, com ação preventiva STULLN® WG ADVANCE manifesta ação acaricida, pelo que permite atenuar acarioses diversas. Grânulos dispersíveis em água com 80% (p/p) de enxofre Família química: Inorgânico Dose: 3,5 Kg/ha

Estenfiliose Pleospora allii, Stemphylium vesicarium Pereira A estenfiliose é uma doença que nos últimos anos tem assumido um papel preponderante nas doenças que afetam a cultura da pereira, pelos elevados estragos que provoca quando o seu controlo não é eficaz. Regra geral, existem condições para ocorrência de infeções durante todo o ciclo da cultura.

Sintomas Nas folhas surgem manchas pardas em forma de cunha, enquanto nos frutos se observa a formação de manchas castanho-escuras com um contorno avermelhado, que podem ser colonizadas por Alternaria sp., o que acelera a decomposição do fruto.


Caderno Pomóideas Monitorização A monitorização deve ser iniciada antes da floração, procurando observar e contabilizar os sintomas da doença no pomar. Existem modelos para previsão do risco de infeção, sendo o BSP Cast o mais utilizado no nosso país, fundamentalmente na região Oeste. De uma forma simplista, o nível de risco resulta da multiplicação do nº de horas de folha molhada pela temperatura média do ar nesse período. O nível de risco acumulado a 3 dias correlaciona-se com a probabilidade de ocorrência de infeção. A ultrapassagem do limiar crítico serve não tanto para determinar o período mais oportuno para aplicar produtos fitofarmacêuticos, mas para fundamentalmente diminuir o período entre tratamentos quando o risco é mais elevado. Controlo Para ser eficaz, o controlo desta doença tem que ser efetuado de forma preventiva.

Biologia Hiberna sob a forma de peritecas nas folhas e frutos caídos no solo. Ao aparecimento das primeiras folhas, com a maturação das peritecas, ocorre a libertação de ascósporos, que vão colonizar folhas e frutos, originando as contaminações primárias. Daqui resulta a formação de conídios, responsáveis por novas contaminações. Os conídios necessitam de períodos de humectação de 4 a 5 horas, estimando-se a incubação em 48 a 96 horas.

Sintomas de estenfiliose em frutos de pereira

Sintomas de estenfiliose em folhas de pereira

Na sua gama, a SAPEC Agro dispõe de 2 soluções: FONTELIS é uma solução com grande persistência e resistência à lavagem, fruto da grande afinidade com a cutícula das folhas e dos frutos. Por estas características e pelo facto de a sua ação não ser afetada pelas baixas temperaturas, recomenda-se a sua aplicação na fase inicial do ciclo. Como complemento, FOX WG ADVANCE é também uma solução preventiva e curativa, com grande resistência à lavagem, pela rápida penetração no interior da folha. Ambas as soluções controlam também o pedrado.


Fungicida translaminar com ação preventiva e curativa até dois dias após a infeção. Deve ser aplicado de forma preventiva. Apresenta uma baixa pressão de vapor, o que faz com que não sofra perdas por volatilização. Tem um perfil lipofílico, o que contribui para uma forte capacidade de aderir às ceras cuticulares. É rapidamente absorvido pela planta e apresenta uma elevada resistência à lavagem. Suspensão concentrada (SC) c/ 20,4% (p/p) ou 200 g/L de pentiopirade Família química: Carboxamida Dose: 0,75 – 1,125 L/ha

FOX

WG ADVANCE

Fungicida sistémico de amplo espectro para o controlo do pedrado das pomóideas, da estenfiliose da pereira e do oídio da macieira. Apresenta atividade preventiva de 7-8 dias, sendo a sua capacidade curativa de cerca de 3 dias. O produto penetra rapidamente no interior da folha (2 horas), proporcionando resistência à lavagem Grânulos dispersíveis em água com 25 % (p/p) de tebuconazol Família química: Triazol Dose: 300-400 g/ha

Lesão característica do ataque de estenfiliose


Caderno Pomóideas Cancro da Macieira Neonectria galligena [Nectria galligena] Macieira e Pereira O cancro é uma doença que assume particular importância nos anos com inverno ameno e com precipitação frequente. Um controlo deficiente pode levar à mortalidade de uma fração muito significativa das árvores do pomar, podendo em casos limite inviabilizar uma exploração rentável do pomar.

Sintomas Verifica-se o aparecimento de pequenas manchas deprimidas – Cancro, com formação de uma barreira cicatricial, disposta em anéis concêntricos, pelo hospedeiro. Cortes de poda, cicatrizes foliares, galerias de insetos e feridas causadas por exemplo pelo granizo ou pelo contacto com o sistema de aramação do pomar constituem “portas de entrada” naturais e mais frequentes para a penetração do fungo. O desenvolvimento do fungo circunda o ramo e acaba por provocar a sua morte.

Monitorização Sendo uma doença cujo controlo é essencialmente preventivo, a monitorização visará apenas determinar o momento mais oportuno para efetuar as intervenções. Assim, dever-se-á monitorizar a temperatura média durante o período de queda da folha e ao abrolhamento (estados B e C), assumindo também extrema importância a monitorização da ocorrência de eventos traumáticos, sobretudo o granizo. Devem ainda monitorizar-se as pragas que provoquem feridas e galerias.

Biologia Hiberna sob a forma de peritecas (pontuações vermelhas) e de conídios nos cancros com mais de 2 anos. Os ataques ocorrem à queda das folhas pelos conídios, ou, ao entumescimento dos gomos pelos ascósporos. A presença de feridas e de inóculo, em condições de temperatura amena (10 – 16ºC) e húmido, são condições favoráveis à ocorrência de infeção.

Controlo O controlo desta doença deve ser integrado e deve incluir medidas culturais como evitar adubações azotadas excessivas, evitar efetuar a poda em condições de humidade/ precipitação, proteger as feridas de poda e garantir um bom controlo das pragas que provocam feridas e galerias.

Cancro em lançamento de macieira

Lesão grave no eixo de uma macieira


Na proteção fitossanitária, deve efetuar-se o posicionamento preventivo das nossas soluções CUPRITAL SC e CUPRITAL (oxicloreto de cobre) fundamentalmente nas fases de maior suscetibilidade, nomeadamente: - Presença de feridas de Granizo - Início da queda das folhas - 50 % da queda das folhas - Após a queda das folhas - Após a poda - Estado fenológico B-C “Pré-Abrolhamento” e “Abrolhamento”

CUPRITALSC

Fungicida preventivo com ação bacteriostática Apresenta-se em formulação líquida de elevada concentração em cobre o que permite uma mais fácil e segura preparação da calda (fácil de medir, não liberta pó) e confere uma elevada persistência de ação (boa cobertura e aderência) Suspensão concentrada (SC) com 38% (p/p) ou 700 g/L de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: 4 L/ha

Fungicida preventivo com ação bacteriostática Tem uma persistência de ação de 7-10 dias, devendo a aplicação ser renovada após uma precipitação superior ou igual a 20mm Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: 10 Kg/ha

Sintomas de cancro, levando à morte da totalidade de um lançamento


Caderno Pomóideas Podridão do colo e das raízes da macieira e pereira Phytophthora cactorum Macieira e Pereira É uma doença que ataca a zona do colo e raízes das macieiras e pereiras. Em pomares jovens pode levar à morte de uma fração significativa das árvores. Desenvolve-se preferencialmente em solos sujeitos a encharcamento e durante os períodos de baixas temperaturas.

Sintomas Os principais sintomas ocorrem normalmente no tronco das plantas, próximo do nível do solo, com o aparecimento de cancros de coloração violácea no local da infeção. O lenho na zona afetada apresenta-se necrótico e com odores característicos, podendo posteriormente observar-se o seu fendilhamento. As árvores passam então a apresentar problemas de ancoragem, podendo ser facilmente inclinadas ou arrancadas. Os cancros podem vir a circundar todo o tronco da árvore afetada, em depressão. Quando tal acontece, ocorre morte da árvore pelo impedimento da normal circulação de água e nutrientes.

Monitorização A monitorização desta complexa doença incide fundamentalmente na monitorização das condições ambientais facilitadoras do desenvolvimento da doença, complementada pela observação da zona inferior do tronco, pesquisando cancros.

Acastanhamento e necrose dos tecidos do colo, provocados pelo desenvolvimento do fungo

Biologia O fungo desenvolve-se no solo, colonizando matéria orgânica como saprófita. Em condições de encharcamento e com temperaturas baixas, desfavoráveis para o desenvolvimento radicular, o fungo pode colonizar as raízes da cultura.

Controlo Em zonas que apresentem condições favoráveis para o desenvolvimento da doença deverá recorrer-se a porta-enxertos menos sensíveis. Deverá evitar-se solos mal drenados, assim como feridas nas raízes e tronco das plantas e um excesso de infestantes junto do tronco da árvore por manter humidade excessiva na região do colo.


A SAPEC Agro disponibilizou uma nova solução à base de fosetil-Alumínio. MAESTRO 80 WG deve aplicar-se em pulverizações mensais, desde que a folhagem seja abundante para absorção do produto. MAESTRO 80 WG apresenta 2 tipos de ações: Direta: como fungicida inibidor da germinação dos esporos, desenvolvimento do micélio e esporulação e Indireta: como indutor das defesas naturais das plantas, permitindo que estas respondam de melhor forma a agressões de agentes externos.

Fungicida de amplo espetro com sistemia completa Assegura uma proteção preventiva de longa duração e está igualmente dotado de uma ação curativa de 2-3 dias após o início da infeção Exerce ação direta, ao inibir o desenvolvimento do fungo e a formação dos esporos e indireta, ao estimular as defesas naturais das plantas Grânulos dispersíveis em água (WG) com 74,6% (p/p) de fosetil (na forma de sal de alumínio ou 80% (p/p) de fosetil-Al Família química: Organometálico com alumínio Dose: 1,5 – 2,5 Kg/ha

Formulação WG Advance MAESTRO 80 WG é um fungicida com uma formulação obtida através da Tecnologia WG ADVANCE, que torna a preparação da calda de aplicação mais rápida e mais cómoda, ao mesmo tempo de diminui significativamente o risco para o aplicador e para o ambiente. A formulação WG Advance confere uma excelente performance biológica ao produtos, resultante da otimização dos parâmetros de dispersão e suspensabilidade em água.

Fungicida sistémico de largo espetro, que assegura uma proteção preventiva de longa duração e está igualmente dotado de uma ação curativa de 2-3 dias após o início da infeção Exerce ação direta, ao inibir o desenvolvimento do fungo e a formação dos esporos e indireta, ao estimular as defesas naturais das plantas. Pó molhável (WP) com 74,6% (p/p) de fosetil (na forma de sal de alumínio) correspondendo a 80% (p/p) de fosetil-Al Família química: Organometálico com alumínio Dose: 2,5 Kg/ha


Caderno Pomóideas Fogo bacteriano Erwinia amylovora Macieira e Pereira Esta é a mais devastadora doença que ataca as Rosáceas, família botânica na qual e em termos de importância agronómica, destacamos as pomóideas, e nestas as pereiras, macieiras e marmeleiros. Pela sua importância e gravidade, esta doença, foi considerada como um organismo nocivo de quarentena. O momento de maior suscetibilidade à doença é a floração, embora possam ocorrer infeções durante todo o ciclo. Monitorização Quando as temperaturas aumentam a doença torna-se visível pela expressão dos seus sintomas. O ótimo térmico ocorre aos 18ºC, sendo que contaminações severas podem ocorrer entre os 21 e 30ºC. Humidade e vento facilitam a disseminação da doença pela dispersão do exsudado que infetará diretamente os ramos. Existem modelos de previsão do risco de ocorrência de infeção, atualmente ainda em validação no nosso país. Estes modelos podem ajudar a determinar o momento Estratégias Estratégias deum Proteção de agente Proteção de Proteção ideal paraEstratégias aplicação de de controlo e/ou procura de sintomas e destruição de tecidos contaminados, para evitar a dispersão.

Sintomas O sintoma nos lançamentos é o arqueamento dos lançamentos, com formação do típico “cajado de pastor”. Nos corimbos, as flores murcham, ficando fixadas ao gomo floral que as originou. Os frutos ficam acastanhados, acabando por ocorrer a sua necrose total. No tronco, a doença propaga-se através dos vasos xilémicos desde o ponto de entrada no hospedeiro. Formam-se cancros, que ao circundar os ramos ou o tronco levam à morte destes órgãos.

Pomóideas Pomóideas Pomóideas

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olhasFolhas largasFolhas largas largas etes estreitas e estreitas e estreitas se hasFolhas estreitas Folhas estreitas estreitas es

CUPRITALSC

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Montana Montana Montana Campus Campus Top Campus Top Top

Cuprital Cuprital Cuprital Cuprital Cuprital SC Cuprital SC SC

Cuprital Cuprital Cuprital acieira ncro da Macieira da MacieiraCuprital Cuprital SC Cuprital SC SC

Cancro Colo o do Colo do Colo

Maestro Maestro 80 WG Maestro 80 WG80 WG / Mancozebe Fontelis / Mancozebe /Sapec Mancozebe Sapec Sapec Ksar / Fontelis Max Ksar / Fontelis Max / Cerimónia / Fontelis / Cerimónia / Fox / Cerimónia WG / Fox Advance WG / Fox Advance WG / Mancozebe Advance / Mancozebe Sapec / Mancozebe /Sapec Step 75 Sapec / Step WG 75 / Step WG75 WG Cuprital Cuprital / Cuprital Cuprital / Cuprital SC / Cuprital SC Fontelis SC Fontelis Step 75Step WG 75 Step WG75 WG Ksar Max

odrado Pedrado

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da cieira ídio Macieira da Macieira

Fontelis Fontelis / Fox Fontelis WG / Fox Advance WG / Fox Advance WG Advance Stulln WG Stulln Advance WG Stulln Advance WG / Fontelis Advance / Fontelis / Fontelis

Cuprital Cuprital Cuprital Bacteriano riano ogo Bacteriano Cuprital Cuprital SC Cuprital SC SC

S. é José C. S. José

ochado Bichado

Cerimónia Cerimónia / Fontelis Cerimónia / Fontelis / Fox / Fontelis WG / Fox Advance WG / Fox Advance WG Advance

Cuprital Cuprital Cuprital Cuprital Cuprital SC Cuprital SC SC

Maestro Maestro 80 WG Maestro 80 WG80 WG Blade Blade Blade

FitanolFitanolFitanol

Corsário Corsário / Judo Corsário / Delstar Judo / Judo Delstar / Delstar ImidanImidan 50 WPImidan 50 / Steward WP50 / Steward WP / Judo / Steward / Delstar Judo / Judo Delstar / Delstar

da embalagem, siga as instruções de uso e esteja atento às frases e símbolos constantes do mesmo.

Glitz Super Glitz/Super Fuego Glitz Super /Sapec Fuego/ Fuego Sapec Sapec Fuji / Batuta Fuji / Batuta Fuji / Batuta

Glitz Super Glitz / Fuego Super Sapec Glitz / Fuego Super Sapec / Fuego Sapec

da embalagem, siga as instruções de uso e esteja atento às frases e símbolos constantes do mesmo.

QuedaQuedaQueda QuedaQuedaQueda Repouso Repouso Repouso Botão BotãoBotão Botão BotãoBotão FrutosFrutos em Frutos emFrutos emFrutos em Frutos em em das das Vingamento das Vingamento das das das Floração Floração Floração Vingamento Maturação Maturação Maturação Abrolhamento Abrolhamento Abrolhamento Vegetativo Vegetativo Vegetativo Verde VerdeVerde Rosa Rosa Rosa crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento crescimento PétalasPétalas Pétalas FolhasFolhasFolhas

nuais (ação tes Anuais residual) (ação residual) (ação residual) Fuji / Batuta Fuji / Batuta Fuji / Batuta

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da embalagem, siga as instruções de uso e esteja atento às frases e símbolos constantes do mesmo.

mas blemas roblemas


Biologia A bactéria sobrevive no Inverno nos cancros das árvores atacadas. A principal fonte de inóculo para novas infeções é o exsudado bacteriano, de cor creme alaranjada, que escorre dos cancros ou mesmo dos órgãos atacados na Primavera. As novas infeções ocorrem pela contaminação da bactéria, que entra nas plantas através das flores, feridas (poda, granizo, …) bem como através das entradas naturais das plantas, como estomas, lentículas e hidátodos. A doença avança rapidamente, debaixo da casca até ao tronco, levando à morte da árvore em poucos meses. A disseminação desta doença é feita pela chuva e pelos instrumentos de poda, podendo ainda ocorrer transporte da bactéria por insetos e pólen contaminado.

CUPRITALSC

Controlo Para o controlo desta doença é essencial uma inspeção periódica do pomar, sobretudo nos momentos mais críticos. A remoção do inóculo é obrigatória, dada a grande “virulência” desta doença e pela baixa eficácia curativa das soluções existentes. Todas as soluções SAPEC Agro devem ser posicionados de forma preventiva, em função do estado fenológico da cultura.

Fungicida preventivo com ação bacteriostática Apresenta-se em formulação líquida de elevada concentração em cobre o que permite uma mais fácil e segura preparação da calda (fácil de medir, não liberta pó) e confere uma elevada persistência de ação (boa cobertura e aderência) Suspensão concentrada (SC) com 38% (p/p) ou 700 g/L de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: (Queda das folhas) 4 L/ha, (Estado B-C) 3 L Kg/ha Fungicida preventivo com ação bacteriostática Tem uma persistência de ação de 7-10 dias, devendo a aplicação ser renovada após uma precipitação superior ou igual a 20mm Pó molhável (WP) com 50% (p/p) de cobre (sob a forma de oxicloreto de cobre) Família química: Inorgânico Dose: (Queda das folhas) 5 – 10 Kg/ha, w(Estado B-C) 4 Kg/ha Fungicida de amplo espetro com sistemia completa Assegura uma proteção preventiva de longa duração e está igualmente dotado de uma ação curativa de 2-3 dias após o início da infeção Exerce ação direta, ao inibir o desenvolvimento do fungo e a formação dos esporos e indireta, ao estimular as defesas naturais das plantas Grânulos dispersíveis em água (WG) com 74,6% (p/p) de fosetil (na forma de sal de alumínio ou 80% (p/p) de fosetil-Al Família química: Organometálico com alumínio Dose: 1,5 – 2,5 Kg/ha


Caderno Pomóideas Cochonilha de S. José Quadraspidiotus perniciosus Macieira e Pereira A cochonilha de São José é uma praga polífaga, que afeta pomares de macieira, pereira, ameixeira, pessegueiro e cerejeira É uma praga sujeita a quarentena, com luta obrigatória por lei.

Sintomas As ninfas introduzem o estilete nas células do hospedeiro, fixando-se aos ramos e aos frutos. Segregam uma substância cerosa que forma um escudo com uma coloração acinzentada e dimensão de 0,6 a 0,7 mm de diâmetro. Injetam na planta uma substância tóxica, responsável pela típica pinta vermelha nos frutos, que os desvaloriza por impedir a sua comercialização. Quando se fixam aos ramos, originam na madeira uma coloração avermelhada, enfraquecendo a árvore, levando a uma redução geral do vigor, da produtividade, morte de raminhos e pernadas e, no limite, morte da árvore.

Biologia A cochonilha de São José é um homóptero com grande dispersão, afetando largas dezenas de hospedeiros. A fêmea adulta está fixa à planta e escondida sob um escudo destacável circular, cinza escuro com aproximadamente 2 mm. Os machos possuem asas e no final do inverno procuram as fêmeas para copular no interior do seu escudo. As ninfas têm o corpo de forma oval com cor amarela e comprimento de 0,2 a 0,3 mm e são móveis, pois apresentam 3 pares de patas. Desta forma, a maior dispersão da praga ocorre neste estado. O surgimento das ninfas móveis da 1ª geração ocorre fundamentalmente durante o mês de Maio, enquanto as da 2ª geração surgem geralmente durante o mês de Julho.

Controlo Tendo em conta que esta espécie se encontra, durante grande parte do seu ciclo, protegida pelo escudo, qualquer estratégia terá necessariamente que incidir na janela de oportunidade de mobilidade dos machos, antes de copularem e originarem a primeira geração, ou posteriormente, na fase de mobilidade das ninfas. A SAPEC Agro possui uma solução de excelência para o controlo desta praga. BLADE destina-se especificamente a aplicação pré-floral. Possui um efeito prolongado, para garantir um bom controlo da primeira geração. BLADE apresenta ainda uma ação secundária importante sobre a psila e o bichado da fruta.


Monitorização A monitorização desta praga pode ser efetuada pela observação visual do estado de desenvolvimento da mesma e pela colocação de cintas adesivas para deteção das formas móveis. É possível a correlação entre o desenvolvimento da praga e a acumulação de graus-dia (GD) de temperatura na base de 7,3ºC (a partir de 1 de janeiro), sendo relativamente consensual o valor referência de 500-525 GD para a eclosão das ninfas da 1ª geração e de 1270-1295 GD para as da 2ª geração. Devido a uma grande disparidade de estádios, a 3ª geração ocorre geralmente de forma escalonada de Agosto a Novembro.

Ataque de cochonilha de S. José em macieira

Ataque de cochonilha de S. José em pereira

Regulador de crescimento de insetos que atua por contacto e ingestão. Interfere na metamorfose, como mimético da hormona juvenil dos insetos. Apresenta movimento translaminar e boa persistência de ação. Deve ser aplicado na presença de ninfas do 1º instar da 1ª geração, para maximização da sua ação. Concentrado para emulsão com 11% (p/p) ou 100 g/L de piriproxifena Família química: Derivado de piridina Dose: 280 – 500 mL/ha

Forte ataque de cochonilha de S. José em pereira, com o típico “avermelhamento” do lenho


Caderno Pomóideas Afídeos São insetos polífagos, que se alimentam da seiva das plantas através da sua armadura bucal picadora-sugadora o que, dependendo da espécie, origina a deformação das folhas e frutos, o enfraquecimento das árvores e a depreciação da produção pela deformação, desenvolvimento de fumagina sobre a melada excretada pela praga e/ou formação de carepa.

Afídeos Aphis spp Macieira e Pereira

Afídeo cinzento da macieira Dysaphis plantaginea Macieira

Biologia Os ovos eclodem antes da floração. As ninfas alimentam-se a partir dos gomos e, a partir do momento em que os corimbos têm folhas tenras, passa a ser o seu local mais frequente. Desenvolvem-se então várias gerações ápteras (sem asas) até ao surgimento das formas aladas, responsáveis pela dispersão da praga.

Biologia Os ovos, localizados preferencialmente na madeira de 2/3 anos eclodem simultaneamente com o abrolhamento. O seu desenvolvimento é mais lento que o piolho verde, originando pelo menos 3 gerações ápteras (sem asas), a partir da qual se desenvolve uma geração alada que irá multiplicar-se em hospedeiros alternativos. No outono, a praga regressa à cultura, onde se dará o acasalamento e a postura dos ovos de inverno.

Sintomas A presença da praga está vulgarmente associada à presença de melada, excretada por estes insetos.

Sintomas As picadas que estes insetos efetuam para se alimentar originam a deformação dos frutos e o enrolamento das folhas, sintomas característicos da presença desta praga.

Monitorização Deverão observar-se 100 órgãos (gomos florais/rebentos/ramos) e quantificar o nível de infestação, com vista à determinação do nível populacional. A decisão de intervenção deverá ter em conta o nível económico de ataque. Poderá também recorrer-se à técnica das pancadas, sobretudo no início do ciclo vegetativo.


Controlo Sobretudo em pomares com demasiado vigor ou em pomares jovens, na fase de formação da estrutura permanente ou semi-permanente da copa, o piolho verde pode atingir níveis populacionais elevados, facilmente justificativos de uma intervenção fitossanitária. Para o controlo químico desta praga, a SAPEC Agro dispõe de várias soluções com ação de contacto e ingestão, como é o caso do DELSTAR, concentrado para emulsão à base de deltametrina e JUDO, suspensão de cápsulas com à base de lambda-cialotrina. Quando se pretende uma aplicação com maior sistemia, a solução de eleição deverá ser o CORSÁRIO, solução concentrada à base de imidaclopride.

Controlo Uma vez que a tolerância para esta praga é extremamente baixa, devido aos elevados prejuízos potenciais, é frequentemente necessário realizar tratamentos fitossanitários, sobretudo na fase inicial de desenvolvimento da cultura em pré ou pós-floração. Em caso de necessidade de realização de tratamentos em pré-floração, podem ser aplicadas as nossas soluções DELSTAR, concentrado para emulsão à base de deltametrina e JUDO, suspensão de cápsulas com lambda-cialotrina. Como os ataques de piolho cinzento provocam enrolamentos, no interior dos quais se desenvolvem as colónias, é comum ser recomendável a aplicação de inseticidas sistémicos, como é o caso do CORSÁRIO, solução concentrada à base de imidaclopride.


Caderno Pomóideas Inseticida sistémico de contacto e ingestão pertencente ao grupo dos neonicotinóides. Atua no sistema nervoso como antagonista do recetor nicotínico da acetilcolina. A forte ação sistémica ascendente do imidaclopride, permite-lhe proteger os lançamentos em crescimento, incluindo os tecidos que se formam depois da aplicação Solução concentrada com 17,8% (p/p) ou 200 g/L de imidaclopride Família química: Cloronicotinilo Dose: 500 mL/ha Inseticida de contacto, que atua ao nível do sistema nervoso dos insetos, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos. DELSTAR® tem um efeito letal sobre as formas ativas dos insetos. Apresenta uma elevada lipofilia, essencial para uma boa aderência à cutícula dos insetos. Concentrado para emulsão com 2,8 % (p/p) ou 25 g/L de deltametrina Família química: Piretróide Dose: 300-500 mL/ha Inseticida que atua no sistema nervoso dos insetos alterando o fluxo de iões através da membrana nervosa. Atua por contacto e ingestão, possui um forte efeito de choque e uma elevada persistência de ação. JUDO® apresenta-se na forma de suspensão de cápsulas, uma formulação tecnologicamente avançada, que permite reduzir significativamente as perdas por volatilização já que a libertação da lambda-cialotrina apenas ocorre após a secagem da calda. Suspensão de cápsulas com 9,7% (p/p) ou 100 g/L de lambda-cialotrina Família química: Piretróide Dose: 100 mL/ha

Psila Cacopsylla pyri Pereira A psila é uma praga com grande importância na cultura da pereira, potencialmente causadora de avultados prejuízos Biologia Hiberna no estado adulto e as fêmeas hibernantes iniciam as posturas no final de Fevereiro. Os ovos são postos em número muito reduzido, ou isoladamente sobre os gomos. As ninfas da 1ª geração aparecem no estado fenológico “ponta verde” (C/D). Nas gerações seguintes as posturas são efetuadas sobre as folhas ou na parte terminal dos lançamentos. O adulto possui patas adaptadas ao salto e armadura bocal do tipo picador sugador. Apresenta 7 a 8 gerações anuais


Sintomas Da sua atividade alimentar resulta a secreção de melada com formação de fumagina sobre lançamentos e frutos. Em situações de ataque intenso, a acumulação de melada pode provocar necroses nas folhas, com redução da taxa fotossintética, enquanto os frutos sofrem desvalorização comercial.

Monitorização Como monitorização desta praga devem fazer-se observações visuais e contagens de lançamentos e corimbos infestados com ovos, ninfas e adultos. Estas observações devem ser efetuadas desde o início do ciclo da cultura pois, como referido as primeiras posturas ocorrem frequentemente antes da floração. A quantificação precoce poderá indicar a dinâmica populacional no início da campanha.

Controlo Sendo uma praga tão importante é necessário manter o nível populacional baixo. Desta forma o controlo deve ser iniciado logo que se atinjam os valores populacionais de referência, o que acontece frequentemente logo após a queda das pétalas. A SAPEC Agro possui várias soluções para o controlo desta praga: BOREAL, uma solução inseticida/acaricida à base de abamectina, com largo espectro de ação, elevada eficácia e ação translaminar, deve ser aplicado numa fase inicial, em que se consegue uma maior eficácia desta solução. Para uma fase posterior do ciclo de desenvolvimento, a SAPEC Agro recomenda a solução IMIDAN 50 WP, de largo espectro de ação e boa eficácia. Possui um bom efeito de choque e elevada persistência de ação. DELSTAR, solução à base de deltametrina, tem também um excelente efeito de choque. Por último, JUDO é uma suspensão de cápsulas com lambda-cialotrina e garante uma maior persistência de ação.

Pormenor do Insecto

Acumulação de melada produzida pela praga, entre os frutos


Caderno Pomóideas Inseticida/acaricida de largo espectro de ação e elevada eficácia, rapidamente absorvido pelas folhas. Com movimento translaminar, resiste, à lavagem pela chuva. Após a ingestão da abamectina, os insetos ficam paralisados e param de se alimentar, acabando por morrer. Concentrado para emulsão (EC) contendo 1,8% (p/p) ou 18 g/L de abamectina Contém o formulante nafta de petróleo (petróleo) aromática pesada Família química: Avermectina Dose:750 mL/ha

IMIDAN 50WP

Inseticida de largo espectro de ação e boa eficácia, com bom efeito de choque e elevada persistência de ação. Atua sobretudo por contacto, tendo também ação por ingestão e fumigação. Pó molhável com 50% (p/p) de fosmete Família química: Organofosforado Dose: 600 g/ha

Inseticida de contacto, que atua ao nível do sistema nervoso dos insetos, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos. DELSTAR® tem um efeito letal sobre as formas ativas dos insetos. Apresenta uma elevada lipofilia, essencial para uma boa aderência à cutícula dos insetos. Concentrado para emulsão com 2,8 % (p/p) ou 25 g/L de deltametrina Família química: Piretróide Dose: 750 mL/ha

Inseticida que atua no sistema nervoso dos insetos alterando o fluxo de iões através da membrana nervosa. Atua por contacto e ingestão, possui um forte efeito de choque e uma elevada persistência de ação. JUDO® apresenta-se na forma de suspensão de cápsulas, uma formulação tecnologicamente avançada, que permite reduzir significativamente as perdas por volatilização já que a libertação da lambda-cialotrina apenas ocorre após a secagem da calda. Suspensão de cápsulas com 9,7% (p/p) ou 100 g/L de lambda-cialotrina Família química: Piretróide Dose: 200-300 mL/ha


Bichado Cydia pomonella Macieira e Pereira O bichado é uma praga-chave nas principais regiões produtoras de maçã e pera. Pelos avultados prejuízos potenciais, é fundamental proteger eficazmente o pomar contra esta praga. Dependendo das condições meteorológicas do ano e da eficácia do controlo das primeiras gerações, esta praga poderá provocar danos durante praticamente todo o ciclo. Os prejuízos são geralmente superiores na cultura da macieira do que na pereira.

Biologia O bichado é um Lepidóptero acinzentado, com uma envergadura de 15 a 22 mm. Os machos são, regra geral, mais pequenos do que as fêmeas. Considera-se a existência de 3 gerações, podendo existir sobreposição da 2ª e da 3ª. Nas regiões mais frias do nosso país, esta praga poderá apresentar apenas 2 gerações. A praga hiberna no interior de um casulo, no solo ou nas irregularidades do tronco. Com o aumento da temperatura na primavera, as larvas evoluem para o estado de adulto, voando, alimentando-se e acasalando quando as temperaturas do final do dia (pôr do sol até noite escura) são superiores a 15ºC. As primeiras posturas ocorrem nas folhas, nos rebentos, nos pedúnculos das flores/frutos ou preferencialmente nos frutos, caso existam. As primeiras larvas procuram os frutos penetrando, regra geral: nos locais de contacto entre dois frutos do mesmo corimbo ou de um fruto com uma folha; na fossa apical ou junto ao pedúnculo. As galerias desenvolvem-se em direção às sementes. A larva abandona o fruto quando o seu ciclo de desenvolvimento se encontra completo.

Sintomas Os danos ocorrem nos frutos, pela presença de perfurações que podem ser parciais ou completas, caso a larva tenha ou não interrompido o seu desenvolvimento antes de este estar completo (causas naturais ou ação do fruticultor). Em qualquer um dos casos, o fruto perde o seu valor comercial.

Larva de de bichado

Aspecto do fruto perfurado


Caderno Pomóideas Monitorização Para ser possível um controlo eficaz, a monitorização desta praga deve ser feita por 2 métodos complementares: a colocação de armadilhas de monitorização (geralmente sexuais) e a avaliação de modelos bio-ecológicos, resultantes fundamentalmente da acumulação de temperatura acima do mínimo de desenvolvimento da praga (10ºC). As armadilhas de monitorização devem ser instaladas quando se atinjam aproximadamente os 90 graus dia na base de 10ºC, o que na maioria do território ocorre entre o final do mês de fevereiro e meados do mês de março. A partir desse momento fazem-se contagens de periodicidade máxima semanal, que se registarão, contabilizando-se o nº médio de adultos capturados/dia. Com base na variação deste indicador, conhecer-se-á a dinâmica populacional da praga, passando a ser possível a observação do pico de voo de cada uma das gerações. A definição o mais aproximada possível destes permitirá posicionar a solução SAPEC Agro mais apropriada.

1a geração

2a geração

3a geração

Como valores indicativos, o pico do voo da primeira geração ocorre quando se acumulam aproximadamente 350 grausdia e o da 2ª geração 600 a 700 graus na mesma base2 Desde a postura dos ovos até à sua eclosão das larvas decorrem sensivelmente 90 grausdia. Em condições normais esta temperatura é atingida ao fim de 10 a 15 dias.

Controlo O controlo eficaz desta praga pressupõe uma análise integrada de todos os aspetos já referidos e do histórico desta praga no pomar. As soluções SAPEC Agro para esta praga podem ter dois modos de ação: Ovicida/larvicida e Larvicida. Os ovicidas impedem a evolução dos ovos para larvas, enquanto que os larvicidas têm ação sobre as larvas, eliminando-as. De acordo com o referido tendo em conta que as eclosões das larvas acontecerão sensivelmente 10 a 15 dias após a sua postura e que esta só acontece com temperaturas do final do dia (pôr do sol até noite escura) superiores a 15ºC pode, de uma forma simplista, dizer-se que necessitamos garantir a proteção do pomar 10 a 15 dias após o início do voo, ou seja, antes de as larvas recém-nascidas começarem a fazer estragos. Dependendo do modo de ação (ovicida vs. larvicida) e da estratégia de controlo definida, o controlo pode ser conseguido com uma ou várias das nossas soluções, posicionadas da seguinte forma:

2. Para calcular os graus dia com base 10 ºC, subtrai-se este valor à temperatura média do dia. Exemplo. Um dia com 18 ºC de temperatura média acumula 18 – 10 = 8 graus dia


Capturas

Posturas

Eclosões

IMIDAN 50WP

Como estratégia, é recomendável manter um controlo mais apertado na 1ª e 2ª geração desta praga, pois são as que mais estragos fazem na cultura. A partir do 1º tratamento, deverá respeitar-se o intervalo recomendado entre aplicações, por forma a controlar eficazmente esta praga-chave. As nossas soluções podem ser combinadas, por forma a adequar as ações disponíveis às necessárias para a fase concreta de desenvolvimento da praga e da cultura.

Soluções SAPEC Agro Inseticida específico contra Lepidópteros e outros insetos (Cicadelídeos por exemplo). Atua sobretudo por ingestão, embora apresente também ação por contacto. Possui um efeito de choque muito elevado e boa persistência de ação: 10-14 dias. Apresenta impacto muito baixo sobre os principais auxiliares, pelo que é uma excelente escolha em esquemas de proteção Integrada. Grânulos dispersíveis em água contendo 30% (p/p) de indoxacarbe Família química: Oxadiazina Dose: 165 g/ha Inseticida de contacto, que atua ao nível do sistema nervoso dos insetos, impedindo a transmissão dos impulsos nervosos. DELSTAR® tem um efeito letal sobre as formas ativas dos insetos. Apresenta uma elevada lipofilia, essencial para uma boa aderência à cutícula dos insetos. Concentrado para emulsão com 2,8 % (p/p) ou 25 g/L de deltametrina Família química: Piretróide Dose: 700-500 mL/ha


Caderno Pomóideas Inseticida que atua no sistema nervoso dos insetos alterando o fluxo de iões através da membrana nervosa. Atua por contacto e ingestão, possui um forte efeito de choque e uma elevada persistência de ação. JUDO® apresenta-se na forma de suspensão de cápsulas, uma formulação tecnologicamente avançada, que permite reduzir significativamente as perdas por volatilização já que a libertação da lambda-cialotrina apenas ocorre após a secagem da calda. Suspensão de cápsulas com 9,7% (p/p) ou 100 g/L de lambda-cialotrina Família química: Piretróide Dose: 75-100 mL/ha

IMIDAN 50WP

Inseticida de largo espectro de ação e boa eficácia, com bom efeito de choque e elevada persistência de ação. Atua sobretudo por contacto, tendo também ação por ingestão e fumigação. Pó molhável com 50% (p/p) de fosmete Família química: Organofosforado Dose: 600 g/ha

Aranhiço vermelho Panonychus ulmi Macieira e Pereira O aranhiço vermelho é uma espécie com um elevado número de gerações anuais, com grande capacidade reprodutiva. Em anos quentes e secos esta praga tende a atingir níveis populacionais elevados.

Sintomas Os estragos causados por esta praga são, regra geral, uma diminuição do tamanho e da capacidade fotossintética das folhas, causada pela alimentação dos insetos. Em casos de elevada infestação as folhas chegam mesmo a adquirir o característico tom “bronzeado”. Como consequência da diminuição da capacidade fotossintética do pomar, a quantidade e qualidade da produção pode ficar comprometida.

Monitorização A determinação do nível populacional é efetuada em dois momentos distintos: Numa primeira fase, durante o período de dormência invernal, são quantificados os ovos desta praga presentes no pomar. Esta quantificação é importante para determinar o nível de infestação potencial. Numa segunda fase, durante o ciclo vegetativo da cultura, são observadas e contabilizadas as formas móveis presentes nas folhas da cultura.


Biologia Hiberna sob a forma de ovo, localizados nas zonas de inserção dos ramos, esporões e gomos florais. A eclosão dá-se no início da primavera, existindo algum sincronismo com o desenvolvimento das culturas. Pormenor de aranhiço vermelho

Ovos de aranhiço vermelho

Controlo Para além do controlo da fertilização azotada, cujo excesso constitui um fator de nocividade e da escolha de soluções com menor impacto sobre os auxiliares, a SAPEC Agro dispõe da solução TENOR, pó molhável com 10% (p/p) de hexitiazox, um acaricida inibidor da síntese de quitina em todos os estados do ciclo biológico (ovos e larvas). Possui ainda ação esterilizante das fêmeas adultas. Para além destas excelentes características, possui ainda baixo impacto sobre a fauna auxiliar, o que faz de TENOR uma solução de eleição em estratégias de proteção integrada. TENOR deve ser aplicado no início da Primavera à eclosão dos ovos de Inverno do aranhiço vermelho geralmente ao abrolhamento até à floração) ou ao aparecimento das primeiras formas móveis de ácaros. A SAPEC Agro possui ainda a solução BOREAL, uma solução inseticida/acaricida à base de abamectina, com largo espectro de ação, elevada eficácia e movimento translaminar, deve ser aplicado numa fase inicial, em que se consegue uma maior eficácia desta solução. Inseticida/acaricida de largo espectro de ação e elevada eficácia, rapidamente absorvido pelas folhas. Com movimento translaminar, resiste, à lavagem pela chuva. Após a ingestão da abamectina, os insetos ficam paralisados e param de se alimentar, acabando por morrer. Concentrado para emulsão (EC) contendo 1,8% (p/p) ou 18 g/L de abamectina Contém o formulante nafta de petróleo (petróleo) aromática pesada Família química: Avermectina Dose:750 mL/ha Acaricida com ação de contacto, para combater ovos e larvas de aranhiço vermelho e outros ácaros tetraniquídeos. É um inibidor da síntese de quitina em todos os estados do ciclo biológico (ovos e larvas), com ação esterilizante das fêmeas adultas Pó molhável com 10% (p/p) de hexitiazox Família química: Tiazolidinona Dose: 500 g/ha


Caderno Pomóideas Mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata Macieira e Pereira A mosca do mediterrâneo é uma praga de difícil controlo, responsável por elevados prejuízos, sobretudo devido ao elevado número de gerações e pela destruição total dos frutos atacados. Encontra-se presente em todo o território nacional.

Sintomatologia O ataque manifesta-se por uma pequena mancha com auréola descolorida, resultante da picada que precedeu a postura, aumentando de tamanho e tornando-se acastanhada no caso de a postura ter sido viável.Uma vez consumada a eclosão das larvas, a polpa torna-se mole e entra em decomposição, criando-se as condições ideais para o desenvolvimento de fungos saprófitas, que em muito ajudam na destruição dos frutos.

Monitorização Para ser possível um controlo eficaz, a monitorização desta praga deve ser feita através da colocação de armadilhas de monitorização (sexuais e/ ou alimentares). A partir das contagens de adultos capturados nesta armadilha é efetuada a estimativa do risco.

Biologia O inseto adulto é uma pequena mosca com 4-5 mm. As asas são transparentes, com faixas cinzentas, amarelas e amarelo-acastanhadas. As fêmeas possuem um oviscapto cortante com o qual ferem os frutos e fazem a postura dos ovos sob a epiderme. Hiberna sob a forma de pupa, no solo. Cerca de dez dias após a sua eclosão, as fêmeas adultas dirigem-se para os frutos, onde, depois de fecundadas, se imobilizam, fazendo a postura dos ovos sob a epiderme dos frutos, sobretudo a partir do início da maturação. Após 2-5 dias de incubação no interior da polpa, as larvas de cor branca-amarelada dirigem-se para a superfície dos frutos e, saltam para o solo, onde se introduzem a 1-2 cm, para pupar. Em condições ótimas, uma geração completa-se em três semanas, podendo ocorrer até 5-8 gerações anuais. As temperaturas médias diárias mais favoráveis são, normalmente, acima de 15ºC.


Controlo O controlo químico desta praga pode ser efetuado com as nossas soluções IMIDAN 50 WP, pó molhável com 50% (p/p) de fosmete, organofosforado com ação de contacto, ingestão e fumigação. Para o controlo desta praga a SAPEC Agro dispõe ainda da solução JUDO®, um inseticida piretróide com ação de contacto e ingestão, contendo 9,7% (p/p) ou 100 g/L de lambdacialotrina. A sua formulação CS é tecnologicamente avançada e confere ao produto uma maior estabilidade e persistência, uma vez que a libertação da lambda-cialotrina se processa de uma forma mais uniforme ao longo do tempo pós-aplicação, permitindo adicionalmente uma melhor adesão à superfície das culturas, um menor impacto sobre o meio e uma maior segurança para o aplicador.

Mosca do mediterrâneo sobre maçã

Pormenor de mosca do mediterrâneo

Inseticida que atua no sistema nervoso dos insetos alterando o fluxo de iões através da membrana nervosa. Atua por contacto e ingestão, possui um forte efeito de choque e uma elevada persistência de ação. JUDO® apresenta-se na forma de suspensão de cápsulas, uma formulação tecnologicamente avançada, que permite reduzir significativamente as perdas por volatilização já que a libertação da lambda-cialotrina apenas ocorre após a secagem da calda. Suspensão de cápsulas com 9,7% (p/p) ou 100 g/L de lambda-cialotrina Família química: Piretróide Dose: 125 mL/ha

IMIDAN 50WP

Inseticida de largo espectro de ação e boa eficácia, com bom efeito de choque e elevada persistência de ação. Atua sobretudo por contacto, tendo também ação por ingestão e fumigação. Pó molhável com 50% (p/p) de fosmete Família química: Organofosforado Dose: 600 g/ha


Caderno Pomóideas Lagartas mineiras: Mineira circular, Mineira marmoreada, Mineira translúcida e Mineira sinuosa Leucoptera spp.; Phyllonorycter spp.; Lyonetia spp. Macieira e Pereira As lagartas mineiras são pragas que, pelos estragos que provocam, podem diminuir fortemente a atividade fotossintética das folhas, podendo por em causa a qualidade e quantidade da produção obtida.

Sintomatologia As mineiras são pragas presentes nos nossos pomares, cujos estragos são as típicas galerias (“minas”) sob a epiderme das folhas. As galerias podem ser visíveis na página inferior ou superior, dependendo da espécie. O número de gerações anuais é, na maior parte dos casos, elevado, pelo que podem provocar estragos consideráveis. Os efeitos prejudiciais principais são a diminuição da capacidade fotossintética das folhas, o que pode diminuir a qualidade (açúcar e calibre) e a quantidade de produção obtida. Em casos extremos pode provocar desfoliação intensa do pomar, com repercussões nessa campanha e na seguinte, por diminuir a produção de fotoassimilados, com diminuição da acumulação de reservas nutricionais do pomar.

Controlo No controlo das mineiras é, logicamente, necessário a aplicação de soluções com movimento sistémico, por forma a garantir um controlo eficaz das larvas sob a epiderme. Desta forma, deve optar-se pela nossa solução CORSÁRIO, inseticida à base de imidaclopride.

Biologia Estes pequenos lepidópteros hibernam nas folhas caídas no solo ou nos troncos e protetores. Nos meses de Abril/Maio inicia o seu voo, iniciando as posturas nas folhas. Após a incubação dos ovos, as larvas penetram na camada sob epiderme, iniciando a formação das galerias. Quando as larvas atingem o total desenvolvimento, saem das galerias, procurando localização para formar a crisálida. A partir desta é originada a segunda geração podendo, a partir desta fase, existir sobreposição de voos.

Monitorização A monitorização destas pragas pode ser feita por dois métodos complementares: a colocação de armadilhas sexuais de monitorização e a observação das folhas e contagem com larvas, informação essencial para a tomada de decisão na gestão fitossanitária.

Galeria formada pela lagarta mineira

Pormenor de lagarta mineira


Inseticida sistémico de contacto e ingestão pertencente ao grupo dos neonicotinóides. Atua no sistema nervoso como antagonista do recetor nicotínico da acetilcolina. A forte ação sistémica ascendente do imidaclopride, permite-lhe proteger os lançamentos em crescimento, incluindo os tecidos que se formam depois da aplicação Solução concentrada com 17,8% (p/p) ou 200 g/L de imidaclopride Família química: Cloronicotinilo Dose: 500 mL/ha

A sua aplicação

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Fontelis / Mancozebe Sapec Step 75 WG

Botão Rosa Floração

Queda das Pétalas

Mosca do Mediterrâneo

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Imidan 50 WP / Judo

Boreal / Tenor

Imidan 50 WP / Steward / Judo / Delstar

Corsário / Judo / Delstar

Cerimónia / Fontelis / Fox WG Advance

Ácaros

Tenor

Blade

Maestro 80 WG

Stulln WG Advance / Fontelis

Fontelis / Fox WG Advance

Maturação Glitz Super / Fuego Sapec Fuji / Batuta

Frutos em crescimento

Imidan 50 WP / Boreal / Delstar

Fitanol

Fitanol

Cuprital Cuprital SC

Maestro 80 WG

Frutos em crescimento

Ksar Max / Fontelis / Cerimónia / Fox WG Advance / Mancozebe Sapec / Step 75 WG

Vingamento

Psila da Pereira

Bichado

Afídeos

C. S. José

Fogo Bacteriano

Oídio da Macieira

Estenfiliose da Pereira

Pedrado

Cancro do Colo

Cuprital / Cuprital SC

Campus Top

Cuprital Cuprital SC

Botão Verde

Folhas estreitas

Abrolhamento

Montana

Fuji / Batuta

Glitz Super / Fuego Sapec

Repouso Vegetativo

Cuprital Cuprital SC

Cuprital Cuprital SC

Queda das Folhas

Pomóideas

Folhas largas e estreitas

Cancro da Macieira

Infestantes Anuais e Vivazes

Infestantes Anuais (ação residual)

Problemas

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Estratégias de Proteção

Leia sempre o rótulo da embalagem, siga as instruções de uso e esteja atento às frases e símbolos constantes do mesmo.


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