EXPERTISE PUBLICAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE ORAL • Nº 1
A clorohexidina uma grande aliada na consulta de medicina dentária
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ENTREVISTA COM O PROFESSOR DOUTOR MARC QUIRYNEN
AFEÇÃO PERIODONTAL E PARTO PREMATURO
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EXPERTISE 3. Editorial
Propriedade Laboratórios Vitória, S.A. Rua Elias Garcia, 28 - 2700-327 AMADORA NIPC: 500 162 220 Mat. na Cons. do Reg. da Amadora sob o nº 500 162 220 Capital Social: € 750.000,00
Enric Masdevall Presidente da Dentaid
4. Investigação
A clorohexidina uma grande aliada na consulta de medicina dentária
7. Soluções Dentaid Soluções Dentaid Perio·Aid e Halita®: os produtos DENTAID com clorohexidina na sua composição ®
Redação e Imagem Departamento de Comunicação e Departamento médico Dentaid Espanha Tiragem 2000 exemplares Periodicidade Quadrimestral
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
8. À conversa com
Professor Doutor Marc Quirynen
10. Estudo Afeção periodontal e parto prematuro
12. Atualidade
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EDITORIAL
Queremos celebrar consigo o nascimento do primeiro número da DENTAID Expertise, uma publicação que tem como desafio tornar-se num instrumento de comunicação útil para os profissionais de saúde oral. Deste modo, um dos capítulos a que quisemos dedicar um espaço em destaque é a informação relativa à investigação. Concretamente, apresentamos os últimos avanços no estudo de biofilmes orais alcançados pela equipa de profissionais da empresa. Efetivamente, disponibilizar aos profissionais de saúde oral mecanismos que favoreçam constantemente a atualização de conhecimentos nas mais recentes técnicas e tendências do setor faz parte da nossa filosofia de trabalho. Neste sentido, o envolvimento direto de especialistas na elaboração da informação dos artigos desta nova publicação será uma constante que responde a um objetivo claro: disponibilizar uma ferramenta útil para os profissionais de medicina dentária, através de conteúdos de qualidade e elevado interesse para o grupo. É o caso da clorohexidina, que demonstrou ser uma grande aliada no controlo químico dos biofilmes e cujas múltiplas aplicações analisamos na secção «Investigação». As suas propriedades benéficas estão presentes na composição de Perio·Aid® e Halita®, dois produtos destinados ao tratamento dos problemas periodontais e da halitose, respetivamente, que apresentamos na secção «Soluções DENTAID». Por outro lado, em «À conversa com», conversamos com o Professor Doutor Marc Quirynen, investigador em microbiologia oral, halitose, terapêutica periodontal e cirurgia de implantes, que nos apresenta os últimos avanços no tratamento periodontal. Da mesma forma, outro dos pilares sobre os quais se sustenta a revista Dentaid Expertise é o da divulgação, um conceito básico para oferecer um melhor serviço ao utente e agradecer a confiança que depositou em nós. Agradecemos o seu interesse
Enric Masdevall Presidente da Dentaid
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INVESTIGAÇÃO
A clorohexidina Uma grande aliada na consulta de medicina dentária Dr. Xavier Calvo, Medical Advisor da Dentaid Espanha
Introdução Desde a sua descoberta nos anos cinquenta, e especialmente a partir da sua comercialização, nos anos oitenta, a clorohexidina tem sido o principal ingrediente para o controlo químico do biofilme oral. Assim, é considerada como o agente de eleição pela sua ação antiplaca e antigengivite superior à dos restantes produtos existentes no mercado. Devido à sua natureza catiónica e altamente reativa, tem um efeito bactericida nas concentrações mais altas e bacteriostático nas mais baixas. Além disso, possui uma alta substantividade, o que lhe permite manter a sua ação sobre o meio em 4 | DENTAID EXPERTISE
que foi aplicada várias horas após a sua administração. Geralmente, a clorohexidina encontra-se na sua forma solúvel, à base de sal de digluconato, principalmente em colutório, gel, spray e verniz. Deve ter-se em conta que há ensaios clínicos que comprovam que, além do ingrediente principal, toda a composição de uma formulação influi de forma relevante na sua eficácia(1). É de extrema importância estudar os diferentes componentes da fórmula para evitar eventuais interações(2). Os principais usos dados à clorohexidina no âmbito odontológico são: como coadjuvante no tratamento das afeções periodontais e peri-im-
“A clorohexidina é considerada como o agente de eleição pela sua ação antiplaca e antigengivite superior à dos restantes produtos”
INVESTIGAÇÃO plantares; para a irrigação e a desinfeção dos canais radiculares em procedimentos de tratamento endodôntico, e para o controlo químico do biofilme em períodos pós-operatórios, durante os quais não é possível realizar a higiene oral mecânica de forma adequada e, por isso, as feridas podem demorar mais a cicatrizar ou pode até ocorrer uma superinfeção. Da mesma forma, a clorohexidina pode ser útil em muitas outras situações no dia a dia, por vezes desconhecidas e que vamos abordar em seguida. Utilização alternativa de produtos com fórmulas à base de clorohexidina Em primeiro lugar, demonstrou-se que um bochecho com clorohexidina antes de qualquer procedimento dentário permite reduzir significativamente o risco de infeção cruzada na prática clínica, causada pela presença de micro-organismos no ambiente e pela disseminação que ocorre através dos aerossóis(3). Isto é especialmente relevante quando se usam aparelhos de ultrassons e qualquer tipo de instrumentos rotativos que produzam os aerossóis referidos. Idealmente deveria acompanhar-se com sistemas de aspiração de elevada potência para aumentar a eficácia. Outro ponto importante está relacionado com as bacteriemias que podem ocorrer após determinados procedimentos dentários. Assim, observou-se que estas podem ser consideravelmente minimizadas com a realização prévia de bochechos com clorohexidina(4), tendo até sido proposta a sua utilização como prevenção da endocardite. Neste aspeto é muito importante a troca de informação com o médico responsável pelo utente, com o objetivo de se avaliar a necessidade da administração de um antibiótico antes da intervenção. De qualquer forma, devido à grande quantidade de hipersensibilidades e efeitos adversos que muitos antibió-
ticos acarretam, as fórmulas à base de clorohexidina podem ser uma opção terapêutica em alguns casos. Da mesma forma, numa revisão sistemática bastante exaustiva confirmou-se que a utilização de clorohexidina de forma pré e pós-operatória em extrações cirúrgicas, sobretudo de terceiros molares, reduz de forma significativa as complicações pós-operatórias, incluindo a osteíte alveolar ou a alveolite seca(5). Este facto terá uma importância enorme, pois trata-se de uma complicação bastante frequente, que é acompanhado por muitas dores e que continua a ser uma das mais frequentes causas de urgência após extração dentária. Poderá inclusive ajudar a melhorar a perceção do utente relativamente ao profissional, ao facilitar de forma substancial o pós-operatório. Também a utilização pré-operatória da clorohexidina na cirurgia de implantes diminui de forma significativa o aparecimento de complicações infecciosas e a taxa de insucesso dos implantes(6). Pode inclusivamente minimizar-se a contaminação do osso colhido durante a cirurgia para a sua posterior aplicação como autoenxerto. Os tratamentos com implantes são cada vez mais frequentes nas consultas, e uma boa gestão do biofilme, tanto pré como pós-operatória, é indispensável para garantir o sucesso a longo prazo deste tipo de tratamento. Usar um colutório com uma fórmula à base de clorohexidina antes de qualquer procedimento dentário pode reduzir significativa-
mente o risco de infeção cruzada na prática clínica. Da mesma forma, a utilização de clorohexidina é muito útil para a desinfeção e o transporte dos diversos elementos protéticos que vão ser colocados na boca. Também se demonstrou a potente atividade antifúngica da clorohexidina em utentes imunocomprometidos ou clinicamente comprometidos, nos quais há um maior risco de crescimento de espécies oportunistas como os fungos(7). Igualmente, em utentes submetidos a radioterapia e que possam sofrer de mucosite, a clorohexidina revela-se eficaz na redução de espécies periodontopatogénicas e também de Candida(8). Além disso, em utentes internados em que a higiene oral mecânica possa ser deficiente e difícil de realizar, a clorohexidina pode ser uma grande ajuda no controlo de afeções periodontais e de cáries. Outro grupo de utentes que pode beneficiar enormemente é o dos portadores de aparelhos ortodônticos, nos quais o aparelho pode dificultar a higiene oral mecânica. Assim, observou-se em vários estudos que a utilização de colutórios à base de clorohexidina pode melhorar os parâmetros periodontais e a ocorrência de cáries(9). Isto é especialmente importante em utentes que tenham dificuldades em controlar o biofilme com os métodos mecânicos habituais e naqueles que apresentem um elevado risco de cáries. Também se observou que a clorohexidina poderá apresentar um certo
“Demonstrou-se que um bochecho com clorohexidina antes de qualquer procedimento dentário permite reduzir significativamente o risco de infeção cruzada” LABORATÓRIOS VITÓRIA | 5
INVESTIGAÇÃO efeito benéfico sobre as úlceras orais recorrentes. Neste sentido, o efeito consistirá em diminuir a sua gravidade, aliviar a dor e acelerar a cura das úlceras que aparecem na boca. Por último, e dentro do campo da odontologia adesiva, uma meta-análise recente divulga a utilização da clorohexidina, depois da gravação com ácido fosfórico e antes da aplicação do sistema adesivo de vários componentes, para diminuir a degradação da camada híbrida que se forma entre a superfície dentária e o adesivo dentário(10). A explicação residirá no facto de a clorohexidina inativar algumas das metaloproteinases da matriz responsáveis por essa degradação, o que diminuirá a força de aderência da restauração. De qualquer forma, são necessários mais estudos para determinar com maior exatidão o tipo e modo de aplicação da clorohexidina para aumentar o sucesso a longo prazo das restaurações adesivas.
A utilização de colutórios de clorohexidina pode melhorar os parâmetros periodontais e a ocorrência de cáries nos utentes portadores de aparelho ortodôntico, pois facilitam a higiene.
Conclusão Em resumo, os produtos com fórmula à base de clorohexidina são uma ferramenta muito útil para os profissionais de saúde oral no controlo químico dos biofilmes e, portanto, na prevenção e no tratamento das infeções bucodentárias e na manutenção da saúde oral. Além disso, podem utilizar-se em várias circunstâncias em que seja necessário um reforço adicional do controlo químico dos biofilmes para evitar ou reduzir significativamente as eventuais complicações resultantes dos tratamentos odontológicos.
Bibliografia (1) Herrera D, Roldán S, Santacruz I, O’Connor A, Sanz M. Actividad antimicrobiana en saliva de cuatro colutorios con clorhexidina. Periodoncia 2001; 11 (3): 193-202. (2) Jenkins S, Addy M, Newcombe RG. Comparison of two commercially available chlorhexidine mouthrinses: II Effects on plaque reformation, gingivitis, and tooth staining. Clin Prev Dent 1989; 11 (6): 12-16. (3) Devker NR, Mohitey J, Vibhute A, Chouhan VS, Chavan P, Malagi S, Joseph R. A study to evaluate and compare the efficacy of preprocedural mouthrinsing and high volume evacuator attachment alone and in combination in reducing the amount of viable aerosols produced during ultrasonic scaling procedure. J Contemp Dent Pract 2012 Sep 1; 13 (5): 681-689.
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(4) Tomás I, Alvarez M, Limeres J, Tomás M, Medina J, Otero JL, Diz P. Effect of a chlorhexidine mouthwash on the risk of postextraction bacteremia. Infect Control Hosp Epidemiol 2007 May; 28 (5): 577-582. (5) Caso A, Hung LK, Beirne OR. Prevention of alveolar osteitis with chlorhexidine: a meta-analytic review. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2005 Feb; 99 (2): 155-159. (6) Lambert PM, Morris HF, Ochi S. The influence of 0’12% chlorhexdine digluoconate rinses on the incidence of infectious complications and implant success. J Oral Maxilofac Surg 1997; 55 (12 Suppl 5): 25-30. (7) Fathilah AR, Himratul-Aznita WH, Fatheen ARN, Suriani KR. The antifungal properties of chlorhexidine digluconate and cetylpyridinium chloride on oral
Candida. Journal of Dent 2012; 40 (7): 609-615. (8) Lanzós I, Herrera D, Santos S, O’Connor A, Peña C, Lanzós E, Sanz M. Microbiological effects of an antiseptic mouthrinse in irradiated cancer patients. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2011 Nov 1; 16 (7):e1.036-1.042. (9) Derks A, Katsaros C, Frencken JE, van’t Hof MA, Kuijpers-Jagtman AM. Caries-inhibiting effect of preventive measures during orthodontic treatment with fixed appliances. A systematic review. Caries Res 2004 Sep-Oct; 38 (5): 413-420. (10) Collares FM, Rodrigues SB, Leitune VC, Celeste RK, Borba de Araújo F, Samuel SM. Chlorhexidine application in adhesive procedures: a metaregression analysis. J Adhes Dent 2013 Feb; 15 (1): 11-18.
SOLUÇÕES DENTAID
Perio·Aid e Halita : os produtos DENTAID com clorohexidina na sua composição ®
®
Perio·Aid® tem uma fórmula que contém uma combinação de clorohexidina e cloreto de cetilpiridínio em duas concentrações diferentes. Esta combinação de agentes antisséticos revelou ser melhor no controlo do biofilme oral em inúmeros estudos científicos(1, 2).
conseguir um controlo total da carga bacteriana na boca durante essa fase crucial do tratamento periodontal, que ajudará a melhorar significativamente os resultados clínicos da terapêutica. Perio·Aid® 0.12% está disponível em duas apresentações: colutório e gel dentífrico.
Perio·Aid® disponibiliza uma gama de produtos que se adaptam a cada uma das fases do tratamento periodontal. Em primeiro lugar temos Perio·Aid® 0.12%, com 0,12% de clorohexidina e 0,05% de cloreto de cetilpiridínio. A sua utilização é indicada em ambulatório, durante a fase ativa da intervenção periodontal, e como coadjuvante após a remoção do biofilme realizada pelo profissional de saúde oral. É importante que o utente realize corretamente o tratamento para obter um ótimo controlo da placa. Assim será possível
Em segundo lugar, Perio·Aid® Manutenção tem 0,05% de clorohexidina e 0,05% de cloreto de cetilpiridínio. Por se tratar de uma clorohexidina em baixa concentração para utilização prolongada, utiliza-se geralmente para a fase de manutenção da intervenção periodontal e, sobretudo, durante os primeiros meses, quando é mais provável que ocorra um episódio de recidiva, sendo, portanto, necessário um maior controlo do biofilme. Perio·Aid® Manutenção está disponível na apresentação de colutório.
A gama Halita®, destinada a resolver o problema do mau hálito, também inclui clorohexidina a 0,05% na sua composição, juntamente com cloreto de cetilpiridínio a 0,05% e um sal de zinco. Esta fórmula foi cientificamente comprovada por vários estudos que demonstraram a sua potente capacidade para reduzir o biofilme produtor de compostos sulfurados voláteis e, simultaneamente, inibir essas substâncias de odor desagradável(3, 4). A clorohexidina e o cloreto de cetilpiridínio destroem os microrganismos e inibem a formação do biofilme, enquanto o lactato de zinco se encarrega de capturar os compostos sulfurados voláteis. Recomenda-se que seja acompanhado por uma boa limpeza mecânica e, nesse sentido, a utilização do raspador
de língua Halita® é essencial para eliminar o biofilme lingual. Também foi demonstrado que a utilização do raspador de língua proporciona uma melhor remoção do biofilme que se encontra no dorso posterior da língua, ao eliminar o substrato favorável ao desenvolvimento das bactérias produtoras de compostos sulfurados voláteis(5). A gama Halita® é composta por colutório e spray à base de clorohexidina, cloreto de cetilpiridínio e lactato de zinco; pasta dentífrica à base de cloreto de cetilpiridínio, xilitol e lactato de zinco, e pelo raspador de língua.
Bibliografia (1) Herrera D, Roldán S, SantacruzI, Santos S, Masdevall M, Sanz M.Differences in antimicrobial activityof four commercial 0.12% chlorhexidine mouthrinse formulations: an in vitro contact test and salivary bacterial counts study. J Clin Periodontol 2003; 30: 307-314. (2) Quirynen M, Soers C, Desnyder M, Dekeyser C, Pauwels M, van Steenberghe D. A 0.05% cetyl pyridinium chloride/0.05% chlorhexidine mouthrinse during maintenance phase after initial periodontal therapy. J Clin Periodontol 2005; 32: 390-400. (3) Winkel EG, Roldán S, Van Winkelhoff AJ, Herrera D, Sanz M. Clinical effects of a new mouthrinse containing chlorhexidine, cetylpyridinium chloride and zinc-lactate on oral halitosis. J Clin Periodontol 2003; 30: 300-306. (4) Roldán S, Herrera D, Santa-Cruz I, O’Connor A, González I, Sanz M. Comparative effects of different chlorhexidine mouthrinse formulations on volatile sulphur compounds and salivary bacterial counts. J Clin Periodontol 2004; 31: 1.128-1.134. (5) Quirynen M, Avontroodt P, Soers C, Zhao H, Pauwels M, van Steenberghe D. Impact of tongue cleansers on microbial load and taste. J Clin Periodontol 2004; 31: 506-510.
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À CONVERSA COM
Professor Doutor Marc Quirynen “Ainda custa muito convencer os médicos sobre a importância da relação entre saúde periodontal e saúde geral” O Professor Doutor Marc Quirynen licenciouse como médico dentista em 1980 pela Universidade Católica de Leuven (UCL), onde fez a sua especialização em periodontologia. É professor desta especialidade na UCL desde 1990. A sua investigação centrase na microbiologia oral (com especial atenção na influência das características da superfície na aderência bacteriana e no efeito dos antisséticos), na halitose, e na simplificação e otimização da terapêutica periodontal, incluindo a cirurgia de implantes. Publicou mais de 300 artigos científicos em revistas indexadas internacionais.
Depois de 35 anos a investigar a afeção periodontal, quais foram as alterações mais importantes no conhecimento sobre a patologia comparativamente à época em que começou a investigar? Provavelmente, a alteração mais importante foi a perceção de que as bactérias formam biofilmes em torno dos dentes e dos implantes e da forma como isso afeta o tratamento. A solução passaria por remover o biofilme (por exemplo, por meio de 8 | DENTAID EXPERTISE
instrumentação ultrassónica ou de raspagem radicular na área subgengival, ou por meio de um bom controlo da placa e pelo polimento da área supragengival) antes de utilizar um antibiótico e inclusive um antisséptico. Assim podem esperar-se os melhores resultados do tratamento combinado. Também a minha compreensão sobre a etiologia da periodontite mudou de forma significativa ao longo
do tempo. Assim, embora no princípio a placa fosse considerada o fator etiológico mais importante, atualmente sabemos que há muitos outros fatores envolvidos. Para que um utente desenvolva periodontite devem-se observar-se três condições: i) o utente tem de ser suscetível, o que indica que há uma parte da população que é resistente à infeção periodontal; ii) o utente deve estar infetado por determinadas espécies periodontopatogénicas, e iii) a
À CONVERSA COM concentração de micoorganismos benéficos não pode ser muito alta. A suscetibilidade do indivíduo é determinada geneticamente, mas pode também ser influenciada por fatores adicionais como o tabaco, a presença de diabetes, algumas medicações (por exemplo, as que reduzem a secreção salivar ou a resposta imunitária) ou o stress, que podem acelerar a progressão da afeção. Da mesma forma, compreender o papel das espécies benéficas influiu na nossa forma de pensar. E, mais recentemente, foi demonstrado o impacto da dieta e da obesidade. Infelizmente, hoje ainda não conseguimos determinar a suscetibilidade de um utente à afeção periodontal. Por fim, a evidência do impacto que a afeção periodontal tem sobre a saúde geral confere um valor acrescido à importância de se manter uma boa saúde periodontal. Neste contexto, ainda custa muito convencer os médicos sobre a importância desta relação. Em 1995, o Doutor e o seu grupo descobriram o conceito da desinfeção completa da boca numa sessão para o tratamento periodontal. Qual é o estado atual dessa técnica? Foram realizados estudos comparando esta técnica com a terapêutica padrão de raspagem e alisamento radicular por quadrantes em intervalos de uma a duas semanas, e foram claramente demonstrados os benefícios de o fazer numa sessão, com menor perda de inserção, maior redução de bolsas periodontais e alterações microbiológicas mais favoráveis. Também se observaram melhorias em combinação com técnicas como a regeneração tecidular guiada e a aplicação de antibióticos locais. Atualmente continuamos com este procedimento. A única coisa que mudámos com o tempo foi que apenas realizamos esta técnica quando o utente consegue obter um controlo perfeito da placa antes do procedimento de desinfeção total. Assim, realizamos um «período experimental» em que destruímos o biofilme supra e subgengival por meio de ultrassons e esperamos que o utente consiga obter um controlo ótimo
“A inflamação não depende apenas da carga bacteriana, mas também da intervenção de outros fatores ao nível do implante” da placa durante o tempo necessário. Desta forma, o utente deve compreender a importância de uma higiene oral perfeita. Outra linha de investigação muito interessante e de grande atualidade em que se está a trabalhar é a gestão da peri-implantite. Conseguiremos compreendê-la e tratá-la corretamente num futuro próximo? Nos últimos anos, em quase todos os congressos no âmbito da medicina dentária os oradores chamam a atenção para um “tsunami” de utentes com peri-implantite, com incidências até 50%. Porque é que isto acontece? Em primeiro lugar devemos ter em conta que os protocolos clínicos mudaram significativamente nos últimos 35 anos. De um protocolo muito restrito baseado na biocompatibilidade e orientado para a osseointegração e para o sucesso a longo prazo, passou-se para condições muito menos rigorosas, com o objetivo de acelerar o processo de cura e melhorar os resultados estéticos. Não foi possível comprovar se estas alterações aumentaram a suscetibilidade para sofrer de peri-implantite, mas alguns podem aumentar o risco de infeção ou de uma resposta menos favorável dos tecidos duros. Tal como na periodontite, a etiologia da peri-implantite é, portanto, multifatorial.
Assim, a inflamação não depende apenas da carga bacteriana, mas também da intervenção de outros fatores ao nível do implante, do utente e do médico dentista. Além do hospedeiro (genética e qualidade da resposta imunitária), o ambiente (concentração de espécies periodontopatogénicas, anaerobismo) e os hábitos do utente (tabaco, higiene oral), os fatores materiais (rugosidade do implante e do pilar, alterações na plataforma, conexão externa e interna), o procedimento (regeneração óssea guiada, condensação óssea, compressão óssea, prótese cimentada ou parafusada) e a qualidade dos tecidos moles e duros (densidade e vascularização do osso, quantidade de gengiva queratinizada) podem ter um impacto muito significativo no resultado final do implante. Até à data não se encontrou uma estratégia para o tratamento da peri-implantite que seja melhor do que outra. Portanto, o mais importante é a prevenção. Os fatores mais fáceis de considerar neste aspeto serão: próteses higienizáveis, uma melhor manutenção da saúde oral, uma terapêutica de manutenção rigorosa, reduzir ou eliminar o tabaco, aumentar o exercício físico, melhorar a dieta (por exemplo, com antioxidantes), reduzir a corrosão e abordar outras afeções autoinflamatórias na terapêutica.
Projetos de futuro A minha prioridade é encontrar estratégias para melhorar o resultado da terapêutica periodontal, incluindo a terapêutica com implantes e para o mau hálito, e facilitar a prevenção da sua recorrência. Os nossos principais interesses incluem: i) a estimulação das bactérias benéficas por via de probióticos e prebióticos, ii) facilitar o controlo ideal da placa, iii) melhorar a planificação 3-D dos implantes dentários, iv) simplificar a regeneração tecidular por meio da utilização de fibrina rica em leucócitos e plaquetas e v) determinar o limiar dos níveis de espécies periodontopatogénicas necessários para despoletar o desenvolvimento de periodontite e a sua relação com a suscetibilidade do utente. LABORATÓRIOS VITÓRIA | 9
ESTUDO
Alguns estudos referem a periodontite como possível causa de parto pré-termo. Embora não seja um facto totalmente comprovado, há argumentos para a considerar um fator de risco para partos prematuros.
Afeção periodontal e parto prematuro: Porque estão associados? Dra. Isabel Santa Cruz Parto prematuro Definição A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o nascimento pré-termo ou prematuro quando o parto ocorre antes da 37.ª semana da gravidez. Importância O nascimento pré-termo é um problema de saúde significativo: • Por ser a primeira causa de mortalidade perinatal (morte nos primeiros 28 dias de vida). • Por constituir uma causa significativa de problemas de saúde na criança, a curto e a longo prazo (retinopatia, alterações no desenvolvimento psicomotor, problemas respiratórios…). 10 | DENTAID EXPERTISE
• Por sua grande prevalência: nos países desenvolvidos estima-se que a prevalência de parto prematuro seja de 5%-10% sobre a totalidade dos nascimentos, e em Espanha é de 7,9%. Embora nos últimos anos se tenha feito um esforço preventivo significativo para tentar diminuir esta grande prevalência, com consultas de acompanhamento ao longo da gravidez, medidas preventivas e cuidados prestados às grávidas, não se conseguiu obter o efeito esperado, e a prevalência deste problema não só não diminuiu, como aumentou nas duas últimas décadas.
Por que motivo as aFEÇÕES periodontais favorecem o parto prematuro? Fatores de risco de parto prematuro O problema do nascimento pré-termo é multifatorial e nele intervêm a genética, a idade, as condições de vida da mulher, etc. Contudo, numa elevada percentagem dos casos, não é possível identificar qualquer fator causal. É um facto comprovado que as infeções maternas são um dos principais fatores no desencadeamento do parto prematuro. Neste sentido, a infeção intrauterina é responsável por 25%-40% dos nascimentos prematuros. Periodontite como factor de risco Neste contexto, a periodontite foi proposta como possível causa do parto pré-termo. Este problema é causado e perpetuado por microorganismos anaeróbicos e gram--negativos presentes no biofilme subgengival, sendo, portanto, infeções
ESTUDO crónicas que induzem uma reação inflamatória destrutiva no periodonto e que podem conduzir à perda dos dentes. Em 1996 foi publicado o primeiro estudo que relacionava as afeções periodontais com o nascimento de crianças prematuras e de baixo peso à nascença (Offenbacher et cols., 1996). Desde então foram realizados inúmeros estudos com resultados contraditórios, pois em alguns observou-se esta associação e, ao contrário, noutros não foi possível confirmá-la. Para compreender melhor como os agentes patogénicos periodontais podem afetar o desenvolvimento da gravidez, é necessário conhecer a fisiologia desta: à medida que o feto cresce, o aumento da necessidade de nutrientes, assim como o conflito de espaço, começam a ser críticos para a sobrevivência da mãe e do feto. Da mesma forma, no líquido amniótico os níveis de citocinas (fator de necrose tumoral alfa [TNF-α], interleucina 1ß [IL-1ß]) e de mediadores da inflamação (prostaglandina E2 [PGE2]) vão aumentando até alcançar o nível que induz a rutura das membranas e a contração uterina. Assim, o parto é controlado por sinais inflamatórios e o mecanismo que estimula o parto pode ser modificado por estímulos externos, como a infeção e a inflamação (Madianos et cols., 2013).
Por outro lado, durante a gravidez e devido ao maior nível de hormonas, estrogénios e progesterona, ocorrem alterações no periodonto, com uma maior vascularização e um aumento da permeabilidade vascular nos tecidos gengivais. As bactérias periodontais e/ou os seus componentes (por exemplo, as endotoxinas como os lipopolissacáridos [LPS]) podem entrar na circulação sistémica (bacteriemia), facilitada pelas alterações causadas pelas hormonas nos tecidos, e chegar à unidade feto-placentária, onde poderão colonizar e desenvolver uma resposta inflamatória fetal contra estes agentes patogénicos, e a consequente libertação de citocinas e mediadores da inflamação, o que pode desencadear a rutura prematura das membranas e a contração uterina.
Recomendações para a saúde oral da mulher grávida As mulheres grávidas devem submeter-se a uma avaliação oral completa, incluindo um exame periodontal, para se realizar o diagnóstico do seu estado periodontal: • No caso das mulheres com boa saúde periodontal, os profissionais da saúde oral devem informá-las sobre as alterações fisiológicas que ocorrem nas gengivas. Além disso, devem informá-las sobre as técnicas de higiene oral, com uma especial atenção na higiene interdentária, e recomendar-lhes uma nova avaliação da saúde periodontal em fases mais avançadas da gravidez. • Nas mulheres com gengivite deverá seguir-se o mesmo esquema, mas tratar-se-á ainda a gengivite e serão realizadas revisões ao longo da gravidez para se poder detetar e tratar uma possível recorrência. • Nas mulheres com periodontite realizar-se o tratamento não cirúrgico da periodontite para diminuir o biofilme subgengival e a inflamação. Para isso é recomendável o período compreendido entre a 14.ª e a 20.ª semana (segundo trimestre da gravidez).
Bibliografia Madianos PN, Bobetsis YA, Offenbacher S. Adverse pregnancy outcomes (APOs) and periodontal disease: pathogenic mechanisms. J Clin Periodontol 2013; 40 (Suppl. 14): S170-S180. • Offenbacher S, Katz V, Fertik G, Collins J, Boyd D, Maynor G, McKaig R, Beck J. Periodontal infection as a possible risk factor for preterm low birth weight. J Periodontol 1996; 67: 1.103-1.113.
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ATUALIDADE
DENTAID Research Center, uma referência em I+D+i na saúde ORAL Prevenir os problemas de saúde oral da população e oferecer soluções pioneiras para melhorar a sua qualidade de vida é a razão de ser do DENTAID Research Center, centro de investigação de referência na saúde oral.
Uma equipa de profissionais altamente qualificados, instalações avançadas e tecnologia de última geração são os três pilares que permitem ao centro aperfeiçoar constantemente os seus tratamentos e desenvolver novas soluções, assim como contribuir para o avanço científico através da publicação de estudos, da participação em congressos e da colaboração com universidades e sociedades científicas. O ADN da DENTAID O DENTAID Research Center conta com três áreas de I+D+i (investigação, desenvolvimento e inovação). O Laboratório de Microbiologia Oral desenvolve técnicas de análise e de 12 | DENTAID EXPERTISE
controlo microbiológico que permitem garantir os resultados dos produtos DENTAID. Paralelamente, uma equipa de investigadores estuda o comportamento dos biofilmes orais, formas de crescimento, comunicação e virulência de agentes patogénicos orais fortemente associados às afeções infecciosas orais. O Laboratório de Desenvolvimento Galénico está especializado no desenvolvimento de novos produtos e novos princípios ativos, na elaboração de estudos de estabilidade e compatibilidade dos diferentes componentes, e na produção à escala piloto. Por último, a Área de Desenvolvi-
mento de Acessórios de Higiene Oral desenha e desenvolve as gamas de escovas de dentes, escovilhões interproximais, fios e fitas, baseandose no conhecimento e na experiência dos seus profissionais e utilizando a mais alta e avançada tecnologia, com o objetivo de oferecer produtos com a melhor qualidade, ergonomia e eficácia. Os profissionais que integram esta área de conhecimento trabalham diariamente com o objetivo de procurar novas soluções para uma saúde oral de qualidade, que abranja as necessidades a nível global. A tecnologia Outro dos pontos fortes do centro é a tecnologia de ponta que tem disponível: a boca artificial. Trata-se de um modelo de formação de biofilme in vitro com microorganismos orais, que permite simular as condições de vida dos microrganismos orais e estudar o seu comportamento. Uma ferramenta revolucionária tanto no campo da investigação básica como no do controlo de qualidade. A microscopia ótica confocal facilita, por sua vez, o estudo dos biofilmes orais, tanto durante o seu desenvolvimento como depois de formados, permitindo analisar a arquitetura tridimensional dos biofilmes microbianos, assim como avaliar a eficácia dos colutórios sobre estas estruturas bacterianas. Além disso, através de marcações específicas, este microscópio permite-nos estudar a composição da matriz extracelular secretada pelos agentes patogénicos orais, principal barreira física com que se deparam os antisséticos e antimicrobianos. Resultados à vista Graças a estas ferramentas de última geração, o centro conseguiu desenvolver grandes avanços, como a tecnologia DENTAID technology nanorepair®, baseada nas nanopartículas de hidroxiapatite (nHp), elemento natural do dente. Esta tecnologia revolucionária oferece diversas soluções: reparação do esmalte dentário, ação dessensibilizante (oclusão dos túbulos dentinários), ação branqueadora e abrilhantadora e ação anticáries.
ATUALIDADE
SABIA QUE… HÁ 4 MITOS FALSOS SOBRE A HALITOSE 1 “BAIXA PREVALÊNCIA” Na realidade, a halitose tem uma alta prevalência: cerca de 30% da população adulta(1) sofre ou sofreu de halitose em alguma ocasião.
2“ETIOLOGIA ERRÓNEA” 90% dos casos têm a sua origem na cavidade oral(2). Além disso, é importante ter em conta que, para combater a halitose, é necessário fazer um diagnóstico diferencial abordando toda a sintomatologia.
HÁ UM 3 “NÃO PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA” O diagnóstico será realizado pelo médico dentista que, além de dar a conhecer a relevância desta condição oral, se encarregará de prevenir, diagnosticar e controlar a halitose.
TEM SOLUÇÃO 4 “NÃO OU TRATAMENTO”
Com um tratamento específico e métodos de higiene oral que incluam produtos que combinam o digluconato de clorohexidina (CHX), o cloreto de cetilpiridínio (CPC) e o lactato de zinco, em conjunto com um raspador de língua, a halitose tem efetivamente solução.
1) Roldán S., Serrano j, Herrera D., Halitosis, conceptos y manejo clínico. SEPA 2013 2) MC Dowell JD. Kassebaum DK, “Diagnosing and treating halitosis”. J Am Dent Assoc 1993; 124.55-64
INFORMAÇÃO 24 HORAS Facebook, Twitter, Google +, YouTube... as diferentes redes sociais e os canais de comunicação que usamos de forma pessoal no dia a dia podem tornar-se os nossos grandes aliados.
Estarmos presente nas redes sociais é algo vital nos tempos de hoje e na nossa sociedade atual. As marcas ou empresas que não estão presente na rede estão a desaproveitar a notoriedade proporcionada pelos diferentes canais de comunicação e plataformas. É necessário criar uma estratégia e definir a utilização e os conteúdos com que nos queremos posicionar para criar um compromisso com os nossos clientes potenciais e os já fidelizados. Graças a conteúdos úteis, à proximidade e a uma informação cuidada, as redes sociais aproximam-nos do nosso target (público-alvo), sobretudo se nos
apresentarmos geolocalizados perto dele. Há muitas formas de transmitir uma mensagem, mas cada uma delas será mais adequada do que a outra para a partilhar em cada uma das redes. Por exemplo, podemos carregar no nosso canal do YouTube um vídeo didático que aborde com maior profundidade o processo de uma escovagem dentária correta, a utilização de fios ou fitas, ou o formato mais adequado para cada idade. O Twitter, a mais dinâmica rede de microblogging por excelência, é perfeito para divulgar e partilhar os novos conteúdos que
publicamos em outros dos nossos canais ativos. Também os conteúdos redigidos no Facebook, bem organizados por pontos ou passos a seguir, podem ser muito úteis para o utilizador que tenha dúvidas sobre o modo de utilização de um produto. A imagem, embora não esteja em movimento como num vídeo, também tem um grande poder comunicativo e é muito adequada para redes em que se partilhem fotografias constantemente (como Pinterest ou Instagram). Toda esta informação útil estará dependente de um processo simples de criar conteúdos com valor acrescido, de forma frequente e acessível, que se torne viral e que esteja atualizado para que os nossos clientes possam conhecer-nos e manter-se atualizados sempre que consultem os seus smartphones, tablets, computadores pessoais ou portáteis. LABORATÓRIOS VITÓRIA | 13
ATUALIDADE
PIONEIROS UMA VEZ MAIS NA FÓRMULA COM NANOPARTÍCULAS DE HIDROXIAPATITE A DENTAID volta a ser pioneira com a exclusiva tecnologia DENTAID technology nanorepair®. Esta tecnologia baseada em nanopartículas de hidroxiapatite, elemento natural do dente, garante uma integração total no esmalte dentário e proporciona dois benefícios principais: ação dessensibilizante e ação branqueadora. Com base na experiência do desenvolvimento galénico com nanopartículas de hidroxiapatite, a Dentaid conseguiu formular pastas dentífricas e colutórios que incorporam esta inovadora tecnologia: Desensin repair® e VITIS® Whitening. A principal dificuldade na formulação destes colu-
tórios é obter em simultâneo uma fórmula estável e uma elevada atividade das nanopartículas de hidroxiapatite sobre a superfície do dente. Após diversos estudos de estabilidade realizados pelo departamento de I+D da DENTAID, foi determinado que a concentração de nanopartículas de hidroxiapatite destes novos colutórios é a ideal para garantirmos essa estabilidade. E paralelamente, por meio da técnica de microscopia eletrónica de varrimento, foi demonstrado que, nesta concentração, as nanopartículas se depositam eficazmente sobre a superfície do esmalte dentário.
Vitis Whitening, a única fórmula branqueadora de ação combinada • A pasta dentífrica proporciona uma limpeza máxima com a menor abrasividade possível na superfície dentária. • O colutório VITIS® Whitening elimina eficazmente3 as manchas extrínsecas do esmalte dentário e previne a sua formação3 graças à ação combinada dos seus princípios ativos, além disso, complementa a ação da pasta dentífrica. • Eficácia branqueadora demonstrada in vitro
A COMBINAÇÃO DAS SUAS AÇÕES GARANTE A MÁXIMA EFICÁCIA: Ação antimanchas: PVP (polivinilpirrolidona) Ação antitártaro: sistema triplo de fosfatos • Pirofosfato tetrasódico • Tripolifosfato sódico • Hexametafosfato sódico Ação abrilhantadora: perlita (pasta dentífrica) Ação anticáries: Monofluorofosfato sódico Ação reparadora e branqueadora: Nanopartículas de hidroxiapatite
A gama VITIS® Whitening, pasta dentífrica e colutório, recupera o branco natural dos dentes após 10 dias de utilização4, sem danificar o esmalte dentário, e previne a sensibilidade dentária. 14 | DENTAID EXPERTISE
ATUALIDADE
A GAMA QUE REPARA OS DENTES SENSÍVEIS DESDE A PRIMEIRA APLICAÇÃO1,2 A gama Desensin® repair repara os dentes sensíveis desde a primeira aplicação1,2 graças à ação das nanopartículas de hidroxiapatite que se depositam nos túbulos dentinários expostos, selando-os e formando uma camada protetora que elimina a sensação dolorosa nos dentes sensíveis.
A FÓRMULA MAIS COMPLETA PARA OS DENTES SENSÍVEIS: Dupla ação dessensibilizante: Nanopartículas de Hidroxiapatite - Reparam o esmalte dentário Nitrato de Potássio - Ação dessensibilizante Previne o aparecimento de cáries e remineraliza o esmalte dentário: Monofluorofosfato sódico Protege a retração gengival: • Provitamina B5 • Alantoína • Vitamina E (pasta dentífrica)
Bibliografia 1.Gil Loscos,F; Iborra, I; Martí, M; Apliste, F. Estudio de una pasta dentífrica a base de nanopartículas de hidroxiapatita. Grupo de investigación de la Universidad de Valencia 2011. 2. Test clínico para evaluar la eficacia y tolerabilidad de una pasta dentífrica desensibilizante. Estudio independiente realizado bajo control odontológico 2012.) 3. Estudios ‘in vitro’ de blanqueamiento y prevención de tinciones sobre dientes y sobre discos de hidroxiapatita. Laboratorio de I+D. Dentaid, 2013. 4. Estudio de eficacia bajo control odontológico (pasta dentífrica).
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QUANDO SE JUNTAM A CIÊNCIA E O SABER PROFISSIONAL É POSSÍVEL MELHORAR A SAÚDE ORAL Abranger todas as facetas da saúde oral é um compromisso que implica contar sempre com a colaboração de profissionais do setor. Esta é a única forma de melhorar a saúde oral e de a levar a toda a sociedade.