ELES PRECISAM DE VOCÊ

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ANO 12 | JUL/AGO | 16

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ELES PRECISAM

DE VOCÊ

O plano original de Deus para Sua Igreja inclui o cuidado e o amor ao próximo. Ele fez isso enquanto viveu aqui na Terra e deixou tal legado a você. Saiba imitá-Lo

DESAFIO DOS RECÉM-CASADOS

HOMENS GASTAM MAIS

COMUNIDADES DE AMOR

FIDELIDADE NOS NEGÓCIOS

Saiba como é possível ser feliz a dois em um mundo que deturpa o real propósito do matrimônio

Confira a importância da sabedoria divina para evitar gastos desnecessários

Pequenos Grupos Jovens são uma ótima opção para ensinar e aprender sobre o amor de Deus

Chefe de cozinha usa hamburgueria como ferramenta para evangelizar clientes




SUMÁRIO

julho agosto 2016 8 ENTREVISTA

Arquiteto conta sobre parceria profissional com a Igreja Adventista e revela situação financeira de sua família antes e após começar a dizimar

12 IGREJA

Projeto “Vida por Vidas” existe há 11 anos e é uma das maiores campanhas promovidas anualmente pela Igreja Adventista

16 FAMÍLIA

Recém-casados passam por desafios no início da jornada matrimonial, mas aprendem a contornar obstáculos para manter felicidade

26 CAPA

O cristão precisa andar na contramão de um mundo repleto de egoísmo para fazer a diferença na vida dos que precisam de ajuda

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34 MULHER

O que seu guarda-roupa tem a ver com a igreja? Tudo. Entenda por que a modéstia é tão necessária no momento de se vestir para adorar a Deus

26 12

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SEÇÕES 6 EDITORIAL 18 EMPREENDEDOR 22 HOMEM 24 ON-LINE 36 JOVEM 40 NOTÍCIAS 48 ACONTECEU COMIGO 50 REFLEXÃO

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EDITORIAL

FONTE DE BÊNÇÃOS

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ERA MANHÃ DE SÁBADO. Thiago estava com sua família dentro do carro, indo para a igreja. O semáforo ficou amarelo e ele parou o carro quando o sinal fechou. Era uma avenida bem movimentada. Um rapaz vestido de palhaço estava com um saco de pirulitos na mão e, ao chegar perto da janela do motorista, pronunciou estas palavras: “Olá, amigo, você demorou! Eu estava esperando você chegar! Tenho aqui alguns pirulitos que estou vendendo para ajudar...”, ele não deixou o rapaz finalizar o discurso. Thiago estava preocupado com o horário, pois chegaria atrasado na Igreja. Ao ouvir a palavra “vendendo”, nem quis saber a

intenção daquele jovem, afinal, era sábado. “Desculpe, amigo, estou sem dinheiro”, respondeu. Após o sinal de verde no semáforo, Thiago acelerou e foi embora. No final daquela manhã, ao analisar tudo o que tinha acontecido naqueles segundos em que o rapaz fantasiado apareceu para vender pirulitos, Thiago entristeceu-se. Ele percebeu o que fizera. Em pleno sábado, para ele o dia mais feliz da semana, em que tira o dia inteiro apenas para adorar a Deus, deixou de fazer um bem pelo próximo. Além de tristeza, aquele cristão também sentiu vergonha. Afinal, enquanto ele estava todo engravatado dizendo “não” a uma ajuda, o jovem vestido de palhaço estava nas ruas em plena manhã, fantasiado, trabalhando para fazer o bem a alguém, representando alguma ONG que age em prol dos carentes. Foi nesse momento que Thiago percebeu que o cristão da história não era ele. Nesta edição, a Mais Destaque traz à tona um dos motivos da existência da Igreja de Deus: cuidar das pessoas. Essa é a missão e o dever de cada cristão. É claro que também faz parte desta missão levar o evangelho ao próximo, mas desta vez vamos enfatizar o amor e o cuidado que Cristo espera de nós enquanto Seus representantes neste mundo.

Diretor Executivo marcelo@seveneditora.com.br

DES TA QUESE Ano 12 Mai/Jun 2016

Gostei da entrevista com o Felipe Lemos, assessor da Igreja Adventista. A denominação está finalmente entendendo o papel da comunição e expandindo-se nesse quesito. Altair Tavares, publicitário A seção Igreja falou sobre a transformação de vida de um rapaz após ler livros do projeto “Impacto Esperança”. Eu participei neste ano e espero ver os resultados desse trabalho lá no céu. Marjorie Vidal recepcionista Na seção On-line achei muito interessante a abordagem dos dízimos das redes sociais. Eu nunca tinha parado para pensar nisso. Mas perdemos um tempo precioso vendo nada na internet. Precisamos nos dedicar mais a Deus. Gisele Albuquerque professora Tive uma séria reflexão ao ler a matéria de capa, sobre a crise espiritual. Estamos tão acostumados a ficar em nossa zona de conforto que esquecemos do principal objetivo de nossa existência: pregar a todo o mundo sobre o amor de Jesus. Ivan da Silva administrador

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ENTREVISTA André Veneziano

Por Rafael Sampaio | Texto: Vanessa Moraes

PROJETO DE VIDA André Veneziano, o arquiteto mais procurado pela Igreja Adventista, conta como conheceu a denominação e por que ainda não faz parte dela

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ARQUIVO PESSOAL

ontain Bike (esporte cujo objetivo é atravessar percursos com diversas irregularidades e obstáculos) e Canoagem são seus hobbies favoritos. Certamente, não é apenas no esporte que André Veneziano busca desafios. Desde pequeno, o paulista nascido em Ribeirão Preto sonhava em ser arquiteto. O sonho tornou-se realidade no ano 2000, quando formou-se na faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Paulista (UNIP). Ele crê que sua trajetória, desde então, foi escrita por Deus. Devido à sua excelência profissional, Veneziano é o arquiteto autônomo mais procurado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) para dirigir os projetos da organização. Já atuou em todos os estados da região Centro-Oeste do Brasil, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Bahia e Sergipe. Atualmente ele também tem projetos no Paraguai. Casado com Carol Veneziano, o arquiteto é pai de duas meninas, Mariana, de 12 anos, e Joana, de 8. André, como você conheceu a IASD? Conheci a denominação há 12 anos, através do meu trabalho. Sou de Ribeirão Preto, São Paulo, mas me mudei para Araguaína, no Tocantins. Você pode se perguntar o que fui fazer num lugar tão distante de onde nasci, e vou lhe responder. Eu estava cansado de viver em Ribeirão, de tentar entrar no meio arquitetônico da cidade. Na época, meu sogro estava se mudando para o Tocantins e minha esposa Carol estava disposta a ir. Então, fomos construir nossa vida lá. Araguaína é uma cidade carente de bons profissionais,

Acredito que Deus me deu o dom de ser arquiteto. Desde pequeno eu sempre sonhei em ter essa profissão


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ENTREVISTA mas consolidamos meu escritório de arquitetura e, devido ao bom trabalho que realizávamos, ficamos conhecidos, até o dia em que fiz uma casa com um engenheiro. O diretor da Escola Adventista da região o conhecia e pediu a indicação de um arquiteto. Fui indicado e contratado para fazer um projeto de pintura para a escola. Foi aí que conheci a Igreja Adventista. Devido a esse projeto tive que fazer contato com a sede regional que administrava a escola. Foi quando tive contato com a Associação Planalto Central (APlaC). Desde então, passei a conhecer mais sobre a organização adventista.

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Em mais de dez anos de trabalho para a Igreja, você já atuou em mais de 400 projetos para a denominação. Entre eles, qual foi o mais especial? Acredito que Deus me deu o dom de ser arquiteto. Desde pequeno eu sempre sonhei em ter essa profissão. Poderia ter ousado mais para ganhar dinheiro, como ser um construtor, por exemplo, mas sou apaixonado pelo que faço. Não consigo mencionar um projeto que tenha me dado mais gratidão. Seja o projeto pequeno ou grande, sempre coloco o mesmo coração, o mesmo empenho e dedicação em sua realização. Por isso, eu vejo todos os projetos como especiais. Você é o arquiteto mais procurado pela instituição adventista, conhece a organização, suas doutrinas, mas ainda não é batizado. Como você vê os adventistas do sétimo dia? Sinto uma admiração muito grande pelos adventistas que pregam sobre a Bíblia e a seguem, vivendo o que falam, sem hipocrisia, que se esforçam para viver de acordo com a Palavra de Deus, de uma maneira que eu ainda não sei fazer. O fato de a pessoa abrir mão de tantas coisas mundanas em prol da sua crença, para mim, é algo de extrema honra. Minha família e eu nos sentimos amados pela Igreja. A forma como nos relacionamos com os cristãos nos mostra isso. Conhecemos os irmãos, as doutrinas da denominação, e muitos querem nos ver sendo batizados. Ainda não tomamos essa decisão, mas o desejo dos nossos amigos, de ver nossa família descendo às águas, não é algo que nos incomoda, pelo contrário, sentimos ainda mais amor por parte dessas pessoas. Já fizemos dois estudos bíblicos, estamos

aprendendo cada dia mais sobre o que está escrito na Bíblia, e seguimos orando para que Deus nos direcione e mostre o momento certo para tomar essa decisão. Apesar de ainda não pertencer, oficialmente, à denominação, você acredita que Deus capacitou você e sua família para exercer tantos trabalhos em parceria com a Igreja? Tenho a plena crença de que o dom dado a mim vem de Deus. São tantos talentos que as pessoas no mundo inteiro têm, e eu tenho o de fazer projetos de arquitetura. Desde menino tenho o dom de desenhar, e ao percebê-lo, passei a estar convicto de que precisava evoluir para ser arquiteto. Eu poderia estar construindo boates, bares, restaurantes, mas eu construo igrejas. A maneira de eu ter conhecido a Igreja Adventista, é prova viva de que não fiz nada sozinho. O caminho foi muito singelo, por isso tenho certeza de que tudo foi obra de Deus. E oro para continuar sendo usado por Ele em Seu trabalho. Conte como é sua fidelidade a Deus. Em Araguaína minha família sempre teve dificuldade financeira. Ganhávamos um valor, mas precisávamos dele e mais um pouco para todas as nossas despesas. Quando surgiu a oportunidade de nos mudarmos para Brasília, em 2008, combinei um valor com a administração da Igreja para continuar com os projetos. Chegando aqui, vi que o custo de vida é muito mais alto em relação ao Tocantins. Aquele valor combinado não seria o suficiente para nos manter. Nos dois primeiros anos de contrato tive muita dificuldade

financeira. Durante esse tempo, sempre ouvi um grande amigo dizer que era preciso confiar em Deus. Quando aprendi sobre dízimos e ofertas, fiquei um pouco incomodado. Se eu já tinha problemas financeiros, como tiraria 10% para “dar” para Deus? Eu ainda não entendia que essa parte não pertencia a mim, e sim a Ele. Foi muito complicado. Numa ocasião, minha família e eu decidimos dizimar. Depois dessa decisão, apareceu um projeto extra, da Novo Tempo, que nos deu um fôlego. Posso te afirmar que após fazer essa escolha, em 2010, nunca mais tivemos dificuldades financeiras. O que você espera para o futuro nessa parceria? Espero que Deus continue nos presenteando com saúde e sabedoria para darmos andamento nessa parceria profissional de uma maneira saudável e positiva para ambos os lados. Além disso, também espero crer mais em Deus. Espero tê-Lo em primeiro lugar em mais momentos da minha vida, colocandome à disposição dEle para dirigi-la. Deixe uma mensagem aos leitores da Mais Destaque. Confie em Deus. Eu tive outras duas criações religiosas, mas após conhecer a Igreja Adventista e estudar as verdades bíblicas, praticamente esqueci as outras crenças. Acredito plenamente no que pregam os adventistas. Existem coisas que eu ainda não consigo fazer, por isso ainda não fui batizado. Se você é adventista, seja grato por isso e mantenha-se nessa denominação, porque essa é a Igreja de Deus.

Espero ter Deus em primeiro lugar em mais momentos da minha vida, colocando-me à disposição dEle para dirigi-la ARQUIVO PESSOAL



IGREJA

DOANDO

ESPERANÇA 12

Com 11 anos de existência, o “Vida por Vidas” é um dos maiores projetos sociais da Igreja Adventista do Sétimo Dia

DIVULGAÇÃO

Por Willian Silvestre


A

doação de sangue consiste na retirada voluntária desse líquido para ser usado em outra pessoa, por meio da transfusão. Sua demanda é destinada, principalmente, àqueles que sofreram acidentes, enfrentaram processos de quimioterapia ou determinados procedimentos cirúrgicos. Um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que, em média, seis em cada dez doadores brasileiros são voluntários. O restante é formado por doadores de reposição, ou seja, aqueles que doam por razões pessoais, por exemplo, quando um amigo ou parente precisa de sangue.

O PROJETO Chamado inicialmente de “Mais vida”, o projeto foi realizado pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul, em 2005. Na ocasião, era páscoa e os jovens decidiram que ao invés de trocar chocolates doariam “vida” em resposta Àquele que, segundo eles, entregou-lhes tudo. Desde então, muitas cidades, estados e países foram integrados à campanha anual, atualmente chamada de “Vida por vidas”. Segundo o pastor Carlos Campitelli, coordenador da iniciativa e líder do Ministério Jovem para oito países da América do Sul, com o passar dos anos, o projeto cresceu. “Hoje, o ‘Quebrando o Silêncio’ – projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica – e o ‘Vida por Vidas’ são os projetos sociais adventistas com mais evidência na América do Sul”. A campanha enfatiza também o cadastramento e a doação de medula óssea e plaquetas, ato que pode salvar a vida de pacientes com leucemia, anemia falciforme, entre outras doenças. “Um rapaz da nossa cidade precisava de um

transplante de medula óssea. Nós mobilizamos os jovens da nossa igreja para a campanha, conseguimos apoio do prefeito, e, assim, a cidade em peso participou. Conseguimos aumentar significativamente o estoque do banco de sangue do hospital e um doador compatível para o jovem”, afirma Catarina Esposito, voluntária em Paraty, Rio de Janeiro. O “Vida por Vidas” foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como campanha destaque no incentivo à doação de sangue. Já no Brasil, tem o apoio da Agência Adventista de Recursos Assistenciais (ADRA) e do Ministério da Saúde pela capacidade de mobilização, por exemplo.

POR QUE DOAR? De acordo com o Ministério da Saúde, apenas 1,8% da população brasileira entre 16 e 69 anos doa sangue. E, uma única doação capacita o doador a ajudar a salvar a vida de até quatro pessoas. Em 2016 e 2017, o projeto dará ênfase ao cuidado com a saúde. Com o slogan “O bom sangue é feito de bons hábitos”, o objetivo é apresentar os benefícios dos oito remédios naturais, sendo eles: água, ar puro, alimentação saudável, exercício físico, luz solar, descanso, temperança e confiança em Deus. “Sempre se diz que a juventude adventista tem sangue bom, mas por quê? Simples, pela

EM MÉDIA, SEIS EM CADA DEZ DOADORES BRASILEIROS SÃO VOLUNTÁRIOS

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IGREJA

QUEM PODE DOAR? Para doar sangue é necessário: • Ter entre 18 e 55 anos; • Estar bem de saúde; • Levar documento oficial de identidade; • Pesar mais de 50 kg; • Não estar em jejum.

CURIOSIDADES

• Uma única doação pode salvar até quatro vidas. • A doação de sangue não afina nem engrossa o sangue. • Não existe ligação entre ganhar ou perder peso com a doação de sangue. • Para o doador, após uma doação de 450 ml de sangue, o plasma é reposto entre 48 e 72 horas. • O doador não corre risco de contrair doenças infecciosas. • A validade de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias. • A validade de um concentrado de plaquetas é de apenas cinco dias.

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O “VIDA POR VIDAS” FOI RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE PELA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE realidade do cuidado com a saúde e pelo tipo de estilo de vida que leva. Assim, há melhor aproveitamento do sangue. Esse é o gancho que queremos fazer para chamar a atenção para os oito remédios naturais e a mensagem de saúde da Igreja Adventista”, explica Campitelli. Por meio do projeto, o jovem que participa testemunha que o bem mais precioso do ser humano é a vida. E por se tratar de uma campanha mobilizada por uma instituição religiosa, ele demonstra que além da preocupação com a vida aqui na Terra, também preocupa-se com a vida no céu, buscando trazer aqueles que ainda não conhe-

cem a Jesus para perto dEle. Esta é uma oportunidade para que as pessoas conheçam a Igreja e, através dela, descubram as verdades bíblicas. Desta forma, entenderão que o mesmo gesto de amor que estão fazendo, Cristo também fez ao doar Seu precioso sangue na cruz, a fim de salvá-las para sempre. Para participar do projeto, o voluntário deve procurar a direção do Ministério Jovem de qualquer Igreja Adventista, encontrar o hemocentro mais próximo, reservar a data e mobilizar a igreja para participar. No site adventistas.org/pt/ jovens/projeto/vida-por-vidas/ você encontra todo o material para promover o evento.


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FAMÍLIA

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DIVULGAÇÃO

DESAFIO DOS RECÉM-CASADOS Em um mundo tão descartável, manter uma união estável é tarefa árdua, mas não impossível Por Victória Coelho


“H

á três coisas misteriosas demais para mim, quatro que não consigo entender: O caminho do abutre no céu, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio em alto mar, e o caminho do homem com uma moça” (Provérbios 30:18-19). Salomão se surpreendeu com os seres criados por Deus, mas, entre todos eles, o sábio destaca “o caminho do homem com uma moça”. O caminho que percorrem o homem e a mulher é um tanto quanto desafiador. Com Willian Silvestre e Poliana Belonato não foi diferente. O casal disse sim para sempre em julho de 2015. Eles contam como tudo isso começou e frisam a ação direta de Deus em cada detalhe dessa união. “Éramos melhores amigos. Na verdade, ainda somos. O que nos aproximou muito foi o trabalho com o Ministério Jovem do distrito de nossa igreja, pois sempre estávamos envolvidos em tudo. Percebemos que tínhamos muitos interesses em comum e nossa perspectiva quanto ao futuro também era bem parecida, ” lembra Silvestre. Ao descobrir tantas afinidades, o casal orou e decidiu dar início a um relacionamento. Foram três anos de namoro. A melhor época da vida de ambos. “Deus dirigiu tudo de forma surpreendente. Deus não une pessoas e sim propósitos”, afirma Poliana.

DIFERENÇAS Mas, como já dizia o ditado que se aplica também à união matrimonial, “nem tudo são flores”. Poliana sabe que apesar das flores, existem os espinhos e os grandes desafios que a união reserva para um casal. “Creio que o maior desafio foi lidar com as diferenças. Apesar de termos uma afinidade acima do normal, ainda sim,

SETE SOLUÇÕES

somos muito diferentes um do outro. São culturas, manias e temperamentos opostos, ” enfatiza. As uniões tradicionais que antes duravam de 20 a 50 anos hoje raramente duram a metade desse tempo. No Brasil, estima-se que 70% dos casamentos terminam após dez anos de união. Esse fato é decorrente de uma série de fatores que contribuem para que os casamentos fiquem superficiais, ao ponto de que pequenos desafios não consigam ser contornados. Assim, o divórcio se torna a única e melhor alternativa para quem prefere desistir. A pedagoga e teóloga Mara Sales enumera as principais causas enfrentadas pelos recém-casados. “Educação recebida dos pais, temperamentos, diferença entre os sexos e a falta de confiança podem prejudicar a vivência a dois”, reflete. Apesar disso, Willian Silvestre e Poliana estão sempre dispostos a encontrar uma solução para os possíveis problemas que surgem e que irão surgir na caminhada a dois. A Bíblia e a oração são peças fundamentais para esse trio que se forma com a união de Deus, Silvestre e Poliana. “Colocamos Cristo em primeiro lugar na nossa vida porque queremos que Ele resplandeça em nós, e que Sua palavra seja viva e eficaz em nossa vida conjugal, ” conclui o rapaz. Assim como Silvestre e Poliana, todos os casais cristãos deveriam colocar Deus como prioridade dentro do lar. Somando isso ao respeito às diferenças e ao amor incondicional, o casal reflete harmonia na família, propiciando um ambiente agradável para a comunhão com Deus. Com isso, ambos cumprem parte de sua missão bíblica de salvação ao demonstrar que esse relacionamento saudável entre casal e como família traz uma felicidade que só é possível quando Cristo reina no ambiente familiar.

VEJA DE QUE MANEIRA VOCÊ PODE OBTER SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS PARA RESOLVER OS DESAFIOS DO CASAMENTO: SEJA SÁBIO

Saiba que cada um carrega consigo uma bagagem de coisas boas e também de deficiências. A sabedoria está em administrar o que é bom e não enfatizar críticas e defeitos.

COMPREENDA O OUTRO

Estude sobre o temperamento do cônjuge e o seu próprio, a fim de não ter surpresas. Peça a Deus, em oração, uma transformação diária.

ACEITE AS DIFERENÇAS

Homens e mulheres são 100% diferentes. Leia livros que falam sobre o assunto e aceite o outro sem querer mudá-lo.

SEJA O PACIFICADOR

Lembre-se de que se você está tendo que se adaptar, seu cônjuge também está. Exigir perfeição da outra parte é ser insensível e egoísta. Ao invés disso, seja a parte que pacifica; que escolhe conversar, entender e esperar.

DEMONSTRE SEU AMOR

Nunca deixe de demonstrar a seu cônjuge o motivo de estarem juntos, qual foi a razão de terem-se unido em matrimônio.

EVITE COBRANÇAS E JULGAMENTOS

Fazer comparações com os pais é a pior forma de conseguir que o cônjuge comece a fazer as coisas que você deseja. Ser o (a) companheiro (a) de alguém é uma opção, e junto com ela vem o compromisso de se dedicar um ao outro, mas sem exigências e cobranças.

DEDIQUE-SE

Não importa se irão acertar sempre ou não, o que vale é tentar, pois o casal só poderá construir uma nova família experimentando um jeito aqui, outro ali. Novas maneiras de conviver, criatividade e bom humor devem nortear a vida de ambos. Fonte: Mara Sales e site família.com.br

CREIO QUE O MAIOR DESAFIO FOI LIDAR COM AS DIFERENÇAS. APESAR DE TERMOS UMA AFINIDADE ACIMA DO NORMAL, AINDA SIM, SOMOS MUITO DIFERENTES UM DO OUTRO

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EMPREENDEDOR

Douglas Perez Barros é contador da Perez Barros Contabilidade - douglas@perezbarros.com.br

A PRÁTICA DE “TIRAR VANTAGEM”

Buscar somente satisfazer os próprios desejos sem se preocupar com princípios ou regras fatalmente traz resultados desagradáveis

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C

A mudança que queremos ver começa por nossas atitudes

omo resultado da entrada do pecado no mundo, o homem perdeu os traços perfeitos da imagem e semelhança de Deus, e uma das características principais herdadas do pecado pelo homem é o egoísmo. Nascemos com essa tendência de querer olhar primeiro para nós a despeito dos outros. Temos um exemplo clássico bíblico entre os irmãos Esaú e Jacó. Pela tradição oriental, Esaú, por ser o primeiro filho, gozava naturalmente dos direitos do primogênito da família. Porém, a história nos conta que seu irmão o enganou e roubou o direito que lhe pertencia, e isso trouxe consequências terríveis para aquela família. Jacó não respeitou o direito do seu irmão e tirou vantagem da situação para receber a bênção de seu pai. Não pensou nas consequências, foi egoísta e isso lhe causou, entre outros danos, o castigo de nunca mais ver sua mãe. Percebemos que a prática de tirar vantagem aparentemente parece interessante, mas seus resultados são terríveis. Hoje, o país acompanha estarrecido as investigações da Lava Jato com escândalos diários que nos fazem ficar inconformados sobre como um grupo pode tomar atitudes tão mesquinhas e egoístas trazendo prejuízos incalculáveis a toda a nação. Mas quero agora levá-lo a refletir um pouco mais sobre as nossas atitudes. Será que se estivéssemos no lugar dos que ali estão não faríamos a mesma coisa? Pense nesse exemplo: o Fisco com o objetivo de diminuir a sonegação criou a Nota Fiscal Paulista, com o benefício de gerar créditos ou bônus que podem ser resgatados ou

EDSON LOPES JR/ A2 FOTOGRAFIA

convertidos em prêmios aos contribuintes. Toda vez que você faz uma compra, ao vincular o seu CPF, estará registrando a operação e gerando o imposto devido através do documento fiscal ao Fisco e um crédito será vinculado ao seu CPF. Até aí tudo está perfeito, porém, o montante que é vinculado ao CPF deve ser condizente com o rendimento do contribuinte. É aí que mora o perigo para muita gente, pois muitos informam gastos que não condizem com a receita que ele tem ou que não possui renda alguma declarada. E assim acaba tendo surpresas desagradáveis. O Fisco tem se valido de um artigo do Regulamento do Imposto de Renda chamado Presunção Legal. O que é isso? A lei estabelece que em determinados casos, havendo apenas indício ou suspeita de sonegação, quem deve provar é o contribuinte. Se o mesmo não fizer

prova contrária, será considerado devedor do tributo apenas com base na presunção legal. Portanto, muitos que imaginam ser beneficiados pelos créditos da Nota Fiscal Paulista, mas que não possuem renda declarada condizente a esses gastos, em vez de ter os benefícios oferecidos pelos créditos, acabam sendo surpreendidos com uma intimação. Poderia tratar de qualquer outra operação, mas escolhi essa, pois é a mais simples e abrangente, faz parte do nosso dia a dia e é de fácil entendimento. A prática do “levar vantagem sempre”, buscar somente satisfazer os próprios desejos sem se preocupar com princípios ou regras fatalmente traz resultados desagradáveis. O caminho correto pode ser mais longo, mais difícil, até impopular, muitas vezes, mas com certeza é o mais seguro e proporciona satisfação.

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CRIME DE CONDUTA Saiba como procede o Código Penal em casos de mentira

O objetivo da lei criada pelo legislador é proteger a liberdade sexual da mulher

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á dizia o velho ditado popular: “a mentira tem perna curta”. E com ela, muitas consequências desagradáveis geralmente são suportadas. Podemos mencionar casos nos quais as pessoas passam a sofrer de mágoas, medos, lutas com a própria consciência, famílias destruídas, lares desfeitos, entre outras situações. No caso bíblico de Esaú e Jacó, este, em um primeiro momento havia alcançado grande êxito ao ludibriar seu pai, Isaque (Gênesis 27:24) e receber a tão sonhada bênção (Gênesis 27:27 a 29). Mais tarde, e não tão longe do ato praticado, Jacó colheu o rancor (Gênesis 27:41) de seu irmão Esaú e teve que fugir (Gênesis 27:43). Pagou com seu próprio isolamento pela mentira que premeditou, fingindo ser seu irmão. Aplicando essa história para os dias atuais, talvez fosse Jacó obrigado a responder pelo crime de falsa identidade (Código Penal, Artigo 307). Isso porque atribuiu a si próprio uma falsa identidade quando seu pai lhe perguntou: “Você é mesmo meu filho Esaú?” E ele respondeu: “Sou”. Tudo com a intenção de obter vantagem em proveito próprio, por meio da enganação, e com a nítida intenção de causar dano a seu irmão. Condenado, pagaria com pena de detenção, de três a um ano, ou multa. Nas últimas semanas, o caso da adolescente de 16 anos violentada por 30 homens no Rio de Janeiro repercutiu no Brasil inteiro. Durante as investigações, um dos laudos apontou que não houve indícios de violência sexual. O resultado dividiu opiniões, entre aqueles que defendiam a garota e os que acreditavam não ter acontecido nenhum estupro.

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Não quero entrar no mérito da questão, nem afirmar se houve ou não o crime, não quero fazer o mínimo juízo de valor, apenas considerar a ampla divulgação do fato noticiado e essa dúvida que se implantou na investigação, até porque, perante a lei, manter relações sexuais com uma menor de idade é considerado estupro, mesmo com o consentimento de ambas as partes. Se o crime for verdade, estamos diante de mais uma tragédia, que demonstra o quão desumano o homem está. E na hipótese de a história ter sido contada de modo fantasioso, como alguns meios de comunicação enfatizaram, essas seriam as possíveis consequências, veja: Não havendo acontecido o fato, não haveria crime. Se tivesse sido a pessoa exposta a situação trágica, estaríamos diante do crime de estupro (Artigo 213, Código Penal). O objetivo da lei criada pelo legislador é proteger a liberdade sexual da mulher nos crimes como o estupro. A conduta verificada pelo criminoso é constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Condenado, pagaria com pena de a) reclusão, de seis a dez anos; b) se a vítima é menor de 18 anos ou maior de 14, de 8 a 12 anos de prisão e c) se da conduta resulta morte, de 12 a 30 anos de reclusão. Se apurado pelas autoridades que o crime não aconteceu,

a suposta vítima incorreria possivelmente nos crimes da comunicação falsa de crime (Artigo 340, Código Penal) ou calúnia (Artigo 138). Na falsa comunicação de crime, alguém provoca a ação da autoridade, comunicando a ocorrência de um crime que sabe não ter ocorrido e a pena é a detenção de um a seis meses ou multa. Na calúnia há falsa imputação de fato criminoso praticado por alguém. É afirmar que a pessoa acusada praticou determinado delito. Assim, existe o crime tenha o fato existido ou não. A diferença do caso acima é que a vítima não é seu autor. A pena é detenção, de seis meses a dois anos, e multa. Como se vê, faltar com a verdade não é bom negócio desde antes de Cristo.

Na calúnia há falsa imputação de fato criminoso praticado por alguém. É afirmar que a pessoa acusada praticou determinado delito



HOMEM

GASTOS DESNECESSÁRIOS

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Pesquisas apontam que os homens gastam mais do que as mulheres. É hora de pedir a sabedoria divina para poupar com superfluidades e investir na obra de Cristo ISTOCKPHOTO

Por Ronaldo Pascoal


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uuando o assunto é consumo, a atenção volta-se para as tantas vitrines cheias de luzes, placas e sons que saltam das fachadas para os olhos humanos. Engana-se, porém, quem acredita que o cenário é o mesmo de anos atrás. A última pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que 57% dos brasileiros, entre homens e mulheres, mudaram seus hábitos de consumo e passaram a poupar. Ainda de acordo com a pesquisa, 21% dos entrevistados estão em processo de mudança. Mesmo com esse novo cenário que está sendo formado, as mulheres têm fama de serem gastonas, enquanto os homens ostentam a crença de que são poupadores. Contudo, esta não é a realidade apresentada nas pesquisas. Segundo uma análise realizada pelo IBOPE, em 2007, os homens gastam, em média, 12% a mais do que as mulheres nos supermercados. Se a comparação for feita em lojas de rua, os homens gastam 8% a mais. Nos shoppings, o público masculino gasta 24% mais em uma única visita, de acordo com dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). E quando o assunto são compras pela internet, um estudo do site e-bit afirma que os homens gastam 30% a mais que as mulheres. Seja em acessórios para o carro, roupas de marca, videogame, festas ou qualquer outra opção, os homens consomem mais do que as mulheres. Entretanto, ambos os públicos estão conscientes da importância sobre a economia, ainda mais agora, em meio à crise financeira e econômica que o Brasil enfrenta. Bruno Lopes faz parte do grupo de homens que mudaram seus hábitos de consumo. O universitário lembra quanto dinheiro ele e seu primo já perderam utilizando sua renda em noites e festas. Foram várias as vezes em que, segundo ele, o dinheiro era gasto de manei-

ra despreocupada. “Já chegamos a gastar mil reais em uma única noite. Na hora eu não me preocupava com o que estava fazendo, mas no dia seguinte eu sentia a dor na cabeça e no bolso”, conta. Os meses iam passando e Lopes continuava com seus hábitos mesmo depois de muito esforço para conseguir o dinheiro. Nem o trabalho árduo o fazia refletir sobre o valor desperdiçado. “Alguns dizem que quando se trabalha duro você dá valor ao salário, mas eu sempre trabalhei em serviços pesados e ainda assim continuava gastando”, admite. Após algum tempo, Lopes percebeu o que estava fazendo e decidiu mudar, mas conta que no começo do processo encontrou muitos empecilhos. O professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC de

e eu fiz um planejamento financeiro para mudar minha situação”, revela. Ainda de acordo com Carvalho, o planejamento financeiro é a melhor saída para quitar as dívidas, evitar gastos supérfluos, aproveitar oportunidades para aumentar a renda e ter uma vida financeira saudável, porém, a prática requer esforços. O professor acredita que no começo é difícil, pois o brasileiro não está familiarizado com o hábito, mas que ainda sim, um planejamento é essencial, e sua falta pode resultar em prejuízos. “Para todo mundo, no início, colocar o cinto de segurança era um desafio, hoje todos fazem. É uma questão de hábito e o mesmo vale para o orçamento. A ausência faz com que percamos oportunidades de render mais dinheiro”, frisa.

SEJA EM ACESSÓRIOS PARA O CARRO, ROUPAS DE MARCA, VIDEOGAME, FESTAS OU QUALQUER OUTRA OPÇÃO, OS HOMENS CONSOMEM MAIS QUE AS MULHERES Campinas, Roberto de Carvalho, explica por que para alguns é tão difícil a prática de economizar dinheiro. Segundo Carvalho, as condições dos brasileiros são muito propícias para o consumo de produtos, seja por necessidades primárias ou secundárias. O professor também elucida que economizar tem a ver com hábitos. “O brasileiro não tem a cultura de poupar, pois ele se preocupa menos com o futuro do que deveria, levando em consideração as coisas momentâneas e dando atenção ao consumo como um status”, pontua. Lopes enfatiza que começou a perceber o montante perdido todos os meses quando passou a estudar, e nessa etapa, segundo ele, foi possível perceber que havia pessoas passando fome no mundo e isso o fez refletir sobre a vida que estava levando. “Eu li muito sobre diversas culturas e hábitos de outras etnias. Informei-me bastante e percebi também que o problema da fome era real. Foi aí que minha ficha caiu

QUESTÃO DE ESCOLHA Ao longo da história é possível perceber que a administração financeira já fazia parte da vida do homem mesmo em tempos antigos. Salomão, o rei mais rico em sua época, optou por escolher sabedoria quando Deus lhe apareceu em sonho dizendo que poderia pedir o que quisesse, que ganharia. Ele não optou por riquezas ou vida longa, mas sim, sabedoria (1 Reis 3:5-14). Para o homem cristão, não basta apenar evitar gastar com superfluidades. É preciso pedir a Deus sabedoria para usar dinheiro apenas com o necessário, destinando parte para a realização da grande obra dEle. Faça você também parte desse grupo, que sabe utilizar, guiado pela sabedoria divina, seu dinheiro com o que é proveitoso e necessário, lembrando sempre de que a Missão de Cristo precisa da sua colaboração para continuar avançando.

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ON-LINE

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Apesar da falta de contato pessoal, estudos bíblicos on-line são bem-aceitos e capazes de alcançar grande número de pessoas Por Ana Flávia da Silva

evar o evangelho ao próximo é tarefa de todo cristão. Sendo assim, em tempos de tanta tecnologia é preciso utilizar cada oportunidade que existe para alcançar mais pessoas. Com novidades que surgem a cada dia, sejam aplicativos, livros on-line ou vídeos, o velho e bom estudo bíblico também ganhou o seu espaço na internet. Alana Raiser, do canal no YouTube Cristão Declarado, faz vídeos para

o site com o intuito de evangelizar. Em conjunto, ela utiliza as redes sociais com o mesmo objetivo, e possui um grupo no Facebook com mais de quatro mil membros, onde partilham estudos bíblicos, reflexões e todo tipo de conteúdo cristão. Ela também já deu estudos pelo WhatsApp. “Enquanto no estudo pessoal temos contato com um número X de estudantes, pela internet podemos ter acesso a milhares e talvez milhões de pessoas, a qualquer momento”, declara.

Hugo Albuquerque faz parte do grupo de Alana no Facebook. O jovem foi batizado no mês de maio e relata que apesar de ter conhecido a mensagem adventista através da TV Novo Tempo, já fez estudos bíblicos on-line. Segundo ele, antes mesmo do batismo, sentiu-se chamado para levar adiante a mensagem que conheceu. Atualmente, Albuquerque dá estudos bíblicos a uma amiga por meio do WhatsApp. “Fiz o estudo on-line com o objetivo de agregar

GERARD VALLS/ISTOCKPHOTO

ALÉM DA


Como dar estudos bíblicos on-line?

conhecimento. Mas isso é uma novidade, e é bom principalmente porque a maioria das pessoas sempre diz que não tem tempo. Dessa forma, as redes sociais ajudam”, acrescenta. Para o pastor Paulo Bif, líder de evangelismo da Associação Paulista Central (APaC), esta é uma ferramenta a mais. “As pessoas hoje não desgrudam do celular, e assim, pessoas que de outra forma jamais seriam alcançadas vão receber a mensagem”, observa Bif. Os benefícios desse método não são apenas para aqueles que recebem os estudos, mas também para os que se dispõem a dar. Porém, o líder ainda chama atenção e deixa uma dica para os que utilizam esses meios. “Um estudo exige mais do que apenas perguntas e respostas, e apesar de ser um instrumento de grande valia é necessário – de acordo com as possibilidades – criar uma ponte, para que de alguma forma haja algum contato pessoal. É preciso a humanização, o olho no olho”, alerta.

VEJA ALGUMAS DICAS QUE PODEM TE AJUDAR A DAR ESTUDOS BÍBLICOS VIRTUAIS: • Convide amigos e familiares para aprender mais sobre a Bíblia com você. • Faça um grupo no WhatsApp ou Facebook e combine um dia da semana e um horário possível a todos os interessados. • Sugere-se estudar apenas um tema por semana. • Você pode baixar os temas no site downloads.adventistas.org/pt/ tag/guia-de-estudos/ e enviar aos interessados para o estudo em conjunto. • Caso algum interessado tenha dificuldade para entender determinado tema, faça contato por videoconferência e tente explicar novamente, com mais ênfase.

RUPTURA DAS FRONTEIRAS

• É interessante tentar reunir todos os interessados em um lugar físico no final dos estudos e tirar possíveis dúvidas, além de fazer um apelo para o batismo. • Você ainda pode divulgar o site jesusvoltara.com.br/estudos.htm para que os interessados estudem a Bíblia também pelo site, que oferece vários temas diferentes para estudo.

LHA ESCO

FOTOS: ISTOCKPHOTO

Sabe-se que a missão tem duas vertentes: a missão além-mar e a missão de pregar no meio em que se vive. As duas têm igual importância, no entanto, segundo o estudante de teologia Jonathan Hoepers, poucos querem sair para cumpri-la. Hoepers já morou em outros países, retornou ao Brasil para cursar teologia e pretende voltar ao exterior para ser missionário. Para ele, existe grande importância nesse trabalho realizado com outras culturas, a missão transcultural. Através da possibilidade de dar estudos bíblicos on-line esse trabalho se torna acessível mesmo para aqueles que não querem ou não podem sair para o campo. Prova disso é o trabalho que o estudante faz com pessoas de outros países mesmo enquanto se prepara para o ministério aqui no Brasil. Não é preciso estar no lugar em questão para fa-

25 zer o trabalho missionário, e Hoepers conta uma de suas experiências mais marcantes. “Lembro de uma situação em que perguntei para um sírio o que ele estava fazendo, e ele respondeu: ‘estou em meu turno de descanso’. Então perguntei se ele era segurança, e ele disse: ‘sou soldado do exército de Bashar al Assad, e agora tenho minhas horas de folga. Daqui a pouco retorno à guerra’. Naquela ocasião ele estava usando seu celular para acessar o Facebook”, relata. Deus usa diversos meios para propagar Sua mensagem, e os principais instrumentos são Seus servos. Para isso, é preciso deixar-se usar e estar aberto às possibilidades e meios disponíveis. Dizem que as redes sociais aproximam quem está longe e afastam quem está perto. Se você tem a possibilidade de utilizar esses meios, use para se aproximar das pessoas e levar Deus para perto delas também.

ENQUANTO NO ESTUDO PESSOAL TEMOS CONTATO COM UM NÚMERO X DE ESTUDANTES, PELA INTERNET PODEMOS TER ACESSO A MILHARES E TALVEZ MILHÕES DE PESSOAS


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DEVER

NOSSO

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Em meio a tanta indiferenรงa no mundo, faรงa parte do grupo que busca amar ao prรณximo como a si mesmo, independente de quem ele seja Por Vanessa Moraes


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á era fim de tarde quando a contadora Aline Sales, de 27 anos, saiu do trabalho, no centro da capital paulista, e desceu as escadas rolantes da estação mais próxima, a fim de pegar o metrô para voltar para casa. Trens lotados, estações cheias. Era horário de pico. Assim que o próximo trem parou na plataforma e abriu as portas, Aline foi empurrada para dentro, junto a dezenas de pessoas que tentavam encontrar um espaço para se encaixar dentro do transporte. Uma mulher xingou um rapaz de um lado, uma criança começou a chorar do outro. Entre apertos e empurrões, uma gritaria se instalou no vagão. Pouco tempo depois, os ânimos dos passageiros se acalmaram e tudo voltou ao normal. Em uma das estações subsequentes, Aline conseguiu se ajeitar melhor. Percebeu que uma mulher entrou no trem com uma criança pequena no colo. Apesar de conseguir chegar perto dos assentos preferenciais, ninguém se manifestou para oferecer lugar àquela mãe. Em seu senso de justiça, Aline gritou de onde estava pedindo para que alguém cedesse o lugar à mulher. Após alguns segundos, um rapaz se levantou e a mãe pôde assentar-se e oferecer mais segurança ao seu bebê. “Naquele dia, quando o trem abriu as portas na estação em que eu precisei descer, não pude segurar as lágrimas. A cena da mulher em pé, com seu recém-nascido no colo, sem a bondade de alguém que pudesse oferecer um lugar por vontade própria, demonstrou a frieza do coração humano”, desabafa Aline. “Aquele empurra-empurra no metrô, onde todos só pensam em si, sem se preocupar se vai machucar ou não quem está ao arredor me deixa triste. As pessoas não estão nem aí para os outros”, complementa a jovem. Assim como muitos outros relatos semelhantes, sem nenhum traço de humanidade em atos que poderiam beneficiar o próximo, a experiência de Aline é só uma confirmação do que está escrito em Mateus 24:2: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”.

Hoje, uma das marcas mais evidentes da sociedade é o individualismo, em que o próprio “eu” está acima de tudo e de todos. “Deve prevalecer o que eu quero, o que eu penso, a minha vontade, o que você acha ou precisa não interessa. É assim que estamos vivendo”, afirma a contadora. Apesar desse comportamento humano, a Bíblia ensina o contrário. “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12:30,31).

PLANO DE DEUS A Bíblia mostra, do início ao fim, que sempre foi propósito de Deus ter um povo fiel, obediente, que pudesse trazer luz e bênçãos a outros povos. Abraão, Isaque e Jacó são exemplos disso. O chamado desses homens de fé corresponde ao cumprimento do que Deus havia planejado. “Quando a nação israelita, porém, se [desviou] e procurou ser autossuficiente..., Deus Se voltou para a criação de um remanescente (Isaías 37:31; Miquéias 2:12; 5:7,8; Sofonias 3:13), por meio de quem Seu propósito de redenção seria cumprido” (Tratado de Teologia – Adventista do Sétimo Dia, p. 599-600). De acordo com o pastor e professor Adolfo Suárez, mestre em Ciências da Religião, Deus planejou que Sua Igreja executasse tarefas que garantissem sua própria manutenção e a preparação de um povo para o retorno de Jesus. O livro Tratado de Teologia – Adventista do Sétimo Dia, página 610, diz que “a Igreja […] não foi chamada a existir como um fim em si mesma, mas para cumprir o propósito de Deus, isto é, dar continuidade ao ministério do Senhor no mundo, fazer o que Ele faria se estivesse na Terra. [Por isso], a Igreja não apenas tem uma missão; a Igreja é uma missão”. Segundo Suárez, de acordo com Mateus 25:34-36, a Igreja tem a missão de cuidar de todas as pessoas. “E na Igreja há todo tipo de gente. Ela precisa cuidar dessa variedade de pessoas, pois todas merecem um cuidado especial da nossa parte”, salienta.


APRENDEMOS QUE OS EXCLUÍDOS ERAM RECEBIDOS POR JESUS, E, ALÉM DISSO, ELE FAZIA REFEIÇÕES COM ELES, DANDO A MAIS CLARA DEMONSTRAÇÃO DE ACEITAÇÃO E PROXIMIDADE

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CAPA

CUIDADOS COM O PRÓXIMO

SUÁREZ DIVIDE EM QUATRO GRUPOS A VARIEDADE DE PESSOAS MENCIONADA NA PÁGINA ANTERIOR. PARA ELE, A IGREJA PRECISA CUIDAR DOS:

NECESSITADOS E SOFREDORES

“A igreja cristã do primeiro século é um bom modelo neste sentido. ‘Embora se reunisse para instrução e companheirismo, a igreja primitiva também sentia a responsabilidade de cuidar dos necessitados e dos sofredores. Jesus era conhecido por seu ministério de cura, chegando até mesmo a ressuscitar mortos. Ele esperava que Seus discípulos seguissem Seus passos (Mateus 10:5-8; Lucas 10:1-12, 17) e afirmou claramente que os atos de amor feitos em Seu nome serviriam no último dia para distinguir os crentes verdadeiros daqueles que fazem profissões de fé vazias (Mateus 25:31-46). Repetidas vezes também os apóstolos enfatizaram a importância do cristianismo prático (Tiago 1:27; 2:1-7; 1 João 3:15-17)’ (Ibid, p. 611). Eu creio que a Igreja está levando a sério a missão de cuidar dos necessitados e dos sofredores. As diversas ações sociais que fazemos demonstram isso. Entretanto, precisamos continuar identificando os necessitados e os sofredores, para ajudá-los a superar seus desafios”, menciona o pastor.

DOENTES

Segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em julho de 2014, mais de 38 mil pessoas morrem a cada ano no mundo devido a doenças não contagiosas. Entre os males estão o câncer, o diabetes e doenças cardiovasculares. Desse total de vítimas, 14 milhões morrem entre 30 e 70 anos, e 85% deles moram em países em desenvolvimento. Para Suárez, diante de tantas doenças e pessoas necessitadas de cuidados especiais, certamente a Igreja não pode e nem deve cruzar os braços. “Da perspectiva institucional, a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) tem feito muito bem a sua parte. Afinal, são pouco mais de 570 hospitais, clínicas, centros de saúde e orfanatos, além de dez lanchas e aviões missionários. Todavia, o desafio é que cada membro da Igreja saiba lidar de modo apropriado com os doentes. Afinal, se Jesus é o nosso Modelo, então devemos agir como Ele agiu. E nas palavras de Ellen White, mencionadas na página 19 do livro ‘Ciência do Bom Viver’, Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos do que a pregar”, acrescenta. Independente da religião que cada pessoa tem, a essência do serviço ao próximo deve ser espalhada. E ao contrário do que muitos pensam, não é difícil dedicar algum tempo para visitar e orar por quem está doente. “Precisamos encorajar os enfermos a ponderar e discutir sua atitude em relação à doença e, no caso de uma doença grave, ponderar sua atitude em relação à morte. Precisamos agir como pastores, deixando que as pessoas falem de seus medos, apreensões, raivas e decepções, e mostrar-lhes que, acima de tudo, nosso Deus, o Supremo Médico, nos ama, e está conosco em todas as circunstâncias”, salienta Suárez.

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EXCLUÍDOS, INFERIORES E REJEITADOS

Nas mais diferentes histórias que a Bíblia relata, é perceptível a relação de Jesus com diferentes pessoas. Ricos, pobres, intelectuais, analfabetos, homens, mulheres, autoridades e pessoas comuns. Todos foram alcançados por Ele, mostrando que não faz acepção de pessoas e que no Reino de Deus tem lugar para todos. Entretanto, para o pastor Adolfo Suárez, o Mestre demonstrava uma simpatia especial por aqueles que eram rejeitados pela sociedade. “À luz de Lucas 15:1-10, aprendemos que os excluídos eram recebidos por Jesus, e, além disso, Ele fazia refeições com eles, dando a mais clara demonstração de aceitação e proximidade. Jesus se importava com os rejeitados, e tinha algo importante a lhes dizer. Ao sentir que Jesus Cristo os acolhia, essas pessoas apreciavam ouvir Seus ensinamentos. A atitude de Cristo demonstrava a clara intenção de trazê-los para perto de Deus.”

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PEGOS EM FLAGRANTE PECADO

A Bíblia cita um episódio em que uma mulher foi pega em flagrante adultério. Ela foi levada até Jesus por homens que queriam apedrejá-la até a morte, como condenação ao seu pecado. No entanto, Jesus se abaixa e escreve na terra os pecados de cada um deles. “Quem não tem pecado, atire a primeira pedra” (João 8:7). “Foi uma atitude criativa e fenomenal! Transformou a acusada, mas também transformou o coração e as mãos dos acusadores. Depois dessa aula escrita no chão, as pedras ficaram pesadas demais, e a consciência explodiu em culpa. Nessa narrativa impressionante, Jesus ensina Sua Igreja a como lidar com quem está em flagrante pecado: 1) Busquemos toda a verdade a fim de não sermos injustos com as pessoas. 2) Sejamos sensíveis e carinhosos com quem peca. 3) Não olhemos apenas para um elemento, mas para o quadro todo. 4) Desafiemos a consciência do acusado e dos acusadores”, enumera o pastor.


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APRENDEMOS QUE OS EXCLUÍDOS ERAM RECEBIDOS POR JESUS, E, ALÉM DISSO, ELE FAZIA REFEIÇÕES COM ELES, DANDO A MAIS CLARA DEMONSTRAÇÃO DE ACEITAÇÃO E PROXIMIDADE Não importa quem seja. Jesus deixou claro que a tarefa de Sua Igreja é cuidar das pessoas. Não é pequeno o número de mendigos que está morrendo neste inverno devido ao frio que congela seus corpos até o último suspiro. Não são poucas as pessoas que por doenças mentais perdem a vontade de viver e preferem tirar a própria vida. Também não é baixa a quantidade de gente que se entrega à criminalidade por falta de apoio, pela ausência de alguém que ajude a encontrar o caminho certo. São diárias e constantes as notícias relacionadas a atos criminosos, como assassinato, latrocínio, estupro, assalto, corrupção, estelionato e tantos outros que estampam as manchetes dos jornais. Casos de repercussão nacional e internacional, como o de Suzane von Richthofen, em 2002, acusada de matar os próprios pais para ficar com a herança; o do cirurgião plástico Farah Jorge Farah, incriminado em 2003 por matar e esquartejar uma ex-paciente e amante após uma discussão em seu consultório; o da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, que morreu em 2008 após ser jogada da janela do sexto andar do prédio em que morava seu pai Alexandre Nardoni e sua madrasta Anna Carolina Jatobá; o do menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, que em 2010 morreu ao ser arrastado por

33 sete km do lado de fora de um carro roubado; o do goleiro Bruno, também em 2010, acusado de envolvimento no sumiço da ex-amante Eliza Samudio; o massacre em Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, quando 12 alunos foram assassinados pelo ex-estudante Wellington Oliveira, que se matou após o crime; o de Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, que foi linchada em 2014 ao ser confundida com uma suposta sequestradora de crianças para a prática de magia negra; e o mais recente em 2016, o estupro coletivo de 30 homens contra uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro. Em todos esses casos, o olhar humano repudia os autores dos crimes, evidenciando raiva, ódio e desejo de justiça e vingança, ao mesmo tempo em que demonstra solidariedade às vítimas e suas famílias. Mas, por mais difícil que pareça ser, o olhar cristão também precisa ser aplicado, lembrando que todos os atos atraem consequências, que de uma forma ou outra, acontecerão, e que o perdão necessita ser exercido para validar a oração “...perdoa as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores...”. Jesus não incriminou pecadores, apenas os amou. Como filhos dEle, os cristãos precisam seguir seu exemplo e praticar o “amor ao próximo como a si mesmo”.


MULHER

COM QUE A ROUPA EU VOU? Por Victória Coelho

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NINA MALYNA /ISTOCKPHOTO

Optar pela modéstia e simplicidade na hora de se vestir para ir à igreja pode ser uma forma de adoração a Deus

sociedade atual é conhecida por ditar tendências. As pessoas são bombardeadas constantemente por um turbilhão de informações que ditam o que elas vão comer, falar, com quem vão se relacionar e até mesmo o que vão usar. Assuntos relacionados ao que vestir ou não são abordados frequentemente. O mundo da moda é pauta em sites, revistas e blogs. O assunto tem sido tão discutido que ganhou outras vertentes e foi parar nas igrejas. Mas, o que igreja tem a ver com as vestimentas? A escritora norte-americana Ellen White aconselhou: “Caso o mundo introduza uma moda modesta, conveniente e saudável no vestir, que esteja de acordo com a Bíblia, não mudará nossa relação para com Deus ou para com o mundo adotar tal estilo” (Conselhos para a igreja, p.183 e 184). Emanuelle Sales é criadora e colunista do blog Bonita Adventista. Ela explica que independente de religião, a roupa não tem poder de definir uma pessoa, mas sim, revelar quem ela é. “Essa não é uma questão religiosa, mas comprovada de maneira científica e social. O especialista em sociologia e comportamento Sérgio Lage diz que ‘a roupa nos constrói e tem poder sobre nós’. Ou seja, ela tem influência sobre nossa identidade pessoal e social, como quem somos e como queremos ser vistos”, revela. Falar de roupa na igreja já foi tabu. Hoje, é


ASSUNTOS RELACIONADOS AO QUE VESTIR OU NÃO SÃO ABORDADOS FREQUENTEMENTE. O MUNDO DA MODA É PAUTA EM SITES, REVISTAS E BLOGS. O ASSUNTO TEM SIDO TÃO DISCUTIDO QUE GANHOU OUTRAS VERTENTES E FOI PARAR NAS IGREJAS mais do que necessário. Para a consultora de imagem Pollyana Loureiro, esse assunto também está ligado ao relacionamento entre o ser humano e Deus. “O contato com Ele e a busca constante pelo Espírito Santo são suficientes para nortear e auxiliar nas escolhas que fazemos em todas as áreas da nossa vida, inclusive no vestir. O ideal é passar tempo com Deus, para que, assim, nos tornemos mais parecidos com Ele,” reflete.

ADORAÇÃO VERSUS ROUPA Ao relacionar vestimenta e igreja, é fundamental chegar a um ponto crucial: a modéstia. Pollyana acredita ser perfeitamente possível conciliar elegância e modéstia com o assunto religião. “Se analisarmos as referências do estilo clássico, por exemplo, poderemos perceber isso com facilidade. Gosto de citar as composições da princesa Kate Middleton como referência. Ela se veste de forma elegante e sóbria”, ressalta. Pode parecer estranho, mas as roupas podem fazer parte da ado-

ração a Deus. Emanuelle atenta que isso está relacionado à intenção do indivíduo. “Quando nossas vestimentas revelam pureza, adoramos, sim, a Deus. Lembrando que fomos criados à imagem e semelhança dEle. Não só imagem, nem só semelhança, mas imagem e semelhança,” frisa. O interessante dessa história é a oportunidade de unir bom gosto e adoração e ao mesmo tempo poupar. E quando o assunto é vestir-se bem, a simplicidade fala mais alto. “É preciso ter consciência de que a moda é uma indústria diretamente relacionada ao consumo. Por isso, é importante analisar com cuidado tudo o que for apresentado antes de consumir imediatamente”, destaca a consultora Pollyana. Vestir-se de maneira modesta e simples na igreja pode ser mais fácil do que se imagina. Contudo, além de um belo look, existem outras características que se fazem necessárias, não só na igreja, mas em qualquer outro lugar. Para Emanuelle, esses são pontos importantes que toda mulher precisa usar e abusar. “A pureza, delicadeza e feminilidade são características que

EQUILÍBRIO

Como manter um equilíbrio no vestir, baseado na decência e beleza? Confira as dicas da blogueira Emanuelle Sales e da consultora Pollyana Loureiro:

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a Bíblia apresenta às mulheres. E gosto de lembrar que ‘o coração alegre aformoseia o rosto’, então, o sorriso é um dos mais poderosos enfeites”, enfatiza. Quando a mulher preocupa-se com sua vestimenta, buscando sabedoria para se vestir com pudores, elegância e bom gosto, torna-se um instrumento poderoso nas mãos Deus. Com um comportamento modesto e decente, mostra às pessoas que foi criada à imagem e semelhança dEle, testemunhando sobre Seu caráter. Sem margem para críticas sobre decotes, roupas justas ou transparentes, consegue melhores resultados ao pregar o evangelho, pois sua missão principal é mostrar Jesus e não as curvas de seu corpo.

QUANDO NOSSAS VESTIMENTAS REVELAM PUREZA, ADORAMOS, SIM, A DEUS. LEMBRANDO QUE FOMOS CRIADOS À IMAGEM E SEMELHANÇA DELE Que roupa eu vou usar no culto?

Modismo Você pode aderir modas que combinam com o seu estilo de vida, pode aproveitar tendências que condizem com seus princípios. Mas cuidado para não cair no modismo. Um dos significados de “modismo” no dicionário é “idiotismo”. Ou seja, agir de um modo só porque a maioria age assim. Modismo é ignorar sua razão e opinião, simplesmente imitando os outros. Não use nem compre coisas só porque todos estão fazendo isso. Faça escolhas conscientes.

A consultora de moda Pollyana Loureiro abriu seu guarda-roupa e montou looks que ela usa para ir aos cultos. Veja: 1. Pollyana usa uma blusa laranja para trazer cor à composição, saia midi e sapato scarping. 2. Esses tons de rosa e azul são tendência para 2016. O tamanho da saia midi de Pollyana pode ser usado com salto ou sapatos baixos. DIVULGAÇÃO

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JUSTIN SKINNER/ISTOCKPHOTO

JOVEM

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COMUNIDADES DE AMOR


Os Pequenos Grupos Jovens ajudam a interagir com o outro, estimula os participantes a testemunharem e realizarem o trabalho missionário Por Willian Silvestre

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m lugar para reunir os amigos, desenvolver novos relacionamentos, conhecer mais sobre o amor de Jesus e levar esse amor a outras pessoas de uma maneira diferente. Esse é o Pequeno Grupo Jovem, em que pessoas se reúnem semanalmente sob a coordenação de um líder, visando o crescimento espiritual, relacional e evangelístico.

COMUNHÃO, RELACIONAMENTO E MISSÃO Com o objetivo de crescer na experiência cristã como discípulos de Jesus e no relacionamento entre irmãos, as pequenas comunidades de fé promovem um ambiente que favorece o relacionamento e dá a oportunidade para que todos se conheçam, se envolvam na programação e aprendam juntos sobre a palavra de Deus. “Podemos classificar como desenvolvimento espiritual e social do jovem. Além das atividades comunitárias que podem desenvolver no lar que está sendo realizado”, afirma Everson Ferreira, pastor e líder dos jovens para a região sul de Minas Gerais, além de ser incentivador do projeto. Dentro de um Pequeno Grupo Jovem as pessoas também são motivadas a orar umas pelas ou-

tras, estudar detalhadamente a Bíblia, compartilhar experiências da vida ao lado de Cristo e convidar novos amigos a participarem também. “Os jovens precisam de relacionamentos, os pequenos grupos ajudam a desenvolver a amizade no sentido de um interagir com o outro, estimula os participantes a testemunhar e realizar o trabalho missionário”, completa Ferreira. Gabriela Martins participa de um Pequeno Grupo Jovem na cidade de Monte Sião, sul de Minas Gerais, com toda sua família. “Aqui nós temos o papo jovem, tem sido uma bênção para nossa família porque lá nós aprendemos mais sobre assuntos importantes, como música, entretenimento, e também sobre o amor e a vontade de Jesus para nós. Foi um grande enriquecimento espiritual para todos os participantes, uma verdadeira bênção e os momentos de confraternização com os amigos também foram maravilhosos”, comenta.

COMO ORGANIZAR E PARTICIPAR Para que o Pequeno Grupo Jovem seja possível, é preciso que o líder seja espiritual, comprometido e que tenha a visão de desenvolver nos participantes o senso de missão. Desta forma, os jovens poderão desenvolver seus dons dentro do Pequeno Grupo.

Segundo dicas do pastor Everson Ferreira, o primeiro passo é orar para que Deus dirija o Pequeno Grupo Jovem, para que impressione a mente das pessoas e que o local pensado seja o melhor. “É importante lembrar que o Pequeno Grupo é um ambiente de relacionamentos para salvação, por isso, é importante que o clima entre os jovens permita bons momentos durante as atividades. O lugar não é tão importante, pode ser na casa de algum amigo ou um parque bonito da cidade, mas o que não pode faltar é a alegria de compartilhar bons momentos, experiências e risadas junto a pessoas que se preocupam umas com outras”, sugere. O Pequeno Grupo Jovem não é um templo, por isso, não é necessária a mesma estrutura existente em uma congregação. Vale a pena que na casa haja lugares suficientes para todos se acomodarem, talvez algum recurso audiovisual ou instrumento para o louvor e exemplares da Bíblia. Deve ser um ambiente próprio para crianças e ter uma boa recepção. “O ideal é que o Pequeno Grupo nasça com a missão de ajudar todos a se desenvolverem mais espiritualmente, tomar decisões por Cristo e proporcionar experiências marcantes aos participantes”, conclui Ferreira.

DENTRO DE UM PEQUENO GRUPO JOVEM AS PESSOAS TAMBÉM SÃO MOTIVADAS A ORAR UMAS PELAS OUTRAS, ESTUDAR DETALHADAMENTE A BÍBLIA, COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS DA VIDA AO LADO DE CRISTO E CONVIDAR NOVOS AMIGOS A PARTICIPAREM TAMBÉM

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JOVEM

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NOTÍCIAS APS

SUPERBOM

De volta à normalidade

MORDOMIA

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Com ajuda de voluntários adventistas, vítimas do desastre natural que destruiu bairros de Embu-Guaçu retomam suas atividades

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Após a tragédia que aconteceu em Embu-Guaçu, região metropolitana de São Paulo, causada por um vendaval, moradores de Congonhal, um dos bairros mais atingidos, estão voltando à normalidade. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Samuel Albino, “após o desastre foi realizado um levantamento: 300 imóveis foram afetados e centenas de pessoas ficaram desalojadas”. No entanto, em meio à catástrofe, a solidariedade ganhou forças e centenas de pessoas se uniram para ajudar as famílias que perderam casas e bens materiais. Os voluntários da Ação Solidária Adventista (ASA), segmento da Igreja Adventista do Sétimo Dia que realiza trabalhos sociais, assistenciais e educativos à comunidade, acompanharam de perto o drama das pessoas atingidas e desde então iniciaram uma campanha de arrecadação. Entenda o que aconteceu Em meados de maio deste ano, moradores da cidade foram surpreendidos

Voluntários da ASA frente à campanha de arrecadação

DANÚBIA FRANÇA

Por Danúbia França

TREZENTOS IMÓVEIS FORAM AFETADOS E CENTENAS DE PESSOAS FICARAM DESALOJADAS pelo fenômeno natural. De acordo com Defesa Civil, estima-se que a força do vento tenha chegado a 150 quilômetros por hora. Segundo a aposentada Marisa Munhoz, o fato ocorreu no período da tarde, de forma inesperada. “Estava saindo para fazer minha caminhada, quando de repente o tempo mudou. Entrei para casa, fechei a porta e começou a cair granizo. Quando menos espe-

rava veio um vento intenso e a gente só escutava os estalos de coisas quebrando, telhas voando. Foi desesperador”, conta. Devastação No bairro de Sapateiro, a estrutura do ginásio de esportes local desabou. Em Congonhal, escolas, comércios e casas foram destelhados; muitas casas desabaram; árvores e postes

também foram derrubados, obstruindo a passagem de carros nas ruas e deixando centenas de pessoas sem energia por vários dias. “Ficamos sem comunicação também, porque não conseguimos carregar o celular”, relata o eletricista Ricardo Macedo Ramos. Vítimas O caso de Rosilaine de Lucas foi um dos mais gra-


DANÚBIA FRANÇA

APS

Depois do vendaval, Rosilaine (à direita) visita a casa destruída

ves. Na hora do vendaval, a dona de casa estava na cozinha, que acabou cedendo com o restante dos cômodos. “Minha casa foi totalmente destruída, eu perdi tudo. Sobrevivemos eu e meus filhos, por Deus. Não deu tempo de sair. Eu e meu menino de 5 meses caímos no chão, a porta caiu em mim. Foi filme de terror”, relembra. Rosilaine, assim como as outras vítimas, recebeu doações de roupas, alimentos, calçados, cobertores e ficou instalada em um abrigo provisório. “Ainda bem que existe gente boa neste mundo. O que seria de nós nesse momento, se não tivéssemos apoio?”, desabafa. Juntos na missão “A gente soube da tragédia um dia depois do acontecido e imediatamente lançamos a campanha na igreja e na comunidade. Divulgamos em nossas redes sociais e conforme as doações iam chegando, repassávamos. Tinha gente de todos os lugares contribuindo, isso foi muito gostoso de ver”, afirma Antônio Rodrigues Costa Filho, coordenador da ASA do município. A princípio, o pequeno

Moradores se ajudam para cobrir casas destelhadas

A MAIORIA DAS CASAS DESTELHADAS PELO VENTO FOI COBERTA COM MATERIAIS NOVOS, PARTE DELES, RESULTADO DE DOAÇÕES comércio de um dos moradores virou um ponto de apoio para receber os donativos. “Só quem passa por essa situação sabe como é difícil viver assim. Conseguimos o espaço e recebemos ajuda da igreja, do pessoal da ASA, de outras instituições e estamos muito agradecidos por isso”, enfatiza Sônia dos Santos, líder comunitária. Para dar assistência às pessoas afetadas que moram em locais mais afastados e, portanto, não conseguem ajuda tão facilmente, foi montada uma equipe para fazer essa triagem. “Realizamos visitas de porta em porta e fizemos um levantamento para ver as necessidades urgentes e auxiliá-los”, explica Suely Leal, secretária da ASA. Desde o início da campanha de arrecadação, cerca de duas mil peças de roupas, 100 pares de sapatos, duas toneladas de alimentos, mais de 150 produtos de higiene, dezenas de galões de água e pacotes de velas, além de colchões e outros materiais já foram entregues.

A maioria das casas destelhadas pelo vento foi coberta com materiais novos, parte deles, resultado de doações; a eletricidade já foi restabelecida em quase todo o bairro; as ruas tomadas pela lama e sujeira já estão desobstruídas. Desafio Se comparado à situação vivida quando o desastre aconteceu, o cenário hoje é de esperança. Aos poucos os moradores retomam a sua rotina. Porém, o trabalho ainda não acabou, há muita coisa a fazer. “Pessoas que tiveram suas moradias destruídas sonham em ter o seu lar de volta. O nosso desejo é estarmos

envolvidos na realização desse sonho. No entanto, precisamos da contribuição de todos”, explica Suely. É fato que ainda vai levar um tempo para normalizar a situação em Embu-Guaçu. E para isso acontecer é necessário integração. “Os postos da ASA estão localizados tanto nas igrejas adventistas de Embu-Guaçu – a sede principal fica na Rua Benedito Pereira Rodrigues, 74, Vila Louro – quanto da região Sul de São Paulo“, explica o pastor Carlos Werner. Para saber mais sobre o projeto, os líderes da ASA na região, Antônio e sua esposa Suely, disponibilizam o contato telefônico (11) 94368-9590.

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SUPERBOM

Novidade à vista Superbom apresenta 17 novos produtos ao mercado

Por David Oliveira

A indústria de alimentos da Igreja Adventista do

Sétimo Dia (IASD) no Brasil, Superbom, apresentou no mês de maio, na APAS, maior feira supermerca-

dista do setor varejista, diversos produtos que visam reafirmar seu pioneirismo na fabricação de alimentos

saudáveis, bem como incorporar novas receitas à empresa. Descubra quais foram as novidades:

NOVOS PRODUTOS Conheça as novidades que chegam para complementar a linha de produtos saudáveis da Superbom:

Após o sucesso da linha Snack Kroc (biscoitos doces), a Superbom lança a versão salgada do lanchinho saudável. Em embalagens de 35 gramas, a Superbom apresenta três sabores do snack: queijo, pizza e cebola e salsa. Todos sem leite, ovos e glúten em sua formulação, além do reduzido teor de sódio.

Para os amantes da praticidade e do exercício físico, a Superbom traz a primeira linha de sucos em lata. Foi escolhida a lata Slim para abrigar os quatro sabores da bebida de baixa caloria: uva, maracujá, tangerina e laranja. A refrescante linha FIT é adoçada com sucralose, garantindo a leveza da bebida.

Neste ano a família Vegan Cheese também ganhou novos produtos, com os sabores cheddar, parmesão e mussarela light. Todos com reduzido teor de sódio e sem nenhum componente de origem animal.

Oportunidade para evangelizar Superbom aproveita participação em feiras para distribuir livros missionários Por David Oliveira

Seguindo os anos anteriores, a Superbom fincou a bandeira de indústria evangelística ao levar seus colaboradores para distribuir mais de três mil exemplares do livro “Esperança Viva” nas feiras APAS e Natural Tech. Esta aconteceu na Bienal do parque do Ibirapuera, com início em uma quartafeira e término no sábado. Além de fechar seu Stand às 17h da sexta-feira,

e colocar uma linda mensagem sobre o sábado ser o memorial da criação, a Superbom esteve presente na feira no sétimo dia da semana, não para vender produtos, mas para distribuir esperança. Um grupo de voluntários, funcionários da Superbom, junto aos seus familiares, dedicou sua tarde à distribuição de livros, conversas, abraços e orações com os visitantes da feira.

DIVULGAÇÃO SUPERBOM

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Após o sucesso dos queijos em peça, a Superbom lança agora a versão de queijos cremosos, a linha Superbom Vegan Cream Cheese. Apresentadas em embalagem de vidro de 150 gramas, a linha que não possui ovos, leite, glúten e soja em sua formulação chega ao mercado em quatro sabores: tradicional, tomate seco, azeitonas pretas e alho e salsa.

Com um sabor tropical e refrescante, a Superbom apresenta três novos sucos de tangerina: 1) na versão integral, rica em vitamina C, 2) tradicional versão Frutt’s e 3) na versão Frutt’s light, para quem busca um suco de baixa caloria sem abrir mão do sabor. Todas as versões seguem o padrão da Superbom de não adicionar corantes ou conservantes ao produto.


MORDOMIA

Seu dinheiro

Saiba como colocar Deus em primeiro lugar em seu orçamento Por Herbert Boger

“Eu quero” é a expressão do desejo de uma criança e de todos nós, por exemplo, em um shopping, diante de algo que passou a ser objeto de vontade. No cérebro, o sistema límbico é responsável pelas nossas emoções, ele não se conecta com o lobo frontal que atua nas decisões. Quando uma emoção é acionada, um desejo é estimulado e é o sistema límbico que decide, baseado na emoção. Por isso, nunca devemos tomar decisões límbicas, baseadas em emoções circunstanciais. Sejam coisas, comidas ou prazeres sensoriais. Se isso não for previamente decidido o preço do gasto compulsivo cobrará juros e correções monetárias. O orçamento familiar pode ajudar muito para não cairmos em armadilhas financeiras. Veja ao lado um plano mensal para administrar com sabedoria 100% do seu dinheiro. Para baixar esta planilha, acesse www. adventistas.org/pt/mordomiacrista/projeto/primeiro-deus/.

O ORÇAMENTO FAMILIAR PODE AJUDAR MUITO PARA NÃO CAIRMOS EM ARMADILHAS FINANCEIRAS

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ULB

Engajados na missão

Bahia e Sergipe se unem para distribuir dois milhões de livros missionários idealizadores dos Surfistas da Esperança, o grupo tem o objetivo de utilizar o esporte favorito como uma oportunidade para evangelizar. “Iniciei o projeto no sul da Bahia e depois quis trazer para cá. Aqui já existiam pastores que surfavam, sob a liderança do pastor Yure Gramacho, mas era algo informal. Sempre pensei em usar nossa influência para alcançar os jovens. Hoje não vejo minha prancha como um objeto qualquer, mas como uma ferramenta para evangelizar”, acrescentou Ibrahim, que coordena o grupo e também é líder de jovens na Grande Salvador.

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COMUNICAÇÃO ULB

Em Juazeiro os desbravadores fizeram uma cruz com as caixas de livros antes de sair para a entrega

Por Heron Santana Colaboração: Monique dos Anjos

Cerca de 190 mil adventistas ocuparam as ruas dos estados da Bahia e Sergipe no sábado, 14 de maio. Por meio do projeto missionário “Impacto Esperança”, aproximadamente dois milhões de exemplares do livro “Viva com Esperança”, escrito pelo pastor Ivan Saraiva, foram distribuídos gratuitamente à população. A campanha começou cedo. Em cidades como Aracaju, capital de Sergipe, desde às 5h30 as ruas começaram a ser tomadas pelos voluntários. Nas principais alamedas da cidade, próximas à orla, os integrantes da campanha montaram um espaço com sofás, tapetes e tendas para oferecer às pessoas um recanto para oração. O movimento foi

intenso ao longo de todo o dia. Os livros foram entregues em sinais de trânsito e nas ruas nessa área da cidade. Em outro município, Estância, a 70km de Aracaju, os voluntários entregaram livros próximos a uma feira de saúde, que foi montada para oferecer serviços básicos de orientação de saúde preventiva para os moradores. Salvador, capital da Bahia, viu o sábado amanhecer bem nublado, mas isso não impediu que desde cedo os Surfistas da Esperança, um grupo de pas-

tores e líderes da Igreja que praticam o surf, fossem até a praia para entregar exemplares do livro para surfistas e banhistas. Em Feira de Santana, a 108 km de Salvador, os desbravadores ajudaram a montar tendas de oração e ocuparam as ruas para fazer a entrega do livro. Em Itapetinga, a 562 km de Salvador, no centrosul do estado, voluntários ocuparam o transporte público, levando para os ônibus música, livros e muita animação. De acordo com o pastor Eduardo Ibrahim, um dos

Solidariedade Em Itabuna, no sul da Bahia, um grupo de voluntários se reuniu para levar água de graça para uma comunidade. Junto com o recurso, os livros foram entregues para a população. A criatividade também chamou a atenção em Itabuna, através do “Delivery da Esperança”. A iniciativa foi do voluntário Lucas Ramos, que colocou um anúncio no Facebook se disponibilizando para entregar o livro na casa de quem solicitasse via WhatsApp. Ele saiu com

OS VOLUNTÁRIOS ENTREGARAM LIVROS PRÓXIMOS A UMA FEIRA DE SAÚDE, QUE FOI MONTADA PARA OFERECER SERVIÇOS BÁSICOS DE ORIENTAÇÃO DE SAÚDE PREVENTIVA PARA OS MORADORES


ULB

Professores e estudantes do curso de Odontologia da Faculdade Adventista da Bahia atenderam moradores de comunidade quilombola em Cachoeira

Em Itabuna, voluntários levaram água de graça para uma comunidade

Acompanhando a mobilização desde Juazeiro, o pastor Geovani Queiroz, presidente da Igreja Adventista para os estados da Bahia e de Sergipe, mostrou-se entusiasmado com a iniciativa na campanha. “Mostramos a força de um povo que quando se une sob a benção de Deus, é capaz de fazer coisas extraordinárias”, disse. Ele esteve acompanhado pelo pastor Evandro Fávero, secretário da presidência da Divisão Sul-Americana (DSA), sede da Igreja Adventista para a América do Sul, e pelo pastor Cleiton Lins, presidente da Igreja para a região norte da Bahia. “Vi um povo motivado, com paixão no coração e brilho nos olhos. Participar dessas passeatas só reforça a certeza de que juntos somos mais fortes, vamos mais longe e andamos mais rápido. Espero que o espírito do Impacto Esperança esteja presente todos os dias em nossa vida, não somente em uma data, pois

“ESPERO QUE O ESPÍRITO DO IMPACTO ESPERANÇA ESTEJA PRESENTE TODOS OS DIAS EM NOSSA VIDA, NÃO SOMENTE EM UMA DATA”

testemunhar de Jesus precisa ser um estilo de vida. Creio que movimentos assim fortalecem esse conceito. Que os membros da Igreja na Bahia e em Sergipe continuem testemunhando com paixão, porque temos pressa de ver Jesus voltar”, afirmou Fávero. Feiras de saúde O domingo, 15, foi dia de levar informação e serviços básicos de saúde preventiva para os dois estados, através das feiras de saúde. De acordo com o pastor Josanan Júnior, líder

de saúde da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe, foram realizadas cerca de 70 feiras de saúde nesses dois estados brasileiros. Mais de 5,5 mil pessoas foram beneficiadas. Em Salvador, as ações envolveram a realização da feira integrada a um curso de culinária vegetariana. As pessoas tiveram a oportunidade de descobrir maneiras criativas de incluir o vegetarianismo no dia a dia. Professores e estudantes do curso de Odontologia da FADBA atenderam moradores de uma comunidade quilombola em Cachoeira.

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Lucas Ramos entregou livros na casa de quem solicitou o exemplar via WhatsApp

Voluntários levaram livro de graça e gestos de solidariedade, amor ao semelhante e serviços de compaixão durante todo o sábado

COMUNICAÇÃO ULB

sua moto para fazer a ação. “Entreguei uma caixa com 100 livros, e agora vou voltar para buscar mais”, disse. Em Juazeiro, no norte da Bahia, um mar de gente ocupou as ruas, participando de uma passeata que teve direito até a trio elétrico. Nessa cidade, cerca de 400 mil livros foram entregues, apenas pela manhã. Uma ação no recém-inaugurado shopping Juá Garden também chamou a atenção. Serviços de saúde e orientações para melhorar o estilo de vida se somaram à entrega dos livros. Um momento emocionante ocorreu quando um grupo de desbravadores participou da consagração de caixas de livros, formando uma cruz. No sábado à tarde, o destaque foi a participação dos universitários da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA). Eles saíram de ônibus do campus para visitar cidades da região, onde entregaram livros e realizaram ações solidárias, como dicas de saúde, cuidados bucais básicos e outros serviços.


ULB

Colinas verdes, triângulos vermelhos

HERMANO MARQUES

ULB realiza seu primeiro Campori de desbravadores na Bahia

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Por Vanessa Arba

Quem conhece a região do Recôncavo baiano não perde tempo discutindo a natureza local. É unânime a opinião sobre as belezas daqui, que parecem trazidas de além do Atlântico, adentrando a Baía de Todos os Santos e diluindo nas águas do Paraguaçu, para enfim se derramar na geografia sinuosa, multicolor e tão fotogênica. E aos incontáveis tons de verde das colinas beira-rio, vieram misturar-se outras centenas de cores e formas. Sobretudo, triângulos vermelhos. Os 15 mil jovens baianos e sergipanos, que compuseram a paisagem da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) durante o I Campori de

Desbravadores da União Leste Brasileira (ULB), “Descobridores do Futuro”, provaram que a figura do desbravador combina muito mais com natureza que com qual-

a responsabilidade de cuidar, zelar? Por isso, para carregar um lenço no pescoço o jovem deve ter, fundamentalmente, consciência ambiental. Ele sabe, desde as primei-

retamente das suas atitudes no presente. Conhece a importância da preservação das águas, do solo e do ar; da moderação no uso e no descarte de materiais; do respeito aos

O CENÁRIO DO CAMPORI TAMBÉM FOI COMPOSTO POR PORTAIS PERSONALIZADOS E ARTESANAIS, COMPOSTOS POR MATÉRIA RECICLADA quer cenário urbano. E falando nisso, já diz um trecho da sua Lei, que ordena: “...cumprir fielmente a parte que me corresponde...”. E o que mais pode corresponder ao desbravador senão

ras especialidades que cumpre, nos seus primeiros acampamentos, que a natureza que o cerca lhe ensina muito mais que qualquer texto por si só. Ele sabe que a qualidade do seu futuro depende di-

seres com os quais divide o ambiente; da necessidade de busca por soluções adaptadas à nova realidade, que está em constante mudança. E que oportunidade de prática trouxe o Campori para estes des-


bravadores! Um local de natureza abundante, de solo fértil e com indiscutível interação social. Não é difícil destacar, no meio de tantas experiências, exemplos de desbravadores que honram a sua responsabilidade ambiental. O Campori revelou histórias como a de Gilênio e seu sobrinho, Dídimo, que escolheram ir ao evento pedalando. E não foi pequena a distância: 751 km, em quatro dias e meio de viagem. Para que atitude mais saudável e ecologicamente correta?! O cenário do Campori também foi composto por portais personalizados e artesanais, compostos por matéria reciclada. O Campori também foi oportunidade para os desbravadores mostrarem que a parte que lhes corresponde não se restringe à natureza, mas estende-se à sociedade. A responsabilidade de zelo pelo próximo foi externada nas tantas ações sociais. Cada livro e folhe-

to que entregaram pelas cidades das redondezas, cada parede de casas em comunidades carentes que pintaram, cada pessoa atendida nas Feiras de Saúde que promoveram, são exemplos de um instinto natural de cuidar. Também não resta dúvidas de que para a FADBA foi um prazer receber tantos jovens. A instituição, que já é consolidada como um polo de saúde, referência na arte de cuidar, só ganhou com o exemplo de zelo demonstrado pelos desbravadores. A escola que sempre ensina pôde aprender bastante, afinal. E é tudo isso que um Campori “ao natural” deixa como legado; um senso de harmonia com o ambiente que Deus delegou ao ser humano para cuidar; não para dele extrair, mas para a ele somar o melhor que há em si. Como diz o Gilênio, o amigo ciclista, “nossa preocupação deve ser: em tudo louvar a Deus!”

NÃO RESTA DÚVIDAS DE QUE PARA A FADBA FOI UM PRAZER RECEBER TANTOS JOVENS

FOTOS: DAYANE ARAUJO

ULB

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ACONTECEU COMIGO

“ALUGA-SE”

ARQUIVO PESSOAL

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Resultado de sua fidelidade a Deus, André Berti enxergou numa placa um futuro promissor para seu próprio negócio Por Vanessa Moraes

ozinhar e ouvir Jazz. Esses são os principais hobbies de André Berti. Natural de São Paulo, o rapaz, de 35 anos de idade, cresceu na casa dos pais e desde os 16 anos sonhava em ser um grande chef de cozinha. Para realizar tal sonho, especializou-se em gastronomia no Brasil, nos Estados Unidos e em países da Europa, onde trabalhou em muitos restaurantes renomados. Em seu currículo, ele carrega a criação de inúmeras receitas desenvolvidas para livros, revistas e empresas alimentícias. Sua paixão e experiência o fizeram sonhar ainda mais alto, colocando como objetivo de vida abrir seu próprio negócio. Após trabalhar no exterior, Berti conheceu a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) e foi batizado. Passou a obedecer aos dez mandamentos descritos em Êxodo 20, e entre eles, o quarto, “Lembra-te do dia de sábado...” (verso 4) foi um desafio. Certo de suas convicções, o rapaz passou a procurar um trabalho que lhe permitisse ser fiel a Deus, que não precisasse trabalhar no sétimo dia da semana.

SONHO MATERIALIZADO Certa vez, ao procurar emprego pelas ruas de São Paulo, Berti passou em frente a um estabelecimento que lhe chamou a atenção. Era um imóvel que continha na faixada uma placa de “Aluga-se”. “Já comecei a pensar nas possibilidades do que poderia fazer com aquele lugar”. Naquela placa, Berti enxergou a oportunidade de realizar seu sonho e obter seu próprio negócio. “Comecei a desenhar em minha mente o formato do restaurante/hamburgueria. Pedi dinheiro emprestado a meu pai, esposa, banco e quem mais aparecesse (risos), e, com as bênçãos de Deus, o negócio deu certo”, compartilha. Bem localizado, o pequeno salão foi alugado e ganhou uma decoração bem diferente daquela que as pessoas estão acostumadas a ver em lanchonetes. Nada de lustres caros, paredes perfeitamente pintadas ou mesas frágeis. Após alguns meses de trabalho, foi inaugurado o “Jazz Restô & Burgers”. O lugar ganhou uma decoração rústica, com detalhes originais e exclusivos, como lustres de garra-


fas de vidro penduradas no teto, colecionadas por Berti ao longo dos anos, e mesas recicladas feitas com caixas de bacalhau. Nas paredes, em que os tijolos aparecem propositalmente, estão pendurados instrumentos musicais que fazem alusão ao Jazz, gênero admirado por Berti, que conseguiu reunir suas paixões em um único ambiente. “Vi que não tinha nenhum estabelecimento explorando a temática do Jazz. A maioria das hamburguerias que conheço adotaram o conceito do rock anos 50 ou 60. Descobri então uma maneira de fazer algo diferente”, relata o chef.

Nesse meio tempo, o dono do bar que era vizinho do Jazz resolveu vender o imóvel. “Tudo se alinhou com a venda do Food Truck e comprei o ponto ao lado para ampliar meu restaurante, que hoje ocupa quatro imóveis”, diz Berti. O chef estuda com cautela a possibilidade de abrir franquias em outras cidades e estados. “Preciso ter muito cuidado, pois precisamos manter nosso padrão de atendimento, produtos e conceito”.

FIEL AOS PRINCÍPIOS

A forma como Berti conduz seu trabalho fez do Jazz uma ferramenta para evangelizar. O principal alvo são seus clientes. “Já pude testemunhar da minha fé a eles. Já escutei de alguns cristãos que não teriam tanta fé para fazer algo parecido. Muitos me dizem que este negócio é uma lição para eles. Acho que Deus me abençoou e continua a me abençoar para que eu sirva de exemplo para outras pessoas”, afirma o rapaz. Apesar do sucesso, o chef salienta que o trabalho não é fácil. “Os fornecedores não entendem, nem os clientes. Te agridem com duras palavras, porém, aconselho a todos os que têm seu próprio negócio, e aqueles que sonham em tê-lo, a buscar força em Jesus. Tenham fé e façam aquilo que Deus lhe confiou, e o sobrenatural, o impossível, Deus fará em sua vida”, conclui. Para conhecer melhor o restaurante de Berti, acesse jazzrestaurante.com.br.

Além da decoração diferenciada, Berti também deu um ar diferente a seu cardápio. Não são apenas os lanches que chamam a atenção pela composição exclusiva de ingredientes combinados, mas a falta de bebidas alcoólicas para quem é acostumado a consumir cervejas e vinhos. Como membro da Igreja Adventista, que prega que o corpo é o templo do Espírito Santo e que é missão de todo cristão abster-se da alimentação imprópria a fim de manter corpo e mente saudáveis, Berti decidiu que não incluiria bebidas com álcool em seu cardápio. Além disso, colocou em prática os planos de não trabalhar no sábado, por isso, o estabelecimento não funciona entre o pôr do sol de sexta e o de sábado. “Quantas vezes escutei de clientes, aqui no Jazz, que esta casa não funcionaria nem seis meses, que faliria, caso eu continuasse sem abrir aos sábados e sem vender bebida alcoólica. Ouvi muitos dizerem que o cliente sempre tem razão e que eu precisava servir o que queriam, mas sempre me apeguei ao meu grande Deus, que me permitiu montar este negócio e me abençoou para que tudo fosse possível”, testemunha o jovem. Para ele, o sucesso da hamburgueria é resultado de sua fidelidade a Deus. “É preciso ter fé para recusar um trabalho que vá contra seus princípios, e quem é fiel a Deus não será esquecido por Ele”, ressalta.

EXPANSÃO Depois de realizar o sonho do próprio negócio, André Berti ousou ainda mais. “Apareceu o movimento do Food Truck, algo que eu já tinha visto em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e resolvemos aliar mais uma paixão ao negócio, os caminhões. Decidi montar um Food Truck, mas seria um modelo igual aos caminhões que meu avô tinha 60 anos atrás, pois ele trabalhava com transportes. Comprei um Chevrolet 1951 e passei um ano restaurando o veículo e quase mais um ano na montagem dele”, revela.

INSTRUMENTO DE PREGAÇÃO

SEMPRE ME APEGUEI AO MEU GRANDE DEUS, QUE ME PERMITIU MONTAR ESTE NEGÓCIO E ME ABENÇOOU PARA QUE TUDO FOSSE POSSÍVEL

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REFLEXÃO

Gosto de chamar de distração tudo o que não tem mal em si, mas que se não for controlado nos afastará cada vez mais de Deus sem que nem percebamos

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Wagner Willyam de Sá é pastor e auxiliar do Ministério Jovem da Associação Central Sul-Riograndense (ACSR)

GERAÇÃO QUE OLHA PARA BAIXO

Perdemos muito tempo nos dedicando àquilo que pode nos levar à destruição eterna

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om certeza você já viu alguém de cabeça baixa, voltada para seu smartphone, enquanto está em sua roda de amigos ou caminhando pela rua. Talvez você tenha até presenciado alguém que se chocou com uma placa, tropeçou ou até caiu no meio da rua por estar olhando para baixo. Mas não são apenas os usuários de smartphones que possuem essa característica. Muitas pessoas que não possuem celular, ou que não costumam utilizá-lo na rua, podem se encaixar nesta geração que só olha para baixo. Estou me referindo àqueles que gastam tempo olhando para as coisas desta Terra e se esquecem de olhar para cima, olhar para Deus. O maior problema é que, muitas vezes, as coisas que ocupam a maior parte do nosso tempo não são necessariamente más ou ilícitas. Matar a saudade dos amigos pelas redes sociais, estudar para uma prova importante, dedicarse ao trabalho, ficar atento à situação política do país, assistir algo curioso na televisão ou até mesmo uma função religiosa. Todos esses itens são interessantes, e a maioria necessária, mas que se acabarem com a nossa energia e vontade de passar tempo a sós com Deus, nos levarão à ruína espiritual. Gosto de chamar de distração tudo o que não tem mal em si, mas que se não for controlado nos afastará cada vez mais de Deus sem que nem percebamos, pois estamos com nossos olhos e

ISTOCKPHOTO

mente voltados apenas para essas distrações, apenas para baixo. Quando Jesus falou aos Seus discípulos sobre os últimos dias desta Terra, disse: “Ora, ao começarem estas coisas a suceder [Sinais da volta de Jesus], exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lucas 21:28). Perceba que Jesus está falando isso para você hoje e agora! Nós estamos vivendo os últimos dias neste mundo e nossas cabeças estão voltadas para baixo. Nossa preocupação está nas riquezas e glórias desta Terra, e gastamos tempo demais com elas.

Em contrapartida a essa geração que olha para baixo temos outra geração composta de pessoas que mesmo em face da morte não amaram a própria vida (Apocalipse 12:11), nem as coisas deste mundo, uma geração que olha para cima. Atenda ao apelo de Jesus e olhe para cima! Faça parte da geração que verá Jesus voltar. Não deixe que as coisas “daqui de baixo” sejam mais importantes do que as do Céu. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (João 6:33).

Nós estamos vivendo os últimos dias neste mundo e nossas cabeças estão voltadas para baixo




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