Mais Que Pet - Ed. 5

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A REVISTA DO MEU MELHOR AMIGO

joyce pascowitch

Especial de verão! O irresistível Golden Retriever Bravecto™: Uma nova era no controle de carrapatos e pulgas acaba de chegar ao Brasil Bruno Gagliasso é apaixonado pelos animais! Latidos excessivos: o que fazer?


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Editorial Olá! Nesta edição de verão, você vai saber como cuidar do seu pet na estação mais quente do ano, vai encontrar uma conversa deliciosa com a jornalista Joyce Pascowitch, conhecer mais sobre o irresistível Golden Retriever e descobrir como agir com cães que latem demais. Mostramos ainda a temida cinomose – que pode ser evitada –, como dar banho nos gatos em casa e as delícias de poder levar o pet ao trabalho, tendência que está ganhando empresas adeptas em todo o mundo! Você também vai conferir uma conversa com Bruno Gagliasso, que, além de lindo e talentoso, é protetor de animais, o trabalho da ONG Ampara Animal e todas as atrações de dois incríveis hotéis para animais. Por fim, trazemos toda a inovação do Bravecto™, produto que inaugurou uma nova era no controle das pulgas e carrapatos e está mudando a forma como protegemos nossos cães! Feliz 2015! Renata Marcondes

P.S. A Mais Que Pet também é sua! Mande sugestões, comentários e críticas para o e-mail contato@maisquepet.com.br


o que você vai

encontrar nesta edição

Bravecto™: uma revolução!

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6 Você precisa saber | 10 Raças | 14 Saúde | 18 Lazer | 22 Estação | 26 Produtos e lançamentos | 30 Atualidade | 34 Saúde | 36 Capa | 42 Galeria | 50 Colunista veterinário | 52 Felinos | 56 Proteção animal | 60 Fique por dentro | 62 Perfil | 66 Colunista de comportamento | 69 Mundo melhor | 70 Cachorra Carol | 72 Foi notícia

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Ampara Animal já ajudou mais de 500 mil animais

Bruno Gagliasso é apaixonado pelos animais


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Energia, cores e alegria!

yes!2015 36

Joyce Pascowitch abre o coração! Esse sinal indica que a matéria contém vídeo


você precisa saber Um em cada dez cães tem a doença do carrapato sem que o dono saiba! Uma

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campanha realizada pelo Hospital Veterinário Pet Care, que examinou gratuitamente 234 cães, mostrou que um em cada dez animais possui a doença do carrapato, Erliquiose. Em todos os casos, os donos não desconfiavam que o animal estivesse infectado. “Como se trata de uma doença silenciosa, cujos primeiros sintomas aparecem quando ela está num estágio mais avançado, o resultado da campanha foi importante para que alertemos ainda mais os donos da importância de realizar exames periódicos nos cães”, explica a Dra. Carla Berl, diretora da rede de hospitais. A Erliquiose é, normalmente, transmitida por carrapatos que tiveram contato com animais doentes e que depois se instalaram em outros animais. Os principais sintomas são febre, prostração, perda de apetite e hemorragias. Podem ainda ocorrer urina com sangue, pneumonia, vomito e diarreia. Além dos cuidados com o ambiente, para evitar a presença de carrapatos, os exames regulares são essenciais. “Podemos afirmar que a melhor maneira de prevenir a Erliquiose é levando o cachorro ou gato ao veterinário anualmente para realizar exames. Desta forma, poderá ser obtido o diagnóstico antes mesmo da doença se manifestar”, explica a diretora do Pet Care. Pesquisa mostra em quais países os cães e gatos estão mais presentes Uma pesquisa realizada pela Euromonitor International, empresa

especializada em análises de mercado, mostrou, baseada no consumo de ração e serviços para pets, em quais países os cães e gatos estão mais presentes! De acordo com o levantamento, países ricos do hemisfério norte tendem a ter mais gatos, enquanto os do sul possuem mais cães. No Chile, Peru, Argentina, Colômbia, Venezuela e México os cachorros são maioria, na proporção de dois para cada gato. No Brasil, a diferença é um pouco menor: 36,5 milhões de cachorros e 21,8 milhões de gatos — cerca de 1,7 cão para cada bichano. Os gatos estão mais presentes que os cães na Europa Ocidental: na Suíça, Áustria e Turquia há 3 gatos para cada cão. Três países são exceção e possuem mais cães: Portugal, Espanha e Irlanda. Na Ásia, os cães seguem na preferência: existem dez cachorros para cada bichano na Índia, enquanto na China a proporção é de 2,5 para um.


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você precisa saber Brinquedos para pets vão muito além da diversão! Saiba como escolhê-los Assim

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como as crianças, os filhotes de cachorros e gatos precisam brincar para desenvolver a personalidade afetiva e a saúde. As brincadeiras são essenciais, pois proporcionam ao filhote desenvolvimento cardiovascular, coordenação motora, equilíbrio, lubrificação nas articulações e desenvolvimento do instinto de caça e proteção. Outra função importante dos brinquedos, nos primeiros dias na nova casa, é desempenhar o papel dos irmãozinhos. Por isso, muitos filhotes dormem junto de seus brinquedos nos primeiros meses de vida! Escolher o produto correto, porém, é essencial. Para os filhotes, bolinhas macias, mordedores específicos e ossos flexíveis são os mais indicados, pois ajudam a aliviar a coceira dos dentes. Já para os adultos, os ossos de nó, palitos de nylon e brinquedos de borracha são ótimos para o entretenimento. Para quem tem um animal agitado, a melhor escolha são os brinquedos mais resistentes e sem barulho, que

podem deixá-lo ainda mais ansioso. E para os animais quietinhos, os brinquedos com sons são os mais aconselhados, pois conseguem atiçar a curiosidade do animal. Por fim, animais de grande porte podem engolir brinquedos muito pequenos e, em contrapartida, os pequenos podem não conseguir brincar se o brinquedo for muito grande.

Otohematoma: você sabe o que é isso? Situação comum nas clínicas veterinárias, o otohematoma é um inchaço externo nas orelhas dos pets, causado pelo rompimento dos vasos sanguíneos na região. Embora não tenha causas muito definidas, e não provoque grandes danos à saúde do animal, o otohematoma é desconfortável, já que a orelha fica “gordinha”. Além disso, o sangue estancado na região pode causar uma infecção local. O tratamento inclui o uso de antibióticos, a drenagem do sangue e até cirurgia, em alguns casos. Acredita-se que o otohematoma possa surgir depois de traumas – como batidas, coceira intensa na região, além de brigas com outros animais – e os pets de orelhas longas e grandes são mais atingidos pelo problema.


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Raças

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A palavra-chave é SAÚDE


Lindo, afetuoso, inteligente e muito ativo, o Golden Retriever é um dos cães mais populares do mundo e, nos últimos anos, ganhou também a simpatia dos brasileiros. Excelente companhia para as crianças e muito apegado aos donos, ele é o típico “cão de família”! Origem A raça é originária da Escócia, onde se desenvolveu no século 19 a partir da necessidade de “cães de busca” que trouxessem as aves abatidas na caça até os caçadores. Esses animais precisavam de energia e robustez para atravessar pântanos, rios gelados e alcançar terras altas. Com esse objetivo, Lord Tweedmouth, um morador da região, cruzou um Retriever chamado Nous com uma Tweed Water Spaniel, Belle. Nasceram 4 filhotes que são considerados os primeiros Golden Retrievers. A partir daí a raça foi aprimorada, chegou à Inglaterra, depois aos Estados Unidos e conquistou o mundo! Temperamento e comportamento Devotado e fiel à família, o Golden precisa de compa-

nhia e interação com os donos, pois longos períodos de solidão podem levar a comportamentos destrutivos. Muito dócil e sociável, se dá bem com crianças, pessoas estranhas e com outros animais. Sua grande energia e entusiasmo, porém, fazem dele um cachorro que necessita de estímulos mentais e atividades físicas diárias. Por isso, grandes espaços para correr e brincar são desejáveis. Obediente e esperto, o Golden pode ser treinado facilmente e gosta muito de agradar os donos. Eles também são exímios nadadores e adoram brincadeiras, especialmente as que envolvem pegar objetos com boca. Cuidados Apesar do tamanho, o Golden é um cachorro que não exige grandes cuidados diários. Seu pelo longo deve ser escovado duas vezes por semana e o banho pede uma secagem caprichada. De forma geral, os principais cuidados cotidianos envolvem administrar a alta energia, que pode levar o cão a fazer “arte”, como engolir objetos, derrubar móveis, etc. Esse comportamento 11 típico da raça, se não supervisionado e controlado, pode fazer com que o Golden se machuque.

Golden Retriever Exuberante e dócil, ele conquistou os brasileiros!


Saúde Saudável e robusto, o Golden tem boa tolerância ao frio e ao calor. A raça, porém, é suscetível à displasia coxofemoral, a problemas oftalmológicos, como atrofia progressiva da retina – que pode levar à cegueira precoce –, e a problemas dermatológicos. Quando um Golden não é a melhor opção Apesar de ter se tornado extremamente popular e desejado no Brasil, muitas vezes o Golden não é a melhor opção de animal de estimação para uma pessoa ou família. Ele não é indicado, por exemplo, para quem deseja um cão protetor, pois, muito sociável e expansivo, faz amizade com estranhos em poucos minutos! O Golden também não deve ser a escolha de pessoas que não apreciam atividades físicas.

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Cheio de energia, ele necessita de, no mínimo, dois passeios diários. Idosos, por exemplo, podem ter dificuldade em acompanhar a disposição de um Golden Retriever. A falta de companhia também pode ser um problema, e a combinação Golden + apartamento pequeno + muitas horas sozinho certamente o levará a comportamentos destrutivos. Por fim, a raça, de porte médio-grande, exige gastos que devem ser considerados, como consumo relativamente alto de ração, além dos cuidados veterinários básicos. Cores: creme e dourado. Há Goldens brancos, na Europa. Expectativa de vida: cerca de 13 anos. Por te: médio-grande. Em geral as fêmeas têm entre 25 e 27 quilos, enquanto os machos pesam entre 27 e 31 quilos. Pelagem: longa, far ta, densa e macia, pode ser lisa ou mais ondulada. Mais características: musculoso, com olhos escuros e as orelhas caídas.


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Saúde

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Bravo,

Bravecto ! ™

Uma nova era no controle de carrapatos e pulgas acaba de chegar ao Brasil Carrapatos e pulgas não causam apenas desconforto nos cães. Eles transmitem doenças graves, podem infestar a casa e atingir toda a família. Para acabar com o problema, os donos de pets agora contam com uma solução mais do que moderna, que garante 12 semanas de proteção: Bravecto™, da MSD Saúde Animal. Inovação é resultado de 10 anos de pesquisa! Sucesso em países da Europa, nos Estados Unidos e agora no Brasil, Bravecto™ é fruto de 10 anos de pesquisas. O resultado é um produto que reúne eficácia, segurança e muita inovação: um único comprimido – mastigável,

com sabor agradável para os cães – garante 12 semanas de proteção contra os ectoparasitas. Esta ação prolongada traz muitas vantagens em relação aos produtos e tratamentos convencionais, de 4 semanas. “Ele oferece muito mais conveniência aos proprietários garantindo maior adesão e continuidade ao tratamento uma vez que mais de 90% dos animais aceitam o comprimido de forma espontânea. Além disso, garante maior eficiência ao tratamento evitando as famosas brechas de proteção - muito comuns com os produtos tópicos de uso mensal atualmente disponíveis - garantindo o sucesso da prescrição do Médico Veterinário. Com o lançamento de Bravecto™, mudamos com-


PUBLIEDITORIAL

pletamente o conceito e o cenário atuais, porque saímos de tratamentos que duram 4 semanas para um que se mantém eficaz por 12 semanas, ou seja, damos um salto triplo na proteção contra carrapatos e pulgas”, explica Ahmed Addali, gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da MSD Saúde Animal. Eficácia e segurança únicas Primeiro comprimido mastigável com ação contra carrapatos e pulgas do mercado pet, Bravecto™ tem o fluralaner como princípio ativo e atuação super-rápida: em apenas 8 horas mata as pulgas e em 12 horas, os carrapatos que estejam aderidos à pele do cão. Além de manter a eficácia das primeiras horas após a aplicação até o final das 12 semanas, Bravecto™ quebra o ciclo de vida da pulga, acabando com ovos e controlando também as infestações no ambiente, especialmente nas áreas onde o cão

tem acesso. Outro diferencial do Bravecto™ é a segurança. Sem nenhum resíduo de substâncias químicas na pele ou no pelo, o cão pode interagir com toda a família. Por se tratar de um produto sistêmico, BravectoTM mantem-se eficaz, independente da frequência de banhos, inclusive os de piscina ou praia.BravectoTM é muito mais do que um produto inovador, representa uma nova era no tratamento, prevenção e controle das infestações causadas por carrapatos e pulgas, pois é muito eficiente, seguro, prático e conveniente, ou seja, agora, os proprietários de cães podem se preocupar menos e amar mais. “Sucesso na Europa e Estados Unidos, BravectoTM resume a que veio, em seu próprio nome bravo” quem vem de bravíssimo, digno de aplausos, e ‘ecto’ de ectoparasiticida”, conta a diretora da Unidade de Animais de Companhia da MSD Saúde Animal, Adriana Perez. Além do contato seguro com a família, Bravecto™ pode ser adminis-

Lembre-se: no verão, a proteção contra carrapatos e pulgas é ainda mais impor tante!

Cães entre 2,5 Kg e 4,5 Kg

Cães entre 4,5 Kg e 10 Kg

Cães entre 10 Kg e 20 Kg

Cães entre 20 Kg e 40 Kg

Cães entre 40 Kg e 56 Kg

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trado em filhotes, reprodutores, cadelas prenhes, lactantes e cães da raça Collie, que, devido à mutação do gene MDR1, são muito sensíveis a algumas substâncias químicas.

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Evitando doenças graves A proteção contra carrapatos e pulgas tem enorme importância na lista de cuidados básicos com os cães. Além de se alimentarem do sangue dos animais e causarem muita coceira e estresse, os carrapatos e as pulgas também podem ser hospedeiros intermediários ou vetores de graves doenças aos cães. A dipilidiose canina, por exemplo, é causada pelo Dipylidium caninum, um parasita cestoide que, muitas vezes no ambiente, tem seus ovos ingeridos pelas larvas das pulgas. As larvas, ao se tornarem pulgas adultas, ainda irão albergar o Dipylidium e muitas vezes acabam sendo ingeridas pelo cão, carregando o Dipilidium para dentro do trato gastrointestinal onde ocorrerá a infecção com sintomas de diarreia, emagrecimento, etc. Além disso, a dipilidiose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem. Já a DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga) atinge um grande número de animais que são alérgicos aos componentes da saliva da pulga. Normalmente, os cães apresentam coceira intensa, regiões do corpo com falha na pelagem (falta de pelos) e, às vezes, até feridas com sangue causadas pelo próprio animal ao se coçar de forma muito intensa. As doenças transmitidas pelos carrapatos – Erliquiose e Babesiose – podem ser ainda mais graves! A transmissão acontece quando o carrapato infectado pica um animal sadio e inocula o parasita,

difundindo a doença. Entre os sintomas da Erliquiose, os mais frequentes são: febre acima de 40 C, apatia, perda de peso, anemia, sangramentos pelas mucosas, etc. A Babesiose tem sintomas parecidos aos da Erliquiose e muitas vezes a icterícia (mucosas amareladas e urina escura) também pode estar presente. Ambas as doenças têm cura, mas podem levar o cão à morte se não diagnosticadas a tempo e tratadas corretamente.

Sobre a MSD Saúde Animal A MSD Animal Health, conhecida no Brasil como MSD Saúde Animal e nos Estados Unidos e Canadá como Merck Animal Health, é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck. A MSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e à saúde pública a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde. A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna. A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados. Para mais informações, visite www.msd-saude-animal.com.br

Veja o vídeo e saiba mais sobre a eficácia do Bravecto™! https://www.youtube.com/watch?v=tEZ9j_i-ja8


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Lazer

Clube de Cãompo

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Hotéis bons pra cachorro! Brincadeiras, agility, natação, adestramento: saiba como funcionam e o que oferecem os estabelecimentos especializados em hospedar os pets com muito conforto e diversão


Clube de Cãompo

De olho na estrutura e na segurança A primeira atitude antes de hospedar o animal é buscar informações sobre a infraestrutura do lugar. Higiene, funcionários capacitados, assistência veterinária, espaço físico e segurança para impedir fugas estão entre os principais itens a serem analisados. Para fazer uma boa escolha é importante visitar o local, fazer perguntas, buscar referências com pessoas que já usaram o serviço e, principalmente, observar o comportamento dos animais que estão hospedados – eles devem se mostrar seguros, relaxados e alegres. Um paraíso para os cães perto de São Paulo O Clube de Cãompo, hotel-fazenda exclusivo para cachorros, localizado em Itu, São Paulo, tem uma área de 60.000m², possui 30 cães residentes e recebe mais de 350 pets por dia. Com 17 anos de existência, o espaço é uma verdadeira colônia de férias para os animais! Amplos espaços em meio à natureza, chalés individuais, departamentos separados por porte de animal e ambientes higienizados e desinfetados diariamente fazem parte da estrutura. O Clube de Cãompo, que é considerado o maior espaço de hospedagem, férias e atividades para pets da América Latina, ainda conta com assistência integral de veterinários

Clube de Cãompo

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Clube de Cãompo

* valores pesquisados em agosto de 2014

Além dos estabelecimentos pet friendly – que estão crescendo no Brasil e permitem que os pets acompanhem os donos nas férias, finais de semana ou feriados –, os hotéis especializados em receber os animais de estimação são uma excelente opção para esta época do ano, especialmente se os peludos não podem viajar com a família ou precisam de atividades e companhia. Já para os que não têm tempo para interagir e passear com seus animais no dia a dia, as creches podem ser a solução! Saiba como funcionam estes estabelecimentos que oferecem várias atividades e hospedam os pets com muito conforto e diversão.


e a hospedagem inclui banho e passeios monitorados. Também podem ser contratados, para os cães hóspedes, os serviços de agility, natação, adestramento, obediência básica, solução de problemas comportamentais, condicionamento físico e day care, composto por um dia de atividades variadas. O sucesso do hotel-fazenda é tão grande que lá acontecem os maiores eventos do setor, como as finais do Campeonato Brasileiro de Agility, os encontros e aniversários do Clube Paulista do Westie (CPW), reuniões de clubes de raças, ações esportivas, cursos de adestramento e comportamento, exposição de cães, etc. O Clube de Cãompo, que é administrado pelo veterinário Aldo Macellaro Júnior, também está preparado para cuidar de animais com necessidades especiais, como cães idosos ou com problemas comportamentais. “Os proprietários podem deixar seus cães no Clube de Cãompo simplesmente para passar férias ou aproveitar os serviços especiais que oferecemos”, diz Aldo. 20

Creches: solução para quem não tem tempo Com todos os compromissos e atividades do dia a dia, nem sempre os donos

conseguem dar a atenção necessária aos pets, especialmente nas cidades grandes. Privados de companhia e atividades físicas, esses animais podem desenvolver problemas como obesidade, ansiedade e comportamentos destrutivos. Neste cenário, as creches e escolinhas podem ter um papel determinante no bem-estar dos animais. Com capacidade para 70 cães e localizada em São Paulo, a Dog School oferece o serviço de “escola-creche”, semelhante ao de uma escola infantil regular. Todos os dias os donos levam os cães para o local, onde há uma rotina de atividades recreativas e educacionais que incluem brincadeiras, jogos pedagógicos, esteira, musicoterapia, cromoterapia e, claro, convívio com outros cães. Assim como numa escola regular, o comportamento e as atividades dos pets são registrados em uma planilha, preenchida pelos monitores. Assim, o tutor sabe a hora em que o animal foi alimentado, o horário em que foi ministrado o medicamento, etc. A Dog School ainda conta com veterinária, ambiente de 900m² monitorado 24 horas por dia por câmeras de segurança – cujas imagens podem ser acompanhadas por smartphones

www.clubedecaompo.com.br | (11) 4024 6968 (11) 2715 1091


e tablets – e serviços como natação recreativa e terapêutica, banho, tosa, assessoria para obtenção da documentação necessária para viagens nacionais e internacionais, passeios em parques, festas de aniversário para cães alunos e seus amigos humanos e seus pets, aulas de agility, excursões, fisioterapia, acompanhamento para cirurgias e no pós-operatório, serviço de táxi dog, convênio com laboratórios, acupunturista e adestrador profissional.

Dog School

Dog School

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www.dogschool.net.br | (11) 3441 2246 (11) 2855 4966

Dog School


Estação

Especial de

verão! Conheça todos os cuidados necessários para aproveitar a estação com seu pet

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A palavra-chave é DIVERSÃO


A época mais desejada do ano chegou e é hora de passeios ao ar livre, viagens, dias na praia. Neste verdadeiro guia, você vai encontrar todas as informações para que o verão do pet seja só diversão e bem-estar! Saúde em primeiro lugar Para desfrutar o verão com tranquilidade, os cuidados básicos com o pet devem ser sempre observados. Ração de boa qualidade, água fresca e abundante, vacinação em dia e proteção contra pulgas, carrapatos e verminoses preservam a saúde. Além disso, alguns cuidados são específicos para esta fase deliciosa do ano, como evitar passeios nos horários mais quentes, nunca deixar o animal no carro fechado e manter cães de focinho curto sempre em ambientes bem ventilados. Para quem vai viajar Quem vai viajar de carro deve, antes de tudo, respeitar a legislação, que protege o pet e os passageiros. O Código Brasileiro de Trânsito estabelece, no artigo 235, que eles não podem ficar soltos dentro do veículo, e a melhor forma de evitar problemas é optando pelas caixas de transporte – que devem ter boa ventilação – ou cintos de segurança próprios para animais, que são encontrados em pet shops. Sempre observar a temperatura dentro do veículo, parar a cada duas horas (prendendo o pet na guia antes de abrir o veículo), oferecer água e deixar que ele caminhe para fazer xixi e se movimentar completam os cuidados. Já as viagens aéreas precisam de planejamento e antecedência, uma vez que cada companhia tem suas regras. De forma geral, a documentação para a viagem inclui a carteira de vacinação em dia, certificado sanitário e atestado de saúde. Viagens internacionais são mais complexas e exigem pesquisa, pois cada país tem regras próprias

para a entrada de animais de companhia. A microchipagem é sempre obrigatória, além de uma série de documentos e atestados. Cuidados na praia Cães que acompanham os donos nas férias ou finais de semana na praia, ou aqueles que vivem no litoral, devem receber vermífugos específicos para a dirofilariose, doença causada pela dirofilária, que se aloja no coração dos cães, comprometendo a circulação. O problema ocorre quando um mosquito contaminado, que tem prevalência em áreas litorâneas, pica o animal. Os sintomas, que podem demorar a surgir, incluem tosse, apatia, dificuldade respiratória e abdome distendido. “O tratamento é simples, mas é muito importante prevenir a doença. Como ela pode ser assintomática durante anos, quando descoberta já pode ter comprometido severamente o coração”, conta o veterinário Luiz Douglas Rodrigues Junior. O contato com a areia – e com fezes de outros animais – também pode causar verminoses, gastroenterites, conjuntivites e dermatites. Para evitar problemas é importante manter o pet sempre limpo e com a vacinação e vermifugação em dia. Atenção com o mar e a piscina Embora os cães de algumas raças sejam exímios nadadores, como os Labradores e Golden Retrievers, muitos animais podem ter dificuldade na água, especialmente no mar. Por isso, todo cuidado é pouco para evitar afogamentos. Os cães de focinho curto são os mais suscetíveis a problemas, já que têm, naturalmente, dificuldades respiratórias. Nas piscinas, mesmo que o pet saiba nadar, é importante se certificar de que ele pode sair facilmente da água. Há casos de animais que se afogam por exaustão, sem conseguir sair da piscina.

Nas piscinas, mesmo que o pet saiba nadar, é importante se certificar de que ele pode sair facilmente da água

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18 dicas para um verão tranquilo!

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1. A temperatura do asfalto no verão pode alcançar 50ºC e queimar os coxins plantares (almofadinhas das patas) dos animais! Passeie somente nas horas menos quentes do dia, como o início da manhã e à noite. 2. Se o passeio for longo, faça pausas e ofereça água para o pet. 3. Se o pet tem pelo longo, tose-o para aumentar o conforto e o bem-estar. 4. Jamais deixe o animal dentro do carro fechado. Eles podem sofrer com a insolação e morrer em poucos minutos. 5. Aumente a frequência dos banhos. “Os que estão acostumados a tomar banhos quinzenais, por exemplo, podem passar a um por semana. Mas adote produtos neutros, que não irão agredir a pele nem retirar em excesso a oleosidade natural. Além disso, tome cuidado para não entrar água nos ouvidos. Use algodão parafinado para proteger a região, pois o algodão comum absorve a água e a conduz para dentro do conduto auditivo”, explica a veterinária da PremieR pet, Keila Regina de Godoy. 6. Depois do banho, é importante secar bem os cães e gatos, especialmente os que possuem pelagem longa e densa e que ficam em ambientes fechados ou à sombra.

“O abafamento e a umidade favorecem a proliferação de fungos e bactérias”, conta Keila. 7. Tenha especial atenção aos cães braquicefálicos (que têm focinho curto), como os Pugs, Boxers e Bulldogs. Essas raças são mais propensas a problemas respiratórios e têm maior dificuldade em controlar a temperatura corporal. Elas precisam viver em ambientes frescos e bem ventilados. 8. Troque a água várias vezes ao dia e use cubos de gelo e folhas de hortelã para manter o frescor. Mantenha a vasilha na sombra. 9. No verão aumentam as infestações por pulgas. Mantenha o cão ou gato protegido com bons produtos. Isso é imprescindível para evitar problemas como, por exemplo, a DAPP (Dermatite Alérgica a Picada de Pulgas), que é muito comum nesta época do ano e provoca coceira intensa, falhas na pelagem e feridas pelo ato de se coçar.


10. Em caso de infestação de pulgas e carrapatos, limpe também o ambiente para não haver reinfestação. Inseticidas podem ser necessários, mas devem ser usados com muito cuidado e quando o animal não estiver no ambiente, para evitar intoxicações. O aspirador de pó é um aliado na limpeza da casa. 11. Cães transpiram e regulam a temperatura corporal pelas almofadinhas das patas. Por isso, esqueça os “sapatos para cachorros”, especialmente no verão. 12.Tomar uma grande quantidade de água de uma só vez pode causar torção gástrica, especialmente em cães de grande porte. Fique de olho! 13. O pet está comendo menos? Se ele está bem de saúde, não se preocupe. Nos dias quentes, os animais não precisam de energia extra para manter a temperatura corporal e podem comer até 30% menos. 14. Se o animal não comer, retire o alimento e ofereça em outro horário. “Em dias muito quentes, o alimento fermenta facilmente

e estraga quando há contato com água ou saliva do pet. Por isso, o alimento não deve ficar exposto o dia todo e eventuais sobras devem ser descartadas”, diz Keila. 15. Verão é tempo de chuvas e todo cuidado é pouco: a leptospirose é uma zoonose grave, transmitida pela urina de ratos contaminados. Fique de olho durante o passeio para que o cão não beba água da rua e não se esqueça da vacinação anual, que evita a doença. 16. Não permita que o cão beba água de piscinas que, com muitos produtos químicos, pode causar vômitos e até gastrite. 17. Pets com a pele clara e pelagem branca devem usar protetor solar (sim, eles também precisam de proteção!) para prevenir o câncer de pele. Assim como os humanos, eles são suscetíveis aos raios UV. Atenção especial às áreas mais expostas: focinho, ponta das orelhas e patas. 18. Animais cardíacos ou com problemas respiratórios devem ser ainda mais protegidos do desconforto térmico. O calor tende a acentuar 25 o mal-estar da doença.

Pets com a pele clara e pelagem branca devem usar protetor solar para prevenir o câncer de pele


Produtos e lançamentos Comedouro dobrável é ideal para viagens e passeios O Comedouro e Bebedouro Portátil Magic Bowl, da Pet Society, é ideal para ser usado durante as viagens, passeios e caminhadas. Leve, confeccionado em nylon e totalmente dobrável, ele pode ser carregado na bolsa, mochila e até preso à cintura.

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Acessório garante aconchego para gatinhos medrosos O Tubo com Mola Cat Cuddle Coil, da Petstages, é indicado para gatos que têm alterações de humor, sofreram com mudanças de ambiente ou traumas. O acessório possui somente uma extremidade aberta, proporcionando segurança e aconchego para os felinos mais medrosos. Confeccionado em material acolchoado, que propicia bastante conforto e maciez, o Tubo tem 55cm de comprimento e pode ser dobrado quando não estiver em uso.

Ração com dois sabores permite variar o cardápio dos gatos A Ração PremieR pet DUO Ambientes Internos Gatos Adultos Sabor Salmão e Peru é a novidade para variar o cardápio dos gatos mais exigentes! Os dois sabores são apresentados em embalagens individuais e podem ser alternados, inclusive, ao longo do mesmo dia. Essa liberdade de escolha entre os dois sabores, sem necessidade de transição e adaptação, é possível devido à alta qualidade dos ingredientes e à segurança digestiva, garantidas pelo produto. Entre os principais benefícios da ração estão pelagem bonita e pele saudável, graças aos ácidos graxos essenciais ômega-6, ômega-3 e zinco; controle do pH urinário; redução das bolas de pelos e odor e volume das fezes reduzidos.


Produtos e lançamentos

fotos: divulgação

Cotonete especial ajuda a limpar ouvido de cães e gatos Cotton Pet é um cotonete especial para a limpeza da parte externa do conduto auditivo de cães e gatos. Com haste flexível e ponta de algodão 100% natural – além de maior do que as pontas dos produtos para humanos –, ele permite a remoção de secreções ou sujidades, evitando maus odores. Seu uso deve ser cuidadoso e somente na área externa do ouvido, onde existem as pregas cutâneas. Além disso, o mesmo Cotton Pet não deve ser usado nos dois ouvidos do animal.

Novos produtos da Ibasa cuidam da saúde bucal sem estressar o pet! A Ibasa acaba de lançar dois produtos que auxiliam no tratamento e prevenção de problemas bucais em pets, que atingem 95% dos cães e 50% dos gatos com mais de um ano de idade! A Solução Bucal é revolucionária! Sem sabor, cheiro ou cor, ela deve ser adicionada na água do animal e age oxidando bactérias, reduzindo e controlando o mau hálito e auxiliando na eliminação da placa bacteriana da superfície dos dentes. Já a Espuma Bucal previne as doenças periodontais, como gengivite e periodontite, tem função antimicrobiana e anti-inflamatória, é agradável ao paladar e também esbanja praticidade, evitando estresse para o animal: basta levantar os lábios do pet e aplicar jatos do produto diretamente nos dentes e gengivas!

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Brinquedo para cães tem cheirinho de frango! O Disco Totóys, da Chalesco, é garantia de diversão para os cães e seus donos nos dias de verão! Além de flexível e fácil de agarrar pelo pet, ele flutua na água, está disponível em várias cores e tem um irresistível cheirinho de frango!


Produtos e lançamentos Caixa de areia para gatos é autolimpante O sanitário eletrônico Scoop Free, da Amicus, vai facilitar a vida dos donos de gatos! O objeto tem sensores que identificam quando o gato entra na caixa para fazer as necessidades e, quando acionado, o sistema de inclinação automático “varre” os resíduos do compartimento em até 20 minutos após a utilização. Além de impedir odores no ambiente, o sanitário permanece sempre limpo, evitando que os exigentes felinos deixem de usar a caixa e façam xixi e cocô em outros ambientes. Slim encanta pelo bom gosto e tecidos exclusivos! A Slim, marca pet criada pela Entreposto, que desenvolve sofisticados tecidos para decoração, tem uma linha imperdível de camas, bolsas de transporte, comedouros, guias e coleiras. As peças, que encantam pelo charme, graça e bom gosto, são confeccionadas com tecidos exclusivos e podem ser encontradas no espaço que a marca tem dentro do pet shop Dog’s Family, no Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo.

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Royal Canin lança alimento para cães com diabetes O novo alimento da Royal Canin, Diabetic Canine, é indicado para o controle da variação dos índices glicêmicos em cães com diabetes. Disponível nas versões seca e úmida, o Diabetic Canine tem alto teor de proteínas e fibras, além de baixa quantidade de amido, o que minimiza as variações glicêmicas do cão diabético, favorecendo a estabilidade da doença e a melhora da qualidade de vida do animal. Diabetic Canine deve ser utilizado somente com a recomendação e acompanhamento do veterinário. O controle do diabetes ainda pode exigir o uso de medicamentos, além da manutenção do peso e da prática de exercícios físicos.


Produto remove manchas e odores causados pelo xixi O Tira Manchas e Odores Pet, da Sanol Dog, é ideal para manter a casa que tem animais de companhia sempre limpa e cheirosa! Ele é supereficiente na limpeza de carpetes, estofados e tapetes e foi desenvolvido para remover manchas e eliminar odores ocasionados pelas fezes e urina. O produto tem oxigênio ativo e perfume suave, que não incomoda ou causa alergia nos pets.

Produtos e lançamentos

fotos: divulgação

Escova pode ser usada no banho ou na massagem A Escova Plástica, da Petix, pode ser usada durante o banho do pet ou para uma deliciosa massagem! No banho, ela garante uma maior absorção dos xampus ou condicionadores utilizados e ajuda a desembaraçar os pelos. Na massagem, sua maciez e flexibilidade ajudam a estimular a circulação e relaxam o animal, reduzindo a tensão e o estresse. Escada auxilia pets idosos ou com problemas ortopédicos A Escada Tubline One auxilia o pet na subida e descida de camas, sofás e até carros. Ela é especialmente indicada para animais muito pequenos, idosos, obesos ou com problemas ortopédicos, pois protege as articulações e amortece os movimentos. Desenvolvida para pets com até 15kg, a escada é dobrável – se transformando em uma rampa – e desenvolvida em estrutura tubular com pintura em epóxi, além de ter revestimento em tecido nos degraus.

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Atualidade

Tem pet no

escritório!

Várias empresas, no Brasil e no mundo, já permitem a presença de animais. O resultado não poderia ser melhor

foto:reprodução

A palavra-chave é CUIDADO

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Já imaginou poder levar seu animal de estimação para o escritório? Pois em várias empresas – no Brasil e no mundo – isso já é permitido e o resultado não poderia ser melhor: menos estresse e mais produtividade! Nesses (agradáveis!) ambientes de trabalho, são permitidos cães, gatos, passarinhos, peixes e até pets exóticos, como os répteis. O objetivo é tornar o lugar mais amistoso e alegre, reduzindo as tensões naturais do dia a dia e aumentando o bem-estar. A interação entre as pessoas também cresce, afinal, quem resiste aos carinhos e brincadeiras de um pet? Há regras! Para que o animal de companhia possa acompanhar o dono no trabalho, algumas regras devem ser obedecidas. Naturalmente, a primeira delas é ele ser dócil, sociável e estar saudável. Ser obediente e saber fazer as necessidades no tapete higiênico ou na rua também é recomendado. A segurança não pode ser esquecida e, neste caso, animais muito grandes podem não se enquadrar na prática: em uma emergência, descer 15 andares com um Dogue Alemão é um problema! Além disso, há as normas do lugar e do bom convívio com as pessoas. O movimento americano #PetsAtWork (Animais de Estimação no Trabalho) fez uma pequena relação dos pré-requisitos, que inclui se certificar de que os colegas não têm medo ou alergia aos pets; não transitar com o animal em áreas como banheiros, refeitórios e lanchonetes; observar as regras do edifício; sempre perguntar se o animal é bem-vindo no elevador cheio de pessoas e verificar se o momento é adequado – dias cheios de compromissos, como reuniões ou visitas de clientes, podem não ser ideais para ter o amigo de quatro patas por perto. É bom para o pet? Se para as pessoas a presença de animais no trabalho traz benefícios, para o pet vai depender de seu temperamento. “Se ele é calmo e seguro, a experiência é positiva. Para aqueles que têm medo ou se assustam com pessoas desconhecidas, barulhos diferentes e com muita movimentação, o

ambiente pode ser estressante”, diz o veterinário Luiz Douglas Rodrigues Junior. Para os pets que sofrem com a ansiedade de separação, acompanhar os donos pode representar um alívio momentâneo. “De forma geral, os animais não vão ao trabalho dos donos todos os dias. Portanto, nos momentos em que ficam em casa, a ansiedade de separação pode até piorar. Aconselho tratar primeiro o problema de comportamento, para que o animal aprenda a ficar confortável e equilibrado, com ou sem companhia”, completa Luiz Douglas. O que dizem as pesquisas Alguns estudos já comprovaram os benefícios de ter a companhia do pet também no ambiente de trabalho. Um deles, realizado pela Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, com 450 pessoas, mostrou que os funcionários que levavam seus cães para o escritório pelo menos uma vez por semana tinham níveis menores de cortisol, hormônio associado ao estresse. Outra pesquisa, chamada “Cachorros no trabalho” e realizada pelo site Statista sob encomenda da rede social para profissionais Xing, apontou que mais de um terço dos 1.004 entrevistados consideram que os chefes ganham pontos ao permitir a presença de cachorros na empresa. Além disso, 40% dos profissionais acreditam que ter o animal por perto reduz a ansiedade e tem efeito relaxante; 28% deles consideram que os bichos de estimação deveriam ser permitidos no local de trabalho; e 53% dos empregadores não têm objeções quanto à presença de um animal doméstico na empresa. O exemplo do Google Nos escritórios do Google espalhados pelo mundo, os cães dos funcionários são muito bem-vindos. No escritório brasileiro, a prática começou no final de 2013 e tem feito sucesso – os animais podem ser levados à empresa diariamente, embora a maioria dos funcionários opte por levá-los com menos frequência. No Brasil, a novidade tem uma regra:

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Oxitocina,

o “hormônio do amor” 32 apenas os cães que podem ser carregados no colo e, consequentemente, passar pela catraca do edifício são admitidos. A empresa americana leva tão a sério seu espírito dog friendly, que já declarou: “A afeição do Google por nossos amigos caninos é uma faceta de nossa cultura corporativa”. Nos Estados Unidos, a presença dos animais nas empresas é comum e acredita-se que uma em cada cinco delas já autorize que os funcionários levem seus pets para o escritório. A prática faz tanto sucesso que há até o “Dog Day”, comemorado em 25 de junho. Além disso, muitas organizações têm seu próprio mascote! Na Alemanha, a Federação Protetora dos Animais criou o “Dia do colega cão”, quando mais de mil empresas – apenas este ano – permitiram que os peludos passassem o dia com seus donos no trabalho. Um caso brasileiro No Brasil, a Petix, que produz brinquedos e acessórios para animais de estimação, tem sua mascote, a Golden Retriever Zuka, de 10 anos. “Ela vem trabalhar comigo todas

Uma das explicações para o aumento do bemestar entre os funcionários de uma empresa, quando os animais estão presentes, é a liberação de oxitocina, conhecida como “hormônio do amor”. Ela causa a sensação de conforto, reduz a produção dos hormônios relacionados ao estresse – como cortisol e insulina – e já foi comprovado que é secretada quando brincamos ou acariciamos um pet. as sextas-feiras, chega e dá bom dia para todos do escritório, passando em todas as mesas, brincando e recebendo carinho”, conta Antônio Lima, diretor da empresa. Além de alegrar o ambiente, Zuka tem uma “tarefa”: ela testa os brinquedos produzidos pela empresa e dá boas pistas se farão sucesso com seus amigos caninos. “Para receber o pet, o local precisa ter infraestrutura, como local para água e alimento, alguns brinquedos e, obviamente, o tapete para suas necessidades fisiológicas”, completa Antônio.


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Saúde

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Ebola: os cães estão em risco?

A eutanásia do cão Excalibur, na Espanha, surpreendeu o mundo. Afinal, os cães podem adoecer ou transmitir a doença? Os inúmeros casos de Ebola têm assustado o mundo nos últimos meses. Além dos países africanos afetados pela doença, como Libéria e Serra Leoa, algumas pessoas foram diagnosticadas com o problema nos Estados Unidos e Europa. Na Espanha, uma situação muito triste comoveu o mundo: no início de outubro, o cão Excalibur, da enfermeira que contraiu Ebola, Teresa Romeo, foi sacrificado pelas autoridades apesar de todos os protestos, petições e passeatas que aconteceram em várias cidades do mundo. Desde então, surgiu a discussão: os cães podem ser infectados pelo vírus? Eles transmitem a doença? Para tirar essas e outras dúvidas, nós conversamos com o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico

do Hospital Pet Care, que diz: “No atual cenário mundial da doença, a probabilidade de um cão fora da África, inclusive no Brasil, transmitir o vírus é muito remota, pois existiria a necessidade de contato direto com pessoas infectadas ou com sintomas do Ebola”. MQP: Existe, na literatura veterinária, algum registro de animal de estimação com Ebola? Dr. Marcelo: Até este momento, não existem relatos de cães ou gatos que desenvolveram a doença ou que sejam capazes de transmitir o vírus para outros animais ou pessoas. Mesmo em áreas da África onde o Ebola está presente não houve relatos de cães ou gatos que adoeceram. Há uma evidência limitada de que os cães são infectados


com o vírus, mas não há nenhuma evidência de que eles desenvolvem a doença. MQP: O cão da enfermeira espanhola infectada com o vírus Ebola, Excalibur, foi sacrificado apesar de todas as manifestações, petições e protestos. Ele não deveria ter sido colocado, primeiramente, em quarentena? Existe alguma explicação para uma medida tão radical? Dr. Marcelo: Acredito que essa medida tenha sido precipitada e um desserviço para a ciência. Todo animal que teve contato com pacientes que possuíam o vírus Ebola deve ser colocado em isolamento seguro e quarentena. E, como se trata de uma doença emergente, ainda temos muito que aprender para evitá-la, inclusive medidas precipitadas e improdutivas em prol da saúde e da segurança das pessoas. Acredito que a medida somente aconteceu por desconhecimento e despreparo das autoridades competentes.

MQP: Um estudo feito pela Universidade de Guelph, durante um surto de Ebola em uma comunidade da África, mostrou que 27% dos cães saudáveis tinham anticorpos contra o vírus (ou seja, tiveram contato com o vírus Ebola), mas nenhum tinha o vírus detectável em circulação. Podemos afirmar que os cães podem ser contaminados, mas não transmitir a doença? Dr. Marcelo: Ainda é muito cedo para essa afirmação. A presença do vírus em determinado hospedeiro (no caso, o cão) não significa que ele complete o ciclo da doença, ou seja, que possa transmitir a doença. MQP: Uma possível vacina contra a doença pode vir a proteger os cães também, no futuro? Dr. Marcelo: Essa possibilidade é muito remota, uma vez que o cão ainda não apresentou evidências de desenvolver a doença, mesmo quando portador do vírus.

Fotos: reprodução

O cão Excalibur, que foi sacrificado

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Capa “Eles são tratados como cães, não como crianças”

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Joyce

Pascowitch Uma das mais respeitadas jornalistas do Brasil abre o coração ao falar de Dolores, Junior e Brigite, seus três cães! Joyce Pascowitch é uma das mais conceituadas jornalistas do Brasil. Antenada, ela antecipa tendências e dita moda, comportamento e cultura. Fundadora de um dos veículos de maior audiência da internet, o Grupo Glamurama – que reúne site, blogs, criação de eventos, além das revistas Joyce Pascowitch, Poder, Moda e Modo de Vida –, Joyce já trabalhou na Folha de São Paulo, onde assinou a coluna social durante 14 anos, e na Editora Globo. Autora de três livros, e a caminho de lançar o quarto, ela tem um estilo único, que reúne a sabedoria de quem sabe curtir a vida com a competência de quem construiu uma carreira sólida e internacionalmente reconhecida. Em meio aos vários compromissos do seu dia a dia agitado, Joyce conversou com a Mais Que

Pet e abriu o coração ao falar de Dolores, Junior e Brigite, seus 3 cães que, além de lhe ensinarem o afeto incondicional, “aliviam a atmosfera em volta de mim”. Confira nossa deliciosa conversa com ela, nesta entrevista exclusiva! MQP: Como começou seu amor pelos animais? Você teve cachorros quando era criança? Joyce: Na minha infância, minha irmã Suzana tinha um Chihuahua, o Bob, que é minha primeira lembrança de convívio com cachorros. Mas eu não era apegada como sou hoje aos meus. MQP: Conte-nos sobre a Dolores, Junior e Brigite. Quantos anos eles têm e de que raça são? Joyce: Dolores tem 14, Junior tem 10 e Brigite tem 3. Eles são Dachshund.

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A palavra-chave ĂŠ alegria


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“O Junior entrou em minha vida em um dia em que eu estava triste e uma funcionária me avisou que ele estava em um pet shop. Não tive dúvida, ‘vamos lá agora!’, disse” MQP: Qual a sua história com cada um deles? Joyce: Eu tinha um cachorro, o Anacleto, que no fim da vida teve alguns problemas de comportamento, como morder. Em 2000, compramos a Dolores para fazer companhia ao Cleto, na tentativa de melhorar sua conduta. O Junior entrou em minha vida em um dia em que eu estava triste e uma funcionária me avisou que ele estava em um pet shop. Não tive dúvida, “vamos lá agora!”, disse. A Brigite é a “rapa do tacho”. MQP: Como são suas personalidades? Joyce: Dolores é a chefe da matilha. Tão tranquila que parece um gato! Junior é muito afetuoso e dócil. Brigite é afetuosa também e

bastante ansiosa. Ela ainda faz xixi quando recebe carinho da gente... MQP: Qual o papel de seus cães na sua vida? Joyce: Eles são seres especiais, que aliviam a atmosfera em volta de mim. Mas são tratados como cães, não como crianças. MQP: Como é o dia a dia da Dolores, do Junior e da Brigite? Nós sabemos que muitas vezes eles a acompanham no trabalho... Joyce: Eles estão sempre comigo, no trabalho. Ficamos muito juntos. A Brigite é a única que não vem, porque enjoa no carro.


“Meus cães me ensinaram a desenvolver o afeto incondicional, sem interesse algum”

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MQP: O que você mais gosta de fazer com os três: brincar, relaxar, passear? Joyce: O que mais gosto de fazer é relaxar e ver TV com eles. Os três ficam em cima de mim e até dormem! MQP: Qual foi a coisa mais importante que seus cachorros lhe ensinaram? Joyce: A desenvolver o afeto. Afeto incondicional, sem interesse algum. Nosso agradecimento especial à fotógrafa Caroline Barrionuevo! www.facebook.com/carolinebarrionuevophotography


com meu pet, o natal é mais gostoso!

Parabéns aos 10 vencedores do nosso concurso cultural! Com suas frases, eles ganharam kits incríveis de produtos para os peludos! Eduardo Pinho São Paulo/SP | Joaquim Inácio Carvalho São Paulo/SP | Ariane Dauana Coelho Soares Angelina/SC | Thamires Lima Magalhães Carvalho Rio de Janeiro/RJ | Barbara Fernanda de Lima Crispim São Paulo/SP | Cristiane Elisa Fernandes Araçatuba/ SP | Silvana de Fátima Flauzino Almendros Guarulhos/SP | Rosana Fugii Laert São Paulo/SP | Taiany Gonçalves Betim/MG | Roberto Costa Santos Eunápolis/BA

Acompanhem nossas redes sociais e site: logo teremos mais novidades imperdíveis para os leitores da Mais Que Pet


Galeria Galeria

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A fotógrafa Juliana Frug tem um talento todo especial para conseguir poses incríveis dos cães e gatos! Suas fotos, feitas para campanhas de publicidade ou para donos apaixonados de pets que desejam registrar momentos especiais para sempre, refletem seu amor pelos animais e muita habilidade com as lentes. Além das imagens tradicionais, Juliana também clica a amizade do idoso e seus pets: “O projeto Velhos Amigos visa retratar a preciosidade do companheirismo entre idosos e seus animais. Muitos sabem que um animal pode ser o melhor amigo do homem, e com o passar do tempo, em que a convivência com os amigos humanos não é mais tão frequente, o peso dessa frase se eleva para mais do que um amigo, passa a ser um companheiro diário! É um ciclo de amor e respeito entre ambos”, conta ela. Conheça esse trabalho incrível em imagens cheias de energia, cores e alegria!

juliana

Frug

Energia, cores e alegria!

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A palavra-chave ĂŠ Amizade


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Colunista veterinĂĄrio

Luiz Douglas Rodrigues JĂşnior

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A temida cinomose

Apesar de grave, ela pode ser evitada e, em alguns casos, tratada


Uma das mais comuns – e temidas – doenças que atingem os cães, a cinomose é causada por um vírus e é altamente contagiosa e sistêmica, ou seja, atinge vários órgãos do animal. Apesar de frequentemente levar cachorros filhotes e adultos à morte, ela pode ser evitada e, em alguns casos, tratada. Como ocorre o contágio A transmissão da cinomose acontece quando um cão contaminado (mesmo que não tenha sintomas!) entra em contato com outros animais suscetíveis. O contágio ocorre principalmente através de espirros – que eliminam gotículas com o vírus –, mas também pode acontecer pelas fezes e secreções oculares. Embora a cinomose não seja uma zoonose, ou seja, não atinja os seres humanos, eles podem

músculos e convulsões. Esses sinais são resultado da ação do vírus no cérebro e medula do cão. Diagnóstico e tratamento Como toda doença causada por vírus, a cinomose não possui medicamentos e tratamentos específicos. Após a confirmação do problema através do exame clínico e laboratorial, o cão deve ser isolado de outros animais e receber tratamento de suporte para os sintomas. De forma geral, os medicamentos tratam a febre, diarreia, conjuntivite, etc. Hidratação endovenosa, reforço alimentar e conforto ambiental e térmico fazem parte dos cuidados. Sequelas O prognóstico da cinomose é bastante reservado. Em filhotes ou animais debilitados, a

O vírus que transmite a cinomose é muito sensível a desinfetantes comuns, sobrevive menos de um mês em locais úmidos e quentes, mas pode sobreviver vários meses em ambientes secos e frios. “carregar” o vírus nas roupas e sapatos, se tiverem contato com cães contaminados. Vale lembrar que embora os filhotes e animais debilitados sejam mais predispostos à contaminação, a cinomose pode atingir qualquer cachorro, em qualquer idade. Sintomas Após a contaminação, o vírus fica encubado no organismo do pet durante 3 a 15 dias. Então – embora a evolução da doença possa ser diferente em cada cão –, surgem os seguintes sintomas: febre alta, apatia, perda de apetite, vômito, diarreia. Em um segundo momento (alguns cães podem aparentar que estão bem, depois dos primeiros sinais), aparecem as secreções nasais, oculares (conjuntivite forte), dificuldades respiratórias e até pneumonia. Os últimos sintomas na evolução da doença costumam ser os sinais neurológicos, que incluem falta de coordenação motora; paralisia muscular, especialmente nos membros inferiores; “tiques” nervosos; contração involuntária dos

chance de sobrevivência é muito reduzida. Em alguns casos, porém, o cão pode se recuperar sem ou com sequelas neurológicas, que incluem, por exemplo, ficar manco ou com algum tique. Se o comprometimento neurológico é muito severo, a eutanásia pode ser indicada. Como evitar? A forma mais eficaz de evitar a cinomose é obedecer ao protocolo de vacinação dos filhotes (que não devem passear ou ter contato com outros cães antes de receberem todas as doses) e seguir vacinando o animal anualmente. Por fim, vale lembrar que todo sintoma deve ser rapidamente investigado pelo veterinário. Quanto antes a cinomose for diagnosticada, maiores as chances de cura. Luiz Douglas Rodrigues Júnior é especialista em clínica médica terapêutica e cirúrgica de pequenos animais.

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Felinos

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Banho de gato! Nos dias quentes de verĂŁo, o banho pode trazer mais conforto tambĂŠm para os felinos


Engana-se quem pensa que os gatos não devem ou não podem tomar banho. Apesar da higiene diária que eles mesmos “providenciam”, o banho pode trazer muito conforto – especialmente nos dias quentes de verão –, além de deixar os pelos macios, hidratados e brilhantes. Nesta matéria você vai saber como dar banho no gato, passo a passo, com as dicas valiosas da especialista em felinos da Empóriopet, Letícia Kuhn. 1. Prepare o ambiente Gatos são muito sensíveis, e um ambiente calmo e silencioso é essencial para que eles fiquem relaxados durante o banho. Música suave, em volume baixo, pode ajudar a criar um clima sereno e aconchegante. Se for possível, separe uma banheira, daquelas de bebê, ou uma bacia grande apenas para dar banho no gato. 2. Separe todos os produtos Antes de começar o banho, separe toalhas, xampu, secador. Deixe tudo próximo e preparado. 3. Corte as unhas Apare as pontinhas das unhas, com bastante cuidado. O corte deve ser feito com cortadores próprios, do tipo “guilhotina”, que são encontrados em pet shops. Também é preciso ter muito cuidado e calma. Então, pegando patinha por patinha, e apertando levemente as almofadas, para que as unhas fiquem expostas, corte apenas as pontas. O limite do corte é muito importante porque, a partir da área triangular da unha, há muitas inervações. Ou seja, se esse limite for ultrapassado, o gato sentirá bastante dor e poderá até sangrar.

oleosidade e a sujeira. 6. Escove Com uma escova própria, escove o felino. Além de relaxá-lo ainda mais, a escovação retira os pelos mortos e os nós, especialmente em gatos de pelo longo, como os Persas. 7. A água É hora de começar o banho, seja na banheira, seja na bacia ou no box. A temperatura da água é muito importante e deve ser sempre morna, mesmo que o clima da cidade seja quente. Gatos não toleram água fria. 8. Hora do banho! Comece molhando as patas, para que ele se acostume com a temperatura da água. Então, vá molhando o resto do corpo, deixando a cabeça por último. Tome cuidado para que não entre água nas orelhas, nariz ou boca, e siga conversando com o gato, para que ele fique tranquilo. 9. Xampu Quando o pelo estiver bem molhado, aplique o xampu e massageie o gato. Para que o banho não dure muito tempo, causando estresse, é importante optar por produtos de qualidade, que são eficazes com uma única aplicação. Aqueles que são específicos para cada tipo de pelo também garantem um ótimo resultado. 10. O enxágue Depois de massagear bem com o xampu, enxágue o gato de forma caprichada para que não fique nenhum resquício de produto.

4. Fale com ele! Durante esse momento de cuidado, beleza e higiene, converse com o gato! Felinos são muito auditivos e visuais e isso irá distraílo e acalmá-lo.

11. Hidratação Feita com produtos próprios, ela garante a beleza e maciez do pelo e deve acontecer depois do enxágue. Sem exagerar na quantidade de máscara hidratante, massageie o pelo e enxágue novamente, com bastante água.

5. Limpe as orelhas É hora de higienizar as orelhas com algodão umedecido. Limpe todo o conduto e a parte interna das orelhas, retirando a

12. Toalha macia É hora da primeira secagem, que deve ser feita com a toalha e de forma delicada. Retire o máximo de água possível dos pelos.

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Quando o banho é no pet shop

13. O secador O uso do secador é necessário para que o pelo e a pele não fiquem úmidos, favorecendo a presença de fungos e dermatites. Alguns gatos podem ficar assustados com o barulho, por isso os banhos (e secagens!) devem acontecer desde que são filhotes. Durante essa etapa, siga conversando e massageando ou ofereça alguns brinquedos que possam distrair o felino. Também se certifique de que portas e janelas estão fechadas, para evitar fugas. 54 14. Escovação final Termine esse momento de beleza e higiene escovando novamente o gato, para alinhar a pelagem e retirar os pelos mortos que tenham restado.

BB Cream para gatos é multifuncional! O BB Cream Shampoo Gato Verde, da Empóriopet, é multifuncional – reduzindo o estresse na hora do banho! Ele proporciona limpeza profunda, neutraliza odores, controla a oleosidade natural, além de deixar a pelagem dos gatos macia, sedosa e hidratada. Desenvolvido com ingredientes de origem orgânica certificada, o BB Cream contém extratos e óleos vegetais e é totalmente livre de sal, parabenos, formol ou cloro.

Quem opta pelos banhos em pet shop deve observar alguns detalhes que garantem a segurança e o conforto. É importante que o local tenha uma ala separada, para que os gatos não entrem em contato com cães. Se isso não for possível, verifique se há dias e horários apenas para os banhos dos felinos. Também vale a pena escolher um pet shop que tenha câmara de secagem, um aparelho que permite pouca manipulação e que atua de forma mais silenciosa. O treinamento dos funcionários é muito importante: eles devem estar preparados para dar banho em gatos e de preferência trabalhar em dupla. Por fim, para evitar estresse, as etapas devem ser organizadas previamente, para que o procedimento dure o menos possível.


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vem piar com a gente! Conectividade e interação não faltam na Mais Que Pet

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Proteção animal

Ampara Animal

Em quatro anos, ONG já ajudou mais de 500 mil cães e gatos abandonados Fundada em agosto de 2010 por um grupo de amigas, a Ampara Animal já ajudou mais de 500 mil animais! A ONG, que tem como missão atuar de modo preventivo na transformação da realidade dos cães e gatos rejeitados e abandonados, busca conscientizar 56 a população fornecendo informações sobre bem-estar, castração e guarda responsável. Com o apoio de muitas celebridades que, segundo Juliana Camargo, presidente da ONG, são “uma influência positiva e transformadora”, a Ampara promove eventos, como bazares, e tem um disputado calendário, cuja renda é toda revertida para os animais. Além disso, 2014 ficará marcado por uma grande conquista: a UMA-Vet Unidade Móvel de Atendimento Veterinário, um projeto ambicioso que visa atender cerca de 2 mil animais por mês nas comunidades carentes da grande São Paulo. Confira nossa conversa com Juliana e saiba mais sobre a Ampara! MQP: Como a Ampara Animal surgiu? Juliana: Eu e a vice-presidente da Ampara, Marcele Becker, somos amigas há uns 15 anos e sempre encontrávamos animais abandonados, resgatávamos e víamos de perto a dificuldade

que as ONGs e protetores enfrentavam. Pensamos, “Por que não montamos então a nossa organização? Uma ONG-mãe para amparar essas pessoas que fazem um trabalho tão maravilhoso, mas que não têm o básico?”. E foi assim que começou, de um almoço, muita conversa e sonhos em comum. Começamos em duas em agosto de 2010 e hoje somos 12 mulheres guerreiras, dispostas a dedicar seu tempo de forma voluntária para fazer o bem e com um amor enorme pelos animais. MQP: Quais são as principais ações da ONG, atualmente? Juliana: Acabamos de conquistar nosso maior objetivo, a UMA-Vet – Unidade Móvel de Atendimento Veterinário –, um projeto ambicioso que visa atender cerca de 2 mil animais/mês nas comunidades carentes da grande São Paulo. O projeto terá parceria com a faculdade de veterinária da USP e conta com o apoio de importantes empresas do ramo pet, como o Pet Center Marginal. Em 2015 também iremos lançar um grande projeto de conscientização infantil. Queremos plantar a semente do amor e respeito pelos animais nesta nova geração, para que no futuro tenhamos uma realidade mais positiva.


fotos: Ampara Animal

“Acreditamos que as pessoas gostam de ter em quem se inspirar. A imagem dessas pessoas associada à causa animal faz com que muita gente desperte a atenção para nossos temas. É uma influência positiva e transformadora”

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A palavra-chave é prot eção


fotos: Ampara Animal

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“Acabamos de conquistar nosso maior objetivo, a UMA-Vet – Unidade Móvel de Atendimento Veterinário –, um projeto ambicioso que visa atender cerca de 2 mil animais/mês nas comunidades carentes da grande São Paulo”


MQP: Quantos animais já encontraram novas famílias através da Ampara? Juliana: O foco da Ampara Animal não é especificamente adoção, abrange muito mais. Podemos dizer que ao longo desses 4 anos amparamos mais de 500 mil animais, pois ajudamos com alimento, medicamento, vacinas e atendimento veterinário cerca de 10 mil animais/ mês. Também temos uma média de adoção de animais em nossos eventos parceiros de 100 animais/mês.

número de maus-tratos e abandonos? Juliana: Acreditamos que as pessoas gostam de ter em quem se inspirar. Os convidados para nossas campanhas, no mínimo, praticaram a adoção, mas muitos deles são realmente engajados e vão além: vegetarianos e ativos no resgate de animais. A imagem dessas pessoas associada à causa animal faz com que muita gente desperte a atenção para nossos temas. É uma influência positiva e transformadora.

MQP: Como nossos leitores podem ajudar a Ampara Animal? Juliana: Somos uma ONG como qualquer outra e precisamos de doações para poder tocar nossos projetos. Também aceitamos ajuda profissional de pessoas que querem contribuir com seu trabalho, voluntários para eventos de adoção. As pessoas podem se inscrever pelo e-mail contato@ amparanimal.org.br. Também pedimos que MQP: Nos últimos anos, a proteção animal ganhou comprem nossos produtos e coloquem nosso CNPJ na doação da Nota Fiscal Paulista (12791298/0001- 59 destaque e espaço na mídia com a adesão de celebridades e com as redes sociais. Você acredita 84). São essas pequenas atitudes que podem fazer que isso já se refletiu no dia a dia, com redução do uma grande diferença para ajudar os animais. MQP: Quais são as medidas mais necessárias, além da castração, para evitar o abandono de animais? Juliana: Acreditamos no poder da conscientização, por isso investimos tanto em nossas campanhas. Aliar a castração, adoção e conscientização pode salvar milhares de vidas.

“Ao longo desses 4 anos amparamos mais de 500 mil animais com alimento, medicamento, vacinas e atendimento veterinário”


Chega de maus-tratos! Fique por dentro

Saiba o que fazer ao presenciar qualquer tipo de violência contra os animais

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Infelizmente, inúmeros animais indefesos ainda são vítimas de maus-tratos no Brasil, diariamente. E, ao presenciar uma situação tão triste e séria, muitas pessoas não sabem como agir. Para orientar nossos leitores, nós conversamos com a veterinária Janaína Reis, do Projeto SalvaCão, que ajuda animais de rua ou em situações de maus-tratos e violência. Ela explica o que devemos fazer e diz: “É muito importante que ocorram as denúncias formais para que possamos mudar a situação”. Confira: MQP: Segundo a lei, o que são considerados maus-tratos contra animais, atualmente, no Brasil? Janaína: São considerados maus-tratos qualquer violência (física ou psicológica) contra animais domésticos e domesticados (mamíferos e aves), de qualquer espécie ou raça. Violência física: qualquer tipo de intervenção que acarrete em lesões ao organismo do animal, visíveis ou não. Violência psicológica: qualquer intervenção que possa causar trauma psicológico ou alterações comportamentais,

como gritos, ameaças, punições. Toda violência física gera trauma psicológico. MQP: Ao presenciar esse tipo de situação, como uma pessoa deve agir? Janaína: Tentar conversar com o agressor e tirar o animal da situação de risco. Também se dirigir até a delegacia mais próxima e realizar o boletim de ocorrência. MQP: Vocês acreditam que é possível dialogar e orientar, antes de uma denúncia formal? Janaína: Em alguns casos, sim. Porém, infelizmente, na maioria dos casos isso não é possível. A pessoa não se inibe com a situação. MQP: Quais são as dicas para verificar se uma denúncia de maus-tratos é verdadeira? Janaína: O ideal é ir até o local, de preferência acompanhado de alguém de confiança, ou até mesmo da Polícia Militar, e verificar a situação do animal.


MQP: O bem-estar do animal é sempre a primeira preocupação. Além da denúncia, é possível retirá-lo do agressor, para sua proteção? Janaína: Sim, se o agressor não for o proprietário. Caso o agressor seja o proprietário do animal, ele deve permitir essa retirada. Caso ele não permita, essa retirada pode ser feita com a presença de policiais, após o B.O., com um mandado de busca. MQP: Na opinião de vocês, por que muitas pessoas não fazem denúncias contra maustratos e qual a importância dessa prática se tornar mais comum? Janaína: Muitas pessoas não fazem a denúncia por falta de informação ou por medo mesmo. Lógico que existe muita omissão e esse é o maior problema com relação à questão de maus-tratos. É muito importante que ocorram as denúncias formais para que possamos mudar a situação desses animais que são vítimas e também tentarmos uma mudança na legislação, visando aumento das penas para esse tipo de crime.

O que diz a lei

Maus-tratos a animais configuram crimes ambientais fundamentados na Lei Federal n° 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, exposto em seu artigo 32: “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena será de 3 meses a 1 ano de prisão e multa, aumentada em 1/6 a 1/3 se ocorrer a morte do animal”. Os animais também encontram-se protegidos pelo Decreto-Lei n° 24.645 de 10 de julho de 1934 e pela Constituição Federal ora vigente em seu Artigo 225, § 1°, VII “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”. Fonte: Projeto SalvaCão

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Perfil Talentoso, lindo, simpático e apaixonado pelos animais, Bruno Gagliasso é um exemplo de cidadão! Além da carreira de sucesso, ele e a mulher, Giovanna Ewbank, já adotaram cães abandonados, participam de campanhas contra maus-tratos e ajudam várias ONGs de proteção! Nesta entrevista exclusiva para a Mais Que Pet, ele fala sobre a importância de divulgar a causa, sobre os cães adotados, a vontade de ter gatos e da convivência com os pets, que começou na infância.

MQP: Você e a Giovanna (Ewbank) já participaram das ações da ONG Ampara Animal. Como foi essa experiência? Bruno: A minha relação é como de qualquer pessoa que ama os animais, que é dar valor à vida. Sempre que eu puder estar presente e ajudar de alguma maneira qualquer causa que seja em favor da vida, estarei ajudando ativamente! Eu e a Giovanna já participamos de várias passeatas contra os maus-tratos. Nós ajudamos várias ONGs. É impressionante, mas tem animais que são muito bem tratados. Nós ajudamos na adoção e em vários outros

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Bruno Gagliasso Apaixonado pelos animais, ele já adotou cães abandonados, par ticipou de campanhas contra maustratos e ajuda várias ONGs de proteção!


“Adoraria ter gatos! Não posso por causa dos cachorros, talvez desse uma briga danada entre eles. Meus cachorros são de gangues (risos)”


MQP: Você está sempre nas redes sociais falando sobre a importância de ajudar as ONGs de proteção. Você tem noção do bem que isso tem feito? Bruno: Eu tenho noção, sim, da importância da nossa ajuda, e é por isso que eu faço questão de continuar ajudando. É muito fácil a gente achar um problema, mas vamos achar a solução e jogar a nosso favor, e não jogar contra. Eles podem contar sempre comigo. Aliás, quando aconteceu aquela atrocidade do cara que matou um animal, eu fui até a cidade dele. Me deu uma vontade de... Meu Deus! MQP: Quantos animais você tem em casa? 64 Bruno: Nós temos cinco cachorros no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. Caramba, a gente tem nove cachorros! Nós temos três cachorros que estavam abandonados na rua. Um deles é o Blue, que é preto e tem um olho azul e o outro castanho e mora aqui em São Paulo. Temos uma Labradora, a Peste, que foi abandonada e nós a resgatamos. E temos o Favela, que nós encontramos no final do ano, no Natal.

MQP: E quando foi que você percebeu que era apaixonado pela vida animal? Bruno: Eu não descobri essa paixão, ela nasceu comigo. Essa paixão é despertada quando você começa a conviver com eles. Eu sempre gostei! Tive vários animais de estimação, porque a minha família sempre me incentivou. Principalmente meu pai. Frequentei muito sítio, fazenda, e sempre tive os animais presentes na minha vida. MQP: Tem algum animal de estimação que você gostaria de ter? Bruno: Adoraria ter gatos! Não posso por causa dos cachorros, talvez desse uma briga danada entre eles. Os da Fiorella (Mattheis) são acostumados desde filhotes, por isso não tem problema. Os meus já são grandes e podem brigar. Meus cachorros são de gangues (risos). MQP: No filme ‘Mato Sem Cachorro’ (2013) você perde o seu bichinho de estimação. Isso já aconteceu com você? Como foi gravar ao lado de um animal que você adora? Bruno: Graças a Deus eu nunca tive um cachorro perdido, mas um amigo teve e foi um momento muito difícil. A minha relação com o cachorro durante o filme foi muito tranquila. Nós temos que estar abertos, porque a gente nunca sabe o que vai sair numa cena. Se ele vai sentir cheiro de comida, se ele vai latir...

“Eu não descobri essa paixão, ela nasceu comigo. T ive vários animais de estimação, porque a minha família sempre me incentivou”

Fotos: Divulgação

aspectos... No filme que eu fiz no ano passado (Mato Sem Cachorro), o maior estresse que os animais tiveram comigo foi porque eu ficava agarrando e fazendo carinho. É muito difícil eu me controlar, porque eu gosto muito de cachorro!


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“No filme Mato Sem Cachorro o maior estresse que os animais tiveram comigo foi porque eu ficava agarrando e fazendo carinho�


Colunista de comportamento

Soraia Mergulhão

Cães que lat em muito: o que fazer?

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Primeiro, vale lembrar que existem raças que são naturalmente mais vocais que outras. Por exemplo, os cães pastores de todos os tipos: Pastor Alemão, Pastor de Shetland, Border Collie, etc. Então, se você ainda não tem um aumigo e está pensando em adquirir um, observe se a sua casa pode abrigar um cão que vai estar atento 24 horas por dia e disposto a comunicar tudo o que há fora do comum no ambiente, desde um ladrão até um sapo atravessando a rua. Vale perder um pouco de tempo e fazer uma pesquisa na internet; assim você estará se poupando de momentos desagradáveis no futuro. Além das raças, existem os SRDs (Sem Raça Definida), que são uma caixinha de surpresas, mas são bastante inteligentes e uma educação firme e constante fará com que entendam em pouco tempo o que não está agradando. A minha primeira dica, portanto, é prevenir antes de colocar um peludo na sua vida. Além disso, sempre que quisermos aumentar a família, devemos nos fazer as perguntas:

Latidos excessivos estão entre as principais causas de problemas com os vizinhos • eles são pessoas tolerantes a barulhos fora de hora? • sou uma pessoa disciplinada para educar um cão? Parece bobo à primeira vista, mas pensar sobre essas perguntas e até mesmo imaginar sua vida junto com seu futuro companheiro fará surgir várias outras perguntas que devem ser levadas em conta. Segunda situação: você já tem um cão que está causando transtornos com o excesso de latidos.

A primeira dica é a de sempre: exercite-o! Um cão cansado se torna menos implicante. Além disso, passeando pela rua ele terá contato com uma série de informações e isso ocupará sua ca• tenho tempo para fazer exercícios frequentes beça, mudando o foco de sua atenção. Se for um com meu cão? cão jovem e bastante ativo, o ideal é sair todos os • ele terá espaço suficiente para se exercitar em dias, por uma hora. A frequência e o tempo do casa? (se a resposta é não, aumente a sua passeio diminuem de acordo com a idade. Cães disponibilidade de exercitá-lo) idosos não aguentam muito exercício e muitas • a casa de meus vizinhos é muito próxima a minha? vezes nem todos os dias.


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Segunda dica: começar um treinamento básico com comandos simples como: vem, senta, fica. Depois, identificar o que faz o cão latir: pessoas ou outros cães passando, motos, lixeiro, etc. Tirando um tempo do seu dia, fique de plantão aguardando a “isca” aparecer. Assim que isso acontecer e seu cão disparar a latir, chame-o, mande sentar e diga firmemente “não” para ele. Dessa forma você estará mostrando seu descontentamento com aquela situação. Em geral os cães querem agradar sua família e aos poucos irão mudando seus hábitos. Nota muito importante: esse tipo de treinamento não funciona se não for feito todos os dias por um período de aproximadamente 2 meses. O grande segredo é a assiduidade.

Nesse caso o ideal é educar o cão desde filhote, acostumando-o a ficar sozinho por períodos cada vez mais longos e, dica importante, jamais voltar quando ele começar a latir, pois ele aprenderá que só precisa emitir seu pedido de socorro vocal e será atendido. Em cães adultos a questão não é tão simples e, quanto mais velhos, mais difícil. Na maioria dos casos é necessária a intervenção de um profissional de comportamento ou um adestrador. O mesmo se aplica para aquele cão que late para pedir comida, colo, passeio ou para as visitas. O mecanismo para a correção é sempre o mesmo: frustrar as expectativas do peludo. Quanto mais latir, menos recompensa positiva. Se ele late para abrir a porta, esta não será aberta; se é por comida ou um petisco, também não ganhará; e se for para uma visita que está chegando, não terá acesso a ela. O fato mais difícil de ser assimilado pelas pessoas é que a grande maioria dos problemas de comportamento apresentados pelos peludos tem origem na família humana. Conviver com um cão nos dá uma oportunidade única de refletirmos sobre nós: se somos agitados, indisciplinados, distraídos, etc., iremos passar orientações equivocadas para eles, que resultarão em algum comportamento indesejável. Mas não há por que se culpar, todos estamos aprendendo e o desejo de mudar já é um bom começo. Até a próxima!

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Se a situação estiver fora de controle... Vamos imaginar que seu cão, Bob, gosta de latir para o lixeiro e quando ele passa com seu caminhão barulhento atrai tanto a atenção que mesmo 68 que você grite com um pedaço de carne na mão, não consegue atrair a atenção do Bob. O que fazer? Bem, a melhor solução é impedi-lo por um tempo de ter acesso à visão do lixeiro passando. Se isso não for possível, experimente deixar uma guia ou um pedaço de corda bem longa amarrada à coleira dele. Assim, quando o lixeiro passar e ele disparar a latir, ficando “surdo” ao seu chamado, você poderá puxá-lo para si com uma relativa facilidade. O importante é ele perceber que esse comportamento não está agradando. Com isso, irá cooperar com o treinamento e modificá-lo mais rapidamente. O cão que late desesperadamente quando é deixado só Isso é muito comum em cães de pequeno porte que moram em apartamento, têm um contato muito próximo com as pessoas, acabam se “humanizando” e sofrem quando deixados sozinhos, já que não é natural para eles se separarem da matilha.

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au! Soraia Mergulhão trabalha com animais há mais de 15 anos e é discípula de Daniel S. Mills, Ph.D. em Comportamento Animal pela Lincoln University, no Reino Unido.


Mundo melhor

Conheça iniciativas, leis e decisões que protegem os animais e fazem o mundo melhor! No estado de São Paulo, chinchilas e coelhos não podem mais ser criados para extração de pele! O governador Geraldo Alckmin sancionou, em outubro, o Projeto de Lei 616, que defende a proibição da criação de animais para extração de pele no estado de São Paulo! O projeto, de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN), determina que criadores flagrados pela Polícia Militar paguem uma multa de cerca de R$ 10 mil por animal (cerca de 500 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), além de terem o registro de Inscrição Estadual de criador cassado. A multa deve dobrar em caso de reincidência. Vale lembrar que chinchilas e coelhos, muito usados para fabricação de casacos e acessórios, eram vítimas de confinamento e estresse, que levava, muitas vezes, à automutilação e ao canibalismo. Aluguel de cães para guarda está proibido no Rio Grande do Sul Em outubro, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) derrubou a liminar que suspendia a Lei Estadual nº 14.229/2013, que dispõe sobre a proibição de prestação de serviços de vigilância de cães de guarda com fins lucrativos no Rio Grande do Sul. Essa vitória mostra que, cada vez mais, a sociedade está atenta aos maustratos que esses cães sofrem ao serem privados de afeto, submetidos ao trabalho incessante e muitas vezes treinados para comportamentos agressivos. Em caso de descumprimento da Lei, os moradores de Porto Alegre podem denunciar os infratores através do telefone 156. Nas demais cidades do Rio Grande do Sul, a polícia pode ser acionada pelo 190.

Brasileiro ganha prêmio internacional de pesquisa contra o uso de animais em testes O gaúcho Róber Bachinski é o primeiro brasileiro a receber o Lush Prize, que premia cientistas e organizações que buscam substituir o uso de animais em experimentos científicos. Róber – que já atravessou Porto Alegre com 14 ratos de um laboratório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) dentro de duas caixas de sapatos, para salvá-los de serem mortos em experimentos científicos –, desenvolve pesquisas com modelos de células em 3D em seu pós-doutorado na Universidade Federal Fluminense. “Quero dedicar esse prêmio a todos os estudantes brasileiros que lutam contra os testes em animais no Brasil e na América Latina”, disse ele na premiação.


Cachorra Carol

Carol Zerbato é comunicóloga e, hoje, divide seu tempo entre o cargo de revisora publicitária em uma agência de propaganda; a Ô de Patas, sua agência especializada em comunicação pet; e os quadrinhos da cachorra Carol. Saiba mais em: facebook.com/ cachorracarol

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Passou o Natal com a família? Ele, não Fim de ano é tempo de viajar, rever quem está longe, reunir os familiares... Mas não para ele. Faz muito tempo que ele não passa as festas em casa. Ele não vê a família há mais de 30 anos. Talvez seus familiares acreditem que ele não foi visitá-los por conta das úlceras estomacais, desenvolvidas ainda na infância. Quando criança, ele só era alimentado se fizesse alguma gracinha. Dessas que os pequenos fazem e a gente ri e aplaude. E, para todos rirem e aplaudirem, ele era obrigado a fazer truques de hora em hora, 8 vezes por dia, 7 dias por semana. Podem achar também que ele não foi visitá-los, porque passou o Natal com os filhos - 54% da

população de onde ele vive hoje tem seus genes. Mas, na verdade, ele já não tem contato com nenhum deles. Foram todos vendidos. Ou, então, pensem que ele não apareceu, porque tem vergonha do seu comportamento repetitivo anormal de mastigar portões de metal e paredes de concreto. Com certeza, não ficaram sabendo que ele anda muito triste - uma tristeza grande e comprida como ele. Que ele pouco se move. Que onde ele vive hoje tem, aproximadamente, 0,0001% do tamanho de onde ele vivia com a família. Mal sabem que ele queria muito ir visitá-los. Mas ele não tem escolha. Porque, onde ele está, não tem saída. Ele é Tilikum, a maior orca em cativeiro, capturada em 1983 aos dois anos de idade e, tempo depois, vendida como uma mercadoria ao SeaWorld - que a explora como tal até hoje. Por Carol Zerbato | Com informações de SeaWorld of Hurt/Peta


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MQPet


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Dois anos após sua estreia nos Estados Unidos, a Dog TV chegou à Alemanha – onde há cerca de sete milhões de cachorros – para entreter os cães que ficam sozinhos em casa! Canal da Deutsche Telekom concebido especialmente para os cachorros, 72 a Dog TV oferece uma programação que inclui transmissões “estimulantes, relaxantes e educativas”, como cães correndo no campo, bolinhas em movimento ou música instrumental. Segundo os idealizadores da Dog TV, os cães reagem especialmente ao movimento e a outros animais, elementos nos quais a programação do canal está centrada. Além disso, nos aparelhos de LCD os pets conseguem visualizar a imagem com bastante nitidez, ao contrário dos televisores antigos, em que eles enxergam as imagens como se fossem piscadas. A Dog TV foi criada em 2012 na Califórnia e tem um milhão de assinantes em todo o mundo. Além dos Estados Unidos, a emissora pode ser vista no Japão, Coreia do Sul e Israel. Acredita-se que, após a Alemanha, ela chegue também ao Reino Unido, à Irlanda e à França. Curiosidade: segundo os estudos da Deutsche Telekom, entre 60% e 70% das pessoas deixam a televisão ligada para distrair os cachorros, quando saem de casa.

Gatinho com duas faces morre aos 15 anos O gato Frank and Louie – que tinha dois nomes e duas faces – morreu dia 4 de dezembro, em Massachusetts, nos Estados Unidos, onde vivia. Com 15 anos, Frank and Louie entrou para o Livro de Recordes Guinness em 2012 como o gato mais idoso de um grupo conhecido como “gatos Janus” – referência ao deus romano com duas faces. Apesar do problema congênito, que faz com esses felinos vivam pouco tempo, Frank and Louie tinha uma vida relativamente normal. Imagens: AP

Dog T V chega à Europa


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Filme “Virunga” mostra a luta para proteger os gorilas em extinção no Congo

Empresa japonesa lança

vinho para gatos

Criado pela empresa japonesa B&H Lifes (especialista em bebidas para animais), o Nyan Nyan Nouveau é um vinho especialmente desenvolvido para os gatos! Feita com suco de uva, erva de gato e enriquecida com vitamina C, a bebida não contém álcool e, segundo os fabricantes, “foi concebida especialmente para momentos de celebração entre os pets e seus donos”. Com produção limitada a 1000 garrafas, o Nyan Nyan Nouveau tem 180ml e custa 4 dólares. Divulgação

A gigante Netflix anunciou em outubro que disponibilizou para seus assinantes o filme “Virunga”, sobre a missão para salvar gorilas da extinção no parque nacional de mesmo nome, na República Democrática do Congo. Produzido pelo ator Leonardo DiCaprio – que está cada vez mais envolvido com assuntos ambientais –, o emocionante “Virunga” não foi amplamente distribuído, mas acumulou uma série de prêmios importantes, como o Tribeca Film Festival, DOXA e American Film Institute. O filme mostra como “uma pequena e valente equipe de guardas florestais – incluindo um ex-soldado, um cuidador de gorilas órfãos e um conservacionista belga – protege o Parque Nacional de Virunga da milícia armada, dos caçadores e das forças das trevas, lutando para controlar ricos recursos naturais do Congo”. “Filmes como Virunga são histórias poderosas, uma janela para a incrível diversidade cultural e natural do nosso mundo, as forças que ameaçam destruí-lo e as pessoas que estão lutando para protegê-lo», disse DiCaprio.

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Faculdade de veterinária oferece sessões de hemodiálise aos

pets da comunidade A Faculdade de Veterinária da Unesp de Botucatu (SP) está oferecendo hemodiálise para animais de pequeno porte com problemas renais. O serviço, que nas clínicas e hospitais particulares pode custar até R$1 mil por sessão, está sendo aberto à comunidade e, dependendo da situação financeira do tutor, pode sair até de graça. O serviço de hemodiálise da faculdade é o primeiro a ser oferecido para a comunidade local no estado de São Paulo. Por enquanto, ele só atende cães e pets de pequeno porte, mas o objetivo é atender, em breve, animais de grande porte, como cavalos e vacas. Vale lembrar que animais renais que passam pelo procedimento ganham em qualidade de vida e conseguem ter um cotidiano quase normal.

Go Pro agora mostra o mundo pela ót ica dos cães! A GoPro, que produz as câmeras de ação que viraram febre no mundo todo, lançou um suporte peitoral que permite fazer filmes sob a ótica dos cachorros, mostrando como eles enxergam o mundo. O acessório, chamado Fetch, permite instalar até dois aparelhos da marca: um no topo da base e outro em frente ao peito, abaixo da cabeça. A base é acolchoada para garantir o conforto e fica presa ao pet através de faixas de tamanho ajustável. A placa do peito pode ser removida para manter o equipamento confortável para cachorros menores, e as bases possuem pequenos buracos nos quais o usuário pode amarrar uma corda para unir o acessório ao cão, garantindo maior segurança se a câmera se soltar. Por fim, o suporte é resistente a água e o animal pode entrar no mar ou na piscina com a câmera.


Esta edição poupou árvores

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A Mais Que Pet tem um grande compromisso com o meio ambiente e seu formato digital é um exemplo disso. Para produzir uma tonelada de papel, cerca de doze árvores são derrubadas. A fabricação de papel também está entre os processos industriais que mais utilizam água: são necessários 540 litros para produzir apenas um quilo! Em um ano, a Mais Que Pet irá economizar 2.590 litros de água e muitas árvores, colaborando para o fim do desmatamento e do uso indiscriminado da água.

expediente

GESTORA DE CONTEÚDO: Renata Marcondes / DIREÇÃO DE ARTE: Ana Paula Guidugli REDAÇÃO: Renata Marcondes / REVISÃO: João Carlos Rios / PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Ana Paula Guidugli / COMERCIAL: Victor Monteiro / COLABORADORES DESSA EDIÇÃO: Luiz Douglas Rodrigues Júnior, Soraia Mergulhão, Ester Jacopetti / JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208/SP A Mais Que Pet não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. Contato: (17) 3012-6184 / comercial@maisquepet.com.br


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Ok, ok, admito, eu estava no facebook!

facebook.com/MQPet Na nossa fanpage você encontra pessoas que também amam os animais de estimação, além de muita troca de informação!


Veja na próxima edição

recomeçar

Bull Dog: charme e personalidade Perguntas e respostas sobre a castração Como cuidar das orelhas Cães em números e recordes Leucemia felina E mais: notícias, muitas dicas e informações para cuidar bem do seu pet, produtos, lançamentos, curiosidades e novidades!

A palavra-chave é AMOR

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