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Marcelo Conti 37 e
violinos, aos mais graves, vindos dos contrabaixos. Atrás das violas estão os instrumentos de sopro, divididos entre “madeiras” e “metais”. Os da categoria madeira são assim chamados porque antigamente eram feitos desse material, embora hoje alguns deles já sejam feitos de metal. Estes se localizam atrás das violas, bem ao centro da orquestra, e deles fazem parte flautas, flautins (mais agudos), oboés, fagotes, clarinetes, e saxofones. Logo atrás das madeiras estão os metais, compostos por trompas, trompetes, trombones, e as tubas. Também, como as cordas, contemplam sons que variam do mais agudo – flautim - ao mais grave - tuba. Atrás, formando um último grupo, estão os instrumentos de percussão, classificados como os de altura definida, como os tímpanos (não confunda, é um instrumento!), os carrilhões, os xilofones, os vibrafones, as marimbas. Os de altura indefinida compreendem caixas, tom - tons, bombos, pratos, triângulos, castanholas, dentre outros. Hoje, algumas orquestras contam com outros instrumentos, como piano, teclados, órgão, etc. Não é necessário saber tudo a respeito de uma orquestra para admirar a música que executa. Porém, compreender sua formação nos remete a conclusão dos motivos pelos quais a harmonia extrapola os sons, chegando às nossas almas e cérebro, nos atingindo num prazer indescritível.
Marcelo Conti Escritor, Gestor Cultural Sócio da SOLUÇÃO Gestão de Negócios e Cultura Ltda. www.solucao-gnc.com.br
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CriativA Idade Por uma consciência plena : memória cultural e resistência negra na poética de Solano Trindade
Jane Barreto Psicopedagoga e Arteterapeuta
Sempre resgato a lembrança de que o tempo Cronos é diferente do Kairós, ambos importantes pois regulam nossa existência.Um é o tempo dentro do tempo, outro, está bem fora, e transcende ... Nessa perspectiva, pensar num dia, mês, ou data específica para ter e lembrar da consciência sobre o Negro, é alertar que ainda assim, será minoria pensar nisso ou ter consciência em penas um tempo, por que não lembrar e tê-la semprem a tal da consciência não deveria existir em todos os dias? Num encontro intergeracional on line, entre curiosos sexagenários, três gerações se encontram para rememorar a ancestralidade e cultura popular brasileira com depoimento sensível e impatane, através da memorável Raquel Trindade, falando aos ouvintes em vídeo na série + 70, de 2017, produzida pelo itaú cultural, trazido por seu neto Adailtom Oliveira, o “Dada” mestre e arte educador, discípulo de Solano trindade a quem honramos com o grito de sua vida, sua história, sua arte, e seu poema, trazendo o grito de tantos e tantas que nos deram origem.
“Eu canto aos Palmares sem inveja de Virgílio de Homero e de Camões porque o meu canto é o grito de uma raça em plena luta pela liberdade! Eu canto aos Palmares odiando opressores de todos os povos
Fotos: enviada pela colunista