O Chamado

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ANO 11 | jan/fEv | 16

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O chamado Até os anjos gostariam de cumprir a missão bíblica de salvação. Mas essa tarefa foi outorgada exclusivamente aos filhos de Deus. Inspire-se e faça parte da história que mudará o mundo

Todos juntos pela missão

espaço virtual

Culto familiar

religião e trabalho

Pastor Luís Gonçalves descreve o que é missão e dá dicas sobre evangelismo

Descubra como a internet está sendo dominada por uma cultura extrema de ódio

Não deixe que esse tesouro seja esquecido. Pratique a comunhão em família

Entenda a possível relação entre a espiritualidade e o mundo dos negócios








sumário

janeiro fevereiro 2016 12 Entrevista

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Luís Gonçalves fala sobre seu trabalho como evangelista e dá dicas para conquistar pessoas para Jesus

16 igreja

Entenda o que é o Desafio 1+1 e o novo slogan para este ano, que trabalhará com o ministério de dons de cada participante

32 jovem

Missão Calebe comemora dez anos de existência. Descubra como funciona o projeto e quem pode se envolver

36 capa

Deus chama Seus filhos para cumprirem uma missão: salvar vidas. Você está preparado para este compromisso?

62 aconteceu comigo

Emocione-se com a história do dentista que se converteu através da leitura de um livro missionário achado no lixo

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seções 10 editorial 20 família 22 empreendedor 26 homem 28 on-line 44 mulher 46 notícias 64 reflexão

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/maisdestaque A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora. “Os textos e opiniões dos autores subscritores dos artigos publicados nesta edição não refletem necessariamente a opinião dos editores, sendo de integral responsabilidade dos autores eventuais violações de direito de terceiros.”



editorial

Missão dada é missão cumprida Produzido em 2007 pelo diretor José

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Padilha, o filme policial brasileiro Tropa de Elite traz como protagonista o ator Wagner Moura. O longa-metragem retrata a violência urbana no Rio de Janeiro e o trabalho do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). A frase “Missão dada é missão cumprida” ficou marcada não somente no filme, mas também no mundo empresarial. Esta edição da revista Mais Destaque é a realização de um chamado que o Espírito Santo colocou em toda a equipe do periódico. Estamos com pressa de ver Jesus Cristo voltar, e por isso desenvolvemos uma nova linha editorial focada na Missão bíblica de salvação. A revista será uma ferramenta de apoio para que você coloque em prática a sua parte nesta Missão grandiosa. As seções foram

escolhidas para irem de encontro às necessidades de cada público, como Homem, Mulher, Família, Jovem, entre outras. Cada grupo recebe conselhos e uma espécie de manual de orientação para colocar em prática projetos e ações que têm a finalidade de espalhar as verdades bíblicas e a mensagem de salvação. Para coroar essa nova fase, elaboramos um novo projeto gráfico para facilitar a sua leitura e compreensão. Na matéria de capa, “O Chamado”, você vai conferir que Jesus nos convida para cumprir Sua Missão. Todos nós podemos, de alguma forma, contribuir para abreviar Sua volta. E para te ajudar ainda mais no cumprimento desta missão, lançaremos no mês de fevereiro o novo site da revista (www.maisdestaque.com. br), que trará muito conteúdo relevante e servirá de apoio tanto para o seu crescimento espiritual quanto para fazer evangelismo on-line. Sabemos da importância do mundo da WEB e trabalharemos o ano inteiro para te trazer novidades frequentes. Você não está sozinho nessa batalha. Jesus jamais vai te abandonar. Ele prometeu isto: “E eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos” (Mateus 28:20). Quero chegar ao final desta Missão e falar para o meu General Jesus: “Missão dada é missão cumprida. Eis-me aqui, Senhor”. E você, tem este desejo?

Diretor Executivo marcelo@seveneditora.com.br

des ta quese Ano 11 Nov/Dez 2015

Gostei bastante da seção Entrevista, com o doutor Marcello Leal. Acho ótimo que a Igreja esteja ligada aos assuntos da atualidade e trabalhando em cima disso no que diz respeito à saúde e vida saudável. Michele Alves, pedagoga Foi importante a revista trabalhar com o tema do sexo casual. Hoje a sexualidade está muito banalizada, mas é fundamental que a gente continue orientando os nossos jovens a se preservarem para o casamento. O mundo pode não ligar para isso, mas o que importa é o que Deus pensa. Almir Guedes, auxiliar administrativo A última edição falou sobre a Educação Adventista. Criei meus filhos nessa rede de ensino e não me arrependo de nada. Para mim, é muito lindo o propósito das escolas adventistas e creio que essa ideia surgiu no coração de Deus. Isaura da Silva, vendedora A matéria de capa trouxe uma reflexão muito séria para mim. Como é difícil a gente sair da nossa zona de conforto para pregar o evangelho. Mas a verdade é que se essa não for a nossa prioridade, nossa vida aqui na Terra não tem sentido. A morte de Cristo terá sido em vão. Precisamos nos mexer. E depressa. Lucas Farias, tradutor

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entrevista Luís Gonçalves

Por Vanessa Moraes

Todos juntos pela Missão

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Líder sul-americano de evangelismo fala sobre a tarefa de levar Jesus às pessoas

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Bernardo Coelho

pastor Luís Gonçalves é natural da cidade de Martinópolis, São Paulo, mas cresceu no município de Sorocaba, no mesmo estado. Evangelista há mais de 25 anos, organizou e realizou evangelismos em todos os estados brasileiros e também tem levado a mensagem de esperança aos Estados Unidos, Europa, África e América do Sul. É autor da apostila “Tudo que você sempre quis saber sobre o Apocalipse” e das séries de estudos bíblicos-proféticos em DVD “Apocalipse, a resposta”, “O Grande Conflito”, “Os Dez Mandamentos”, “A Última Esperança” e agora a nova série “A Verdade”. Gonçalves é casado com Elkeane Aragão, com quem tem duas filhas, Kélanie, de 22 anos, e Kelsie, de 19. No tempo livre, dedica-se à família e gosta de jogar bola. Atualmente, o pastor é diretor do Ministério de Evangelismo da Divisão Sul-Americana (DSA), sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) para oito países da América do Sul. Pastor, desde quando o senhor atua como evangelista? Pela graça de Deus, sou evangelista desde que me tornei membro da Igreja Adventista, no dia 24 de maio de 1986, há 29 anos. O pastor Alcides Campolongo, que realizou o meu batismo, era um grande evangelista. Após o meu batismo, ele me convidou para ser obreiro bíblico/missionário, e então passei a trabalhar com ele. Fui obreiro bíblico por cerca de

“Não tenho uma profissão e sim uma Missão! Gosto de tudo, de preparar sermões, de pregar, fazer apelos, batizar, discipular, viajar”



entrevista dez anos, depois fui chamado para ser evangelista da Igreja Adventista na zona sul de São Paulo. Em seguida, fui para a universidade estudar teologia. Como pastor, sou evangelista há 18 anos. O que mais aprecia em sua profissão? Não tenho uma profissão e sim uma Missão! Gosto de tudo, de preparar sermões, de pregar, fazer apelos, batizar, discipular, viajar, entre outras atividades. O que mais me emociona é ver o milagre da transformação de vidas, ver alguém que estava enfrentando problemas e depois de estudar a Bíblia conosco foi completamente transformado. Tenho visto essas transformações praticamente todos os dias. Por isso digo que não tenho uma profissão e sim uma Missão.

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Em sua opinião, o que é Missão? Sou apaixonado pela Missão. Penso que todos os cristãos deveriam ser missionários. Levar esperança, falar de Jesus, mostrar o caminho da felicidade, falar de paz e de amor é o que há de mais sublime neste mundo. Missão é um estilo de vida. Missão é um propósito nobre, de acordo com a Bíblia, é levar a mensagem de salvação às pessoas. A missão da Igreja Adventista na América do Sul é “Fazer discípulos através de Comunhão, Relacionamento e Missão”. Conte um pouco sobre seu trabalho na DSA. Minha Missão envolve oito países da América do Sul: Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Equador, Bolívia, Paraguai. Minhas atividades se resumem da seguinte maneira: uma semana de pregações em cada uma das 16 uniões administrativas da Igreja na América do Sul e uma Escola de capacitação evangelística por ano em cada uma dessas regiões administrativas. Essa escola é direcionada a pastores e membros. Realizo também as caravanas da Esperança. Existem os grandes eventos em ginásios, estádios e outros grandes lugares e a promoção e realização do “Impacto Esperança”, isto é, distribuição gratuita de livros missionários. Tenho ainda dois programas de TV, rádio e Internet, um em português, chamado “Arena do Futuro”,

e o outro em espanhol, conhecido como “Descifrando el Futuro”. Nosso lema é: “Não basta ser adventista, tem que ser evangelista”. Que dicas o senhor dá para que cada cristão faça a sua parte a fim de abreviar a volta de Jesus? O primeiro passo é ser amigo de Jesus, estar apaixonado por Ele, estar convencido e convertido às verdades Bíblicas. O segundo passo é transformar o talento, o hobby, em um ministério. Existem muitas coisas que podem ser feitas em favor das pessoas, como Estudos Bíblicos, Classes de estudos da Bíblia, Pequeno Grupo de amigos para orar, formar uma dupla missionária com um amigo, a música cristã, distribuição de literatura, livro missionário, entre outras ações. Os jovens podem participar do projeto “Um ano em missão” ou fazer parte do projeto “Missão Calebe”. Pode-se também fazer uso da mídia, especialmente da internet, das redes sociais, como meio de levar esperança às pessoas. Resumindo, transforme o que você mais gosta de fazer em uma oportunidade de levar o evangelho a alguém. Deixe uma mensagem aos leitores da Mais Destaque. O evangelismo é a prioridade máxima dos céus. Não há nada mais importante para Deus do que a salvação da humanidade. Ele “quer

que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” e não deseja que ninguém se perca (I Timóteo 2:4, 2 Pedro 3:9). Deus tinha somente um filho e Ele O enviou para ser um evangelista. O foco da vida de Jesus era salvar o perdido. Está escrito: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19:10). Jesus deu Sua vida inteira para ganhar os homens e mulheres que estavam perdidos. Certamente não podemos fazer menos. A urgência do nosso tempo demanda que façamos algo grandioso para Deus. A maior alegria na vida é participar com Cristo em Sua missão em levar o evangelho ao mundo nestes dias do encerramento da história da Terra. A maior satisfação na vida é ver homens e mulheres, meninos e meninas salvos para a eternidade. Não há maior alegria do que ganhar almas para Cristo. E não estamos sozinhos em nosso ministério evangelístico. O Pai e o Filho cooperam conosco para alcançarmos outros. Todo o céu está interessado em ganhar almas. O Santo Espírito toca os corações dos não-salvos para o coração do Pai. Os santos e justos anjos estão engajados na guerra espiritual contra as forças do mal pelas almas dos homens e mulheres. As palavras finais de Cristo para Seus discípulos ecoam pelos corredores do tempo “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20). arquivo pessoal

“O Pai e o Filho cooperam conosco para alcançarmos outros. Todo o céu está interessado em ganhar almas”



igreja

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Desafio 1+1 Agora você tem uma oportunidade de sentir o que é uma vida cristã ativa Por Redação istockphoto


N

ão importa sua posição social ou profissional. Não importa sua religião, onde você nasceu ou o que fez na vida. Deus precisa de você para contar a todos as maravilhosas bênçãos que têm caído sobre sua vida. Testemunhar do amor de Jesus para parentes, amigos, vizinhos e todos os que não conhecem o amor de Deus e nem a mensagem de salvação e graça. Essa é a missão de cada cristão que aceita a Jesus como seu Senhor. Focada nessa necessidade de disseminação do evangelho, no ano passado, a União Central Brasileira (UCB), sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no estado de São Paulo, lançou o projeto “Desafio 1+1”. A iniciativa se estendeu para 2016 e é direcionada a membros de igrejas, oficiais e pastores. O “Desafio 1+1” busca potencializar um programa da IASD chamado Escola Sabatina, considerada pela denominação como o coração da Igreja. Nesse programa, o membro recebe o incentivo para o estudo diário e constante da Bíblia, o que aumenta sua comunhão com Deus. Além disso, cada classe da Escola Sabatina proporciona um relacionamento mais profundo com os membros. Para este ano, o “Desafio 1+1” ganhou um slogan: “Meu talento, meu ministério”. O objetivo é fazer com que cada cristão leve outra pessoa ao batismo por meio de um talento pessoal, seja ele um dom profissional ou apenas um hobby. Segundo o pastor Edimilson Lima, líder da Escola Sabatina no estado de São Paulo, juntos, os membros podem trocar experiências e desenvolver estratégias para levar a mensagem do amor de Jesus a todas as pessoas.

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Para este ano, o “Desafio 1+1” ganhou um slogan: “Meu talento, meu ministério”

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Quando você está alegre ou recebe uma boa notícia, é bem provável que queira compartilhar esse sentimento com outras pessoas. Da mesma forma, você precisa anunciar o efeito da graça de Deus em sua vida. Na Bíblia, Ele deixou registrado esse convite ao testemunho. “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (Atos 4:20). “Sereis minhas testemunhas” (Atos 1:8). A escritora norte-americana Ellen White faz uma declaração sobre este assunto. “A graça de Deus não habitará por muito tempo na alma daqueles que, tendo grandes privilégios e oportunidades, permanecem silenciosos” (Serviço Cristão, p. 90).

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Testemunhas vivas


igreja

Projeto O projeto tem como base três áreas de atuação: comunhão, relacionamento e missão. Esse tripé trabalha de forma harmoniosa para que o objetivo de sua existência seja alcançado. Você pode usar a sua profissão para se envolver no “Desafio 1+1”. Um engenheiro pode estudar a Bíblia com outro engenheiro. Isso também pode ser aplicado em talentos que não tem a ver com a sua profissão, como jogar bola. O importante é unir o que você gosta de fazer com o evangelismo.

O QUE FAZER APÓS IDENTIFICAR A SUA ÁREA DE ATUAÇÃO?

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• Peça que Deus confirme em seu coração a maneira que você deve servir e testemunhar às pessoas do seu trabalho, lazer, escola e comunidade. • Conheça as necessidades das pessoas que você deseja abençoar. • Perceba como aquilo que você faz bem pode ajudar outras pessoas a progredirem e conhecerem a Jesus. • Identifique ministérios da igreja nos quais os seus talentos podem se somar para abençoar a comunidade. Envolva-se com estes ministérios, independentemente de cargos. • Se não existe um ministério na igreja que atenda as necessidades que você está ministrando, comece o processo para iniciar tal ministério. Procure pessoas que possuem talentos que atendam a necessidade proposta, que tenha a mesma paixão e mobilize a ação em seu contexto de atuação. • Depois de algum tempo, avalie o impacto do uso de seu talento como um ministério na vida das pessoas. • Seja sempre dependente do Senhor e interdependente no relacionamento com os irmãos.

CRM

Entenda o que significa Comunhão, Relacionamento e Missão: Comunhão

Oração Deus primeiro quer realizar maravilhas na sua vida. Para isso ele deseja que você tenha um contato através da oração pessoal e intercessora. Estudo da Bíblia Estudar cada dia sistematicamente fortalecerá a comunhão e o conhecimento da vontade de Deus. Lição da escola sabatina O estudo sistemático da lição diariamente é o alimento espiritual para sua comunhão com Deus. Na sua unidade compartilhe as bênçãos recebidas. Espírito de Profecia Conhecendo o Espírito de Profecia será fortalecido o entendimento para compreensão da palavra de Deus.

Relacionamento

O processo começa na sua unidade de ação da Escola Sabatina e no Pequeno Grupo. São momentos de crescimento relacional e espiritual na sua vida e da Igreja local. A visitação é um dos maiores fatores de fortalecimento nos relacionamentos e no crescimento espiritual e evangelístico da igreja. Visite membros interessados. Relacione-se com a comunidade. Esse é o fator mais importante antes de pregar a palavra de Deus. As pessoas estarão de coração aberto para ouvir da palavra de Deus quando houver uma relação de amizade e confiança. Quando demonstramos amor e interesse por elas, estamos demostrando o caráter de Jesus e criando sólidos laços de amizade. O desafio é fazer o bem a todos. Aproveitar cada oportunidade de contato com as pessoas para testemunhar.

Missão

É a hora de testemunhar a sua experiência. Dizer para as pessoas a satisfação e alegria de viver com cristo. Como foi o seu encontro com Deus e com os ensinamentos da Bíblia, que mudaram o sentido da vida. Falar em missão é viver o Ciclo do Discipulado. Convidar amigos e juntos passarem momentos de oração, comunhão e estudo da palavra de Deus. Desenvolver os dons espirituais e a intimidade com Ele. Assim como Jesus chamou 12 discípulos e eles saíram em duplas missionárias para pregar, precisamos seguir o mesmo exemplo. Deus quer nos usar para testificar do Seu amor e graça. Na missão você é convidado a participar dos grandes projetos da igreja: “Viva com esperança”, “Evangelismo Público de Colheita”, projetos na comunidade, de saúde e atendimento às necessidades.



famĂ­lia

Tesouro no lar

FamĂ­lias devem reaver a cultura de praticar o Culto Familiar Por Vanessa Moraes

RyanJLane/istockphoto

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A

correria diária e o imediatismo dos últimos dias fazem com que a vida humana seja escrava do relógio. Há falta de espaço para a família, lazer, alimentação e sono. O homem utiliza muito mal o tempo que tem. Suas prioridades não são necessariamente corretas. O que é verdadeiramente importante acaba ficando de lado, e um desses fatores é a vida espiritual. Ter tempo para Deus é a dificuldade de muitos cristãos, que não conseguem separar alguns minutos do dia para se dedicar à leitura da Bíblia e à oração. Essa prática, que deveria ser o primeiro item da lista diária das pessoas, acaba ganhando o último ou nenhum lugar na agenda de afazeres do dia a dia.

É bom lembrar que vamos passar a eternidade com a nossa família no lugar onde estamos planejando ir

“É o culto familiar que identifica um lar como sendo cristão”, afirma o pastor Marcos Bomfim, líder sul-americano do Ministério da Família da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). As palavras dele entram em conflito com a realidade das famílias cristãs. O costume de pais e filhos se reunirem para adorar a Deus está sendo cada vez menos praticado entre os crentes. Segundo o pastor Luiz Antônio Costa, presidente da Associação das Igrejas Batistas de Guarulhos, em São Paulo, é importante praticar o Culto Familiar, conhecido também como Culto Doméstico, porque é necessário viver o cristianismo dentro do lar. “Precisamos fortalecer a nossa comunhão com Deus junto com nossos cônjuges e filhos, demonstrando igualdade entre nós perante Deus. A partir disso, também criamos um momento oportuno para que todos possam falar, se reconciliar e perdoar, caso seja necessário”, aponta Costa. Existe uma diferença entre as famílias que realizam o culto diário e as que não se dedicam a isso. De acordo com o pastor Bomfim, o que difere ambas é o foco vital. Quem se sujeita aos cultos familiares demonstra que o principal objetivo da vida é o Céu, a eternidade. “Portanto, elas organizam o seu tempo para estarem lá. Já as famílias que não dão atenção a isso, geralmente, pensam que têm outras coisas mais importantes para fazer do que separar dez minu-

tos pela manhã e à noite para estarem juntas. O que poucos percebem é que as coisas que consideram mais importantes do que Deus sempre estão aqui embaixo, no mundo, e nos apegam a este lugar. É bom lembrar que vamos passar a eternidade com a nossa família no lugar onde estamos planejando ir”, destaca o líder espiritual. Na Bíblia, alguns exemplos ilustram a importância do culto familiar. Noé e outros patriarcas o realizavam. Abraão erguia um altar em todo lugar em que armava sua tenda. Para o pastor Bomfim, o pai da fé sabia que essa prática é a principal ferramenta para guiar as escolhas dos filhos para os caminhos de Deus. Se nos tempos bíblicos as pessoas buscavam a Deus em família, hoje não pode ser diferente. Além de ser rápido, o culto doméstico é simples e deve ser realizado diariamente. “Em primeiro lugar, deve ser um momento cercado de amor, ternura e carinho (inclusive físico, com toque). É um momento de contato muito próximo dos membros da família da terra entre si e também da família da terra com a família do Céu, e por isso, também deve ser um momento de reverência. No afã de aproximar Deus das pessoas, alguns estão perdendo a noção da Sua santidade, e isso é muito sério. Então, são os pais que devem primar por manter a reverência, mas sem nunca perder a ternura”, ressalta Bomfim.

Como devo fazer o culto? Não existe uma liturgia formal para ser seguida no momento do culto doméstico. Cada família pode montar um cronograma para facilitar. A criatividade sempre é bem-vinda. Os pastores Luiz Antônio Costa e Marcos Bomfim dão algumas dicas para que as famílias se organizem. Veja um modelo sugestivo:

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Estabeleça um horário adequado para que todos os membros participem

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Cânticos em conjunto

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Pedidos de oração

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Oração

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Leitura de algum texto bíblico (pode ser apenas um verso) para ser discutido ou leitura da Meditação Diária

Oração

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empreendedor

Combinação possível

Espiritualidade e mundo corporativo: há possibilidade de convivência? Por Fábio Bergamo

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o

s que já têm fé, exerçam isso, façam isso de uma maneira ainda mais intensa. Façam suas orações, em qualquer momento; onde vocês estiverem, façam sua oração”. O ano era 2012 e eu estava com um grupo de alunos da Faculdade Adventista da Bahia (FADBA) na segunda edição do “Missão São Paulo”. Nesse projeto, alguns alunos e eu passamos cerca de uma semana na capital paulista, visitando organizações com o objetivo de captar a cultura corporativa do maior centro econômico do país. Na edição de 2012, um dos compromissos era na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde ouviríamos uma preleção com João Doria Jr., um dos maiores empresários

brasileiros, presidente do grupo Doria e do LIDE, grupo de líderes empresariais das maiores organizações privadas do país. A princípio, imaginei que seria um momento em que Doria Jr. indicaria caminhos do sucesso por meio de casos de sua holding de negócios. Mas surpreendeu o caráter humano que o empresário colocou à sua fala, que foi totalmente dedicada à sua história de vida e de sua família. Chamou-me atenção o tanto que Doria Jr. falava sobre espiritualidade, religião, oração, fé, enquanto mostrava a sua escalada profissional desde jovem até se tornar o megaempresário que é hoje. Tanto me impressionei que, no momento final de perguntas, pedi a palavra e lhe questionei: “É possível, num mundo organizacional competitivo e hostil, se

conviver com a espiritualidade?”. Creio que a resposta surpreendeu a todos, não só a mim.

Religião x Mundo dos negócios Ali estava um homem bem-sucedido, com uma história de vida fantástica, falando a um grupo de empresários e profissionais ávidos para conhecer segredos de como se obter sucesso no mundo dos negócios. Perante todo o público, ele dizia da importância de se ter fé. Apresentou a fé e a espiritualidade como um dos pilares do seu sucesso. E a oração como um combustível para sua vida. A frase do início desse texto é a suma da sua resposta de quase sete minutos sobre a relação religião e mundo dos negócios. Não posso negar que

funcionários espiritualizados tendem a ser mais produtivos e mais ligados à instituição


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empreendedor

O tema hoje tem sido tratado de forma tão intensa que já há um grande número de pesquisas na área

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ganização, o serviço à comunidade e a alegria no ambiente de trabalho. • Melhora de imagem institucional: as empresas que investem no tema são mais bem percebidas e mais admiradas pela sociedade. O tema hoje tem sido tratado de forma tão intensa que já há um grande número de pesquisas na área (inclusive no Brasil). Além disso, vem ganhando espaço em reuniões e congressos profissionais, onde gestores trocam experiências positivas sobre o tema. Philip Kotler, o “papa” do marketing, lançou recentemente o livro “Marketing 3.0”, que fala da importância da espiritualidade para a criação de valor de uma organização para com o seu público. Um dos pontos desse livro diz que a sociedade está cada vez mais em busca de recursos espirituais, acima até mesmo da busca de satisfação material, e que o lucro das empresas deve também contribuir para o bem-estar humano no quesito espiritual. Ou seja: de fato é um tema que tem atraído debates interessantíssimos.

Mãos à obra Vejo algumas perspectivas nesse contexto:

• Não há porque dividir o tema entre nós. Caros irmãos, que são empresários, empreendedores e executivos: fomentem a espiritualidade nas organizações que vocês representam! Se o mundo está disposto a isso, é uma hora importante para testemunharmos também no mundo dos negócios. • Percebo uma oportunidade grande de entrega de literatura dentro das organizações em que trabalhamos. Tente isso, de forma integrada com a área de RH da sua organização. • Esta é uma forma de entendermos a importância do ministério de cada um. Meu emprego, minha atividade profissional, deve ser meu ministério. • O mundo dos negócios já percebeu que é necessário encarar o homem como um ser espiritual também dentro das organizações. Vamos ser sal e luz nesse contexto também!

A relação entre negócios e religião é perfeitamente possível e necessária. Não somos cristãos somente quando adentramos numa igreja. Principalmente no trabalho, onde passamos a maior parte do tempo, precisamos demonstrar o nosso maior diferencial que é a comunhão com Deus. Num mundo carente de valores e princípios, nossas atitudes e nossa fé falam mais alto que meras palavras. Douglas Perez Barros é contador da Perez Barros Contabilidade - douglas@perezbarros.com.br

divulgação

divulgação

Opinião A espiritualidade é benéfica ao mundo corporativo e aos negócios. A liberdade possibilita não só um novo ambiente corporativo, mas também permite que a pessoa exerça sua espiritualidade, mantendo-se mais equilibrada e gerando resultados melhores. A espiritualidade é o desdobramento do direito de livre pensamento, assegurado pela Constituição em seu artigo 5, inciso IV, direito esse considerado fundamental. Fabio Nascimento é advogado em São Paulo fabio.nascimento@adv.oabsp.org.br

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eu nunca imaginaria uma resposta daquela, mesmo sendo cristão e sabendo do poder de tudo isso para aquele que a pratica. Os pesquisadores organizacionais têm corroborado cientificamente o que João Doria Jr. colocou em sua palestra. Margaret Benefiel, pesquisadora do tema na Andover Newton Theological School (Boston, EUA), enfatizou que as áreas da espiritualidade e da gestão se “apaixonaram” nos últimos tempos, sendo antes vistas como extremamente antagônicas. O incentivo dessas atividades em ambientes organizacionais tem sido ligado a três grandes perspectivas: • Aumento da produtividade: funcionários espiritualizados tendem a ser mais produtivos e mais ligados à instituição, incrementando assim a produtividade da organização. • Comportamento organizacional: empresas que apoiam o desenvolvimento espiritual dos indivíduos fomentam uma melhora considerável no senso de equipe, no alinhamento com os valores da or-


Bom Pastor


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Missão delegada ao chefe do lar

Você está caminhando com sua família pela estrada que leva ao céu?

Do lar terrestre para o lar celestial

Veja o que alguns homens cristãos - casados e solteiros - dizem a respeito da missão que eles têm de conduzir suas famílias do lar terreno para o celeste. Você se identifica com algumas destas ideias?

“Noé pregou 120 anos e poucos entraram na arca. Mas ele ganhou o principal: sua família. Meu púlpito principal é meu lar. As principais estrelas da minha coroa serão minha família. Louvo a Deus por essa responsabilidade.”

“Assim como todo cristão, devo ser luz em todo lugar que estiver. A influência ruim contamina os que estão ao redor; mas a influência boa contagia e faz as pessoas desejarem fazer o mesmo. O bom testemunho é o ponto chave para isso.”

“Para conduzir minha família ao céu, preciso primeiramente dar exemplo, vivendo de acordo com o evangelho. Realizar cultos matinais e de pôr do sol com a família, por exemplo, são atividades que precisam se tornar frequentes no lar.”

Ricardo Braga, 31, casado

Ricardo Carvalho, 23, solteiro

João Paulo Martins, 29, casado


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Por Mayra Silva

homem tem a responsabilidade de liderar o seu lar. O moço que pretende casar-se um dia deve conhecer o papel que o homem cristão precisa exercer dentro de uma casa, independente se tiver filhos ou não. Essa tarefa demanda tempo; relacionamento íntimo com Deus, a esposa e os filhos; oração; trabalho árduo; cuidado e envolvimento familiar e com a igreja; entre outras atividades. Requer comprometimento. Lembre-se: “aquele que não cuida da sua própria família, negou a fé e é pior do que os que não crêem em Deus (1 Timóteo 5:8)! Segundo o dicionário On-line de Português, o conceito de “liderança é algo ou alguém que está ou vem ocupando o primeiro lugar em determinado local”. E essa prática dentro do lar, no contexto bíblico, não deve ser encargo da mulher. “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo este mesmo o Salvador do corpo” (Efésios 5:22 e 23).

Liderança é algo ou alguém que está ou vem ocupando o primeiro lugar em determinado local

10 características para ser um bom líder em casa Para ajudar os homens a cumprirem seu papel como o líder da família, a Revista Mais Destaque selecionou 10 práticas importantes para lembrá-los de fazer. Confira: 1. Respeitar e ser fiel à sua família: Um bom líder deve manter o respeito e a fidelidade em seu lar, buscando sempre entender sua esposa e filhos; 2. Saber ouvir e orientar: Deve ouvir atentamente sua família e orientá-la com base em ensinamentos bíblicos, não deixando dúvidas na mente dela; 3. Ter empatia: O líder do lar deve compreender os valores pessoais da família, bem como suas dificuldades, a fim de promover o crescimento de todos; 4. Expressar sentimentos: Precisa evidenciar o quanto ama a esposa e os filhos. Gestos de amor e carinho ajudam a família a ter mais confiança em seu líder; 5. Saber delegar: Um bom líder precisa saber distribuir as tarefas a serem cumpridas por todas as pessoas da casa, em prol de uma organização comum; 6. Demonstrar confiança: Confiar na família que tem contribui para que as atividades delegadas à esposa e aos filhos sejam cumpridas; 7. Ser planejador e estratégico: Saber organizar as atividades pessoais juntas às do restante da família, a fim de promover harmonia durante toda a semana; 8. Ser flexível: O líder do lar precisa ser respeitado, não temido. Deve saber “apertar o nó” e soltá-lo, analisando corretamente esse procedimento; 9. Ser motivado: O bom líder deve ser resistente a possíveis frustrações e saber persistir em seus objetivos traçados, buscando sempre melhores resultados; 10. Ser trabalhador e dedicado: Independente da profissão que exerce, o bom líder é reconhecido pelos seus esforços. Suas ações falarão mais alto do que suas palavras.

“Creio que meu papel no lar é o de ser um marido e pai cristão, que coloca sempre os ensinamentos de Jesus em prática, além de dar atenção e ser amoroso. É também acompanhar de perto a educação dos filhos, especialmente no que diz respeito à Bíblia e realidade do céu.”

“O homem no lar é a referência, como de um sacerdote. O homem cristão é como um guia em uma caminhada que conduz o grupo ‘família’ ao lugar desejado, neste caso, o destino daqueles que seguem as instruções de Deus: o céu.”

“Cristo ama a Sua igreja e deu Sua vida por ela. A Bíblia diz que o homem é a cabeça da mulher (Efésios 5:23), ou seja, o homem é o sacerdote do lar; portanto, ele tem de proteger e amar sua família. Gosto de pensar que minha casa será, também, a igreja de Cristo.”

“Como eu poderia salvar as pessoas de meu convívio familiar, mas não salvar a própria família? Nós somos responsáveis por ser o primeiro a buscar a Deus e incentivar essa busca, além de estudar e ensinar sobre a Bíblia.”

André Bernardes, 23, solteiro

Samuel Bernardo, 35, casado

Willian Marques, 29, solteiro

Tadi Lopes, 31, casado

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O ódio não será a nossa herança Líderes espirituais precisam inspirar pessoas a serem sal da terra e luz do mundo na WEB, um espaço que está sendo dominado por uma cultura extrema de ódio

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Por Heron Santana

stamos vivendo uma revolução em larga escala, mas não percebemos. A tecnologia nos lança uma infinidade de avanços na área da medicina, que nos permite, hoje, tratar e curar doenças, além de trazer esperança de restaurar males até agora incuráveis, como diabetes, Alzheimer, Parkinson, câncer e muitos outros. A nanotecnologia, aliada ao avanço da neurotecnologia, biologia e nanomedicina, oferecem a muitos cientistas o vislumbre de um mundo em que a humanidade vai superar suas limitações físicas, psicológicas e biológicas e transmutar-se em ser imortal. Há discussões sobre a possibilidade do homem

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bicentenário, como se fosse possível a ideia fictícia do cientista Isaac Asimov, de que em uma era não muito distante, os seres humanos não morrerão mais de velhice. Estaríamos preparados para a eternidade? Às vezes temos a impressão de que a tecnologia pode nos transformar em pessoas melhores, mais saudáveis e longevas. Um trabalho de pesquisa impressionante conduzido pela Humboldt State University, na pequena cidade de Arcata, Califórnia, nos Estados Unidos, chamado Geografia do Ódio, nos traz dados que contrariam esse tipo de pensamento. Analisando milhares de Tweets, a jovem pesquisadora Mônica Stephens identificou o mapa do ódio, com as maiores ofensas concentradas na região americana conhecida como “Cinturão da Bíblia”, no sudeste dos Estados Unidos, região predominantemente protestante.

Invasão de ódio

hot o ckp isto

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O estudo revela a disseminação do ódio através das novas mídias, por meio de posts, mensagens e comentários que são dirigidos de forma preconceituosa para negros, religiosos, homossexuais e pobres. Ao mesmo tempo em que a WEB 2.0 trouxe novas possibilidades, facilidades, instantaneidade, veio o anonimato virtual, coberto de um ódio que se esbanja abundantemente e de forma gratuita pelas redes sociais e pela internet como um todo. Impossível pensar em vida eterna quando o homem é dominado por instintos tão baixos. A violência que transborda nas redes sociais sai do mundo virtual e chega em forma de crueldade no mundo real, culminando em cenas lamentáveis, como sempre podemos ver nos noticiários. Será que você está sendo acometido por esse tipo de sentimento? Quais têm sido suas postagens no Facebook quando o assunto é um ato de racismo contra a “moça do tempo” do Jornal Nacional? Ou sobre as blasfêmias contra Deus nas manifestações da Parada Gay no ano passa-

É preciso um contraponto a essa explosão de sentimentos ruins que se manifesta em forma de ódio físico e virtual do? Qual seria sua reação ao receber em suas redes a foto de uma suposta mulher que raptava crianças para praticar rituais de magia negra? Nesse caso, a tragédia foi maior. Em 2014, a dona de casa Fabiane Maria de Jesus foi confundida com uma sequestradora de crianças e acabou sendo espancada até a morte no Guarujá, litoral de São Paulo. Tudo teve início na internet, quando o retrato falado de uma mulher muito parecida com Fabiane começou a circular nas redes. A mulher era inocente e morreu pelo ódio de pessoas que nem tinham certeza sobre sua identidade, e que queriam fazer justiça com as próprias mãos. Por isso, volto a perguntar: qual tem sido sua reação diante desse fenômeno? Aos que verdadeiramente entendem o ideal cristão, só resta o sábio e divino conselho: “Sai dela, povo meu, para que não incorras em suas pragas” (Apocalipse 18:4).

Responsabilidade cristã É preciso um contraponto a essa explosão de sentimentos ruins que se manifesta em forma de ódio físico e virtual extremo, contra o semelhante ou instituições. Essa é a grande responsabilidade do cristianismo em geral, e dos líderes religiosos em particular: inspirar seguidores de Jesus a não incorrerem nesse mapa de ódio, mas a disseminar o amor pelo outro, subverter as cadeias da violência, oferecer a outra face como um ato de “ir na contramão do mundo” e demonstrar a pessoas esmagadas por opressões diversas que é possível, sim, viver em paz e com esperança. É hora de usar suas redes sociais e iniciativas na internet para ser um modelo de inspiração para o bem, ampliar o poder de inspiração de nossos cultos, transformar nossas conexões, perfis em WhatsApps, Snapchat, Periscope, Twitter, Facebook ou outra rede ou mídia social em lugares de alcance do amor de Deus. Vale a pena se inspirar em ideias como os grupos globais de oração 24 horas na WEB (www.worldprayerteam.com/), nos quais as preces personalizadas cruzam fronteiras para pedir pela saúde de um paciente com câncer e o fim da violência entre vizinhos, por exemplo. Segundo a escritora norte-americana Ellen White, as manifestações de ódio provocadas “pelos muros de preconceito ruirão por si mesmos, como aconteceu com os muros de Jericó, quando os cristãos obedecerem à Palavra de Deus, a qual recomenda que tenham supremo amor a seu Criador e amor imparcial ao próximo” (Review and Herald, 17 de dezembro de 1895).


Hasp


jovem Por Monique dos Anjos

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corajosos

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Fortes e

Pastor Odailson Fonseca, primeiro líder jovem da Missão Calebe no Nordeste, fala sobre o projeto e sua importância para a população


A

Pastor, o que é a Missão Calebe?

Um projeto revolucionário de jovens engajados na missão bíblica de salvação, que se dispõem a dedicar seu período de férias pessoais em alguma aventura realmente evangelística. Geralmente, esses jovens saem de suas casas e se doam completamente ao evangelismo em locais não alcançados pelas verdades bíblicas na companhia de outros missionários.

Como esse projeto foi iniciado?

A ideia de fazer algo mais radical nas férias já acontecia em outras iniciativas pontuais em demais regiões do Brasil. Porém, a Missão Calebe foi inspirada na vida de três jovens (Estatielma, Noranei e Leonardo) que moravam em Guanambi, Bahia, e que decidiram dar “o dízimo” de seu ano letivo entregando suas férias para Jesus. Quando os conheci pessoalmente, fiquei impressionado com tamanha dedicação e paixão à obra missionária. Dali, muitos outros que também aguardavam o mesmo desafio foram influenciados.

Por que o nome “Calebe”?

Porque Calebe foi um herói da Bíblia que, no exato momento de suas “férias mais merecidas” (ou seja, a aposentadoria na Terra Prometida) ainda decidiu encarar o desafio incrível da montanha mais assustadora com suas terras mais intimidantes. Calebe trocou suas férias por encarar a maior missão de sua vida!

dedicação profunda e exclusiva a uma campanha evangelística de missão global (cidades não alcançadas) pelas verdades bíblicas.

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o completar dez anos de existência, a Missão Calebe continua sendo um sucesso entre os jovens que doam suas férias para Deus por meio de um trabalho evangelístico. Em 2005, em sua primeira edição, o projeto teve o envolvimento de aproximadamente 500 jovens só no Nordeste. No ano seguinte já eram mais de cinco mil. Na entrevista a seguir, conheça outros detalhes sobre essa incrível missão, sob a ótica de um de seus idealizadores, o pastor Odailson Fonseca. Ele formou-se em teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, em 1998, e em publicidade e propaganda pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 2003.

Onde e quando acontece a Missão Calebe? Em vários locais, nas férias de janeiro, porém, também acontece em julho ou em outro período de férias, de acordo com a realidade de cada região e/ou país.

Quais as principais ações realizadas pela Missão Calebe?

Muita coisa se ampliou e ganhou novos fôlegos, mas o mais importante é o jovem se envolver pessoalmente, integralmente e até fisicamente (alguns constroem a própria igreja que vão utilizar na campanha evangelística). Contanto que o jovem esteja focado exclusivamente na conquista de pessoas para Cristo naquela localidade específica e desafiadora, toda a criatividade é bem-vinda na conquista de novas iniciativas e abordagens evangelísticas.

Tem uma idade específica para participar do projeto?

Por se tratar de, em sua grande maioria, envolver uma locomoção geográfica e saída de suas casas, sugerimos que sejam maiores de idade (mais de 18 anos) e sempre acompanhados de um líder, ancião e/ou pastor da igreja-sede.

Quem pode participar da Missão Calebe? Jovens comprometidos com a missão bíblica de salvação, batizados e recomendados pela comissão e liderança da sua própria igreja. Não é um projeto de turismo missionário, muito menos de intercâmbio, mas sim uma

Como um dos idealizadores do projeto, como você o avalia ao longo desses dez anos?

Dez anos? Poxa vida, não acredito que Jesus ainda não voltou! Precisamos de ainda mais jovens engajados e ousados para se aventurarem nas asas da missão. O projeto Missão Calebe cresceu, ganhou o mundo, recebeu muitas contribuições incríveis de vários líderes e pastores, atingiu culturas internacionais e ousou invadir também os grandes centros urbanos. Eu ainda acredito que tem muito jovem perdendo tempo nas férias que poderiam ser dedicadas na conquista de “novas histórias incríveis para contar”. Ainda precisamos de mais gente e jovens ainda mais criativos para desbravar o impensável! Mas posso dar uma única dica que incomoda a minha alma? Vivemos outra geração – dez anos depois! – em que o mundo inteiro passou a caber na palma da mão, dentro de um smartphone. Creio, e sugiro, que os Calebes atuais utilizem as redes sociais para envolver outros jovens com as novas tecnologias. Tais redes digitais também são redes de pesca e podem trazer histórias incríveis, aliadas às tecnologias disponíveis para todos os millenials (jovens que são nativos digitais e nasceram na virada do século).

Que chamado você faz às pessoas que desejam participar da Missão Calebe, mas ainda estão em dúvida? Meu apelo se transforma numa única pergunta: “Ei, você realmente tem histórias incríveis para contar? Se não tem, seja um Calebe. Você nunca mais será o mesmo depois de trocar suas férias pela maior experiência de fé e missão nos braços sobrenaturais de Deus.

o grande diferencial da Missão Calebe é a troca das FÉRIAS de descanso pelo DESAFIO de encarar a luta entre o bem e o mal

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Convite


Por Vanessa Moraes

Deus capacita aqueles que aceitam o Seu chamado para cumprir a miss達o salvadora de resgatar perdidos. Descubra seus dons e use-os em favor desta causa

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ário Monteiro era um homem sem regras. Cresceu como católico não praticante e teve uma adolescência tranquila. Quando tornouse jovem, começou a trabalhar com seguro de carros. A nova fase de vida rendeu-lhe experiências que jamais sonhou conhecer. Ousou entrar no mundo das drogas, das bebidas, da prostituição e se corrompeu com atividades ilícitas no trabalho. O acesso fácil a dinheiro sujo lhe possibilitou uma vida cheia de prazeres e ostentação. No trabalho, o jovem conheceu uma moça cristã que seria sua esposa por 18 anos e mãe de três de seus filhos. As luzes do mundo se tornaram atraentes para a namorada do rapaz. Festas, conforto e diversão fizeram com que ela deixasse a igreja de lado. Pouco tempo depois, casaram e tiveram a primeira filha. Logo, os problemas no relacionamento causaram a primeira separação do casal, mas não demorou muito para que a esposa voltasse para casa. Após o nascimento do segundo filho, a mulher teve depressão pós-parto. A fim de melhorar a situação, Monteiro passou a ir à igreja vez ou outra. Sua atenção não se fixava nas mensagens bíblicas e sim no vestuário das pessoas e nas bebidas que o aguardavam em casa. Mas algumas reflexões sempre ficavam registradas em sua memória. O tempo passou. O casal separou-se novamente. “Nessa época fui para Varginha, Minas Gerais, e fiquei trabalhando por lá. O contrato da empresa para a qual eu prestava serviço venceu e não recebi meu pagamento. Fiquei sem um centavo no bolso. Naquele tempo eu gastava tudo o que ganhava”, recorda. Junto com os colegas de trabalho, Monteiro entrou na justiça para receber seu dinheiro. Longe da família e sem recursos, o desespero bateu à porta. Entre idas e vindas para São Paulo, mesmo com o casamento instável, veio o terceiro filho. Já haviam se passado 13 anos de matrimônio.

Reviravolta Monteiro passou a morar de favor em Minas Gerais, onde conheceu uma mulher cristã que lhe presenteou com o livro “Se meu povo orar”. Ao ler a obra, o rapaz entendeu que, em meio ao seu desespero, podia conversar com Deus. E assim o fez. Quando ganhou o segundo livro, sentiu que algo diferente estava acontecendo. “Ajoelhei-me, ergui minhas mãos e disse a Deus que se Ele não as pegasse naquele momento podia me matar ali mesmo. Então, senti algo pa-

Eles não eram perfeitos Deus precisa de você para cumprir a missão bíblica de salvação. Não dê desculpas para recusar este chamado. Veja alguns exemplos de pessoas imperfeitas que Ele usou:

• Abraão era velho demais • Isaque era medroso • Jacó era mentiroso • José era escravo • Moisés era gago e incapaz de falar em público • Sansão era adúltero


“Estamos na igreja, mas nossos prazeres ainda estão no mundo. Jesus é a essência da vida. Nem a eternidade valerá a pena sem Ele” recido com uma pedra de gelo na ponta dos meus dedos. Esse gelo passou pela palma da minha mão, pelos braços, peito e chegou ao coração, limpando-o, transformando-o. Senti-me tranquilo e apaziguado após essa oração. Jesus me ‘pegou de jeito’”, diz, emocionado. Num culto de oração, Monteiro foi à igreja e expôs sua vida. Acolhido por um casal que lhe deu estudos bíblicos em 20 dias, decidiu ser batizado. Naquela semana, seu dinheiro foi liberado pela justiça. Ao voltar para São Paulo, assistiu a dois meses de conferência com o pastor e evangelista Luís Gonçalves e então, finalmente, desceu às águas. Monteiro permaneceu casado por mais cinco anos, mas a união não deu certo. Ele decidiu se dedicar ao trabalho missionário e queria contar a todos a transformação que Jesus fez em sua vida. Assim, Mário Monteiro se envolveu cada vez mais com as atividades evangelísticas da igreja que frequenta e passou a ser o primeiro líder, representando o pastor em sua ausência. “Estamos na igreja, mas nossos prazeres ainda estão no mundo. Jesus é a essência da vida. Nem a eternidade valerá a pena sem Ele. Independente de como você está, de quem você é, Ele te chama para realizar um trabalho grandioso. Aceite e você terá uma vida transformada”, apela. Depois de uma vida totalmente desregrada, Mário, hoje com 51 anos, sentiu que foi chamado por Deus para testemunhar sua mudança de vida a fim de levar esperança de um futuro melhor para outros que vivem a mesma situação experimentada por ele. Seu exemplo mostra que Deus não faz acepção de pessoas e as chama para “fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19). Esta é a missão que Ele deixou exclusivamente para cada um de Seus filhos, trabalho que os próprios anjos gostariam de fazer.

• Jeremias e Timóteo eram jovens demais • Davi cometeu adultério e assassinato • Jonas fugiu de Deus • Pedro negou Cristo • Zaqueu era pequeno demais • Lázaro estava morto

Cada um em seu lugar

Engana-se quem pensa que apenas pastor recebe “chamado”. Engana-se mais ainda quem acha que todas as pessoas aceitam esse chamado. Em Mateus 22:14, a Bíblia diz que “muitos são chamados, mas poucos escolhidos”. Observe que nem “todos” foram chamados, e sim “muitos”. Veja a diferença entre os grupos:

Os chamados Muitos são convidados para participar e contribuir com o trabalho missionário. Seja dentro ou fora da igreja, em ministérios mais destacados ou mais discretos. Os que se reconhecem chamados por Deus estão dispostos a fazer o que for preciso. Um exemplo bíblico de chamado foi o de Isaías. Ele ouviu a pergunta do Senhor: “A quem enviarei?” E prontamente respondeu: “Envia-me a mim” (Isaías 6:8). Você já sentiu o chamado de Deus para sua vida? Para qual ministério? Jesus está te chamando, disponha-se!

Os escolhidos Nesse grupo estão aqueles que se sentiram chamados por Deus e se entregaram totalmente à missão bíblica de salvação. São cristãos dedicados que não conseguem ficar parados. Engajam-se sem pensar duas vezes e não escolhem o que querem fazer, aproveitando qualquer oportunidade que apareça para testemunhar. A Bíblia revela o exemplo de Gideão e seus 300 companheiros, escolhidos por Deus para derrotar os midianitas (Juízes 6 e 7). Você já descobriu para qual tarefa Deus te escolheu? Ele tem te escolhido para uma grande obra!

Os oferecidos Aqui estão as pessoas que não foram chamadas nem escolhidas, mas se oferecem para fazer algo na igreja. Normalmente querem lugar de destaque, gostam muito de microfone e auditórios cheios. Se forem convidadas para fazer algo pequeno, para um número reduzido de pessoas, recusam-se a ir. Na Bíblia podemos encontrar o exemplo de Nadabe e Abiú, que apresentaram fogo estranho no altar de Deus sem ter permissão para isso e foram mortos pela Sua ira (Levítico 10:1). E você, faz o que Deus quer ou o que você gosta?

Deus usou todas essas pessoas com seus defeitos. Quando Ele te chama, não olha suas falhas. Ele te capacita e te torna vencedor. istockphoto

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Talentos de todos os gostos Engenheiros, médicos, mecânicos, pedreiros, veterinários, físicos, professores, publicitários. Se fôssemos listar quantas profissões existem, as páginas desta revista não seriam suficientes para todas. A diversidade de profissões representa a variedade de aptidões humanas. Enquanto a matemática soa como um bicho de sete cabeças para determinadas pessoas, outras sentem prazer em calcular áreas e volumes e falam com empolgação sobre trigonometria. Cada ser humano tem dons e talentos diferentes de seus pares, e deve usá-los positivamente a favor da humanidade. O que aconteceria se ninguém gostasse de costurar? De fazer cirurgias? De ensinar? De criar sites? Provavelmente não teríamos uma tecnologia tão evoluída e seríamos infelizes. Graças à multiplicidade de dons, talentos e aptidões, estamos livres dessa hipótese. É assim que acontece na igreja também. Deus deu diferentes talentos para Seus filhos. Alguns pregam, outros cantam, existem os que lideram, os que executam melhor, enfim, cada pessoa tem um ou mais dons.

Profissionais para a missão

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Amanda Gomes é uma jovem de 26 anos que sempre gostou de escrever. Ela julga que este é um dom que Deus lhe deu. Em contrapartida, um de seus maiores defeitos é a timidez, que a impede de falar em público e de se aproximar das pessoas. Para solucionar esse problema, Amanda passou a escrever bilhetes sobre Jesus e anexálos em folhetos religiosos. Ao andar pelas ruas, ao voltar do trabalho, depositava-os nas caixas de correio das casas. Além disso, ela também adotou uma estratégia para entregar livros. “Algumas vezes eu entrava no ônibus e escolhia um lugar vazio sem muita gente em volta. Antes de descer, sem ninguém notar, eu colocava alguns livros nos bancos vazios e torcia para que alguém os encontrasse e os levasse para casa”, revela. Amanda diz que só no céu saberá se suas ações deram resultados positivos. O exemplo de Amanda nos mostra que é possível encontrar meios para evangelizar dentro da nossa rotina de trabalho, no nosso dia a dia. Você pode usar sua profissão como uma ferramenta para pregar, como o caso de Wellington Alcântara. Especializado em mídias sociais, o rapaz trabalha numa empresa que fabrica chocolate. Sua função é divulgar produtos, chamar clientes e atrair o público para a marca da empresa. Alcântara usa seu talento também para cumprir a missão deixada por Cristo. Ele administra páginas no Facebook, onde posta reflexões, meditações, compartilha estudos diários, vídeos motivacionais e convida pessoas para irem à igreja.

Deus deu diferentes talentos para Seus filhos. Alguns pregam, outros cantam, existem os que lideram, os que executam melhor, enfim, cada pessoa tem um ou mais dons

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Cevisa


Evangelismo na WEB

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Uma pesquisa realizada pela Global Media Outreach (Alcance Global pela Mídia), intitulada de “Índice de Crescimento Cristão”, revelou que mais da metade das pessoas que tomaram uma decisão por Jesus através da internet compartilharam sua fé com outros mais tarde. Além disso, 34% leem a Bíblia todos os dias e quase 50% oram no mínimo dez minutos entre as 24 horas diárias. Tais números, baseados numa entrevista que conversou com mais de cem mil pessoas ao redor do mundo, apontam que o evangelismo virtual não é apenas uma decisão momentânea, que é esquecida posteriormente. Pelo contrário. Os novos conversos continuam crescendo na fé e levando outros para o mesmo caminho. A Global Media Outreach é um ministério americano que evangeliza de forma on-line. Ela usa a tecnologia de comunicação global para fazer evangelismo e discipulado em todo o mundo, mantendo 5,5 mil missionários treinados que ficam disponíveis de forma on-line exclusivamente para responder às perguntas das pessoas que entram em contato por e-mail. Devido ao seu trabalho, desde sua fundação, em 2004, mais de 15 milhões de pessoas afirmam ter aceitado a Jesus. Em 2010 o ministério bateu o recorde de 687 mil pessoas que tomaram uma decisão por Cristo em apenas um dia.

mais destaque para a missão A revista Mais Destaque também está motivada a trabalhar no mundo virtual. Engajada na pressa de ver Jesus voltar, o periódico está lançando um novo site com conteúdos exclusivos que orientam, ensinam, apoiam e motivam o

serviço missionário. Certa de que o evangelismo na WEB é uma das ferramentas mais valiosas e fortes no mundo moderno, a Mais Destaque está investindo numa plataforma interativa, fácil e agradável de se navegar. O novo site, www. maisdestaque.com.br, deve entrar no ar em meados de fevereiro. Sem enaltecer nenhuma placa denominacional, a revista continuará servindo às pessoas na versão impressa, mas com maior ênfase nas plataformas digitais, a fim de oferecer conhecimentos bíblicos àqueles que precisam conhecer as verdades divinas, além de espalhar as boas-novas de salvação a quem ainda não sabe da existência de um Deus de amor. Como se não bastasse, a Seven Editora, responsável pela produção da revista, também está com um projeto relevante que vai atender ao público que busca conteúdos e materiais gospel de qualidade, a fim de enriquecer a fé cristã e obter base sólida para a profissão de fé. Livros, CDs, DVDs, filmes, documentários e muitos outros produtos estarão disponíveis para aquisição através do site www.sevenlivraria.com.br, com previsão de lançamento para fevereiro. Por meio dessas ações, a revista Mais Destaque acredita que está contribuindo para a missão cristocêntrica e fazendo a sua parte para ver Jesus voltar mais rápido. Ela visa utilizar seu ramo de trabalho para promover o evangelismo nacional e enriquecer a vida espiritual de milhões de pessoas que têm acesso aos seus conteúdos todos os anos. “Sentimos que este é um chamado para que a revista cumpra seu papel de forma mais eficiente. Precisamos usar as ferramentas digitais para salvar pessoas. E vamos fazer de tudo para alcançar esse objetivo”, afirma o diretor executivo da revista, Marcelo Inácio.

Evangelize pelo Facebook

Veja dicas de como fazer da rede social mais famosa entre os jovens uma ferramenta de evangelismo: • Procure reiniciar um relacionamento com seus amigos de infância e da escola. Procure-os e adicione no seu grupo de amigos. • Procure disseminar conteúdos virais (que podem ser muito curtidos e compartilhados, como uma imagem da natureza com um verso bíblico, por exemplo). • Poste imagens com mensagens inspiradoras. Elas podem ser úteis aos seus amigos que precisam de uma palavra de conforto naquele momento. • Com bom senso, testemunhe e compartilhe as bênçãos que você recebe diariamente. • Procure postar opiniões relacionadas a assuntos sociais, pois normalmente ganham mais repercussão. • Demonstre carinho e preocupação com seus amigos. Per-

gunte sempre como estão e lembre do aniversário deles. • Evite entrar em debates e/ou ofender colegas e religiões. • Não fale de algo que você não vive. Seja sincero em suas postagens. • Evite termos igrejeiros ou teológicos. A linguagem simples sempre atrai mais pessoas. • Evite fazer postagens entre 0h e 9h. Elas atingirão um número bem menor de pessoas. Fonte: evangelismoweb.com

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mulher

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Descubra já o seu dom!

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A Bíblia afirma que todas as pessoas são portadoras de dons (1 Coríntios 12:7). Você sabe qual é o seu? Por Mayra Silva

ão sejais ignorantes quanto aos dons espirituais”, advertiu o apóstolo Paulo em uma carta que enviou aos cristãos da cidade de Corinto (1 Coríntios 12:1), mensagem esta que é válida também para as mulheres hoje. Você já descobriu o seu? Se não, procure com zelo por ele, e Deus lhe mostrará um excelente caminho a seguir para desenvolvê-lo (1 Coríntios 12:31). No livro de Provérbios encontram-se várias características sobre uma mulher, das quais podem surgir alguns dons. “Mulher virtuosa, quem a achará? Ela está sempre ocupada, faz sempre o bem e nunca o mal, é esforçada, forte, trabalhadora, ajuda os pobres e os necessitados, se preocupa com a família, é forte, respeitada, não tem medo do futuro”, e a lista continua (Provérbios 31:10-29).

Mas lembre-se disto: “Dom é uma capacidade ou talento que o Espírito Santo concede ao povo de Deus para uso no serviço de Deus em favor dos outros” (1 Coríntios 12:1). Ou seja, sem o Espírito Santo em sua vida não há dom espiritual, apenas habilidades. Pensando em aflorar os dons das mulheres, foi idealizado o Projeto Videira, cujo objetivo principal é fazê-las entender que todas receberam pelo menos um dom espiritual e que elas devem se sentir úteis e importantes para abreviar a volta de Jesus. “Afinal, produzir frutos é uma marca da identidade de um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo”, pontua Joelma do Vale, líder do Ministério da Mulher da União Leste Brasileira (ULB), sede administrativa da Igreja Adventista para os estados da Bahia e Sergipe, onde surgiu o projeto.


Como criar um Projeto Videira em minha igreja? Confira 5 passos sugestivos que Joelma do Vale, responsável pelo Ministério da Mulher nos estados da Bahia e Sergipe, expõe para colocar o Projeto Videira em ação em sua igreja: 1. Preparar um lindo programa no sábado de lançamento do Projeto Videira, falando sobre o uso dos dons (Ministério da Mulher, Mordomia Cristã e Departamento Pessoal), com a participação de pessoas de várias idades e uma ornamentação especial de parreiras e uvas;

2. Formular um “Teste dos Dons” para as mulheres descobrirem os seus, tirar cópias do teste para todos os membros da igreja e aplicá-lo na hora do sermão;

3. No sábado à tarde, preparar uma “Feira de Dons” ou um simpósio sobre esse tema, para apresentar os diversos dons que existem e explicálos melhor para a igreja;

4. Ter um cadastro das pessoas envolvidas no projeto e seu compromisso de trabalhar para Jesus usando os seus dons;

5. Fazer um acompanhamento dessa ação durante o ano, abrindo espaço para ouvir depoimentos, e criar novos ministérios na igreja com a ajuda do pastor local.

“Dom é uma capacidade ou talento que o Espírito Santo concede ao povo de Deus para uso no serviço de Deus em favor dos outros” 45

O Núcleo de Missões e Crescimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia compôs um “teste de dons espirituais”, utilizando a lógica de Christian Schwarz, escritor alemão e estudioso sobre esse assunto. O teste está disponível em www.americanopolis.com/dons/#teste. Desse site você pode extrair as perguntas do teste para aplicar às mulheres de sua igreja. A seguir, confira 4 tipos de dons, resultados desse teste:

Socorro e misericórdia: O dom do Espírito para se ter sensibilidade aos sentimentos e necessidades dos outros, dando-lhes auxílio que traz conforto e cura; Sabedoria: Dom que habilita para o entendimento de pessoas e/ou igreja em partes e como um todo em sua complexidade, trazendo solução para problemas, libertação, harmonia, progresso e crescimento;

Profecia: É o dom através do qual o Espírito transmite conselhos e

instruções para a igreja por meio de visões e sonhos. Deus manifesta a Sua vontade através desse dom (Amós 3:7) para um grupo menor ou para a igreja como um todo. A inspiração profética pode ser usada por Deus como e quando Lhe apraz;

Missionário: É o dom para compartilhar o Evangelho de maneira

eficaz em outro país, adaptando-se com espontaneidade e facilidade á diferentes culturas, climas e circunstâncias.

*Leia 1 Coríntios 12: 1-11, Hebreus 2:4 e 1 Pedro 4: 10 e 11 para saber mais acerca dos dons espirituais.

divulgação

Teste de dons espirituais

Projeto Videira em ação

De acordo com Joelma, para que o Projeto Videira funcionasse de forma prática e criativa, foi distribuído um programa sugestivo a todas as igrejas na Bahia e em Sergipe, além do “teste dos dons” e um sermão sobre o uso deles. Confira algumas atividades desenvolvidas dentro do Projeto Videira: • Produção de materiais específicos para o projeto, com orientações sobre cada “dom”; • Solicitação às mulheres de sugestões de atividades a serem realizadas na igreja e comunidade local; • Fóruns; • Simpósio de dons; • Evangelismo Videira; • Vigília Videira; • Chá entre amigas, entre outras atividades.

Que tal realizar essas atividades com as mulheres de sua igreja? Use sua criatividade!


Notícias aps

Infantil

ULB

Gold trip

Unasp

terceira idade

Voluntários da Esperança De forma criativa, jovens apresentam mensagens de amor e paz às pessoas

comunicação aps

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Cíntia, à direita, pôde prestigiar o momento em que Mariane foi batizada Por Danúbia França

Você já tentou fazer uma análise do que tem ocorrido no mundo nos últimos anos? Se não, experimente fazê-lo. Se a avaliação for embasada nos noticiários, provavelmente irá interferir de forma negativa no resultado. Isso porque estão cada vez mais frequentes as manchetes sobre fatalidades, catástrofes e corrupção. Agora, em meio a esse

cenário, que traz impactos gravíssimos à natureza, aos animais e à vida humana, talvez alguns pensem que a ideia de lutar por um mundo melhor seja utópica e em vão. Será? Existem opiniões contrárias a esse pensamento. A vendedora Cíntia Souza Nunes, por exemplo, compartilha do princípio de que “se cada um fizer a sua parte, e isso inclui ajudar o próximo também, é possível tornar melhor o lugar em que vivemos. Isso só de-

pende de uma mudança em cada um de nós”. A fim de levar a mensagem de paz, amor e transformação ao próximo, a jovem missionária integra o “1+1” (projeto que consiste no engajamento de líderes e membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia com a comunidade, por meio das diversas ações sociais unidas à prática do estudo da Bíblia). Cíntia faz parte desse projeto, e junto a um gru-

po de voluntários que se vestem de anjos, anuncia palavras de carinho e esperança de maneira inusitada, na estação de metrô do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. A iniciativa intitulada “Anjos do Metrô” tem como objetivo chamar a atenção da população que utiliza o transporte. “Diante de tantos acontecimentos, o nosso papel é levar palavras de alegria e conforto às pessoas”, declara


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aps Maria Alice Lopes Marinho, idealizadora da ação.

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Numa sexta-feira à noite, a estudante Mariane Viana de Oliveira resolveu ir para casa de metrô – normalmente ela utiliza ônibus. Ao sair da estação, em meio a centenas de pessoas, foi abordada por Cíntia. “Foi meu primeiro contato com a Mari. Ela estava chorando, então conversamos um pouco e fizemos uma oração. Depois anotei o número de telefone dela para mantermos contato”, explica. A jovem, que já acompanhava de longe a ação, foi surpreendida com o grupo das boas-novas. “Quando passava em frente ao metrô achava meio estranha a ação. Via pessoas vestidas de anjos e ficava curiosa para saber do que se tratava. Quando decidi ir de metrô, nem sonhava em en-

comunicação aps

Abordagem inesperada

Amigos do “Anjos do Metrô” e familiares cumprimentam Mariane

Nesse mundo cheio de violência, fome e miséria, ter pessoas com esse amor e preocupação com o próximo é muito raro” contrá-las e fiquei muito emocionada. Eu estava triste porque passava por algumas situações chatas, inclusive, o cumprimento de aviso prévio. No entanto, depois que conversei com alguns deles e com a Cíntia, fui embora confortada”, assegura Mariane. Retorno inesperado

Mariane preparada para o batismo

Após informar o contato telefônico aos participantes do projeto, Mariane achou que não teria mais retorno. Tal foi sua surpresa, quando recebeu mensagens em seu celular. “De manhã quando acordava, recebia palavras de ânimo. Muitas vezes elas condiziam com o momento que eu estava vivendo. A partir de então, a vontade de conhecer mais sobre Jesus foi aumentando”, conta. Pouco tempo depois, a estudante aceitou o convite para participar de uma programação especial, exclusiva para as pessoas que foram abordadas no metrô.

“Com o tempo ofereci o estudo bíblico e ela aceitou. E por conta da disponibilidade de Mari, nos encontrávamos uma vez por semana para revisar as lições que ela fazia durante os sete dias”, relata Cíntia. Verdade Revelada Cíntia entregou à Mariane um CD como material de apoio para os estudos. Assim que começou a assistir, ela ficou interessada em saber mais sobre a guarda do sábado. “Não tinha conhecimento do assunto, até porque aprendi que o dia de descanso era outro. Então fiquei preocupada, porque as minhas atividades eram realizadas nesse dia. Mas depois que eu falei com a Cíntia e ela disse para entregar nas mãos de Deus, fiquei mais aliviada e encorajada para tomar algumas decisões”, assegura. Interessada em seguir as orientações bíblicas, a jovem

conseguiu trocar os cursos para outros dias da semana. “Foi um desafio viver o que aprendia até dentro de casa. Minha família, principalmente meu pai, não concordava com muitas coisas e rebatia até mesmo sem eu dizer nada. Mas tenho fé de que no momento certo, todos, inclusive ele, aceitarão a verdade bíblica”, declara Mariane. Mariane foi batizada. “Não sei explicar ao certo o que senti. Foi uma explosão de sentimentos, estava muito feliz, em paz, emocionada e, ao mesmo tempo, sentindo-me responsável em apresentar para as pessoas esse Jesus que me ama e me faz tão bem”, confessa. A jovem, que um dia foi abordada por pessoas que não a conheciam, mas que dedicaram seu tempo para fazê-la se sentir melhor, hoje faz o mesmo por outras pessoas. Às sextasfeiras, ela se reúne com os amigos na estação de metrô onde foi abordada para espalhar mensagens de carinho e boas-novas. “Agradeço a Deus por ter colocado anjos no meu caminho. A Cíntia foi um deles. Nesse mundo cheio de violência, fome e miséria, ter pessoas com esse amor e preocupação com o próximo é muito raro”, conclui a jovem.


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infantil

Segredos da saúde

Ensine às crianças o poder dos oito remédios da natureza Por Vanessa Moraes

Nos últimos anos, os hábitos de vida e alimentares das crianças brasileiras mudaram bastante. A internet e o videogame tomaram o lugar da atividade física, enquanto as guloseimas e comidas industrializadas substituíram a alimentação saudável. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada três crianças entre 5 e 9 nove anos está acima do peso. Dos meninos, 16,6% apresentam sobrepeso, enquanto as

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meninas somam 11,8%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que se nada for feito para mudar esse quadro, o Brasil pode ter 75 milhões de crianças obesas até 2025. Pensando em mudar essa situação, o projeto “Thiaguinho, o Aventureiro” lançou o DVD “Uma aventura com os 8 amiguinhos da saúde”. O material lúdico, de linguagem dinâmica e infantil, explica a importância de cada remédio da natureza, incentivando as crianças a terem uma vida mais ativa e saudável.

O protagonista do documentário, Thiago Luciano Rocha, de 6 anos, exemplifica cada amigo da saúde por meio de suas aventuras. Sobre o projeto O projeto “Thiaguinho, o Aventureiro” surgiu quando os pais de Thiago perceberam que o garoto, desde os 3 anos, gostava de assistir a documentários sobre astronomia,

bichos, pesca, construção e outros assuntos. Os canais que exibiam tais programas eram destinados ao público adulto. Com a falta desse tipo de conteúdo adaptado para as crianças, Getúlio Rocha, produtor e pai de Thiago, lançou o projeto, que já tem quatro DVDs lançados e outros trabalhos em andamento. “Uma aventura com os 8 amiguinhos da saúde” pode ser adquirido no site www.sevenlivraria.com.br.

Oito remédios naturais Descubra quais são os oito amiguinhos da saúde:

Conscientize as crianças Para que não cheguemos a 2025 com 75 milhões de crianças obesas, precisamos conscientizar o público infantil sobre a importância dos hábitos saudáveis e da alimentação correta. Você pode fazer a sua parte nessa missão, seja no papel de mãe, pai, professor, cuidador de crianças, entre outros. Veja alguns exemplos:

Sol

Ar puro

Água

Repouso

Exercício físico

Alimentação Saudável

Temperança

Confiança em Deus

Na escola • Exiba o DVD do Thiaguinho, “Uma aventura com os 8 amiguinhos da saúde”; • Promova aulas de educação física com jogos de futebol, vôlei, basquete, entre outros esportes; • Incentive a alimentação saudável na hora do recreio solicitando aos pais o envio de um tipo de fruta por dia. Em casa • Use a imaginação para oferecer pratos atrativos às crianças. Corte frutas e use-as para fazer um desenho no prato, por exemplo; • Ensine diariamente a criança a comer com moderação e a controlar sentimentos ruins; • Ajude seu filho a dormir e acordar cedo, sempre no mesmo horário. Na igreja • Leve sempre uma garrafinha com água para que a criança beba; • Incentive a oração e conte histórias que tenham o foco voltado à confiança em Deus; • Desafie a criança a cumprir uma meta semanal voltada aos 8 amiguinhos da saúde. Por exemplo: nesta semana você terá que comer uma maçã em dois dias diferentes.



comunicação ULB

ulB

52 Evento ocorreu durante inauguração de uma nova livraria da Casa Publicadora Brasileira (CPB), em Salvador

Um marco na história

Bahia e Sergipe celebram mais de 100 mil assinaturas da Lição da Escola Sabatina Por Heron Santana

Com cerca de 190 mil adventistas, Bahia e Sergipe celebraram, em 6 de dezembro, a marca de 100 mil assinaturas da lição da Escola Sabatina. O feito aconteceu em cerimônia especial durante inauguração da nova livraria da Casa Publicadora Brasileira (CPB), em Salvador. O evento teve uma ação simbólica que mostrou a importância da campanha de assinaturas solidárias, proposta pela liderança do

Ministério de Escola Sabatina da União Leste Brasileira (ULB), sede adventista para Bahia e Sergipe. Logo após a cerimônia de dedicação da livraria, o pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para a América do Sul, assinou um banner representativo da lição de número 100 mil. A assinatura foi doada para Edson Sales, que foi batizado na Igreja Adventista durante a Semana da Colheita, recente campanha evangelística ocorrida em novembro. “Não esperava

esse momento. Fiquei sem palavras. Agradeço a Deus por fazer parte dessa integração e dessa segunda família, que é a Igreja Adventista”, disse o comerciante, emocionado pela libertação proporcionada pela sua conversão, quando superou um passado de uso de drogas, bebidas e a perda da família e do próprio negócio. Líderes da Igreja da Bahia, de Sergipe e representantes sul-americanos de ministérios da Igreja acompanharam o evento.

O anúncio da assinatura de número 100 mil foi um momento de festa para todos os participantes. Para os líderes presentes, a conquista de baianos e sergipanos é sinal de uma igreja mais dedicada ao estudo das Sagradas Escrituras. “Isso representa mais pessoas estudando a Bíblia. Não estamos preocupados em quantos alunos da Escola Sabatina temos, mas na quantidade de estudantes da Escola Sabatina; esse movimento, sem dúvida fortalece o estudo da Pala-


vra de Deus na Igreja”, disse o pastor Edison Choque, líder de Escola Sabatina para a América do Sul. Ao parabenizar os adventistas baianos e sergipanos pela conquista, Köhler sinalizou a importância dessa integração desses estados brasileiros com a unidade mundial da Igreja. “Não foi um sonho pequeno, foi um grande desafio, mas a Igreja reagiu. Porém, mais do que isso, significa que teremos uma igreja que vai ter mais profundidade teológica, mais conhecimento bíblico e maior unidade com a igreja mundial. Essas 100 mil assinaturas nos preparam para ter uma Igreja muito melhor, porque uma Igreja que começa na presença de Deus, em que a maioria de seus membros estudam a Bíblia e a Lição da Escola Sabatina, vai ter mais profundidade teológica e mais motivação para o cumprimento da missão”, comentou Köhler.

ceu o comprometimento de parceiros da iniciativa. “Nós sonhamos e o sonho foi concretizado. Primeiro, aponto como razão para essa conquista a benção de Deus, e depois, enfatizo a unidade de todas as forças vivas da Igreja. Comunicação, pastores, liderança, administradores e irmãos. Cada ano está sendo uma vitória em cima de outra vitória”, disse. Um desses parceiros é a CPB, editora adventista responsável pela produção das lições da Escola Sabatina para todo o Brasil. Presente ao encontro, o diretor da editora, pastor José Carlos de Lima, analisou a importância da campanha do Mutirão da Lição para o crescimento espiritual da Igreja. “É um grande privilégio atender toda a comunidade da Bahia e de Sergipe com a lição da Escola Sabatina e com todo

o material que a CPB produz. A Lição nos leva a estudar cada vez mais a Bíblia e a aprendermos com nosso Deus e o plano de salvação que Ele tem para todos os povos”, declarou. Novo desafio Para 2016, líderes da Bahia e de Sergipe já apresentaram um novo desafio. O desejo agora é alcançar 144 mil assinaturas. E uma das prioridades do Mutirão da Lição no próximo ano será dedicar uma assinatura para cada pessoa batizada em 2016 e também para cada adventista que não frequenta mais a igreja em sua comunidade. “Olho com muita expectativa para 2016. O número 144 mil é profético e simbólico. Mais do que o número e o resultado, representará mais gente sendo alimentada pela pala-

vra de Deus. Quero desafiar Bahia e Sergipe para que abracem a ideia. Busquem aqueles que um dia já fizeram parte da comunidade adventista e coloquem uma Lição da Escola Sabatina na mão deles. Entreguem uma assinatura para os que serão batizados; todos precisam nascer com o coração alimentado. Estou na expectativa de mais uma vez celebrar uma conquista no próximo ano”, disse o pastor Erton Köhler. “Queremos que cada pessoa que for batizada na Bahia e em Sergipe neste ano receba uma lição da Escola Sabatina. Mais do que isso, temos pelo menos 50 mil pessoas que um dia já estiveram conosco na Igreja e agora não fazem mais parte dela. Neste ano, queremos colocar uma lição na mão de cada uma delas”, concluiu o pastor Geovani Queiroz.

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aponto como razão para essa conquista a benção de Deus, e depois, enfatizo a unidade de todas as forças vivas da Igreja

O pastor Geovani Queiroz, presidente da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe, ressaltou a mobilização das organizações da denominação e enalte-

comunicação ULB

Crescimento

Edson Sales, à esquerda, recebeu a assinatura da Lição da Escola Sabatina de número 100 mil


gold trip

Vamos Viajar?

divulgação

Família Goldschmidt cria programa para TV Novo Tempo

Erick e Peter Goldschmidt se aventuram juntos nas viagens e nos programas de televisão

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Por Vanessa Moraes

Viajar ao redor do mundo é uma das formas mais incríveis de apreciar a criação divina. É também uma maneira interessante de conhecer diferentes culturas. Testemunhar pessoalmente a perfeição de Deus, os detalhes da criação, como os animais e o homem, é algo fascinante. Peter Goldschmidt e seu filho Erick sa-

vontade de visitar outros países e adquirir experiências únicas e inesquecíveis. “Alguns temas do programa são bem exóticos, como os pinguins da Antártida, os gêiseres da Islândia, os gorilas de Ruanda, entre outros”, comenta Peter, que já visitou cerca de 40 países, muitos deles mais de uma vez. Pai e filho são membros da Família Goldschmidt,

palestras motivacionais. As viagens realizadas pela agência protagonizam as imagens usadas nas gravações da maioria dos episódios apresentados. “O programa tem sido um grande sucesso! Muitas pessoas pedem para viajar conosco. Para atendê- las, criamos o ‘Grupo Viaje Comigo’, que tem o objetivo de levar os telespectadores para participar das gravações dos

“O programa tem sido um grande sucesso! Muitas pessoas pedem para viajar conosco. Para atendê-las, criamos o ‘Grupo Viaje Comigo” bem bem disso. Eles apresentam o programa Viaje Comigo, exibido aos domingos, às 20 horas pela TV Novo Tempo (SKY 14, NET 184 e OI 214). A atração tem o objetivo de despertar no coração do telespectador a

que ficou conhecida em todo Brasil pelas expedições que fez durante três anos a bordo de um motorhome. Hoje, a família, além de apresentar o Viaje Comigo, dirige a agência de viagens Gold Trip e faz

programas por meio da nossa agência. Já existem dez grupos montados para este ano, todos guiados pelo meu filho Erick e por mim”, revela Peter. Apesar de ser um programa de turismo, o Viaje

Comigo existe também por razões missionárias. Produzido desde 2010 para o canal www.youtube.com/ Viajecomigo, surgiu em 2014 o convite para que o Viaje Comigo entrasse na grade de programas da Novo Tempo, mas a emissora não tinha verba para financiar custos de edição e equipamento. Então, Peter, o pai, Sandra, a mãe, Erick, o filho, e Ingrid, a filha, tomaram uma decisão. “Resolvemos arcar com os custos e doar o programa pronto para a Novo Tempo. Não usamos nenhum centavo dos recursos da emissora, nem em viagens, nem nas edições. Graças ao programa, ouvimos relatos de pessoas que começaram a assistir a TV Novo Tempo através do Viaje Comigo e depois seguiram assistindo outros programas até aceitarem a mensagem”, compartilha Peter, que ressalta outro ponto evangelístico do programa, o quadro “Pensando Nisso”, que foi criado com base nas viagens da família. São pequenos vídeos, ilustrados com imagens de um determinado destino, que servem de referência para uma reflexão bíblica. O programa já exibiu mais de 60 episódios e tem mais 40 em edição. Todos devem ser exibidos pela Novo Tempo, pelo menos, até 2017. Para assistir aos programas, acesse www. viajecomigo.tur.br. Para conhecer a história da Família Goldschmidt, visite o site www.goldtrip.com.br/ quem-somos.


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Unasp

Um século de tradição Unasp campus São Paulo encerra comemorações centenárias

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divulgação

Instituição realizou 100 eventos representando cada ano de aniversário já celebrado Por Vanessa Moraes Colaboração: Murilo Pereira

Em 2015, o Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo, comemorou um século de história. Durante todo o ano, a instituição promoveu 100 ações a fim de representar cada ano de aniversário. Um dos eventos que mais marcou aconteceu no Citybank Hall, em São Paulo, no dia 25 de outubro, com o lançamen-

to do DVD “Muito Além”, junto com o Livro e Documentário do Centenário. “A ideia de comemorar o centenário com 100 maneiras diferentes surgiu há cerca de dois anos. Não é fácil, mas estamos colocando todas as ações em prática, com muito planejamento e diligência”, salienta a coordenadora de eventos do campus, Cleide Borba. Ela também afirma que foram aproveitados para incluir nas comemorações os even-

tos que a instituição já faz todos os anos, como semanas de oração, feira de saúde, entre outros. “A diferença é o novo olhar que essas programações ganharam, pois estiveram todas voltadas ao aniversário”, completa. O Unasp é uma instituição que possui quatro campi: São Paulo (Capão Redondo), Engenheiro Coelho, Hortolândia e Campus Virtual, todos no mesmo estado. Além da educação básica, os campi oferecem aos

seus quase 20 mil estudantes 30 cursos de graduação e 50 de pós-graduação. Além do ensino No intervalo de 100 anos, o Unasp passou pelos primórdios, oficialização, nacionalização, consolidação e expansão universitária, sendo este último o momento atual. Com o slogan “Unasp 100 anos – Muito Além do Ensino”, usado durante todo o ano de 2015,


AP


unasp o campus conta com mais de oito mil alunos, desde a educação infantil ao mestrado, além dos que estão matriculados em cursos livres e na Academia Adventista de Artes (Acarte). Segundo o pastor Helio Carnassale, que até agosto do ano passado atuou como diretor geral do campus, a maior de todas as conquistas não se trata de algo material e sim do clima espiritual entre os alunos. Esse quesito recebeu mais de 80% de aprovação entre os discentes, sendo o melhor item avaliado nos últimos seis anos. Além disso, o crescimento no número de matrículas também dá motivos para comemorar, já que é a primeira instituição de ensino adventista na América do Sul a superar a marca de seis mil alunos, de

A maior de todas as conquistas é o clima espiritual entre os alunos acordo com o ex-diretor. Entre tantas outras conquistas, Carnassale lembra o grande envolvimento dos estudantes nos eventos missionários da Igreja Adventista, como a colportagem (venda de materiais de saúde de porta em porta), projeto Missão Calebe, distribuição de livros missionários e trabalho voluntário. Última comemoração No domingo, dia 12 de dezembro, há exatamente um ano e um mês após a abertura dos 100 eventos em celebração ao Centená-

rio, que teve início no dia 12 de novembro de 2014 com o Primeiro Fórum das Instituições de Ensino Superior Confessionais, o Coro de Câmara do Unasp campus São Paulo realizou o último evento da comemoração centenária com o concerto Muito Além do Natal. O estilo erudito muito prestigiado e característico do Coro de Câmara foi abrilhantado com as participações do Metal & Cia e do Coral Juvenil. Para Douglas Menslin, atual diretor geral do campus, chegar ao final das comemorações do centenário ao mesmo tempo em que

traz a compreensão de dever cumprido, incentiva a sonhar com o futuro. “Concluir 100 anos significa que as pessoas que viveram para trás deram o melhor de si para que o Unasp chegasse aonde chegou. Daqui para frente resta a motivação e a responsabilidade de que se não vivermos mais 100 anos, pelo menos caminharemos ano a ano, para que novos alunos e mais pessoas possam encontrar não apenas o rumo da vida, mas também a esperança que essa instituição promete apresentar através dos seus programas acadêmicos e da sua vida voltada para a música, como mostrou esse evento final. São momentos especiais que nos elevam e nos deixam mais próximos de Deus”, conclui o diretor.

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divulgação

Um dos eventos mais marcantes ocorreu no dia 25 de outubro, com o lançamento do DVD “Muito Além” no Citybank Hall


Apfel


terceira idade

Melhor Idade

Projeto incentiva atividades sociais e de interação entre idosos Por Vanessa Moraes

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a Terceira Idade começa aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65 nos países desenvolvidos. Essa fase da vida é caracterizada por mudanças físicas no organismo, trazendo mudanças de comportamento, sentimentos, pensamentos e ações. Muitas pessoas chegam à terceira idade (60 anos) já aposentadas ou próximas disso. Outras continuam trabalhando por um bom tempo. O ritmo de atividades cai e a tendência é “caçar algo para fazer”. A fim de incentivá-las a aproveitar essa fase da vida, fazer novos amigos e se divertirem, surgiu o projeto “Ministério da Terceira Idade”. Na região leste de São Paulo ele é dirigido pela enfermeira Maria Geni Oliveira. Com 35 participantes, o grupo de Geni se reúne a cada 15 dias e realiza diversas atividades. Senhoras e senhores também assistem palestras com

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informações voltadas aos cuidados e necessidades dos idosos que vivem sozinhos, seu papel educador como avô ou avó, entre outros temas específicos. Além disso, o grupo visita asilos, casas de repouso, passeia no zoológico e faz exercícios físicos. De acordo com Geni, alguns colaboradores ajudam o grupo a se manter através das atividades. “Contamos, por exemplo, com psicóloga, gerontóloga, fisioterapeuta e nutricionista que trabalham com esse público. E, com a graça de Deus, sempre há gente nova chegando”, conta. Geni diz que não são apenas os idosos que fazem ou podem fazer parte do grupo. Quem gosta dos velhinhos também é bem-vindo para participar. Ela se sente feliz realizando esse trabalho. “O carinho que tenho pelos idosos me fez aceitar essa missão. A motivação vem do sorriso, dos abraços e da gratidão que recebo dos ‘meus’ idosos, pelo tão pouco que faço por eles. Na verdade, a gratidão é minha”, compartilha.

O ritmo de atividades cai e a tendência é “caçar algo para fazer” Do ponto de vista biológico, os geriatras dividem as idades nas seguintes faixas etárias:

Outra classificação ainda divide os idosos em três grupos:

Primeira idade: 0 a 20 anos Segunda idade: 21 a 49 anos Terceira idade: 50 a 77 anos Quarta idade: 78 a 105 anos

Idoso jovem: 66 a 74 anos Idoso velho: 75 a 85 anos Manutenção pessoal: 86 anos em diante



aconteceu comigo

“Bem-vindo à minha casa, filho”

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Livro encontrado no lixo toca coração de dentista gaúcho dentista Tiago Vinícius Maximovitz sempre foi muito estudioso e trabalhador. Aos finais de semana, para se desligar da rotina, frequentava festas e consumia muita bebida alcoólica. Embora católico, quase não ia à igreja e raramente lia a Bíblia. “Estive em busca de respostas que pudessem me satisfazer, mas o mundo não me dava. Sempre tive a esperança de algo melhor depois dessa vida”, compartilha Maximovitz, que sempre acreditou na existência de um Deus. Certo dia, o dentista, natural de Erechim, no Rio Grande do Sul, mexeu numa estante que havia na sala de TV do apartamento onde mora com os pais e uma irmã e encontrou um livro chamado “O Grande Conflito”, ainda lacrado. Ao retirar a embalagem e ler seu resumo, ficou surpreso. “Conforme eu o lia, minha curiosidade aumentava. Havia muitas passa-

Tiago Maximovitz e sua amiga Mari descobriram as verdades bíblicas e sentiram o desejo de segui-las

gens bíblicas que traziam respostas aos meus questionamentos. A Bíblia falava e explicava tantas coisas da vida que eu nunca ouvi a respeito”, lembra o rapaz, que após finalizar a leitura, buscou na internet informações sobre o livro e encontrou vídeos da série “O Grande Conflito”, dirigidos pelo pastor Luís Gonçalves, evangelista sul-americano. “Baixei toda a sequência e comecei a assistir. No início, o que mais me chamou a atenção foram as palavras simbólicas da Bíblia, cujo significado era possível compreender por meio de outros textos bíblicos. Quando entendi isso, as razões do grande conflito que existe neste mundo começaram a fazer sentido. Também aprendi sobre a volta de Jesus, assunto totalmente desconhecido para mim”, diz. Maximovitz assistiu três vezes todos os 18 vídeos da série e começou a gravá-los em DVDs para distribuir aos amigos. Um deles era Marinês Polli, que aceitou o presente e foi despertada para conhecer mais a respeito da Bíblia. “Mostrei alguns vídeos para minha família, mas ela não aceitou a ideia, dizendo que qualquer um interpreta a Bíblia à sua maneira e que não poderíamos acreditar nessas ‘baboseiras’. Fiquei um tanto desapontado com a reação dela frente às minhas novas descobertas, mas ainda assim eu queria compartilhá-las”, menciona.

Dedicação à Bíblia Maximovitz começou a ler sete capítulos da Bíblia diariamente. Depois, por falta de tempo, reduziu para cinco, mas nunca deixou de ler no dia a dia. “Em um ano e meio eu havia lido a Bíblia inteira. Entre as leituras, continuei assistindo aos vídeos de ‘O Grande Conflito’ para entender pontos específicos. Comecei a guardar o sábado, mas não sabia direito como fazê-lo. Quando eu soube de uma denominação que seguia todas as orientações bíblicas, inclusive a guarda do sábado, fiquei ansioso para conhecê-la, mas só faria isso se meus pais fossem comigo”, narra o dentista, que também passou a assistir à série “A Última Esperança”, dirigida também pelo pastor Luís Gonçalves, e ao programa “Está Escrito”, ministrado pelo pastor Ivan Saraiva.

Evandro Schffer

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Por Vanessa Moraes


FlyTour


aconteceu comigo

Evandro Schffer

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Todas as descobertas de Maximovitz eram compartilhadas em DVD com sua amiga Marinês, mais conhecida como Mari. Ambos trocavam ideias e cresciam em conhecimentos bíblicos. Quando Maximovitz comentou sobre a igreja que queria visitar, Mari demonstrou grande interesse em conhecê-la. Durante uma consulta odontológica, Maximovitz comentou um assunto bíblico com a paciente Rejane Zeni e descobriu que ela pertencia à denominação que ele gostaria de pertencer. “Contei a ela que queria conhecer a igreja, mas só faria isso na companhia de meus pais”. Falei sobre a Mari e elas se conversaram pelo Facebook, trocaram telefones e combinaram de se encontrar para irem juntas à igreja. O dentista acrescenta que Mari, após visitar a denominação, ficou empolgada e emocionada e compartilhou com os membros de lá sua história e a de Maximovitz. “Só fui àquela igreja dois ou três meses depois da Mari. Todos já sabiam muito a meu respeito. Durante o louvor de adoração no início daquele culto, senti algo diferente dentro de mim, como se meu coração saltasse por dentro do meu corpo. Aquela sensação me marcou muito. Foi como se

Deus estivesse falando: ‘Bem-vindo à minha casa, filho’”, emociona-se.

Batismo Mari recebeu estudos bíblicos de Rejane, a paciente de Tiago Maximovitz, e decidiu ser batizada, mesmo sem o apoio de sua família. Já o dentista, apesar de querer o batismo, tinha a esperança de que seus pais aceitariam os estudos e a igreja. O tempo passou e o rapaz enfrentou vários desafios dentro de casa. “Vi que não adiantaria insistir em algo que no momento eles não queriam entender. Então, no mês seguinte ao batismo de Mari, no dia 6 de setembro de 2014, dois anos e meio após a leitura de ‘O Grande Conflito’, também desci às águas. Eu sabia que aquela era a vontade de Deus para minha vida, e meus pais estavam lá para prestigiar esse momento tão importante para mim. Fiquei feliz por terem aceitado o meu convite para assistir ao batismo”, recorda. Depois de três meses batizado, Maximovitz descobriu como aquele livro chegou em sua casa. Em certa ocasião ele estava conversando com sua mãe a respeito de alguns assuntos bíblicos. “Ela fez um sinal negativo acerca do que eu havia comentado e falou: ‘Mal-

dito dia em que peguei aquele livro no lixo!’”, descreve. O lixo ao qual a mãe do recém converso se referiu é o lixo seco do condomínio. Às vezes, colocamse objetos e produtos em bom estado, como brinquedos, utensílios domésticos, livros, entre outros, a fim de que algum morador possa reaproveitar. Maximovitz não sabe quem colocou o livro “O Grande Conflito” no lixo. Mas sua alegria hoje se expressa pela forte comunhão com Deus, tanto de sua parte como por sua amiga Mari. “Continuo compartilhando o amor de Cristo através das redes sociais e distribuindo DVDs de estudos. Tenho aprendido a moderar e a ter mais paciência com minha família, e espero trazê-la a Cristo aos poucos. Luto para me manter mais próximo de Deus ao longo da minha caminhada. Tenho a esperança de que muitos ainda, no seu tempo, inclusive a minha família, aceitarão a Cristo de todo o coração. Deus quer nos abençoar de tal maneira, como nos revela o texto de Jeremias 29:11, que diz: ‘Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais’. Deus deseja nos dar um final de eterna paz e amor ao lado dEle”, conclui o jovem.

A Bíblia falava e explicava tantas coisas da vida que eu nunca ouvi a respeito Faça você também! Tiago Maximovitz ainda não era batizado quando começou a gravar DVDs com mensagens bíblicas e enviá-los aos amigos e familiares. Mari, na foto ao lado, foi alcançada por ele desta forma. Assim como Tiago, você também pode evangelizar assim. É uma maneira prática e barata de propagar o amor de Deus àqueles que ainda não O conhecem!



reflexão

Rafael Rossi é pastor e líder de Comunicação da Divisão Sul-Americana (DSA)

Sou grato!

Como a maioria dos que sentem a voz do Senhor convidando a um trabalho exclusivo para a Igreja, sentime pequeno

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Descubra como o pastor Rafael Rossi aceitou o chamado de Deus para a vida dele

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asci em São Paulo em 1979. Formeime em teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, no ano 2000. Quatro anos depois, fiz uma pós-graduação em Aconselhamento pela Universidade de Santo Amaro (Unisa), e em 2010 concluí o Mestrado em Teologia Pastoral. No ano passado, terminei um MBA em Comunicação Corporativa. Comecei o meu ministério em São Paulo, trabalhando no evangelismo público da Associação Paulistana (AP). Fui pastor distrital em Santo André e Jacareí, no mesmo estado. Por dois anos e meio atuei como evangelista e diretor do Ministério da Saúde da Associação Paulista do Vale (APV) e por três anos como evangelista da União Central Brasileira (UCB). De maio de 2012 até julho de 2013, trabalhei como Secretário Ministerial Associado da Divisão Sul-Americana (DSA), que tem sede em Brasília, onde fui nomeado como diretor de Comunicação. Sou casado com a professora Ellen de Souza Rossi e tenho duas filhas, Giovana, de 10 anos, e Mariana, de 8. O meu chamado ao ministério pastoral aconteceu muito cedo. Eu tinha 16 anos quando entendi que o plano do Senhor para a minha vida envolvia o pastorado. E isso aconteceu em conversas com meu amigo Elton Anastácio, usado por Deus para me mostrar Seu plano. Como a maioria dos que sentem a voz do Senhor convidando a um trabalho exclusivo para a Igreja, senti-me pequeno. Sempre admirei os meus pastores e via neles uma grande inspiração. Ao sentir-me chamado, inevitavelmente comparava-me a eles e sa-

bia que deveria ser como tal. Isso também fazia com que me sentisse mais dependente de Deus para levar adiante. Desde que senti o chamado até ir estudar no Unasp, lutei em alguns momentos com a dúvida se era isso mesmo que deveria fazer. Lembro-me de uma conversa com um amigo, o Valdir de Laurentis, que me animou a não desistir do chamado que Deus tinha feito para mim. Era esse mesmo o caminho que eu deveria seguir. Quando comecei a trabalhar como pastor, estava vivendo um tempo de muitas expectativas e desafios que me tiravam o sono. Liderar uma igreja em suas diferentes complexidades exigia de mim uma experiência que ainda não tinha, mesmo com toda a formação teológica, que é fundamental.

O dia em que assumi o meu primeiro distrito pastoral foi agitado. Cheguei em casa exausto e ao mesmo tempo preocupado, pensando em como conseguiria cumprir com todos os desafios que estavam diante de mim. Em meu coração agora estava mais evidente que seria impossível cuidar de tudo ou fazer tudo sozinho. E eu, depois daquele primeiro dia como pastor distrital, estava mais do que convencido de que sozinho não conseguiria fazer o trabalho que Deus e a igreja esperavam que eu fizesse. Hoje, 15 anos depois da minha formatura, olho para tudo o que Deus fez em minha vida e sou grato. Sou feliz e realizado sendo pastor e não me vejo fazendo qualquer outra coisa senão servir a Deus e à Sua Igreja.

O meu chamado ao ministério pastoral aconteceu muito cedo. Eu tinha 16 anos quando entendi que o plano do Senhor para a minha vida envolvia o pastorado


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