A REVISTA DO MEU MELHOR AMIGO
Alexandre
Rossi
9 erros que cometemos ao alimentar os pets Tipos de tosa Como estimular a inteligência dos pets? Os lindos e dóceis gatos persas! Proteção animal: ONG MaxMello Kadu Dantas e Chloé: uma dupla cheia de charme
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Editorial Olá! Esta edição da Mais Que Pet está especial! Alexandre Rossi, o Dr. Pet, conta, em uma entrevista exclusiva, como lidar melhor com nossos animais e quais foram seus maiores desafios. Nós também vamos contar alguns “segredinhos” da fofa Estopinha, mostrar o prático método de adestramento Click and Treat, os maiores erros que cometemos ao alimentar os pets e responder à famosa pergunta: “Posso dar osso para meu cachorro?”. Na seção Raças, vamos falar sobre os dóceis gatos Persas, e em Pet da Edição mostraremos uma dupla cheia de charme: o blogueiro de moda Kadu Dantas e sua Chloé, que foi resgatada por ele das ruas de São Paulo. Temos ainda várias dicas para quem quer incluir o cachorro da família na cerimônia de casamento e para quem deseja andar de carro com seu animal, sem nenhum estresse! Esta edição ainda traz a ONG MaxMello, que cuida de quase 400 animais, o trabalho do fotógrafo Fred Levy, que incentiva a adoção dos cães pretos, muitas novidades, produtos e informações para você cuidar bem do seu melhor amigo! Um beijo e boa leitura! Renata Marcondes
P.S. A Mais Que Pet também é sua! Mande sugestões, comentários e críticas para o e-mail contato@maisquepet.com.br
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44 Galeria: Black Dogs Project
Comedouros: uma seleção de produtos para você fazer a escolha certa!
o que você vai
encontrar nesta edição
6 Você precisa saber 9 Comportamento 10 Adestramento 12 Raças 14 Colunista de comportamento 18 Lazer 20 Dia a dia 24 Produtos e lançamentos 30 Alimentação 32 Saúde 33 Atualidade 34 Capa 40 Curiosidade 44 Galeria 52 Colunista veterinário 54 Felinos 59 Alimentação 60 Proteção animal 64 Pet da edição 70 Fique por dentro 72 Cuidados e higiene 74 Foi notícia
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Dr. Pet dá dicas valiosas em uma entrevista exclusiva
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Parvovirose canina
Fofa!
Esse sinal indica que a matéria contém vídeo
você precisa saber Terapia Assistida por Animais reduz necessidade de analgésicos em pacientes que se recuperam de cirurgias Além de acelerar a recuperação e aumentar o bem-estar de quem
está hospitalizado, os pets também ajudam a reduzir a quantidade de analgésicos utilizados na recuperação de cirurgias complexas e delicadas. A pesquisa, feita por cientistas da Loyola University, em Chicago, EUA, mostrou que a necessidade de medicação oral para dor foi significativamente menor em pessoas que recebiam a visita diária dos seus cães e ficavam com eles por 15 minutos. “A ligação homem-animal é poderosa na redução do estresse e na capacidade de gerar uma sensação de bem-estar. Este estudo demonstra uma grande influência positiva dos pets na recuperação humana, o potencial de cura de animais”, disse Julia Havey, autora da pesquisa.
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Cães e gatos bem nutridos respondem melhor às vacinas Animais bem nutridos apresentam uma resposta mais
adequada às vacinas, e a atenção com o sistema imunológico de cães e gatos deve ser redobrada, especialmente nos primeiros meses de vida e na maturidade. “Filhotes com apenas alguns dias de vida possuem um sistema imunológico ainda imaturo, enquanto nos idosos algumas células de defesa tornam-se menos ativas, o que pode deixá-los mais vulneráveis a diversas doenças”, explica Keila Regina de Godoy, veterinária da PremieR Pet. Além disso, qualquer alteração no estado geral do animal pode gerar queda de imunidade. “A dieta é a principal responsável pelo fornecimento adequado dos ingredientes que servem de base para o bom desenvolvimento do sistema imune, pela multiplicação das células de defesa e pela formação de outras substâncias importantes para imunidade. E em casos de desnutrição, o primeiro sistema do organismo afetado é justamente o sistema imunológico”, conta a veterinária. Portanto, para manter as defesas do pet fortalecidas, é importante oferecer ração de boa qualidade e adequada ao seu porte e momento de vida.
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você precisa saber Atitudes cotidianas ajudam a evitar a Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos Apenas nos Estados Unidos, cerca
de 4 milhões de gatos são enviados para abrigos anualmente por apresentarem o comportamento de eliminação inapropriada (xixi fora da caixa de areia), uma das manifestações da DTUIF, Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos. Além do abandono, que sempre representa sofrimento para os pets, a doença causa desconforto e afeta a qualidade de vida dos gatos. Para evitar o problema é importante oferecer ração de boa qualidade; manter fontes de água limpa, fresca e corrente; espalhar potes de água pela casa; colocar, no verão, cubos de gelo nos potes para despertar o interesse do gato; manter a caixa de areia sempre limpa; evitar situações estressantes como, por exemplo, mudanças bruscas de rotina; oferecer ração úmida, para aumentar o consumo hídrico; estabelecer 50cm de distância mínima entre a área sanitária, a área de alimentação e a área de descanso; e levar o gato, com frequência, ao veterinário para consultas preventivas.
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Segundo um novo estudo, cães conhecidos como “hipoalergênicos” também podem causar alergias
Um recente estudo realizado por pesquisadores do Hospital Henry Ford, em Detroit, EUA, mostrou que os cães chamados “hipoalergênicos” podem não ser livres da capacidade de causar alergias. Desta vez a pesquisa analisou o ambiente onde esses pets vivem – incluindo tecidos e tapetes – em busca de alérgenos (presentes na saliva e pele dos cães) e concluiu que raças como o Cão d’Água Português também podem causar alergias em pessoas predispostas. “Com base em estudos anteriores, realizados aqui no Henry Ford, sabemos que a exposição a um cão no início da vida fornece proteção contra o desenvolvimento de alergias. Mas a ideia de que uma determinada raça vai causar menos alergia em uma pessoa que já é alérgica não é confirmada pelo estudo atual“, diz Christine Cole Johnson, coordenadora da pesquisa. Para os pesquisadores, a melhor forma de lidar com o problema é promover o contato de bebês com cães – para gerar imunidade –, não permitir que o pet durma no quarto e garantir banhos frequentes, que reduzem a quantidade de agentes alérgenos na pele dos cães.
Nossos pets são mais inteligentes e espertos do que imaginamos. O aprendizado e a curiosidade fazem parte da natureza deles! Por isso, com atitudes diárias – e muito divertidas – é possível instigá-los a descobrir o mundo ao seu redor. Estimulados, eles se tornam mais ativos, se movimentam mais, gastam energia. Resultado? Saúde, bem-estar e longevidade.
Compor tamento a mesma coisa. Ao se referir a alguém da família, sempre repita o nome, lembrando que o pet precisa fazer a associação! Ou seja, ver a pessoa, a bolinha, a comida. Em pouco tempo ele terá aprendido várias palavras! Enriqueça o ambiente Tornar o ambiente e o
Brincadeiras! A melhor forma de estimular um
pet é brincando com ele! Além das brincadeiras clássicas, aquelas que desafiam os animais são especialmente indicadas para estimular a inteligência. Os brinquedos e jogos inteligentes – que hoje são facilmente encontrados em pet shops e lojas virtuais – são ótimos para isso. Eles favorecem a concentração, raciocínio, memória e coordenação motora. Além dos modelos prontos, é possível fazê-los em casa! Para os cães, uma garrafa plástica cheia de petiscos, com pequenos furos por onde eles possam sair, é folia garantida. É preciso apenas aparar os orifícios para que o animal não se machuque com as arestas. Para os gatos a dica é uma caixa de pizza vazia e limpa, e uma bolinha de pingue-pongue. Basta fazer 3 ou 4 buracos por onde o gato possa ver a bolinha, colocá-la dentro da caixa e tampá-la. Pronto, diversão na certa, para eles e para os donos! Dando nome às coisas Segundo alguns
especialistas, os cães podem aprender até 150 palavras diferentes. Para ensinar apenas algumas, basta insistir no que eles fazem de melhor: aprender por associação. Ao pegar a bolinha, repita várias vezes “bolinha”. Ao servir a ração, faça
cotidiano ricos em desafios mentais é simples. Novos caminhos durante o passeio – que ofereçam odores diferentes para o cão –, convívio com outros animais e pessoas, viagens. Todas as coisas diferentes, que fujam da rotina, estimulam os pets! Escondendo os petiscos Pegue alguns
petiscos, ofereça um ao cão e segure os outros na mão. Deixe que ele cheire, mas não deixe que pegue. Então, coloque-o em outro ambiente e esconda pela casa os petiscos que estavam na sua mão. Solte o cão e observe a divertida “caça aos petiscos”.
O aprendizado constante e a curiosidade fazem parte da natureza dos animais
Como estimular a inteligência dos pets?
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Adestramento
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O mĂŠtodo
Click and T reat
será premiado. Por isso, com o “click and treat”, ele tende a obedecer aos comandos de maneira mais eficaz. Muitos pets, inclusive, obedecem somente percebendo a presença do clicker, por associação. Outras vantagens: ele aprende que foi recompensado por um comportamento específico, o clicker pode ser usado à distância, o pet pode ser treinado por qualquer pessoa da família (alguns obedecem somente uma voz, o que pode ser um problema). Usando o clicker Além do click no exato momento em que o cão executa um dos comandos básicos, a ferramenta pode ser usada de outras formas. Ela pode “capturar” um comportamento desejado. Por exemplo: o cão, por conta própria, dá
Com ele, ensinar os comandos básicos é mais simples e rápido
Como funciona? Basicamente, o clicker deve ser usado no exato instante em que o pet age da forma esperada. Se o comando que ele está aprendendo é o “senta”, o som precisa ser emitido no momento preciso em que ele se sentar. Em seguida, ele deve receber a recompensa – o treat –, que pode ser um petisco, passeio ou carinho. Em outras palavras, o clicker serve para mostrar que o comportamento está correto, e não para recompensar esse comportamento. A recompensa vem em seguida. Por que é eficaz? Porque é rápido! O animal imediatamente percebe que fez a coisa certa e que
a patinha; ou finalmente faz xixi no lugar certo. Se o dono estiver preparado e com o clicker, deve emitir o som imediatamente e recompensar o pet. Mais algumas repetições e o comportamento capturado torna-se rotina!
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Origem O uso do clicker começou na década de 1960, baseado na Psicologia Comportamental. No início, ele era utilizado pelos adestradores de aves e grandes mamíferos marinhos. Com o passar do tempo, passou a ser uma ferramenta muito útil no treinamento de cães e até de gatos. Imagens: reprodução
O “click and treat” faz parte dos recursos usados no adestramento por recompensa – aquele que premia o pet pelo bom comportamento e jamais usa a violência – e é muito eficaz para ensinar os comandos básicos, por exemplo. O método usa um “clicker”, aparelho bem simples, que se parece com um chaveiro e emite um estalido curto e rápido, o “click”.
Raças
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Persas Eles são tão dóceis e apegados aos donos, que chegam a ser comparados aos cães!
Saúde Infelizmente, os Persas têm saúde frágil se comparados a outras raças de felinos. Devido a cruzamentos irresponsáveis, eles podem apresentar vários problemas de saúde, além da tendência à obesidade. O fato de serem braquicefálicos – terem o focinho muito curto – exige especial atenção no verão. O ambiente deve ser sempre ventilado, com bastante água à disposição. Uma tosa que Origem Como acontece com várias raças, a reduza o volume dos pelos também é indicada nas origem dos Persas não é totalmente conhecida. Acredita-se que eles sejam originários de gatos que épocas mais quentes do ano. Eles também têm predisposição a problemas renais, gastroenterites, viviam na Turquia e na Pérsia (atual Irã), no século 17. O explorador italiano Pietro Della Valle teria leva- testículos ocultos (no caso dos machos) e problemas oculares, como conjuntivites. Ração de boa do esses gatos para a Itália por volta do ano 1620, qualidade – e na quantidade indicada para evitar o onde eles teriam se reproduzido com os angorás ganho excessivo de peso – é essencial. ingleses, dando origem aos gatos que conhecemos hoje. Lindos, dóceis e muito elegantes, logo conquistaram a elite europeia e a realeza inglesa! Os gatos Persas são ideais para quem vive em espaços pequenos, tem um estilo de vida tranquilo e gosta de companhia! Dóceis e calmos, esses lindos e exuberantes felinos são tão apegados aos donos como os cães.
Temperamento e comportamento De modo geral, os Persas são tranquilos, silenciosos, sociáveis, caseiros e muito dóceis! Bastante apegados a família, esses felinos são ideais para pessoas que têm um estilo de vida mais calmo, como os idosos. Eles não gostam de muita atividade física e podem passar horas admirando o ambiente ou apenas se espreguiçando ao sol. Com tanta tranquilidade, porém, podem se tornar propensos à obesidade. Por isso, as brincadeiras devem ser sempre estimuladas. Companheiros, não gostam de ficar muito tempo sozinhos e, em geral, se dão bem com outros gatos. Cuidados Os Persas exigem cuidados diários com os pelos que, longos e abundantes, podem ficar embaraçados, sem brilho e com nós. Por isso, a escovação é necessária e os filhotes devem ser acostumados desde cedo. O banho, a cada 4 semanas, também é indicado. Os olhos merecem atenção, já que a secreção natural tende a manchar o pelo do rosto. Limpeza com soro fisiológico ou água morna, duas vezes ao dia, evita o problema.
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Cores: existem até 200 combinações de tons, passando por preto, branco, mel, chocolate, cinza, vermelho, azul, bicolor, esfumaçado, manchado, etc. Expectativa de vida: cerca de 15 anos Por te: médio. De 3 a 7 kg. Pelagem: longa e far ta Mais características: olhos redondos e grandes, aspecto musculoso, pernas cur tas, braquicefálicos
Colunista de comportamento
Soraia Mergulhão
Colocando
ordem na
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mat ilha
Antes de começarmos, vamos lembrar que apresentamos aqui dicas e alguns exemplos. Há exceções e há casos de maior gravidade que devem ser tratados por um profissional da área de adestramento/comportamento. Muitas pessoas devem conhecer casos de famílias que possuem quatro, cinco ou mais cães e que vivem em grupos menores, separados por portões, grades, compartimentos, e que todas as vezes que proposital ou acidentalmente eles se juntam, o resultado são brigas, muitas vezes com machucados graves. Já ouvi muitas pessoas dizerem o quanto é difícil os cães viverem em harmonia nestas condições, mas se alguém teve a oportunidade de observar cães de fazenda ou mesmo cães abandonados, em periferias, que se juntam em matilhas e vivem bem, dividindo comida e abrigo, podem pensar: “Então, como é possível”? Bem, é possível, desde que se entenda
Saiba como agir quando a convivência entre os cães da família se torna problemática
o mecanismo da vida em sociedade canina e se respeitem certas regras. A hierarquia A hierarquia existe, aceite. Há o cão que é o “mais respeitado” do bando, e os outros o seguirão. Ao contrário do que se pode pensar, não é o mais jovem e forte, mas o mais sábio e razoável; ele sabe resolver disputas e selecionar os confrontos, sempre optando por evitá-los, já que o confronto resulta em machucados, que enfraquece a matilha. Na sua casa, para descobrir quem é o líder, é preciso prestar atenção no dia a dia. O líder é aquele que late quando há algo realmente importante acontecendo, não uma borboleta
15 voando no jardim. E também é o último a chegar para verificar as visitas e é aquele que atravessa no meio de dois cães que estão se estranhando. Portanto, o pré-requisito para um líder é ser sábio, o que é mais importante do que ser forte. Lembrando que os cães pensam como se estivessem no meio selvagem – mesmo vivendo em cidades e teoricamente não precisando lutar pela comida. A inteligência leva o bando a encontrar saídas para disputas, comida em locais difíceis e abrigos inusitados para as noites frias. Descobrindo o líder, cabe ao ser humano reforçar a função dele. Ele irá comer primeiro e poderá receber carinho na frente dos outros, além de sair para passear primeiro também. Os outros se alimentarão depois e terão as regalias também depois. Como manter a unidade Se houver alguma briga, uma disputa mais acirrada por um brinque-
do ou osso, ou qualquer outro tipo de confusão, todos deverão receber castigo. Em geral, recomendo que sejam presos, se estiverem soltos, ou sejam privados do objeto de disputa. Essa atitude pode parecer injusta num primeiro momento, mas faz com que todos tomem mais cuidado numa próxima vez. Claro que não estou falando de brigas realmente agressivas, estou falando de rosnados e latidos, sem envolver machucados. Quando a situação passa para esse nível de agressividade, o melhor é separá-los e procurar ajuda de um treinador ou especialista. Exercícios! Para manter o bom humor na família e a boa convivência da turma, não se esqueça da regrinha de ouro: passeios e atividades físicas. Vale também levá-los a um parque para correr, jogar bolinha, etc. No caso de cães de guarda (Pastor, Rottweiler, Fila, etc.), em locais públicos devemos
seguir o bom senso: mantê-los presos por uma corda longa, se eles não são obedientes, e até 16 usar a focinheira em casos de maior agressividade. Não se esqueça da cidadania em praças e jardins, não são todos que gostam de cães, algumas pessoas podem se sentir ameaçadas e ficarão mais tranquilas ao perceber que você tem o controle de sua família de peludos! Passeios Não é fácil passear com 3 cães ou mais, é bom contar com ajuda de alguém da família ou um passeador. Se, por algum motivo, nenhuma dessas opções é possível, saia com eles individualmente, nem que seja por uns 15 minutos, lembrando que quem sai primeiro é o “chefe” da turma. Quando se tem mais de 2 cães é recomendável treiná-los, socializá-los o máximo possível. A responsabilidade dos humanos envolvidos aumenta conforme a quantidade de cães. Por outro lado, sem ser taxativa, cães que vivem em companhia de outros, desde que num ambiente de harmonia, tendem a ser mais tranquilos e mais fáceis de conviver.
O que fazer quando as coisas não dão muito certo Em caso de brigas, a primeira recomendação é manter a calma. Eu sei que é difícil, mas gritar com os cães não melhora muito. Mantendo a calma você poderá analisar a situação para pensar o que deverá fazer; muitas vezes o problema se resolve jogando água neles, fazendo com que se assustem e esqueçam as rusgas por uns instantes. Depois os briguentos deverão ficar separados até acalmarem os ânimos. Por último, devo dizer que as situações são relativas: uma coisa são 3 ou 4 Yorkshires, e outra bem diferente são 3 Rotweillers. O bom senso é a ordem do dia. Para ter uma matilha sob controle dentro de casa, a pessoa deverá ser assertiva, ter o que se chama de “pulso firme” para poder controlar os animais. E sempre recorrer a uma ajuda quando se sentir insegura para manejá-los.
Soraia Mergulhão trabalha com animais há mais de 15 anos e é discípula de Daniel S. Mills, Ph.D. em Comportamento Animal pela Lincoln University, no Reino Unido.
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Lazer
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É pet friendly!
Como funcionam? Um hotel ou pousada pet friendly deve estar preparado para receber os animais. Isso significa oferecer espaço, serviços e
até 15kg. “Para viabilizar o projeto, foram tomados cuidados extras, como a compra de produtos específicos para limpeza de ambientes com animais e o treinamento de funcionários sobre como receber os novos hóspedes”, diz Franck Pruvost, diretor de Operações Família ibis para a América do Sul. No ibis, a taxa de hospedagem dos animais é de R$50,00 e eles só podem circular com guia ou em caixas e bolsas de transporte. Além disso, não é permitida a presença nas áreas sociais, como bar e restaurante, e os objetos do pet devem ser levados pelo dono. Dias no campo Para quem gosta de dias de descanso no campo, a Pousada Encanto da Bocaina, localizada em São José do Barreiro, SP, é uma ótima opção. Ela foi o primeiro estabelecimento a receber o selo do “Sistema de Classificação Pet Friendly”, instrumento criado pela Turismo 4 Patas para esse
descubra como funcionam os hotéis e pousadas onde os animais são (muito) bem-vindos adaptações para que a estadia seja a mais agradável possível. No Sheraton São Paulo WTC Hotel, o programa “Sheraton Love that Dog!” inclui um kit de boas-vindas com cama, tapete higiênico, tigelas de ração e água, sacos para recolher resíduos e aviso de porta com a inscrição “animal de estimação descansando”. O hotel também permite que o pet acompanhe seu dono em todas as áreas comuns do lugar, além do próprio quarto, e oferece, no check-in, uma relação de pet shops, clínicas veterinárias, dog walkers, além de praças e parques na região. Para os hóspedes com pets, o Sheraton cobra uma taxa adicional de R$250,00 referente à higienização do apartamento. O hotel aceita cães de pequeno e médio porte, cujo peso não ultrapasse 18kg. Se há mais de um animal, o peso total não deve ultrapassar 18kg e há aumento na taxa de limpeza. Já a rede ibis e ibis Styles aceita pets em todas as unidades do país, desde que tenham
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tipo de serviço. No local, os pets recebem um kit de boas-vindas, dormem com seus donos nos chalés e podem brincar à vontade nos jardins, onde têm à disposição bebedouros com água fresca e lixeiras exclusivas para os dejetos. Vale lembrar que os hotéis e pousadas pet friendly têm regras. No ibis, por exemplo, os pets não podem ser deixados sozinhos no quarto. Já a Pousada Encanto da Bocaina não aceita raças como Pastor Alemão, Pit Bull, American Staffordshire Terrier, Rottweiller, Bul Terrier, Mastim Napolitano, Fila e suas variações. Para a tranquilidade de todos e uma boa hospedagem o hóspede peludo deve: • Estar saudável e com a vacinação em dia; • Ser sociável e não oferecer risco para outros hóspedes e animais; • Usar medalhinha de identificação, com nome e telefone dos donos.
* valores pesquisados em agosto de 2014
O fim do ano está chegando, muitas pessoas já estão planejando as férias e, para várias famílias, viajar com o pet é essencial! Porém, se o destino for um hotel ou pousada, nossos amigos peludos podem não ser bem-vindos. Para solucionar o problema e garantir dias de descanso e lazer com todos reunidos, vale a pena conhecer os estabelecimentos pet friendly que já são sucesso nos Estados Unidos e Europa e agora estão crescendo no Brasil. De olho nas mudanças sociais, e sabendo que os animais de companhia hoje são considerados membros da família, esses lugares não apenas “aceitam” os pets: eles os recebem com mimos, serviços e muito carinho!
Dia a dia
Para gatos, de cerâmica. Da Mima Pet
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Come douros Muita informação e uma galeria de produtos para você fazer a escolha certa!
Suspenso e dobravél. Da linha Cesar Millan
Eles fazem parte do dia a dia dos cães e gatos e têm muitas diferenças, além de usos específicos. Fique por dentro dos tipos de comedouros e faça a melhor opção para seu animal de companhia. Os modelos Os comedouros podem ser aliados do bem-estar, conforto e saúde dos pets, pois há modelos indicados para várias situações, porte ou raça. Os altos, que têm suporte, são ótimos para cães grandes – como Golden Retriever e Pastor Alemão – com dificuldade de locomoção ou idosos. Eles ajudam a proteger as articulações e evitam dores, uma vez que o animal não precisa se abaixar para comer. Os bem rasos são bons para cães de focinho curto, como Pug ou Bulldog, e filhotes. Os que têm bordas altas e abertura pequena são específicos para raças com orelhas grandes, como o Cocker, que, com eles, não encostam os pelos na comida. Cães com focinho longo, como o Collie, precisam de comedouros mais profundos, e aqueles que comem muito rápido se beneficiam dos chamados “potes de alimentação lenta”, que têm “caminhos” e “labirintos”, retardando o acesso à ração. Há ainda os comedouros “pesados”, antiderrapantes ou com ventosas que os prendem ao chão. Eles não viram e são bons para cães agitados ou filhotes. Para os gatos, os modelos rasos são ideais. De olho nos materiais Plástico Os comedouros mais utilizados, os de plástico, oferecem alguns riscos para os pets. Com o tempo, o pote ganha ranhuras onde bactérias, que causam doenças, podem se desenvolver. A limpeza não deve ser feita com água quente ou no micro-ondas, já que o calor libera bisfenol A, substância associada a problemas como câncer e diabetes. Além disso, se há filhotes ou cães sapecas que mordem o pote, ele pode apresentar pontas ou ficar inutilizado. Vantagens desses comedouros: o preço e os modelos variados.
De melanina, da Petix
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Aço inoxidável, da Raintech
De inox, da Zee.Dog
Cerâmica A grande vantagem dos comedouros de cerâmica é a limpeza, que pode ser feita com água quente ou até no micro-ondas, durante poucos minutos. As desvantagens: eles se quebram facilmente no manuseio diário e os poros naturais do produto podem acumular bactérias.
De porcelana, da Woof
Porcelana ou vidro Os potes de porcelana e os de vidro são fáceis de limpar e não contêm poros onde as bactérias se acumulam. No caso da porcelana, é preciso avaliar, porém, a tinta e o verniz usados, pois esses produtos têm chumbo, que é tóxico. Outras desvantagens: podem se quebrar, costumam ser mais caros e os de vidro são difíceis de encontrar. Alumínio Comedouros de alumínio são fáceis de limpar e de encontrar. Problema: assim como acontece com as panelas usadas no preparo de alimento humano, eles liberam alumínio, que causa problemas de saúde a longo prazo.
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Com abertura pequena, para raças como Cocker. Da Pet Virtual
De cerâmica, da Duki
Inox Fáceis de limpar, à prova de mordidas, duráveis e seguros, os comedouros de aço inoxidável despontam como uma das melhores opções para os pets. Desvantagem? O preço.
Automático com abertura programada. Da Trixie
Feito em polipropileno, da Yanpet Para alimentação lenta, da Pet Games
Comedouro antiderrapante, da Duki
Feito em cerâmica. Da Duki
Os tecnológicos Os comedouros eletrônicos são muito práticos para quem fica várias horas fora de casa. Eles funcionam com pilhas ou baterias e liberam automaticamente as porções em intervalos e quantidades determinados pelo dono. Alguns modelos “soltam” a ração, enquanto outros apenas abrem o compartimento, permitindo que o pet tenha acesso à comida. Com base de borracha antiderrapante, da All for Paws
Comedouro eletrônico. Da chalesco
Com pintura epóxi, esse comedouro tem regulagem de altura. Da São Pet
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Produtos e lançamentos
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BB Cream para gatos é multifuncional e ecologicamente correto O BB Cream Shampoo Gato Verde, da Empório Pet, pioneira em cosméticos ecologicamente corretos para estética animal, traz inúmeros benefícios e muita tecnologia para cuidar bem dos pelos dos bichanos! Ele proporciona limpeza profunda, neutraliza odores, controla a oleosidade natural, além de deixar a pelagem dos gatos macia, sedosa e hidratada. Além de multifuncional – reduzindo o estresse na hora do banho –, o produto é desenvolvido com ingredientes de origem orgânica certificada, contém extratos e óleos vegetais e é totalmente livre de sal, parabenos, formol ou cloro.
Bolhinhas de sabão garantem diversão para os pets! A Pet Bolhas, da Pet Games, é a primeira bolhinha de sabão desenvolvida especialmente para pets! Ela tem aroma de melão e atiça o instinto de caça por diversão. As bolhinhas de sabão próprias para animais já existem em alguns países da Europa e chegam ao mercado brasileiro com características próprias, como não toxidade. Divertidas, elas causam forte estímulo visual e olfativo e são garantia de muita brincadeira, especialmente para os pets mais jovens, agitados e com forte instinto de caça.
Livro mostra a convivência de animais com seres humanos Quais sentimentos estão envolvidos na relação entre um ser humano e uma bolinha de pelos que late, cativa e emociona? Esse é o tema do livro “Cléo, minha eterna cãopanheira”, escrito pela turismóloga Larissa Rios dos Santos “em parceria” com sua Golden Retriever, Cleópatra Breezy. Vinte e um capítulos, 120 páginas e uma história real contada de forma simples e objetiva, mas com um teor emocional que vai surpreender os leitores que amam os animais de estimação e até mesmo os que não convivem com um. Esse é o recheio dessa nova obra literária escrita por 2 mãos e 4 patas! Da Editora Prata.
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Produtos e lançamentos Cat Beer é a primeira cerveja do mundo feita para gatos Depois da Dog Beer, primeira cerveja do Brasil elaborada exclusivamente para cães, chega ao mercado a Cat Beer, única no mundo feita para os gatos! Considerada um petisco líquido, a Cat Beer possui a mesma formulação da Dog Beer, não contendo álcool e CO2, ingredientes prejudiciais também à saúde dos felinos. A diferença é o sabor: possui extrato de peixe, que os felinos adoram. E embora a cerveja não seja um alimento, possui níveis recomendáveis de taurina, aminoácido essencial para a visão e função reprodutiva dos gatos. A Cat Beer está disponível em unidades de 355 ml.
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Cidadania, higiene e preservação ambiental Passeios são essenciais para o bem-estar dos cães, e recolher o cocô é exemplo de cidadania e respeito ao próximo. Mas como se livrar das sacolinhas de plástico, que demoram décadas para se decompor no meio ambiente? A Wesco desenvolveu o Acacabou, um dispenser com saquinhos oxibiodegradáveis – certificados pela Oxobiodegradable Plastics Association, de Londres – que se decompõem em menos tempo que o plástico convencional, ajudando a preservar a natureza. Os dispensers podem ser instalados em casas, condomínios, praças, parques e shoppings, garantindo também a praticidade.
La Pet Cuisine produz refeições gourmet para cães e gatos! A La Pet Cuisine surgiu da união de uma chef de cozinha e uma veterinária, para oferecer mais sabor à vida de cães e gatos. Os deliciosos pratos desenvolvidos pela empresa garantem uma alimentação natural, prática, sem aditivos ou conservantes, usando ingredientes frescos e nobres com padrão de qualidade para consumo humano. Eles são enriquecidos com suplementos para composição final superpremium seguindo recomendações internacionais. A La Pet Cuisine também produz dietas personalizadas para cães e gatos com necessidades nutricionais especiais. Irresistíveis para os pets, as refeições gourmet são requintadas, saborosas, balanceadas e completas!
Casa reproduz habitat natural dos hamsters O Habitrail Ovo Studio tem inúmeros circuitos e reproduz, com graça e originalidade, o habitat natural dos hamsters. Com seus túneis, labirintos, rodinhas e passarelas, ele proporciona exercícios, busca pelo alimento, descobertas e local aconchegante para um sono tranquilo. Fácil de limpar, o Habitrail Ovo Studio possui vários módulos e pode ser customizado pelos donos de roedores.
Osso de brinquedo ajuda a reduzir a temperatura corporal Nos dias mais quentes – que estão chegando – o Chill Out Ice Bone é garantia de brincadeiras e conforto para os cães! Depois de mergulhar o osso na água, basta colocar no freezer e, horas depois, oferecer ao pet. O Chill Out Ice Bone ajuda a reduzir a temperatura corporal, por isso é ideal para ser usado após os passeios, e também alivia o incômodo dos filhotes na troca dos dentinhos. Ele é atóxico e desenvolvido com borracha 100% termoplástica.
fotos: divulgação
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Springer Dog Exerciser proporciona passeios de bike com o pet Cães precisam fazer exercícios e adoram a companhia dos donos! E, para os pets e humanos atléticos, o Springer Dog Exerciser é uma ótima opção! Desenvolvido para levar cães de todos os tamanhos nos passeios de bicicleta, o acessório possui uma barra que é colocada na parte traseira da bike, onde há mais estabilidade. Ele também possui uma mola e uma haste flexível onde a coleira do cachorro deve ser afixada, dando mais liberdade e evitando impactos do cão com as partes mecânicas da bicicleta. Vale lembrar que, para acompanhar os donos no passeio, o cão deve ter preparo físico, seu ritmo respeitado e que nas horas mais quentes do dia o asfalto pode alcançar até 50ºC, causando queimaduras nas patas.
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Tapetes higiênicos ecológicos e específicos para cada situação Tapetes higiênicos são práticos e ajudam a manter a casa sempre limpinha e cheirosa. E os 6 modelos da Petmais são específicos para variadas situações! O DuoDia é feito para uso diário e contínuo; o Classic pode ser usado por até 3 dias, se a raça for pequena; o PetFresh conta com cheirinho de limpeza; e o TreinePet possui atrativo reforçado para treinamento de filhotes ou adaptação de cães adultos. Já o Ecopad’s e o Ecopad’s Baby são desenvolvidos com preocupação ecológica. Com 1 dia de absorção para o Ecopad’s Baby e 2 dias para o Ecopad’s, possuem embalagem reutilizável, diminuindo a emissão de resíduos. Eles também utilizam celulose não branqueada e contam com filme oxibiodegradável, que permanece menos tempo no meio ambiente. A tecnologia utilizada pela Petmais poupa 10.000 árvores a cada ano!
Produtos e lançamentos Ibasa tem linha de cosméticos com óleos caribenhos A nova linha de cosméticos pets da Ibasa contém óleos de Ojon e de Monoï, originários do Caribe! A associação das moléculas inteligentes destes óleos superpoderosos valoriza cada tipo de pelagem, garantindo a hidratação, brilho, ação antioxidante, redução de frizz e lubrificação, além de realinhamento e reconstrução dos fios danificados. A linha é composta por Fluido Texturizador, que garante a textura certa para a tosa; Máscara Texturizadora, que hidrata e realinha o pelo; Máscara Desmaio do Fio, que promove o caimento perfeito; e Tratamento 10, com seiva concentrada de Ojon e Monoï.
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Brinquedo é verdadeiro “centro de massagem” para os gatos! Gatos adoram se esfregar em móveis, objetos e pessoas! O Cat It Design Senses Massage Center, importado pela Chalesco, é um brinquedo interativo com escovas, texturas, ranhuras e superfícies em alto relevo que proporcionam relaxamento e muitas formas de automassagem para os felinos! Ele também estimula a circulação, ajuda a afiar as garras e auxilia nos cuidados com os dentes e gengivas.
Alimentação Uma alimentação correta é a base de uma vida saudável, e isso vale também para os animais de estimação! Mas, muitas vezes, no dia a dia, cometemos pequenos erros que podem comprometer o bem-estar de nossos mascotes. Confira! Dar comida humana A comida de gente não contém todos os nutrientes que o pet precisa e tem temperos, sal e gordura, que fazem muito mal aos animais de estimação. Muitos alimentos que consumimos também podem ser tóxicos para eles. Por isso, apesar dos “pedidos”, resista, e não dê nem pedacinhos pequenos de comida. Com o tempo, o pet 30 aprende que não vai ganhar e desiste de pedir.
Saiba como obter o melhor dos alimentos e não comprometer a saúde dos animais
Nove erros que cometemos ao alimentar os pets
Exagerar nos petiscos Eles são deliciosos, muito úteis no adestramento, mas não são alimento, são apenas um agrado. Não têm todos os nutrientes da ração e podem levar à obesidade.
vice-versa Muitas pessoas têm cães e gatos em casa e parece inevitável: um come a ração do outro. Os cães ficam muito atraídos pelas rações felinas porque elas contêm uma quantidade maior de proteínas. Além disso, como é mais Oferecer ração de má qualidade Rações difícil estipular horários para os gatos comerem, inferiores são feitas com matéria-prima mais barata sua ração costuma ficar à disposição o dia e mais pobre em nutrientes. Resultado? O pet come todo – cenário perfeito para os cães gulosos! mais e não recebe o aporte nutricional de que precisa Essa situação, porém, causa problemas, pois para viver muitos anos, ter pelos brilhantes, dentição cães e gatos têm necessidades diferentes, e os saudável, energia e boa resposta a eventuais alimentos são diferentes também! As rações de problemas de saúde. As que são muito coloridas e gato, por exemplo, têm taurina, nutriente que eles “apetitosas” em geral têm corantes e sal em excesso, necessitam e que não está presente nas rações que podem causar alergias e outros problemas. de cães, em geral. Resultado? O felino não recebe a taurina. Já os cães consomem mais proteína Não usar a ração certa Nos últimos anos, os do que deveriam, o que pode sobrecarregar os fabricantes de ração estão desenvolvendo produtos rins. Por isso, a ração do cão deve ser retirada específicos para cada caso. Há alimentos para depois que ele se alimenta, e a do gato deve pets castrados, idosos, cardíacos, renais, obesos, ficar longe do alcance do cachorro. Em lugares filhotes, etc. Essas rações têm uma composição altos, por exemplo. nutricional diferente e ajudam o animal a ter mais qualidade de vida, a não engordar, a responder Alimentar em excesso. Ou alimentar 31 melhor aos tratamentos de saúde. Vale a pena pouco. Muita ração leva à obesidade (que apostar nas rações chamadas “veterinárias”! causa muitos problemas de saúde), e pouco alimento causa desnutrição. A melhor maneira Não armazenar corretamente o alimento de garantir a quantidade correta é seguindo as A ração é perecível e deve ser guardada em uma instruções do fabricante, que sempre mostra, embalagem bem fechada, em lugar fresco e na embalagem, a porção certa de alimento, longe do sol. Ela é um “prato cheio” para insetos e de acordo com o peso do pet. Importante: essa roedores, que transmitem doenças graves para o quantidade é diária, não por refeição. pet e para a família. Deixar a ração à disposição do cão Com Comprar ração a granel ou fracionada seu instinto de caça, os gatos têm mais dificuldade Muitos pet shops oferecem ração a granel, que em aceitar os horários das refeições, mas os cães pode ser comprada em quantidades menores. O precisam ter disciplina, sob o risco de obesidade problema é que nem sempre o armazenamento e de até perder o interesse pelo alimento. Duas é correto e a ração pode ficar exposta a insetos, ou três refeições por dia são suficientes, em roedores, pó, sol. Além disso, os saquinhos, em geral, horários certos. Depois disso, o comedouro deve não vêm com a data de validade. Prefira comprar a ser retirado, mesmo que ele não tenha comido. ração na embalagem original do fabricante. A ração que fica no potinho pode atrair insetos e roedores, perder o odor atraente ou até estragar, Deixar o gato comer a ração do cão e em dias mais quentes.
Saúde
Problemas
de pele A coceira atinge um em cada quatro cães!
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A pele é a principal camada de proteção dos cães e também a mais suscetível a traumas e doenças. Por isso, não é raro ver cães se coçando no dia a dia. A coceira tem origens diversas: alergias, pulgas, carrapatos, problemas dermatológicos e até deficiência de nutrientes na alimentação. Outros fatores que podem causar problemas na pele dos cães são o excesso de banhos, escovação muito vigorosa, além de alta ou baixa umidade do ambiente. As alterações hormonais, intolerância a certas substâncias e o estresse constante também podem desencadear coceiras em graus diferentes. Algumas raças, com pele mais sensível, possuem predisposição e, portanto, sofrem mais com coceiras e alergias. São elas: Sharpei, Scottish Terrier, Lhasa Apso, Fox Terrier, Dálmata, Setter Irlandês e Setter Inglês, Bichon Frisè e Weimaraner.
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dicas para reduzir a coceira: 1.Fique atento à presença de pulgas e carrapatos; 2. Evite banhos excessivos a não ser por orientação veterinária. A frequência de banhos deve variar de semanal a quinzenal para raças de pelo curto, que ficam dentro de casa; ou de pelo longo, sem subpelo com tendência a pelos oleosos. Exemplos: Pinscher, Daschund, Maltês, Yorkshire e ShihTzu. Já cães com pelagem densa, com pele e subpelo, devem tomar banho a cada 3 ou 4 semanas. Alguns exemplos de cães com esse tipo de pelagem: Pastor Alemão, Akita, Husky Siberiano, Collie e Bernese; 3. Utilize xampus específicos para cães e dê preferência para os sem corantes e perfumes; 4. Enxágue o cão com água abundante e morna, para evitar resíduos de xampu; 5. Cuidado com os detergentes e desinfetantes usados em casa, eles podem causar alergia e/ ou sensibilidades nos pets; 6. Atenção para os “lacinhos”: se estiverem muito apertados, podem machucar a pele, reter umidade e criar um ambiente favorável à multiplicação de bactérias; 7. Sempre que seu cãozinho for tomar banho, peça para não colocar perfume. Perfumes podem irritar os olhos, a pele e contribuem para confundir o olfato de seu amigo; 8. A escovação diária pode contribuir para a remoção de células e pelos mortos. Faça isso com cuidado para não causar lesões; 9. Aposte em uma ração de alta qualidade. Com nutrientes como proteína 100% hidrolisada (que tem baixo potencial alergênico), além de antioxidantes e ômega 3 – esses produtos ajudam a evitar problemas de pele.
Virou moda! Muitos casais estão incluindo seus cães na cerimônia de casamento, especialmente as mais informais, como as realizadas no campo ou em casa. Como membros da família, eles também podem estar presentes na hora do sim e dão charme e ternura extra a esse momento tão especial. Alguns detalhes, porém, precisam ser observados. O temperamento Para participar da cerimônia, o cão deve ser dócil e não ficar assustado ou inseguro no meio de muitas pessoas que ele não conhece, com música, dança e agito. Também é delicado levar em conta como as pessoas vão reagir. Se uma madrinha ou padrinho, por exemplo, tem medo de cães, pode não ser uma boa ideia incluir o pet na cerimônia. O bem-estar Uma pessoa deve ficar encarregada de cuidar do pet, já que os noivos estarão envolvidos com várias outras coisas. Isso significa oferecer água, levar para fazer xixi e se certificar de que ele não vai fugir ou se machucar. Um espaço para ele descansar ou dormir também deve ser previsto.
Atualidade O lugar Uma das primeiras providências para incluir o cão na cerimônia é se certificar de que o lugar escolhido, seja clube, seja hotel, buffet ou salão de festas, permite a presença de animais. Cuidado com a humanização Um enfeite usado só por alguns minutos, como um cravo na coleira, pode ser divertido. Já fantasiar o pet com roupas desconfortáveis não é uma boa ideia. Ele deve se sentir bem, se movimentar livremente, não passar calor. Participação especial! Alguns pets têm uma participação mais do que ativa na cerimônia. Eles podem carregar as alianças segurando uma cestinha na boca, por exemplo! Para isso, o treinamento, que pode contar com a ajuda de um adestrador, deve começar cerca de 6 meses antes do casamento. Ele também deve participar dos ensaios.
Cães em
Casamentos
Como membros da família, eles também podem estar presentes na hora do sim!
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Capa Ele é o mais famoso especialista em comportamento animal do Brasil e faz sucesso ajudando nos mais variados casos de desequilíbrio dos pets (e de outros bichos!). O currículo é extenso. Formado em Zootecnia pela USP e graduando de Medicina Veterinária pela FMU, Alexandre Rossi, o Dr. Pet, possui especialização em Comportamento Animal e conquistou o primeiro título na área na Universidade de Queensland (Austrália), em 1997. Também possui mestrado em Psicologia pela USP, é autor de sete livros e apresenta o quadro Desafio Pet, no Programa da Eliana, no SBT; o Missão Pet, no canal por assinatura Nat Geo; e o É o Bicho!, na rádio Band News FM. Em 1998, fundou a Cão Cidadão, empresa especializada em adestramento e consulta comportamental. Por fim, é membro do Conselho de Bem-Estar Animal do CRMV-SP e dono da mais carismática “assistente”,
MQP: Como começou seu amor pelos animais? Você teve pets quando era criança? Alexandre: Meu interesse pelos animais começou quando eu ainda era bem pequeno, aos seis anos. Eu tinha um aquário e costumava ensinar os peixes a realizar alguns truques. Eles passavam por algumas argolas e tocavam sinos na hora de comer. Com o tempo, minha paixão foi crescendo e eu fui me envolvendo também com outras espécies de animais, como coelhos e hamsters. Aos poucos, já estava treinando os bichos dos meus amigos! MQP: Cada vez mais as pessoas humanizam seus animais de companhia. E, como resultado, nunca vimos tantos casos de comportamentos desequilibrados e problemas de saúde que antes eram raros, como o diabetes. Do que um cão realmente precisa para ser feliz?
Alexandre Dr. Pet, o mais famoso especialista em comportamento animal do Brasil, dá dicas valiosas em uma entrevista exclusiva
a Estopinha! Com tanta experiência e uma incrível habilidade para lidar com as mais curiosas – e às vezes dramáticas – situações, Alexandre tem credibilidade, o carinho do público e um método muito especial para resolver problemas: o Adestramento Inteligente. Baseado em reforços positivos, o processo valoriza as atitudes corretas e não as erradas, e não admite nenhum tipo de violência – como esfregar o focinho do cão no xixi. Confira nossa conversa com Alexandre e veja dicas valiosas para garantir o bem-estar dos pets e lidar
Alexandre: A discussão sobre a humanização dos animais tem crescido cada vez mais. Eu sou a favor do bem-estar do animal, ou seja, se o pet está bem e o dono também, ok. O problema começa quando os limites do bem-estar do animal são desrespeitados em prol de uma satisfação ou felicidade pessoal. Isso não pode! Outro ponto importante está relacionado aos limites. Todos nós precisamos de limites e, para os animais, isso não é diferente. Para um relacionamento saudável entre humanos e pets é essencial haver um equilíbrio e
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com problemas comuns no cotidiano de quem tem animais de estimação.
Rossi
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Capa limites predefinidos, sempre pensando no bemestar de todos. MQP: Quais os principais erros que os donos de pets cometem no dia a dia? Alexandre: Existem alguns erros que frequentemente são cometidos pelos donos, mas o que tem sido mais evidente talvez seja a falta de impor limites aos pets. Como disse anteriormente, toda relação, para ser saudável, precisa de regras preestabelecidas. Outro ponto é o uso do “não”. O dono deve repreender o animal imediatamente após ele ter cometido o comportamento inadequado. Nem antes, nem depois. O “não” utilizado toda hora vai perdendo o seu efeito, ou seja, sem a certeza do motivo, o cão vai se acostumar com a bronca. O dono também não deve dar ao cão o que ele quer. Algumas vezes, os cães fazem algo errado apenas para chamar 36 nossa atenção. Se corrermos atrás, dermos bronca, ele logo vai perceber que conseguiu a nossa atenção e insistirá com o comportamento errado.
MQP: Qual o caso mais curioso que você já atendeu? E o mais desafiador? Alexandre: Nesta terceira temporada do Missão Pet tive vários casos desafiadores e curiosos, como, por exemplo, um Fox Terrier de 12 anos que era muito agressivo e já tinha machucado feio as pessoas da casa. Também atendi o caso de um peru de uma fazenda, que era apaixonado pela pavoa e ignorava e até batia na perua que ficava com ele. Além disso, tive que construir um chuveiro para duas elefantas que vivem no Zoológico de Itatiba, além de ensiná-las a puxar um bambu para ativar a água e elas poderem tomar banho. Foram vários desafios! MQP: O Chow Chow Billy comoveu muitas pessoas no país todo. Você tem acompanhado sua evolução? Como ele está? Alexandre: O Billy realmente foi um caso desafiador. Ele era um cãozinho bastante agressivo, já tinha mordido muitos membros da família que o criou e, evidentemente, tinha medo
“Todos nós precisamos de limites e, para os animais, isso não é diferente”
de se aproximar dele. Como o Billy manifestava agressividade por medo, ou seja, atacava para se defender, o medo da família alimentava ainda mais esse comportamento dele. Um caso realmente difícil. Graças ao empenho de todos os profissionais da Cão Cidadão envolvidos nesse caso, conseguimos uma significativa melhora.
MQP: Nós somos apaixonados pela Estopinha! E sabemos que, quando você a adotou, ela era hiperativa e bagunceira, problema enfrentado por muitos donos de pets. Hoje, ela é superobediente aos seus comandos. Que dicas você pode dar para nossos leitores lidarem melhor com cães agitados?
MQP: Infelizmente, muitas pessoas passaram a ter medo da raça. O Chow Chow é mesmo naturalmente agressivo? Alexandre: O Chow Chow é um cão de temperamento forte, o que não significa que será agressivo. Como o Billy foi um caso difícil e de grande repercussão, muitos generalizaram e passaram a atribuir à raça esse problema. O que não é verdade! A agressividade está relacionada a diversos fatores e pode se manifestar por variadas razões, como por medo, território e posse. Como ocorre com todos os animais, cães da raça Chow Chow podem apresentar casos isolados de agressividade. Isso vai depender da linhagem, da criação e do ambiente em que ele está inserido.
“Como o Billy foi um caso difícil e de grande repercussão, muitos generalizaram e passaram a atribuir ao Chow Chow esse problema. O que não é verdade!”
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“Qualquer cão, seja vira-lata, seja de raça, jovem ou adulto, tem a capacidade de aprender coisas novas” Alexandre: Os cães precisam gastar a energia de alguma forma, por isso é importante fornecermos a eles diversas atividades e exercício físico, como passeios e vários brinquedos para destruir. Quando eles estiverem com os brinquedos, devemos dar bastante carinho e atenção, demonstrando que aprovamos aquele comportamento. Direcionando a bagunça para as coisas certas, garantimos o bem-estar deles e evitamos problemas de comportamento decorrentes da falta do que fazer, como destruição da casa. MQP: O dia a dia com a Estopinha deve ser divertido! Que coisas engraçadas ela 38 costuma fazer? Alexandre: Ela me acompanha em quase todas as atividades. Ela adora estar presente em tudo! Quando fica em casa, ela dorme bastante, brinca e destrói brinquedos. Ela se comporta muito bem quando estamos em casa, mas, quando saímos, ela busca alguma coisa para aprontar! Às vezes, ela pega papel higiênico, vira o lixo, essas coisas. Ela é bem sapeca! MQP: Nós sempre incentivamos a adoção e adoramos os vira-latas. A Sofia era vira-lata e a Estopinha também é. Você diria que eles aprendem rápido? Alexandre: Qualquer cão, seja vira-lata, seja de raça, jovem ou adulto, tem a capacidade
de aprender coisas novas. Devemos sempre recompensar os acertos e corrigir os erros, e quanto mais treinarmos e praticarmos, mais rápido eles irão aprender! MQP: Conte-nos sobre o Claro Pet. Como funciona esse novo serviço para os donos de animais de companhia? Alexandre: É uma iniciativa bem bacana. A ideia é que, através das mensagens, a gente possa contribuir para que a relação entre humanos e animais se torne ainda mais equilibrada e saudável. Funciona da seguinte forma: as mensagens são enviadas diariamente por MMS, exceto aos finais de semana, e estão separadas em algumas categorias, como cães, gatos, adestramento e Estopinha. Para contratar o Claro Pet, basta enviar a palavra PET para o número 738 e escolher a(s) categoria(s) de interesse. Por esse serviço, é cobrada a tarifa de R$ 2,99 por semana, mas a primeira é gratuita. É um projeto novo que estou desenvolvendo em parceria com a Claro, e estou com a expectativa bem grande. Espero que todos gostem!
5 coisas que você não sabia sobre a Estopinha! • Ela nasceu em Osasco, SP • Ela faz aniversário dia 28/01 • Ela tem mania de ficar mordiscando o lençol • Ela é extremamente gulosa, mas, entre passear e comer, ela prefere passear • Todas as manhãs ela sobe em um sofá para tomar sol
“O ‘não’ utilizado toda hora vai perdendo o seu efeito, ou seja, sem a cer teza do motivo, o cão vai se acostumar com a bronca”
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Estopinha: como não amar? Com um jeitinho todo especial que mistura doçura, bom humor e travessuras, Estopinha Rossi é uma paixão nacional! Com quase 2 milhões de fãs nas redes sociais, ela “conta” seu dia a dia com o “papis” e a “mamis” – que inclui tentativas de domar o tufinho rebelde –, cativa e diverte os “tios” e “tias” e ainda ajuda Alexandre em vários casos. Vira-lata e adotada por ele em um abrigo, ela frequenta uma escolinha, ama petiscos, se dá muito bem com outros bichos e com pessoas e é especialista em destruir brinquedos! A preocupação com os animais abandonados também é grande na família Rossi. Estopinha sempre “fala” sobre o tema e participa de eventos e ações que conscientizem as pessoas sobre o problema. Assim como milhões de brasileiros, nós também somos apaixonados por ela!
MQP: O que vem por aí na nova temporada do Missão Pet? Qual caso você mais gostou? Alexandre: Pois é, estreamos em 16 de agosto. São seis episódios muito especiais, e posso garantir que foram muito desafiadores também. Lidei com casos variados e alguns muito curiosos. Não quero estragar a surpresa de ninguém, mas
trabalhei com um cãozinho que mutilou o dedo de uma pessoa da família, ajudei um hipopótamo e tive até que tentar resolver o problema de comportamento de um peru, que acreditava ser um pavão. Convido a todos a assistir à 3ª temporada do Missão Pet. Sempre aos sábados, às 22h30, no canal por assinatura Nat Geo.
Curiosidade
Por que os cães fazem o que fazem?
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Quem tem um cachorro certamente já presenciou ao menos um desses comportamentos. Saiba o que há por trás das “manias” do pet!
Muitas coisas que os cães fazem no dia a dia têm origem em seus ancestrais, os lobos. Outras estão relacionadas com território e reprodução. Descubra conosco por que os cães fazem o que fazem. Você vai se surpreender! Comer grama Esse é um hábito comum e que, em geral, não faz mal aos cães. A causa mais conhecida são os desconfortos gastrointestinais – cães comeriam grama para provocar vômito ou melhorar o trânsito intestinal. Essa explicação, porém, pode estar “invertida”: a grama irrita o estômago, levando muitas vezes ao vômito. Ou seja, os cães vomitariam porque comeram grama e não que teriam comido grama porque queriam vomitar! Outras explicações: os ancestrais dos cães recebiam, indiretamente, nutrientes dos vegetais ao caçar animais herbívoros como alces e coelhos. Por isso, comer grama pode significar uma busca por esses nutrientes. Existe ainda outra teoria para esse comportamento: como caçadores natos, os cães comeriam grama para “reunir informações” sobre possíveis presas das redondezas. Como dissemos, comer grama não deve ser motivo de preocupação, porém, nos gramados públicos podem haver agrotóxicos, veneno e, principalmente, vermes vindos das fezes de outros cães. Por isso, se o pet está saudável e comer grama é somente um comportamento ancestral, vale a pena fazer um canteirinho só para ele.
postes e árvores Cães machos marcam território através da urina, que, como uma impressão digital, tem um cheiro único. Ao fazer xixi em postes e árvores, eles deixam sua marca bem na altura do focinho de outros cães. Nas rodas de carros, há outro motivo para marcar território: elas “carregam” todos os odores dos lugares por onde passam. Ou seja, são um verdadeiro banquete para o nariz de um cão! Levantar a pata para fazer xixi Acredite, esse não é um comportamento exclusivo dos machos! Muitas fêmeas também levantam a patinha para fazer xixi (e há cães machos que fazem xixi agachados). A origem desse comportamento, que em geral começa quando o pet tem cerca de 1 ano de idade e recebe a primeira descarga hormonal, também é territorial. Ao fazer isso, o cão dissemina melhor o odor da urina no ambiente e tenta mostrar para outros animais que é mais alto e maior.
Arrastar o bumbum no chão Vários motivos 41 estão relacionados ao hábito de esfregar o bumbum no chão: o pet pode estar com verminose, que leva à coceira em alguns casos; com restos de fezes presos aos pelos, que causam irritação e prurido; com alergia e com pulgas, que gostam de se alojar nessa região. Outra razão comum é a inflamação nos chamados “sacos anais”, glândulas localizadas debaixo do rabo. Eles contêm um líquido que é secretado naturalmente quando o cachorro faz cocô, mas podem ficar inchados se Esconder ou enterrar objetos e brinquedos Outro hábito herdado dos ancestrais! esse esvaziamento não ocorre da forma correta. O problema atinge mais as raças pequenas e tem Em uma estratégia de sobrevivência, os lobos simples solução, mas a drenagem deve ser feita enterram sobras de alimentos e voltam para pelo veterinário. buscá-los em tempos de escassez de caça, como o inverno. Com um faro poderoso, eles sabem Cheirar o bumbum de outros cães exatamente onde “guardaram” a comida. Nossos Novamente as glândulas anais. Quando um cão cães domésticos também fazem isso com seus cheira o bumbum de outro cão, está em busca de brinquedos e objetos. informações contidas nos sacos anais. O líquido por eles produzido contém feromônios e todos os Fazer xixi nas rodas dos carros, nos
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dados que o outro animal precisa: se é macho ou fêmea, se está no cio, se é grande ou pequeno, se está calmo ou irritado. Outra curiosidade: animais inseguros ou que estão acuados “tampam” as glândulas para evitar que outros cães saibam mais sobre eles. E fazem isso colocando o rabo entre as pernas! Por outro lado, os cães líderes, chamados “alfa”, costumam deixar o rabo bem levantado para exalar seus feromônios no ambiente. Dar voltinhas antes de deitar Dar voltinhas antes de deitar é mais um comportamento instintivo dos cães, herdado como estratégia de sobrevivência. Ao girar, os ancestrais do cão moderno espalhavam seu cheiro para afastar outros animais e também se posicionavam de forma que pudessem sentir, pelo vento, a aproximação de algum predador.
Os ancestrais dos cães recebiam, indiretamente, nutrientes dos vegetais ao caçar animais herbívoros como alces e coelhos. Por isso, comer grama pode significar uma busca por esses nutrientes. Rolar na terra ou na lama Outro comportamento que vem dos ancestrais! Na natureza, os lobos costumam se esfregar em excrementos e até em animais mortos para disfarçar seu cheiro. Dessa forma, enganam seus predadores. Quando um cão rola na lama ou na terra (geralmente depois daquele banho caprichado no pet shop!), está somente repetindo esse comportamento milenar.
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Black
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Fotógrafo usa lindas imagens para promover a adoção de cães pretos, os últimos a serem escolhidos nos abrigos O americano Fred Levy está usando seu talento para promover a adoção daqueles que, em geral, são os últimos a serem escolhidos nos abrigos: os cães pretos. O “Black Dogs Project” começou quando o fotógrafo, conversando com pessoas que trabalham em ONGs de proteção, descobriu que esses animais são muitas vezes esquecidos pelos possíveis adotantes e os últimos a ganhar um novo lar. Nos Estados Unidos, o problema é tão sério que muitos desses cachorros são sacrificados anualmente, simplesmente por serem pretos! Segundo alguns especialistas em comportamento, isso provavelmente acontece porque cães pretos estão enraizados em nosso inconsciente através de representações negativas que vemos em filmes e livros ao longo da vida. “Eu imaginei que este projeto seria um bom desafio gráfico e que teria realmente uma grande história para contar. Eu quero chamar a atenção para este problema e lembrar as pessoas que estão procurando o cão perfeito de que os cães negros têm grande personalidade também”, diz Levy. As fotos de Levy, que neste momento está se dedicando a fotografar cães pretos com seus donos, devem ser reunidas em um livro. Esse trabalho incrível pode ser conhecido pelo site: www.fredlevyart.com
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Nos Estados Unidos, muitos desses cachorros s達o sacrificados simplesmente por serem pretos!
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“Eu quero chamar a atenção para este problema e lembrar que os cães negros têm grande personalidade também”
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Provavelmente cães pretos estão enraizados em nosso inconsciente através de representações negativas que vemos em filmes e livros
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Colunista veterinário
Luiz Douglas Rodrigues Júnior
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Parvovirose canina
Filhotes são especialmente suscetíveis a essa doença grave
A parvovirose canina, ou simplesmente “parvo”, é uma doença grave, altamente contagiosa, de evolução rápida e que atinge especialmente os filhotes, embora animais adultos também possam adoecer. Ela é transmitida pelo parvovírus canino. Contágio A transmissão da doença ocorre principalmente quando um cão doente expele as fezes no ambiente. O contágio através de pessoas, que ao entrarem em contato com animais doentes carregam o vírus nos sapatos e roupas para dentro de casa, ou através de objetos como comedouros e brinquedos, também pode ocorrer. O vírus é bastante resistente aos desinfetantes comuns e recomenda-se que outros cães não habitem o espaço durante 6 meses. Neste período, o local deve ser higienizado regularmente com água sanitária.
Eles também não devem ter contato com outros cães ou objetos de origem desconhecida. Raças como os Rotweillers e Dobermanns possuem maior sensibilidade à ação do parvovírus canino e merecem especial atenção. Protocolo de vacinação dos filhotes A vacina do tipo V10 imuniza o cãozinho contra várias doenças sérias, inclusive a parvovirose. O protocolo de vacinação da infância deve ser feito somente por veterinários e sempre observando a origem e conservação correta da vacina.
• 45 dias de vida: 1ª dose da V10. • 66 dias de vida (21 dias após a 1ª dose da V10): 2ª dose da V10. • 87 dias de vida (21 dias após a 2ª dose da V10): 3ª e última dose da V10 e 1ª dose da vacina contra a Giardíase. • 108 dias de vida (21 dias após a 1ª dose da vacina Sintomas Os sintomas, em geral, aparecem contra a Giardíase): 2ª e última dose da vacina cerca de 5 dias depois da contaminação, mas contra a Giardíase e 1ª dose da vacina antirrábica. podem surgir até 15 dias depois, em alguns casos. • 129 dias de vida (21 dias após a 2ª e última dose Eles incluem febre, vômito, perda de peso, letargia, desidratação. A diarreia profusa, com sangue e odor da vacina contra a Giardíase): 2ª e última dose da vacina antirrábica e dose única da vacina contra forte característico, porém, é um dos sintomas mais a Traqueobronquite infecciosa canina (Tosse dos clássicos da parvovirose. A evolução da doença Canis). costuma ser rápida, debilitando bastante o animal. - Após a imunização básica, os cães devem receber Diagnóstico e tratamento O diagnóstico uma dose única anual dessas mesmas vacinas. é clínico e também laboratorial. Como a parvovirose é causada por um vírus, o tratamento é apenas de suporte e inclui hidratação, que pode ser venosa, controle do vômito, diarreia e febre, além de aporte nutricional. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhor. Entretanto, o prognóstico da doença é bastante reservado e muitos animais acabam morrendo. Como evitar? A vacinação é a melhor forma de evitar a parvovirose. Por isso, os filhotes não devem passear antes do fim do 1º ciclo da vacina, que ocorre com 87 dias de vida, após a 3ª dose.
Luiz Douglas Rodrigues Júnior é especialista em clínica médica terapêutica e cirúrgica de pequenos animais.
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Felinos
Obesidade felina o que fazer?
Nessa segunda parte da matĂŠria sobre obesidade felina, vocĂŞ vai saber como agir para seu gato perder peso!
Fotos: VitĂłria Guidugli
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Agora que você já sabe que o seu gato está acima do peso, vamos trabalhar para que ele volte a ser fit. Mas, antes que eu comece a dar alguns conselhos, a primeira coisa que você deve saber é que, por mais que eu seja veterinária, você deve, sim, levar seu gato para fazer uma avaliação com o seu veterinário de confiança. O ideal é que sejam feitos exames de sangue para avaliar a saúde geral do seu amigo, e só levando-o até o veterinário para isso ser possível. Sabendo que o seu gato não tem nenhuma outra alteração (nos rins, no fígado, hormonais, etc.), além de ser gordinho, vamos ver o que pode ser feito para que ele perca peso.
alterações fizer seu gato perder peso, então ou você não está fazendo adequadamente ou ele precisa de cuidados mais intensivos. Nesse caso, leve-o ao veterinário, que recomendará uma dieta específica e fará um acompanhamento mais minucioso. Ganho calórico Para controlar o número de calorias que o seu gato ganha, há três coisas importantes pra se lembrar:
1 A quantidade de ração seca que você deve dar diariamente, que está escrita no saco de ração. Pese o seu gato e olhe a tabela que tem atrás de todos os sacos de ração. Elas Em primeiro lugar, devemos nos mostram, inclusive, qual a quantidade necessária perguntar: por que gatos engordam? para se oferecer diariamente a gatos que estão A primeira coisa que temos que entender, é que a acima do peso. Pode confiar nesses valores. E vale culpa para eles serem redondinhos assim é nossa. lembrar que ali está recomendada a quantidade Alguém já viu um leão, na selva, com uns quilinhos diária, ou seja, o quanto você deve dar para o a mais? Provavelmente, não. O grande problema seu gato comer durante o dia todo. Muitos donos que cerca a obesidade em pets é a humanização. acham que aquele valor é o valor por refeição, e Ou o fato de tratarmos nossos amigos peludos acabam oferecendo 2, 3 vezes mais do que o gato como se fossem pequenas pessoinhas, que precisa! Mantenha-se de acordo com esse valor. pensam como pensamos e sentem como sentimos. Se parecer pouco, acredite: não é. Os fabricantes Sim, eles têm sentimentos. E sim, devemos amáde alimentos para pets têm o cuidado de realizar los acima de tudo, da mesma maneira que nos diversos estudos para saber com precisão qual a amam. Mas isso não significa que eles sejam quantidade de energia que o seu amigo tem que iguais a nós, apenas que dependem de nós. Acima ingerir. Se você tem mais de um gato e o controle de tudo, devemos respeitar o fato de que eles da quantidade está difícil, por não saber qual não são seres humanos. Guardem isso, depois voltamos nesse assunto. O ganho de peso em um animal saudável acontece por uma razão: balanço energético positivo. Basicamente, isso significa que Se você não leu ganha-se mais calorias do que se perde. Então, ou o gato come demais, ou se exercita de menos; ou a primeira par te ele come demais e também se exercita de menos, dessa matéria, o que costuma ser mais comum. As dicas que eu acesse a edição 3 vou dar são alterações simples e sem risco, para da Mais Que Pet fazer no dia a dia do seu gato. Seguindo-as, se ele estiver acima do peso, a tendência é de que emagreça naturalmente. Se nenhuma dessas
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Para um gato, mais importante do que comer ração seca, é comer o alimento úmido (sachês e patês). Eles são compostos por 80% de água e possuem pouco carboidrato e pouca gordura. Mesmo os que não estão escritos “light” na embalagem. Você pode – e deve! – oferecer pelo menos 1 sachê por dia para o seu gato. Principalmente se ele come à vontade (se você deixa a ração o dia todo no potinho). Dessa maneira, ele se sente saciado com o sachê e ingere menos ração seca, que é bem mais calórica. Além disso, é comprovado que gatos que comem sachê, ao final do dia, têm uma ingestão maior de água do que os que não comem. Isso é essencial para manter a saúde do trato urinário deles. Se você oferece ração em refeições controladas, para introduzir o sachê, converse primeiro com seu veterinário e peça para ele fazer o cálculo certinho, pois você deverá reduzir a quantidade de ração seca oferecida nas outras refeições. Caso seu gato não goste de sachês e patês, um bom substituto é o atum light (aquele que vem com água, e não com óleo).
Oreste, o gato da nossa leitora Letizia Capriglione, pesa 12 Kg e tem 6 ANOS de idade
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deles está comendo, o ideal é passar a controlar refeições. Igualzinho a como a gente costuma fazer com cães, sabe? Eles se alimentam 2, 3 vezes por dia, quantidades controladas, e só. É possível, sim, treiná-los para isso. Experiência própria. O ideal, ainda, seria você oferecer uma ração o mais específica possível para o seu gato. Ele é castrado? Ofereça ração para gatos castrados. Ele é castrado e tem mais de 7 anos? Ofereça ração para gatos castrados acima de 7 anos. E por aí vai.
2 O sachê, ao contrário do que pensam, é light e essencial para a saúde dos gatos.
3 Petiscos são pequenos, mas muito calóricos. Sabem aquela coisa toda da humanização que eu estava falando lá em cima? Vale muito aqui. A gente costuma achar que, porque nós gostamos de variar sabores, eles também precisam disso. E não é verdade. Eles não só não ligam pra isso, como também não é um hábito saudável. Sabe-se que gatos que têm a ração trocada frequentemente, têm mais chance de desenvolver doença intestinal inflamatória, por exemplo. Petiscos devem ser oferecidos com uma frequência muito baixa. Acredite em mim quando eu digo que o seu gatinho prefere um carinho na cabeça a ganhar um petisco. Prefira recompensálo com um afago carinhoso a entupi-lo de petiscos. É muito mais saudável para eles, e gratificante para
nós. Quando você estiver preparando uma refeição para a sua família (ou para você mesmo), e seu gato vier correndo, louco pra ganhar aquele pedaço de presunto, experimente oferecer um pouco do sachê que ele mais gosta. Ou então um pouco daquele atum light, que eu comentei ali em cima. É algo diferente, que ele gosta, e que é mais saudável e menos calórico do que o presunto (ou o peito de peru, ou o salame, ou o queijo, etc.). Resumindo: acreditar na quantidade de ração recomendada pela tabela da embalagem, e manter-se firme quanto a ela; introduzir alimentação úmida; maneirar nos petiscos ou substituí-los por afagos, ou por algo mais light. Perda calórica Fazer seu gato perder calorias é bem mais fácil do que controlar o quanto ele ganha: basta fazê-lo exercitar-se. Gatos gordos e obesos são muito preguiçosos. E não é porque eles querem. É porque dói ser ativo, é pesado demais. Não precisa se desesperar. Seu gato não precisa fazer 40 minutos de caminhada na esteira, todo-santodia. Se você conseguir fazê-lo brincar por meros 5 a 10 minutos, todos os dias, já é algo muito bom pra ele. Pode fazer da maneira como preferir, com o brinquedo que quiser. Isso já é uma atividade física. Com o tempo, conforme ele começar a ganhar massa muscular, as brincadeiras ficarão mais fáceis. Você começará a perceber que ele é capaz de correr mais, e por mais tempo, e aí poderá esticar mais esse tempo de brincadeira. Isso sem contar que é uma delícia poder brincar com o seu gato, não é? Todas essas dicas, como vocês podem perceber, são saudáveis tanto para gatos gordinhos como para gatos com o peso ideal. São hábitos que deveriam ser mantidos por todos os donos. Se o seu gato é gordinho, e você não fazia nada do que eu descrevi aqui, tente fazer. Se já fazia, e mesmo assim não observou resultado, reforço: ou você não está fazendo da maneira correta ou o seu gatinho precisa de mais cuidados; leve-o ao veterinário.
Depois de tudo isso que eu disse aqui, vale ressaltar algumas coisas: 1) Não negue a possibilidade de o seu gato estar gordo. E não ache isso bonito. Agora você já sabe a quantidade de problemas que podem vir acompanhados da obesidade; 2) Nós é que somos responsáveis pela saúde dos nossos peludos. Se ele está acima do peso, a culpa é, sim, nossa. Não precisa se envergonhar, e nem achar que é um péssimo dono por isso. É mais comum do que você imagina, e sabemos que a sua intenção sempre foi das melhores; 3) Nós, veterinários, achamos muito mais dignos os donos que chegam até nós com a consciência de que o gato está gordo, e querem fazê-lo perder peso, do que os donos de gatos obesos que ignoram o fato; 4) É possível fazer seu gato emagrecer, acredite nisso. Basta ser firme e ter paciência; 5) Seu gato não vai te odiar por negar aquele pedaço de presunto; 6) Sim, ele vai miar incessantemente durante o 57 processo de adaptação. Seja firme e ignore-o. Luísa Navarro, veterinária
Conteúdo: Blog Cat Club
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Ok, ok, admito, eu estava no facebook!
facebook.com/MQPet Na nossa fanpage você encontra pessoas que também amam os animais de estimação, além de muita troca de informação!
Eles são adorados pelos cães, ajudam na higiene bucal e são ricos em proteínas e outros nutrientes. Porém, algumas regrinhas devem ser seguidas para evitar problemas como engasgos e até perfurações gastrointestinais. Por que dar ossos? Os ossos garantem muita diversão e fazem bem aos cães. Ricos em proteínas e minerais, como cálcio, eles podem fazer parte da alimentação como complemento. Além disso, o atrito ajuda na higiene bucal, reduzindo o tártaro e o mau hálito. Por fim, se não fossem os ossos, os cães não existiriam! Durante milhares de anos, os carnívoros selvagens viveram somente à base de caça! Quais ossos oferecer? Sempre ofereça ossos crus. Os ossos assados ficam secos e duros e podem se quebrar, criando pontas afiadas que causam sérios problemas, como perfurações gastrointestinais e hemorragias. Pelo mesmo motivo, os ossos de galinha jamais devem ser dados aos cães – a única exceção é o pescoço, que é bem macio e flexível e não causa problemas (se estiver cru!). Prefira sempre oferecer ossos de boi para o pet. Mais dicas • Os chamados meaty bones – que nada mais são do que ossos suculentos que contêm pedaços de carne – são ideais e deliciosos para os cães! • Congele os ossos por 72 horas antes de oferecer ao cão (já descongelados). Essa medida é essencial para evitar a contaminação por protozoários e parasitas. • Se há mais de um cão, fique por perto ou coloque-os em ambientes separados. Não é incomum que eles briguem pela delícia! As crianças também devem ser ensinadas a não se aproximar do pet quando ele está com seu osso. • Avalie a dentição do cão. Se ele for idoso, os ossos podem causar quebra dos dentes e
Alimentação
Posso dar osso para meu cachorro?
Sem os ossos, os cães domésticos nem existiriam! Mas há regras para oferecê-los sangramento da gengiva.
• Certifique-se de que o osso tenha pelo menos o
tamanho do dobro da boca do cachorro, quando aberta, para evitar engasgos. E quando ele estiver pequeno, retire do animal, pelo mesmo motivo. • Raças pequenas e de focinho curto, como Pug, Shih Tzu, Pequinês e Buldogues, são mais propensas a engasgos. Fique de olho! • Cães que comem ração de boa qualidade encontram nos ossos apenas diversão, agrado e complemento nutricional, assim como acontece com os petiscos. Por isso, os ossos podem ser oferecidos apenas uma ou duas vezes por semana. • Ossos naturais fazem sujeira! Coloque um tapete ou jornal sob o cão ou deixe-o se divertindo no quintal ou lavanderia.
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MaxMello
Proteção animal
Devolvendo a dignidade para quase 400 animais, a associação vive desafios constantes
A Associação MaxMello de Amparo à Vida Animal, localizada em Ibiúna, SP, abriga hoje 349 cães, 33 gatos e uma porca. O trabalho, que começou em 2005, inclui o resgate do abandono e dos maus-tratos, tratamentos e cuidados de saúde, reabilitação, castração, adoção. No começo deste ano, um vídeo da associação chamou atenção do 60 público e da mídia. Nele, a MaxMello mostra Pat, uma cachorrinha que foi encontrada desnutrida e presa a uma corrente. O objetivo da campanha “Faça um Carinho”, que emocionou milhares de pessoas até agora, era mostrar que um animal que só havia conhecido a maldade humana, deveria conhecer também o afeto. O sucesso do vídeo foi tão grande que o cantor Luan Santana gravou um documentário na sede do abrigo. De lá para cá, o trabalho da MaxMello ficou conhecido. Seus desafios, porém, continuam imensos e diários. Conheça melhor essa associação que trabalha para devolver a dignidade a quase 400 animais. MQP: Ao chegarem no abrigo, os animais recebem quais cuidados? Sandra: Ao chegarem, a primeira coisa é a avaliação clínica do animal e em seguida a vermifugação, para depois virem a vacinação e a castração. Exatamente nessa ordem, caso o animalzinho esteja com a saúde ok.
MQP: Como é o dia a dia no abrigo, a rotina dos animais? Sandra: De forma geral, recebem o alimento pela manhã e em seguida fazemos toda a higiene dos comedouros, bebedouros e ambiente. Tanto os que ficam soltos quanto os de canis passam o dia brincando, correndo e até se «estranhando», o que
é normal. Todos os domingos os cães de canis são soltos para correrem pelo gramado. Infelizmente não podemos fazer isso diariamente por falta de tempo e de funcionários que possam monitorá-los.
nossas prioridades, afinal são consumidas cerca de 3,5 toneladas de ração por mês. Além disso, doações de recursos são sempre bem-vindas também, pois podemos destiná-los para essas finalidades.
MQP: Eles estão disponíveis para adoção? O que uma pessoa precisa para adotar um animal da MaxMello? Sandra: Para adoção, é necessária toda a documentação costumeira, inclusive comprovante de residência. É importante a aceitação e concordância de todos os membros da família para a chegada de um animal em casa. Fazemos entrevista com o adotante e não doamos para fora do Estado de SP.
MQP: Na opinião de vocês, quais medidas reduziriam o abandono de animais? Sandra: Primeiramente, a castração de machos e fêmeas. Conscientização da população sobre a posse responsável: o animal envelhece, adoece e precisa de cuidados em todas as fases de sua vida. Não se joga um animal nas ruas quando aparece o primeiro problema, afinal eles sentem e sofrem como nós e, uma vez adotados, adquiridos, deve-se lembrar de que são vidas e que somos responsáveis por elas. Mas o primordial, essencial mesmo, é o amor. Se a pessoa não amar seu bichinho de estimação e tiver respeito por ele, de nada vai adiantar.
MQP: Como nossos leitores podem ajudar a MaxMello? Sandra: Hoje nossa prioridade é a construção de novos canis para que possamos abrigar os animais que não param de chegar. Por isso, precisamos muito de material de construção. Como o abandono em nosso portão é recorrente, o número de animais cresce e, com ele, crescem as despesas. A alimentação também é outra de
MQP: Qual a história da porca Rita? Sandra: Salvamos a Rita de uma queimada aqui perto, pois o fogo chegou na casa onde ela vivia. Ainda era bebê, mais ou menos 5 meses. Hoje está com 6 anos e pesa 250 kg.
Para ajudar a MaxMello,
você pode:problema” “Não se joga um animal nas ruas quando aparece o primeiro
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“Hoje nossa prioridade é a construção de novos canis para que possamos abrigar os animais que não param de chegar” 62
“Nossa história começou em 2005, quando acolhemos nossos dois primeiros cães: o Max e o Mello. Hoje já são 349 cães, 33 gatos, uma porca (a Rita) e muito, muito amor. Infelizmente, a grande maioria desses animais foi vítima de maus-tratos e abandono. Por isso, nosso projeto tem um único objetivo: fazer o bem a animais que já conheceram o lado mau do ser humano. Desde a campanha “Faça um Carinho” e do vídeo do cantor Luan Santana, muitas coisas boas aconteceram. Mas, infelizmente o abrigo continua com desafios enormes para se manter. Muitas pessoas, por saberem que somos um abrigo de animais, os abandonam em nosso portão sem o menor pudor. São animais idosos, doentes e muitas vezes até ninhadas inteiras. Mais cães significam mais custos, afinal todos precisam de vacinação, castração e alimentação. Hoje nossos cães consomem em média 3,5 toneladas de ração por mês, o que gera uma despesa de 10 mil reais mensais aproximadamente. Uma quantia que não se sustenta somente com as doações e apadrinhamentos que temos atualmente. Além disso, precisamos construir novos canis em nosso novo sítio para poder abrigar mais cães e oferecer a eles mais qualidade de vida, e precisamos urgentemente de ajuda em relação a isso também. Apesar das dificuldades e dos desafios diários, temos orgulho de saber que, aqui na MaxMello, animais desprezados e maltratados no passado como a Pat e tantos outros, encontram a dignidade que merecem. Ao longo dos anos, temos atendido inúmeros casos de animais torturados, acidentados e com doenças incuráveis, que exigirão cuidados para o resto da vida. Apesar da triste realidade, esta experiência fez com que nos aprofundássemos em tratamentos dessa complexidade. Por isso, temos índices altíssimos de salvamento e recuperação, até mesmo em casos em que a
eutanásia é sugerida. E é isso que nos move. Cada cãozinho salvo, cada brilho no olhar restaurado, cada abanar de rabo é uma vitória. E por mais que as dificuldades cresçam junto com o número dos nossos animais, não vamos desistir de devolver à esses seres exatamente o que eles nos proporcionam de mais especial: amor.” Sandra Guilarducci, fundadora da MaxMello
Para ajudar a MaxMello, você pode: • Adotar ou apadrinhar um animal; • Doar materiais de construção; • Participar da campanha de crowdfunding que arrecada recursos para compra de ração: www.kickante.com.br/campanhas/ bemalimentados-faca-o-bem-349-caes • Fazer doações de qualquer quantia através da conta: Caixa Econômica Federal Agência: 0800 – cód.: 003 Conta Corrente: 692-4 CNPJ: 16.729.925/0001-08
O vídeo de Luan Santana já alcançou quase 10 milhões de views! Confira: www.youtube.com/watch?v=QcZNV0HVo9Y
Assista à campanha “Faça Um Carinho” e emocione-se também! www.youtube.com/watch?v=uk_W4VGFMpM
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Pet da edição
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Kadu Dantas e Chloé:
uma dupla cheia de charme!
“Recebo amor de forma gratuita a todo momento, e isso não tem preço”
O jornalista e blogueiro Kadu Dantas é um dos homens mais estilosos do Brasil. À frente do “Blog do Kadu”, ele fala, quase diariamente, sobre moda masculina, estilo de vida, beleza, viagens. Para nós, Kadu é ainda mais especial! Ele é o “pai” de Chloé, uma cachorrinha viralata resgatada por ele das ruas de São Paulo. Entre uma viagem e outra, Kadu conversou com a Mais Que Pet e mostrou que, além de influente, antenado e cheio de charme, é um exemplo de cidadania: “Você tem que ter cachorro porque gosta do animal e não pela raça”. MQP: Como a Chloé entrou na sua vida? Kadu: Certo dia, eu estava na casa dos meus sogros, no Morumbi, quando avistei a Chloé de 66 longe. Ela foi se aproximando e, quando chegou perto de mim, deitou e virou a barriguinha para cima, toda manhosa. Foi ali que ela me conquistou! MQP: Você já declarou que antes dela não queria ter cachorro. Foi amor à primeira vista? Kadu: É verdade! Eu realmente não era muito fã de cachorros. Com certeza foi amor à primeira vista. MQP: Nós adoramos os vira-latas, sempre incentivamos a adoção e sabemos que você também abraçou a causa. Em sua opinião, por que os brasileiros ainda têm tanto apego aos pets de raça, enquanto nos Estados Unidos e na Europa os street dogs são tão queridos? Kadu: Acho que no Brasil existem “cachorros da moda”, e isso está diretamente relacionado ao status e à autoafirmação. A maioria das pessoas está mais preocupada em comprá-los somente para dizer que tem o cachorro da moda. Já teve a época do Pastor Alemão, depois vieram os Husky
Siberianos, os Chow Chows e, agora, o Lulu da Pomerânia. Eu não concordo com a comercialização de animais. Você tem que ter cachorro porque gosta do animal e não pela raça. Estive recentemente em Estocolmo, na Suécia, e percebi que, por lá, ninguém tem cachorro de raça, só vira-lata. Achei sensacional! MQP: Adotar um animal adulto tem muitas vantagens, além de eles serem, infelizmente, os últimos escolhidos quando uma família decide ter um pet. Como foi a adaptação de vocês? Como a Chloé se acostumou, depois da vida nas ruas, a um cotidiano de segurança, cuidados e afeto? Kadu: Foi super-rápido! É claro que ela chegou assustada, com medo e magricela. Mas, em pouco tempo, um mês, mais ou menos, ela percebeu o quanto estava sendo amada e recebendo muito carinho. Hoje ela é a dona da casa, mimada e mais manhosa ainda. Risos! MQP: A Chloé é cheia de charme e estilo. Como é o dia a dia dela? Kadu: Ela é muito tranquila, quase não late e se alimenta direitinho. Saímos para passear com ela duas vezes por dia, já que a Chloé só faz as necessidades dela na rua. É toda metódica! Não nos dá nenhum trabalho, a não ser quando nós dois viajamos e ela resolve roer alguma coisa para chamar atenção. MQP: Quais adaptações você fez no seu cotidiano cheio de compromissos depois que a adotou? Ela viaja com você? Kadu: Não fiz quase nenhuma. A Chloé não nos dá trabalho. Ela é muito educada. Quando viajamos para o Rio no final do ano, por exemplo,
“Ela foi se aproximando e, quando chegou per to de mim, deitou e virou a barriguinha para cima, toda manhosa. Foi ali que ela me conquistou!�
“Eu não concordo com a comercialização de animais. Você tem que ter cachorro porque gosta do animal e não pela raça. Estive recentemente em Estocolmo, na Suécia, e percebi que, por lá, ninguém tem cachorro de raça, só vira-lata. Achei sensacional!”
Imagens: reprodução Instagram
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ela vai conosco. Adoraria levá-la para as viagens internacionais, mas não tenho coragem de colocála no bagageiro do avião. MQP: Muitos pets transformam a vida de seus donos para melhor. O que mudou na sua vida depois da chegada da Chloé? Kadu: A Chloé mudou minha vida radicalmente. Fiquei menos neurótico com organização e limpeza – já que era quase uma doença. Passei a ter uma “filha” que depende dos meus cuidados para sobreviver, isso me trouxe responsabilidade e maturidade. Sem contar que recebo amor de forma gratuita a todo momento, e isso não tem preço.
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MQPet
Fique por dentro De olho na lei a na segurança A primeira coisa antes de ensinar o pet a andar de carro é respeitar a lei e as normas de segurança! O Código Brasileiro de Trânsito estabelece que eles não podem ficar soltos dentro do veículo: conduzir animais à esquerda ou entre braços e pernas do motorista é infração média, acarretando quatro pontos no prontuário do condutor mais pagamento de multa. A situação piora se o animal estiver sendo transportado em caçambas de camionetes. Essa ação é considerada infração grave e gera cinco pontos na carteira. Além
Acostumando
o pet a andar de carro Conheça os 5 passos para seu amigo peludo passear sem medo! 70 da lei, animais soltos podem se ferir em caso de freadas ou curvas e ir até os pedais, atrapalhando o motorista. Permitir que eles viajem com a cabecinha na janela (os cães adoram essa prática porque recebem muitos cheiros diferentes através do vento) é um péssimo hábito: pode causar fugas, acidentes e otites. Para passear de forma segura, a solução são as caixas de transporte, para cães pequenos, médios e gatos, e o cinto de segurança, para animais maiores. As caixas devem ter boa ventilação e serem presas ao cinto de segurança do veículo. Já os cintos próprios para cães, encontrados em pet shops, têm tamanhos e modelos variados – com ou sem colete peitoral, com adaptador de tamanho, etc. – e também são atados ao cinto de segurança do carro. Acostumando o pet em 5 passos: O ideal é que os animais se acostumem a andar de carro desde filhotes. Mas, se já são adultos, com um pouco de paciência é possível acostumá-los a
passear sem medo. Veja nossas dicas: 1. Coloque o pet no carro e não saia. Faça carinho, dê petiscos, ofereça algum brinquedo. Ele deve associar o espaço a algo muito prazeroso. Permita também que ele cheire o veículo. 2. Agora é hora de cuidar da segurança, o que significa colocá-lo na caixa de transporte ou atálo ao cinto de segurança. O reforço positivo, com petiscos, agrados e carinho, deve continuar. 3. Depois de algumas experiências com o carro parado, chegou o momento de ligar o veículo, mas ainda permanecer no mesmo lugar. Ele deve se acostumar com o barulho do motor e, com alguém da família brincando e agradando, ouvir a buzina, sentir o movimento da ré, etc. 4. Se o pet se mostrar tranquilo dentro do veículo, é hora de começar a sair. E os primeiros passeios devem ser curtos, como uma volta no quarteirão. 5. Pronto! Depois de alguns passeios rápidos ele já está pronto para distâncias maiores e até viagens, sem nenhum medo!
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vem piar com a gente! Conectividade e interação não faltam na Mais Que Pet
twitter.com/MQPet Siga nossas dicas diárias no dinamismo do twitter!
Cuidados e higiene Com a chegada de dias mais quentes, a tosa garante o conforto dos cães. Ela também evita nós e emaranhados e é aliada da higiene e da saúde, já que o excesso de pelo pode predispor o pet aos fungos e parasitas. A dica é sempre tosar o animal em pet shops, onde profissionais capacitados sabem como fazê-lo. Usar a tesoura em casa não é uma boa ideia – sem querer, podemos machucar os cães. Conheça os principais tipos de tosa. Tosa higiênica Essa é a principal tosa para garantir a higiene e deve ser feita também no
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inverno. Nela, é retirado o excesso ou todos os pelos dos genitais e da região anal, tanto das fêmeas como dos machos, evitando que as fezes fiquem grudadas no pet e que a pelagem tenha respingos de xixi. Em geral, primeiro usa-se a tesoura e depois a máquina. Tosa com máquina Na tosa feita com máquina, que pode ter vários modelos, de acordo com cada raça, é possível calcular a altura do pelo, usando diferentes lâminas. Depois, o acabamento pode ser feito com a tesoura. A vantagem desse método é a rapidez, o que gera menos estresse para o pet. Tosa bebê O nome é uma referência ao aspecto
Tipos de tosa
Ela é aliada da saúde, da higiene e do conforto, especialmente nas estações quentes
da tosa: os pelos ficam baixos e curtinhos como os de um filhote. Prática, a tosa bebê reduz a necessidade de escovação e também evita os nós. Ela é indicada para animais com pelos longos. Tosa tesoura É a mais trabalhosa e exige experiência por parte do tosador, para não machucar o pet. Feita somente na tesoura, deixa um acabamento perfeito e pode ser usada em todos os tipos de pelo e também em animais que têm alergia à lâmina da máquina. Desvantagem? É demorada e pode estressar o pet.
Um bom tosador:
• Não corta o animal; • Sabe tranquilizá-lo, usando palavras de carinho e agrados; • Trabalha em um ambiente limpo e tem equipamentos higienizados a cada tosa; • Não deixa falhas no pelo. 73
Dica Os cães transpiram também pelas patas e, no verão, cor tar os pelos entre as almofadinhas ajuda a manter a temperatura corporal, especialmente em pets muito peludos! Além disso, elas ficam mais limpas.
Foi notícia
Você vê aqui!
Plataforma criptografada permite denúncias anônimas de crimes contra a fauna WildLeaks é a primeira plataforma on-line dedicada a denúncias anônimas de crimes contra a fauna silvestre. Para fazer a denúncia pelo site, o usuário deve instalar o navegador Tor, que permite que a conexão com a WildLeaks seja feita de forma criptografada e, portanto, sem deixar rastros nos servidores. Os dados enviados pelos usuários são investigados por repórteres e ex-agentes públicos. Para conhecer, acesse: www.wildleaks.org
Celebridades posam contra o abandono de gatos Glória Pires, Reynaldo Gianecchini, Susana Vieira, Marcos Palmeira, Júlia Lemmertz, Angélica e outras celebridades posaram com gatinhos para as lentes do fotógrafo João Pedro Sampaio por uma boa causa: a mostra “Oitovidas”, realizada pela ONG de mesmo nome. O objetivo é incentivar a campanha de adoção de felinos abandonados. “Os gatos são animais que sofrem todo tipo de abuso. Muitos são abandonados à própria sorte ainda pequenos. Pretendemos com essa iniciativa descobrir novos e amorosos lares para eles”, diz João. As fotos dos artistas com os animais abandonados estarão expostas numa mostra itinerante que será inaugurada em dezembro no Rio de Janeiro.
foto: Environmental Investigation Agency (EIA)
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Imagens: reprodução
Enfermeira peruana cuida de 175 gatos com leucemia felina Maria Torero, 45, é enfermeira em Lima, Peru, e cuida de 175 gatos abandonados com leucemia felina, doença que não é transmitida para os humanos, mas altamente contagiosa para os gatos. Os bichanos, que são resgatados das ruas e passam pelo teste da doença, vivem em um apartamento de 8 quartos, onde também moram os filhos de Maria. “Sou uma enfermeira. Meu dever é com os gatos com os quais ninguém se importa. Aqui as pessoas não adotam gatos adultos, especialmente se forem doentes terminais”, diz. Filhotes não são resgatados por ela, para evitar novas contaminações, e os recursos vêm de doações e do salário da própria Maria. A leucemia felina não tem cura e reduz a expectativa de vida dos gatos.
Curtindo a vida adoidado!
Cerbero já é idoso, mas está aproveitando a vida! Com 14 anos, esse Poodle que vive em Lima, no Peru, está viajando por vários países com seus donos, que no blog www. cerberoontheroad.blogspot.fr mostram o cãozinho se divertindo em Las Vegas, São Francisco, Acapulco, Alemanha, Cannes, Nova York, Espanha, Itália e até na China!
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Foi notícia
Você vê aqui!
Cachorrinha de Lauren Bacall herda 10 mil dólares A atriz Lauren Bacall, que marcou época no cinema e morreu no dia 12 de agosto, deixou, em testamento, 10 mil dólares de herança para sua cachorrinha de estimação, Sophie. A pet, que foi companhia constante da atriz nos últimos anos de sua vida, deverá ficar aos cuidados do filho de Lauren, Sam.
Fotógrafo registra o amor e o companheirismo dos moradores de rua e seus cães
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fotos: Eduardo Leporo
Muitas vezes um cão é o único amigo de um morador de rua. E o fotógrafo paulista Eduardo Leporo retrata essa relação de amor e companheirismo como ninguém! Com extrema sensibilidade, ele mostra as amizades e a luta pela sobrevivência nas ruas de São Paulo. As histórias são surpreendentes: cães que têm carteira de vacinação, que ganham banhos em pet shops, adotados pelos moradores de rua porque estavam sofrendo maus-tratos nas mãos de outras pessoas, ninhadas que são amamentadas por eles na mamadeira! Para saber mais sobre essas amizades incríveis, acesse o blog do Eduardo: www.estafotoeobicho.wordpress.com
Esta edição poupou árvores
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A Mais Que Pet tem um grande compromisso com o meio ambiente e seu formato digital é um exemplo disso. Para produzir uma tonelada de papel, cerca de doze árvores são derrubadas. A fabricação de papel também está entre os processos industriais que mais utilizam água: são necessários 540 litros para produzir apenas um quilo! Em um ano, a Mais Que Pet irá economizar 2.590 litros de água e muitas árvores, colaborando para o fim do desmatamento e do uso indiscriminado da água.
expediente GESTORA DE CONTEÚDO: Renata Marcondes / DIREÇÃO DE ARTE: Ana Paula Guidugli REDAÇÃO: Renata Marcondes / REVISÃO: João Carlos Rios / PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Ana Paula Guidugli / COMERCIAL: Sérgio César Sérgio / MARKETING: Maria Lúcia G. Sérgio / COLABORADORES DESSA EDIÇÃO: Luiz Douglas Rodrigues Júnior, Soraia Mergulhão / JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208/SP A Mais Que Pet não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. Contato: (17) 3012-6184 / comercial@maisquepet.com.br
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Veja na próxima edição
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Especial de verão: tudo o que você precisa saber para curtir a estação com seu pet! Jackson Galaxy: o encantador de gatos O charme do Golden Retriever Latidos excessivos: o que fazer? Leucemia felina E ainda: produtos, curiosidades, novidades e muitas dicas e informações para cuidar bem do seu pet!
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